Sie sind auf Seite 1von 23
Os componentes quimicos da célula INTRODUGA® 2-1. Os componentes quimicos da célula sao classificados ‘em inorganicos € organicos ‘A estrutura dacélula é a conseqiéncia de uma combinacio de moléculss organizadas em uma ‘ordem muito precisa, Mesto havendo ainda mao por aprender, jé se conhecem os principios gerais da orpanizagio molecular da maioria das estruturas ceulares, como os cromossamos, 28, ‘embranas 08 rbossomas, as riiocondrias, os clorplastos ec. A biologia celular éinsepardvel 4: biologia molecular; da mesma forma que as célulassio 0s ijolos com os quais se eiicam os teeidor€ os organisms, as moleculas 530 os ijl com o gua x consirocm as cus, Noinico, o estudo da composiso quimica da clu foi feto mediante a andlise Bioquimica de “rgiose tecdos imeios, come o igado, 0 cerebro, pel ou omeisicma vegetal. Exes exinlos x5 ossvem um valor citoligic relatvo, porque o material analisido geralmente é composto por uma, fescla de diferentes pos Celulares e coatem material extacclalar. Nos dimosanos,0 desenvel¥ic mento de diversos métodos de fracionamento celular (Caps. 23-28 » 23-22) permitiv isolr ox cle- ‘mento subcelulres ¢recoerinformaeOes mais prcisis sobre a exrutura molecular aol, ‘Oscomponenies quimicos da clula so clasificados em inorganicos gua e minerais)e org’ sicas (cides nucicos,carboidratos,Iipdiose proteins). ‘Dototal dos componentes da célula cerca de 75. 85% corespondema figea enre 2< 3% sio constiuidos de suis imrpnicos ¢o restante¢ formado por compostos organicos que represen {am asmoléculasda vida. A maior partedas estrturas celular coniém lipidios © moléculas muito srandes — denominadss macromoéculas ou pollmeros — Iniegrasas por unidades ou tondsme- 1s que se conectam por mo de igagdes covalent. "Nos organismos,existem is polimeros importantes: 1) os eidos nucéicos,formados pela associngdi de quatro unidades quimicas diferentes denominatas micleaideos; a soqiéncia fnear dos quatro tipos de nicleotideos ea moiéeuls de DNA ea forte primaria da inormasto genética; 3) 08 pollsacarideos, que podem ser polimeros de glicase — com os guais se formam glicogé- alo, amido oa celulose — ou compreeader a repeti¢0 de outros monossacarideos, com 0s quals Se formam potissacarideos mais complexos;e 3) ss proteinas (polipeptideos), questo constitu das por mnodeidos — existem 20 upos — combinados em diferentes proporgdes; as quantida- ‘ese posibilidades de ondenamento desses 20 monémeros pemitem um riimero extraordi- tio de combinagées, 0 que determina nio somente a especificidade, mas também a atividade bo- ‘gica das moléculas protéicas. "Alem de destcar as earacterfticas propriedades dos components quimicos di céuia, neste capitulo abordaremos o estado das enimas — um tipo especifico de proefnas — como instru Inentes moleculares eapazes de produzir transformagoes em muites desses cimponentes, “Também veremos como as macromoléealas podem se agregar e se organizat em estruturas supramoleculares mais complexas até xe tornarem visivis ao microsedpio eletronico.E provavel {que tais agregagées moleculares tenham atuado durante o periodo de evolu quimica ebiolégi- Gt que originow a primeira céluls Por esse motivo, no final deste capitulo, teceremos algunas ‘consideragies especulativas acerca da possvelorigem das clulasprocarionteseeucariones, quer dizer, do aparecimento da vida em nosso planeta. Os conccitos cnitidos neste capitulo servem apenas como uta introducao elementa ao conbecimento da biologia molecular e eslulr. O ests- do mais arrplo de seus temas compete aos textos de bioquimica. Vv f\ Fig 2.1 quem que mone ibe asinetice das ‘carat molest de du Sar Quinacos Da CELLLA AGUA E MINERAIS 2-2. A dgua é 0 componente mais abundante dos tecides ‘Agua. Com poucas enceyies — por exemlo, 0 oss €0 dente — sSgus 80 cxmponente en cconrido em maior quantide nos tecidos. O conteido de gua do erzanismo est reicionado ‘com 2 ase com aatvidage metalic: é maior no embrido (90-98%) e dina com o passat dow anes. A dguautua com slvertenatral dos onse como meso de dspersbocoloidal dx maior partedas macromolcclas. Nas anda, ¢ndispensivel a atvidade metabstica que 0 proces: ‘08 fsioldgicos ocorren excusivamente em meios aquosos. ‘Nala, a gua & encores em dus frapes, uma livre e outa liga. A gua livre repre- ‘e1ta 95% da gua tol, e€ parte usada princpalmente como solvent para os soluos e co meiode disperso do stem colodal. A gua liad representa apenas 5% e & aque est und frovximente a oetras molecelas por ligaes to covalenes(Segdo 2-10); asim. compreende a ‘gua imobilizads no seo das macromokcola, ‘Como rela da dsribaigso sssmeric de sus cargas, una mokculade saa compor-se ‘como um dipole, conforme iste a Fi. 2.1, Devi a esta propeiedide, a a pode se ligar etrstticameme, por seus grupo posivos cnegatvos, ani » Anions edtons quanto a mole- ‘culas com ambos os tpos de cars (pe. protenas). Oura propriedade da molécula de gu é ‘sus ionizaSo em um dion bidroxia (OH) ean um poten ow ton hirogesio (HA ama sem peratara 25°C. 10-°M de H pr itro de dgua se disociam, cancentrago que coresponde 30 i eat 7 (I gon rss alti iti lh Al is, iver gp sexcevae cotta) ie ka sean gan an asian tempera racéula ‘Sale. A conceatago de fons diferente no interior a cul eno meio que a circum. Assim, ‘cella tem umaala concertrago de tions K"e Ma, enquanto 0 Na’ €0 Cl estiolocaliza- ‘ox principamente no leidoeatactuar Os Sons dominates ans elas oo fosfato FPO”) eo bcarbanato (ICO, ). (Ossaisdssociados em fons (ex C1") ¢ctons (Na € K") so importantes para manter a pressio osmdticaeo equllbiocio-hisico da cell. A retengto de ions prod um aumento da ressio osmétiie, portant, a entrada de dig. “Alguns fons inofginicos (como 9 Mg") sla indspensiveis como co-fateres ensimstcns. Ov- {eos fizem parte de moléculas distintas, 0 fosfto, por exenplo, 6 encontrado nos fosfoipiiase ‘nox micleodeos; um deses, adenosina wifosiato (ATP), €a principal fone de engin para os rocessos vias a lula, Osfons de Ca" que se entra nas celuls desempenamn um impor {ane papel como tansnssores de ins, Outos ons presents nas clas soo salfato, 0 carbo ato ee ‘Caos minerals $80 caconrados na forma a8o lonizad. Assim ocoere com clei gue 20 ‘sose nos dents enconta-se unio ao fonfaoe wo carbonato soba forma decrists, Out exe plo compreenie oft, que ma hemo, na Feritina, nox citocremos © ern Vtiasenzinas ‘encontra-s unido por ligagescarbono-mnetal Para mantra atividade collar normal so indiypensdvis qunsidades dainty de manga 1s, cobre, cobalt, jo, seléni, nique, molinlénioe zinc. Qusetados esses elemenios vest ‘isis on oigoclemente) ae necessaries para native Je corasenaimins. 0 tod € um Compe ‘nente doormen tiresideo. AcIDOS NUCLEICOS 2-3, Existem dois tipos de écidos nuciéicas, 0 DNA © 0 RNA (0s dices ncigicos so macromoléculas de enorme importa biolgca. Todos osseresvi- ‘vos contém dois tips de scios nuléicos,chamados ede desorribonueléico (DNA ido ‘iborueléico (RNA). Os virus comtém um 6 tpo de scido melico, DNA ou RNA. ‘ODNA constitu o depo da informago genetics, Esa infrmagho ¢ copia ot transerita ‘em moléculas de RNA mensageir,cujs seqiencias de icleotieos conten 0 edigo que eta- bbelece a seqléncia dos aminocidos nas protenas, E por isso que a sintese protica também & ‘conhecida como tadugao do RNA. A esta sti de fendmenos éarbuido 0 carter de dogma ‘entrada biologia molecular, que pode ser expresso da seguinte mancia BIBLIOTECA wa SEO, yy HAM, peor loscoumowneres QuiNCOsDA CHULA @ 19 (0 papel bickigicodoss:idos nucléos ser extudado com mares detalhes noe Caps 12a 17: age st consideraeror sn extra guimica, © que pesmi compreender ss Funes. ‘Nas cll supenores, o DNA encontra se ng nile integrando os comossomes (a pe- ‘quena untae enconta-senocitopasma. dentro das mitocdndriase dos cloroplastas), ORNA, fbcaliza-4e tno no mic (onde €Connado) com> no citoplasma, para o qual se dire a fim de reger a sntesepréia (Quadro2.1), ‘Os sidos miceico contém carboidratos(penioses), bases nitrogenacis (prin € pirinidi- 1s) edd ffrico, A hdeive do DNA ou do RNA ger DNA RNA PENTOSE, Sesonibese bose | Povinas sdcain, guasina, adenins, evanina SA {Pirmidinas ——‘cinosinatmina "citing, re ACIDO FOSKORICO Pot, POA, |A molécula de dco nueltico € um polinero cujos moomer0s slo niclesideossucessiva~ ‘mente ligados por meio de tigagtes festodlester (Fg. 2.2) Nestas gages, o fosfatos weno Carbono 3 da pentose do nucleotides com 0 eabono 5” da pentose do nuceotideo sepsinte ‘Como censegiencia, 0 eo de umm deida nuclei € consuido por pentoses e fosfatos, © a8 tues nitrogemidas surge das pentose. A extremidade da molécula que contém a pentose com 1065" livre chamada exremidade 5" a que possuis pentxe com 0 C3" livre & denominada ‘exremiade ‘Como llusa a Fig. 2.2, 0 dio feafrico utiza dois dos sus ts grupos deidos nas ign ‘goes 3"5-igiter. O grupo restante confere wo éido rucléco suas propriedades icias, 0 que pos Tormagio de ligagiessSnieas com protein bisicas (no Cap. 1-4 assinalimos ‘que, na céllascucariones, 0 DNA est associadoa proteins bisicaschamadas histonas. com Sia form o complete nucleoprotéiee denominado eromatina). Além diss. esse grupo feito Tire faz com que os dcidos naclécos seam bases (isto 6, coram-se com corantes ‘biicos) "As pentoses so de dais tipos: desoxirrbose no DNA e ribose no RNA A diferengacatre estes agiearesé que adesoriibos ten um stome de oxigénie a menos (Fig. 2.2). Pam visualizat ‘DNA com microscpio dpicopodetos liza uma reagaocitogumicaespecticadenominada reaco de Reugen (Cap. 25-20), “As bases nitrogenadas cncentradis nos éidos nuckicos so também de dis tpos primi- nase purnas. Ax primidinas possacm um ane heterocichco, enquarto as purinas tm dois lanisfundidosentrest, No DNA. as yrininas 40 a tmina (Fea eitesina (C), eas purias, 2 adenina (A) e a guaniaa (G) (Fig. 2.5). RNA coniéin a uracila (U) no tugar da timina. xstem tics diferengas fandanentat ent @ DNA © 9 RNA. Como acabamos de assinala, © [DNA tem desoxirioseetitsina (T) ¢ @ RNA possul ribose e uracil (U). Outradiferenga€ que ‘i moléeula de DNA€ sempre dupla(coniem uss cade poinateotcicas). comm verses na seo seguint TA combinasio de umatvese com uma pentose (Sem fostaxo) consi um nucleosides. Por cexemplo, a adenosina (adenina + ribose) 6m nucleoside enquanto a adenoxina monofostato (GlatP, «adenosine tosis (ADP) ca anos teionfato (ATP) so oxemplos do mudeot- eos (Fig. 23) ‘Quadro 2.1 Acidos nucléicns: eid desasinibomctico Acid riboclie Localagso ‘Princigalmerte no rcteo amin nas _Priiament nots tabs no nicl, ‘nda 0% lores) ‘a mitosis oy lores) Papelnaceala Infor gmt Sinese depots Penne Dewoxiibone Rise awspirmidnic Conn Citsina Tne Uracil sscepurnias Adenia ‘Adena Oenson Comin 20m os coMPONENTES quiticosDA CELULA Fig 2.2 Seon de wa cad cto mceico gue mos os ‘Siterete pon de maleate (qu sconptom. Fig 2.3 Ertan quinn do ‘tieoxio meronnae do ‘pact adenosine (at Além de atusrem como ijles para constug0 dos Seidos nvlécos, os nucleotieos — por ‘exemplo, oa citido ATP so ilzados para depositare trasferirenersia quimica. A Fig. 2.3 ‘mostra que as ds igaySesfosfatotenminaisdo ATPcontém grade quantidade deenerpa. Quando ‘core a hrlise nests ligagbes, a enerpa liberada pode ser llizada pela lala pa realizar suas atividades (Fig. 81). A ligagao ~Pde alts enegia permite que a elula acura grande quan tidade dela em um espuso reduzdo © que a mantenta prnta para scr usada no momerto em gue for necessri. Outros nscleotideos, como a ciina tifosfato (CTP). urna wfosfto (UTP), a guansina tnifstio (GTP) ainosin wifostato (TP), amb en ligagdes de altaenerga,porem afon- {e prncipal de enerpia da eeula €0 ATP. ‘Os COMPONENTES QUNCOSDACALLIA 21 DNA éencontrado no orgmismes vives soba forma de molécula de peso molecular muito alto, Porexemplo, a Escherichia coli tem uma molseula de DNA circular de 3.400.000 pares {de bases comm vm comprinento de [4 mm. A quantidade de DNA pos organismos superiores ‘pode ser viras centenas de vezes maior — 1.200 vezes no caso do homem. Assim, o DNA ‘Completamente estado de una clula dipoide humana tem um comprimento tora de cerca de 1.70 ‘Toda informagao gendica de um crganiimo vivo emontr-se acumulada na sequen neat das quay bases de seus deidos rocco. Aestrutura primsrin de todas a potenas (quer dizer, ‘qed es seqneia de seus aminoscios) &codiiada por um alfateto de quato les (A. ‘T,6,C). Uma des descobertas mus extraordinias da tiologst molecular foi oschado ea intce- prego deste edge genetica (Cap. 3-8). ‘Um passo prévioa este descobrimento — qve teve uma grande influéncia na elucidagZo ‘da strtira do DNA — fol saber que, em cada molécula de DNA, a quantidade de adenine igual Ade timina (A — T) e ude citsinaigual de guanina (C = G). Consequentemente, 0 fimnero de purinas ¢ idénico ao de prrmidinas (A + ~ C+ 7). Comod logico, a reagio 'ATIGC varia entre as spices (p. eX o bomem, a relagioé de 1,52. na Eicherihia cli & 60.93) 2-4, ODNA€ uma dupla nélice [Em 1953, com hase nos dados obidos por Wilkins ¢ Franiln. mediante difago de roe X. |Watson¢ Crick propaseran ui modelo pars a estuturado DNA que comemplava as propieda- esquimica cits sina, at propriedades boldpicas, em especial acapacidade de duplica- ‘oda molécul 'N moiculade DNA ¢ dustrada na Fig. 24, Elaéformada por duas cadeas de cos malti- cos helicoidas com uma rtaso para dive, que compem uma dupla lice em tomo de wm ‘mesmo eixo central. Ax dias cadeias so antiparlelas,o que sigica sue sts lizagties 3.5°~ Tosfodieersequem sentido openers, As Pass esp stu no lado inter da dla hice, quase ‘emum reto perpendicular com relacSo ao oxo beicoidal. Cala volta completa da dupla belice ‘Sonprecade 10 pares de nuclotideos © mede 34 nn. "Amba as cadets esto unidasente si por pores de hidrogénio estakelecidas ene os pares ‘de hases (sofa 210), Tendotemvistnquc ene as pennes Gs cadeiayopostas exe in dis- ‘inca fia, apenas ceros pares de bases podem se estabelecer dent da esrutura. Como se not ‘nas Figs. 2.42.3, os Unies pares possvelssd0 A-T, T-A, C-G e G-C.E importante obsrvar ‘que enc as A. as Tformam-se dts pontes de hulroginio, cere as C eG, ts. Conse fhentes 0 par CG € sais evel que opar AT. Adupla estrura holicoidl mantém se estab ‘ata graces ls pontes de hieogénio es insrageshidifobas exitentesente as bases de cada ‘ia, ‘Apesar de, nas diferentes moléculs de DNA. as soqiéncias das bases ao longo das cadens ‘vaiarce conseravelmerte, em wn mesma moiicula de DNA. as seqUéncias das ds cadens ‘io complementares, como te petcebe no exemplo segunte: Gal sT GeTGacatTtsy Poyr tor doe net ca? YA CGACTGOCAS DDevido s esta propriedide, quando as cadeas se separam durante a duplicao do DNA, cad ‘uma dela serve de olde paras satese de uma nova cadeia complemenar. este mado sio ge ‘ads dss molecular de DNA com a mesma constuigao molecular que posula a progent tora (Cap. 17-2). 2-5. Existem varios tipos de RNA ‘Acestnaturado RNA é semeltunte do DNA, exceto pea presenca de ribose no hgar de deso- iribovee de uraila mo Inga de tmian (Quadro 2.1). Ademas, a molécula de RNA ¢ Formada por uma unica eadeia de nacleotideos [Exist te pos princjpan do RNA: 1) RNA mensageiro (RNAm); 2) RNA ribossimico (NAD): 3) RNA de transferéneia (RNAD). Os utsintervém na sstese protéiea. O RNA leva {naformago genética copinia do DNA — que eeabelec a seqbdneia dox aminodchos a ‘Protein. © RNAr representa 50% da massa do ibassoma (0s otros S0% so roveiras), que a ‘eruturaque proporcions 9 apoio moleula para ss reas quimices que gina sites pro téica, Os INA idenuifican transporam os aminoscidos ae oribossoma. Fig. 24 A dupantce de DNA ‘As cadens desonbo-foso {rm dese come F- As bse bo pepe 30 ‘xo do DNAe eta iso. 22, OS COMPOKENTTS QUIMICOSDA CELULA Fig. 280» dois pares bes SODNA. Aste ‘emplemontare so seni 6 tim (AT) ecitosinepuming {C.) Observse ue. 0 ar ‘Ach dos pos de Ato ema “alla de desximbose foto $e wpetimadnee I! (De Patinge RB Core) Apesardecala moéculade RNA ter uainica cade de nuclotitoos, so no significa que le sea sempre ume estratura linear simples. Nas moléculas de RNA podem exstirsegmenton ‘com hates complemertares.¢ que di lugar pontes de hidroedsio, quer dizer, forma de pa resdenueleotdeos A-U e CG ente vara regis ca mexa melecula As Figs 14-20, 15.4, 183, [5.11 € 163 mestram como a molécula de RNA pode dobrarse sobre si mesma, pareando-se Nels pode ser formad uma estrutrahelicoal setmelhante& do DNA. As trutarastndiensi ‘onus do RNA tém importaetes conseaiénciasbioigicas. CARBOIDRATOS 2-6. Os carboidratos constituem a principal fonte de energia da célula 0s carboidraios (on hidratos de carvono), composts por carbono, birogéno e oxigénio, representam a principal fonte de energa paracelulae sho consituinesesiuturis importaties ‘das membranas celulares e da matriz extracclular. De scordo €om 0 mimero de mendmeros se sm, lsum seem monossvalews, soars, ligosacrdes € potas idecs. ‘Monowsacaridcos. Os manossacrides ajar simples com una féamaagerl CH, 0), ‘Sto clasificados, com base no nimero de demos de carhono que cane, em toss, ete, pemtsos ehexoass ‘Como vimos as pentose ribose e desoxrrbose esto presents nos nucleotides (Fig. 2.2. A _tlon & urna pentose presente em spins plicoprotinac Fig. 211). A lice, re S una exe se(Fg. 26) consti s fone primiria de enerpia pars cela, Outras exons rst importantes —aue podem exarassciads ete sis a forma de olipnsscardeon ou poieecaridene — 1 galactose. x manose, a fratse, a fucose, 0 deldo plicurOnics e 0 Scidoidurintco, Algunas ‘possyem um grapo amina e se encontram acetiladas como a Neecetilelicosamina © 4 N- ‘acetigalactosamina. 0 deido Neacetlneuraminico (on dido silo) resulta da igacio de una ming-hexose com um composto de tr earbonos, «seid pirvico, Dissacarideos. Os dissacarideos sto agueares formadss pea combinagto de dois moode- rosde hexose, coma peda comespondente duns moll de gu, Peano, su ma ¢ Catto, Ue dssacarieo importante nos mains ¢alactre (hose + alco) 0 aca do teie. ‘OS COMPONENTES QUIMICOSDA CELULA 23 COtigossacarieox. No organismo, os oligssacarideos no esto lives. mas sim uridos 2 pt dios e«protenas, de modo que fazem pare de ghcolipiios ede glcoproeinas. Estes carboidra- fosnio ceias"asvecesramifcadss™—~composas por dist combinagdes de vation ipo de menossacarideos. ‘Os oligovssarides crrespendcmes aes glelipios sero anliados,jumtamente com 0 lipids, na proxima sega. “Os oigonmcarteos da glicoproteinas conectum-se com s cada protic por intermédo do propo OM (igacdo O-gllcesidice ou liao O) de uma serina ou dma toni 0% por meio do [ipo ania Uigacdo N-glcosiica cs ligoedo N) de wna msparaina, A sina a Yeowira © 8 eperagina so aminoscidos(Seyo 28) 'No ae diz respeito ao oligossacsrideo, nas ligagtes O-licoidicas pode intervie una N- uloctostmina e, nos N-ghcosdicos, uma N-acetlglicosamina (Figs. 2.7 € 2.8) Poranto, estes Ionossacarideos sip os mais prSximos da proteina, Ao contri, odio slic hs vezes se Toealizan na perifera do aligosscarizeo. ‘Os olgossarkens igs por liga GesO (isto ¢, uma sein ov uma weonita) podem possi ‘una galactoeligads A primeira N-aceipalactonanna Fig. 27). Ei seguida, os monossaceride ‘srestates caninum de forma diferent, segundo otpo de oigossacaride. ‘Os eligoseecerides liga por meio deligagies N contém i nisin pentaxsacaridic co- ‘mum, cempeno por duas N-acetiigicosaminas (uma delasligada &aspragins) ets manoses (hig 28) Ox monouscardcos restinesanem-se a este aco em comfbnacées distntas0 que {era ua exten varied de oligossacarideosc, por consepuite, uma grande diversas de ieopretinas ct ‘Deveenosassnalr que o niero decades ollgossacardeas que se lgam uma mesma pro- tefna€ muito varidvel Poliuacarideos. Os polisacarieosresltam da combina de muitos mondmen de hexo- ses, com pena corespondente de moleclas de gu, Sua formu € (CHO, Anse hirol- Sr dio lugara monossacarides. Os polissacarieos como o amido co glicogento representa ‘zsubstinios de reserva alimentcia das cilulas vegeta esnimais, respctivamente (Fig. 2.9) ‘Gur pulssecariden, a celaloee,é0slmeno esrutoral mais importante da paved daca ve~ ‘eal Pg. 3.0) set és polisacarideos so potiners de glicose.porém difeem porque exibein distintos tipos de ligactes erate sews mondmeres Porexerplo, ophicogénio ¢ uma molgealaramificada na ‘alas glicones esti Tiendas por ligagoes a-4 eal 6 (Fig. 2.9) "Exist polisscaridecs complexon chanados licosamineglicanas (GAG), que sto compos tospor uma secessio de uma mesa unidadedisacarfdica naqual am dos dois monémeros € um Sido pheurbeico, um cio WurGnice ou una galactose eo ctr poss um grupo amin, gue ama N-acedglicosamina ou uma N-acetiigalaciosamin (Pg. 2 ‘As GAG sais importantes avo cide Malurdnice.* 0 sulfato de condroitina, dermatansulate, oheparansulfto 20 queratansulaty. No Quads 6.1 neneionamos as nie ‘Ecdismcaricas epettivas que on integram: como se pve erceker, com excegBo do Sco bis lnebnice, todos os demas so sulfates. "Quai tedas ae CAG ect Tiga proeinascom as quai foram glicopreteinascomplexss _chamaas preteoglicanas (Fig, 21) Estas mokeulas prevalcemno meio extacelular (Cap, 6- 51,A GAG liga se 4 protena eda um etrasacarideo composo por uma silos, das galac- Tee SRT: Alacra halaman ja Fig. 26 Molla de glease. 27 otigcumcarite Heo ‘om prin pr mee dua Tigao Ogtedcn $7, ‘te on remem: NAVA, 2080 Nceaineoramiico: Gals, Netigulaciramine CleWhe. Nsceblpucosanina: Gal. sabctone 24 wos componsnTEs QuiNICOS DA CELULA ig. 28 otigosucarde gato ‘ara prose por meto de ua a Tigo Nation. Man. manos, Ay asprin. 2 "ete ra ig 290 picosinio uma ‘retold gue cotém ‘830.000 ides de poe Asigaces plcsitien so ‘xbelcalas ene os carbonos 1 das glcoses.exceo no Doni Se ramifia( =0) A re apr dan owas Napare inferior seach eon compo sgutca co sept molecule resale ig. 2.10 Repesentsio de wm pucno seme de wna [hecsaminoghewn (AG), A, {eo gcurbico oie. Saetcocn gaincane:BN- ‘etalon oa N ‘eileicwamizn toses © um Sco gicwnico, A xllone lga-se uma nerina da prefs mediante uma igag30 O, enquantoo cdo plicudnico o far com a primeira hexose da GAG. upibios 2-7. 0s trigliceridios, os fosfolipidios © os esterdides séo os ipidios mais abundantes da célula stp sou rope mols craters por sua noid en Ag sel Tidade nos solvents oganicos Tas prpriedades so devidas i suas lngas cadeiashiocarbo- ‘nada alii ov an benatnicon que sb ctrutaras io polare eu hideSfobue. Ea alguns oe Os coMPONENTHS QUBIICOSDACELLLA 25 “FE pidos, eta cadelas pose est ligala am grupo polar ue thes permite wire & gua. Ox {ips mais comune da clus 80 os tliceidios, fosfolpidics. gliclipiios, estersites © pelipersides| “Triaclgliceris, Os wiacilticoris (ou trigliceriios) so tristeres dos Aides graxos com ier Ce fein gts ont por wn ogy abl con i male ‘ger facie: i owe (0s groponcarbonila deter fldoc reagem com os grupos hidroila do glcerol da manccsex- posta mu Fig. 2.12, "Quando apenas dois arom do siceral et gad a didos raxos malécula & chamada dacilgleerol (DAG) (Fig. 2.1). ‘Os kdongrasos tm sempre um mero par de carbons, queso sintetizados a pair de _gnupos acetila de dois earbonos. Por exemplo,o cid palmitico fem 16 cares, enquanto 0 ‘Stearic oclsic possum 18, cadeia hidrocatonad pene exbirlizagdesduplas (C=C), Erne caso, 0 dein privo €debomiaad fatuado. Estas gages dupiay so impertantes por” ‘Qe producer anguloridades ns cadiashidrocarbonadas (Fi. 2.20), ‘Os tacigiceis serve como reserva energtica para 0 ofyaniho, Sews dcdos graxon ibe- ‘aan graves quantiddes de engi quando $30 oxidaos: mas do dobro da gue lieram os ea Deidre. Fonfolipdios. Na cul, existem dos tipes de fosflipidios, os ghcerafosfolpiios os esfingarostolipidis. ‘On sicerofosfoipidios \ém dos fcidos graxos unos a uma moléeala de gicel, i que 0 rerceiro grupehidroila dete cool encom se esterfcado com um fof, Hgado po 4h we? ‘aim segundo scoo (Fig. 2.14). "A carina giro com os dois deidos granos eo foefato di lupar ana mold cha- mada deido fosftiico (AF) (Fig. 2.13). que constitu a estnstura isica dos zhicerofosipii ‘Como acabamos de menciona, eles pessuem um segundo slcaol, que pod sera etanlam- ‘na seria, a colina ou inostol (Fig. 214). Com ee, sao obtidos os fosflipidics chamados fae NPE) funfetiilverina (PS), fosfaidlcoina (PC) fstatidtinositel PL) ig. 215). ‘Com iswitol do Pl pode estar combinado com un. dls u is fenfatos. 2 ela tbe tem fsfedidlinosil 4-fofato (PIP), fsfaidiinastal 4,S-afofato (PIP, < forfetidlinosito! S4S-infosfto (PIP ) Hi .16). ‘Por outo lado, na membrana intern das mitocOndras, existe um glicrofosfolpido duple domino dfosfatidiglicerdl, que comumentstem onomede eardilipina (Cap. 8-11), Econ posto de doisactds fosfitidirsigados ene spor una terceira mosscula de liceral (Fig, 2 17) ‘Oesfingoostolipidiocxistente sella esfingomielin, que & progurida pela combina <0 ds fonforicoliat com a ceramide (Fig. 2.18). A fosforicotioa (ur fost Higado coina) Ssconu-se também na fostatiicotine (Fig. 215), enquanto a cerumide€ formada pels agrees ‘Glo de um deco grxo a exfingosina qu, somo idstraa Pig. 2.19,€ usm amino-scool que pos tina cain Pidrocabonadareativanenitc longa. = OK + NOE HEKLECK — CH -OKORIERI CH + HB i i Sysom + NOOeKNSON! = 1 -0SCO=KNL=OK + ig. 2.12 Ferm de = vr = ‘ebcagheeol ceo) . i bottom + KO Pair eum gicra ets eoee ges acess boss Filo poe 26 oscompouyres quiMicosDA clLuLA peony — fe an freee me ae mt Dak pr eseotennen aoa e prreree—enines : ‘Fig. 213 Féemutas do Shigced one °° Fe 214 5mm once Sees lenvomtcs Sea plata Fig. 2.18 Representagio dos ‘ssn na FE, foto 3 ‘near fetus cep Sepp Fesnsscosrina Fst ip 216 Reprezmagio dos ierofsotpilen Hetasktnene xt Pm, fossil dfs (HP) lnfaidinosia toto oy: A ‘OS COMMONENTES QUIRUCOSDACELULA a 27 = ate ‘A Fig. 2.20 mostra que os fosfolipios possuem duas eauda hidrfobasno-polares ln ‘ga (dot Acdos gravon) uma caboge hile polarconsttida por glicero excero na esfin- [Eomiclin), um segundo flcool eum fostaio. Peranto, os fosoliidios so moléculas anipa ‘Os fesoliidios so os prncipais components das membranascelulaes ¢ tanto sua anfipaia ‘como a carteriatieas de wt cidos gras (mero de cartonos presen delizages dup) ‘cnferem thes muitas de suas propricades. Além disso, quando oe fosfolipidios se dispersam em Sena, adotam espontaneaments uma crzanizacdo iéntca A dis membratas cellars, com suas ‘eas polaresdrgidaspaa fr esis eaadas wo pears confortadas entre si nointeria da supla camada (Cap. 3-2) ‘Glicolipidios, 0» gliccipiios presentesnascsulas so clasifiedos em cerebrostio an ‘Os eerebrosidios so formados pea ligagao de uma ghicoe ou de uma galcione com aera smida (Fig 221). Assim, vaa-s de efingomielinas cus fosforilclings so subtitatas por um Sse monossacariieos Fig. 2.20 Fosflptio coum sun ‘aba hire suse ds ‘aus hitb. © Toni eprint 0 Palmela feats Borers qu tig dupe tei llc rods sna francs de rho mace Fdiacstenade Geta 2 wos comPOXENTES QUIMICOS DA CELULA cone Ae 2.21 Report de am negation TEE ed touareg sain ig: 221 Rapresntag de un pani, ‘Acstruturabisica dos gangiosios similar dos cerebresidios,porém 0 carbokato nto & ‘aghicose nem a galactose mas simum oigosacarico composto por varios monbemetos, di 3S ‘dos qua So deidos ilicos (Fig. 222). Os aferemes tipo de ganeliosiion diferente sta to pelo ndmero quanto pelo ondamento elaivo de scurmontmerosO monorsacarieo unio 3 ceramida¢ qua sempre una glicose seguida de una galactose, Em sega pode aver ma N= ‘scetlgalatosanina uma Neactlgicosin ce segukds outa glo Ou oat paleo As ezes, xistewra fucose. Geralmente, elu os cides sisicos lacalizam-se a pate fina JO oligosiacerideo. "faterdces, Os seis so liptios derivado de un compost denomiadsccpentino- _peridrofenanireno. Um dos mais importantes ¢ 9 colesterol (Fig. 223), que & encontrado nas ‘membrands e em outras partes da cul ¢ também fora dla. A hidroxila de seu carbono 3 The Confrepropredaes anit. ‘Osesterdidesassumem fangdesdiferentes de acon co os grupos quimicas qu estejam uridon 8 ua estrtura hsica. Ox principe esters do ergainmo tio hormdnios nut (este. tos proper testtrona cs forméns saps (sts koe) iuietD © 05 eidosbiliaes oliprendides. Ospoliprensides so compostos derivado Jo hidrocarboneto isoprene (Fig. 2.24), Ente les enconra-seo dtieol fsfato, una moléculapertencenie & membrana do re ‘culo endoplasmatico desenkads para ineorporar oligssacarideos nos poipeptidees durante 4 formacio das glicoprotenas (Cap, 7-16), Trata-se de uma cadeis de 17 a 21 isoprenos que ‘contém entre 85 ¢ 105 stcmas de Carbone, estenificada com um fosfao (Fig. 2.28), Out ‘pliprenddle comum nas céulas fa purte da ubiquinona, una mcléculs da membrana mito ‘conérial interna (Cap. 8-11) que & composta de uma cadeia de 10 isoprends ¢ de uma ies en —— — Fig. 223 Mola de coewterl deivadadocompostode 7 ig, 224 Molla de iol comps pr 17 421 neprenone «athanschamaso ccbpentanapedroternte ‘debigeizon cx sews 10 pete PROTEINAS 2-8, As proteinas sio cadeias de aminoacidos unidos por ligagSes peptidicas + mondmeros que compen as protinas x80 0% aminodeldos. Lim amici ¢ wm scido ‘orginicono eal eearbono unio ao grupo carboxla (COOH) est também higado au grupo fimina (-NHs1 Alem disso, ese carbon se enconta Hgado «um He w um ves itera), (que é diferente em cada tipo de aminoscido. Por exempta a alan squat. WN=6 coon Of COMPONENTES QUIMICOSDACRLULA = 28 1 cedia neal R tem um dno carbon, enquants a ucina term deons Wifes Hite ite i ‘ k fe OR pth tele feear idveor Wahedaeew ike | rig 25 aan gin eo & d {| gone ed L | Sopeeeses iii | gree 30 oscomPonteresquinacos DA CALLA ig. 226 Formac dena Tigo peptaies ene dois ats, Tbe epost derma mina ‘Meminaio cartoula por a ‘ina nn ete, “pico ama monn cut jewcinn. ig. 227 Bars primi de Sinus (Dec. Ants) veeeeme ELUM e A Fig. 225 mostra estrstura de 20 tipos de atrinoscdos exstentes nis proeinas. ois s80 cides (cid aspiico, ico plutimico}; tes sto bsics (hina, isin, arginina; cinco so ineutrospolares, quer dizer, hideShios (etna, ovina tsi, asparagina, glutamina) edz sto ineutros nao poleres, so 6 bidrStobos (glicina, latina, vain, leuina, iscieucina, ciseina,pro- Tina ening, triptfano, metionina) Ox names dos aninoscidos so abreviadbs usando se 38 tats primeias leas da nomenclatrainglesa (salvo cinco exces es) ou por mein de um C6digo Ave empregue uma dria let. ‘Vale lembrar que des dos aminoécidos conigm um tomo de enxofie. Nocasodacstefna, duas de suas molecules podem formar uma ponte Uissulfewo (~S-—S—). Esa ligapao € do ipo cova lente que os tomes de H de anbos os grupos —SH sioeliminados (Fig. 227 "A ombinayin dos aminoicidos para fora ma moeeula protica oecre deal modo que 0 {grupo NH,de um amipodcio combina-secom o grupo COOH do aminoicdo sepuint. com per fa de ura molecula de agua Pig. 2.20). combinaya0 —NEI—CO— € coheciga pelo nome Je ligagio peptidia. A molécula formads mantém seucardter anfeério porque sempre contém um fghupo NElvem ema estemidade (terminasao amin) e um grupo COOH na outa exemiade (Cerrina carbosila, alm dos residuoslateraisbsicose deidos. ‘Uu combina3ode dois sminoiciden consti an dipeptides; dows, um tripetides, Quindo scunem crite salgunsaminoscos, 0 compesto € un oligopeptideo (Fig. 2.26) Fiaalnente, um Dolipeptideo &formado por muitos aminodctlos. A mater prostina Jo organisvo contém corea {de 27.000 sminscidos (Cap. 5-3). ‘Adlstinci cate duaslignges peptiticas é de aproximadarent 0,35 rp. Uma proteina som _pesomoleculir de 304Da é consid por 4 amiodcilose, estendida, em ocomprimento de erea de 100 me uma larger de | am. ‘O terme protein (do gree, protefon, prominent) sere que todas as fungSes bisicas das stuas dopende de proteins copecficas. Podemor dizer que, st proteins, no exisia vida las esto prosetes em cada cll em cada orzarels. Além disso, podem ser estrotuai ou en- indies, ‘oscomroneyres quiMacos OA CHLLLA = St Existem proteinas conjugads, lias 1 pores nio protica (grupos prsttios). A est cotegorn pertencenn ws glleoprotrina (associadas cubosdratos), 2 aucenprotefnas (ssc ‘dasa icidos nclsices). as Upoproteinas(associadas «gordums) e a: cromoprotetnas, que tm ‘Som grupo proto um pipmento, Deis exemploc de eromopreeinas <0 1 hemoglobin a git rp ntsc oe Campo no ene ee 2-9, Existem quatro niveis de organizacio estrutural nas proteinas [Nacstrtira das profes podem-se dntingair quatro nives sacessivos de organizagio. | extruturs priméria compreende a seqléncia dos aminoscidos que forma a cadeia prot cca Pig, 227). Tal seqéncia determin os demas nives de organiza da molécula. Sua por. fdncia bildgiceencentra um exemplo na doenca herealiria charac anemia facifomne, agua ‘ocerem alterayoesfanctorais profundas pel substtigio de um ino aminogeido ma molécula ‘dehemoglobin | estrutura sccundra dizrespeito 2 coafigurago espacial da protfna, que se deriva da pono 6 determina sminodcidos em wa cad Asin algumas proteins (ou prt dels) {rn uma forma cilinirca denominada héle (a, porue foi primeira 1 ser descotera); nc, 1 cela yolpeptidica erola en tomo de um clndroimagindio porque se formar ponies de hidropénco ent os graposamina de ans aminoscidose os grupescarbonila de outs, sitados ‘quae posigdcs mals ante (Fig, 228). Outas proteins (ou prte dels) exe une estat himade otha dabrada nla, wokécula ada a configuracio de una fll dobrada em dor ‘ecia deligagio, median ponct de Sidrognio Interais de grupos amina com grupes cartoxila -damesma cadkia poipeptiica (Fi. 228), ‘Aestrutratereiria&conseqbéncia da formaco de nova dobraduras nas stratiras secur —-NM,")enguania emu eto al fo ocore 0 fenbmeno inverso ese disocian os grupos carboxila (COOH — COO" +H"). existe um pH detinigo para cada prota no qual sama ds cargas positras © nepativas € igual a zero (Fig. 2.32). Ese pH ¢denominaso pooto isoelétrie. Nec, as proicins colocaes em Un campo eXético no migram paca nenhum dos ps, enguanto num pI maisbaixo deslocam ‘prac catodo.e num pit mai alo ofazem para o anno, Oprocesso que origina estes movie ‘ero € chamado eletroforese (Cap. 23-31) ENZIMAS 2-12, As proteinas enzimaticas catalisam as reagies quimicas A célula pose ser compara um minisculo boratirio no qual ocome a sitese ea dewas- ‘glo de grande mimero de substincias. Estes processon sho eftuados por enzimas (do gr€89, en ‘Sentre:smer,evetura) que aban ra temperatura do oranismo edento de limites ete de DHL As enzimas so calizadres logos. Um caalisador & uma substinca que acclera as Feagies quimicas sem se movie 0 @e sgifica que pode sr ullizado mas de uma vez. ‘Oconjuntodasenzimas consul o grupo de proteitas mais extenso e mats especializado do ‘organismo, responsive pela diregh da complex rede de reagdesquimicas que acomrem na uh. ‘Axcngimas(E) so proteinas ou glicopecteinas que tém un on mais lugares denominados siti ‘sativor, ox quae se nem a0 submrao (S), slog, a substicia seve a uals enzinn ata. © Fig 2.3 ionnsao is ete depended do AM oscommonnnts quaticos px cf LEA Fy 239 0s peta cage, se forma muito precisa com 0 ‘flo sve da exe. Algor ‘imac t6m wn ence Inirio,piso si tivo € substrato € modificado quimicamentee convertido em sm ov mais proutes(P). Como esta ea (lo geralmente& reversvel, pode ser express do seyuinte modo: Bes = UES) = BHP, ‘onde [ES] € um complexo enzima-subsratoformado transitriamente, Os diferentes tipos de en “imax podem formar izagiescovalenies entre stemos do subsea sites) ou pea romp-as “depradagio), As enzimac aceleram a eagio até que sejaalcungado tn porto de elite, ¢ podem seo eficientes a pant dea velocidade da reagio ser de 10° a 10 vezes mais pda do que na stusinelado caalisator ‘Unt caactristca muito importance da atvidade erzimstica & sua expeciicidade o que sig nifea que cada tipo de enzama aua somente sobre um determado substato. As enziaas poem serio eqeitias que slo incapuzes de atur sobre substinciasestritamente relacionadas, como [or excrplo sore tm extereaximero do mesmo subst. Em geral as enzimas leva 6 nome do substato que elas mosificam ou o da atividae que ‘ercem mais 0 suflao "se". Desta fora existem misleases ou endonacleases (degrada A dos nuckicos,fosfiases(subtraem foafaton),cinases (os agrezam), sulfatase, proteases, plco- ‘sidases, pses,oxicses, edutases, devidrogenases et, E oportuno advert que na célula exstem moéculs com atividade enzinstica que no $30 ratte sim deidos bonucilcos, Reeetem onome de FTbaztmas ¢ catalan x Forms;80 Je ‘uptua de ligagbesfosfoister entre os rucletigeos (ver Caps. 155 ¢ 16-10) 2-13. Algumas enzimas necessitam de co-fatores Algumas eazimas necessitam da presenga de substinias chamadaseoemzimas para poder at sar Por ctemplo, as denidrogenazes necessitam dss cocnzinas nicotinamsda-alenine-dweot {deo (NAD* ov NADP") ca flaina-adenina- ‘em moron (Cap. 229), ‘De aco com certo estos fssels, os organismos cucarotasdevem ter aparecido cerca de 1 ‘ito € 300 mills Je tos ars — ao se eatabelecer uma atmonfera de otnénioextivel — ‘como disrmos cxss organises pam ser primeiranente anacrobics € depois aerobics, AE Clo vida we enconrava sorscnte an ga, de onde as plantas es animals pasta &terra-~ ‘O sirgimento ds reproducio sexial, mies de anos depovs. acelerav a evolugao ds Forms viene que al eto em felaivamenic Senta. Os ses tomaram porsivel ointercimbio de in- Fermagso geetica entre o individoos, enquanto a muracoe a selega0 produriam as diferentes forma de vida que hoje 4 enconram cm bose plants, BIBLIOGRAFIA Anfinsn €:8(107) Pipes ta poner th Folding pin cnn ‘Scene 18122). Ancatonoeth D.(1979) Life on Earth. Clin Band, Berl 51D and Synge A. (1973) The oink a: ‘Genes rl Evolution, Onfnd Universi Press Oxo bance A (0) Gul Holo. Pal 1 Ateo, Baca ies. Pater PG ad og A. (9) The asesy oa vie. Sct AM. ‘cavalerSmith (1975) The ogi 9 wed and eukaryotic cll. Davo JN. (1976) The Bicebomisty of be Nuc Aci 8h Ed. ‘Chupa Hall, London ‘de re Ch (196) The ith of compe cel. Si Am, 27438 Dickenon RE. (1974) Choma volation an the origin of ie, Si ers igen M. (1971) Nolcular sel organization and the ey stages of "eslton Q, Rey. Bispty :129. Fert A (1077) Enzyme Stricture and Mechanism, W_H. reer & (Ca San Fane For Sand Done K (1972) Medel Evolution athe Origin of Lie "WH Freman & Co, San Fanci Frieden (1972) The chencal elements of ie Se, Am. 27:2, Gupta Sal Gol GB, (1998) The origin of ekiryos cel TBS 66, ils DM, (997) Biology recapitulate phylogeny Seine 276 218, Jacob (100) Euston sel thering Scene 186121 ‘dena LF. (979) The Eg yf Cation Makes fhe Revelton “in Bolay, Sia and Seber, New Yer. ‘king (1973) Asembly of fobacco mote ies Fe. oe 1:30 Leleinger A Nel DL se Cox MAM. (1983) Precip of Bio- “hemiry, 2a El.Nowth, New Vor Musray Ket (199) Harper's Bloc, 14h Ba. Appleton & ‘ange, New Yor ‘Oparin A (1978) Evolution of the Concepts othe Origin of Lie Seman be Orin o Le. Bone (Opera Al (197% Thecngio ie Scie 1157 ‘Or MD. (1087 Liposome Sek Arm 286 (102 ‘ate M (1978 Hemoglbieracare and respeatry transpr. Si "hm 29568 ‘Philips DC. and Now A.C. (1973) Pein Sucre. OxSord Bh ony Readers Vol 3 Oxford Urivernty Press Ox Richins FA, (1091). The pol fing pees Sex Am. 20435, Romana MG. ad Arson (1978 Prot folding. Antu Rev, Bio hem 50-497 ‘Senger W, (1984) Piccpis of Nuc AidStctre. Springs, New ‘Schopt W.(1974 The voto fe atest ce, Se Am. 2392110, ‘Sharoa N. (1980) Carbbyes. Si, Am 28350, ‘Shpetelman 8 (1971) An approach io the experimenial analysis of pec exoltion. Q ev. Biya 4.2 sue (198) buoy tin EW Fectan & Co, New York Watson], t (1987) Molar Biloy ofthe Gene, ih BL WA. ory Canmn Menlo Pa ID and Crick FHC, (1953) Melecular strc of mace ‘satu fo doonriboe nace acl Nature 171737. Wenerg A (194S) The molecu of ie. Set Am. 253.434 Wion AC. (1585) The molecular basis of evdation Sek. Am. 253 ‘as

Das könnte Ihnen auch gefallen