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Orientador
Rio de Janeiro
2010
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
DEDICATÓRIA
Transpetro.
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I - TRANSPORTES MARÍTIMOS 15
CAPÍTULO II - TRANSPORTE MARÍTIMO DE PETRÓLEO E DERIVADOS 38
CAPÍTULO III - NAVIOS PETROLEIROS 51
CAPÍTULO IV - A TRANSPETRO 66
CAPÍTULO V - RISCOS DO TRANSPORTE MARÍTIMO 84
CONCLUSÃO 95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 96
8
LISTA DE FIGURAS
metro cúbico. Entretanto, não se pode transportar, naquela caixa, uma tonelada
desenvolvimento tecnológico.
capacidade era ditada pela força das mãos humanas e a distância que o
mover cargas.
seja por tração humana ou animal. Até hoje, nas regiões menos
pelos singelos "burrinhos sem rabo". Durante séculos a tração animal foi a
transporte. Para atravessar rios, lagos e até mesmo mares, o homem passou
Com tais trações, o homem logrou transportar cargas - algumas até então
continentes.
crescer.
embarcações militares).
favor da velocidade.
Esse processo evolutivo foi tanto o embrião como o corpo do que hoje
para o cliente.
15
CAPÍTULO I
TRANSPORTES MARÍTIMOS
60 55,2
50 45,845
Brasil 1995
40 35,5 Brasil 2000
34
EUA 1995
% 30 23,4
20 14,8 16
11 10
10 6,3
3
0
Dutoviário Aquaviário Ferroviário Rodoviário
modal
1
A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às
duzentas milhas marítimas, contadas a partir das de base que servem para medir a largura do
mar territorial (Lei 8.617/1993).
20
conforme estabelecido no Bill of Lading (conhecimento de embarque
marítimo).
2
A NORMAM 01/2000 da DOC considera como embarcação-tanque “aquela construída ou
adaptada para o transporte a granel de cargas liquidas de natureza inflamável. Os demais
navios que transportam granéis líquidos são considerados navios de carga”.
3
A Convenção MARPOL-73 da IMO e a NORMAM 01/2000 da DPC definem navio petroleiro
como “navio construído ou adaptado principalmente para o transporte de óleo a granel nos
seus compartimentos de carga ou navio tanque químico, quando estiver transportando uma
carga total ou parcial de óleo a granel”.
24
• Tipo II: substâncias perigosas que não têm efeitos graves para
além da vizinhança imediata do navio (ex: anilina, cloropreno)
4
A Convenção MARPOL-73 da IMO e a NORMAM 01/2000 da DOC definem navio tanque
químico como “navio construído ou adaptado principalmente para transportar substâncias
26
Classe 1: Explosivos
nocivas liquidas a granel nos seus compartimentos de carga ou navio tanque, quando estiver
transportando uma carga total ou parcial de substancia nocivas a granel”.
27
Classe 2: Gases
5
No Brasil, o transporte de substâncias radioativas deverá ser executado de acordo comas
normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
29
Classe 8: Corrosivos
6
Norma da Autoridade Marítima, emitida pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha
do Brasil.
30
4. Gases Liquefeitos a Granel • Código Internacional para Construção e
Equipamento de Navios que Transportem
Gases Liquefeitos a Granel (IGC Code)
• Código para Construção e Equipamento de
Navios que Transportem Gases Liquefeitos a
Granel (Gas Carrier Code)
• Código para Navios Existentes que
Transportem Gases Liquefeitos a Granel
(Existing Ships Code)
6 Toxicidade;
7 Radioatividade;
8 Corrosividade;
20 Gás inerte
22 Gás refrigerado
23 Gás inflamável
26 Gás tóxico
462 Sólido tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
80 Produto corrosivo
X83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), que reage
perigosamente com água(*)
Rótulo de risco
Número de risco
Numero de risco
90 9
Número da ONU
3082
Quanto mais baixo for o ponto de fulgor, maior o risco de incêndio, razão
pela qual são mais rigorosas as precauções prescritas para os produtos das
classes I e II.
38
CAPÍTULO II
2.1.1- Petróleo
São as cargas derivadas do óleo cru que, após serem estocadas e%ou
transportadas em tanques, deixam borras dou sedimentos nas paredes e no
fundo desses. Por isso, em inglês são chamados de produtos sujos de petróleo
(dirty petroleum products). São resíduos de operações de refino, tais como
óleos combustíveis, gasóleo de vácuo, resíduos atmosféricos, SRFO - Straight
Run Fuel Oil e asfaltos. Necessitam, geralmente, de aquecimento para ser
transportados em navios-tanque. São produtos cuja densidade equivale ou
excede a do óleo cru.
Figura 12 – Hidrocarbonetos
7
Jet Fuel. Combustível para turbina de aviões e helicópteros.
40
quando resfriado, ele assume o estado líquido (forma de engarrafamento). Em
contato com o ar, ele volta ao estado gasoso (forma de uso).
Vantagens de uso:
8
Fonte: Boletim analítico de consumo da revista Gás Brasil www.gasbrasil.com.br.
41
Em 2001, as residências e estabelecimentos comerciais representaram
85% do consumo final, as indústrias elevaram seu consumo para 10% do total
final, sobrando 5% para agro negócios / outros.9
9
Fonte: Boletim analítico de consumo da revista Gás Brasil www.gasbrasil.com.br.
42
Tabela 4 – Propriedades físicas de alguns gases liquefeitos
GÁS LIQUEFEITO PRESSÃO DE VAPOR A PTO DE EBULIÇÃO NA
37.8ºC PRESSÃO ATM (OºC)
Propane-C3H8 12.9 bars abs. - 43
n-Butane-C4H10 3.6 bars abs. - 0,5
Ammonia-NH3 14.7 bars abs. - 33
Vinyl Chloride-C2H3CL 5.7 bars abs. - 14
Butadiene-C4H6 4.0 bars abs. -5
Ethylene Oxide-C2H40 2.7 bars abs. + 10.7
Methane-CH4 Gás * -161
45ºC PROPANO
18Bar
12,9 Bar
37,8ºC
∆v
v2 v1 v
É neste conceito que se insere sua utilização, cada vez mais crescente,
no setor automotivo, industrial, domiciliar e mais recentemente, nas
termelétricas; para gerar eletricidade.
48
A composição do gás natural varia, conforme ele esteja ou não
associado. Basicamente é composto de metano, etano e propano, e em
menores proporções , por outros hidrocarbonetos de maior peso molecular.
A B
10
Liquefied Natural Gás Regasifcation Vessels.
50
navios terão capacidade de carga inferior à dos navios de GNL e serão
apropriados a rotas relativamente curtas (entre 500 e 2.500 milhas náuticas).
51
CAPÍTULO III
NAVIOS PETROLEIROS
3.1- Histórico
POST PANAMAX Entre 60.000 e 79.999 TBP com Boca > 32,2
metros
• IGS (lnert gas system) - Sistema de gás inerte, que permite ao navio
manter uma atmosfera inerte, ou seja, não-inflamável, no interior dos
tanques de carga. O gás das caldeiras é limpo, resfriado e bombeado
para os tanques. Apesar da possível presença de vapores de
54
hidrocarbonetos nos tanques, os baixos níveis de oxigênio no gás
inerte não permitem que ocorra combustão.
• COW (crede oil washing) - sistema de limpeza dos tanques por jatea-
mento a alta pressão de petróleo aquecido durante a descarga. As
boinas retiradas pelos jatos de óleo são descarregadas juntamente
com a carga.
11
Nos = 1 milha / hora. 1 milha = 1852 m.
62
segurança contra incêndio. Todos os motores são controlados no CCM, ou
seja, o Centro de Controle de Máquinas, onde as informações dos motores são
passadas ao passadiço eletronicamente.
Ficha técnica
• Potencia: 108.920 HP
• Comprimento: 27 metros
• Largura: 14 metros.
• Preço: U$ 2,540,000,00
A TRANSPETRO
4.1- Legislação
4.2- Atividades
Serviços de Compressão
Catu (BA)
Aracati (CE)
Recap
Tapinhoã
Mantiqueira
Instalado entre os municípios de Juiz de Fora e Barbacena (MG), no km 172 do
Gasoduto Rio-Belo Horizonte (Gasbel) e comprime 3 milhões de m³/dia de gás
transferido do Rio de Janeiro para a Termelétrica Aureliano Chaves.
73
Volta Redonda
Promef I
licitação foram:
Tipos de navios
Suezmax
Aframax
Panamax
Produtos
Gaseiros
79
Promef II
4.5- Rotas
22%
37% Descarga
Carga
Abastecimento
7% Outros
34%
12
Lastro segregado – Tanque utilizado apenas para lastro, sem incluir a carga.
13
A exigência do casco duplo como medida de proteção fundamenta-se no fato de que um
tanque com duas chapas proporciona maior proteção à carga em caso de avarias no casco,
reduzindo o risco de poluição ambiental.
95
CONCLUSÃO
WHITE, I. 2000. “Oil spill response – Experience, Trends and Challenges”. 8th
International Oil Spill Conference (SPILLCON 2000), Darwin, Australia, 15-17
August.
98
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS ................................................................................... 3
DEDICATÓRIA............................................................................................. 4
RESUMO ..................................................................................................... 5
METODOLOGIA ..........................................................................................6
SUMÁRIO .................................................................................................... 7
LISTA DE FIGURAS ....................................................................................8
LISTA DE TABELAS ....................................................................................9
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 10
CAPÍTULO I ............................................................................................... 15
TRANSPORTES MARÍTIMOS ................................................................... 15
1.1- A estrutura do transporte de hidrocarbonetos ................................ 15
1.2- Elementos componentes do transporte marítimo (shipping) ........... 17
1.3- Cargas perigosas ............................................................................ 26
1.3.1- Rótulos de Riscos ..................................................................... 30
1.3.2- Números de riscos .................................................................... 31
1.3.3- Risco do petróleo – incêndios ................................................... 36
CAPÍTULO II .............................................................................................. 38
TRANSPORTE MARÍTIMO DE PETRÓLEO E DERIVADOS .................... 38
2.1- As cargas de petróleo e derivados .................................................. 38
2.1.1- Petróleo .................................................................................... 38
2.1.2- Propriedades físicas do G.L. P. ................................................ 41
2.1.3- Propriedades químicas ............................................................. 42
2.1.4- Transporte marítimo do gás liquefeito....................................... 43
2.1.5- Gases químicos ........................................................................ 45
2.2- Gás natural ...................................................................................... 47
2.2.1- Considerações acerca de capacidade dos navios gaseiros ..... 49
CAPÍTULO III ............................................................................................. 51
NAVIOS PETROLEIROS ........................................................................... 51
3.1- Histórico .......................................................................................... 51
99
3.2. OPERAÇÕES EM PETROLEIROS ................................................. 56
3.2.1- Operação de carregamento ...................................................... 56
3.2.2- Operações de descarga............................................................ 58
3.2.3. Dados de um petroleiro. ............................................................ 61
3.3- Evolução da frota de petroleiros ...................................................... 65
CAPÍTULO IV ............................................................................................. 66
A TRANSPETRO ....................................................................................... 66
4.1- Legislação ....................................................................................... 66
4.2- Atividades ........................................................................................ 67
4.2.1- Terminais e oleodutos............................................................... 67
4.2.2- Gás natural ............................................................................... 69
4.2.3- Terminais terrestres .................................................................. 73
4.2.4- Terminais aquaviários ............................................................... 73
4.2.5- Transporte marítimo – Frota Transpetro ................................... 74
4.3- Desenvolvimento tecnológico .......................................................... 76
4.4- Expansão da frota ........................................................................... 76
4.5- Rotas ............................................................................................... 80
4.6- Organização geral ........................................................................... 81
4.7- Importação de petróleo.................................................................... 81
CAPÍTULO V .............................................................................................. 84
RISCOS DO TRANSPORTE MARÍTIMO ................................................... 84
5.1- Riscos do transporte marítimo de petróleo e derivados .................. 84
5.2- Preocupação com o meio ambiente ................................................ 93
CONCLUSÃO ............................................................................................ 95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 96
ÍNDICE ....................................................................................................... 98