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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente aos meus pais e avós, que sempre me deram suporte
para eu seguir em frente e não desistir, sempre me ouviram e me apoiaram; eu não
teria chegado até aqui sem eles do meu lado.
A meus irmãos, que embora novos, sempre me ensinam algo diferente sobre a
vida, e principalmente a minha irmã, que é um grande exemplo para mim, que
sempre esteve ao meu lado e me faz ter mais confiança, que me ajudou neste
projeto, mesmo não tendo conhecimento sobre design. Ela que sem dúvidas
estará sempre ao meu lado, assim como eu estarei ao lado dela.
Ao João, cuja a participação neste trabalho e neste ano todo da minha vida foram
de extrema importância e me fez crescer e aprender ainda mais.
Ao professor Bruno Razza, que foi sem dúvidas um dos melhores professores que
já tive e o professor que mais sente orgulho de seus alunos. Uma pessoa
maravilhosa que sempre me ouviu quando precisei, e que me ajudou durante todo
este trabalho.
Para concluir agradeço a Deus por ter chegado até aqui e me fazer ser alguém
cada da melhor, e também a todos aqueles que não foram citados aqui, mas que
sabem que estarão sempre em meu coração e pensamentos.
3
RESUMO
Este projeto busca a compreensão de estética para indivíduos não videntes
e a aplicação da mesma através da joalheria, envolvendo, assim, estudos sobre a
deficiência visual, joalheria e conceitos de ergonomia, funcionalidade e estética.
Por se tratar de um público específico e um assunto pouco explorado, fez-se
necessário pesquisas de produtos similares, abordagens de campo e metodologia,
a fim de reunir as informações e desenvolver alternativas. Ao longo do processo,
foi de extrema importância o contato com o público e os testes com os protótipos,
bem como um teste final com os mesmos, visando averiguar as possíveis falhas e
melhorias para o produto.
Ao final, foi desenvolvido uma joia com estética e funcionalidade voltada
para não visuais, que seguiu os objetivos iniciais deste projeto e os requisitos
propostos pelo mesmo.
4
ABSTRACT
This Project intends the knowledge of aesthetics for Non-visual people and
its application through jewelry, involving studies and researches about visual
impairment, jewelry and concepts of ergonomics, functionality and aesthetics.
Keeping in mind it is a specific public and unexplored subject, it was necessary
researches of similar products, field approach and methodology to gather
information as much as the development of new alternatives. Throughout this
process the contact with the public was extremely important for testing the
prototypes, in addition to a final test investigating possible faults and
improvements for the product.
As a result, a jewel with aesthetics for non-visual people was developed
following the initial objectives of this project as much as the proposed
requirements.
5
Lista de Figuras:
FIGURA 1- Anel e broche em braile // 4
FIGURA 2- Colar de conchas fossilizadas // 12
FIGURA 3- Dorina Nowil // 13
FIGURA 4 - Marie Therese Von Paradis //13
FIGURA 5- : Luis III, O Cego. // 14
FIGURA 6- Diadema em ouro e prata pertencente à rainha Maria-Theresa // 15
FIGURA 7- Amuleto de Chipre // 15
FIGURA 8- Moça Yanomami // 16
FIGURA 9- Aplicação de texturas em obras //36
FIGURA 10- Colar em madeira trabalhada //39
FIGURA 11- Colar de sementes //40
FIGURA 12- Colar em tecido //41
FIGURA 13- Pulseira em borracha //41
FIGURA 14- Colar em metal // 42
FIGURA 15- Gemas //43
FIGURA 16- Colar de seda //44
FIGURA 17- Coco Chanel com seu colar de pérolas //45
FIGURA 18- Colar com tiras de couro // 45
FIGURA 19- Colar de acrílico //46
FIGURA 20- Pingente redondo em braile //47
FIGURA 21- Pingente retangular em braile //47
FIGURA 22- Anel em braile furado //48
FIGURA 23- Pingente em braile furado//48
FIGURA 24- Pingente tromba de Ganesha // 48
FIGURA 25- Pulseira em braile com alto relevo // 49
FIGURA 26- Anel com braile em alto relevo // 49
FIGURA 27- Anel com pedras em braile // 50
FIGURA 28- Anel e broche com inscrição em braile // 50
FIGURA 29- Anel que informa obstáculos //51
FIGURA 30- Fecho com pressão //53
FIGURA 31- Brinco de pino // 53
FIGURA 32- Fecho de encaixe // 53
FIGURA 33- Fecho redondo por encaixe //54
FIGURA 34- Brinco gancho com fecho //54
FIGURA 35- Fecho com encaixe borboleta //54
FIGURA 36- Brinco argola com encaixe // 55
FIGURA 37- Fecho lagosta // 57
FIGURA 38- Fecho boia // 57
FIGURA 39- Fecho com imã // 57
FIGURA 40- Fecho com imã e encaixe // 58
FIGURA 41- Fecho de encaixe quadrado // 58
FIGURA 42- Fecho tipo “T” //58
FIGURA 43- Alternativas de formas 01 // 63
FIGURA 44- Geração de alternativas – formas 02 // 64
FIGURA 45- Fecho de pressão com encaixe // 65
6
FIGURA 46- Fecho desenvolvido modelo 01 // 65
FIGURA 47- Fechos de pulseira // 66
FIGURA 48- Brinco ablicado a pulseira // 66
FIGURA 49- Modelos de brincos // 68
FIGURA 50- Fechos para pulseira // 69
FIGURA 51- Teste em papel paraná // 70
FIGURA 52- Rendering do produto // 79
FIGURA 53- Brinco sendo analisado // 80
FIGURA 54- Pulseira sendo analisada // 81
FIGURA 55- Colcar sendo analisado // 81
7
Sumário
INTRODUÇÃO ...................................................................................... 10
ORGANIZAÇÃO DESSE TRABALHO ................................................ 12
JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 13
OBJETIVOS ............................................................................................ 15
Objetivos Específicos ........................................................................... 15
1- A DEFICIÊNCIA VISUAL INTERAGINDO COM A
JOALHERIA ........................................................................................... 17
O Não Ver em um Mundo que ‘Muito’ Enxerga ................................ 19
1.1- Uma Breve História Da Joalheria ............................................... 21
1.2- A Joia para Comunicar ............................................................... 23
1.3- A Joia para Pessoas com Deficiência Visual ............................. 26
1.3.1 ESTUDO DE RELEVÂNCIA ................................................................................. 26
1.3.2- ABORDAGEM QUALITATIVA ......................................................................... 28
1.3.3- ABORDAGEM QUANTITATIVA ...................................................................... 34
1.3.4- ANÁLISE DAS ABORDAGENS COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
.................................................................................................................................................. 38
2- ERGONOMIA, FUNCIONALIDADE E ESTÉTICA PARA A
JOALHERIA ........................................................................................... 41
2.1- Ergonomia .................................................................................... 41
2.2- Funcionalidade ............................................................................ 42
2.3- Um Olhar Estético Segundo a Filosofia ..................................... 42
2.4- Uma Estética Cega ....................................................................... 44
3- PESQUISA E ANÁLISE DE PRODUTOS ................................. 49
3.1- Análise de materiais utilizados na joalheria................................. 49
3.3.1- Materiais Naturais ....................................................................................................... 49
3.1.2- MATERIAIS SINTÉTICOS .................................................................................... 57
3.2.-Joias Voltadas para Pessoas com Deficência Visual ................... 57
3.2.1- TABELA DE ANÁLISE DE JOIAS VOLTADAS PARA O PÚBLICO COM
DEFICIÊNCIA VISUAL .................................................................................................... 58
3.2.2- TABELA DE ANÁLISE DO USO DE BRINCOS ............................................ 63
3.2.3- TABELA DE ANÁLISE DO USO DE FECHOS ............................................. 66
4- CONCLUSÃO PARCIAL ............................................................. 72
4.1- Requisitos ..................................................................................... 72
8
5- PROJETO...................................................................................... 75
5.1- Conclusão Parcial do Projeto ....................................................... 75
5.2.1- PRIMEIRA GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS................................................. 75
5.2.2. SEGUNDA GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS ................................................ 77
5.2.3. TERCEIRA GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS ................................................ 78
5. 3- Primeiro Teste com Usuário ....................................................... 80
6- COLEÇÃO DE JOIAS T-O-U-C-H ............................................. 85
6.1- Contextualização .......................................................................... 85
6.2- Apresentação da Linha ................................................................. 85
6.3-Projeto Detalhado .......................................................................... 86
.................................................................................................................................................. 89
6.3.2- PROCESSOS DE FABRICAÇÃO ......................................................................... 90
6.3.4- MODELOS FINALIZADOS .................................................................................. 94
7- TESTE FINAL COM USUÁRIOS ............................................... 96
8- CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................... 99
Referência .............................................................................................. 102
Apêndices: .............................................................................................. 108
APÊNDICE A – Abordagem por email. ........................................... 108
Apêndice B – Questionário quantitativo ........................................... 111
9
10
INTRODUÇÃO
11
Figura 1: Anel e broche em braile.
Sérgio Pires para a coleção inspirada em
deficientes visais. Foto: Studio Click. Fonte: Portal Joia Br
[2000 – 2016].
12
trabalho quanto os mais tradicionais, para análise sob uma mesma perspectiva.
O quarto capítulo aborda uma conclusão parcial do projeto, e dá início aos
requisitos do mesmo.
O teste final com usuário foi alocado no sétimo capítulo e nele é possível
concluir a percepção dos usuários frente ao produto elaborado neste trabalho.
JUSTIFICATIVA
13
Muito designers projetam ainda hoje apenas para o sentido da visão.
Preocupam-se unicamente em produzir algo belo de se ver e não lhes
interessa que o objeto resulte depois desagradável ao tato, pesado ou
leve demais, se é frio, se tem relações formais com anatomia humana.
(MUNARI, 1998, p. 373)
Deficientes visuais são prejudicados pela falta de acesso desde quando vão
comprar as joias nas joalherias, onde os produtos ficam acondicionados em
vitrines, impossibilitando que os compradores em potencial, com algum grau de
deficiência visual, possam tocá-los, ou então a falta de uma opção onde eles
possam sentir verdadeiramente o que estão comprando, visto que muitas joias
são lisas e com poucas formas que consigam distinguir apenas com o toque. Assim,
eles se veem dependentes de videntes para adquirir uma peça de seu agrado,
dependência essa que os desanimam e segregam enquanto compradores.
14
algumas perguntas sobre a experiência da voluntária com a joalheria. O resultado
obtido demonstrou a necessidade de pesquisas para o desenvolvimento de
produtos condizentes com as necessidades dos deficientes visuais. As
informações referentes à metodologia de abordagem e resultados discutidos
estão dispostos no item 1.3.1 deste trabalho.
OBJETIVOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
15
16
1- A DEFICIÊNCIA VISUAL INTERAGINDO
COM A JOALHERIA
17
Dorina 2006 - 2016), para quem a deficiência visual pode ser definida como a
perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. Assim sendo, o nível de
acuidade visual pode variar, determinando assim os dois grupos de deficiência.
Como uma definição geral de deficiência visual, tem-se então, que seja toda e
qualquer deficiência que impossibilite os indivíduos de enxergarem plenamente,
formas, cores, distancias, mesmo que sem precisão, com o auxílio de qualquer tipo
de corretor visual, como óculos, lentes, lupas.
18
Para Scholl (1967 apud SALZEDAS; BRUNS,1999), a perda de visão causa
alguns déficits como a restrição quanto à variedade e profundidade de certas
experiências cognitivas, devido ao fato de só terem fácil contato com objetos
pequenos e de simples obtenção, e alguma limitação de experiência devido ao fato
de sua mobilidade ser restrita. Entretanto, o fotógrafo cego Bavcar (1994)
acredita que o toque seja o sentido tido como o da verdade, visto que ele não pode
negar a materialidade das coisas. A partir desta compreensão, pensar no que o
cego não vê não seria algo prejudicial, visto que o que é verdadeiro é o que se
pode tocar.
Muito se fala do tato para a percepção de mundo pelo cego. Entretanto, ele
utiliza outros meios além do toque, como a audição (estima-se que 75% dos
estímulos captados pelo não vidente é tido pela audição (OLIVEIRA, 2002), olfato
e paladar. Outro sistema bastante explorado, principalmente pelos indivíduos
cegos, é o cinestésico, que oferece informações espaciais, de movimento e
equilíbrio, que possibilita a percepção da direção, da velocidade do movimento,
etc. (NUNES; LOMÔNACO, 2010).
19
Salzedas e Bruns (1999) realizaram uma pesquisa tendo como
participantes pessoas com deficiência visual e sua relação com pessoas videntes.
Em suas entrevistas é possível notar que a maior dificuldade que um indivíduo
com deficiência visual enfrenta é o preconceito. Muitas pessoas ao se
relacionarem com o portador da deficiência, atribuem a ele também,
erroneamente, outras deficiências, o que faz com que passem a falar mais alto
com o indivíduo por creditarem também a surdez, ou até mesmo criem o
pensamento de que possam apresentar alguma deficiência mental.
20
contempla o fato de que a inter-relação do cego com o ambiente é, de certa forma,
turbulenta. Entretanto, esta fonte de dificuldade gera no indivíduo um estímulo
para que possa superar as adversidades e superar-se.
21
reis imprimiam ao uso, pela população, de adornos compostos por certos tipos de
metais ou materiais. Desse modo, a joalheria foi crescendo em complexidade e
adquirindo ligação com materiais cada vez mais nobres, sendo então carregada de
valores de diferenciação social por meio da riqueza de quem as possuía.
Na história do mundo não é difícil notar algumas mulheres que, mesmo não
podendo enxergar o que usam, não abrem mão da vaidade. Assim, existem muitas
mulheres de grande valor histórico e social que são retratadas com joias, como é o
caso de Dorina Nowill, fundadora de uma das maiores instituições para pessoas
com deficiência visual (Figura 3), e Marie Therese Von Paradis, pianista e
compositora austríaca (Figura 4). Podemos citar também a figura masculina do rei
Luis III, ou O Rei Cego, da Itália, como um exemplo de como a joia podia
demonstrar poder, pois mesmo tendo sido cegado, ainda usava adornos (Figura 5).
22
Figura 5: Luis III, O Cego.
Rei utilizando coroa, acessórios religiosos
E colar .
Fonte: Lima(2016).
23
Figura 6. Diadema em ouro e prata pertencente à rainha Maria-Theresa
O magnífico diadema apresenta 1.031 diamantes e quarenta esmeraldas que o então rei Luis XVIII
encomendou aos ourives reais para presentear sua esposa Maria-Theresa. Foto: Museu do
Louvre. Fonte: Pedroza (2009).
Amuleto de 1500 anos traz inscrição de 59 letras na forma de palíndromo. Foi descoberto na
antiga cidade de Nea Paphos, no sudoeste de Chipre. A mensagem diz o seguinte: "Iahweh [um
deus] é o portador do nome secreto, o leão de Re seguro em seu santuário". Fonte: UOL (2015)
24
Segundo Albuquerque (2016), a joia, sendo utilizada junto ao corpo e,
devido a mobilidade do mesmo, é compreendida de formas diferentes que
dependem do contexto social em que se encontra, assim, depende da
interpretação de outrem sobre ela.
25
significado da joia é único e sempre será associado a quem a utiliza, o momento e
o local.
Com a ideia de fazer uma joia para pessoas com deficiência visual, houve
um questionamento quanto à necessidade da mesma. Desta forma, uma busca por
pessoas portadoras desta deficiência foi feita, encontrando-se um grupo, na rede
social Facebook, direcionado para discussões desse público. Escolheu-se, então,
aleatoriamente uma participante, a quem foi enviado um recado pela mesma rede
social, e estabeleceu-se assim um contato, que resultou em trocas de e-mails, em
26
que foram questionados alguns pontos sobre sua interação com o acessório
(Apêndice A).
Resultado e Discussão
A última pergunta feita foi referente a qual parte do corpo gostaria de usar
uma joia agradável ao tato, para a qual a resposta obtida foi a de que a
entrevistada acharia interessante uma pulseira com escrita em braile.
Foi marcado um horário para que fosse possível que as 2 voluntárias ali se
encontrassem, podendo assim realizar a coleta de dados de forma presencial,
entretanto as participantes não puderam participar presencialmente, a primeira
por motivos pessoais e a segunda por problemas de saúde. A professora Dra.
Tânia fez contato telefônico com a primeira voluntária mencionada, e então
houve uma conversa informal por telefone, que não foi gravada.
29
A segunda conversa com as 2 participantes ocorreu novamente na sala do
PROPAE da Universidade Estadual de Maringá, sendo uma abordagem qualitativa
não estruturada. Assim, a segunda participante, ausente na primeira entrevista
marcada e com a qual não fora feito contato em diálogo, foi a primeira a ser
abordada, e a voluntária que já havia falado por telefone, foi a segunda.
Resultados e Discussão
30
Não ter conhecimento das joias feitas para deficientes visuais como as que
contem inscrições em baile, pelas quais diz ter se interessado muito.
Gostaria de uma joia que a auxiliasse em sua locomoção, pois alegou que,
mesmo se valendo de uma bengala para seu deslocamento, esbarra por
vezes em alguns obstáculos ou depara-se com buracos não percebidos pelo
objeto.
Embora a abordagem tenha sido não estruturada, uma pergunta foi feita
para ambas participantes, a respeito de como lidam com a opinião de videntes, se
por ventura deixariam de comprar alguma joia se uma pessoa dotada do sentido
da visão dissesse a elas que a mesma é feia. Entretanto, ambas foram muito
enfáticas ao dizerem que não ligariam, que para elas o mais importante é se
sentirem confortáveis, e que por não verem as pessoas olhando para elas, não
ligam para isso.
Voluntárias
31
Métodos e Procedimentos
Resultados e Discussão
Ao conversar com as voluntárias, foi possível notar certas preferências por alguns
modelos de acessórios, como lidam com a vaidade e o que mais gostam no geral,
assim, foi possível evidenciar esses pontos de cada participante da seguinte
forma:
Voluntária 3 –
Prefere acessórios da cor prata por dizer ser mais fácil de combinar com as
roupas
Acredita que para o acessório ser bonito, o mesmo tem que ter pedraria de
colorida, sendo preferível pedras e detalhes da cor preta em estruturas
pratas
Prefere brincos grandes, considerando “quanto maior, melhor”
Gosta de formatos padrão utilizados de maneiras além da convencional
Jamais compraria brincos de plástico, madeira ou pena
Acha muito bonito ear cuff com corrente, embora não consiga mais acha-
los
Acredita que o fato de que os acessórios são guardados em plásticos e
algumas vendedoras se recusam a abri-los a diminui quanto compradora
Gosta muito de pulseiras com pingentes ou argolas, pois gosta do barulho
que elas fazem quando são balançadas
Costuma ter problemas com fechos de pulseiras
32
Não se considera muito vaidosa
Não gosta de depender dos outros
Acredita que moda cada um faz a sua
Não liga muito para a opinião dos outros
Não gosta de relógio que usa o braile por não ter paciência para ver a hora
nele
Não gosta quando o strass puxa fio de roupa ou cabelo
Voluntária 4 –
Escolhe brincos pelos detalhes, preferindo pedrarias
Gosta de brincos das cores prata e dourado, pois acredita serem os mais
fáceis de combinar
Costuma usar acessórios diferentes em diferentes ocasiões, utilizando os
mais simples para ir à escola e os mais detalhados e com brilho para
casamentos, aniversários.
Tem preferência por brincos menores e delicados, embora gostasse muito
de brincos com repetições de estrelas e corações pendentes
Gosta de peças com strass
Prefere usar brincos e anéis
Nunca utilizaria brincos de plástico pois considera “cafona”
Tem problemas com fechos de colares pois os menos costumam enroscar
no cabelo
Se considera muito vaidosa e gosta muito de se maquiar
Utiliza correntes com medalhas
Costuma perguntar como está antes de sair de casa
33
1.3.3- ABORDAGEM QUANTITATIVA
Resultados e Discussões
35
Todos os entrevistados consideram-se pessoas vaidosas, logo, 83,3% tem a
preocupação de combinar o adorno com a roupa que estão vestindo e 66,7%
questiona o parceiro, familiar ou amigos como está sua aparência, o que pode ser
entendido que mesmo não possuindo a visão, os portadores da deficiência se
preocupam com o como vão parecer perante pessoas videntes, preocupando-se
assim com seus julgamentos.
36
Todos os participantes foram questionados quanto a como adquirem seus
acessórios. Sendo assim, muitos disseram adquirir em joalherias ou lojas físicas,
sendo poucos que ganham de presente, compram através de revendedora ou
solicitam que alguém os compre, entretanto das pessoas abordadas, nenhuma
adquire suas peças da internet. Quando questionados sobre qual a maior
dificuldade ao comprar o acessório em lojas físicas, 83,3% responderam que
acessórios dispostos em lugares fechados e/ou inacessíveis ao toque é a maior
dificuldade, seguida de despreparo dos atendentes (66,7%) e confiar na atendente
(50%).
37
era tranquilamente realizado pelo deficiente visual, ainda houve algumas
resistências em o acessar que os levaram a responderem por email.
38
texturas, para que possam senti-las melhor e até mesmo as diferenciar das demais
existentes, entretanto, não gostam de uma “poluição tátil” que seria definida
como muitos detalhes juntos, onde os indivíduos não conseguiriam apreciar as
formas cada uma a seu tempo.
39
40
2- ERGONOMIA, FUNCIONALIDADE E
ESTÉTICA PARA A JOALHERIA
2.1- ERGONOMIA
Para Valim (2006), a ergonomia pode ser entendida como uma associação
de conhecimentos sobre habilidades, limitações e outras características humanas
que são importantes para o design. Assim, o design tem caráter diferenciador,
onde, quando bem desenhados, os objetos necessariamente incluem princípios de
ergonomia. Valim ainda evidencia o fato de que antigamente, por conta dos
produtos serem produzidos por seus próprios usuários, os mesmos
apresentavam-se mais agradáveis e confortáveis, realidade diferente do que se
verifica hoje, em que a produção está cada vez mais distante dos usuários finais.
Conclui-se que um produto bem projetado necessita de ergonomia com o foco no
usuário, sendo necessário analisar as necessidades do usuário primeiramente,
colocando-o como o diferenciador e analisado a relação do objeto com o mesmo.
41
também da ergonomia física, a fim de que o projeto envolva algo satisfatório para
a anatomia humana.
2.2- FUNCIONALIDADE
Muito se ouve que gosto não se discute, e isso é uma afirmativa verdadeira,
visto que a compreensão e a consideração de que algo seja belo pode ser
diferente de indivíduo para indivíduo. Ainda assim, há quem deseje encontrar
valores que possam relacionar-se a uma “pureza”, a uma unanimidade em torno
do ideal de beleza – vemos, por exemplo, que Aristóteles, na Grécia Antiga
estipulou as características de ordem, harmonia e equilíbrio como condições ao
42
belo, que chegaram até os nossos dias (SUSSANA, 1972). Fazê-lo, no entanto, é
como definirmos que todos tenhamos as mesmas experiências de vida, vivamos
no mesmo meio e pensemos igual, de todas as maneiras, o que é no mínimo,
assustador.
A estética, conceito que não pode ser estipulado sem que levemos em
conta o lugar, época, as pessoas e os valores no qual está inserido é um conceito
fortemente ligado à visão. Ao pensarmos em algo estético, nós, seres visuais,
imaginamos obras de arte antigas, roupas da moda ou até mesmo pessoas. Porém,
poucos de nós descreveriamos algo relacionado a uma estética sonora ou tátil,
43
mesmo que ela exista e seja mais comum do que possamos imaginar. Pelo fato de
a estética apresentar variações de pessoa para pessoa há a tendência de
acreditarmos que somente o que para nós é belo que está correto, no entanto,
pessoas cegas não estão privadas do senso estético. Sendo elas indivíduos
olfativos, sonoros e táteis, as definições de estética para os mesmos se dão por
meio desses sentidos. Quando levamos isto em conta, percebemos a escassez de
estudos que entendam essa situação de modo mais amplo, o que é, em certa
forma, algo que distancia certa parte da população que não enxerga de
desenvolverem-se artisticamente, pois poucos sabem apreciar ou estudam uma
estética diferente do visual, embora as outras definições sejam tão importantes
quanto.
44
a beleza que não se é vista pelo não vidente, logo, sons agradáveis tendem a
carregar uma beleza para o deficiente visual, o que é pouco explorado por pessoas
videntes (OLIVEIRA, 2002).
45
diferenciar texturas (Figura 9), temperaturas, relevos e contornos definidos,
dando assim forma, volume e detalhes aos objetos. Contornos que sejam
complexos, irregulares ou interrompidos podem apresentar em dificuldades para
que o deficiente visual faça uma construção cinética da figura, o que acaba por
frustrá-lo (OLIVEIRA, 2002).
Museu de Belas Artes de Bilbão permite acesso de pessoas com deficiência visual ao
mundo das artes acrescentado texturas nas mesmas. Fonte: Feitas (2013).
46
O belo, quando analisado por sob o viés tátil, merece certas ressalvas. Em
algumas situações, como por exemplo a análise de uma estrutura arquitetônica,
têm-se que o indivíduo vidente a observa por meio do olhar, conseguindo captar
uma visão do todo, ao passo que ao deficiente visual esta mesma captação é
minimizada a pequenas porções da estrutura por meio do toque, o que faz com o
que mesmo não tenha uma visão estética completa da estrutura. Apesar deste
aspecto, considerando que o objetivo deste trabalho seja a produção de uma joia
voltada para o público com deficiência visual, pode-se adotar a estética tátil e
levá-la em consideração, visto que o objeto tem tamanho suficiente para que o
indivíduo consiga analisá-lo através do tato.
47
48
3- PESQUISA E ANÁLISE DE PRODUTOS
Esses três grandes grupos têm diversos componentes, que são utilizados
em meio joalheiro. Entretanto, neste trabalho, serão tratados de uma forma mais
geral cada grupo, apenas focando em um ou mais que serão utilizados na
produção do produto final.
Os reinos animal, vegetal e mineral formam quase tudo que existe hoje, e
são de extrema importância para o estudo e desenvolvimento de qualquer
projeto, não havendo uma escolha única de material. Serão assim apresentados
todos de forma ampla e com o objetivo de evidenciar as qualidades dos mesmos
perante as necessidades do público alvo, que será trabalhar com o tato, audição e
até mesmo olfato quando for possível, para tanto, os produtos a serem analisados
também serão os que mais se encaixam para a produção de joalheria para pessoas
com deficiência visual.
Madeiras
49
ainda seja mais baixa que a dos metais. Tem grande diversidade, principalmente
no Brasil, é bom isolante térmico e possui diferentes tipos de cores desenhos, e
texturas. As madeiras maciças possuem superfícies mutáveis, podendo sofrer
texturização, assim como sua forma. Possui veios que se apresentam como
desenhos.
Sementes
50
Desvantagens - Embora muito utilizadas na joalheria contemporânea, tem
forma pouco mutável devido a seu pouco tamanho, também, por vezes, pode ser
muito frágil.
Fibras de algodão
Desvantagens – A fibra de algodão (figura 12) por ter uma alta capacidade
de absorção o que pode manchar com facilidade, pode desfiar dependendo de
como foi entrelaçada (FASHION BUBBLE, 2008)
51
Figura 12: Colar em tecido
Látex
52
Materiais Naturais – Minerais
Minerais metálicos
53
Minerais não Metálicos
Vantagens –Minerais não metálicos (figura 15) não possui metais em sua
composição, como exemplo tem-se as gemas, areia e calcário. As gemas são os
minerais não metálicos mais utilizados na joalheria devido ao sua grande beleza e
dureza, possuem brilho característico e as vezes têm aspecto áspero e irregular,
entretanto, após lapida-las tornam-se muito atrativas.
54
Materiais Naturais – Animal
Seda
Pérola
Vantagens – Cada pérola (Figura 17) tamanho único, formas ovais não
regulares, cores variantes, possui muito brilho e pode ser mais resistente do que
aparenta.
55
Figura 17: Coco Chanel com seu colar de pérolas
Couro
56
3.1.2- MATERIAIS SINTÉTICOS
Foi realizada uma análise com produtos disponíveis na internet que se auto
intitulam voltados para o público deficiente visual. Esses acessórios foram
encontrados em sites diversificados e contam com certa variedade de produtos,
onde foram analisados aspectos ergonômicos, funcionais e estéticos, que foram
dispostos em forma de tabela.
57
3.2.1- TABELA DE ANÁLISE DE JOIAS VOLTADAS PARA O
PÚBLICO COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Figura 20: pingente redondo em braile Figura 21: Pingente retangular em braile
58
Figura 22: Anél em braile furado Figura 23: pingente em braile furado
59
Figura 25: Pulseira em braile com alto relevo
60
Figura 27: Anel com pedras em braile
61
Figura 29: Anel que informa obstáculos.
Estética:
Fonte: Leite (2016)
O braile foi um código criado para que deficientes visuais tivessem acesso
à leitura e alfabetização, porém, hoje, ao colocá-lo em acessórios, o mesmo pode
ser uma forma de identificar as pessoas com deficiência visual das demais. Logo,
percebe-se que o código pode não ser a única forma de inserir no mercado
produtos para não videntes, pois, esses possuem outras maneiras de sentirem-se
inclusos por meio de produtos, além do braile.
62
3.2.2- TABELA DE ANÁLISE DO USO DE BRINCOS
Sujeitos e Materiais
Procedimento e Resultados
63
“Enroscar” diz respeito a parte do fecho do brinco enroscar em roupas e ou cabelo
de quem está o utilizando; “Vestibilidade” refere-se ao quão fácil é o ato de
colocar o brinco, se a voluntária considerou difícil o ato de colocá-lo nas orelhas;
“Conforto”, trata-se do quão confortável é o tipo de fecho de brinco e “Tamanho”
diz respeito ao tamanho do fecho do brinco, se é grande demais para o conforto.
Figura 30
Total -14,9
Fonte própria 2016
Figura 31 Abrir sem ser solicitado (0 a -10) -4/ 0 /-10 =
Brinco de pino -4,6
Enroscar (0 a -8) -3/ 0 /-3= -2
Vestibilidade (0 a -6) -2 / -2/-1= -1,6
Total= -16,8
Total = -16,8
Fonte própria 2016
64
Figura 33
Fecho redondo por encaixe Abrir sem ser solicitado (0 a -10) -4/ -5/ -10=
-6,5
Enroscar (0 a -8) -3/-4/-1= -2,6
Total = -19,4
65
Figura 36 Abrir sem ser solicitado (0 a -10) -5/ -4/0 = -3
Total= -23,6
Sujeitos e Materiais
66
Para a análise foram utilizados 6 tipos de fechos distintos, 1 espelho e 1
notebook onde as participantes puderam colocar as pontuações.
Procedimento e Resultados
67
Figura 37
Total = -9,6
Total =-13,4
68
Figura 40 Abrir sem ser solicitado (0 a -10) -5 / -1/-2 =
Fecho com imã e encaixe -2,6
Enroscar (0 a -8) -3/ 0/-2 = -1,6
Total = -14,5
Total = -16,5
Total = -18,8
69
RESULTADOS E DISCUSSÃO DA ANÁLISE
Com o fim da análise, foi possível notar quais modelos eram mais eficazes,
analisá-los melhor para a produção de alternativas e separá-los para o teste com o
público alvo. Mais uma vez notou-se certa diferença nas notas atribuídas a cada
quesito, entretanto isso ocorreu por tratar-se de 3 voluntarias distintas, que
mesmo tendo recebido as mesmas informações, lideram de diferentes formas com
os fechos apresentados.
70
71
4- CONCLUSÃO PARCIAL
4.1- REQUISITOS
72
Atentar às tarraxas dos brincos, pois nelas estão muitos dos problemas com
esse acessório.
73
74
5- PROJETO
75
Figura 43. Alternativas de formas 01.
76
Figura 44. Geração de alternativas –
forma 02. Fonte: Própria (2016).
77
Figura 45. Fecho de preção com encaixe
Fonte: Própria (2016).
78
notar que o melhor avaliado foi o mais comum no mercado. Logo, acredita-se que
esse resultado seja por conta do costume de utilizá-lo e não por que ele seja
efetivamente bom, pois ainda ouve-se reclamações sobre o mesmo, assim, foi
pensado em alternativas que unissem os fechos melhores avaliados afim de uma
solução para os problemas dos itens existentes (figura 47).
Voluntário e Procedimentos
80
gostou, por dizer que faltava certa segurança para abrir e fechar, e acreditar que
os mesmos ficariam “frouxos” com o uso. Os modelos 03 e 04 foram os que mais a
agradaram pois, segundo a mesma, eles passavam segurança ao fechar. Ela sentia,
através do tato, que os mesmos estavam bem fechados, e possibilitavam-lhe um
feedback sonoro.
81
Resultados e Discussão da Análise de Fechos
82
prazer do toque destas formas. A voluntária conseguiu perceber todas as nuances
das formas entregues a ela. Quando questionada sobre ter gostado das formas
e/ou ter preferência por alguma, a mesma disse ter gostado mais das formas 01 e
02, e disse que a diferença de texturas e relevo são um diferencial para o produto,
que permitem que ela consiga identificar a forma com maior facilidade, e isso a
faria comprar uma joia com mais facilidade e certeza.
Ao final da entrevista com a usuária não vidente, foi possível realmente notar
a eficácia dos produtos desenvolvidos e acrescentar algumas pequenas
modificações estruturais nos brincos e fecho, visando o maior conforto dos
usuários, para a produção do modelo final.
83
84
6- COLEÇÃO DE JOIAS T-O-U-C-H
6.1- CONTEXTUALIZAÇÃO
85
consegue senti-la com maior precisão devido a sua diferença de relevos e texturas
que ainda são agradáveis ao toque.
O Brinco e fechos desenvolvidos para a coleção contam com uma trava que
possibilita ao indivíduo não vidente perceber quando o mesmo foi totalmente
fechado e está seguro. A trava possui um feed back sonoro, que traz mais
segurança a seus usuários.
6.3-PROJETO DETALHADO
86
87
88
89
6.3.2- PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
90
DESGASTE:
Assim como o ouro, a prata é macia quando pura podendo
desgastar e amassar facilmente. Por esta razão geralmente são
feitas ligas com cobre que garantem maior durabilidade¹.
OXIDAÇÃO:
Oxida formando manchas de sulfureto de prata (Ag2S) quando
exposta ao ar contendo enxofre¹.
P
TOXIDADE:
R
Baixa toxicidade³.
A
T POTENCIAL DE PERDER O BRILHO:
A Muito brilhante a princípio, possui facilidade para corrosão, o que
forma uma camada sobre o metal que o faz perder o brilho e
manchar¹.
POTENCIAL ALERGÊNICO:
A prata não causa alergias, sendo que as ligas mais ricas em cobre
podem ser alergênica².
VALOR:
Mais acessível do que Ouro ou Platina¹.
DESGASTE:
Não é tão durável quanto outros metais5
OXIDAÇÃO:
Resistente à corrosão4
A
L TOXIDADE:
U Atóxico³.
M POTENCIAL DE PERDER O BRILHO:
Í Não mancha, mas escurece com o tempo5.
N
I POTENCIAL ALERGÊNICO:
O Pouco alergênico, uma vez que dificilmente é absorvido pela pele².
VALOR:
Mais barato que o aço inox5
¹ CLARK, Donald. Jewelry Metals 101: Most Commonly Used Jewelry Metals, [1998-2016].
² WOUDENBERD, Cara. Metals Safety Information, [1999-2017].
³ GOYER, R. A. Toxic Effects of Metals. In: KLAASSEN, C.D. (Ed.). Casarett & Doull’s toxicology:
The basic science of poisons, New York: McGraw Hill, 1996. p. 691-736.
4
_____. Metals in Jelewry Making.
5
BLAY, Pearl. Can Aluminum Be Used for Wire Wrapped Jewelry?, 2012.
91
DESGASTE:
Quando puro, amassa e desgasta facilmente. No entanto, as ligas
com outros metais como cobre ou prata garantem maior
durabilidade¹.
O OXIDAÇÃO:
U Não oxida nem reduz¹.
R TOXIDADE:
O Atóxico³.
POTENCIAL DE PERDER O BRILHO:
Não Mancha¹.
POTENCIAL ALERGÊNICO:
O ouro não causa alergia, mas suas ligas podem ser alergênicas por
conta do metal ao qual o ouro é misturado¹.
VALOR:
Metal caro¹
DESGASTE:
É o mais durável dos metais6
OXIDAÇÃO:
T Não oxida4
I TOXIDADE:
T Baixa toxicidade³.
 POTENCIAL DE PERDER O BRILHO:
N Parecido com a platina em sua resistência a manchas4
I POTENCIAL ALERGÊNICO:
O Usado até mesmo em implantes por não ser alergênico².
VALOR:
É um metal caro, porém mais barato que ouro ou platina7
DESGASTE:
Altamente durável¹.
OXIDAÇÃO:
P Nunca oxida, sendo até mesmo usado como padrão de peso¹.
L TOXIDADE:
A Usada até mesmo em implantes, por isso tem baixa toxicidade
T POTENCIAL DE PERDER O BRILHO:
I Não mancha, e não perde seu brilho¹.
N POTENCIAL ALERGÊNICO:
A Pouco alergênico, porem há relatos de causar dermatites².
VALOR:
Mais raro e caro dos metais nobres¹.
¹ CLARK, Donald. Jewelry Metals 101: Most Commonly Used Jewelry Metals, [1998-2016].
² WOUDENBERD, Cara. Metals Safety Information, [1999-2017].
³ GOYER, R. A. Toxic Effects of Metals. In: KLAASSEN, C.D. (Ed.). Casarett & Doull’s toxicology:
The basic science of poisons, New York: McGraw Hill, 1996. p. 691-736.
4
_____. Metals in Jelewry Making.
7
MILLER-WILSON, Kate. Metals Used in Jewelry, [2009-2012]
92
DESGASTE:
Altamente durável¹.
A OXIDAÇÃO:
Ç Enferruja com menor facilidade que o ouro e prata6
O TOXIDADE:
Atóxico³
I POTENCIAL DE PERDER O BRILHO:
N Não mancha6
O POTENCIAL ALERGÊNICO:
X Pode ser feito sem adição de níquel, sendo não alergênico6.
VALOR:
É mais barato que a prata, mas dependendo do trabalho para
conformar a peça, pode ser mais caro que a mesma6.
DESGASTE:
Durável7
OXIDAÇÃO:
O latão oxida se não for revestido com verniz4
TOXIDADE:
L O latão atual, sem adição de chumbo, é atóxico7
A POTENCIAL DE PERDER O BRILHO:
T A cor do latão muda com o tempo, embora manchas possam
à ser prevenidas com a passagem de óleo4
O POTENCIAL ALERGÊNICO:
Por usar níquel em sua formulação, pode ser alergênico a
alguns consumidores4
VALOR:
Baixo custo4
¹ CLARK, Donald. Jewelry Metals 101: Most Commonly Used Jewelry Metals, [1998-2016].
³ GOYER, R. A. Toxic Effects of Metals. In: KLAASSEN, C.D. (Ed.). Casarett & Doull’s toxicology:
The basic science of poisons, New York: McGraw Hill, 1996. p. 691-736.
4
_____. Metals in Jelewry Making.
6 ___.A guide to metals used in Jelewry.
7
MILLER-WILSON, Kate. Metals Used in Jewelry, [2009-2012].
93
6.3.4- MODELOS FINALIZADOS
Para uma melhor compreensão da utilidade e proporção dos produtos, foi feito
um esboço de como os mesmos ficariam no corpo de seu usuário (Figura 52).
Essa figura foi feita a partir de modelos em Rhinoceros, que foram
renderizados por Keyshot.
94
95
7- TESTE FINAL COM USUÁRIOS
Resultado e discussão
96
diferente do convencional e algo a se colocar com apenas uma das mãos. Ainda
evidenciou que se não tiver ajuda de outrem para avisá-la quando o mesmo
estiver encaixado na pulseira, ela perderia ainda mais tempo para colocá-lo. Desta
forma, os fechos convencionais seriam melhores por já estar habituada e colocá-
los quase que automaticamente. Notou-se que uma possível solução para que a
maior dificuldade da usuária, ao utilizar a pulseira, fosse sanada, seria a
diminuição do tamanho do fecho.
O último item analisado pela usuária foi o colar (Figura 55), o qual foi
considerado com uma estética agradável e boa funcionalidade; ao contrário da
pulseira, mesmo possuindo o mesmo fecho, a voluntária considerou o fecho do
colar mais satisfatório do que os que estão no mercado atualmente, por ser mais
fácil de prendê-lo.
97
98
8- CONSIDERAÇÕES FINAIS
99
Pautando-se na necessidade do público alvo quanto a joalheria e no que foi
pesquisado ao longo do trabalho, surge a coleção de joias T-O-U-C-H, que visa
atender as demandas do público e trazer à tona um pouco da realidade e
sensibilidade deles. A coleção é solidificada principalmente pela funcionalidade e
estética “cega”, tendo sido desenvolvido brinco e fechos que se adequassem
melhor as dificuldades apresentadas pelo público e uma estética que prioriza o
toque.
A coleção de joias desenvolvida neste trabalho visa atender uma parcela
do mercado pouco explorada e que necessita ser colocada em evidencia, visto a
luta contra o preconceito tão em voga nos dias de hoje. Esta parcela da população,
que há muito é deixada de lado por ser considerada de difícil acesso, têm se
mostrado grandes consumidores e apreciadores do novo, da moda, e beleza.
100
101
REFERÊNCIA
ALLEN, Ana Paula. Com Arte Cultura: Nova joalheria – Uma extensão íntima da
arte. 2013. Disponível em: < https://comartecultura.wordpress.com/page/7/
>Acesso em 11 jun. 2016
BAVCAR, Evgen. A luz e o cego. In: NOVAES, Adauto (org.). Artepensamento. São
Paulo: Companhia das Letras, 1994.
BLAY, Pearl. Can Aluminum Be Used for Wire Wrapped Jewelry?, 2012.
Disponível em:< http://www.beadinggem.com/2012/10/can-aluminum-be-used-
for-wire-wrapped.html > Acesso em: 16 de nov. 2016
BRASIL, Kátia. Amazonia Real: Economia e Negócios. 2015. Disponível em: <
http://amazoniareal.com.br/kakury-o-artesanato-empreendedor-das-mulheres-
satere-mawe/ > Acesso em 19 jul. 2016.
102
CLARK, DONALD. JEWELRY METALS 101: MOST COMMONLY USED JEWELRY METALS,
[1998-2016]. DISPONÍVEL EM:<
HTTPS://WWW.GEMSOCIETY.ORG/ARTICLE/FUNDAMETALS-JEWELERY-METALS-OVERVIEW/
>. ACESSO EM: 16 DE NOV. 2016
103
GOYER, R. A. Toxic Effects of Metals. In: KLAASSEN, C.D. (Ed.). Casarett & Doull’s
toxicology: The basic science of poisons, New York: McGraw Hill, 1996. p. 691-
736.
GÜTTLER, Rainer Schultz. Geociencias USP: Gemas. 2002. Disponível em: <
http://www.igc.usp.br/index.php?id=174 > Acesso em 19 jul. 2016.
LIMA, João Alberto Luis de. My Heritage: Luis III O Cego. 2016. Disponível em:<
https://www.myheritage.com.pt/photo-9000225_146100161_146100161/luis-
iii-o-cego> Acesso em 22 jun. 2016
104
LIMA, Marco Antônio Magalhães. Introdução aos materiais e processos de design.
Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2006. 225p.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
PASSOS, Ana. Bijoux Bliss: O Segredo das Joias Bijuteria e Acessórios. 2012.
Disponível em: < http://www.anapassos.art.br/blog/gemas-e-lapidacoes-
105
exposicao-o-brilho-de-minas/ > Acesso em 19 jul. 2016
SILVA, Nathalia Sena e. Belas Artes: Portifólio do aluno. 2011. Disponível em: <
http://www.belasartes.br/portfolio/nathaliasena/ > Acesso em 19 jul. 2016.
SOUZA, Líria Alves De. Substâncias Sintéticas; Brasil Escola. 2016. Disponível
em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/substancias-sinteticas.htm>. Acesso
em 19 de julho de 2016.
SWAN, Alanna; SWAN, Kate. Etsy: FierceDeer. 2016. Disponível em: <
https://www.etsy.com/fr/listing/220802450/braille-inspired-sister-necklace-
silver?utm_source=Pinterest&utm_medium=PageTools&utm_campaign=Share >
Acesso em 11 jul. 2016
106
UOL: Ciência e Saúde. 2015. Disponível em: <
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-
noticias/redacao/2015/01/05/amuleto-de-1500-anos-tem-inscricao-do-tipo-
palindromo.htm > Acesso em 08 jul. 2016
107
APÊNDICES:
Amanda,
Sua pesquisa é relevante para os dois grupos, pois mesmo pessoas com baixa
visão podem ter uma percepção da estética e do belo diferente de quem
enxerga. E as pessoas cegas, por outro lado, acostumam a criar imagens
mentais daquilo que elas já possuem como referência simbólica, atribuindo
significados bem particulares.
Eu falo para você que comprei uma maçã. quando você lê essa frase,
automaticamente vem em sua mente a imagem de uma maçã. Isso é
simbolismo. Você já conhece uma maçã, já teve contato com várias maçãs e
foi buscar em seu repertório a imagem da fruta, mesmo que essa imagem não
seja idêntica a fruta que eu comprei. Você pode trazer o significado para a
maçã através da imagem de uma maçã já mordida, descascada, verde, madura
ou bem vermelhinha. Pode, inclusive, buscar em seu repertório de sensações,
108
o gosto da maçã, o aroma e a textura. Isso tudo em poucos segundos.
Repito: você só conseguirá essa façanha porque já teve contato com uma
maçã e seu cérebro guardou essa informação, atribuindo significado a ela. Ela
faz parte de um repertório imagético.
Agora pense: e para uma pessoa que nasceu cega e nunca viu uma maçã? Ela
não vai conseguir atribuir sentido nem significado imagético.
Mas se por acaso ela já tenha saboreado uma maçã, ela buscará as
referências gustativas. Se ela já tocou numa maçã, ela buscará as referências
táteis e assim por diante.
Não é pelo fato que não posso me olhar no espelho, que vou abolir do meu
figurino os acessórios. A "estética" está no sentir-se bem e completa.
Você costuma comprar joias/ bijuterias/ semi joias? Se sim, como você as
escolhe?
R: Tenho o costume de comprar e usar esses produtos no dia-a-dia. A grande
dificuldade é que, em lojas, esses artigos são acondicionados em vitrines
fechadas, restringindo muito o poder de escolha do consumidor cego, que não
sabe quais as variedades disponíveis. Então, ou se perde muito tempo para
encontrar algo dentre tantos outros apresentados pelo vendedor, ou nos
dirigimos com uma ideia básica daquilo que estamos procurando. O
consumidor cego raramente é levado ao consumo pela estética de uma vitrine.
E sabemos que nem todos os vendedores estão dispostos a desmontar o leialt
de uma vitrine com suficiente habilidade de descrição detalhada dos produtos
contidos nela. Eu tenho algumas preferências. gosto de joias douradas, colares
ou gargantilhas com pingentes delicados, braceletes leves e finos. Prefiro
brincos não muito pequenos, dos tipo "grudadinhos na orelha", mas nem tão
grandes, nos formato de argola, borboleta, laço ou com pedrinhas penduradas,
sempre com algum detalhe ou de formato ou de pedraria. Também gosto de
anéis pequenos e delicados, com algum detalhe em pedraria de cores neutras.
Evito marrom e cores acobreadas. Escolho o acessório sempre levando em
conta algum detalhe que me agrade, mas principalmente percebo se ele é um
acessório confortável. estética também é conforto.
Onde você gostaria de usar esse produto agradável ao tato (me referindo a
parte do corpo) ?
R: Se o objetivo será criar uma joia com estética tátil, conforto e simetria para
pessoas com deficiência visual, sugiro um bracelete com inscrição em Braille.
Acho que são essas dúvidas que gostaria da sua ajuda para resolver, pois isso
dirá muito sobre como poderia fazer uma joia/bijuteria/ semi joia para deficiente
visual.
110
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO QUANTITATIVO
111
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
Questionário sobre a interação de pessoas com
deficiência visual e a joalheria
O objetivo desta pesquisa é desenvolver joalheria voltada para pessoas com deficiência visual, que
atenda suas principais necessidades. Sua participação é fundamental, por isso pedimos que seja sincero
e responda a este simples questionário, onde serão abordadas perguntas sobre preferências pessoais
quanto a joalheria. Sua participação é totalmente voluntária, podendo recusarse a participar, ou mesmo
desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer ônus ou prejuízo à sua pessoa. As
informações cedidas são confidenciais, e, portanto, somente serão divulgadas no meio científico e
acadêmico de forma anônima e global, com a sua identidade totalmente preservada. Caso você tenha
mais dúvidas ou necessite maiores esclarecimentos, pode entrar em contato comigo, Amanda de Sousa
Roque, pelo email: roque.amandas@gmail.com.
Caso sintam dificuldades para responder o questionário, solicitem o mesmo pelos meios: facebook:
https://www.facebook.com/amandinharoque
Email: roque.amandas@gmail.com
Telefone: (44) 97114241
Entrando em contato, tentarei repassar esse questionário da maneira mais adequada o possível.
*Obrigatório
1. Declaro que fui devidamente esclarecido e concordo em participar voluntariamente da pesquisa
orientada pela Professora Doutora Cristina do Carmo Lucio Berrehil el Kattel, da Universidade
Estadual de Maringá. *
Marcar apenas uma oval.
Sim, eu aceito participar
Não, não aceito participar Pare de preencher este formulário.
Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual
e a joalheria
O objetivo desta pesquisa é desenvolver joalheria voltada para pessoas com deficiência visual, que atenda
suas principais necessidades. Sua participação é fundamental, por isso pedimos que seja sincero e
responda a este simples questionário, onde serão abordadas perguntas sobre preferências pessoais
quanto a joalheria. Sua participação é totalmente voluntária, podendo recusarse a participar, ou mesmo
desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer ônus ou prejuízo à sua pessoa. As
informações cedidas são confidenciais, e, portanto, somente serão divulgadas no meio científico e
acadêmico de forma anônima e global, com a sua identidade totalmente preservada. Caso você tenha
mais dúvidas ou necessite maiores esclarecimentos, pode entrar em contato comigo, Amanda de Sousa
https://docs.google.com/forms/d/1ymVrKRQSM82MhPg4c7CGxeNV_3SrbIhhAqPuEtVkKk/edit?c=0&w=1 1/10
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
Roque, pelo email: roque.amandas@gmail.com.
Caso sintam dificuldades para responder o questionário, solicitem o mesmo pelos meios: facebook:
https://www.facebook.com/amandinharoque
Email: roque.amandas@gmail.com
Telefone: (44) 97114241
Entrando em contato, tentarei repassar esse questionário da maneira mais adequada o possível.
2. Questão 1 Idade Resposta dissertativa *
3. Questão 2 Gênero Escolha uma alternativa *
Marcar apenas uma oval.
Feminino
Masculino
Não binário
4. Questão 3 Sobre sua deficiência visual: Escolha uma alternativa *
Marcar apenas uma oval.
Nasci cego
Tenho baixa visão
Enxergo somente luzes
Nenhuma das alternativas
5. Questão 4 Caso sua resposta para a pergunta
3 tenha sido nenhuma das alternativas, com
quantos anos se tornou cego? Resposta
dissertativa
https://docs.google.com/forms/d/1ymVrKRQSM82MhPg4c7CGxeNV_3SrbIhhAqPuEtVkKk/edit?c=0&w=1 2/10
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
6. Questão 5 Com que frequência utiliza jóias, ou adornos ou bijuterias? Incluindo Aliança,
escapulário e relógio. Escolha uma alternativa *
Marcar apenas uma oval.
Sempre
Regularmente
Pouco
Não utilizo jóias, adornos ou bijuterias Pare de preencher este formulário.
7. Questão 6 Qual peça de adorno mais utiliza? Escolha uma ou mais alternativas *
Marque todas que se aplicam.
Aliança
Anél
Anél de falange
Bracelete
Brinco
Colar
Corrente
Escapulário
Gargantilha
Maxi brinco
Maxi colar
Pulseira
Relógio
Outro:
8. Questão 7 Costuma utilizar peças diferentes para diferentes ocasiões, como: festas de
formatura, casamento, ir para a escola, faculdade, trabalho ou outros? Escolha apenas uma
alternativa *
Marcar apenas uma oval.
Sim
Não
https://docs.google.com/forms/d/1ymVrKRQSM82MhPg4c7CGxeNV_3SrbIhhAqPuEtVkKk/edit?c=0&w=1 3/10
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
9. Questão 8 Quais peças mais te agradam? Escolha uma ou mais alternativas *
Muito interesse Interesse regular Pouco interesse Nenhum interesse
Marque todas que se aplicam.
Aliança
Anél
Bracelete
Brinco
Colar
Corrente
Escapulário
Gargantilha
Maxi colar
Maxi brinco
Pulseira
Relógio
Outro:
10. Questão 9 Costuma escolher jóias, ou acessórios pelo tato? Escolha apenas uma alternativa
*
Marcar apenas uma oval.
Sim
Não
11. Questão 10 Qual seu nível de preferência por? Escolha a alternativa referente ao seu nível de
interesse, cada linha tendo quatro alternativas *
Marcar apenas uma oval por linha.
https://docs.google.com/forms/d/1ymVrKRQSM82MhPg4c7CGxeNV_3SrbIhhAqPuEtVkKk/edit?c=0&w=1 4/10
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
12. Questão 11 Qual sua dificuldade para escolher os acessórios? Resposta dissertativa não
Muito Interesse Pouco Nenhum
obrigatória
interesse regular interesse interesse
13. Questão 12 O acessório para você é ? Escolha uma ou mais alternativas
Marque todas que se aplicam.
Estético: quando você compra o acessório sem gerar um vínculo emocional com o mesmo,
somente por sua aparência.
Simbólico: onde você adquire um sentimento pelo acessório no momento da compra ou ao
ganhalo.
14. Questão 13 Qual seu nível de interesse com relação ao acessório: Escolha a alternativa
referente ao seu nível de interesse, cada linha tendo quatro alternativas *
Marcar apenas uma oval por linha.
https://docs.google.com/forms/d/1ymVrKRQSM82MhPg4c7CGxeNV_3SrbIhhAqPuEtVkKk/edit?c=0&w=1 5/10
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
15. Questão 14 Tem a preocupação de combinar seu acessório com suas roupas? Escolha
apenas uma alternativa
Marcar apenas uma oval.
Sim
Não
16. Questão 15 Tem preferência quanto aos materiais do acessório? Quais materiais prefere?
Escolha uma ou mais alternativas
Marque todas que se aplicam.
Não tenho preferência quanto aos materiais.
Aço inoxidável
Materiais Naturais (madeira, fibras, couro)
Metais quaisquer
Ouro Amarelo
Ouro Branco (ródio)
Plásticos e materiais alternativos gerais
Prata
Ródio Negro
Outro:
https://docs.google.com/forms/d/1ymVrKRQSM82MhPg4c7CGxeNV_3SrbIhhAqPuEtVkKk/edit?c=0&w=1 6/10
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
17. Questão 16 Com relação a pedrarias, qual o nível de importância: Escolha a alternativa
Muita Importância Pouca Nenhuma
referente ao seu nível de interesse, cada linha tendo quatro alternativas *
importância regular importância importância
Marcar apenas uma oval por linha.
18. Questão 17 Qual cor de material mais lhe agrada? Escolha uma ou mais alternativas *
Marque todas que se aplicam.
Não tenho preferência por cores
Coloridos
Dourado
Negro
Prateado
19. Questão 18 Você se considera uma pessoa vaidosa? Escolha apenas uma alternativa *
Marcar apenas uma oval.
Sim
Não
https://docs.google.com/forms/d/1ymVrKRQSM82MhPg4c7CGxeNV_3SrbIhhAqPuEtVkKk/edit?c=0&w=1 7/10
24/07/2016 Questionário sobre a interação de pessoas com deficiência visual e a joalheria
20. Questão 19 Costuma perguntar aos amigos, parentes ou companheiros a opinião deles sobre
suas escolhas de vestimentas e acessórios? Escolha apenas uma alternativa *
Marcar apenas uma oval.
Sim
Não
21. Questão 20 Como você costuma adquirir suas joias, bijuterias ou acessórios? Escolha uma
ou mais alternativas *
Marque todas que se aplicam.
Ganho de presente
Internet
Joalherias ou lojas físicas
Por revendedora ( em casa)
Peço para alguém comprar para mim
Outro:
22. Questão 21 Qual o valor aproximado costuma gastar ao comprar um acessório? Escolha
apenas uma alternativa *
Marcar apenas uma oval.
De zero a cinquenta reais
De cinquenta reais a cem reais
De cem reais a trezentos reais
Mais de trezentos reais
Não costumo comprar
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23. Questão 22 Aponte as principais dificuldades no momento da compra em joalherias e lojas
física Escolha uma ou mais alternativas *
Marque todas que se aplicam.
Confiar no atendente
Despreparo das atendentes
Joias e acessórios dispostos em locais fechados, inacessíveis ao toque
Muitas opções parecidas
Não costumo ter dificuldades
Quando resolvo comprar uma peça e não tenho uma ideia prévia
Outro:
24. Questão 23 O que você considera esteticamente agradável ao tato? escolha uma ou mais
alternativas Não obrigatório
Marque todas que se aplicam.
Formatos diferenciados
Formatos padrão como círculo, quadrado, triangulo.
Superfícies trabalhadas com detalhes assimétrico
Superfícies lisas e com detalhes em relevo e simétrico
Superfícies lisas e sem detalhes
25. Comentários e sugestões Resposta dissertativa não obrigatória
26. email
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