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Texto extraído do livro RIO-X DA VIDA – Círculos Bíblicos do Evangelho de João. Coleção A
Palavra na Vida 147/148. Autoria de Carlos Mesters, Mercedes Lopes e Francisco Oro no. CEBI
Publicações. Saiba mais com vendas@cebi.org.br ("mailto:vendas@cebi.org.br")
Vamos re etir sobre o texto que descreve o último encontro de Jesus com seus amigos. Vamos
fechar os olhos e imaginar que estamos na sala com Jesus, ao lado de Pedro. Durante a leitura,
vamos prestar atenção no gesto de Jesus e na reação de Pedro.
SITUANDO
O Evangelho de João tem uma dinâmica que envolve os leitores e as leitoras. No primeiro livro, o
Livro dos Sinais (1,19 a 11,54), vemos a revelação progressiva que Jesus fazia de si e do Pai.
Pouco a pouco, a gente cou sabendo quem é Jesus e qual a missão que recebeu do Pai.
Paralelamente a esta revelação, apareciam a aceitação por parte do povo e a resistência por
parte das autoridades religiosas. No m, o balanço foi o seguinte. O grupo el dos discípulos e
das discípulas, mesmo sem entender tudo, aceitou Jesus, acreditou nele e se comprometeu
com ele.
O segundo livro, o Livro da Glori cação, tem outra dinâmica. Na primeira parte (Jo 13 a 17),
Jesus se reúne com o grupo el na última ceia. Na segunda parte (Jo 18 e 19), o outro grupo
toma as providências para executar o plano de matar Jesus. Na terceira parte (Jo 20 e 21),
Jesus ressuscitado reencontra a comunidade e a envia em missão, a mesma que ele recebeu
do Pai.
COMENTANDO
Finalmente, chegou a Hora de Jesus fazer a passagem de nitiva deste mundo para o Pai. Esta
passagem através da morte e ressurreição é motivada pelo amor aos amigos: “Tendo amado os
seus, amou-os até o m!” É o êxodo, a páscoa de Jesus, que vai abrir a passagem para todos
nós, de volta para o Pai.
Chama a atenção a maneira contrastante como João apresenta a cena do lava-pés. Ele diz que
Jesus e os discípulos se encontraram à mesa numa refeição. Para os judeus, a comunhão de
mesa era um momento de muita intimidade, onde só participavam os maiores amigos. Mas
aqui, Judas, que já tinha decidido entregá-lo, está presente e participa. O amor de Jesus é maior.
Ele aceita Judas na mesa. Este é o primeiro contraste. Há outro, Jesus veio do Pai e volta para o
Pai. Mesmo sendo de condição divina, ele assume a atitude de empregado e de escravo. Coloca
um avental e começa a lavar os pés dos discípulos. Começa a realizar a profecia do Servo de
Deus (Is 42,1-9). É a imagem de Deus servidor que contrasta com a imagem do Deus todo-
poderoso.
Pedro reage. Não quer aceitar que Jesus lhe lave os pés. Jesus diz que, se Pedro não aceitar
que lhe lave os pés, não vai poder ter parte com ele. O que signi ca isto? É que Pedro tinha
di culdade em aceitar Jesus como Messias Servo que sofre. Pedro queria um Messias Rei que
fosse forte e dominador. Nos outros evangelhos, Pedro recebe a crítica de Jesus: “Vai embora,
Satanás” (Mc 8,33). Ele tem que mudar de ideia e aceitar Jesus do jeito que Jesus é, e não um
Jesus de acordo com o seu próprio gosto.
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus tira o avental, recoloca o manto, senta novamente
na cabeceira da mesa e começa a comentar o gesto. Ele pergunta: “Vocês entenderam o que eu
z?” Parece que não tinham entendido, começando por Pedro. E continua: “Se eu, sendo mestre
e senhor, levei os pés de vocês, vocês também devem lavar os pés uns dos outros”. Em outras
palavras, quem quer ser o maior deve ser o menor e o servidor de todos. Aqui, nesta prática
humilde do servo está a raiz da verdadeira felicidade: “Se vocês compreenderem isto e o
praticarem serão felizes!” Diz a Primeira Carta de João: “Filhinhos, não amemos com palavras
nem com a língua, mas com ações e em verdade” (1Jo 3,18).
ALARGANDO
Mateus, Marcos e Lucas descrevem como Jesus instituiu a Eucaristia durante a última ceia.
João descreve a instituição a Eucaristia. Será que esqueceu ou achou que não era importante?
É que João tem a sua maneira de descrever a Ceia Eucarística. Ela está no capítulo 6, onde fala
da multiplicação dos pães para o povo (Jo 6,5-15). Está no longo discurso sobre o Pão da Vida
(Jo 6,22-71). Está aqui no capítulo 13, onde insiste no serviço amoroso, simbolizado no lava-pés
(Jo 13,1-17). Está no capítulo 19, onde descreve a morte de Jesus como cordeiro pascal (Jo
19,31-37).
A ceia narrada no Evangelho de João é bem diferente daquela narrada nos outros evangelhos.
Aqui no Quarto Evangelho não se fala em comer o corpo e beber o sangue de Jesus num
memorial até que ele venha (1Cor 11,23-26). No Evangelho de João, o pão e o vinho são
substituídos pelo gesto de lavar os pés de seus discípulos e discípulas. Gesto de amor e de
entrega que precede e conduz à sua glori cação. “Tendo amado os seus, Jesus amou-os até o
m” (Jo 13,1). Este mandamento de serviço e de amor é que puri ca qualquer pessoa que
queira seguir Jesus (Jo 15,3).
O gesto de lavar os pés não é feito antes da ceia, mas durante a ceia. Jesus não quer fazer um
mero gesto de puri cação ou de higiene. Durante a ceia ele se levanta, tira o manto, que é um
gesto de entrega e de serviço, e ele mesmo derrama a água na bacia para lavar os pés de seus
discípulos. Quando chega diante de Pedro, este toma o gesto de Jesus como se fosse de fato
um gesto ritual de puri cação e não aceita que Jesus lhe lave os pés. Jesus corrige a
interpretação de Pedro e dá o sentido verdadeiro. O gesto do lava-pés signi ca que a verdadeira
puri cação acontece na entrega e no serviço. Signi ca também que Jesus é o Messias-Servo,
anunciado por Isaías. Por isso, se Pedro não aceitar tal gesto, não poderá estar em comunhão
com Jesus. Para Jesus, os que aceitam sua mensagem, suas palavras e seus gestos, estão
puros e prontos para o Reino. O que puri ca a pessoa não é a observância da Lei, mas sim a
prática das palavras de Jesus. Quem for capaz de amar como Jesus amou, receberá o Espírito
que é serviço gratuito aos irmãos e irmãs. Este exemplo ele nos deixou. Mas na ceia nem todos
estavam puros. O adversário se fazia presente em Judas. Mesmo assim, Jesus lava os pés de
Judas antes que ele saia para cumprir sua missão. O amor vence o ódio.
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