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Direito Tributário
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
LANÇAMENTO
Revisão do Lançamento
a) Lançamento Reversível
Hipóteses:
I - Impugnação do lançamento pelo contribuinte (ampla defesa e contraditório)
- impugnação do sujeito passivo é a defesa ou reclamação apresentada na
órbita administrativa, instaurando-se a fase litigiosa ou contenciosa do
procedimento, caso o sujeito passivo discorde parcial ou totalmente do
lançamento anteriormente efetuado. Com a protocolização da impugnação feita
pelo sujeito passivo, e não por qualquer terceiro interessado, inicia-se a fase
litigiosa ou contenciosa no procedimento do lançamento, e finaliza-se a fase
oficiosa, que se encerra com a notificação. Também o recurso voluntário
interposto pelo sujeito passivo contra uma decisão administrativa que lhe tenha
sido desfavorável pode acarretar a alteração do lançamento.
- O recurso deve ser analisado para seguir o disposto na lei, sem preferência à
Fazenda ou ao contribuinte.
III - Iniciativa de ofício pela autoridade administrativa, nos termos... art. 145 - o
art. 149 contempla uma lista taxativa de normas limitadoras de competência
tributária. Os lançamentos podem ser revistos, no poder-dever de autotutela da
administração desde que a alteração se enquadre nas possibilidades previstas
no preceptivo e que o crédito não esteja extinto pela decadência. O Princípio da
Autotutela é consequência natural do Princípio da Legalidade, vinculando a
atividade administrativa, da mesma forma que a administração deve agir para
corrigir ato que eventualmente contrarie a própria lei, sanando os vício e
incorreções, independentemente da provocação do interessado. O art. 147
dispõe sobre a retificação de ofício, no âmbito do lançamento misto ou por
declaração, permitindo que a autoridade administrativa proceda a correção de
erros grosseiros e visualmente insustentáveis, passíveis de pronto acerto. O
inciso III é a única hipótese não litigiosa de alteração do lançamento.
5ª Hipótese:
- Art. 150, §4º, CTN: Prazo p/ homologação - o art. 150, §4, é considerado a
regra especial de decadência. O preceptivo alcança os tributos lançados por
homologação, com a típica antecipação de pagamento. O prazo é de 5 anos a
contar do fato gerador. No lançamento por homologação há uma típica
antecipação de pagamento, permitindo0se ao Fisco conferir sua exatidão em
um prazo decadencial de cinco anos, contados a partir do fato imponível. O
transcurso in albis do quinquênio decadencial sem que se faça uma conferencia
expressa provocará o procedimento homologatório tácito, segundo o qual
perde a administração o direito de lançar de modo suplementar uma eventual
diferença.
i) homologação expressa e ii) homologação tácita - a expressão homologação
tácita do lançamento é adotada pelo CTN (§4) não obstante até então não
existir lançamento algum. Tal raciocínio leva alguns a afirmarem que no
lançamento por homologação inexiste a decadência em si, mas a decadência do
direito de a Fazenda exigir por meio do lançamento de ofício o resíduo
tributário, relativo a incompleta antecipação do pagamento. O lançamento por
homologação traduz-se em "procedimento não impositivo" pois a iniciativa
constitutiva do crédito não é da administração, mas do contribuinte.
- São dois pagamentos decadenciais: art. 173, CTN - o art. 173, I, é considerado
a regra geral de decadência embora dele não conste textualmente o vocábulo
"decadência". Alcança os tributos cujos lançamentos são: (a) direto ou de ofício;
(b) por declaração ou misto; (c) por homologação (sem antecipação do
pagamento). O tributo lançado por homologação (com antecipação do
pagamento) dispõe de regra própria de cálculo (especial), constante do art. 150
§4.
1 – Impugnar:
Art. 175, CTN – Exclusão - a exclusão por meio da isenção e anistia consiste na
inviabilidade de sua constituição, são situações em que mesmo ocorrido o fato
gerador e a obrigação tributária, não haverá lançamento e não haverá crédito
tributário. Isenção e anistia são normas desonerativa de deveres patrimoniais do
contribuinte, atingindo-se o tributo, no caso de uma lei isentante ou a multa.
Isenta-se o tributo e anistia-se a multa. O poder de isentar ou anistiar é
correlato ao poder de criar tributos ou exigir penalidade, devendo haver
simetria no plano de competência tributária. A lei isentiva deve desonerar
aqueles tributos cujos fatos geradores sejam futuros.
Suspenção X extinção:
a) Bens impenhoráveis
b) Bens de família: