víspera

M B W M a ¿ 'T ^ r r i i n r a g '. i n i T w r ^ c' M M H M P g a a a M M M E B M M M n B — — — — — — — — 1

18

uruguay: pacheco, dan mitrione y los 160

perú: la propiedad privada en cuestión
méxico: bajo el partido aplanadora
manuel sadosky:
construir nuestra ciencia
horacio bojorge:
a los cien años del vaticano I
informe: la década de los sesenta
abadie - bensión - lichtensztejn - urán
 víspera
P u b lic a c ió n b im e s tr a l / a ñ o 4 . N ú m e r o 18 . A g o s to d e 1 9 7 0 .

Redacción y Administración: C a n e l o n e s 1 4 8 6 , M o n te v id e o / T e lé fo n o - 4 7 9 0 2

Dirección cablegráfica: P a x r o m a n a / M o n te v id e o .

Editor: H é c to r B o r r a t.

Secretario de Redacción: C a r lo s H o r a c io U r á n R .

Redactores: C é s a r A g u i a r (M o n te v id e o ), R o la n d o A m a s C o b iá n (L im a ), G o n z a lo A rr o y o ( S a n tia g o ), C a r lo s B a r a lb a r (M o n te v id e o ),

H o r a c io B o jo r g e (M o n te v id e o ), E r n e s to C a r d e n a l ( S o le n t in a m e , N ic a r a g u a ), L u is A . C a r r iq u ir y (M o n te v id e o ), G u z m á n C a r r iq u ir y

(M o n te v id e o ), J o s é C r o a tto (B u e n o s A ir e s ), P a b lo D a b e z ie s (M o n te v id e o ), L u c ia n o D o u r a d o M a tto s (P a r ís ), E n r iq u e D u s s e l (M e n ­

d o z a ), J o s é G a id o (C ó r d o b a ), B a y a r d o J o s é G a r c ía N ú ñ e z (M a n a g u a l), L u c io G e r a ( B u e n o s A ir e s ), G ilb e r to G im é n e z (A s u n c ió n ),

G u s ta v o G u tié r r e z M e r in o (L im a ), E n r iq u e M a r e q u e ( B u e n o s A ir e s ), A lb e r to M e th o l F e r r e (M o n te v id e o ), J o s é A lfo n s o d e M o u r a

N u n e s (B e lo H o r iz o n te ), B r y a n P a lm e r (M o n te v id e o ), A n to n io P é r e z G a r c ía (M o n te v id e o ), G u ille r m o R o d r íg u e z M e lg a r e jo ( B u e n o s

A ir e s ), A lb e r to S ilv a (P a r ís ), P a u lin a S p in o s o ( B u e n o s A ir e s ), D a r ío U b illa (M o n te v id e o ), J o s é A . V ie r a G a llo (S a n tia g o ), E o 'u a r d o

W a n d e r le y (R ío d e J a n e ir o ).

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ARGENTINA Buenos Aires: José L. Cassanovas, José Cubas 3543 0,80 4,00
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BRASIL Sao Paulo: Llvrarla Duas Cidades, Rúa Bentos Preitas 158 0,70 3,50
BOLIVIA La Paz: Librería San Pablo, Casilla 3152 0,70
Cochabamba: Mario Suárez, casilla 1239 3,50
COLOMBIA Bogotá: Pablo Enrique Cabal, Apartado aéreo 21056
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Medellín: Librería Agulrre, calle 53, N9 49-123
Calí: Julián Arboleda, calle 2 sur N9 1243 - 49 piso
CHILE Santiago: Patricio León Gálvez - AUC. Villavicencio 337
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COSTA RICA San José: Mercedes Ulibarri, Apartado 2715
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ECUADOR Quito: Francisco Ron, Chile 451
Guayaquil: Jorge Bohorquez, Apartado 5230 0,80 4,00
EL SALVADOR San Salvador: P. Esteban Alliet, Apartado 11112
0,80 4,00
MEXICO México: “ Libros de Hoy", Serapio Rendón 43
Morelia: P. Francisco Villaseñor, Emiliano Zapata 40 0,80 4,00
NICARAGUA Managua: Bayardo García, 59 Calle S. O. 1007
Asunción: A. C. Especializada, Apartado 394 0,80 4,00
PARAGUAY
Lima: Juan Mondet, Casilla 5132 0,80 4,00
PERU
San Juan: Isabel C. Escabi, Ramón Ramos 270, Roosevelt, PR 00918 1,00 5,00
PUERTO RICO
Santo Domingo: Manuel de Js. Olivos, Espina 2 0,70 3,50
REP. DOMINICANA
Caracas: Librería Nuevo Orden, Mijares a Jesuítas 0,80 4,00
VENEZUELA
1,50 6,50
U. S. A. Washington: Michael Lenaghan, Latín American Bureau, Tower Building
1401 "K " Street, N .W . D .C . 20005 1,50 6,50
CANADA Montreal: Pierre Beemans, 5145 Cote Saint-Luc
1,50 6,50
EUROPA Bruxelles: Hugo Neira, Av. Legrand 45

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URUGUAY Montevideo: Librería América Latina, 18 de Julio 2089 200 750

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Se autoriza la reproducción del material publicado con mención de la fuente y envío de dos números de la publicación a la sede edi­
torial de VISPERA.
La revista se reserva el derecho de retener los originales que se le envíen, así como de decidir sobre su publicación.
 víspera

un servicio para América Latina

del Movimiento Internacional de Estudiantes Católicos

publicación bimestral / año 4, número 18. agosto 1970

redacción y administración: Canelones 1486, Montevideo

dirección cablegráfica: paxromana / teléfono 47902
Impreso en forma cooperativa er
talleres gráficos de la Comunidad
our, canelones 1484, Montevideo
guay, en el mes de agosto de'
A m is ió n del Papel. Edición amf
oL • J artKUJ,° 79< de la ley 13
P r e c io d e v e n ta a l p ú b lic o , s u i ¿

m o d if ic a c ió n d e a c u e r d o a i f

1 3 .7 2 0 d e 1 6 d e
 CENTRO DE DOCUMENTACION
MEC JECI
—un servicio para equipos, comunidades y militantes comprometidos en una transfor­
mación radical de la sociedad latinoamericana.
—un apoyo para la maduración del compromiso cristiano en la sociedad.
—un servicio de los Secretariados Latinoamericanos del Movimiento Internacional de Es­
tudiantes Católicos (MIEC - Pax Romana) y de la Juventud Estudiantil Católica Inter­
nacional (JEC-i).

PUBLICACIONES
Servicio de Documentación — un folleto mensual de documentación es­
pecializada.
SPES — boletín informativo de los Secretariados La­
tinoamericanos del MIEC y la JECI
Libros:
1. La Pastoral de la Iglesia en América Latina, del P. Gustavo Gutiérrez
(Agotado).
2. Iglesia-Universidad, del P. Gilberto Giménez, César Aguiar y Guzmán
Carriquiry .................................................................................. $ 1.—
3. América Latina: protesta estudiantil y fe cristiana, de Almery Bezerra de
Meló ........ .................................................................................. $ 1.20

SUSCRIPCIONES
América Latina USA o Europa
Servicio de Documentación
12 números por año
—Suscripción General U$S 8 U$S 12
—Suscripción estudiantes " 4 " 6
—Números atrasados ” 1 ” 2
—Números sueltos ” 0,80 ” 1,50

SPES
12 números por año
—Suscripción General U$S 8 U$S 12
—Suscripción estudiantes ” 4 - 6
—Números atrasados " 1 ” 2
—Números sueltos " 0,80 " 1,50
NOTA: los precios uruguayos deben consultarse. Los precios en el extranjero incluyen
franqueo por tierra. Franqueo aéreo debe consultarse. Afiliaciones colectivas precios
especiales.

OTROS SERVICIOS

—Bibliografías: se elaboran bibliografías especializadas en problemas universitarios, culturales, políticos

y religiosos de América Latina.
—Contratos da investigación y asesoramiento: sobre los mismos temas citados, se acuerdan contratos
con instituciones y/o personas interesadas en temas específicos.
Dirección: Canelones 1486, Montevideo, Uruguay. Tel.: 4.79.02. Dirección cablegráfica: Paxromana
Montevideo.
 'CRISTIANISMO Y SOCIEDAD"
(A parece trim e s tra lm e n te )

necesita obtener el decidido apoyo de ios cristianos latinoamericanos que se intere­

sen por el tema de la responsabilidad social cristiana. A tal efecto invitamos a usted a
suscribirse enviando el siguiente formulario a:

ISAL
Secretaría Administrativa
Casilla de Correo 179, Montevideo, Uruguay.

Señor Administrador de “Cristianismo y Sociedad".

Sírvase anotarme como suscriptor de la revista, enviándola según los siguientes
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(Cada suscripción anual comprende una entrega de 4 números)

URUGUAY y DESCUENTOS ESPECIALES

ARGENTINA ............. U$S 2.00 Suscripción por 2 años .. 10 %
AMERICA y EUROPA . " 2.50 Suscripción por 3 años .. 20 %
Número suelto........... t"i 0.75
0.75

Número atrasado — ” 1-00

“ CRISTIANISMO Y SOCIEDAD”

P U B L IC A EN SU N* 22:

■ la Iglesia, ¿para qué?

■ De la protesta al compromiso revolucionario.

EN LA SECCION DOCUMENTOS:
■ Brasil: Toda sospecha significa culpa.
 Gracia v w

c o n d ic ió n h u m an a
p o r J . L . S e g u n d o y o tr o $

T o m o II d e la o b ra T e o lo g ía a b ie r ta p a ra e l la ic o a d u lto .

U n a o bra q u e d e s tru y e lo s m ito s q u e o c u lta n e n la tin o *

a m é ric a el v e rd a d e ro ro s tro d e l E v a n g e lio .

V id a en el am or
P o r E m e n to C a rd e n a l
N u e str a id e a d e D io s
E l a m o r n o es un su eñ o , e s el v e rd a d e ro c e n tro d el p o r / . L . S e g u n d o y o tr o s
d in a m is m o c re a d o r q u e lla m a m o s v id a . E l am o r e s el
se r. E l te rc e r n ú m e ro d e C u a d ern o s L a tin o a m e r ic a n o s . T o m o iii d e la o b ra T e o lo g ía a b ie r ta p a ra e l la ic o
a d u lto . U n a re v is ió n g lo b a l d e la te o lo g ía n e c e s a ria
p a ra la v id a y e l c o m p ro m is o d e l la ic o . E l tra b a jo d e
u n e q u ip o d e te ó lo g o s la tin o a m e ric a n o s p e n sa n d o co n

D e la s o c ie d a d la ic o s p a ra la ic o s .

a la te o lo g ía L a verd ad
p o r / . L . S e g u n d o

L a pa la b ra la tin o a m e ric a n a d e D io s n o s in te rp e la y os h ará lib r e s

co n v o ca a u n a d u ra p e ro c re a d o ra y fe c u n d a ta re a .
p o r P . c a n d e r M e e r d e W a lc h e r e n
E l seg u n d o n ú m ero d e C u a d ern o s L a tin o a m e r ic a n o s .

C r is t o h a d ic h a Y o so y la V id a . N u n c a d ijo S o y la
te o lo g ía . U n a c o n te s ta c ió n a L e p a y sa n d e la G a ro n n e .

S e r v id o r e s
S a lm o s
d e l a g g io r n a m e n to p o r E r n e sto C a r d e n a l
p o r R. J . B u n n i k

T r a d u c id a ya a s ie te id io m a s , la o b ra de e s te g ra n
E l a u t o r e s tu d ia -ti á m b ito d e la a c c ió n y v id a sa ­ p o e ta n ic a ra g ü e n s e — q u e p ro te s ta , o ra y b la s f e m a , a g ra ­

c e rd o ta l, su te o lo g ía y su c ris is a c tu a l. U n a p ro fu n d a dece y e x ig e — e s e l te s tim o n io de un m undo lle n o de

re fle x ió n so b re la fu n c ió n p a s to ra l e n lin a Ig le s ia q u e e x tre m o s .
m ira a l m añ a n a .

A lia n z a y c r e a c ió n
L a r e sp u e sta p o r P . S c h o o n e n b e r g

E l c o n o c id o te ó lo g o n o s p re s e n ta en e s te lib ro a l D io s
d e lo s te ó lo g o s d e la C re a c ió n c u a l se re v e la e n la A lia n z a que fu n d a ­
m e n ta la h is to ria d e la s a lv a c ió n .
p o r K . R a h n e r , E . S c h ille b e e e k x y o tr o s

L o s m á s re p u ta d o s te ó lo g o s d e h o y c o n te s ta n a lo s
p ro b le m a s q u e a fro n ta la Ig le s ia . L a im a g e n d e u n a
re fle x ió n te o ló g ic a v iv a so b re u n a Ig le s ia q u e m arc h a E n P e rú : L ib r e r ía S tu d iu m S .A . C a m a n á 9 3 9 , L im a . E n
a l m a ñ a n a . M é x ic o : E d ic io n e s C a r l o s L o h l é , B e r lín 1 7 , M é x ic o
(j D E . y e n to d a s la s b u e n a s lib r e r ía s d e A m é r ic a
la tin a y E sp a ñ a , y e n :

E l P a d re L eb ret
L a

p o r
e c o n o m ía

F , M a lle y
a l s e r v ic io d e l h o m b re,
LDICIONKS
U
po,
n h o m e n a je

p io n e ro del
a q u ie n
d e s a rro llo
fu e ra
y
p ro fe ta
de la
de
p ro m o c ió n
n u e s tro
hum ana
tie m ­
C A R L O S L O H L É
u n iv e rs a l y e s p e c ia lm e n te la tin o a m e r ic a n a . 1 i < t I l i o n 7 9 5
• T . E. W 2 r (,2:t 9
iwunos tHits
envido
Revista de política y ciencias sociales
DirectonArturo G. Armada

• Sumario del N? 1

* La contradicción principal en la estructura

dependiente ................................................. Consejo de Redacción
* Complementación y libre cambio.
El extraño nacionalismo de José Hernández José Pablo Feinman
* Notas sobre la sociología del poder en el
centro y en la periferia ............................. Margot Romano Yalour
* Las estructuras nacionales, su articulación
y c a m b io ....................................................... Manuel Fernández López
* Crónica política ........................................... Claudio Ramírez
* Las Fuerzas Armadas y la legitimidad
liberal ........................................................... Carlos Mastrorílli
* Torre Nilsson o la venganza de las vacas Abel Posadas
* Las huelgas rebeldes: El Chocón ................ Norberto Habegger
* Bibliografía sobre la historia del movimien­
to obrero argentino ..................................... Héctor Cordone
* Léxico económico ..................................... Gustavo Morel
* Todo lo que no es química es política
Ciencia, Política yCientificismo .............. Varios
* Conclusiones del Encuentro de Sacerdotes para el III Mundo
* Las inversiones norteamericanas en América Latina.

Dirección de la revista: Rivadavia 263 - San Isidro

Argentina: $ 4.00 Exterior: U$S 1.20
Suscripción a tres números: Argentina $ 10.00 Exterior: U$S 3.00
 c a rta d e l e d ito r
Una muy cordial invitación de “La Vie Catholique” para participar,
en Roma, de la celebración de su 25 aniversario, nos permitió aproxi­
marnos, durante un mes, a unas cuantas personas que en Roma, París,
Friburgo (Suiza), Barcelona y Madrid, dedicando un fuerte, sostenido in­
terés a las cosas nuestras, han tomado sobre sí la difícil tarea de comu­
nicarlas y explicarlas ante la opinión pública europea.
Dos “situaciones” (una romana, otra catalana) y tres “encuentros”
(en Roma con Jesús García y Giancarlo Zizola, en París con Robert de
Montvalon) dan forma a las primeras proyecciones de este viaje en las
páginas de VISPERA. Otras irán en números posteriores. Otras exigirán,
junto con amigos europeos y con latinoamericanos que residen en Eu­
ropa, algunos trabajos que esperamos llevar a buen término en el curso
de los próximos meses. Por todo lo que este viaje ha significado para
VISPERA quede expresado aquí nuestro agradecimiento a la prestigiosa
revista invitante.
También la “perspectiva” de Alvaro Barreiro “Cristo, Ultimo Adán"
es resultado de este viaje. Su autor, un jesuíta español, vive actualmen­
te en el Colegio Pío Brasilero. El mismo día tuvimos ocasión de conocer
a un grupo de estudiantes del Colegio Pío Latinoamericano. No sólo
manifestaron ellos un vivo interés por nuestra revista y el rol que ella
pretende desempeñar dentro de América Latina. También supieron for­
mularnos sus propias preguntas: “¿Cuál es la capacidad crítica del ca­
tolicismo latinoamericano respecto de sí mismo?” “¿Qué imagen predo­
minante se tiene en el ambiente universitario de la misión de la iglesia
jerárquica?’’ “¿En qué medida los obreros se siguen separando de la
Iglesia?” “¿Hasta qué punto Medellín responde realmente a la menta­
lidad de todo el episcopado o es más bien reflejo de una élite dentro
de él?” “¿Existe realmente el peligro de que la iglesia se separe de
su misión específica dedicándose primordialmente a la promoción social
o política?” "En la iglesia latinoamericana ¿no existe acaso una ten­
dencia a acentuar solamente el aspecto moral del mensaje —concretiza-
do en el amor al prójimo— como si la salvación pudiera lograrse con
el solo esfuerzo humano?”
También representó para nosotros una experiencia altamente esti­
mulante la de ser interpelados por los propios europeos que ya están fre­
cuentando esta revista. Así en París,, el Padre Henry OP (con quien sos-

1
 tuvimos un “encuentro” en V. 8, Enero 1969), refiriéndose al ya famoso
enfrentamiento entre iglesias ricas y pobres, nos dijo que “a pesar de
todo lo que se ha afirmado, los cristianos nordatlánticos no tienen to­
davía conciencia del neocolonialismo de su acción. Todo se dice, se ad­
ministra, se ordena en los países nordatlánticos". Pero es muy difícil
cambiar esta situación, agrega, “porque muy a menudo los asistidos no
tienen aún en sus manos todos los medios culturales para determinar
lo más sabiamente posible sus necesidades. De manera que quedan en
una condición de asistidos. Demasiado a menudo, cuando los nordatlán­
ticos quieren hacer un esfuerzo para darles a ellos la decisión, tienen el
sentimiento, verdadero o falso, de que esa decisión no está fundada
racionalmente, y entonces terminan de buen o de mal grado por tomarla
ellos mismos”. A este teólogo francés vital y viajero le parece muy ur­
gente que los países del Tercer Mundo realicen, por fin, una reflexión
teológica que, lejos de la habitual traducción de textos europeos, res­
ponda realmente a nuestras necesidades. “La teología es una reflexión
sobre la vida cristiana. Entonces, lo que es primero es la vida misma
de los cristianos. En segundo lugar, hace falta que se tome conciencia
de la originalidad de esa vida. Y en tercer término, que se responda a
las cuestiones planteadas por esa vida. Es eso lo que dará un teólogo
africano o latinoamericano, pongamos por caso”.

En Barcelona, otro gran amigo de VISPERA, el catalán Pinol (autor

de "¿Nuevos Caminos en la Iglesia?”, que Methol reseñara en nuestro
último número) toma muy en cuenta esa obsesión cristológica que viene
manifestándose últimamente en esta revista —a la vista está, aquí mis­
mo, con la “perspectiva” de Alvaro Barreiro y recuerda y pregunta: “Us­
tedes insisten en que la responsabilidad actual del catolicismo latino­
americano es la de proclamar el Cristo de la fe, públicamente, ya que
El es el Señor de la historia y no sólo de su iglesia. Diverso será el
registro,.claro está, de una proclamación entre los universitarios o los
campesinos, ante la élite más secularizada o las masas todavía reli­
giosas. Además, el contexto histórico y el temperamento extrovertido
de sus pueblos suscitan seguramente a un anuncio más explícito que,
por ejemplo, en Cataluña o en el Piamonte. No obstante, ello implica
una cuestión de estilo, de lenguaje nuevo, de reflexión teológica y de
formas plurales de testimonio. ¿Cuáles serían, pues, las vías del tal pro­
clamación, a su juicio, ante los estragos de algunos silencios equívocos
y de tantas contraproclamaciones triunfalistas, que están a la vista de
todos incluso en América Latina? ¿Hacia qué metas apunta una reflexión
de teología bíblica y crlstología que parte del actual momento histórico
latinoamericano?”.
A propósito del enfrentamiento iglesias ricas/iglesias pobres, Piñol
introduce matices: "Pienso en el artículo crítico de VISPERA respecto
a las declaraciones de Suenens, que siento no poder enjuiciar ¡n exten­
so aquí y en las cuales se expresaban algunas verdades que los euro­
peos —incluso no nordatlánticos— olvidamos con ligereza. Mis pregun­
tas serían: ¿No tendrán poco en cuenta que, hoy por hoy, y pese a l
aggiornamento, será todavía más difícil de romper sus compromisos a
la Roma histórica y curial con el poder económico y el Imperio que a
algunas de las iglesias ¡ocales nord-atlánticas con voluntad de renova­
ción evangélica? ¿No identifican en forma demasiado absoluta a toda y
todas las iglesias del Norte con la sociedad opulenta nordatlántica? ¿No
olvidan un poco qué grupos de cristianos y comunidades cristianas se
hallan entre los que contestan radicalmente a esa sociedad del bienes­
tar? ¿No se refieren a un tipo único de sociedad opulenta, que es poco
válida para el conjunto de los países europeos, dejando de lado el com­
bate de las clases oprimidas y marginadas? ¿No darán una visión algo
fixista y monolítica de las iglesias norteñas, plurales, como si los euro­
peos situáramos en el mismo plato de la balanza a las comunidades cris­
tianas americanas más dispares, o a Mons. Helder y Paríeli junto con
Mons. Proenga Sigaud y Corso? ¿No existen también en los pueblos po­
bres algunas iglesias clericales, ricas, autoritarias —pienso en Kerala o
en alguna iglesia criolla donde los pocos sacerdotes nativos son los bu­
rócratas del Establishment eclesiástico y los curas extranjeros los que
evangelizan a los pobres—, comprometidas a fondo con la ideología y los
intereses metropolitanos e imperialistas, en lugar de ser portavoces de
sus pueblos oprimidos y de sus propios pobres?”
Nos hemos limitado a registrar algunas preguntas. Quizás el lector
se sorprenda al no encontrarles respuesta en un “informe’ que, tratan­
do de la última década, se saltea totalmente lo que esa década trajo
—la crisis y la renovación más honda— para la Iglesia Una y las igle­
sias nuestras en ella. Y bien. Este “informe” es un primer esquema, y
se restringe a ese nivel en los procesos políticos, económicos y univer­
sitarios, que de por sí implican un material vastísimo. Lo que la década
significó para las iglesias será objeto de un esquema posterior y próxi­
mo. ¿No es este, al fin y al cabo, el itinerario que tantas otras veces
hemos recorrido en VISPERA para mejor entender a una iglesia que,
lejos de encerrarse sobre sí misma, se sabe fuertemente condicionada
por este mundo en que vive y perentoriamente llamada a servirlo?

3
 V f | Perspectivas HORACIO BOJORGE

A los cien años del Vaticano I

V ie jo s y n u e v o s cató lico s

L 1 8 d e J u lio d e 1 8 7 0 , e n la IV S e s ió n P ú ­ m o e n m a te r ia d e fe y m o r a l, c u a n d o e s ta s m a ­

E b lic a d e l C o n c ilio V a tic a n o I, s e p ro c la ­ te r ia s r e c ib e n a l m is m o tie m p o d e fin ic io n e s q u e

m a b a e l d o g m a d e la in f a lib ilid a d P o n tific ia a l la s e x tie n d e n m á s a llá d e l d o m in io r e s e r v a d o s in

le e r s e la P r im e r a C o n s titu c ió n D o g m á tic a s o b re d is p u ta a lg u n a a la c o m p e te n c ia d e la Ig le s ia ” .

la Ig le s ia P a s to r A e te r n u s , f ir m a d a p o r P ío IX E l G o b ie rn o d e F lo re n c ia to m a b a e l 1 5 d e A g o s ­

y a p r o b a d a p o r lo s a b is p o s . E n e s te d o g m a se to la s p re v is io n e s re la tiv a s “ a la p u b lic a c ió n q u e

e x p re s a b a la fe s e c u la r d e l p u e b lo c re y e n te e n lo s O b is p o s y p á rro c o s q u is ie r a n h a c e r d e l d e ­

la in f a lib ilid a d d e la Ig le s ia . c r e to so b re la C o n s titu c ió n d o g m á tic a , y d e d i­

c h a in fa lib ilid a d p e r s o n a l” , in v ita b a a lo s d e le ­

A l d ía s ig u ie n te , F r a n c ia d e c la ra b a la g u e rra g a d o s d e l g o b ie rn o a v ig ila r y a a p lic a r s e g ú n
a P r u s ia y r e tir a b a s u s tro p a s d e la P e n ín s u la , lo s c a s o s la s p e n a s p re v is ta s e n e l C ó d ig o P e n a l,
d e s g u a rn e c ie n d o a lo s E s ta d o s P o n tific io s . D o s
a lo s q u e in c u rrie ra n “ c o n o c a s ió n d e la m is m a
m e s e s d e s p u é s o c u r r ía lo p re v is ib le . E l 2 0 d e
p u b lic a c ió n , o p o r c o m e n ta r io s o p o r la e je c u ­
S e tie m b re , la s tro p a s d e V íc to r M a n u e l in v a d ía n
c ió n d e d ic h o d e c r e to , e n lo s a c to s c r im in a le s
R o m a y s e p o n ía fin a l C o n c ilio . V a m o s a o c u ­
p r e v is to s ” . E l g o b ie rn o d e B a v ie ra p ro h ib ió p o r
p a r n o s a q u í d e u n a d e la s m ú ltip le s fa c e ta s re li­ s u p a rte a lo s o b is p o s q u e p u b lic a ra n e l d e c re to
g io s a s y p o lític a s d e e s ta c o m p le ja c o y u n tu ra s in u n p re v io p la c e t d e l R e y .
d e la Ig le s ia .

L a p o lv a re d a p o lític a n o v e n ía in e s p e ra d a ­
C O N C IL IO Y P O L IT IC A E U R O P E A m e n te . Y a e n S e tie m b re d e 1 8 6 9 el g o b ie rn o d e

F lo re n c ia h a b ía c o n c e d id o a s u s o b is p o s e l p e r ­

U L d o g m a d e la in fa lib ilid a d P o n tific ia le - m is o p a ra a s is tir a l C o n c ilio , p e ro h a c ie n d o

v a n tó u n a v e rd a d e ra te m p e s ta d p o lític a en “a b s o lu ta y e x p re sa re se rv a d e s u s u lte r io r e s r e ­

E u ro p a . E n la G a c e ta O fic ia l d e V ie n a se p u ­ s o lu c io n e s s o b r e to d o lo q u e p u e d a la s tim a r la s

b lic a b a e l 1 0 d e A g o s to la d e c is ió n d e l E m p e ra ­ le y e s d e l r e in o y lo s d e re c h o s d e l E s ta d o ” . Y e l

d o r F ra n c is c o J o s é : e l c o n c o rd a to c o n la S a n ta 2 0 d e F e b re ro d e 1 8 7 0 , u n d e s p a c h o d e l g o b ie r­

S e d e h a b ía c a d u c a d o “ a c o n s e c u e n c ia d e la r e ­ n o fra n c é s re a c c io n a b a a la re c ie n te p u b lic a c ió n

c ie n te d e c la r a c ió n d e la S a n ta S e d e r e la tiv a a la en la G a c e ta d e A u s b u r g o d e lo s c á n o n e s s e c re ­

p le n itu d d e l p o d e r d e l J e fe d e la Ig le s ia c a tó ­ to s re fe re n te s a l p ro y e c to d e C o n s titu c ió n d e la

lic a ” . L a E m b a ja d a A u s tro -h ú n g a ra e n R o m a Ig le s ia y a l R o m a n o P o n tífic e . E n e s te M e m o ­

re c ib ía p o c o d e s p u é s u n d e s p a c h o d e la c o rte , rá n d u m , e l M in is tro fra n c é s e x p re s a a l P a p a :

fe c h a d o e l 3 0 d e J u lio , d irg id o a l c a n c ille r: “ L o s “ la p r o fu n d a im p r e s ió n q u e la m e r a e n u n c ia ­

ú ltim o s d e c r e to s d e l C o n c ilio p r o c la m a n d o e l c ió n d e e s ta d o c tr in a h a p r o d u c id o e n e l m u n d o

d o g m a d e la in fa lib ilid a d p o n tific ia n o p u e d e n e n te r o , y se p r e g u n ta a s í m is m o a l p r o p io tie m ­

s e r m ir a d o s p o r e l g o b ie r n o im p e r ia l y r e a l m á s p o s i s e r ía p o s ib le q u e lo s o b is p o s c o n s in tie r a n

q u e c o n u n s e n tim ie n to d e le g ítim a y p r o fu n d a e n a b d ic a r s u a u to r id a d e p is c o p a l y e n c o n c e n ­

p r e o c u p a c ió n . . . E l S u m o P o n tífic e , a r m a d o d e tr a r la e n la s m a n o s d e u n o s o lo , y c ó m o p o d r ía

u n a a u to r id a d n u e v a q u e le r e v is te c o n u n a e s­ im a g in a r s e q u e lo s p r ín c ip e s q u is ie s e n s o m e te r

p e c ie d e o m n ip o te n c ia , es in s titu id o ju e z s u p r e ­ su s o b e r a n ía a la s u p r e m a c ía d e la c o r te d e

4
 R o m a .. . ” Y c o n c lu ía d e to d o e s to : “ e l C o n c i­ P ra g a , a P ío IX c u a n d o se d e s p e d ía p a ra v o lv e r

lio d is c u te in te r e s e s p o lític o s , y n o in te r e s e s r e li­ a su S e d e : “S a n to P a d r e , y o e ra d e o tr a o p i­

g io s o s ” . n ió n . . . s i h e v a c ila d o e ra p o r q u e te m ía q u e la

d e fin ic ió n p u d ie r a p e r ju d ic a r a m i q u e r id a B o ­
E l 1 9 d e M a rz o , la S a n ta S e d e c o n te s ta b a a l
h e m ia , c u y a s itu a c ió n c o n o c e V u e s tr a S a n ti­
G o b ie rn o fra n c é s p o r in te rm e d io d e l N u n c io e n
d a d . . . ” «
P a rís , M o n s. C h ig i, c o n u n a p o rm e n o riz a d a r e ­

la c ió n d e l C a rd e n a l A n to n e lli: ‘ L a Ig le s ia n o L o s o b is p o s fra n c e s e s o a u s tro -h ú n g a ro s n o p o ­

h a ‘c r e íd o n u n c a , n i c re e q u e d e b e e je r c e r u n d ía n s e r in d ife re n te s a la s c la ra s p o s ic io n e s d e

p o d e r d ir e c to y a b s o lu to e n lo s d e re c h o s p o líti­ su s g o b ie rn o s . L o m is m o s u c e d ía a lo s p r u s ia ­

co s d e l E s ta d o ” p e ro e n v irtu d d e la m is ió n q u e n o s y a u n a p a rte d e lo s ita lia n o s . B ie n p o rq u e

h a re c ib id o d e D io s “ tie n e e l p o d e r y e l d e b e r c o m p a rtie ra n la lín e a o la v is ió n p o lític a d e s u s

d e ju z g a r d e la m o r a lid a d y la ju s tic ia d e to d o s g o b ie rn o s , b ie n p o rq u e te m ie ra n re p re s a lia s . L a

lo s a c to s ” . Y d a d o q u e to d a a c c ió n h u m a n a es p ro m u lg a c ió n d e l d o g m a lo s p o n ía e n s e rio s c o n ­

c a lific a b le m o ra lm e n te “ r e s u lta q u e e l fa llo d e flic to s . A lg u n o s o b is p o s n o -e u ro p e o s , c o m o e l

la Ig le s ia , a u n q u e re c a e d ir e c ta m e n te s o b r e la d e S a in t L o u is , M o n s. K e n ric h , c o m p a rtía n la s

m o r a lid a d d e lo s a c to s , s e e x tie n d e in d ir e c ta ­ id e a s o in q u ie tu d e s d e lo s e p is c o p a d o s d e s u s

m e n te s o b r e to d a s la s c o sa s c o n q u e s e e n la z a p a ís e s d e o rig e n , d o n d e a m e n u d o h a b ía n r e c i­

e s ta m o r a lid a d ” . E l C a rd . A n to n e lli c o n tin ú a p r o ­ b id o s u fo rm a c ió n te o ló g ic a .

te s ta n d o q u e “ e s to n o es in m is c u ir s e d ir e c ta ­
P e ro p o c o tie m p o d e s p u é s d e l 1 8 d e ju lio , c o ­
m e n te e n lo s a s u n to s p o lític o s . . . ” , q u e “ la p r e ­
m e n z a ro n a lle g a r la s a d h e s io n e s d e e s to s o b is ­
r r o g a tiv a d e la in fa lib ilid a d n o es u n h e c h o d e s ­
p o s a l n u e v o d o g m a . C a s i s im u ltá n e a m e n te , la
c o n o c id o o n u e v o en e l m u n d o c a t ó lic o ...” , y
S a n ta S e d e p e rd ía su s o b e ra n ía s o b re lo s te r r i­
q u e “ e l ú n ic o o b je to d e la c o n fir m a c ió n d e e s ­
to rio s p o n tific io s y g a n a b a e l e x p líc ito re c o n o ­
ta s d o c tr in a s es re c o d a r a la s o c ie d a d m o d e r n a
c im ie n to d e su lid e ra z g o . S e tr a ta b a d e u n c a n je .
lo s p r in c ip io s d e la ju s tic ia y d e la d ig n id a d , y
Y la h is to ria d e b ía d e m o s tra r q u ié n g a ld ría
d a r a l m u n d o la p a z y la p r o s p e r id a d q u e p u e d e
g a n a n d o .
tr a e r s ó lo la p e r fe c ta o b s e r v a n c ia d e la le y d i­

v in a ” . A n to n e lli c o n c lu y e : “ d e la s p r e c e d e n te s

c o n s id e r a c io n e s se d e s p r e n d e q u e e l C o n c ilio n o L O S V IE J O S C A T O L IC O S -. U N C IS M A

e s tá lla m a d o a d is c u tir in te r e s e s p o lític o s ” , y E N L A IN T E L IG E N C IA G E R M A N A

ru e g a a l G o b ie rn o F ra n c é s q u e d e s is ta d e s u p e ­

tic ió n d e e n tra r e n c o n o c im ie n to p re v io d e lo s E N C A B E Z A D A p o r e l P ro fe s o r d e H is to ria

e s q u e m a s q u e s e rá n s o m e tid o s a la d is c u s ió n d e l d e la Ig le s ia e n la U n iv e rs id a d d e M u n ic h ,
C o n c ilio .
S tiftp ro p s t D . D r. Ig n a z v o n D o llin g e r, s u rg e a

ra íz d e l a p ro c la m a c ió n d e l d o g m a u n a c a m p a n a

L O S O B IS P O S Y L A I N F A L I B I L I D A D ríe re s is te n c ia en el m u n d o g e rm a n o . V o n D o -

líln g e r e ra , c o s a s ig n ific a tiv a , c a p e llá n d e l R e y .

T A v o ta c ió n d e c is iv a tu v o lu g a r e l 1 3 d e
d ip u ta d o d e s d e 1 8 4 .8 e n F r a n k f u r t y C o n s e je ro
^ J u lio d e 1 8 7 0 . E l n ú m e ro d e v o ta n te s fu e
v ita lic io d e la c o ro n a b á v a ra .
d e 6 0 1 , d e lo s c u a le s i 4 5 1 v o ta ro n P la c e t; 8 8
D o llin g e r n o e ra u n e ru d ito d e g a b in e te s in o
N o n P la c e t y 6 2 P la c e t ju x ta m o d u m . N o v e n ta
u n h o m b re d e l g ra n m u n d o . T e n ía a m p lia s c o ­
y u n o b is p o s n o a s is tie ro n a la S e s ió n , d e lo s
n e x io n e s c o n lo s c írc u lo s p o lític o s d e s u p a ís » ,
c u a le s u n o s 7 0 p o s ib le m e n te c o n e l fin d e a b s ­
c o n la c o rte d e B a v ie ra . c o n la a ris to c ra c ia in ­
te n e rs e .
g le s a y c o n lo s e p is c o p a d o s d e A le m a n ia . A u s»
D e lo s 8 8 o b is p o s q u e v o ta ro n N o n P la c e t, u n tria -H u n g ría , F ra n c ia e In g la te rra . E r a a m ig o
g ru p o a n u n c ió p o r c a rta a l P a p a q u e n o a s is ti­ d e l P re m ie r in g lé s S ir W illia m E . G la d s to n e ,
ría n a la p ro m u lg a c ió n s o le m n e d e l 1 8 d e J u lio . d e l C o n d e M o n ta le m b e rt v d e L o rd A c to n . e m i­
F irm a b a n e s ta c a rta 5 3 p re la d o s : 2 1 fra n c e s e s ,
n e n te c a tó lic o lib e ra l in g lé s . C o n ta b a c o n n u ­
2 5 s ú b d ito s a u s tro -h ú n g a ro s y p ru s ia n o s , 3 e s ­
m e ro s o s e x a lu m n o s ! e n e l e p is c o p a d o a le m á n
ta d o u n id e n s e s , 2 in g le s e s y 2 ita lia n o s . U n g r u ­
y a u s tría c o .
p o n e ta y c la ra m e n te v in c u la d o a la s itu a c ió n
Y a d e s d e 1 § 6 9 , D o llin g e r h a b ía c o m e n z a d o la
}> o litíc a e u ro p e a , ¿ n la v o ta c ió n d e l 1 8 d e J u lio ,
re s is te n c ia c o n u n a s e rie d e a rtíc u lo s e n e l
a ú ltim á r F a llía 5 3 5 p a d re s p re s e n te s , d e lo s
“ A u g s b u r g e r A llg e m e in e Z e itu n g ” , q u e fu e ro n
c u a le s s ó lo 2 v o ta ro n “ N o n P la c e t” .
p u b lic a d o s p ro n to c o m o lib ro . E n 1 8 7 0 p u b lic ó
A lg o d e lo q u e p a s a b a e n e l á n im o d e m u ­ s u s “ R o m is c h e n B r ie fe n v o m K o n z il” (C a rta s

c h o s p re la d o s q u e v o ta ro n N o n P la c e t o P la c e t ro m a n a s a c e rc a d e l C o n c ilio ) q u e h a b r ía n d e

ju x ta m o d u m e n la s e s ió n d e l 1 3 d e J u lio , y d e s e r a m p lia d a s p o r s u d is c íp u lo P r o f . D r. J o -

lo s firm a n te s d e la C a rta lo ilu s tra lo q u e c o n ­ h a n n e s F r ie d r ic h p a ra c o n v e rtirla s e n la fu e n te

fia b a el C a rd e n a l S c h w a rz e n b u rg , A rz o b is p o d e d o c u m e n ta l e n q u e a p o y a ría s u a rg u m e n ta c ió n

5
la teología de los “Viejos católicos” , el cisma
que iba a surgir encabezado por D ollinger.
A Dollinger se sumó pronto el profesor K uhn,
un dogmático que había juntado las firm as de
71 profesores de teología en ocho universidades
alemanas. E n un congreso reunido el 1 4 de
Agosto de 1970 en Koningswinter, se redacta una
nueva protesta que firm an 1.327 notables, entre
ellos profesores de teología, 10 burgomaestres,
43 doctores, 75 profesores de liceos, 10 notarios,
15 abogados, 28 jueces, 24 funcionarios de la
administración pública y muchísimos dirigentes
laicos. L a fuente que hemos consultado (A ltk a -
tholischeg Jahrbuch 196 6 ) enumera y subraya
la calidad de estos hombres, con m inuciosidad
y ponderación propias del carácter nacional.
Pero el 30 de Agosto, dos semanas después, la
Conferencia episcopal alemana reunida en F u ld a ,
proclamaba su adhesión a la doctrina de la in -
falibilidad e invitaba a todos los católicos^ a
aceptarla, amenazando a los renuentes. U n sólo
obispo acompañaba todavía al m ovim iento:
Monseñor Hefele. obispo de Rottenburg, que ba-
bía enseñado 30 años H istoria de la g esia
en la Universidad de Tübingen, autor e una
Historia de los Concilios que llena unas dos
docenas de volúmenes, y que había encabezado
durante el Concilio el grupo de los prelados que
se ononían a la definición. Mons. H efele alentó
a Dóllineer a nue buscara el apoyo de otros
obispos fuera de Alemania, para que se ne-
saran a rendir su adhesión al dogma y al Papa.
Pero en carta del 11 de M arzo de 1871 debe
confesar a Dollinger que su situación se ha
hecho insostenible: “ Toda m i generación y mis
amigos. para no hablar del clero joven, ya han
cedido” . Mons. Hefele se queja de que el pue-
blo fiel, los católicos sencillos, se muestren des-
interesados e ignoren el Dogma de manera que
no le auede más camino que someterse él tam-
bién: “ La situación de un obispo suspendido y
excomulgado me parece e s p a n t o s a ortodoxos, iglesias orientales y p ro te s ta n te s .
Pero la resistencia en las universidades no se
había extinguido. En los meses siguientes a la
definición son excomulgados 22 profesores en
total. Todavía en A bril de l « / \ , 43 profeso-
res de la Universidad de Munich firm an una
protesta contra sus obispos. E l 10 de A b ril se
abre en una sala del Museo de M unich una co-
lecta de firmas para apelar al Rey y exigir que
nrohibiera la enseñanza de dicha doctrina en
las instituciones de enseñanza públicas. Se ju n -
tan 18.000 firmas de toda Alemania. 8.000 sólo
en Munich. Quedan instaurados comités de V ie -
jos Católicos en Munich y Colonia.
E1 Arzobispo de Munich declara excomulgados
a ios W.ÜOO firmantes el Í 9 cíe M ayo de T 87T!
6
P ronto se concreta la s ep a ra c ió n . Y lo s V i e j o s
Católicos alemanes gestio nan su in c o r p o r a c ió n a
la Iglesia de V ie jo s C atólico s h o la n d e s a , c o n s ed e
en U trech t, que se h a b ía s e p a ra d o d e R o m a
en 1 / 2 5 . E l cisma de los in te le c tu a le s a le m a n e s
estaba consumado.
P S IC O P O L IT IC A D E L
A N T IIN F A B IL IS M O P A P A L
j A oposición a la d e c la ra c ió n d o g m á tic a d e
JLi la in fa lib ilid a d p o n tific ia se c a r a c te r iz a
por un m a rcado a ris to c ra tis m o in tr a e u r o p e o .
U n a expresión típ ic a de la m is m a se e n c u e n tra
pn ei despacho de la C o rte de V i e n a d el 1 0 d e
Febrero de 1 8 7 0 d ir ig id a a l C o n d e de T r a u t t -
m a n sd o rff: “ L a a c titu d (d e opo sició n y a sea a l
docm a, ya sea a su o p o rtu n id a d ) to m a d a p o r
un° M M O R I A I M P O N E N T E en el seno d e l C o n -
cUio, fo rm a d a p o r Prelados pertenecientes a
P A I S E S D E L O S M A S E S C L A R E C I D O S y los
m<j s ¿evotos a i catolicismo, y entre los c u a le s ,
vemos con viva satisfacción f i g u r a r L O S N O M -
fíR E S M A S ¡ L U S T R E S D E L E P IS C O P A D O
A U S T R O - H U N G A R O , nos pe rm ite c re e r en u n
resullado fin a l más conform e a nuestros deseos
g Za5 prim eras manifestaciones que l l e g a r o n
has(a nosotros» ■
Algo sem ejante se observa en la P a s to r a l q u e
d irig ía al clero de su diócesis M o n s . F é lix D u -
panloup. Obispo de O rleáns, el 11 de N o v ie m b r e
de 1869, un mes antes de p a r tir p a r a e l C o n -
c ilio : Mons. D upanloup se declara en e lla en c o n -
tra de la oportunidad de la d e fin ic ión , p r e c ís a -
mente — drce-TT^porque ljs una 'd o c t r in a s u fi-
cientemente tra d ic io n a l y acep tad a: “ C u a n d o e l
roble es cien veces secular, el c a v a r d e b a j o d e
sus íaíces para buscar la bellota o r i g i n a r i a , es
querer poner en peligro todo el á r b o l ” . E n p r i -
m er lugar, M ons. D u p a n lo u p a lega m o tivo s) d e
ecumenismo que hacen indeseable esta d e f i n i -
clon, por sus posibles consecuencias e n tr e l o s
Pero en segundo lu g a r le parece in o p o r tu n o p o r
razones políticas: “ M e consta que este a s u n t o
preocupa a muchos obispos de los m á s a n i m o -
s o s . . . Examinemos los hechos: e x a m i n e m o s el
verdadero estado de la E u r o p a . D e las c i n c o
grandes potencias de la E u r o p a , tres n o s o n c a -
tólicas. N o hablo de la A m é r i c a y d e los E s -
todos Unidos. Y de los Estados s e c u n d a r io s e i i r o -
peos, gran núm ero de ellos p e rte n e c e n t a m b i é n
di cisma y a la h e r e jía : S a j o n i a , S u e c i a , D i n a -
marca, Suiza, H o la n d a , G r e c ia . ¿ Q u i é n i g n o r a
l°s recelos de esos gobiernos c o n t r a l a I g l e s i a ? ”
P a ra M ons. D u p a n lo u p , la s c o n s id e ra c io n e s p o ­
lítica s son consideraciones d e lo q u e p u e d e b u -
ceder en E u ro p a . S o b re A m é r ic a y E s ta d o s U " :
dos pasa como sobre ascuas, sin -
 r a a r la s e n c o n s id e ra c ió n . A lo m á s s o n u n e p i­ e p is c o p a d o s , c o m o lo s d e l N u e v o M u n d o , n o

fe n ó m e n o d e la s Ig le s ia s E u r o p e a s : “ C o n o b is ­ h a b ía n e s ta d o r e p r e s e n ta d o s e n é l. E l V a tic a n o T

p o s fr a n c e s e s s e in a u g u r a r o n la s ig le s ia s d e lo s e n c a m b io , r e u n ía p o r p r im e r a v e z u n a v a s tís im a

E s ta d o s U n id o s ” . D e la s M is io n e s , n i u n a p a ­ r e p re s e n ta c ió n n u m é r ic a v c u a lita tiv a d e la p r e -

la b ra . la c ía c a tó lic a d e l A n tig u o y d e l N u e v o M u n d o ,

c o m o s e lo s c a lif ic a b a p o r e n to n c e s .

C o n s id e ra n d o la s itu a c ió n p o lític a e u ro p e a , la

d e fin ic ió n n o p o d ía m e n o s q u e a p a r e c e r c o m o E n 1 8 7 0 la lis ta d e lo s p r e la d o s q u e te n ía n d e ­

u n p a s o s i n o c la ra m e n te in o p o rtu n o , p o r lo re c h o a a s is tir a l C o n c ilio , e s ta b le c id a e n M a y o

m e n o s a c o n tra p e lo d e la s e x p e c ta tiv a s d e to d o s d e d ic h o a ñ o p o r o r d e n d e P ío I X , in c lu ía

lo s g o b ie rn o s . E l 1 9 d e N o v ie m b re d e 1 9 6 9 , 1 .0 3 7 P a d r e s , e n tr e c a r d e n a le s , p a t r i a r c a s , p r i ­

e l M in is tro d e E s ta d o e s p a ñ o l d o n C ris tin o M a r- m a d o s , a r z o b is p o s y o b is p o s , a b a d e s y g e n e r a ­

to s , le e s c rib ía a su r e p re s e n ta n te e n M u n ic h le s d e ó rd e n e s . D e d ic h o to ta l, 3 3 5 P a d r e s h a ­

y a su e n c a rg a d o d e n e g o c io s e n R o m a : “ q u t b ía n s id o d is p e n s a d o s d e a s is tir p o r r a z o n e s d e

e n e l e s ta d o a c tu a l d e l m u n d o d e s c o n o z c a e l e d a d , s a lu d , d is ta n c ia s u o tr o s m o tiv o s l e g íti­

P o n tific a d o s u p r o p io in te r é s h a s ta e l p u n to d e m o s . H a b ía p r e s e n te s e n R o m a 7 0 2 P r e la d o s ,

p r o v o c a r u n a d e c la r a c ió n c a p a z d e e n a je n a r le o s e a m á s d e d o s te r c io s d e la J e r a r q u í a m u n ­

la s v o lu n ta d e s y a r r e b a ta r le e l a p o y o d e lo s g o ­ d ia l. ( L a s lis ta s q u e h e m o s c o n s u lta d o v a r í a n

b ie r n o s q u e s o s tie n e n o r e s p e ta n s u c o m b a tid o le v e m e n te , p o s ib le m e n te d e b id o a la m o r t a li d a d

p o d e r te m p o r a l p a r e c e ta n d u d o s o p o r lo m e n o s r e la tiv a m e n te a lta e n u n c u e r p o d e h o m b r e s d e

c o m o q u e e l E p is c o p a d o c a tó lic o r e n u n c ie a s u e d a d , s o m e tid o s a u n v ia je a m e n u d o f a tig o s o

im p o r ta n c ia , r e c o n o c ie n d o e n e l P o n tífic e r o ­ y a la s c o n d ic io n e s in s a lu b r e s d e l c lim a r o ­

m a n o u n a v ir tu d q u e h a r ía in ú til o im p o s ib le m a n o e n a q u e llo s tie m p o s e n q u e R o m a e r a

to d a r e u n ió n d e la Ig le s ia d o c e n te ” . a ú n fo c o d e p a lu d is m o ) .

L o s P a d r e s q u e h a b ía n a c u d id o a R o m a p a r a
E s ta s p e rs p e c tiv a s le p a re c ía n a M a rto s s u f i­
e l V a tic a n o I s e r e p a r tía n s e g ú n t u v i e r a n s u
c ie n te c o n tra p e s o c o n tra la s “ p e r s o n a s , c o r p o ­
s e d e e n e l A n tig u o o e l N u e v o M u n d o e n u n a
r a c io n e s , y a ú n c la s e s e n te r a s , in c lin a d a s a e n -
p ro p o r c ió n d e 5 0 0 a 2 0 0 . ( S e g ú n u n a d e la s - >
s a n d ia r s in lím ite la s a tr ib u c io n e s y a u to r id a d
lis ta s c o n s u lta d a s : 5 4 8 y 2 2 3 r e s p e c t iv a m e n te ) .
d e la S e d e P o n tific ia ” , y s u fic ie n te g a r a n tía d e
L a p ro p o rc ió n d e o b is p o s d e l N u e v o M u n d o y ^
q u e n o se p ro d u je ra u n a d e c la ra c ió n a b s o lu ta d e
d e la s M is io n e s q u e h a c ía n te n id o q u e e x c u s a r s e \
la in fa lib ilid a d P o n tific ia , q u e “ d a r ía o r ig e n a
d e a s is tir, e ra n a tu r a lm e n te m á s n u m e r o s a , e n
g r a v e s c o n flic to s , a le n ta n d o e l e s p ír itu in v a s o r
p ro p o rc ió n , q u e la d e s u s c o le g a s e u r o p e o s , m á s
d e l c le r o y e x a g e r a n d o s u p r o p e n s ió n a in te r ­
c e rc a n o s a l c e n tro r o m a n o .
v e n ir c o le c tiv a m e n te e n a s u n to s p o lític o s ” .

I F r e n te a lo s 4 0 5 o b is p o s e u r o p e o s y lo s 1 4 3 d e
D u p a n lo u p v e ía a tre s d e la s c u a tr o g ra n d e s
lo s E s ta d o s P o n tific io s , q u e to t a li z a b a n lo s 5 4 8
p o te n c ia s c a tó lic a s e u ro p e a s : A u s tr ia , I ta lia y
j d e A n tig u o M u n d o , h a b ía n a c u d id o 8 3 o b is p o s i
E s p a ñ a “ m á s o m e n o s e m p e ñ a d a s e n tr is te s lu ­
d e A s ia (C h in a , J a p ó n . I n d o s tá n e I n d o - C h in a ,
c h a s c o n tr a la Ig le s ia ” , y a la c u a r ta , F r a n c ia , P e r s ia y T u r q u ía A s iá tic a ) 1 4 d e A f r i c a ; 6 5
p ró x im a a u n a e v e n tu a l re v o lu c ió n . (Y e n e fe c ­ d e A m é ric a L a tin a : 4 8 d e E s ta d o s U n id o s y
to , h a b ía d e a b a n d o n a r p o c o d e s p u é s la p r o ­
1 3 d e A u s tr a lia y F ilip in a s . O s e a u n t o t a l d e
te c c ió n d e lo s E s ta d o s P o n tif ic io s ) .
2 2 3 p a r a lo s N u e v o s M u n d o s .

E n u n a p e rs p e c tiv a e x c lu s iv a m e n te in tra e u ro p e a , E l b lo q u e d e p r e la d o s e u r o p e o s e s ta b a e v i d e n ­
c o m o la d e e s to s re p re s e n ta n te s d e la m e jo r t r a ­ te m e n te d iv id id o a c e r c a d e la c o n v e n ie n c ia u
d ic ió n d ip lo m á tic a c iv il y e c le s iá s tic a , n o p o ­
o p o r tu n id a d d e la d e f in ic ió n p o r la s r a z o n e s
d ía n c a b e r d u d a s . Y c u a n d o c o n tr a to d a s s u s
te o ló g ic a s y p o lític a s d e s u M u n d o : E u r o p a .
e x p e c ta tiv a s lle g ó , in e s p e ra d a e in d e s e a b le , la
P e r o e l d if e r e n d o n o s e z a n j a r í a p o r u n e n f r e n ­
d e fin ic ió n d e la in fa lib ilid a d , d e b ió in v a d irlo s
ta m ie n to o u n a tr a n s a c c ió n e n tr e lo s d o s s e c t o ­
u n e s tu p o r m e z c la d o d e d e s p e c h o . D e b ie ro n s e n ­
re s d e e s e s o lo b lo q u e . H a b ía u n t e r c e r b lo q u e ,
tirs e p u e s to s e n ja q u e p o r u n p e ó n o lv id a d o .
e l d e lo s p r e la d o s d e l N u e v o M u n d o ''y d e ~ la s

M is io n e s , c u v a p o s ic ió n a c e r c a d e la I n f a l i b i l i ­
L A S I G L E S I A S N U E V A S
d a d d e p e n d ía d e f a c to r e s v a r ia d o s v e n c i e r t a

m a n e r a in c a lc u la b le s . T a n to m á s in c a lc u la b le s

U L C o n c ilio V a tic a n o I p re s e n ta b a u n a c o m - c u á n to m á s ig n o r a d o s e n s u c o n c r e ta i d e n t i d a d

^ p o s ic ió n to ta lm e n te d iv e rs a d e la d e T re n - y c o n s is te n c ia p o r la d ip lo m a c ia e u r o p e a , c iv il

to . E n T re n to e s ta b a p re s e n te u n a p ro p o r c ió n o e c le s iá s tic a .

m u y p e q u e ñ a d e lo s p re la d o s c o n d e re c h o a a s is ­

tir. ú n a tre in te n a e n a lg u n a s s e s io n e » . E n te r o s | E l g r u p o d e lo s 5 3 o b is p o s f r a n c e s e s , a u s tr o -

7
. h ú n g a r o s y p r u s ia n o s irre c o n c ilia b le s h a s ta e l
c a s u a lid a d q u e p re c is a m e n te h a y a s id o e n lo s
f in c o n e l n u e v o d o g m a , n o e ra m á s n u m e ro s o
p a ís e s g e rm a n o s , c a re n te s d e s u fic ie n te e x p e ­
q u e e l d e lo s la tin o a m e ric a n o s (6 8 ) y a p e n a s rie n c ia c o lo n ia l y p o r lo ta n to d e u n a v is ió n m á s
¡ s u p e r a b a a l d e lo s e s p a ñ o le s y p o rtu g u e s e s (4 3 ) re a l y d ire c ta d e l N u e v o M u n d o , d o n d e c o a g u ló
q u e v o ta r o n s in e x c e p c ió n c o n u n P la c e t. e n c is m a la re s is te n c ia c o n tra la p ro c la m a c ió n

d e l d o g m a d e la In fa lib ilid a d , a d o p ta n d o la s
N o e n tr a r e m o s a a n a liz a r a q u í la s m o tiv a c io n e s fo rm a s re g re s iv a s d e u n g a lic a n is m o tra s n o c h a d o ,
o e l g r a d o d e a p o y o q u e p re s tó e s e N u e v o M u n ­ e in d ig e s tá n d o s e e n in fa n til te s ta ru d e z d e in ­
d o a la c a u s a d e la in fa lib ilid a d . S ó lo n o s in ­ te le c tu a le s ?
te r e s a s u b r a y a r q u e c o m o b lo q u e e s ta b a lla m a d o
D ijim o s q u e d e h e c h o , c o n s c ie n te o n o . P ío IX
a d e s e m p e ñ a r u n p a p e l d ir im e n te e n e l c o n flic to
e s ta b a c a n je a n d o s u p o d e r te m p o ra l p o r e l r e -
q u e d iv id ía a l e p is c o p a d o d e l A n tig u o M u n d o .
c o n o c im ie n to d e u n lid e ra z g o e s p iritu a l a e s c a la
A s í lo v ie r o n e n e fe c to , lo s q u e , c o m o lo s V ie jo s
s u p ra -é u ro p e a . L o s E s ta d o s P o n tific io s a c a m b io
C a tó lic o s a le m a n e s s e s in tie r o n d e rro ta d o s p o r
d e a m b o s m u n d o s : el A n tig u o y — s o b re to d o —
“ 2 3 0 o b is p o s d io c e s a n o s r o m a n o s ( 3 e lo s c u a ­
e l N u e v o .
le s U 8 e r a n ita lia n o s ) y 9 5 c a r d e n a le s , s u p e r io ­

r e s d e ó r d e n e s y o b is p o s titu la r e s , q u e n o r e p r e ­ N i P ío IX n i su C u ria p o d ía n ig n o ra r lo q u e

s e n ta b a n la fe d e u n a d ió c e s is ; p o r 1 1 9 o b is p o s a rrie s g a b a n a l a r r o s tr a r la ira d e lo s m á s p o ­

d e la s M is io n e s o d e p a ís e s n o e u r o p e o s , d o n d e d e ro s o s g o b ie rn o s d e su tie m p o . L o s té rm in o s

n o e x is tía n ig le s ia s c r is tia n a s a n tig u a s , y p o r lo e s tá n c la ro s e n lo s d e s p a c h o s p o lític o s d e la

ta n to ta m p o c o u n te s tim o n io d e la v ie ja fe c a ­ é p o c a , e n lo s d is c u rs o s d e lo s P a d re s c o n c i­

tó lic a . O s e a 2 1 4 p r e la d o s , c u y o te s tim o n io c a ­ lia re s , y m á s q u e n a d a en e l fu lm in a n te d ese n -

r e c ía d e to d a s ig n ific a c ió n p a r a la tr a d ic ió n c a ­ la c e h is tó ric o .

tó lic a , y q u e p o r a ñ a d id u r a e s ta b a n e n d ir e c ta

d e p e n d e n c ia d e la C u r ia r o m a n a ” . (A lt-K a th o - D E V A T IC A N O A V A T IC A N O

lis c h e s J a h r b u c h , 1 9 6 6 , p á g . 4 8 ) .

I E N a ñ o s h a n tra n s c u rrid o d e sd e el V a ti­

L a a rg u m e n ta c ió n d e lo s V ie jo s C a tó lic o s v e en C c a n o T * h a s ta n u e s tro s d ía s , o se a d e u n
e l b lo q u e d e la s I g le s ia s d e l N u e v o M u n d o y d e
V a tic a n o a l o tro . U n p e río d o q u e n o e s e x c e ­
la s M is io n e s , q u e b a u tiz a c o n fin e s p o lé m ic o s
s iv a m e n te la rg o d e n tro d e u n a re a lid a d b im i-
y a r g u m é n ta le s d e Ig le s ia s N u e v a s , u n b lo q u e
le n a ria c o m o lo es la Ig le s ia , p e ro c o n to d o r a ­
c a r e n te d e s ig n ific a c ió n c o m o te s tig o y v e h íc u lo
z o n a b le m e n te a m p lio c o m o p a ra d e te n e rs e a
d e la a u té n tic a F e y T r a c ió n c a tó lic a . N e c e s i­
e c h a r u n a m ira d a s o b re u n su c e so y su s c o n ­
ta b a e v id e n te m e n te in v a lid a r s u in flu jo , q u e ju z ­
s e c u e n c ia s c o n s u fic ie n te p e rs p e c tiv a .
g a d e c is iv o e n la d e c is ió n c o n c ilia r. S e m u e v e

a s í e n la m á s p u r a tr a d ic ió n g a lic a n a , q u e e n E n e so s c ie n a ñ o s, la fa z d el M u n d o se h a

e l c o n flic to e n tre s u s p rín c ip e s y R o m a , a p e ló , tra n s fo rm a d o ra d ic a lm e n te y la p o s ic ió n d e la

c o n tr a e l a c re c e n ta m ie n to d e l p o d e r d e lo s Ig le s ia en él h a c a m b ia d o ta m b ié n en c o n s e c u e n ­

P a p a s , a lo s c á n o n e s y la o b s e rv a n c ia d e l D e r e ­ c ia . E n E u ro p a h a n d e s a p a re c id o en el in te rim

c h o a n tig u o (u s u s c a n o n u m , o b s e rv a n tia iu ris to d a s la s c a sa s re a le s , d in a s tía s y c o ro n a s . D e s a ­

a n tiq u i) , n e g á n d o s e a o b e d e c e r lo s d e c re to s y p a re c ió el Im p e rio A u s tro -H ú n g a ro . L a o b ra d e

c o n s titu c io n e s p o n tific ia s q u e n o e ra n c o n fo rm e s u n ific a c ió n y e n g ra n d e c im ie n to a le m á n , c o m e n ­

a a q u e lla s re g la s . z a d a p o r B is m a rc k , a lc a n z ó c o n H itle r c a s i s i­

m u ltá n e a m e n te su a p o g e o y s u ru in a . A l m is m o
E n la s v o ta c io n e s d e l d o g m a d e la In fa lib ilid a d
tie m p o c a s i, s a lía d e la h is to ria la c a s a d e S a -
s e re fle ja asá, c o n c re tá n d o s e y h a c ié n d o s e le g i­
b o y a , q u e c o n V itto rio E m m a n u e le fu e ra p u e s ta
b le , u n a e n c ru c ija d a e n la h is to ria d e la Ig le s ia .
a l fre n te d e la Ita lia u n ific a d a . L a c a íd a d e lo s
S u rg e u n a n u e v a e ra , e n la c u a l lo s d e s tin o s d e
im p e rio s e u ro p e o s h a id o a c o m p a ñ a d a d e u n
la Ig le s ia y a n o c o i n c i d e n 'm a s ; e x c lu s iv a m e n te
d e s p la z a m ie n to d e lo s c e n tro s d e p o d e r h a c ia
c o n lo s d e E u ro p a . E l c is m a d e lo s V ie jo s c a tó ­
lo s E s ta d o s U n id o s y R u s ia . D e s m o ro n a d o s lo s
lic o s e s ía p a rá b o la e n a c c ió n , la im a g e n p ro -
im p e rio s c o lo n ia le s , s u rg ie ro n jó v e n e s n a c io n e s
fé tic a , d e lo q u e h a b r ía s id o e l d e s tin o d e la
en A s ia y A fric a , re p itie n d o a llí, a c ie n a ñ o s
Ig le s ia , s i e n e s a e n c ru c ija d a h is tó ric a n o h u ­
d e d is ta n c ia , u n fe n ó m e n o p a re c id o a l p a r to d e
b ie ra s a b id o g u a r d a r la d is ta n c ia d e b id a re s ­
la s d o s A m é ric a s . Y c o m o A m é ric a d e l N o r te e n
p e c to d e l m u n d o d e la s g ra n d e s p o te n c ia s . S e
c o sa d e d e c e n io s , a sí ta m b ié n a lc a n z a C h in a e n
h a b r ía c o n v e rtid o e n u n a Ig le s ia d e c a n c ille ría ,
p o c o tie m p o el ra n g o d e p o te n c ia m u n d ia l.
y h a b r ía s e g u id o p o s ib le m e n te la s u e rte d e ese

m o v im ie n to d e c a tó lic o s d e c a n c ille ría y d e c á ­ E n e s to s c ie n a ñ o s, la h is to ria h a d e ja d o d e

I
te d r a u n iv e rs ita ria , c u y o h o riz o n te p o lític o y s e r e u ro p e a , a d u ra s p e n a s p u e d e s e g u irs e c o n ­

re lig io s o fu e in c a p a z d e s o b re p a sa r la s fro n te ­ v e n c ie n d o d e q u e es o c c id e n ta l, y e n b re v e p a ­

ra s c u ltu ra le s y p o lític a s / en q u e se m o v ía . ¿ E s sa rá a s e r d e c id id a m e n te m u n d ia l.

8
 ¿ Y la Ig le s ia ? ¿ Q u é b a la n c e a r r o ja n p a r a la é p o c a . V ie ja te n ta c ió n to ta lita r ia q u e n o d e s a p a ­

Ig le s ia e s to s c ie n a ñ o s d e s d e la p ro c la m a c ió n re c ió c o n lo s e s ta d o s fa s c is ta s . E n e s a lu c h a , e l

d e la in fa lib ilid a d p o n tific ia ? C e n tro ro m a n o fu e la b a n d e ra q u e i n f l a m ó e l

c o r a je n e c e s a rio p a r a lu c h a s d ifíc ile s q u e , c o m o

E n 1 9 2 5 , a p e n a s m e d io s ig lo d e s p u é s d e la p é r ­ re s u lta n s ie m p re la s c irc u n s ta n c ia s d e l m o m e n ­

d id a d e lo s E s ta d o s P o n tific io s , e l P a p a d o re c o ­ to , n o e ra n fá c ile s d e v a lo ra r y d is c e rn ir. E n

b ra b a p o r u n e s ta tu to in te rn a c io n a l e l m ín im o el u ltra m o n ta n is m o d e lo s c a tó lic o s d e a y e r,

te m p o ra l q u e d e b e ría g a ra n tiz a rle la in d e p e n ­ c o m o p o r e je m p lo lo s b e lg a s u h o la n d e s e s , ju g ó

d e n c ia e s p iritu a l. C o n la c re a c ió n d e l E s ta d o ta m b ié n su p a r te e l in s tin to d e c o n s e rv a c ió n .

V a tic a n o , la s n a c io n e s -p o te n c ia s e u ro p e a s s e r e ­ Y n o p o r m e ra e s tra te g ia . E s q u e re c o n o c ie ro n

c o n c ilia b a n c o n la S a n ta S e d e , c o m o q u ie n d e ­ — p riv ile g ia d a m e n te y g ra c ia s a la s d ific u lta ­

v u e lv e in a r tic u lo m o r tis u n a m o n e d a q u e d e d e s — , q u é e s tre c h o v ín c u lo u n ía la s u e r te d e

to d o s m o d o s y a d e p o c o s e rv iría a s u s p a s io ­ la s p ro p ia s Ig le s ia s c o n la d e l P a p a . N o d e b e ría n
n e s s e n e s c e n te s . P e ro e n tre ta n to , d u ra n te m e d io o lv id a rs e e s a s e n s e ñ a n z a s d e la h is to ria , n i a ú n

s ig lo , c u a tro P a p a s , p ro te s ta ta rio s p e rm a n e n te s , e n lo s m o m e n to s e n q u e e l id ilio c o n lo s ó rd e n e s

h a b ía n s e g u id o g o b e rn a n d o la Ig le s ia d e s d e u n a d e l m u n d o p a re c e n h a c e r in n e c e s a ria y a ú n
p ris ió n v o lu n ta ria . E l p re s tig io e s p iritu a l d e l m o le s ta la p re e m in e n c ia d e R o m a .
P a p a d o se c o n s o lid ó e n e s e m is m o p e río d o e n

q u e s e re s q u e b ra ja b a n la s v ie ja s p o te n c ia s e u r o ­
E n c ie n a ñ o s q u e v a n d e V a tic a n o a V a tic a n o ,
p e a s , h a s ta c o n v e rtirs e e n p rá c tic a m e n te e l ú n ic o e l N u e v o M u n d o h a p a s a d o a lla m a rs e T e r c e r
c e n tro e n E u ro p a (y a q u e n o e u r o p e o ) q u e te n ­
M u n d o , la s a n tig u a s c o lo n ia s s o n p a ís e s e n v ía s
g a h o y a lg ú n re a l in flu jo a e s c a la m u n d ia l.
d e d e s a r r o llo , la s te n d e n c ia s a n tic e n tr a lis ta s y
L a liq u id a c ió n d e lo s E s ta d o s P o n tific io s n o
a n tir r o m a n a s h a n d e ja d o d e lla m a rs e g a lic a -
s ig n ific ó la liq u id a c ió n d e la Ig le s ia n i d e l
n is m o o V ie jo s C a tó lic o s (n o m b re e s te ú ltim o
P o n tific a d o . Y la c re a c ió n d e l E s ta d o V a tic a n o ,
q u e n o c o d ic ia rá n in g ú n a n tip a p is ta c o n te m p o ­
a p e n a s v in o a m o d ific a r n a d a a n iv e l m u n d ia l,
r á n e o ) c o m o in e x p lic a b le y p a ra d ó jic a m e n te s e
e n e l e s ta tu s e c le s iá s tic o q u é h a b ía a lc a n z a d o
b a u tiz a ro n a s í m is m o s lo s c a tó lic o s d i s i d e n t e s .
la S a n ta S e d e .
P e ro p o r e n c im a d e io s c a m b io s d e lo s tie m p o s ,

q u e v a n s in d u d a m á s a llá q u e lo s c a m b io s d e
P e ro lo s c in c u e n ta a ñ o s d e P a p a s p ris io n e ro s
n o m b re s , h a y u n m is m o m o v im ie n to e v o lu tiv o
re p re s e n ta n u n a e x p e rie n c ia c u y a s c o n s e c u e n c ia s
q u e v a d e V a tic a n o a V a tic a n o y q u e h a c e d e l
p o s ib le m e n te n o s e h a n s a c a d o to d a v ía . E n e se
s ig lo q u e m e d ia e n tr e e llo s u n p e r ío d o h o m o ­
in te rre g n o d e d e s p o jo e n lo te m p o ra l, s e p u s o
g é n e o e n m u c h o s a s p e c to s .
a p ru e b a , y s a lió a c re c e n ta d o d e e lla , e l p o d e r

e s p iritu a l d e l P o n tific a d o . ¿ Q u é s u c e d e ría h o y

L a o b lig a d a s u s p e n s ió n d e l C o n c ilio p o s p u s o y
si tu v ie ra lu g a r o tro e n fre n ta m ie n to d e la I g le ­
d e m o ró e n u n s ig lo la ta r e a q u e s e h a b ía p r o ­
s ia c o n la s a c tu a le s p o te n c ia s , d e a q u é lla s , p a ­
p u e s to e l V a tic a n o I d e m e d ita r s o b r e la Ig le s ia
re c id a s o m a y o re s d im e n s io n e s ?
m is m a . E s te s ig lo d e m e d ita c ió n , d e m a d u r a ­

c ió n y d e e x p e rie n c ia q u e n o s o fre c e la h is to ­

H e m o s d ic h o “ e n fre n ta m ie n to d e la Ig le s ia ” , r ia , n o s p e rm ite v e r e n p e rs p e c tiv a la e n c ru c i­

p o rq u e e l V a tic a n o I n o fu e o b ra e x c lu s iv a — c o ­ ja d a h is tó r ic a e n q u e e s ta b a la Ig le s ia e n lo s
m o s e d ic e a v e c e s — d e P ío IX b a jo e l in flu jo u m b ra le s d e s u e x p a n s ió n m is io n e ra , u n a e x p a n ­
d e l C a rd e n a l A n to n e lli. A l p ro c la m a r la in f a li­
s ió n q u e n o h a c e s a d o a ú n d e n a c e r la c a d a v e z
b ilid a d d e l P a p a , n o e ra e s ta in f a lib ilid a d la
m a s c o s m o p o lita y c a d a v e z m e n o s e u ro p e a y
q u e s e e s ta b a e je rc ita n d o , s in o p re c is a m e n te
o c c id e n ta l. E s ta te n d e n c ia , e n la q u e f a lta p o r
a q u e lla in fa lib ilid a d d e to d a la Ig le s ia q u e e s
r e c o r r e r a ú n m u c lio c a m in o , f u e m á s c la r a y
fu n d a m e n to d e la in f a lib ilid a d d e l P a p a . U n a
e v id e n te to d a v ía e n e l V a tic a n o 1 1 . N o s ó lo p o r
in fa lib ilid a d d e la Ig le s ia d e la c u a l é s ta e ra
la c o m p o s ic ió n d e l e p is c o p a d o a iií p re s e n te . E s ­
c o n s c ie n te y e s ta b a c o n v e n c id a p o r u n a fe m u l-
te C o n c ilio re to m ó la te m á tic a d e l V a tic a n o 1 :
tis e c u la r. E r a la in fa lib ilid a d d e la Ig le s ia la
L a R e v e la c ió n y L a Ig le s ia . X n o f u e c a s u a li-
q u e s e h a c ía p re s e n te , la q u e s u b y a c ía y s e a p r o ­
d a c P q u e 'p r o l o n g a r a e s o s d o s g r a n d e s e je s te m á ­
x im a b a a s í a lo s u m b ra le s d e u n a re fle x ió n m á s

m a d u ra , q u e lo s / e jé rc ito s d e C a d o m a s e e n c a r ­ tic o s c o n u n e n fo q u e q u e h iz o m á s e v id e n te — a

g a ro n d e h a c e r d e ja r p a ra u n f u tu ro q u e lia s id o p e s a r d e q u e p re v a le c ie ro n to d a v ía la s f o r m u ­

p re s e n te p a r a n u e s tra g e n e ra c ió n . la c io n e s y c ie r ta s ra c io n a liz a c io n e s e u ro p e a s —

q u e la p r o b le m á tic a c o n c ilia r e s ta b a d e te rm i­

A l e x a lta r a l P a p a , la s Ig le s ia s lo c a le s d e l V a - n a d a e n s u s ra íc e s p o r la s itu a c ió n d e u n a Ig le ­

tic á n o I — -¡y n o s ó lo la s Ig le s ia s N u e v a s Y - se s ia e n e l M u n d o . D o n d e “ e l M u n d o ” , a d v ié rta s e

a firm a b a n c o n s c ie n te m e n te a sí m is m a s c o n tra o n o , h a d e ja d o d e s e r s in ó n im o d e “ E u r o p a ”

la s p re te n s io n e s in v a s o ra s d e lo s E s ta d o s d e la y v a d e ja n d o d e s e r s in ó n im o d e “ O c c id e n te ” .

9
BIBLIOGRAFIA C A R B O N E R O Y S O L , L e ó n , O r ú n i c a d e l C o n c i ­

l i o E c u m é n i c o d e l V a t i c a n o . 4 V o l é . M a d r i d ,

1 8 6 9 . 1 8 7 0 .

A c t a e t d e c r e t a S a c r o s a n c t i O e c u m e n i c i C o n c i l i i

V a t i c a n i I ( C o l l e c t i o Í L a c e n s i s V o l . V I I ) E d .

H e r d e r , F r i b u r g o d e B r i s g o v i a , 1 8 9 2 .
K R A H L , W o l f g a u g , A l t k i r c h l i c h e K a t h o l i z i t i i l u n d

p ü p s t l i c h e r P r i m a t . E i n e a U - k a t h o l i s c h e D o k u -

A c t a S a n c t a e S e d í s I V ( 1 8 6 8 - 6 9 ) ; V I ( 1 8 7 0 - 7 1 ) ;
m e n t a t i o n z u d e n V a t i k a n i s c h e n K o n z i l s e r k l ü .

E d . T y p i s P o l y g l o t t a e S . C . d e P r o p a g a n d a
r u n g e n , e n : A l t - k a t h o l i s c l i e s J a h r b u c h 1 9 G 6 ,

F i d e , B o m a .
p á g s . 4 7 - 7 6 ( E d . V e r l a g d e s B i s t u m s , B o n n ) .

A U B E R T , R . , L e P o n t i f i c a t d e P i e I X ( 1 8 4 6 . 1 8 7 8 ) ,

M O R E N O C E B A D A , E m i l i o , E l S a n t o C o n c i l i o
e n : H i s t o i r e d e L ’ É g l i s e d e s o r i g i n e s j u s q u 'a n o s

E c u m é n i c o d e l V a t i c a n o . 2 V o l s . B a r c e l o n a , s i n

j o u r s . F L I C H E - M A R T I N , V o l . 2 1 ; E d . B l o u d

f e c b a .

& G a y , s i n a ñ o .

10
 ALVARO BARREIRO

C risto , ú ltim o A d á n

A re v e la c ió n d e l A n tig u o y d e l N u e v o a la lu z d e l tra s fo n d o re lig io s o y te o ló g ic o a

L T e s ta m e n to c o n tie n e e x p re s io n e s s o b re e l p a r tir d e l c u a l e lla fu e e la b o ra d a .

h o m b re q u e m a n ifie s ta n im p lic a c io n e s d e c a rá c ­
R . S c ro g g s d e d ic a la p r im e r a p a r te d e s u li­
te r a b s o lu to y p re te n d e n lle v a r a l h o m b re , p o r
b ro T h e L a s t A d a m a l e s tu d io d e la s tr a d i­
p rim e ra v e z y d e m a n e ra ú n ic a , a l c o n o c im ie n to
c io n e s re fe re n te s a A d á n e n la s f o r m a s d e j u ­
v iv id o d e s u a u té n tic a (c o n c re ta , h is tó ric a ) e s e n ­
d a is m o m á s p ró x im a s d e P a b lo : A n tig u o T e s ­
c ia ” < » .
ta m e n to , A p o c ry p h a , P s e u d o e p ig ra p h a y lite ­

L a B ib lia n o c o n c ib e a l h o m b re c o m o u n a r a tu r a r a b ín ic a . L a te s is d e l A . e s q u e la te o ­
e s e n c ia c o m p le ta e in m u ta b le , p re e x is te n te a la lo g ía p a u lin a e n e s te p u n to e s tá b a jo la in f lu e n ­

h is to ria e in d e p e n d ie n te d e la h is to r ia ; p a r a la c ia p re d o m in a n te d e la te o lo g ía s o b re A d á n p r o ­

B ib lia la e s e n c ia d e l h o m b re n o e x is te p r e f a b r i­ p ia d e l ju d a is m o y n o b a jo e l in flu jo d e l m ito

c a d a e n e l m u n d o d e la s id e a s , s in o q u e s e r e a ­ g n ó s tic o d e l R e d e n to r P r im o r d ia l ( U r m e n s c h -

liz a e n c a d a h o m b re y e n la h u m a n id a d a lo E r lo s e r ) (3 ). E n e s ta s fu e n te s A d á n a p a re c e e n

la rg o d e la h is to ria d e la s a lv a c ió n . u n a d o b le p e rs p e c tiv a : p o r u n a p a r te e s p re s e n ­

ta d o c o m o la c a u s a d e l p e c a d o , d e l m a l y d e la
S i a c e p ta m o s la e x is te n c ia d e u n a a n tro p o ­
m u e rte e n e l m u n d o ; p o r o tr a p a r te e s e x a l­
lo g ía b íb lic a , te n d re m o s q u e “ d e fin ir” a l h o m ­
ta d o c o m o e l p ro y e c to id e a l d e l h o m b re , c o m o
b re , e n ú ltim a in s ta n c ia , p o r s u re la c ió n a J e ­
e l h o m b re p e rfe c to re a liz a d o s e g ú n la in te n c ió n
s u c ris to . S e g ú n lo s a u to re s d e l N u e v o T e s ta m e n to
d e D io s ( 'l > . L a o rig in a lid a d , m e jo r : e l c a rá c te r
lo q u e e s v e rd a d e ra m e n te e l h o m b re s e n o s m a n i­
re v o lu c io n a rio d e la “ A d a m ic C h ris to lo g y d e
fie s ta ú n ic a y d e fin itiv a m e n te e n J e s u c ris to (c o ­
P a b lo e s tá p re c is a m e n te e n h a b e r r o to e n r e ­
m o ta m b ié n lo q u e e s v e rd a d e ra m e n te D io s p a ­
d o n d o c o n la in te rp re ta c ió n tr a d ic io n a l d e l j u ­
r a e l h o m b r e ) . L a m á s ra d ic a l a n tro p o lo g ía e s
d a is m o . E n e fe c to , p a r a P a b lo e l tip o d e l h o m ­
la C ris to lo g ía . L a ú ltim a p a la b ra s o b re e l h o m ­
b r e p e rfe c to n o e s A d á n a n te s d e l p e c a d o , s in o
b re e s la P a la b r a h e c h a H o m b re .
C ris to R e s u c ita d o ; la im a g e n d e l h o m b re id e a l

E l N u e v o T e s ta m e n to e x p re s a d e m il m a n e ­ n o e s tá a l p r in c ip io , s in o a l fin d e la h is ­

ra s e s ta ú ltim a v e rd a d s o b re e l h o m b re . U n a to r ia (5 ).

d e e lla s e s la c o n c e p c ió n p a u lin a d e C ris to c o m o

“ ú ltim o A d á n ” . E l o b je tiv o re d u c id o d e e s te

tr a b a jo e s a n a liz a r, e n u n a p e rs p e c tiv a a n tr o ­ L A C O M U N ID A D D E D E S T I N O

p o ló g ic a , e l c o n te n id o te o ló g ic o d e e s ta c o n c e p ­

c ió n ta l c o m o a p a re c e e n lo s d o s p a s a je s e n lo s
'C ' S T O S s o n lo s d o s ú n ic o s p a s a je s e n lo s
c u a le s P a b lo la d e s a rro lla e x p líc ita m e n te , e s
c u a le s P a b lo e x p o n e e x p líc ita m e n te e l p a ­
d e c ir, R o m 5 , 1 2 -2 1 y 1 C o r 1 5 , 2 0 -2 2 ; 4 4 b -4 9 .
ra le lis m o A d á n -C ris to . P a r a c o m p re n d e r s u c o n ­

te n id o te o ló g ic o h a y q u e c o lo c a rs e e n la p e r s ­
E L T R A S F O N D O J U D A IC O
p e c tiv a s o te rio ló g ic a (6 ) e la b o r a d a p o r P a b lo a

b a sre d e l c o n c e p to b íb lic o d e A d á n . A u n q u e m o r ­

A R A c o m p re n d e r la s ig n ific a c ió n y d e n s i­ fo ló g ic a m e n te e l s u b s ta n tiv o A d á n e s s in g u la r,
P d a d te o ló g ic a d e la c o n c e p c ió n p a u lin a d e e n la B ib lia e s u s a d o p re d o m in a n te m e n te e n s u

C ris to c o m o “ ú ltim o A d á n ” te n e m o s q u e v e rla s ig n ific a c ió n p lu r a l o c o le c tiv a i7 K Y a u n c u a n -

1 1
 d ° e s u s a d o e n e l s e n tid o d e “ e l p r im e r h o m -
a l m u n d o e l p o d e r d e la m u e rte , q u e a s u v e 2

’ 6 . P a d r e d e la h u m a n id a d , in c lu y e ta m ­
se a c tu a liz a e n la m u e rte d e to d o s lo s h o m b re s
b ié n e v id e n te m e n te e l s e n tid o c o le c tiv o <8 > . E n
(R o m 5 , 1 2 .1 4 .1 5 .1 6 .1 7 .2 1 ) . D e e s ta m a n e ra
e s to s d o s te x to s P a b lo p e r m a n e c e a b s o lu ta m e n ­
e l p e c a d o d e l “ p r im e r h o m b re A d á n ” m a rc a e x is ­
te f ie l a l u s o b íb lic o d e l c o n c e p to d e “ A d á n ”
te n c ia l e h is tó ric a m e n te a to d o s lo s h o m b re s
r e la c io n a d o c o n A d á n e n te n d id o c o m o in d iv id u o
a d á m ic o s , lo s m a rc a e n to d a s la s d im e n s io n e s d e
( e l u n o A d á n ) to d a la h u m a n id a d ( lo s to d o s ,
s u e x is te n c ia y a lo la rg o d e to d a e lla . D ic h o c o n
lo s m u c h o s ) .
o tr a s p a la b r a s , to d o s lo s h o m b re s tie n e n u n a

p r e h is to r ia c o m ú n ,. u n o rig e n c o m ú n c o m o d e ­
P o d r ía m o s s in te tiz a r a h o r a la s a f ir m a c io n e s
te r m in a n te d e s u d e s tin o (1 1 ).
f u n d a m e n ta le s h e c h a s p o r P a b lo e n e s ta p e r s ­

p e c tiv a d e c o m u n id a d d e d e s tin o e n lo s d o s te x ­
E s ta m is m a c o n c e p c ió n s o b re la n a tu ra le z a d e
to s d e R o m 5 y 1 C o r 1 5 d e la s ig u ie n te m a ­
la re la c ió n e n tre e l p rim e r h o m b re A d á n y to ­
n e r a : (9 ) d o s lo s o tro s h o m b re s h a b ía s id o e x p u e s ta y a

p o r P a b lo , a u n q u e e n u n a p e rs p e c tiv a d ife re n te
a ) A d á n e s u n h o m b r e . “ C o m o p o r u n h o m ­
d e la d e R o m 5 , e n 1 C o r 1 5 , 4 7 -4 9 . E l c o n te n i­
b r e v in o la m u e r te , ta m b ié n p o r u n h o m b r e v i­
d o te o ló g ic o d e la e x p re s ió n ta l c o m o d e 1 C o r
n o la r e s u r r e c c ió n d e lo s m u e r to s ” ( 1 C o r 1 5 ,
1 5 , 4 8 e s, e n e fe c to , q u e to d o s lo s h o m b re s p a r ­

2 1 ). tic ip a n d e la n a tu ra le z a d e A d á n . E s to e s a f ii-

m a d o e x p líc ita m e n te e n e l v e rs íc u lo s ig u ie n te :
b ) P a b lo h a b la m á s ' e x a c ta m e n te to d a v ía
“ c o m o lle v a m o s la im a g e n d e l te rre n o , lle v a re ­
d e A d á n c o m o d e e l p r im e r h o m b r e : e l p r im e r
m o s la im a g e n d e l c e le s te ” ( v .4 9 ) . “ Im a g e n ” ,
h o m b r e A d á n (1 C o r 1 5 ,4 5 ) o , s e n c illa m e n te ,
s ig n ific a a q u í, c o m o m u e s tra n R o m 8 ,2 9
d e e l p r im e r h o m b r e (1 C o r 1 5 ,4 7 ) . A d á n e s ,
y 2 C o r 3 ,1 8 , la m a n ife s ta c ió n d e la e s e n c ia (1 2 K
s in e m b a r g o , e l p r im e r h o m b r e , n o c o m o e l p r i ­
P a b lo a f irm a , p o r c o n s ig u ie n te , e n e s te p a s a je
m e r o d e u n a s e r ie d e h o m b r e s , ig u a l p o r lo d e ­
q u e to d o s lo s h o m b re s , p o r e l m e ro h e c h o d e
m á s a to d o s lo s o tr o s h o m b r e s . N o , A d á n e s
e x is tir, s o n p o rta d o re s d e la n a tu ra le z a d e l p r i­
p a r a P a b lo e l p r im e r o e n c o n tr a p o s ic ió n a e l s e ­
m e r A d á n , la a c tu a liz a n , la m a n ifie s ta n c o n c re ­
g u n d o h o m b r e (1 C o r 1 5 ,4 7 ) , lla m a d o ta m b ié n
ta m e n te e n s u e x is te n c ia . P a r a P a b lo e s ta n a ­
p o r P a b lo e l ú ltim o A d á n ( 1 C o r 1 5 ,4 5 ) y
tu ra le z a a d á m ic a d e la c u a l to d o s lo s h o m b re s
ta m b ié n e l q u e v ie n e ( R o m 5 ,1 4 ) , e l c u a l e s
s o n p o rta d o re s y - a c tu a liz a d o re s e s tá ra d ic a d a ,
e v id e n te m e n te e l C r is to , c o m o lo ín ic a c a r a
n o s ó lo e n u n a p re h is to ria y o rig e n c o m ú n , s i ­
m e n te 1 C o r 1 5 ,2 2 .
n o q u e c o n d ic io n a ta m b ié n e l fin d e to d o s lo s
c ) P a r a P a b lo , ta n to e l “ p r im e r h o m b re
h o m b re s , y a q u e to d o s lo s h o m b re s m u e re n p o r
A d á n ” c o m o “ e l ú ltim o A d á n ” s o n e l A o m ib r e
s u c o m u n id a d d e d e s tin o c o n A d á n (1 C o r 1 5 ,
u n o , o s e n c illa m e n te , e l u n o . A la s a n g u a n a ,
2 2 ; c f. R o m 5 , 1 2 ) . P a r a s e r e x a c to s d e b e m o s
q u e im p lic a n e c e s a r ia m e n te u n a re f e r e n c ia c o ­
d e c ir q u e P a b lo e x p líc ita m e n te s ó lo a f irm a q u e
le c tiv a , d e l p r im e r h o m b r e A d á n (R o m 5 , 1 2 .
to d o s lo s h o m b re s m u e re n e n A d á n , m ie n tr a s
1 9 a y R o m 5 , 1 5 b . 1 6 a . b ., 1 7 a ) s e c o n tra p o n e
q u e e l o rig e n c o m ú n d e A d á n es s ó lo p re s u p u e s ­
la s in g u la r id a d , q u e im p lic a ta m b ié n u n a r e fe ­
to im p líc ita m e n te (1 8 ).
r e n c ia a to d o s lo s h o m b r e s , d e e l u n o h o m b r e

J E S U C R I S T O (R o m 5 ,1 5 b ) , E l u n o J E S U C R I S ­
R e s u m ie n d o . L a e s e n c ia a d á m ic a e s la d im e n ­
T O (R o m 5 , 1 7 b ) . <1 0 >
s ió n c o m ú n a to d a e x is te n c ia h u m a n a ; e lla m a r ­

d ) D e a q u í s e s ig u e q u e p a r a P a b lo e l h o m ­ c a el h o riz o n te d e n tro d e l c u a l e l h o m b r e tie ­

b r e h is tó r ic o c o n c re to e n s u v e rd a d ú ltim a e s ­ n e q u e re a liz a r s u s e r d e h o m b re . E l h o m b r e

tá c o n s titu id o p o r s u re la c ió n c o n e l p r im e r te rre n o es a s í “ d e -fin id o ” p o r s u r e la c ió n c o n s ­

A d á n y c o n e l “ ú ltim o A d á n ” . D e b id o a e s te titu tiv a c o n e l p rim e r h o m b re A d á n q u e d e - te r ­

d o b le “ e x is te n c ia l” e l h o m b re h is tó ric o e x is te m in a su o rig e n y s u fin . E l h o m b re a d á m ic o e s ,

n e c e s a r ia m e n te c o m o te n s ió n e n tre e l p rim e ro y p o r d e fin ic ió n , u n h o m b re “ d e fin id o ” q u e n o

e l ú ltim o A d á n , e n tr e lo p s íq u ic o -lo e s p ir itu a l, p u e d e , n o e s tá e n s u p o d e r, s u p e ra rs e d á n d o s e

lo d e la tie r r a -lo d e l c ie lo , e l te r r e n o -e l c e le s ­ o tro o rig e n o s a lta n d o p o r e n c im a d e s u fin .

tia l.

L a r e la c ió n e n tre e l p r im e r h o m b r e y lo s to ­ C R IS T O C O M O “ U L T IM O A D A N ”

d o s lo s h o m b r e s ta l c o m o e s e x p u e s ta e n R o m

5 ,1 2 -2 1 , c o n s is te e n q u e p o r la a c c ió n p e c a m i­
I A ú l t i m a p a l a b r a s o b r e e l h o m b r e n o l a

n o s a d e A d á n { p e c a r , c a íd a , tr a s p ié , d e s o b e d ie n ­
-L j d i c e , s i n e m b a r g o , “ e l p r i m e r h o m b r e

c ia ) e l p o d e r d e l p e c a d o e n tra e n e l m u n d o . E s ­
A d á n ” , s i n o “ e l ú l t i m o A d á n ” q u e e s C r i s t o .

te p o d e r d e l p e c a d o s e a c tu a liz a e n lo s p e c a d o s

p e í s o n a le s d e c a d a u n o d e lo s h o m b re s . A c tu a ­
P o r m e d i o d e l p a r a l e l i s m o A d á n - C r i s t o , P a b l o

liz a d o e n e l p e c a r d e lo s h o m b re s tr a e c o n s ig o
n o s q u i e r e m o s t r a r q u e h a y d o s a c c i o n e s e n l a

12
 historia de Ja humanidad que marcan el desti­
no de todos los hombres. El punto de aplicación
del paralelismo está, pues, en que en ambos ca­
sos fue “un hombre” el que ejerció una causa­
lidad universal sobre “todos los hombres”, es
decir, tanto la acción de Adán como la acción
de Cristo tienen una relevancia antropológica
universal y total (y, por consiguiente, una rele­
vancia cósmica) : por el pecado del “primer
hombre Adán” todos están sometidos al poder
del pecado y de la muerte, por la muerte y re­
surrección del “último Adán” todos adquieren
la vida.
Se trata evidentemente de un paralelismo an­
titético (la acción del primer hombre Adán tie­
ne como resultado la muerte mientras que la
acción del “último Adán” tiene como efecto la
vida). Lo que constituye, sin embargo, el cora­
zón de la teología paulina (como también, en
otras formulaciones, de la teología juanea y de
toda la teología neotestamentaria) es la despro­
porcionalidad de la antítesis, es el
l a (Rom 5, 20; cf. 1 Cor 15, 46-47). Pa­
g r a
blo acentúa enfáticamente una y otra vez la ca­
lidad sobreabundante de la influencia de la ac­
ción de Cristo con respecto a la influencia de
la acción de Adán <u\
La originalidad revolucionaria de la teología
paulina sobre “el último Adán” está, como he­
mos indicado ya, en la inversión de perspecti­
vas operadas en 'él por el encuentro con el Se-,
ñor Resucitado, por el descubrimiento (obra de
la fe) de la identidad entre el Jesús histórico y
el Cristo Glorioso. La teología de Pablo sobre
“el último Adán” representa exactamente un vi­
raje de 180 grados respecto a las corrientes de
la teología judaica que le eran más próximas.
Para Pablo la imagen del hombre perfecto no
está representada ñor el Adán anterior al peca­
do. El primer Adán es para él el Adán del peca­
do y de la muerte, el representante de la condi­
ción humana antes de la venida de Cristo. El
“nrimer hombre Adán” prefiguraba, sí, a Cris­
to ('Rom 5. 14), pero lo prefiguraba con el tipo
imperfecto del antitipo perfecto. La verdadera
imagen de! hombre, lo que el hombre debe ser
según las intenciones de Dios se nos manifies­
ta en el Cristo Resucitado. Para Pablo la ple­
nitud de lo humano no está en el pasado, sino
en el futuro. “El último Adán” que es» Cristo,
fue el que pro-yectó Dios, desde el origen de
la creación, como la verdadera imagen del hom­
bre. Pablo coloca así a la escatología en el lu ­
gar de la protología (1B>.
Cristo es la realización de la idea original
de Dios sobre el hombre porque en su persona
se ha realizado ya la plenitud de lo humano.
Pero Cristo es también el mediador de esta
plenitud de lo humano para todos los hom­
bres j£n ]a perspectiva soteriológica en la
que Pablo se coloca es precisamente éste el pun­
to de convergencia de su teología del “ último
Adán”. Ya cuando expone por primera vez en
la 1 Cor el paralelismo Adán-Cristo, Pablo a fir­
ma con una convicción y con una “lógica” in i­
gualables la resurrección de los “que han muer­
to en Cristo”. Jesucristo es para Pablo “el úl­
s o b r e a b u n d ó
timo Adán” precisamente porque no murió co­
c i a
mo un individuo aislado sino por todos. “ Uno
murió por todos, por lo tanto, todos m urieron”
(2 Cor 5,14), como escribiría más tarde a la
misma comunidad de Corinto; su muerte invo­
lucró a toda la humanidad. Y consecuentemen­
te, tampoco resucitó como un individuo aisla­
do, sino “como primicia de los que m urieron”
(1 Cor 15, 20) n7). Así tiene que ser sá Cris­
to es realmente “el último Adán”, el hombre
perfecto, el hombre ejemplar. Si Jesús de N a-
zaret, que para Pablo y para todo el Nuevo
Testamento es idéntico con Cristo, es el hombre
ejemplar, no puede ser una excepción, la ple­
nitud de lo humano no puede haber sido rea­
lizada aisladamente en su Persona, su existen­
cia tiene que estar en íntima relación real con
toda la humanidad, con todos y cada uno de
los hombres. Y realmente por la fe, por la p a r­
ticipación en la muerte y resurrección de Cris­
to superamos las fronteras del hombre adám i­
co y entramos en la plenitud de lo humano tal
como fue concebida por Dios y fue realizada
en Cristo. Esto es lo que Pablo nos quiere ha­
cer creer con su teología de Cristo como “ E L
U LTIM O A D A N ” <m >.

BIBLIOGRAFIA SELECTA E i n f ü h r u n g i n d a r G h r i s t e n t u m , M u n i c h , K o -

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13
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S T I E R P .

c l i e i d b a r e G r o s e n i n l e t z t e r U n g e s c h i d e n h e i t ,

A d a m > e n : H a n d b u c h t h e o l o g i s c h e r O r u n d b e -
d i e i n e i n d e r a n d e r e n w o h n e n d z u B a m m e n ” ,

g r i f f e 1 , p p . 1 3 - 2 5 .

H t h G I , p . 1 3 .

9 . P a r a l o q u e s i g u e v e r s o b r e t o d o H . S C H L I E R ,

A u s g e w i i h l t e E a p i t e l a u s d e m R ó m e r b r i e f
N O T A S
( K a p . 5 - 8 ) , m a n u s c r i t o d e l c u r s o d a d o e n l a

1 . K . R A H N E R - H V O R G R I M L E R , K l e i n e s t h e o . F a c u l t a d T e o l ó g i c a d e l a U n i v e r s i d a d d e I n n s -

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2 . R o b i n S C R O G G S , T l i e L a s t A d a m . A S t u d y m 1 0 . L a r e l a c i ó n d e t o d o s l o s h o m b r e s , l o s t o d o s ,

l o s m u c h o s , c o n e l " p r i m e r h o m b r e A d á n ”
P a u l i n e A n t h r o p o l o g y , O x f o r d , T h e o l o g y i n :

e s a f i r m a d a e n R o m 5 , 1 2 c . e . 1 8 a ; . 5 , 1 5 b .
T h e J e r o m e B i b l i c a l C o m m e n t a r y 7 9 : 1 0 3 - 1 0 4 .

1 9 a ) , c o n e l " ú l t i m o A d á n ” e n R o m 6 , 1 5 c .

3 . “ P a u T s A d a m i c C h r i s t o l o g y i s b a s e d s e c u r e l y
1 8 b . 1 9 b .

i n J e w i s h T h e o l o g y a b o u t A d a m ” ( p . X X I )

1 1 . H . S C H L I E R l o f o r m u l a d e m a n e r a p r e g -

[ “ T h e c o r r e l a t i o n b e t w e e n A d a m ’ s n a t u r e a n d

n a n t e c o m o s i g u e : “ A d a m e i n M e n s c h , a i s d e r

t h a t o í m a n i n t h e w o r l d t o c o m e m e a n s t h a t

e r s t e e i n e M e n s c h , i s t d u r c h s e i n e T a t u n d

t h e f i g u r e o f A d a m h a s b e e n d e c i s i v e l y i n f l u e n -

d a n n d u r c h s e i n G e s c h i c k , d i e a l i e n M e n s c h e n

c e d n o t b y U r m e n s c h s p e c u l a t i o n , b u t b y i d e a s

v o r g e g e b e n e e i n l i e i t l i c h e B e s t i m m u n g s g r ó s s e ” ,

o f t h e n e w h m a n i t y ” ( p . 2 9 ) ] . E l a u t o r n o

l . c . , p . 8 4 .

p r e t e n d e , s i n e m b a r g o , a f i r m a r " t h a t P a u l i s

g u i d e d a n d i n f l u e n c e d o n l y b y h l s J e w i s h a n d
1 2 . S o b r e e l t e m a d e A d á n ( “ h o m b r e ” ) c o m o

C h r i s t i a n h e r i t a g e ” - p . X X I V ) . “ i m a g e n d e D i o s ” t a l c o m o a p a r e c e e n l o s p r i ­

m e r o s c a p í t u l o s d e l G é n e s i s y C r i s t o c o m o “ l a

4 . “ A d a m ’ s n a t u r e b e c o m e s f o r s o m e w r i t e r s a

i m a g e n d e D i o s ” ( 2 C o r 4 . 4 ) , v e r D . M .

d e s c r i p t i o n o f G o d ’ s i n t e n t f o r m a n , a n i n -

S T A N L E Y , l . c . p p . 2 6 7 - 2 6 8 .

t e n t i o n r e a l i z e d o n c e i n t h e p e r s o n o f A d a m ,

t o b e c o n s u m m a t e d f o r a l l b e l i e v e r s i n t h e

1 3 . P a b l o a l u d e p r o b a b l e m e n t e a l o r i g e n c o m ú n

a g e t o c o m e . A d a m i s G o d ’ s p e r f e c t m a n , t h a t
d e t o d o s l o s h o m b r e s a p a r t i r d e A d á n t a m ­

o n e i n s t a n c e i n h i s t o r y i n w h i c h w a s r e a l i z e d
b i é n e n A c t 1 7 . 2 6 a : “ c r e ó t o d o e l l i n a j e h u ­

m a n ’ s i n t e n d e d n a t u r e ” ( p . 2 4 ) .
m a n o d e u n s o l o p r i n c i p i o ” .

6 . E s e x t r a ñ o c o m o R . S v r o g g s p u e d e p e n s a r q u e

1 4 . V e r J . A . F I T Z M Y E R , T h e L e t t e r t o t h e

l a f r a s e d e R o m 5 , 1 4 : “ E l c u a l e s t i p o d e l

R o m a n e e n : T h e J e r o m e B i b l i c a l C o m m e n ­

f u t u r o ” s e r e f i e r e a M o i s é s y n o a C r i s t o ,

t a r y , 5 3 : 5 2 . 5 9 - 6 0 .

c u a n d o p r e c i s a m e n t e l o c o n t r a r i o d a r í a m á s

f u e r z a a s u t e s i s y e s , g r a m a t i c a l m e n t e m á s 1 5 . " C h r i s t a s L a s t A d a m n o w p l a y s t h e r o l e

o b v i o y a q u e , d e r e f e r i r s e a M o i s é s , q u e a c a b a
o f t h e p o r t r a i t a n d a s s u r a n c e o f e s c l i a t o l o g i c a l

d e s e r c i t a d o l a f o r m a g r a m a t i l d e b e r í a s e r
h u m a n i t y . H e b e c o m e s , f u r t h e r m o r e , t h e

e l i m p e r f e c t o ( e r a ) y n o e l p r e s e n t e ( e s ) .
m e a n s b y w h i c h t h e n e w h u m a n i t y i s a t t a i -

n e d : a f e a t u r e J e w i s h t h e o l o g y n e v e r a s c r i b e d

6 . S o b r e e s t a p e r s p e c t i v a v e r D . M . S T A N L E Y ,

t o A d a m . T h e u n i q u e f e a t u r e o f P a u l ’ s A d a m i c

M o d e r n o e n f o q u e b í b l i c o d e l o s E j e r c i c i o s E s ­
C h r i s t o l o g y t h e n l i e s p r e c i s e l y i n t h e s h i f t o f

p i r i t u a l e s , M a d r i d 1 9 6 9 , p p . - 2 6 4 - 2 6 9 ; I d e m ,

t h e s e i m p o r t a n t t h e o l o g i c a l f u n c t i o n s f r o m t h e

T h e L a s t A d a m : T h e W a y 6 ( 1 9 6 6 ) 1 0 4 - 1 1 2 .

f i r s t A d a m t o t h e L a s t ” , R . S C R O G G S , l . c . ,

p . 9 1 ; v e r t a m b i é n p p . 1 0 0 - 1 0 2 .

7 . A n a l í c e s e b a j o e s t e p u n t o d e v i s t a , p o r e j e m ­

p l o , G e n 5 , 1 - 3 .

1 6 . I b i d p p . 1 0 2 - 1 0 8 .

8 . “ E l A d á n b e z e i c h n e t a ) ’ ( d i e ) M e n s c h e n ’ ,

1 7 . V e r D . M . S T A N L E Y , l . c . , p p . 2 6 3 - 2 6 4 .

' ( d i e ) i L e u t e ’ ; e s f a s s t b ) ’ d i e M e n s c h e n ’ a i s

d e n M e n s c h e n z u r E i n h e i t d e s T y p u s , d e r
1 8 . P a r a u n a v i s i ó n s i s t e m á t i c a m o d e r n a d e e s t e

G a t t u n g - u s a m m e n ; n o e s c ) d e n M e n s c h e n s -
t e m a v e r J . R A T Z I N G E R , E i n f ü l i r u n g i n d a s

t a m m v a t e r b e n e n n t , w i e G n 4 , 2 5 ; 5 , I a , 3 . 4 . 5 ;
C h r i s t e n t u m , p p . 1 8 9 - 1 9 7 .

14
 V 't'l encuentros

MANUEL SADOSKY
c o n s tru ir n u e s tra c ie n c ia
M a t e m á t i c o d e s t a c a d o , e s p e c i a l i s t a e n c o m p u t a c i ó n , m i e m b r o d e l a J u n t a d e

P l a n i f i c a c i ó n y v i c e d e c a n o d e l a F a c u l t a d d e C i e n c i a s d e l a U n i v e r s i d a d d e B u e \ .

n o s A i r e s h a s t a l a i n t e r v e n c i ó n , M a n u e l S a d o s k y h a c o n t i n u a d o a c t i v o , d e s d e e n ­

t o n c e s , e n u n a r e f l e x i ó n c r i t i c a s o b r e l a a c t i v i d a d c i e n t í f i c a , e n l a q u e l a p o l í t i c a

p e n e t r a c a d a v e z c o n m á s i n t e n s i d a d , i n c l u s o h a s t a l l e g a r a u n a a u t o c r í t i c a d e

s u p r o p i a e x p e r i e n c i a c o m o i n v e s t i g a d o r • 1
/ d i r i g e n t e u n i v e r s i t a r i o .

ARRO LLADOS, MAS QUE sarrollo no es la etapa p revia del desarrollo co­
SUBDESARRO LLADOS mo lo pretenden quienes a firm a n que el pasaje
del uno al otro se re a liz a rá en fo rm a inelu ctab le,
- r - D r . S a d o s k y , p a r t i e n d o d e l a r e a l i d a d a c t u a l
como siguiendo la propia in ercia de las cosas, a l­
d e L a t i n o a m é r i c a y d e s u e x p e r i e n c i a c o m o c i e n ­
go así como se produce el pasaje del niño al a d u l­
t í f i c o , ¿ q u é p a p e l c r e e X J r , q u e p u e d e d e s e m p e ­
to . P o r el c o n trario , nuestro subdesarrollo no es
ñ a r l a c i e n c i a e n e l p r o c e s o a c t u a l d e n u e s t r a
m ás que la c o n tra p a rtid a del d esarrollo ajeno,
P a t r i a G r a n d e ?
la base sobre la que se ed ific a la prosperidad de
los “ d esarrollad os” . No somos niños, sino más
— Bueno, lo que a esta a ltu ra me parece claro bien enanos deform es, verd ad eros países “ a r ro ­
es que no ex¡6te un rol de p riv ile g io para la cien­ llado s” m ás que su b desarro llado s. Pero todo ello
cia — y para los científicos— en el m om ento a c ­ es p ro fusam ente d isim ulado , ocultado, p or los
tu a l de L a tin o a m é ric a . Más bien d iría que se ideólogos del Im p erio — e x tra n je ro s y ve rn á c u ­
plantea un dilem a que cada día es más ac u c ian ­ los— que se llenan la boca con nuestro progreso,
te : o bien la ciencia — y quienes la practicam os que no es m ás que el re fle jo del progreso a je n o .
o pretendem os p ra c tic a rla — se pone al servicio Avanzam os, sí, pero como avan za un re lo j que
de la liberación latin o am erican a y cum ple así un a tra s a , que si bien m ueve las ag u jas p ara a d e ­
papel positivo y constructor o bien se tra n s fo r­ lan te cada v e z m a rc a una hora m ás a tra s a d a .
ma en un instru m en to más, dotado de fo rm id a ­ — ¿ C ó m o s e r e f l e j a e s e h e c h o p o l í t i c o e n l a p r á c ­

ble poder, en esa ta re a de acultu ración y de do­ t i c a c i e n t í f i c a l a t i n o a m e r i c a n a ?

m inación que se realiza desde el N o rte . V ese

— Y o d iría , y mi p ro pia e x p e rie n c ia lo a v a la así,
dilem a, me parece necesario destacarlo, es fu n ­
que la gran m a y o ría de ios c ie n tífic o s e in v e s ti­
d am entalm en te político, no c ie n tífic o , por lo me­
nos en p rim e ra in s tan cia. gadores latin o am eric an o s , por lo m enos h a s ta h a ­
ce m uy poco, han sido las v íc tim a s p re d ile c ta s de
— E s d e c i r , e n o t r a s p a l a b r a s , q u e y a n o q u e d a la “ ilusión d e 8 a rro llis ta ” . E n ca n d ila d o s por las
l u g a r p a r a l a s t o r r e s d e m a r f i l o i o s l a b o r a t o r i o s
inm ensas p o sib ilid ad es de la c ie n c ia , a s im ila ro n
a s é p t i c o s . . .
— y p o d ría d e c ir as im ila m o s — u n a concepción
id e a lis ta , ing en u a, según la c u al, u n a la b o r c ie n ­
— En efecto, creo que se debe a c a b a r ya la im a ­
tífic a hech a co n cien zu d a m en te, con buen n iv e l,
gen del cie n tífic o puro, y es Im p o rta n te d ecir
co m p arab le en su se ried ad a la de los cie n tífic o s
que ello vale no solam ente p ara las ciencias so­
n o rte a m e ric a n o s o europeos, estab a c o n trib u y e n ­
ciales y económicas, donde una intensa polém ica
do en fo rm a v a lio s a a n u estro d e s a rro llo .
viene planteando el problem a desde hace años,
sino tam b ién para el físico, el m a tem á tico , el — E s a s e r ía la m é d u la d e l lla m a d o “ c ie n tific is ­
biólogo, etc . El d ilem a se plantea a p a r tir de m o ” , q u e ta n ta s p o lé m ic a s p ro v o c a ra y p ro v o c a

un hecho político que es básico: nuestro subde­ a ú n e n m u c h a s u n iv e r s id a d e s . . .

15
 S IT U A R A L A C IE N C IA nes, préstamos e investigaciones coordinadas.
Carecemos de recursos m ateriales para ese tipo
— ‘Puedo p re s e n ta r un testim onio personal. La de ciencia: ellos siempre van a poder hacerlo
F a c u lta d de C ien cia s E xactas de la U niversidad m ejo r. .
de Buenos A ire s fu e un exponente típ ico de esa
s itu a c ió n : a llí un conjunto de cie n tífic o s, mu­
chos de ellos sin c e ra m e n te progresistas, tratam o s NO LA DE E L L O S : LA N U E S T R A
de re a liz a r u na ex p e rien cia de alto n iv e l, para — P e r o e s a p o s i c i ó n , ¿ n o s e a c e r c a a l a d e a q u e ­

d e m o s tra r que era posible la investigación aún l l o s q u e s o s t i e n e n q u e e s m e j o r d e j a r l a c r e a c i ó n

en países su b d e sa rro lla d o s. Lo conseguimos has­ c i e n t í f i c a a l o s p a í s e s d e s a r r o l l a d o s y d e d i c a r

ta c ie rto pun to , pero la interven ción m ilita r y la n u e s t r o s e s f u e r z o s a l a s a d a p t a c i o n e s t e c n o l ó ­

"n o ch e de los bastones largos” , nos dem ostraron g i c a s ?

luego el a lto p o rc e n ta je de ingenuidad de nuestro

in te n to . A l h a b e r re a liza d o n uestra obra en fo r ­ — No, por favor, que no se me confunda ni por
m a a is la d a , no tu v im o s ni la comprensión ni el un lado con los escépticos de la derecha, que
apoyo de los secto res n acio nales que debían estar aceptan v iv ir solamente en el progreso reflejo,
m ás in te res ad o s en su log ro . a la cola de los grandes, ni por el otro con cier­
tos “ radicales” de la Izquierda, para quienes no
— ¿ Q u é e n s e ñ a n z a p u e d e e x t r a e r s e d e e s o ?
hay ciencia posible hasta después del momento
de la Revolución, al día siguiente del cual pa­
— F u n d a m e n ta lm e n te que no va a ser básicam en­ recería que florecerán los genios por generación
te el progreso c ie n tífic o , por m ejores que sean espontánea. Lo que quiero decir no es que no
las in te n c io n e s de los investig ad o res, el que va hagamos ciencia, sino que no podemos hacer la
a c o n se g u ir la lib e ra c ió n de nuestros países. De­ ciencia "de ellos” y que debemos comenzar a
be e x ig irs e de todos los investigadores un an á­ construir "nuestra” ciencia. Se que esto puede
lisis c rític o de su p ro pia lab o r y subsiguiente­ sonar a chauvinista y disparatado para los após­
m e n te una re o rie n ta c ió n de toda su actividad, toles de la universalidad de la ciencia, pero creo
p a rtie n d o de té rm in o s p ro piam en te políticos, pa­ que la necesidad de este planteo surge claram en­
ra s itu a r a la c ie n c ia d en tro de la lucha de li­ te de un análisis de nuestras realidades y posi­
b era ció n . bilidades.
— ¿ E n q u é c o n s i s t i r í a e s a r e o r i e n t a c i ó n ?

— E s a c i e n c i a n u e s t r a , ¿ q u é c a r a c t e r í s t i c a s t e n ­

— En re a lid a d , yo m ism o to d a v ía no podría fo r ­ d r í a ?

m u la rle un p ro g ra m a te rm in a d o . No creo por

o tra p a rte que éste pueda s u rg ir de la noche a
la m añana de la cabeza de n ad ie . En ese se n ti­
do creo que el paso in ic ia l debe ser una tom a de
con cien cia, lo m ás global posible, de todos los
c ie n tífic o s — o p o r lo menos, de todos aquellos a
quienes les in te re s e el destino político de sus
p a tria s (p orqu e h ay c ie n tífic o s que son cipayos
vo cacio nales, com o se puede serlo en cualquier
o tra a c tiv id a d de la v id a )— acerca de las Im p li­
caciones p o lític a s de su cie n c ia . De ah í que crea
en la v a lid e z de las discusiones políticas en las
universid ad es, que tan to espanto sem braran — y
sie m b ran aún— en las m entes de los "ratones”
de la b o ra to rio . De a h í que crea tam bién en el
co-gobierno es tu d ia n til, en la medida que signi­
fiq u e un cu estion am iento a la conciencia tra n ­
q u ila — y m uchas veces burguesa, pese a las bue­
nas intenciones— de los investigadores.
— ¿ Y d e a
__Esa to m a de conciencia debe lle v a r a ve r en
p rim e r lugar, que no estamos haciendo más que
ciencia “ d ep en diente” , una ciencia de consumi­
dores, to ta lm e n te d eterm inad a por la ciencia del
H e m is fe rio N o rte . Los tem as de investigación los
m arcan ellos, las técnicas las idean ellos y no­
sotros las im p ortam o s. Nuestros científicos jó ­
venes van becados a los grandes centros del
N o rte y vuelven deseosos de investig ar dentro
del campo en que tra b a ja ro n allí, con prescin-
dencla to ta l o casi to ta l de las realidades v e r­
n áculas. Incluso nuestros juicios de va lo r sobre
__Un poco en desorden diría que debe ser una
ciencia en prim er lugar “barata” . Suena algo r i­
dículo, pero me explico: no se puede investig ar
en campos que exijan inversiones desmedidas pa­
ra nuestro potencial económico. Pongamos por
ejemplo la investigación espacial, para no Ir más
lejos. Debemos buscar campos tem áticos, en los
que se pueda lograr un buen rendim iento con
bajas inversiones en instrum ental y técnicas de
investigación. Y los hay en enorme cantidad, lo
que pasa es que no han interesado para nada en
el Hem isferio Norte, donde sobran los recursos
financieros. Pero en ese sentido, como en otros,
la experiencia de Vletnam es aleccionadora: v a l­
dría la pena divulgar algunos ejemplos de la ac ­
tividad científica en un país asolado por la gue­
rra, que ha sabido desarrollar una au tén tica y
original ciencia dé la organización, sin m ayores
recursos. Y a propósito de eso, surge la segunda
h í p a r a a d e l a n t e ?
característica: ciencia a p a rtir de las necesida­
des nacionales. No es perm isible que cada in ­
vestigador tra b a je sobre lo que le guste, sin
atender a las necesidades reales de su p aís. R e ­
sulta inconcebible por ejemplo que en A m éric a
Latina, apenas haya geólogos, cuando p erm an e­
cen ignoradas la m ayor parte de sus riquezas na­
turales, m ientras pululan los abogados. ¿Cuántos
investigadores en biología m arina existen en
nuestro continente rodeado de océanos ricos en
todo tipo de m aterial u tilizab le por el hom bre?
— ¿ N o c o r r e r í a e s a c i e n c i a e l r i e s g o d e p e r m a n e ­

c e r s u b d e s a r r o l l a d a ?

la a c tlv lla d c ie n tífic a están inficionados por la

dependencia: la m áxim a consagración es publi­ — Bueno, en respuesta vend ría la te rc e ra c a ra c ­
ca r en alguna revista im p ortan te am ericana o terís tic a : ciencia "al más alto n iv e l". P o d ría p a­
inglesa o suiza o alem ana o re cib ir una d is tin ­ recer contradictorio con lo de ciencia b a ra ta , pero
ción da universidades de esos países. Pero por no preconizo la vuelta del in vestig ad o r a los
ese cam ino no vam os a ningún lado o sim ple­ tiempos de Arquím edes. Se puede hacer c ie n c ia
m ente nos condenamos a la zaga perpetuar po­ en campos que no exijan grandes inversion es,
drem os lle g a r a te n e r científicos de alto nivel pero logrando un nivel de re nd im ien to c o m p a ra ­
com parables a los del H e m isfe rio N orte, pero se­ ble al de los mejores centros m u n d iale s. Es d e­
rá a llí donde usufructuarán nuestra labor, sea cir, lo que creo necesario serla fu n d a m e n ta l­
atrayén do los m ediante el " b ra ln -d ra in ”, sea ap ro ­ m ente re s trin g ir el campo de tra b a jo pero au -
vechándolos in situ, m ediante subsidios, donacio­ m eritar la eficiencia y el rig or, dentro de é l, en

16
 lug ar de d esp erd iciar esfuerzos en una labor de ra d o r. El cien tífico , por el 6olo hecho de in v es­
Im itació n condenada al fracaso . tig a r, no se ve excusado de p a rtic ip a r en las lu ­
chas políticas de su pueblo: no se tr a ta de exi­
g irle que tome un fu s il, pero debe convencérsele
— ¿ A l g u n a o t r a n o t a d i s t i n t i v a ?

— Sí, d iría que la más im p o rta n te : ciencia a lia ­ que en la In e lu d ib le ta r e a de lib eració n no pue­
da a un compromiso político consciente y lib e ­ de aislarse en un m undo propio y a je n o .

R O B E R T DE M O N T V A L O N
e l in te rn a c io n a lis m o h a m u e r to ,
v iv a e l in te rn a c io n a lis m o !

F r a t e r n a l m e n t e o c u p a d o ( y p r e o c u p a d o ) p o r lo s son herm anos y por eso el problem a que nos

p r o b l e m a s d e l T e r c e r M u n d o , c o m o l o d o c u m e n t a ocupa in te re s a a todos. Tom am os en serio una
l a e x c e l e n t e “ T e r r e E n t i é r e ” q u e d i r i g e c o n G a ­ responsabilidad h is tó ric a que es de todos los
b r i e l A r n a u d y A c h i l l e L e b r u n , R o b e r t d e M o n t - h om bres. No se ve cómo, un cristian o puede ser
v a l o n n o s r e c i b e e n l a s e d e d e l a r e v i s t a 14 r u é en verd ad c ris tia n o si no procura ser u n iv e rs a l.
S a i n t - B e n o t t , 7 5 P A R I S 6 . Debem os buscar las condiciones actuales del
u n iv e rs a lis m o . P ero de un universalism o v e rd a ­
d ero . Y ese no es un tra b a jo “ e c le s iá s tic o " ...
A P A R T IR D E LA A U T O C R IT IC A
— E l o b j e t i v o c o m ú n , ¿ i m p l i c a u n a c i e r t a i d e o l o ­

g í a c o m ú n e n e l e q u i p o d e “ T e r r e E n t i é r e ” ?

— ¿ P o r q u é “ T e r r e E n t i é r e ” ?

— No creo que tengam os una ideología c o n s titu i­

— H abíam os consagrado muchos esfuerzos a la d a . Lo que hace la o rig in a lid a d n u estra es l a

descolonización, pero cuando a llá por el 62 y el convicción de que no podemos e n c o n tra r nuestra
63 te rm in ó F ran cia la guerra colonial vim os que propia verdad sino buscándola en o tro s. Es esen­
en realidad, m ien tra s tan to se hablaba de la des­ cial pues es tab lece r relacio nes ve rd ad eras con
colonización, no había cambios ni m entales ni ellos. Ten em o s, sí, cie rto s presupuestos Ideoló gi­
es tru ctu ra le s. D ijim os entonces que había que cos, pero lo im p o rta n te no es im p o n erlo a los
crea r alguna nueva fo rm a de acción, en co n trar otros sino buscar a los o tro s.
el cam ino de una nueva relación en tre los pue­
blos a p a rtir del a n álisis de esta situación y so­
AL ENCUENTRO D E LO S O T R O S . . .
bre todo a p a rtir de la .a u to c rític a , porque nos
acom bram os al v e r que la p olítica de ayuda al — ¿ P o r q u é m e d i o s ?

desarrollo era to d a vía una política im p e ria lis ta y

neo co lo n ialista. Y ello, por razones económicas __De m anera g en eral, nuestros m edios son m u y
y políticas pero tam b ién cu lturales, porque en el pobres. Cuando em pezam os, éram o s dos los que
fondo se tra ta de proponer a pueblos d iferen tes d irig íam o s la re v is ta : G a b rie l A rn a u d y y o . Y
modelos de sociedad que son los nuestros- “ T e - tra b a já b am o s el tie m p o que nos re s ta b a a p a r tir
rre E n tié re ’’ quiere lle v a r ad elante una búsque­ de otras a c tiv id a d e s . A h o ra , con A c h ilie L e b ru n ,
da para estab lecer una sociedad Justa, verd ad era, somos tre s, y podem os c o n s a g ra rle a “ T e r r e E n ­
respetuosa. P ara que se re alice una verd ad era tié re ” la m a y o r p a rte de n u estro tie m p o . L a re ­
lib e ra c ió n . vista es expresió n de una b ú s q u ed a. Lo esencial
— L o s t r e s i n t e g r a n t e s d e l c o m i t é d e d i r e c c i ó n
entonces p ara nosotros no es h a c e r la re v is ta
s o n c a t ó l i c o s n o t o r i o s . ¿ P u r a c o i n c i d e n c i a ? ¿ O
sino se g u ir la búsqueda, que por d e fin ic ió n ha
r e s u l t a d o d e u n a l í n e a d e l i b e r a d a m e n t e a s u m i d a
de em p ren d erse por hom bres que p ertenecen a
p a r a l a r e v i s t a ?
naciones y c u ltu ra s d ife re n te s . Em pezam os a
buscar la fo rm a c ió n de un núcleo en E u ro pa,
__Y bien: los que crearon “ T e rr e E n tié re ” eran tra b a ja n d o desde P o rtu g a l h asta P o lo n ia con d i­
y son católicos rom anos. Pero los que escriben, versos grupos; desde hace seis años, nos re u n i­
o aquellos con quienes ella tra b a ja , no son fo r ­ mos a n u a lm e n te con e llo s . L a p rim e ra reunión
zosam ente católico s. N i cris tian o s . Nosotros, fu e en E sp aña, la ú ltim a en H o la n d a . Luego,
como cristianos, pensamos que todos los hom bres este co n ju n to de grupos europeos d irig ió sus pa-

17
sos h acia el A fr ic a negra para a n a liz a r jun to s tram os a muchos otros que tam bién actuaban
cóm o p a rtic ip a m o s ellos y nosotros en la crisis a llí, y luego seguimos tra b a ja n d o ju n to s . Claro,
m u n d ia l de la c iv iliz a c ió n . E sta co nfrontación en una situación d ifícil, pero seguim os. T ra b a ­
nos lle v a a v e r si hay respuestas com unes. En jam os mucho con católicos y p ro testantes sobre
s e tie m b re del año pasado nos reun im o s en F ra s - una transform ación intern a, sobre una revolución
c a tti q u in ce europeos y cerca de quince a fr ic a ­ cultural en la Iglesia. Todo está ligado.
nos a n g ló fo n o s y fra n c ó fo n o s . Reconocemos las
d ife re n c ia s de situ ac ió n , no querem os una p olí­ ...S IN TOMAR SU LUGAR
tic a de a s im ila c ió n . P ero ¿acaso no es posible la
s o lid a rid a d a p esar de las d ife ren c ia s? En F ras-
c a tti es tu v im o s reun ido s d u ra n te una sem ana. — ¿ C r e e n u s t e d e s q u e l a I g l e s i a d e s e m p e ñ a y a u n

F u e un buen tra b a jo , nada fá c il, y a llí se decidió r o l d i n á m i c o e n l o s p r o c e s o s e n q u e e s t á n e m ­

que h a b ía que c o n tin u a r con estos tra b a jo s , que p e ñ a d o s ?

ellos deben s e r no sólo te ó ric o s sino que ta m ­ — Hay un gran número de cristian os que tom a
b ién d eb ían lle g a r a c ie rta s fo rm a s de acción. en serlo todo esto, pero no se puede d ecir que
E n el 71 v a m o s a re u n irn o s en el A fric a negra, la Iglesia como Cuerpo institu ido está haciendo
a esos e fe c to s . Luego de F ra s c a tti fu e nuestra ya lo que hace fa lta . La Iglesia estuvo ligada al
p a rtic ip a c ió n en L im a , con In terlo cu to res de sistema colonial: tem e entonces a la revolución
A m é ric a L a tin a , en el E n cu en tro Intern acio n al colonial que está por hacerse en la m a yo ría de
de R e v is ta s . Y ah o ra, n uestro cu arto proyecto es estos países. Hace fa lta un cam bio fa v o ra b le
h a c e r d e n tro de un añ o un encuentro con los para que la Iglesia pueda co m p rend er cómo ha
grupos que y a p a rtic ip a ro n en los otros encuen­ de expresarse todo esto.
tro s donde podam os proponer una especie de
m a n ifie s to so b re las fo rm a s que debe revestir — ¿ Q u é t i r a j e t i e n e “ T e r r e E n t i é r e ” ? ¿ A q u é p ú ­

a c tu a lm e n te el in te rn a c io n a lis m o . "E l Intern acio ­ b l i c o l l e g a ?

n alis m o ha m u e rto , ¡v iv a el in te rn a c io n a lis m o l” — Los números corrientes tien en 2 .3 0 0 e je m p la ­

es el títu lo p ro v is o rio que hemos propuesto para
esa ocasión. P re s ta m o s m ucha atención a dos
puntos b ásic o s . P rim e ro : No a s u m ir la actitud
de h a c e r un tra b a jo donde los franceses seamos
los líd e re s . En este sentido, nos alegra de que
nuestros m edios de acción no sean im portantes:
no habiendo recursos poderosos no puede darse
una vo lu n ta d de p o d er. Segundo: No hacer de
“ T e r r e E n tié re ’' una asociación in te rn ac io n al.
La n u e stra es u n a re v is ta que sale en Francia
y es hecha p o r fra n c e s e s . Pero los franceses
de este grupo pensam os que necesitam os de los
o tro s p a ra re s o lv e r nuestros problem as como
fra n c e s e s . P o r eso, p articip am o s en un gran nú­
m ero de a c tiv id a d e s que son anim adas por los
o tro s: co n cu rrim o s en el 68 a la Conferencia
C ris tia n a por la Paz, en P raga, asistim os a reu­
niones de S odepax y a ciertos com ités de Jus­
tic ia y P a z . T ra b a ja m o s en un estudio sobre la
opinión pública europea y sobre pedagogía de la
opinión pública en Europa para la solidaridad,
investig an d o las im ágenes de desarrollo y sub­
d esarrollo que m a n e ja la p ren sa. Comprobamos
el círcu lo vicioso del etnocentrism o, postulamos
que a nuestros co m p atrio tas hay que m ostrarles
que, quiéran lo o no, se encuentran ya relaciona­
dos con A m é ric a L a tin a y A fric a y que esa re ­
lación es cada ve z más grande.
— ¿ Y ?
— A la vez hemos de destacar la Im portancia
que para todos nosotros tien e lo ocurrido en
F ra n c ia d u ran te los meses de mayo y Junio del
68. Desde un doble punto de vista, práctico y
te ó ric o . T e ó ric a m e n te , porque se puso en claro
que la sociedad in d u strial no podía ser un mode­
lo para los países subdesarrollados porque no lo
era para ella m ism a. A p a rtir del momento en
que com ienza a critic a rs e la sociedad industrial,
entonces pasa a ser posible la relación con los
otros pueblos. No puede decirse ya que pueda
h ab er una relació n de imposición de modelos
nuestros sobre ellos. Del punto de vista p rác ti­
co, p articip an d o en los eventos de mayo encon­
res, los especiales 1.000 m ás. La difusión se
hace mitad en Francia, m itad en e| resto del
mundo. Es un número pequeño, pues; cie rto nú­
mero se distribuye en los países de A fric a fr a n ­
cófona. Todo esto conlleva c ie rta co n trad icc ió n :
queremos ir al encuentro de los otros pero no
debgmos tom ar su lug ar. La d in ám ica de nuestro
trabajo nos prohíbe expan dir nuestros propios
productos. Lo Im portante es — una v e z m ás—
encontrar a los otros. C laro que nos pondría
contentos ten er más lectores en el e x te rio r, pero
ese no es el problem a p rin c ip a l. Lo básico es en­
contrar a los otros. No nos desolldarizam os de
nuestro país, no sostenemos un In te rn a c io n a lis ­
mo desarraigado. Vam os hacia los o tro s. Pero
encontrar a estos otros a p a rtir de lo que ellos
son implica cam biar nosotros m ism os. Sabemos
que el internacionalism o fran cés es ab strac to ,
narclclsta, que realm ente no es u n iv e rs a lis ta .
Los latinoamericanos y african o s, al m ir a r lo
que estamos haciendo, pueden pensar que ta m ­
bién nosotros queremos v o lv e r a la v ie ja d o m i­
nación cultural que F ran cia ha e je rc id o . ¿ E sta­
remos cantando la v ie ja canción de an tañ o ? ¿O
acaso somos una excepción pero nada m ás que
una excepción, sin que nuestros c o m p atrio tas
cambien realmente? A causa de estas sospechas
persistentes nos resulta d ifíc il conseguir In te r ­
locutores en A frica y A m érica L a tin a . En el
fondo, parece que a llí p re firie ra n a veces a los
Im perialistas, porque fre n te a ellos cada uno s i­
gue donde ya está. Ncísotros somos m ás e x ig e n ­
tes. Hay que Ir más a llá , decimos, hay que acep­
ta r la necesidad de crear una sociedad nueva,
un hombre nuevo, aquí y allá, en A m é ric a L a ti­
na y en A frica tanto como en E u ro p a . D esea­
ríamos que hubiera un núm ero m a yo r de h o m ­
bres que aceptaran esta m anera de p la n te a r los
problemas y que tam bién acep taran que p o r nues­
tra parte no queremos ser n u e v o s 'Im p e ria lis ta s
sino que estamos convencidos de que ten em o s
necesidad los unos de los otros. N a tu ra lm e n te ,
esto que les proponemos es un cam in o d ifíc il.
Una apuesta d ifíc il.

18
 JESUS G A R C IA
e l único a q u í e n ro m a

R e s p o n s a b l e d e l D e p a r t a m e n t o d e E s t u d i o s S o c i a ­ esto es, la no p articip ació n en lo que se re a liz a .

le s d e l S e c r e t a r i a d o S o c i a l M e x i c a n o , e l P a d r e J e . Entendem os por liberación la ru p tu ra de este t i ­
s u s G a r c í a , u n m e x i c a n o j o v e n , h a a s u m i d o e n po de estru ctu ras, p rec isam en te. E lla no a p a re ­
R o m a l a s ( i n t e n s í s i m a s ) f u n c i o n e s d e r e s p o n s a b l e ce entonces como una m eta sino como un medio
p a r a A m é r i c a L a t i n a d e l a C o m i s i ó n P o n t i f i c i a para la promoción in te g ral del h om bre. O, si q u i­
J u s t i c i a y P a z . A l l í le e n t r e v i s t a m o s , e l 8 d e siéram os h ab la r de la liberación plena, entonces
J u l i o . sí la lib eració n plena escatológica s e ría la f in a ­
lid ad . Liberación y promoción hum ana son p arte
de un m ism o proceso por el cual se q u iere cons­
M E M O R IA DE C A R R IG N Y t r u ir este tipo de sociedad p ers o n a lizan te y co­
m u n ita ria al mism o tie m p o .
— ¿ U n i o o l a t i n o a m e r i c a n o e n J u s t i c i a y P a z ?

— V o l v a m o s a l o s c u a t r o c o m i t é s q u e i n t e g r a n

— El único aquí en Roma a tiem po com pleto, en J u s t i c i a y P a z . S u s f u n c i o n e s , s u i n t e g r a c i ó n .

la Com isión. H ay otros más bien como consul­ — B ien. El C om ité Teológico está abocado a p ro ­
tores, como m iem bros de la Asam blea G en eral: m over el estudio teológico de estas re a lid a d e s
Alceu de Amoroso L im a, el Cardenal Sales de más que a hacer él mismo ese e s tu d io . P ro c u ra
Bahía, Monseñor H enriquez de Caracas. prom overlo en los diversos contextos.
— . ¿ C u á n t a s p e r s o n a s i n t e g r a n l a C o m i s i ó n ?

— ¿ C ó m o ?

__El Secretariado de la Comisión está form ado — P o r ejem plo, en A m éric a L a tin a estam os p en ­
por doce personas de nivel directivo o técnico y sando en prom over un simposio o c o n su lta de
doce de nivel ad m in is tra tiv o . teología de las realidades la tin o a m e ric a n a s , en­
________________ L a s d o c e a n i v e l d i r e c t i v o , ¿ c ó m o s e d i s t r i b u ­ tre teólogos latino am erican os y el C o m ité T e o ­
y e n p o r n a c i o n e s ? lógico de aquí, cuyos responsables p rin c ip a le s
__H abría que verlo más bien por los diversos son el P . Cosmao y el P . L a n d .
comités que componen la Com isión. H ay cuatro — ¿ N a c i o n a l i d a d e s ?

comités: estudios teológicos, del desarrollo, ju s­ — El P . Cosmao es un dom inico fra n c é s sucesor
ticia, paz, promoción. de L eb re t; el P . Land es un je s u íta n o rte a m e ­
— T e o l o g í a d e l d e s a r r o l l o : ¿ t e o l o g í a d e l a l i ­ ricano tam bién experto en E co n o m ía . O tro s con­
b e r a c i ó n ? sultores de ese co m ité teológico son M o n s . M oe-
— Bueno, sí, yo estoy insistiendo aquí en que en lle r, belga, el P . Fuchs, ale m án , y el P . A lzh e g y ,
A m érica L a tin a no se le ve otra perspectiva al un jes u íta húngaro que, como el a n te r io r, enseña
desarrollo si no es la liberación. Los teólogos en la G reg o rian a.
latinoam ericanos piden que tam bién acá los estu­ — N i n g ú n l a t i n o a m e r i c a n o

dios se hagan a este n iv e l. Se reflexionó efe cti­

— T o d a v ía no. El C o m ité está en fo rm a c ió n . Y
vam ente así en la consulta ecuménica organizada
uno de sus p rim eros proyectos es esa c o n s u lta
por Sodepax sobre Teología del Desarrollo en
con los teólogos latin o am eric an o s , p re c is a m e n te .
C arrig ny, Fran cia, en Febrero del 70, con la asis­
Este C om ité Teo ló g ico v a a t r a b a ja r en co o rd i­
tencia del peruano Gustavo G utiérrez, del brasi­
nación con el subcom ité de la C o m isió n T e o ló g i­
leño Rubem Alves, del uruguayo E m ilio Castro.
Todos ellos Insistieron en la línea de una teo lo ­ ca In te rn a c io n a l que está dedicado al estud io de
gía de la liberación. Im p orta observar cómo al estas realidades, d irig id o p o r el a rg e n tin o L u c io
G era.
principio los europeos se sorprendían de este en­
foque, lo veían como algo un poco demagógico, — ¿ J u s t i c i a y P a z h a p u b l i c a d o y a a l g ú n , m a t e r i a l

no alcanzaban a entender la liberación en senti­ d e e s t u d i o s t e o l ó g i c o s ?

do integral, sólo la veían como liberación política — Se va a p u b lic a r la M e m o ria de C a rrig n y , don­
cuando para nosotros im plica más, supone la li­ de a nivel o fic ia l de Sodepax se v e p or p rim e ra
beración política pero va más allá, rompe c u al­ v e z la teo lo g ía de la lib e ra c ió n a este n iv e l eu­
quier estructura de alienación y de m arginación,
ropeo y o fic ia l.
rom per el tipo de estructuras que el capitalism o
m antiene en el T e rc e r M undo. Un proceso de — S i g a m o s r e c o r r i e n d o l o s C o m i t é s , s i l e p a r e c e .

liberación tiene que enfrentarse necesariam ente — De acuerdo. El segundo es el C o m ité de Paz,
con la alienación, considerada como la no con­ E stu d ia toda la p ro b le m á tic a que condiciona la
ciencia de lo que sucede, y con la m arginación, actual co n vive n c ia h um an a en su escala naclona

1 9
e in te rn a c io n a l: p ro b lem as ta le s como «I racis­ ses populares, insistim os m ás en el d esa rro llo
m o, la s e g re g a c ió n ra c ia l, social y la b o ra l, las social, es decir, en la creación de estos cuadros
m in o r ía s , la v io la c ió n de los derechos hum anos, estru ctu rales populares.
la s to r tu r a s . T r a t a de a n a liz a r y h a c e r co m p re n ­
e l C o m i t é ?
d e r el fe n ó m e n o de la contestación ju v e n il, a cu­
— ¿ Y C u a r t o

yos e fe c to s c u e n ta con un d e p a rta m e n to . El Co­ — C om ité de Promoción H u m a n a . P a ra co m p le­

m ité tie n e com o p re s id e n te al ita lia n o V itto rln o ta r la visión social del d esarrollo y e n fa tiz a r la
V e ro n e s e y com o a d ju n to a l P . P h ilip p e de la dimensión del hom bre y la pequeña com unidad
C h a p e lle , un fra n c é s . Y p ara los p ro blem as de de base a su medida como p rin c ip a l a g en te y su­
la ju v e n tu d al D r . F illb e c k , un ita lia n o que p ar­ je to del cambio del desarrollo, se fu nd ó el año
tic ip a en todos los en cu e n tro s de ju v e n tu d que pasado el Com ité de Prom oción H u m a n a que
te n g a n un in te ré s m u n d ia l. p estudiar todas las exigencias co n cretas
r o c u r a

de un desarrollo en el cual el hom bre, el h o m ­

bre de la base, del pueblo, y su pequeña co m u ­
— T e r c e r C o m i t é .

— C o m ité de C o o peración In te rn a c io n a l a l Desa­ nidad, pueden re alizar, p a rtic ip a r y te n e r acceso

r r o llo . T r a t a de e s tu d ia r to d a la p roblem ática a las decisiones. El P resid en te es el C a rd e n a l
que c o n d ic io n a las re la c io n e s in te rn ac io n ales y Don Eugenio de A raú jo Sales, de B a h ía, y cu en ­
e s p e c ia lm e n te el d e s a rro llo del T e rc e r M undo. ta con un equipo a tiem po com pleto de cu atro
Y de p ro m o v e r el estud io de las p olíticas de la miembros, uno por co n tin en te: el P . S ch u tte,
a y u d a in te rn a c io n a l al d e s a rro llo d en tro de la v i­ alem án y Vice Secretario G eneral de la C om isió n
sión c r is tia n a y h u m a n is ta del d esa rro llo . Sus Justicia y Paz, para E u ro pa; el P . José H e rp e ls ,
tre s p rin c ip a le s resp on sab les son el P . Land, a belga, que trabajó doce años en F ilip in a s , p ara
q uien ya v im o s en el C o m ité de Estudios T eo ló ­ A fric a; el D r. A n th on y C h u llk a l, un econom ista
gicos y que s irv e de enlace e n tre los dos com i­ de la India, para A sia; y yo, p ara A m é ric a L a ­
tés , A u g usto V a n is ta n d a e l y B á rb a ra W a rd (L a ­ tin a . En realidad, yo estoy encargado p ara A m é ­
dy J a c k s o n ). rica Latina en los cuatro com ités, pero e s p e c ia l­
— -1111 n o r t e a m e r i c a n o , u n b e l g a , u n a b r i t á n i c a .
mente en este de Prom oción H u m a n a , que es la
P o r m a y o r q u e f u e r e s u b u e n a v o l u n t a d p a r a c o n
dimensión más urgente en A m é ric a L a tin a .
n o s o t r o s , y s u l u c i d e z a n t e l o s p r o b l e m a s m u n ­

— E s t a p r e s e n t a c i ó n d e l e l e n c o a c t u a l d e J u s t i ­

d i a l e s , s i g u e t r a t á n d o s e d e n o r d a t l á n t i c o s , s i g u e

c i a y P a z d e b e r í a m e n c i o n a r a h o r a s u s d o s c ú s ­

n o t á n d o s e u n a i n j u s t a a u s e n c i a d e h o m b r e s d e l

p i d e s : e l p r e s i d e n t e , C a r d e n a l R o y ,

T e r c e r M u n d o .

__S í. E n ton ces su visión d en tro del estructura- — Arzobispo de Quebec

lism o europeo no Mega a c a p ta r las exigencias — y e l S e c r e t a r i o G e n e r a l , M o n s . G r e m l l l i o n , n o r ­

de la prom oción p o p u la r y de la reform a de es­

tru c tu ra s a tra v é s de la presión de organizacio­
t e a m e r i c a n o d e L o u i s i a n a

nes a u té n tic a m e n te pop u lares. Los europeos que — y antiguo responsable del D e p a rta m e n to de
p a rte n de su situ ació n de pueblos estructurados, Estudios del Catholic R e lle f S e rv ic e . C o rresp o n ­
en los que las m a y o ría s están más o menos In ­ dería agregar todavía que el C a rd en al R oy tie n e
corporadas a esas estru ctu ra s soclo-éconómicas, un tiempo experim ental de cinco años, que se
e n fa tiza n m ás los aspectos económicos del desa­ computan a p a rtir de enero del 67, al té rm in o del
rro llo , m ie n tra s que nosotros los latin o am erica­ cual tendrá que presentar un proyecto de e s ta­
nos, carentes de una estru ctu ra social dinám ica, tuto definitivo para la Com isión P o n tific ia Jus­
fu n cio n al y sana, sobre todo al nivel de las ba­ ticia y Paz.

G IA N C A R L O Z IZ O L A
e l te r c e r m u n d o a u s e n te
R e d a c t o r r e s p o n s a b l e d e la s I n f o r m a c i o n e s r e ­ c a n i s t a i n s i t u , c o n t o d a s l a s v e n t a j a s d e i n f o r ­

l i g i o s a s e n “ I I O i o r n o ’ ’ d e M i l á n , c o r r e s p o n s a l m a c i ó n y d e p e r s p e c t i v a q u e i m p l i c a v i v i r e n

e n R o m a d e “ I n f o r m a t i o n s C a t h o l i q v . e s I n t e r n a , R o m a , d i s p o n e u s t e d u n a s i t u a c i ó n p r i v i l e g i a d a

t i o n a l e s " , c o l e g a f r a t e r n o , ( M a n c a r l o Z i z o l a t i e n e p a r a c o n t e s t a r c o n p r o p i e d a d a l g u n a s c u e s t i o n e s

l a g e n t i l e z a , e x c e p c i o n a l e n u n p e r i o d i s t a , d e a c e p ­ q u e a t o d o s u r g e n : ¿ h a c i a d ó n d e a p u n t a n l a s

t a r p a r a s i , e s t a v e z l a c o n d i c i ó n d e l r e p o r t e r o , g r a n d e s l i n e a s d e r e n o v a c i ó n m a r c a d a s p o r e l

d e s p u é s d e a l m o r z a r j u n t o s e n e l T r a s t e v e r e , V a t i c a n o I I y e l a c t u a l p o n t i f i c a d o ? ¿ q u é r i t m o

e l 9 d e J u l i o . d e c a m b i o s e s t á n e n v e r d a d s i g u i e n d o ? *

— Siem pre refuté, sobre todo después del Con­

D E V A T I C A Ñ IS T A S A E N V IA D O S E S P E C IA L E S
cilio, la definición de vatic an ista, porque la Ig le ­
— C o m o “ v a t i c a n i s t a ” — o v a t i c a n ó l o g o , v a y a u n o
sia no es sólo el V a tic a n o . Hubo en los años
a s a b e r c ó m o l o d i r í a m o s e n e s p a ñ o l — , y v a t i ­
del Concillo una profunda tra n s fo rm ac ió n en el

20
 p e rio d is ta que se ocupaba de la in fo rm ació n r e li­ E v a n g e lio dice q u e tu v o m ie d o , y Justo en ese
giosa: del in te ré s por el V a tic a n o m undano o m o m e n to fu e c u an d o se c a y ó .
p o lític o pasó a c o m p re n d e r que la Ig les ia es pue­
blo fra te rn o de Dios y por eso e n tró a ocuparse
— ¿ C ó m o I n t e r p r e t a l a r e c e p c i ó n , p o r e l P a p a ,

de los ac o n tec im ien to s de la Ig les ia a llí donde

d e l o s t r e s l í d e r e s a f r i c a n o s e n l u c h a c o n t r a e l

ellos o c u rre n . Los v a tic a n ls ta s de los años de

c o l o n i a l i s m o p o r t u g u é s ? ¿ I n a u g u r a r í a u n a s e r i e

d e g e s t o s s i m i l a r e s ?

Pío X I I se vie ro n así obligados, por necesidad

de su profesión, a tra n s fo rm a rs e en en viado s es­ — H e escrito que gestos com o los d el 1o de Ju lio
peciales a la búsqueda de la Iglesia, y esto es y a son loa que hacen la g lo ria del p o n tific a d o . E l
una p rim e ra señal de una o rien tac ió n que ea ge­ P ap a h ab ía dicho el d ía a n t e r io r q u e los Jó ven es
n era l en la tra n s fo rm a c ió n del catolicism o h o y . de hoy n ece sitan hechos, que no c re e n m á s en
Se tie n d e a reconocer la p lu ra lid a d de las ig le ­ las b ella s p a la b ra s . Q u izá s , d ig o y o , ta m p o c o
sias en la unidad de la f e . Y esto hace a descu­ creen en las b e lla s e n c íc lic a s . E l P a p a h izo P o -
b r ir al católico la lib e rta d necesaria a los h ijo s p u lo ru m P ro g re s s lo ; luego, f r e n t e a la re a c c ió n
de D io s. La segunda o rien tac ió n tie n e que ser del c a p ita lis m o In te rn a c io n a l, r e tir ó en o tro s
el reco no cim iento de la a u to n o m ía del m undo, discursos y ta m b ié n en B o g otá a lg u n a s a u d a c ia s
de las re alid a d e s tem p o ra le s, del h u m a n is m o . de su e n c íc lic a . A h o ra sólo a tra v é s de g esto s
La Iglesia no es alg o a p a rta d o del m undo sino carg ad o s de c o ra je y s ig n ific a d o p a ra el fu tu r o ,
que está al lado y d en tro do él, porque todo pro­ él p o d ría r e s titu ir a la Ig le s ia la c r e d ib ilid a d
greso hum ano es, ta m b ié n , un progreso hacia el fr e n te a los pueblos n u e vo s. P a b lo V I tu v o e s te
Reino de Dios al cual la Ig les ia debe s e r v ir . Y c o ra je y hoy to do el m u n do sabe q u e la a u t o r i ­
esto tra e la crisis de la Ig le s ia como sociedad dad de la Ig le s ia no e s tá de p a rte de un r é g im e n
p e rfe c ta , y por ta n to la crisis de una re lig ió n que o p rim e a l h o m b re . Im p o r ta a l re s p e c to no
con es tru c tu ra s c u ltu ra le s , p o lític a s y sociales d e ja r al P ap a solo, com o si s o la m e n te a l P a p a
p ro pias. Se va pues hacia una m a y o r conciencia le fu e re n consentidos gestos c ris tia n o s , co m o si
estos gestos no fu e re n o b lig a to rio s p a r a to d o s
de que el c ris tia n is m o no puede e s ta r sino en
los dem ás obispos a n te p ro b le m a s ig u a le s . Y p a ­
diáspora en el m u n do . El terce-r ele m en to es
ra todos los dem ás c r is tia n o s . P o r lo d e m á s , no
pues la conciencia, siem p re m ás aguda, de la
creo p ers o n a lm en te que el P a p a h a r á fr e c u e n t e s
necesidad de la pobreza de la ig le s ia . P o breza
estos en cu e n tro s . A u n q u e lo d e s e o .
p o lític a, que no sig n ific a desco m p ro m eterse de
las exigencias de la ju s tic ia y de la re v o lu c ió n . ________________¡ ¿ Q u é s e e s p e r a c o m o t e m a d e u n a p r ó x i m a

Pobreza c u ltu ra l, en el sentido que el cris tian o e n c í c l i c a ?

hoy sabe que el m ensaje c ris tia n o no es c a p ta -
ble en un esquem a c u ltu ra l p refa b ric ad o , fijo ,
u n iv e rs a l. Y pobreza económ ica, según las líneas
del discurso del Papa del 30 de Junio. En cu an to
a los ritm o s de la m aduración de estas tre s
o rien tacio n es fu n d am en tales , pienso que se ría un
e rro r p ed ir que esta m adu ració n opere sólo por
las decisiones del v é rtic e ec lesiás tic o . En re a li­
dad encuentro que estas lín eas están en m a d u ­
ración siem p re más acelerad a en la conciencia
de los cristian os que viv e n en el mundo, y que
ju s ta m e n te desde su conciencia de base puede
sa lir, bajo el im pulso del E s p íritu , una d in ám ic a
para una tra n s fo rm ac ió n profunda de la in s ti­
tución .
NO DEJAR
— ' ¿ C ó m o e s t
__La p ró xim a en c íc lic a d e b e ría s e r d e d ic a d a , se
cree, a la pobreza en la Ig le s ia . H a c e t ie m p o
que el P ap a estab a p en sa n d o e s c la r e c e r e l m a ­
g is terio católico so b re e s te p ro b le m a d e la p o ­
breza de la in s titu c ió n y de los m ie m b r o s d e la
Ig le s ia . P e ro a lg u n a s v o c e s a u to r iz a d a s le h a ­
bían p lan tead o el p ro b le m a de la in c o n g r u e n c ia
que e x is tiría e n tre u n a d e c la ra c ió n a f a v o r d e
la Ig le s ia de los p ob res y la r e a lid a d d e u n a
Ig les ia que v iv e sobre r e n ta s c a p it a lis t a s y d e
órdenes re lig io s as que tie n e n su s r iq u e z a s c o ­
m u n ita ria s que son c u b ie rta s p o r la p o b r e z a i n ­
d iv id u a l. P o r esto el P a p a h a d e c la r a d o q u e u n a
in te rv e n c ió n so lem n e s o b re la p o b re z a d e la I g l e ­
sia en un m undo en e l c u a l la r iq u e z a p a r e c e e l
único v a lo r, al m eno s en el o c c id e n te s e d ic e n te
AL PAPA S O LO c ris tia n o , no p od ía s e r d is o c ia d o de u n a r e f o r ­
m a del sis te m a fin a n c ie r o d e l V a t i c a n o . L o e x ­
presó así en la a u d ie n c ia g e n e r a l d e l 2 4 d e j u n i o .
á n i n c i d i e n d o a q u i l a s c r i s i s q u e e n

— ' M u y a p r o p ó s i t o d e e s t e t e m a , p u e s t o q u e u n a
t a n t o s s e n t i d o s y a v e c e s c o n t a n t a i n t e n s i d a d

I g l e s i a p o b r e t i e n e q u e t e n e r u n a f u e r t e , n u m e ­
s e v i e n e n r e g i s t r a n d o e n l a s i g l e s i a s l o c a l e s ?

r o s a p r e s e n c i a d e l o s p o b r e s e n s u p r o p i a s e d e

— El fenóm eno de las crisis explotó después del c e n t r a l , e n s u s c e n t r o s d e r e f l e x i ó n y d e d e c i ­

C o n cilio . N o rm a lm e n te producen en Rom a dos s i ó n a e s c a l a c a t ó l i c a , e s t o e s m u n d i a l : ¿ e n

reacciones posibles. U n a de rechazo, como si q u é m e d i d a c o n s i d e r a u s t e d q u e s e e s t á r e a l i ­

estas crisis fu era n un fenóm eno e x tra ñ o al c ris ­ z a n d o l a i n t e r n a c i o n a l i z a c i ó n d e l a c u r i a ? ¿ N o

tia n is m o . Y o tra de to le ra n c ia , que no es to d a ­ l e p a r e c e q u e p o r a h o r a e l l a d e b e r í a l l a m a r s e

vía un acoger el hecho de que el c ris tian is m o ,

m á s c o n c r e t a m e n t e e u r o p e i z a c i ó n y n o r t e a m e r i -

siendo una fe de v id a , debe a c e p ta r como e s tru c ­

c a n i z a c l ó n ?

tu ra l el cam bio y por tan to como norm al la c ri­

sis. Pero hace fa lta aún reconocer que a pesar — El T e r c e r M u n d o f a lt a casi c o m p le ta m e n te . Y
de estas dos ten d en cias salió a la luz en E u ro ­ lo m ás g ra v e es que f a l t a p r e c is a m e n te en a q u e ­
pa, en los ú ltim o s años, una te rc e ra ten d en cia, llos Órganos que se o cu pan d e l T e r c e r M u n d o :
la de d e ja r que estas crisis m aduren sin in te r ­ J u s tic ia y P a z, C o n g re g a c ió n p a ra E v a n g e liz a -
venciones re p res iv as. En g en eral creo que es ción de los P u e b lo s .
necesario te n e r en cuenta el hecho de que Rom a
nunca renunció ta n to al a rm a de la condena co­ ACELERANDO LA C R IS IS
mo en estos tie m p o s . Esto ha p e rm itid o una
cie rta acep tab ilid ad de la n o rm alid a d de la c r i­
sis y ha convencido tam b ién al v é rtic e de la je ­ — ¿ C o n o c e u s t e d c i e r t a l e c t u r a m u y l a t i n o a m e ­

ra rq u ía a re fle x io n a r sobre el hecho de que la r i c a n a d e H u m a n a e V i t a e q u e d e s t a c ó s u s i m p l i ­

reacción norm al de la Institu ció n, la reacción de c a c i o n e s p o l í t i c a s , q u e e l o g i ó s u e n f r e n t a m i e n t o

te m o r y rechazo, es c o n tra ria a la fe c ris tia n a

c o n t r a l a s c a m p a ñ a s n o r t e a m e r i c a n a s d e c o n ­

y nociva a la au to rid a d : cuando Pedro fu e lla ­ t r o l d e n a t a l i d a d ?

mado por Jesús a c a m in a r sobre las aguas el — S í. A d e m á s he te n id o c o n ta c to s co n exponen-

2 1
 tes p o lític o s de C h ina y de A fric a . M e he que­ compromisos Institucionales entre la Iglesia y los
dado m u y Im p resion ad o por su posición sobre el regímenes políticos, acelerando pues la crisis de
p ro b le m a de los n acim ie n to s. Tengo presente la la época concordataria. Aportó el problema del
d e c la ra c ió n del P re sid en te argelino Boumedien- empeño político de los cristianos como re aliza­
ne que negó que el recurso de la lim itació n de dores de los signos de justicia del Evangelio.
los n a c im ie n to s fu e ra un medio ú til para asegu­ — V o l v i e n d o a l V a t i c a n o : ¿ p o d r i a s a b e r s e , e n e l

r a r el c re c im ie n to socio-económ ico de A rgelia, c a m p o t e o l ó g i c o , q u i é n e s e s t á n m á s c e r c a d e l

as eg u ran d o que c ie rta m e n te A rg e lia va a vencer P a p a , s e a c o m o a s e s o r e s p e r s o n a l e s , s e a a t r a ­

en la c a rr e ra e n tre el progreso social y econó­ v é s d e l a s l e c t u r a s q u e e l p r o p i o P a p a r e a l i z a ?

m ico de su pueblo y el au m ento de la población.

— ¿Las fuentes del pensamiento de Pablo V I, en
T o d o esto p o d ría a y u d a r al h is to ria d o r de m a­
una palabra? Bueno, é| mismo ha confesado que
ñ an a a in te r p r e ta r desde a fu e ra la tom a de po­
efectuó sus estudios de una manera irreg u lar, sin
sición de P ab lo V I como una contestación del
haber estado nunca en un seminario, sin haber
s is te m a c a p ita lis ta . O tra cosa es el modo por seguido cursos de teología ni cursos académicos
el cu al el P a p a llegó a esta decisión y los víncu­ laicos, por lecciones privadas. Su m aduración
los que e lla co n tin u ó im poniendo a la concien­ cultural entonces no le vino de m anera sistem á­
cia de los c a tó lic o s . No h ab rá verdadero pro­ tica sino más bien autodidáctica. Esto explica
greso h um an o h asta que no se respete el creci­ quizás por qué no parece fiarse de su propia te o ­
m ie n to y la a u to n o m ía de la conciencia. logía. Y quizás esto sea un bien, en momentos
— ¿ T i e n e o c a s i ó n d e c o n t a c t o s f r e c u e n t e s c o n
en que la teología necesita hacerse p lu ra lis ta .
o b i s p o s , c l é r i g o s y l a i c o s l a t i n o a m e r i c a n o s d e p a ­
Pero también es un mal, porque necesita apo­
yarse sobre algunos teólogos de los cuales llega
sí a fiars e. Y ellos no son norm alm ente los re­
s o p o r R o m a ?

— S í, con b a s ta n te fre c u e n c ia . presentantes de todas las escuelas teológicas, si­

no de una sola. Entonces se entiende cómo a l­
gunas veces estuvo tentado de a firm a r que c ie r­
— ¿ C r e e u s t e d q u e e l c a t o l i c i s m o l a t i n o a m e r i c a ­

ta teología era más fiel que otra, con el resul­

n o h a a p o r t a d o a l g o e s p e c í f i c o a l a I g l e s i a , a d e ­

tado de algunas intervenciones como el Credo

m á s d e l o s g r a v í s i m o s p r o b l e m a s d e l a s i t u a c i ó n

del Pueblo de Dios y el discurso sobre el pecado

h i s t ó r i c a e n l a q u e s e e n c u e n t r a m e t i d o ?

— S í, s í. A p o rtó la conciencia de lo que es el original y ciertas intervenciones eq u ilibrad o ras

c ris tia n o en d iá s p o ra en la gran masa hum ana. como las que efectuó durante e| C o n cilio . P o r
A p o rtó de m a n e ra d ra m á tic a a la conciencia de ejemplo, se sabe que el Papa se fía mucho de
la Ig le s ia o c c id e n ta l el problem a del fin de los Colombo y Danlelou.

22
 V t l situaciones

buenos aires

e n la guerrilla cabe un sacristán

D o s s u c e s o s m u y i m p o r t a n t e s s e r e g i s t r a r o n e n e l m e s d e J u l i o .

U n g r u p o a r m a d o m a n t u v o e n s u p o d e r p o r u n a h o r a a t o d o e l p u e b l o d e L a

C a l e r a ( a l r e d e d o r d e d i e z m i l h a b i t a n t e s ) , e n l a p r o v i n c i a d e C ó r d o b a , r o b ó e n

e l b a n c o y s e d e c l a r ó " c o m a n d o M o n t o n e r o ” . L a i n t e r v e n c i ó n m i l i t a r . p o l i c i a l l o ­

g r ó d e t e n e r a lo s i m p l i c a d o s .

E l d í a 1 6 , d e s p u é s d e n u m e r o s o s p r o c e d i m i e n t o s , s e a f i r m a o f i c i a l m e n t e h a b e r

d e t e n i d o a v a r i o s d e lo s r e s p o n s a b l e s d e l s e c u e s t r o d e l T e n i e n t e G e n e r a l P e d r o

E u g e n i o A r a m b u r u y s e d e s c u b r e s u c a d á v e r .

H a s t a e l m o m e n t o n o e s p o s i b l e d e t e r m i n a r l a r e l a c i ó n e n t r e a m b o s g r u p a s — a l

m e n o s a n i v e l d e “ c o m a n d o s ” — p e r o s u r g e n s i t u a c i o n e s n a d a c o m u n e s : l o s p a d r e s

s e m u e s t r a n o r g u l l o s o s d e s u s h i j o s “ m o n t o n e r o s ” , l a p r e n s a s e e n c a r g a d e d i f u n ­

d i r l a i m a g e n d e s a c e r d o t e s c o n e c t a d o s y s e a f i r m a l a m i l i t a n c i a p e r o n i s t a y

c r i s t i a n a d e lo s p a r t i c i p a n t e s .

K e s u l t a a s í q u e l a a c c i ó n s u p e r a l a s a p a r e n t e s c o n t r a d i c c i o n e s : p a d r e s - h i j o s , c l e r o ,

p u e b l o u c r i s t i a n o s - p e r o n i s m o r e v o l u c i o n a r i o .

T o d o l o e x p u e s t o p e r m i t e u n a n á l i s i s m á s d e t a l l a d o .

LA S H IS T O R IA S

1 . ___ AQUI ESTAN M IS H IJO S , G E N E R A L . E n t r e l a s a n é c d o t a s d e l G e n e r a l

J o s é d e S a n M a r t í n s e c u e n t a u n a , s u c e d i d a d u r a n t e l a o r g a n i z a c i ó n d e l E j é r c i t o

d e L i b e r a c i ó n d e C h i l e . S e h a b l a s o l i c i t a d o a l a p o b l a c i ó n e l a p o r t e e n v í v e r e s

y d i n e r o p a r a s o s t e n e r l a t r o p a . U n a m u j e r m u y h u m i l d e s e p r e s e n t a a c o m p a ñ a ­

d a d e s u s t r e s h i j o s y l e d i c e a S a n M a r t í n : “ Y o n o t e n g o d i n e r o , n i c a m p o s , n i

h a c i e n d a , p e r o q u i e r o c o n t r i b u i r a l a l i b e r t a d d e A m é r i c a : a q u í e s t á n m i s h i j o s ,

G e n e r a l ’ ’ .

P a r a m u c h o s , e s s i m i l a r l a a c t i t u d d e l o s p a d r e s d e J o s é A l b e r t o F i e r r o ( 2 5 a ñ o s ,

c o r d o b é s , e g r e s a d o d e l L i c e o M i l i t a r , i n t e g r a n t e d e l g r u p o q u e t o m ó L a C a l e r a ) ,

a i s e r e n t r e v i s t a d o s p o r e l d i a r i o “ L o s P r i n c i p i o s ” d e C ó r d o b a . S u p a d r e d e c l a r ó :

“ N o m e h a m o r t i f i c a d o e l e n t e r a r m e d e l o s u c e d i d o . T o d o l o c o n t r a r i o , e s t o y

o r g u l l o s o d e m i h i j o , m i m e j o r h i j o , y a q u e é l l u c h ó p o r a l g o q u e c r e t a j u s t o .

E s o l o m a m ó d e s u m a d r e y d e m i . E s p e r o n i s t a y c a t ó l i c o . E l c r e y ó q u e c o n

l u c h a r d e e s a f o r m a l o g r a r í a n a l g o y l o h a n l o g r a d o . E s m á s , y n o h a y q u e

c o n f u n d i r , c o m o h a n h e c h o a l g u n o s ó r g a n o s d e p r e n s a : t o d o s l o s d e l g r u p o

s o n I d e a l i s t a s y n o d e l i n c u e n t e s , c o m o d i c e n p o r a h í ” .

E n e s t e m o m e n t o d e l a e n t r e v i s t a , l a s e ñ o r a d e F i e r r o a p r o v e c h a p a r a d e s t a c a r

r a s g o s d e s u h i j o :

“ F í j e s e e n u n d e t a l l e : c u a n d o h a c e a l g u n o s m e s e s l o m a n d é a c o m p r a r s e u n

p a r d e z a p a t o s m e d i j o : M a m á , s a h é s l a p e n a q u e m e d a s a b e r q u e y o t e n g o

u n p a r d e z a p a t o s y p o r e l c a m p o o l a c i u d a d a n d a n t a n t o s c h i c o s q u e n i s i ­

q u i e r a t i e n e n z a p a t i l l a s . F í j e s e u s t e d , ¿ c r e e q u e a m i h i j o l e h a c i a f a l t a l o

q u e p o d í a n r o b a r e n e l b a n c o ? N o , l o n t i l i z a r i a n e n a l g o q u e h a g a f a l t a a l

p u e b l o , q u e t a n t a s m i s e r i a s p a d e c e ” .

I g u a l m e n t e — s e g ú n l a s d e c l a r a c i o n e s d e l a b o g a d o d e f e n s o r d e L u i s A u g u s t o L o -

z a d a ( t a m b i é n v i n c u l a d o c o n L a C a l e r a ) — l o s p a d r e s y h e r m a n o s e r a n s o l i d a r i o s

c o n l a s i t u a c i ó n d e l d e t e n i d o .

A l m e n o s e n e s t o s c a s o s , l a c l á s i c a c o n t r a d i c c i ó n p a d r e s b u r g u e s e s c o n t r a h i j o s

r e b e l d e s s e v e s u p e r a d a p o r l a d e c i d i d a a c t i t u d d e l o s m a y o r e s . E s a q u í c u a n d o

u n o c o m i e n z a a a d v e r t i r q u e l a “ p r o t e s t a ” f r e n t e a l s i s t e m a , v a m á s a l l á d e l í ­

m i t e s g e n e r a c i o n a l e s y e s t e h e c h o o b l i g a a u n r e p l a n t e o e n l o s m o d o s d e c o n c e ­

b i r l a i n t e g r a c i ó n f a m i l i a r , y a q u e t a m b i é n ' e l a m b i e n t e d e l a f a m i l i a p u e d e s e r

u n “ a m b i e n t e c o n c i e n t i z a d o r ” .

2 3
 2. — FRAY L U IS BELTRAN: LAS A R M A S SON PAR A EL PUEBLO . C o n t i ­

n u a n d o c o n a n é c d o t a s h i s t ó r i c a s e s b u e n o r e c o r d a r q u e e n m o m e n t o s e n q u e e l

p l a n d e l u c h a c o n c e b i d o p o r S a n M a r t í n — c r u z a r l o s A n d e s y d e r r o t a r a l c o l o ­

n i a l i s m o e s p a ñ o l e n C h i l e y P e r ú — c o m e n z ó a c o n c r e t a r s e , s e h i z o n e c e s a r i a l a

u r g e n t e f a b r i c a c i ó n d e a r m a s y p e r t r e c h o s m i l i t a r e s . L a t a r e a f u e e m p r e n d i d a

c o n g r a n e n t u s i a s m o y é x i t o p o r u n s a c e r d o t e f r a n c i s c a n o , F r a y L u i s B s l t r á n , l l a ­

m a d o “ E l V u l c a n o c o n s o t a n a ’ ’ .

A l a f e c h a s e d e s c o n o c e l a i m p l i c a n c i a d e l P a d r e A l b e r t o F . C a r b o n e ( a s e s o r d e

l a J . E . C . p o r v a r i o s a ñ o s , v i n c u l a d o t a m b i é n c o n l a J . U . C . , e l M o v i m i e n t o

F a m i l i a r C r i s t i a n o y r e s p o n s a b l e d e l b o l e t í n d e l M o v i m i e n t o d e S a c e r d o t e s p a r a

e l T e r c e r M u n d o ) e n e l s e c u e s t r o d e l T t e . G r a l . A r a m b u r u . T o d o h a c e p e n s a r

q u e a l g u n o d e l o s r e s p o n s a b l e s e n t r e g ó a l P . C a r b o n e l a m á q u i n a d e e s c r i b i r e n

l a q u e s e r e d a c t a r o n l o s c o m u n i c a d o s d e “ L o s M o n t o n e r o s ’ ’ , p e r o s i n e x p l i c a r l e

m a y o r m e n t e n a d a .

S e a i n o c e n t e o s e a c u l p a b l e , e l h e c h o e s q u e d e s d e s u d e t e n c i ó n l o s m e d i o s d e

c o m u n i c a c i ó n s o c i a l s e d e d i c a r o n a d i s t o r s i o n a r s u f i g u r a y j u n t o c o n é l l a d e l

M o v i m i e n t o d e S a c e r d o t e s p a r a e l T e r c e r M u n d o .

D e d o n d e s e d e d u c e q u e e l g r u p o d e s a c e r d o t e s c o m p r o m e t i d o s e n u n a p r e d i c a ­

c i ó n c l a r a s o b r e l a s s i t u a c i o n e s d e i n j u s t i c i a s o n c o n s i d e r a d o s p e l i g r o s o s p o r e l

s i s t e m a . Y a n o s e p u e d e p e n s a r m á s q u e l o s s a c e r d o t e s s o n p e r s o n a s “ b u e n a s ” ,

a l g u n o s h a n d e j a d o d e p e d i r a l o s r i c o s p a r a l a s “ o b r a s ” d e l o s p o b r e s y s e h a c e n

p o b r e s p a r a p e d i r c o n l o s p o b r e s y l o s m a r g i n a d o s e l d e r e c h o a l f r u t o d e l t r a b a j o

y a l p o d e r p o l í t i c o . E l i m p a c t o q u e s i g n i f i c a n l a s a c t i t u d e s d e p r o t e s t a d e e s t o s

s a c e r d o t e s , l e s v a t i c i n a u n a s i l e n c i o s a p e r o e f e c t i v a v i g i l a n c i a p o r p a r t e d e l o s

s e r v i c i o s d e i n f o r m a c i ó n d e l E s t a d o .

3 . — GUEMES: ¡N O I AL IM P E R IA L IS M O ESPAÑOL. U n a ú l t i m a r e f e r e n c i a

h i s t ó r i c a . E n e l a ñ o 1 8 1 5 , M a r t i n G ü e m e s , u n s a l t e ñ o ( S a l t a e s u n a p r o v i n c i a d e l

n o r t e a r g e n t i n o ) d e t e m p l e p o p u l a r , o r g a n i z a a l o s g a u c h o s d e l N o r t e y e n f r e n t a

l a i n v a s i ó n d e l e j é r c i t o r e g u l a r e s p a ñ o l c o n s u g r u p o g u e r r i l l e r o . L a s t é c n i c a s

u t i l i z a d a s r e s p o n d e n a l a m á s p r a g m á t i c a e s t r a t e g i a g u e r r i l l e r a y s e b a s a b a n e n

e l p r o f u n d o c o n o c i m i e n t o d e l a r e g i ó n d e c e r r o s y m o n t e s , l a h a b i l i d a d e n e l

m a n e j o d e l c a b a l l o y e l i d e a l d e l i b e r a c i ó n a m e r i c a n a . L o s h o m b r e s d e G ü e m e s

s e d e n o m i n a n “ L o s M o n t o n e r o s ” , a l i g u a l q u e l a s t r o p a s d e l o s c a u d i l l o s d e l a

é p o c a .

E l n o m b r e d e " L o s M o n t o n e r o s ” e s r e t o m a d o p o r l o s g r u p o s q u e s e h a c e n r e s ­

p o n s a b l e s d e l a t o m a d e L a C a l e r a y d e l a m u e r t e d e A r a m b u r u . T o d a v í a n o e s t á

c l a r o s i s e t r a t a d e c o m a n d o s d e u n m i s m o m o v i m i e n t o o d o s m o v i m i e n t o s d i s ­

t i n t o s . P e r o t o d o s s e d e c l a r a n s o l i d a r i o s c o n l a l u c h a d e l p u e b l o p e r o n i s t a , y

m u c h o s d e e l l o s s e c o n f i e s a n c r i s t i a n o s .

A l g u n o s d e l o s s o s p e c h o s o s d e l s e c u e s t r o y m u e r t e d e A r a m b u r u f u e r o n d i r i g e n ­

t e s n a c i o n a l e s d e l a J . E . C . y d e l a r a m a j u v e n i l d e l a A c c i ó n C a t ó l i c a ( J . A . C . ) .

D e s p u é s d e l t i r o t e o c o n l a p o l i c í a , l o s g u e r r i l l e r o s h e r i d o s p i d e n c o n f e s a r s e . E m i ­

l i o M a z a , q u e m u e r e a r a í z d e l a s h e r i d a s , e r a c o n o c i d o c o m o c a t ó l i c o d e i z q u i e r ­

d a , y L u i s A u g u s t o L o z a d a d e c l a r ó a n t e e l j u e z q u e m u c h o s d e s u s c o m p a ñ e r o s

s o n m á s p e r o n i s t a s q u e c r i s t i a n o s y o t r o s m á s c r i s t i a n o s q u e p e r o n i s t a s , c o m o

e n s u c a s o . S e ñ a l ó q u e e l p e r o n i s m o e s l a r e a l i d a d d e l p a í s , e l p u e b l o s u f r i e n t e ,

l o s n i ñ o s q u e s e m u e r e n d e h a m b r e . . . q u e l u c h a r p o r e l p u e b l o e s l u c h a r p o r e l

p e r o n i s m o , p o r u n a p a t r i a l i b r e , j u s t a y s o b e r a n a . A i f r m ó t a m b i é n q u e o d i a b a l a

v i o l e n c i a , p e r o q u e l a v i o l e n c i a e s t á e n t r o n i z a d a e n l a A r g e n t i n a , e n l a i n j u s t i c i a

y l a e x p l o t a c i ó n d e l o s p o b r e s , y q u e s i t o m ó l a s a r m a s f u e p a r a d e f e n d e r y l i b e ­

r a r a l o s p o b r e s y a l o s d e s h e r e d a d o s d e l a g r a n v i o l e n c i a q u e h a c e n l o s r i c o s

s o b r e e l l o s . F i n a l m e n t e p i d i ó q u e d i j e r a n a s u s f a m i l i a r e s q u e s e s e n t í a f e l i z ,

a u n q u e s a b í a q u e i b a a s e r t o r t u r a d o , p e r o q u e n o l e i m p o r t a b a , p o r q u e h a l l e g a ­

d o a e s t a s i t u a c i ó n p o r a m o r a l h o m b r e , a m o r c o m p r o m e t i d o c o n t o d o s l o s h o m b r e s .

LOS D IL E M A S

1. — LA L U C H A A R M A D A : D IL E M A P A R A TE O L O G O S . E l E p i s c o p a d o A r g e n ­

t i n o , e n A b r i l d e l a ñ o p a s a d o d e c l a r ó : “ C o m p r o b a m o s q u e a t r a v é s d e u n l a r g o

p r o c e s o h i s t ó r i c o q u e a ú n t i e n e v i g e n c i a , s e h a l l e v a d o a n u e s t r o p a í s a u n a e s ­

t r u c t u r a c i ó n i n j u s t a . L a l i b e r a c i ó n d e b e r á r e a l i z a r s e , p u e s , e n t o d o s l o s s e c t o r e s

e n q u e h a y o p r e s i ó n : e l j u r í d i c o , e l p o l í t i c o , e l c u l t u r a l , e l e c o n ó m i c o y e l s o c i a l ” .

A p a r t i r d e e s t e e n u n c i a d o s u r g e n e n l o s a m b i e n t e s d e r e f l e x i ó n t e o l ó g i c a d i s ­

t i n t a s o p i n i o n e s s o b r e l a l i c i t u d d e l o s m e d i o s a u t i l i z a r e n e l c a m b i o d e e s t r u c t u r a s .

L a m a y o r í a c o n c u e r d a e n a c e p t a r l a " p r e s i ó n m o r a l ” o “ n o v i o l e n c i a a c t i v a ” ( d e ­

c l a r a c i o n e s , d e n u n c i a s d e s i t u a c i o n e s i n j u s t a s , e x p r e s i o n e s d e p r o t e s t a y h u e l g a s ) .

P e r o e l p r o b l e m a s e p l a n t e a f r e n t e a l a l u c h a a r m a d a . M o n s e ñ o r P l a z a ( V i c e ­

p r e s i d e n t e d e l a C o n f e r e n c i a E p i s c o p a l ) d e c l a r ó : “ L a v i o l e n c i a d e l o s o p r e s o r e s e s

t a n c o n d e n a b l e c o i ú o l a v i o l e n c i a d e l o s o p r i m i d o s ” . E n t a n t o q u e M o n s . A n g e -

l e l l i ( u n o d e l o s o b i s p o s d e l N o r t e a r g e n t i n o ) e x p r e s a : " L a j u v e n t u d c o m i e n z a a
 d a r m a n i f e s t a c i o n e s d e q u e n o e s t á , c o n t e n t a c o n e l m u n d o q u e n o s o t r o s h e m o s

h e c h o . E n t o n c e s l o s a d u l t o s d e b e m o s t e n e r l a v a l e n t í a y l a h u m i l d a d d e s a b e r

d e s c u b r i r e n t o d a s e s a s m a n i f e s t a c i o n e s q u é e s l o a u t é n t i c o y q u é n o e s . N o n o s

a s u s t e m o s e n t o n c e s , y v e a m o s u l t e r i o r m e n t e , e n t a n t a s m a n i f e s t a c i o n e s , e n t a n t o s

g r i t o s , l l á m e n s e c o m o s e l l a m e n — e s t o y p o r d e c i r t a m b i é n L a C a l e r a — c u a n d o

s e a n e c e s a r i o b u s c a r e n e l l a s l o q u e e s t á o c u r r i e n d o ” .

U n a p r e s e n t a c i ó n a d e c u a d a d e l a s o p i n i o n e s t e o l ó g i c a s d e s b o r d a r í a e l a l c a n c e d e

e s t a s i t u a c i ó n . H a b r á q u e l i m i t a r s e a d e s c r i b i r l a s d o s c o r r i e n t e s m á s o p u e s t a s ,

c o n l a c l a r a c o n c i e n c i a d e a r r i e s g a r s e a d i l u i r l o s m a t i c e s y l a s p r e c i s i o n e s .

N o a la v i o l e n c i a . U n g r u p o d e t e ó l o g o s s e i n s c r i b e e n e s t a p o s t u r a . R e c u e r ­

d a n l o s d i s c u r s o s d e P a b l o V I e n C o l o m b i a : “ D e b e m o s d e c i r y r e a f i r m a r q u e

l a v i o l e n c i a n o e s e v a n g é l i c a n i c r i s t i a n a y q u e l o s c a m b i o s b r u s c o s y v i o l e n t o s

d e l a s e s t r u c t u r a s s e r í a n f a l a c e s , i n e f i c a c e s e n s í m i s m o s y n o c o n f o r m e s c i e r ­

t a m e n t e a l a d i g n i d a d d e l p u e b l o , l a c u a l r e c l a m a q u e l a s t r a n s f o r m a c i o n e s n e ­

c e s a r i a s s e r e a l i c e n d e s d e d e n t r o , e s d e c i r , m e d i a n t e u n a c o n v e n i e n t e t o m a d e

c o n c i e n c i a , u n a a d e c u a d a p r e p a r a c i ó n y e s t a e f e c t i v a p a r t i c i p a c i ó n d e t o d o s . . . ” .

" E n l o s d i v e r s o s c a m i n o s h a c i a u n a j u s t a r e g e n e r a c i ó n s o c i a l , n o s o t r o s n o p o d e ­

m o s e s c o g e r n i e l d e l m a r x i s m o a t e o , n i e l d e l a r e b e l i ó n s i s t e m á t i c a , n i t a n t o

m e n o s e l d e l e s p a r c i m i e n t o d e s a n g r e y e l d e l a a n a r q u í a ” .

Y a g r e g a n l a s C o n c l u s i o n e s d e M e d e l l í n : “ S i b i e n e s v e r d a d q u e l a i n s u r r e c c i ó n

r e v o l u c i o n a r i a p u e d e s e r l e g i t i m a e n e l c a s o d e t i r a n í a e v i d e n t e y p r o l o n g a d a q u e

a t e n t a s e g r a v e m e n t e a l o s d e r e c h o s f u n d a m e n t a l e s d e l a p e r s o n a y d a m n i f i c a s e

p e l i g r o s a m e n t e e l b i e n c o m ú n d e l p a í s , y a p r o v e n g a d e u n a p e r s o n a , y a d e e s t r u c ­

t u r a s e v i d e n t e m e n t e i n j u s t a s , t a m b i é n e s c i e r t o q u e l a v i o l e n c i a o r e v o l u c i ó n a r ­

m a d a g e n e r a l m e n t e e n g e n d r a n u e v a s i n j u s t i c i a s , i n t r o d u c e n u e v o s d e s e q u i l i b r i o s

y p r o v o c a n u e v a s r u i n a s . N o s e p u e d e c o m b a t i r u n m a l r e a l a l p r e c i o d e u n

m a l m a y o r . S i c o n s i d e r a m o s p u e s e l c o n j u n t o d e l a s c i r c u n s t a n c i a s d e n u e s t r o s

p a í s e s , s i t e n e m o s e n c u e n t a l a p r e f e r e n c i a d e l c r i s t i a n o p o r l a p a z , l a e n o r m e

d i f i c u l t a d d e l a g u e r r a c i v i l , s u l ó g i c a d e v i o l e n c i a , l o s m a l e s a t r o c e s q u e e n g e n ­

d r a n , e l r i e s g o d e p r o v o c a r l a i n t e r v e n c i ó n e x t r a n j e r a p o r i l e g i t i m a q u e s e a , l a

d i f i c u l t a d d e c o n s t r u i r u n r é g i m e n d e j u s t i c i a y d e l i b e r t a d p a r t i e n d o d e u n p r o ­

c e s o d e v i o l e n c i a , a n s i a m o s q u e e l d i n a m i s m o d e l p u e b l o c o n e i e n t i z a d o y o r g a ­

n i z a d o s e p o n g a a l s e r v i c i o d e l a j u s t i c i a y d e l a p a z ” .

E n r e s u m e n , p a r a e s t e g r u p o , l a v i o l e n c i a n o e s c r i s t i a n a y e n g e n d r a n u e v a s

v i o l e n c i a s .

Sí a la r e v o lu c ió n in s u r r e c c i o n a r i a . E l g r u p o o p u e s t o t a m b i é n r e c u r r e a l a s a f i r ­

m a c i o n e s d e P a b l o V i l y a l a s C o n c l u s i o n e s d e M e d e l l í n , p e r o c o n e l s i g u i e n t e

r a z o n a m i e n t o :

L a v i o l e n c i a n o e s e v a n g é l i c a n i c r i s t i a n a e n s i m i s m a . S i n e m b a r g o , e l m i s m o

P a p a e n l a P o p u l o r u m P r o g r e s s i o ( N . ° 3 1 ) a c e p t a l a “ i n s u r r e c c i ó n r e v o l u c i o n a ­

r i a ” . N o s e t r a t a e n t o n c e s d e l a “ v i o l e n c i a c o m o s i s t e m a ” , s i n o d e l r e c u r s o a l a

l e g í t i m a d e f e n s a e n c a s o d e “ t i r a n í a e v i d e n t e y p r o l o n g a d a q u e p r o v i e n e d e e s ­

t r u c t u r a s e v i d e n t e m e n t e i n j u s t a s ” . E s t a m o s a n t e l a u r g e n c i a d e c a m b i o s b r u s c o s

r e a l i z a d o s c o n l a e f e c t i v a p a r t i c i p a c i ó n d e t o d o s . P o r e s o , a p e s a r d e q u e e l c r i s ­

t i a n o a s p i r a a l a p a z ( e n l a j u s t i c i a ) y l e r e p u g n a e l r e c u r s o v i o l e n t o , n o p o r

e s o p i e r d e e l d e r e c h o — e n c a s o s e x t r e m o s y a g o t a d o s o t r o s m e d i o s — a l a i n s u ­

r r e c c i ó n r e v o l u c i o n a r i a .

P e r o e l j u i c i o s o b r e e s a o p o r t u n i d a d q u e d a l i b r a d o a l a n á l i s i s p e r s o n a l d e l a s s i ­

t u a c i o n e s y d e l a s e s t r a t e g i a s ; e s u n j u i c i o “ p r u d e n c i a l ” .

P a r a e s t e g r u p o , P a b l o V i l y M e d e l l í n h a c e n u n a n u n c i o p r o f é t i c o s o b r e l a s s i ­

t u a c i o n e s d e i n j u s t i c i a e n L a t i n o a m é r i c a , c o n d e n a n l a v i o l e n c i a c o m o s i s t e m a , p r e ­

v i e n e n s o b r e l o s r i e s g o s q u e u n a p o s i c i ó n e x t r e m i s t a p u e d e a c a r r e a r , p e r o n o c o n ­

d e n a n l a i n s u r r e c c i ó n r e v o l u c i o n a r i a .

2. — LA MU E RT E DE ARAMBURU: ¿DI LEMA PARA T E O L O G O S ? También

aquí se p r e s e n t a n dos opciones.
L a p r i m e r a e s t a b l e c e q u e a n t e u n e s t a d o d e i n j u s t i c i a t o t a l , l o s m i s m o s T r i b u ­

n a l e s d e l a N a c i ó n e s t á n c o r r o m p i d o s p o r e l s i s t e m a y s ó l o l a J u s t i c i a R e v o l u ­

c i o n a r i a t i e n e d e r e c h o a j u z g a r a l o s o p r e s o r e s d e l p u e b l o . A s í s e p r o c e s ó y e j e ­

c u t ó a l G r a l A r a m b u r u , r e s p o n s a b l e d e l o s f u s i l a m i e n t o s d e 2 9 c i v i l e s y m i l i t a r e s

p e r o n i s t a s e n 1 9 5 6 .

F r e n t e a é s t a , l a o p i n i ó n m a y o r i t a r i a a n i v e l t e o l ó g i c o a f i r m a q u e e l r e s p e t o p o r

l a v i d a e s t a n i m p o r t a n t e q u e e n e s t e c a s o a l m a t a r a A r a m b u r u s e c o m e t i ó l a

m i s m a i n j u s t i c i a q u e é l r e a l i z ó c o n l o s m i l i t a r e s y c i v i l e s p e r o n i s t a s . E s d e c i r ,

e s t a m o s f r e n t e a l o s m i s m o s m é t o d o s .

A d e m á s , e l r e c u r s o a l a J u s t i c i a R e v o l u c i o n a r i a , c u a n d o s e t r a t a d e g r u p o s a i s l a ­

d o s , l l e v a a q u e c a d a g r u p o r e a l i c e j u s t i c i a p o r p r o p i a m a n o ( a l e s t i l o d e l E s ­

c u a d r ó n d e l a M u e r t e , e n B r a s i l ) y y a n o s e r e s p e t e e l d e r e c h o d e l a p e r s o n a a

s e r j u z g a d a , a b s u e l t a o c o n d e n a d a p o r u n t r i b u n a l r e a l m e n t e i m p a r c i a l . S e t r a t a

25
 d e a f i r m a r e l d e r e c h o f u n d a m e n t a l d e s e r j u z g a d o p o r u n t r i b u n a l l i m p i o , h o n e s ­

t o e i n v u l n e r a b l e a p r e s i o n e s o i d e o l o g í a s .

3 . — L A G U E R R IL L A Y L A M U E R T E DE A R A M B U R U : D IL E M A S P A R A R E ­

V O L U C IO N A R IO S . S o n v a r i a s l a s p r e g u n t a s q u e s e f o r m u l a n l a s ‘ ‘ é l i t e s r e v o l u ­

c i o n a r i a s ” y e l “ h o m b r e d e l a c a l l e ” :

— ¿ E s e f i c a z l a g u e r r i l l a u r b a n a e n l a A r g e n t i n a ?

— E l f r a c a s o d e L a C a l e r a , ¿ s i g n i f i c a u n a m u e s t r a m á s d e s u i n u t i l i d a d o e s u n

p a s o e n l a e x p e r i e n c i a t á c t i c a ?

— L a t o m a d e L a C a l e r a , ¿ f u e p l a n e a d a c o m o u n a o p e r a c i ó n d e a d i e s t r a m i e n t o o

c o m o u n a e s c a l a d a e n l a e s t r a t e g i a r e v o l u c i o n a r i a ?

— ¿ Y a e s t á n d a d a s l a s c o n d i c i o n e s c o m o p a r a p e n s a r q u e t o d o g r u p o , p o r e l h e ­

c h o d e d e c l a r a r s e p e r o n i s t a , c u e n t a c o n e l a p o y o d e l o s n i v e l e s p o p u l a r e s ?

— L a m u e r t e d e A r a m b u r u — p r e s c i n d i e n d o d e u n p l a n t e o é t i c o — , ¿ t r a j o a p a r e ­

j a d o u n b e n e f i c i o e n e l p r o c e s o d e c a m b i o o s ó l o s i r v i ó p a r a c r e a r u n n u e v o m á r ­

t i r d e l l i b e r a l i s m o a r g e n t i n o ? ¿ F u e u n h e c h o d e c o n c i e n t i z a c i ó n p o l í t i c a o u n

a c t o a i s l a d o d e v e n g a n z a a n á r q u i c a ?

L a s r e s p u e s t a s e s t á n c o n d i c i o n a d a s p o r l o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e j a l o n e n e s t a d é ­

c a d a d e l 7 0 .

U N A P R E G U N T A F IN A L

E s l a q u e e s t á e n b o c a d e l o s v e c i n o s d e l o s b a r r i o s , e n l a s c h a r l a s d e o f i c i n a , e n

l o s g r u p o s u n i v e r s i t a r i o s : ¿ s o n c l a r a s l a s p r u e b a s q u e e x p l i c a n q u i é n e s B o n l o *

r e s p o n s a b l e s d e l a m u e r t e d e A r a m b u r u ?

2 5 d e J u l i o d e 1 9 7 0 .

EDUARDO G O N ZA LE Z

montevideo

los dilemas de "anfonio das mor fes”

1 H A C IA L A S E C U L A R IZ A C IO N POR LA P O L IT IC A . "Eu nao q u e ría m a ta r

C oriseo. Nao quería mas tínb a de ser” : A n t o n i o d a s M o r t e s s e a c e r c a , a s í , c o m o

g u i a d o p o r l a m a n o d e l d e s t i n o , a d a r m u e r t e a l ú l t i m o “ c a n g a c e i r o ” , e n l o s m o ­

m e n t o s f i n a l e s d e “ Deus e o Diabo n a Terra d o S o l ” , c o n q u e e l b r a s i l e ñ o G l a u b e r

R o c h a a b r e , e n 1 9 G 7 , l a s p u e r t a s d e u n n u e v o c i n e l a t i n o a m e r i c a n o y n o s ó l o b r a ­

s i l e ñ o . U n n u e v o c i n e , s i , n o s ó l o e n t a n t o a p e r t u r a a n u e v a s v í a s d e e x p r e s i ó n

e s t é t i c a , s i n o t a m b i é n e n c u a n t o a l a e l a b o r a c i ó n d e u n a c i e r t a t e m á t i c a p r o p i a ,

e s p e c í f i c a , o r i g i n a l .

“D E U S E O D IA B O ... ” ( D D ) e s , f u n d a m e n t a l m e n t e u n a a l e g o r í a : M a n u e l , c a m ­

p e s i n o d e l N o r d e s t e b r a s i l e ñ o , a s e s i n a a s u p a t r ó n y , h u y e n d o d e s u s p e r s e g u i d o ­

r e s , s e u n e a l s é q u i t o d e l "Santo Sebastiáo”, u n p r o f e t a n e g r o , a l e s t i l o d e l o s d e l

N o r d e s t e d e l a p r i m e r a m i t a d d e s i g l o , q u e r e t o m a u n a v i e j a p r o f e c í a p o p u l a r

d e c o r t e e s c a t o l ó g i c a : e l “sertáo” s e c o n v e r t i r á e n m a r , e l m a r e n “ s e rtá o ” y

d e l s o l l l o v e r á o r o p a r a a l i v i a r l a m i s e r i a d e l o s d e s p o s e í d o s . P o c o a p o c o l a

d e s c o n f i a n z a i r á t o m a n d o a M a n u e l y R o s a , s u m u j e r , y é s t a d a r á m u e r e a l S a n t o .

A n t o n i o d a s M o r t e s , m i s t e r i o s o p e r s o n a j e , b a r b a d o y t a p a d o c o n u n a n e g r a c a p a ,

m a t a r á a t o d o s l o s s e g u i d o r e s d e l S a n t o , d e j a n d o v i v o s a M a n u e l y R o s a " p a r a

q u e c u e n t e n l a h i s t o r i a ” . A s i , é s t o s s i g u e n s u p e r e g r i n a j e , y s e a c e r c a n a C o ­

r i s e o , e l ú l t i m o d e l o s c a n g a c e i r o s , a q u i e n s e j u n t a n , h a s t a q u e n u e v a m e n t e

A n t o n i o d a s M o r t e s a p a r e z c a p a r a d a r m u e r t e a C o r i s e o y M a n u e l y R o s a “ s e

l i b e r e n ” , h u y a n c o r r i e n d o p o r e l "sertáo”, y a l i b r e s d e l a t u t e l a d e D i o s — e l

S a n t o — y e l D i a b l o — C o r i s e o — , d u e ñ o s d e l a t i e r r a q u e s e a b r e d e l a n t e s u y o ,

e n t a n t o l a p r o f e c í a e s c a t o l ó g i c a p a r e c e c u m p l i r s e : “ O sol é de ouro, o sol e do

povo", d i c e e l c o r o a l f i n a l d e l a p e l í c u l a , y m i e n t r a s e l m a r s u r g e f u r i o s o , e n ­

v u e l v e y d o m i n a e l m u n d o , l a p e l í c u l a s e c i e r r a c o n l a v o z d e u n c a n t o r a n ó n i m o :

“ T a contada a m inha eetória, / verdade, imaginagáo. / Espero qu» o sinho te n h a

tira d o urna ligáo: / Que assim mal dividido / Esse mundo anda errado, / Que a
té rra é do homem, Nao é de Deus nem Diabo” . / d o

A s í , b a j o l a a c c i ó n « e c u l a r i z a d o r a d e A n t o n i o d a s M o r t e s , c a e C o r i s e o , c a e n l o s
 s e g u id o re s d e lo s b e a to s , y el h o m b re Be a su m e c o m o u n a ta r e a e n u n a tie r r a
q u e le e s s u y a , y a la c u a l le e s in m a n e n te to d a c o n s u m a c ió n e s c a to ló g ic a . V e in ­
tic in c o a ñ o s d e s p u é s — C o ris e o c a e , a p ro x im a d a m e n te e n 1940— , A n to n io se v e
n u e v a m e n te e n fre n ta d o a l fe n ó m e n o d e l “ c a n g a g o ” : p e ro e s s ó lo c in c o a ñ o s d e s ­
p u é s — D D e s d e 1966 “A n to n io d a s M o rte s ” d e 1969— , q u e G la u b e r R o c h a se v e
e n fre n ta d o a la m is m a p ro b le m á tic a , y a la re d e fin ic ió n d e la p ro b le m á tic a d e la
s e c u la riz a c ió n y d e la e s c a to lo g ía , p ro b le m á tic a s q u e m a rc a n c o m o e je s c e n tra le s
la c o n s id e ra c ió n d e c u a lq u ie ra d e la s d o s p e líc u la s .

“ A n to nio d a s M o rtes’’ (A M ) s u p o n e u n c a m b io e n la re fle x ió n d e R o c h a , a u n

d e n tro d e la m is m a te m á tic a . E n u n p o b la d o d e l N o rd e s te , e n p le n a m o d e rn id a d
d e la in d u s tria liz a c ió n , la s g ra n d e s c a rre te ra s , la a y u d a n o rte a m e ric a n a y a m u ­
c h o s a ñ o s d e la m u e rte “ d o Sinhó G etulio V a rg a s ” , re a p a re c e u n “ cangaceiro”. E o s
d u e ñ o s d e la tie r r a m a n d a n b u s c a r a A n to n io , q u ie n c o m p a re c e , s im p le m e n te , p a ra
v e r s i e ra c ie rto q u e " a ú n hoy existían cangaceiros” . L le g a d o a l lu g a r, A n to n io
s e e n f r e n ta c o n e l “ cangaceiro”, l o h i e r e d e m u e r t e , y , e n e l p ro c e so q u e v a d e la
h e rid a a la m u e rte d e C o ira n a , A n to n io v a a d q u irie n d o u n a lu c id e z c re c ie n te so ­
b re la s c o n s e c u e n c ia s d e su a c c ió n : e l “ cangaceiro” e s la e x p re s ió n d e u n p u e b lo
h a m b rie n to , e x p lo ta d o , q u e e n c u e n tra e n é l s u re p re s e n ta c ió n y c a m in o . E l “ s e n ­
tim ie n to d e c u lp a ” d e A n to n io v a e n a u m e n to , a ta l p u n to q u e to m a c o n c ie n c ia
d e los v e r d a d e r o s in te re s e s e n ju e g o ; “ Si C oirana m u e r e , muere el resto del pue­
blo, de ham bre y d e sed”, “ Y a com prendí quiénes son los enemigos” . A n t o n i o
e x ig e e n to n c e s q u e e l te r r a te n ie n te a b ra s u s g ra n e ro s a l p u e b lo y le s d é s u s tie ­
r r a s p a ra tra b a ja r, y a n te la n e g a tiv a d e é s te , lu e g o d e u n a s e rie d e a lte rn a tiv a s ,
s e e n fre n ta a u n c o n ju n to d e p is to le ro s — “ m atadores”— , c o n ju n ta m e n te c o n lo s
re s to s d e lo s h o m b re s d e C o ira n a , e l s a c e rd o te y e l m a e s tro d e l p u e b lo . C o ira n a
h a m u e rto — la s e c u la riz a c ió n se a b re — , p e ro n o e s y a la a p o lo g ía , d e ra íz ilu m i­
n is ta , d e l h o m b re “ d e s a lie n a d o ” d e D io s y d e l D ia b lo , s in o u n a re e a p tu ra c ió n e fi­
ca z d e lo m á s ric o d e a m b a s " m ito lo g ía s ” o rie n ta d a h a c ia u n a lib e ra c ió n d e l h o m ­
b re , q u e n o e s ta n to lib e ra c ió n d e im á g e n e s re lig io s a s c o m o d e u n a c la s e d e e x ­
p lo ta d o re s . R o c h a m is m o h a c re a d o u n “ c a n g a c e iro ” e n la d é c a d a d e lo s s e s e n ta
p a ra e x o rc is a rs e a si m is m o d e su a n te rio r p a s a d o ilu m in is ta . A n to n io d a s M o r­
te s — e l m is m o R o c h a — , n e c e s ita q u e h a y a u n “ cangaceiro” v iv o p a ra p o d e r ju s ­
tific a rs e d e su p a sa d o , q u e , a u n n iv e l la te n te , y a e n D D e x p e rim e n ta lo s m is m o s
d ile m a s , a p a re n te m e n te re s u e lto e n A M .

2 H A C IA A M E R IC A L A T IN A POR EL T R O P IC O . E s ta tra n s fo rm a c ió n e n la
c o n c e p c ió n m is m a d e la a c c ió n s e c u la riz a d o ra d e A n to n io , s u p o n e , n a tu ra lm e n te ,
u n c a m b io d e p e rs p e c tiv a e n la v is ió n s o b re lo e s p e c ífic o la tin o a m e ric a n o , y u n a
d is tin ta fo rm u la c ió n d e la d ia lé c tic a e n tre p a rtic u la rid a d y u n iv e rs a lid a d e n tr e
A M y D D . S i e n e s ta ú ltim a h a y u n a ra íz ilu m in is ta d e la c o n c e p c ió n d e la
s e c u la riz a c ió n , h a y , p o r lo m is m o , é n fa s is e n la c o n tin u id a d e n tre la c ir c u n s ta n ­
c ia p a rtic u la r y lo q u e p o d ría m o s lla m a r, “ la p ro b le m á tic a u n iv e rs a l d e l h o m b re
c o n te m p o rá n e o ” . U n h o m b re a b s tra c to , c o m o el q u e h o y la s c ie n c ia s h u m a n a s
d e c la ra n m u e rto , y q u e e s p a trim o n io d e m u c h a s filo s o fía s y s o c io lo g ía s d e la
s e c u la riz a c ió n q u e , e n re a lid a d , u n lv e rs a liz a n c o m o c a te g o ría filo s ó fic a la m o d a li­
d a d c o n c re ta d e e x is te n c ia d e lo s h o m b re s e n lo s p a is e s s u p e rin d u s tria liz a d o s .
L a m u e rte d e e s a ra íz ilu m in is ta y s u v in c u la c ió n d e la s e c u la riz a c ió n a la p o lí­
tic a — e n A M — , s ig n ific a rá , e n to n c e s , ta m b ié n , u n é n fa s is e n la r u p tu r a e n tr e la
c irc u n s ta n c ia p a rtic u la r y “ la p ro b le m á tic a u n iv e rs a l d e l h o m b re c o n te m p o rá n e o ”
___ p r o b a b l e m e n t e p o rq u e , p a ra R o c h a , é s ta se h a d ilu id o c o m o ta l p ro b le m á tic a —
y u n a a c e p ta c ió n ra d ic a l d e a q u é lla .

P e ro la a c e n tu a c ió n d e la p a rtic u la rid a d — q u e b ie n v e n id a sea^— s u p o n e , ta m b ié n ,

s u s p e lig ro s , y el “ tro p ic a lis m o ” p re g o n a d o p o r R o c h a , b ra s ile ñ o a l fin , c o m o n ú ­
c le o d e te rm in a n te d e su s in q u ie tu d e s e s té tic a s , p u e d e d e c a e r e n u n a re e d ita c ió n
d e l in d ig e n is m o q u e e n d é c a d a s p a s a d a s lim itó c o n s id e ra b le m e n te la s p e rs p e c ti­
v a s d e la lite r a tu r a y el p e n s a m ie n to la tin o a m e ric a n o e n g e n e ra l, a ú n a d e s p e c h o
d e s u s riq u ís im o s a p o rte s q u e n e c e s a ria m e n te d e b e n d is g u s ta r a u n iv e rs a liz a d o re s
c o m o C o rtá z a r. D e to d o s m o d o s, p a re c e im p re s c in d ib le q u e e l c in e la tin o a m e ri­
c a n o a s u m a , h o y , p o s tu ra s p a ric u la riz a n te s co m o la d e R o c h a , la d ifíc il, c o m p le ja
d ia lé c tic a e n tre la u n iv e rs a lid a d y la p a rtic u la rid a d m a rc a , p o r c ie rto , to d a r e ­
fle x ió n d e lo s la tin o a m e ric a n o s so b re n o s o tro s m is m o s , y s i la s c ie n c ia s h u m a ­
n a s y s o c ia le s — m á s c o n c re ta m e n te , la h is to rio g ra fía y la s o c io lo g ía , la s te o ría s
d e l d e s a rro llo y la d e p e n d e n c ia — , e n c u e n tr a n s u s m á s d ifíc ile s p ro b le m a s e n to r ­
n o a la p ro b le m á tic a q u e d e e s a d ia lé c tic a s e d e s p re n d e , ¿ c ó m o p o d ría e s c a p a r
e l c in e , a c tiv id a d re fle x iv a a l fin y n i c a b o , m e n o r p e ro im p o rta n te p o r c ie rto ,
a u n a fo rm u la c ió n e s p e c ífic a so b re e l te m a ?

f , H A £ V A . R l7 A R T 5 ' P ? R E L . C IN E . A M , p o r o tr a p a r te , e s u n h ito fu n d a m e n -
a l e n la h is o ria d e l c in e la tin o a m e ric a n o , q u e a tr a v ie s a in d u d a b le m e n te h o ra s
c ru c ia le s , e n e s ta d ific u lto s a ta r e a d e fu n d a r u n a c u ltu r a la tin o a m e ric a n a r e a l­
m e n te s ig n ific a tiv a . E l p u e b lo y la m e tró p o li, e l a r tis ta y la s m a s a s : c u a d rilá te ro
in fe rn a l e n q u e h a n fra c a s a d o lo s m á s v a lio s o s in te n to s d e re s o lv e r e l p ro b le m a
d e l a rte e n A m é ric a L a tin a . L a s re s p u e s ta s q u e se q u is ie ro n m á s in te g ra le s
p a ra lo s d ile m a s b á s ic o s , a c a b a ro n n o rm a lm e n te d e s e c h a n d o u n a d e la s p u n ta s

27
 d e la m a d e ja : a r te p a r a é lite s o a rte p a ra m a s a s , a rte u n iv e rs a lis ta o in d ig e n is m o .
E l le n g u a je y e l m e n s a je s e a rtic u la n d ifíc ilm e n te e n m e d io d e lo s d ile m a s , y e l
a r te la tin o a m e ric a n o e n c u e n tra d ific u lto s a m e n te u n a d e fin ic ió n d e sí m is m o y
s u s ta r e a s .

E l fe n ó m e n o d e l C in e m a N o v o b ra s ile ñ o e s — co n a lg u n a s o tra s e x p e rie n c ia s s e ­

le c ta s e n A m é ric a L a tin a , co m o , p o r e je m p lo , la e s c u e la d e p in tu ra m e x ic a n a d e
R iv e r a y S iq u e iro s o a lg u n a n o v e lís tic a c o n te m p o rá n e a — u n a d e la s m e jo re s r e s ­
p u e s ta s a e s ta s e r ie d e p ro b le m a s . C la ro e s tá , e l c in e c o m o p re o c u p a c ió n y r e ­
fle x ió n e s té tic a n o e s e l ú n ic o c a m in o p a ra e l c in e la tin o a m e ric a n o . S i A m é ric a
L a tin a n e c e s ita u n c in e d e m a s a s , e l p e rio d is m o c in e m a to g rá fic o a l e s tilo d e l
c u b a n o S a n tia g o A lv a re z o d e lo s a rg e n tin o s F e rn a n d o S o la n a s y O s v a ld o G e -
tin o — lo s r e s p o n s a b le s d e la d is c u tib le “ L a H o ra d e lo s H o r n o s ’ ’— p a re c e , p o r
e l m o m e n to , m á s c a lific a d o p a ra c o n s titu irs e e n e s e c in e . G la u b e r R o c h a to d a v ía
p ro d u c e p a r a é lite : e l c u a d ro e s u n a p in tu ra d e é lite s , e l m u ra l lo e s m á s d e
m a s a s ; e l d ia rio e s p a r a la s m a s a s , la p o e s ía se a c e rc a a la s é lite s . P e ro , J p a ra -
d o ja lm e n te , la im p o rta n c ia d e R o c h a e s re le v a n te , s in d u d a , e n u n á m b ito m á s
a m p lio a l d e A lv a re z o S o la n a s -G e tin o , q u e si h a n e n c o n tra d o u n le n g u a je d e
m a s a s s ig u e n e n c e rra d o s e n p e q u e ñ o s á m b ito s d e d is trib u c ió n p a r a g e n te s y a
p r e v ia m e n te c e rc a n a s a su p e rs p e c tiv a id e o ló g ic a . S i el le n g u a je d e lo s ú ltim o s
e s m á s u n le n g u a je d e m a s a s , s u s in c id e n c ia s c o n c re ta s , e n c a m b io , se q u e d a e n
g ru p o s p e q u e ñ o s . S i e l le n g u a je d e R o c h a — co m o la m a y o ría d e la s p re o c u p a ­
c io n e s e s té tic a s — e s m á s d e é lite s , p o r fe n ó m e n o s p ro b a b le m e n te a je n o s a e s e
le n g u a je a v a n z a m á s h a c ia la s m a s a s .

P e r o s i A lv a re z y S o la n a s -G e tin o — y ta n to s o tro s , d e m e n o r im p o rta n c ia —

c o n c ib e n a l c in e fu n d a m e n ta lm e n te co m o u n m e d io d e in fo rm a c ió n , y s u p re o c u ­
p a c ió n e s e s p e c ífic a m e n te p e rio d ís tic a , R o c h a tie n e u n e x p líc ito in te r é s e s té tic o ,
y d e a q u í s u riq u e z a y p o s ib ilid a d e s . N o e s e x a g e ra r d e c ir q u e A M — y D D —
s o n e s té tic a m e n te u n a s d e la s m e jo re s p e líc u la s la tin o a m e ric a n a s d e to d o s lo s
tie m p o s . Y , c o m o d e c ía m o s a l p rin c ip io , e n A M h a y u n a m a d u ra c ió n re fle x iv a ,
u n a m a d u ra c ió n id e o ló g ic a , q u e m a rc a ru m b o s p a ra e l a rte la tin o a m e ric a n o m u ­

c h o m á s a llá d e l c in e .

CAB

p arísjm o n tevid eo

los dos rostros visibles y

alienados de la iglesia una
i

EN AG RAZ. E n la ú ltim a V IS P E R A , n u e s tro c o m p a ñ e ro B e u o lt D u m a s re to m ó

u n a c u e s tió n fu n d a m e n ta l p a ra la re n o v a c ió n d e la c o m p re n s ió n d e la ig le s ia :
s u re la c ió n c o n “ lo s p o b re s ” . N o co m o te m á tic a p ia d o s a o m e ra m e n te m o ra lis ta ,
q u e n o in te r e s a r ía n i n a d a n o s h a ría a v a n z a r, s in o co m o a b o rd a je a l m is te rio
c e n tr a l d e la Ig le s ia d e C ris to , a la ra íz h is tó ric a y c o n c re ta d e s u d in á m ic a
d e s g a r r a d a . E n u n a p a la b ra , a l s e n tid o m is m o d e la h is to r ia y s u d ia lé c tic a r e a l.
D u m a s , e n s u a rtíc u lo “ Los dos rostros visibles y alienados de la Iglesia U n a ” ,
q u ie re p la n ta r s e e n e l c e n tro d e e s a d ia lé c tic a . N o se tr a ta d e u n a te o r ía id ilic a
d e la Ig le s ia C a tó lic a c o m o “ c o m u n id a d d e a m o r” , d e u n a m o r in v is ib le y s in
c o n to rn o s , q u e s o b re v u e la la h is to ria e s p e c ífic a y la d in á m ic a re a l d e la s s o c ie ­
d a d e s , fe c h a d a s y lo c a liz a d a s . D u m a s n o q u ie re p e rd e rs e e n u n a v is ió n “ e s p i­
r itu a lis ta ” m á s d e la Ig le s ia , q u e la e x ila d e la h is to ria , p re te n d ie n d o h a c e rla in ­
d e m n e a la h is to r ia . D e a h í, a n u e s tro e n te n d e r, su im p o rta n c ia . S e tr a ta , p o r
o tr a p a r te , s ó lo d e u n a d e la n to a d e s a rro llo s m á s v a s to s . Mucho hay que a n d a r
to d a v ía en estos senderos, que son básicos para una teología de la h is to ria y
una teo log ía p olítica, verd ad eram ente aptas para p o sib ilitar el an álisis de la
re alid a d social, de modo efectivo y sin el estrago del s e n tim e n ta lis m o . Lo .invi­
sible sólo se nos m a n ifies ta en lo visib le. Nada más aprem iante, que la Ig les ia
v is ib le y la historia v is ib le . Ese es e l punto de partida au tén ticam en te p ro p ro -
cionado a nuestra capacidad y necesidad de comprensión.
Y a D u m a s h a b ía a n tic ip a d o s u s id e a s e n V ÍS P E R A 8 . A h o ra , su m e d ita c ió n se
h a id o d e s a rro lla n d o , y o tr a v e rs ió n d e su e n fo q u e e s tá a n u n c ia d a e n la r e v is ta
“ P aro le et M issio n ”. E s ta h a te n id o la g e n tile z a d e c o m u n ic a rn o s c o n a n te la c ió n a
s u p u b lic a c ió n la re fle x ió n c rític a q u e h a s u s c ita d o e n u n p ro m in e n te e x é g e ta
c o m o e l p a d re D . B a rth é lé m y , a s í c o m o la a c o ta c ió n fin a l q u e “P a ro le e t M is s io n ”
e fe c tú a a u n a c u e s tió n q u e e s tá to d a v ía e n a g ra z .

D E B A N D U N G A JU A N X X III. P a r a m e jo r u b ic a c ió n d e l le c to r, d e b e m o s re c o r ­
d a r le q u e e s ta c u e s tió n d e la c o n e x ió n ín tim a d e la Ig le s ia y lo s p o b re s , tu v o un
gran im pulso desde comienzos de la década del 6 0 . E l p ro c e s o d e e s ta te m á tic a

2 8

1__________ -
 e s s ig n ific a tiv a , y se h a c e c o n v e n ie n te u n s o m e ro re p a s o , p a r a m e d ir s u s im p li­
c a n c ia s h is tó ric a s .

C o n Juan X X I I I , la Ig le s ia C a tó lic a e n su c o n ju n to to m ó c o n c ie n c ia d e l ‘ ‘T e r c e r
M u n d o ’ , e n e l s e n tid o c o n q u e s e h a b ía c o rp o riz a d o p o r p r im e r a v e z d e s d e la
c o n fe re n c ia a fro a s iá tic a d e B a n d u n g ( 1 9 '¡ > 5 ) , y re c o n o c ió q u e la “ c u e s tió n s o c ia l”
te n ía u n a d im e n s ió n p la n e ta ria . D e la c u e s tió n d e l “ p r o le ta r ia d o ” in te r n o d e l
m u n d o c a p ita lis ta e u ro p e o , se p a s a b a a l d e la s “ n a c io n e s p r o le ta r ia s ” a e s c a la
m u n d ia l. L a s n a c io n e s p ro le ta ria s , e n s u m a y o ría , e r a n la s r e c ie n te s c o lo n ia s
in d e p e n d iz a d a s o e n tra n c e d e in d e p e n d iz a rs e , c o m o e s ta b a o c u r r ie n d o e n A f r ic a
e n la p rim e ra m ita d d e lo s a ñ o s 6 0 . L a re la c ió n ín tim a d e lo s c o n tr a r io s r iq u e z a -
p o b re z a s e im p o n ía a s í m á s d ra m á tic a , m o s tra n d o e l v ie jo c o r te v e la d o d e l
“ m u n d o ric o ” in d u s tria l, y d e l " m u n d o p o b re ” p ro d u c to r d e m a te r ia p r im a . F u e
e n e s e n u e v o c o n te x to q u e J u a n X X III, u n m e s a n te s d e la a p e r tu r a d e l C o n c ilio
V a tic a n o II, e l 12 " F r e n t e a los p a ís e s s u b ­
d e S e tie m b re d e 196 2 , m a n if e s ta b a :
desarrollados, la Iglesia se presenta ta l como es y q u ie re s e r : la Ig le s ia de to d o s ,
y p a rtic u la rm e n te , la Iglesia de los pobres” .

G A U T H IE R D E S D E N A Z A R E T . L a e x p r e s i ó n t u v o u n a g r a n r e p e r c u s i ó n . L a
p rim e ra respuesta vin o desde una te r rib le e n c ru c ija d a del T e r c e r M u n d o , y a la
vez tan sim b ó licam ente c ris tia n a : desde N a za re t. P o r i n i c i a t i v a d e l o b i s p o d e
G a lile a , e l p a d r e Paul G au th ier, q u e a l l í v i v í a y h a f u n d a d o l a s ‘ F r a t e r n i d a d e s d e
lo s c o m p a ñ e ro s y c o m p a ñ e ra s d e J e s ú s C a rp in te ro " , p u b lic ó e l o p u s c u o. Los
pobres, Jesús y la Ig les ia” . A l l í y a s e p l a n t e a c l a r a m e n t e l a n u e v a p r o b l e m á t i c a :
“ Luego que Jesús se ha id e n tifica d o por una p a rte con la Ig le s ia y p o r o t r a
con los pobres, se puede co n cluir lóg icam en te la id e n tid a d de Ig le s ia y los p o ­
bres Estas dos identidades (Jesús - Iglesia, Jesús - p o b re s ) no son, s in e m b a rg o
unívocas, siendo cada una de ellas "u na c ie rta id e n tid a d ” , co m o la d e l h o m b r e
y la m u je r en el m a trim o n io que no absorbe la p erson a de c a d a u n o , s in o q u e
la com pleta T am b ién es im p o rtan te co n sid e ra r esta id e n tid a d q u e J e s ú s h a q u e ­
rido de la Iglesia con los pobres” . L a c a n d e n t e c u e s t i ó n a l a q u e D u m a s i n t e n t a
responder e s t á y a p u e s t a .

EN EL C O N C IL IO . T u v o g ra n e c o e n la p r im e r a s e s ió n d e l C o n c ilio , c o n u n
m a g n ific o d is c u rs o d e l cardenal L erc aro e l 7 d e D ic ie m b re d e 1 9 6 2 , q u ie n f o r m u ­
ló n u e v a s p re c is io n e s , m u y p ro fu n d a s . H u b o u n a in te n s a r e p e r c u s ió n e n R o m a , y
a u n ó e s fu e rz o s d e te ó lo g o s , s o c ió lo g o s , e tc . E n 1 9 6 3 , P a b lo V I a f i r m a q u e lo s
p o b re s e s tá n v in c u la d o s , “ p ertenecen ” a la Ig le s ia , “ p o r d e re c h o e v a n g é lic o ” , D a
p re d ile c c ió n d e C ris to p o r lo s p o b re s e s tá e n e l c e n tr o m is m o d e l a h i s t o r i a ,
d e u n a h is to ria e n q u e e l h o m b re e s tá d iv id id o c o n e l h o m b r e . D o s o b is p o s a f r i ­
canos tu v ie ro n u n a fu e rte in te rv e n c ió n e n e s te s e n tid o , p e r o a l a v e r d a d , a u n ­
q u e e l T e rc e r M u n d o p u s o — a tr a v é s d e l P a d r e G a u th ie r — a la p o b r e z a e n u n
e je d e l C o n c ilio , y e s a fu e u n a a tm ó s f e r a b e n e fic io s a , im p r e v is ta d e s d e l a s m e ­
tró p o lis , n o e s ta b a m a d u ra u n a “ te o lo g ía d e la p o b r e z a ” , s in la c u a l n o p u e d e
c o n s tru irs e n i u n a te o lo g ía d e la h is to r ia , n i u n a te o lo g ía d e l a l¡b e r a c ió \n .
P a s a d o e l p rim e r im p u ls o , e n la p r im e r a m ita d d e la d é c a d a d e l 6 0 , q u e d a n c o m o
ja lo n e s im p re s c in d ib le s u n a s e g u n d a y e s p lé n d id a o b r a d e l m is m o P a u l G a u th ie r ,
" L a Pobreza en el m undo” ( E d . E s t e la B a rc e lo n a . 1967) y d e Yves C o n g a r: "E l
servicio y la pobreza en la Ig le s ia ” (E d . E s te la . B a r c e lo n a . 1 9 6 4 ) . A H I e s t á n
re c o g id o s m a te ria le s e in d ic a c io n e s d e la s f u e n te s m á s in d is p e n s a b le s . P e r o lu e g o ,
e l a s u n to d e la “ p o b re z a ” h a s u frid o u n a s in g u la r c o a g u la c ió n e n lo a m o r f o .
P u rific ó a la Ig le s ia d e p o m p a s a n a c ró n ic a s , im p u s o u n a s a lu d a b le s o b r ie d a d , p e r o
fu e d e ja n d o a la “ in te lig e n c ia ” y q u e d a n d o s ó lo p r e s a d e “ s e n tim ie n to s ” .

UN SA LVATAJE P E N D IE N T E . E s q u e , lu e g o d e l C o n c ilio , v o lv ió p o r s u s c a ­
rrile s la . in flu e n c ia d o m in a n te d e la te o lo g ía e u ro p e a , m e tr o p o lita n a , y e l T e r c e r
M u n d o , p o b re d e re c u rs o s m a te r ia le s y c u ltu r a le s , p a s ó a s e g u n d o p la n o . D e l
T e rc e r M u n d o v in im o s a d a r, e n c u a n to a p r e o c u p a c io n e s c o n r e p e r c u s ió n u n i ­
v e rs a l e n la Ig le s ia , a H o la n d a , to m a d a c o m o s ím b o lo d e la s in q u ie tu d e s d e l
m u n d o ric o . L o s p ro b le m a s m e tro p o lita n o s n o s “ r e c o lo n iz a b a n ” la c a b e z a . S in
e m b a rg o , e l T e rc e r M u n d o e s tá a llí: v o lv ió a a s o m a r s e — p e s e a lo s s ile n c io s d e
la p re n s a “m u n d ia l”— e n 196 8 , e n M e d e llín .

N o e s e x tra ñ o e n to n c e s q u e e l te m a d e P a u l G a u th ie r, la n z a d o d e s d e N a z a r e th ,
sea re to m a d o o tr a v e z p o r u n c o m p a trio ta s u y o q u e s e h a “ la tin o a m e r ic a n iz a d o ” ,
n u e s tro
c o m p a ñ e ro D u m a s . H a y que s a lv a r, y s ó l o se p u e d e s a lv a r lo q u e c r e c e ,
la candente cuestión de “ los pobres” . S a lv a rla del o lv id o de te ó lo g o s , h ijo s de
sociedades opulentas, im p e n ite n te s “ e s p iritu a lis ta s ” . S a lv a r la d e la v iv e n c ia c r is ­
pada de tan to s cristianos, laicos y sacerd otes y m o n ja s , q u e in c u r r e n en u n m o -
ralism o sin h istoria, sin com prensión ni in te lig e n c ia a lg u n a de la h is t o r ia r e a l en
que se m ueven, oscilantes e n tre la vag u ed ad de la " g e n e r a lid a d ” y el “ c a s u is m o ”
de lo in d iv id u a l. H a y que s a lv a r la c o m p le ja y v a s ta d in á m ic a d e C r is t o , la I g l e ­
sia y los pobres de un m ero an arq u ism o a fe c tiv o . Con é s te , los ú n ic o s g a n a n c io ­
sos son los poderes reales de la d o m in a c ió n .
P o c o d e b u e n o h a y , lu e g o d e G a u th ie r y C o n g a r, s in o m o r r a lla m o r a l i s t a o , e n e l
m e jo r d e lo g c a s o s “ e s p lritu a lis m o ” a lo M e tz , q u e u n o n o s a b e e n to n c e s c ó m o

2 9
 p o d rá fu n d a r, c o m o p re te n d e , u n a “ te o lo g ía p o l í t i c a ’- . L o ú n ic o Q ue n o s lia p a ­
re c id o d e re a l in te ré s , c o m o a n te c e d e n te , e s el p eq u eñ o lib ro d e l e sp a ñ o l Gfnés
A rim ó n : “ L a pobreza en ei u m b ra l de la t e o l o g í a -' (E d . E s te la . B a rc e lo n a , 1 9 6 7 ).
E s u n a n á lis is d e lo s e le m e n to s o n to ló g ic o s im p lic a d o s en el c o n c e p to d e p o ­
b re z a , e n c u a n to d e te rm in a n lo s p re s u p u e s to s in tro d u c to rio s a u n a te o lo g ía b ie n
e s tr u c tu r a d a . E s tu d ia la p o b re z a co m o p riv a c ió n , co m o m a l, co m o a m e n a z a d e
m u e rte , y su d e fin ic ió n d e sd e la “ p o s e s ió n ”, e l ‘h a b e r ” , n e c e s a ria m e n te e s p e c i­
fic a d o e n c a d a c irc u n s ta n c ia h is tó ric a . S in e m b a rg o , a p e s a r d e e x c e le n te s p u n -
tu a liz a c io n e s , A rim ó n q u e d a e n el " u m b ra l” .

D u m a s in te n ta c o m e n z a r a tra s p a s a r e l u m b ra l. V eam o s la s re a c c io n e s d e n u e s ­
tr o s h e rm a n o s e u ro p e o s, q u e v iv e n d e sd e m u y o tra s itu a c ió n q u e la n u e s tra -

AMF

d o h a s - f h é l é m y : p ® b r e , n i ñ o , d i s c í p u l o

T a m b ié n y o e s to y o b s e s io n a d o p o r el c a rá c te r c e n tra l y d e c is iv o d e la id e n ti­
fic a c ió n d e C ris to c o n e l “p o b re ” q u e n o s im p o n e la p a rá b o la d e l ju ic io se g ú n
M a te o . H e e n c o n tra d o n u e v o y ju s to , en e s te a rtíc u lo , el a n á lis is d e e s ta a lie ­
n a c ió n d e la Ig le s ia p o r d e s c o y u n ta m ie n to , en ta n to q u e e l c u e rp o d e a q u e llo s
q u e c re e n y c e le b ra n a l m is te rio n o se id e n tific a co n e l c u e rp o d e lo s p o b re s .
E s to y p le n a m e n te d e a c u e rd o co n el h e c h o d e q u e la g ra n c u e s tió n re fe re n te a la
a u te n tic id a d d e l s e r y d e l te s tim o n io d e la Ig le s ia h o y e n d ía c o n s is te e n su
d e s a lie n a c ió n , c o n c e b id a p re c is a m e n te en e s to s té rm in o s .

P e ro e s te a rtíc u lo s e ría p e lig ro s o y n o p o d ría s in o a u m e n ta r c o n fu s io n e s q u e

a c tu a lm e n te m a lo g ra n la s in tu ic io n e s m á s ju s ta s e n la m e d id a e n q u e se d e ja ra n
e n te n d e r q u e id e n tific a “ el p o b re ” y “la s m a sa s (c la s e s s o c ia le s o n a c io n e s ) o p ri­
m id a s y lu c h a n d o p o r su lib e ra c ió n c o le c tiv a ” . E l E v a n g e lio n o s p ro h ib e e s ta
a s im ila c ió n y J e s ú s e s c a n d a liz ó ju s ta m e n te a l m o v im ie n to d e lib e ra c ió n n a c io n a l
d e s u tie m p o p o rq u e se n e g ó a id e n tific a r la lib e ra c ió n q u e él tra ía c o n a q |u e l l a
q u e el fre n te d e lib e ra c ió n n a c io n a l p a le s tin a q u e ría re a liz a r.

N o s é s i la c o lu s ió n (p o r d e b ilid a d y e v id e n te in a u te n tic id a d ) d e la Ig le s ia co n
lo s p o s e e d o re s c o n s titu y e u n a a lie n a c ió n m ás te m ib le q u e a q u e lla q u e e n g e n d ra ría
u n a c o n fu s ió n e n tre la lib e ra c ió n d el p o b re p o r C ris to y la lib e ra c ió n p o lític a d e
la s m a s a s .

L a c u e s tió n fu n d a m e n ta l h o y m e p a re c e se r la d e re c o n o c e r a e s te “ p o b re ” q u e
D io s d ic e b ie n a v e n tu ra d o . Y a e s te p o b re y o lo re c o n o z c o ta n to e n e s te p ro d u c to
d e n u e s tra “ s o c ie d a d d e c o n su m o ” q u e se d ro g a , p riv a d o d e u n a ra z ó n d e se r,
o b ie n e n e s te h o m b re d e n e g o c io s e s c la v o d e ro d a je s re c a le n ta d o s , c a p a z d e
in u n d a r e l m e rc a d o d e friv o lid a d e s p e ro n o d e e n g e n d ra r a u n h o m b re . A e s te
p o b re y o lo re c o n o z c o ta n to e n e l F u b lic a n o , ric o d e lo s b e n e fic io s ilíc ito s d e la
c o la b o ra c ió n co n R o m a y q u e, a c a u sa d e q u e, d e s p lo m á n d o s e a n te D io s , d ijo
“ D io s m ío , te n p ie d a d d ei p e c a d o r q u e y o so y ”, d e s c e n d ió ju s tific a d o . A l p o b re
y o lo re c o n o z c o s ie m p re m á s e n p e rso n a s d ifa m a d a s y n e g a d a s q u e e n lo s m ili­
ta n te s d e m o v im ie n to s q u e , so p re te x to de e fic ie n c ia , p o n e n a la p e rs o n a e n tre
p a ré n te s is , c o n la e sp e ra n z a u tó p ic a d e h a c e rla a p a re c e r in ta c ta , m á s ta rd e , d e
e s to s p a ré n te s is .

E n e l in s ta n te q u e v iv im o s , e s u rg e n te n o o lv id a r lo s d o s ú ltim o s té rm in o s d e
la trilo g ía : p o b re , n iñ o y d is c íp u lo .

Y c u a n d o s e h a b la d e l p o b re , el p rim e ro d e su s ro s tro s , d e a c u e rd o a u n a a u ­
té n tic a v is ió n e v a n g é lic a , n o p u e d e s e r s in o aq u e] d el p e c a d o r o y e n d o su p e rd ó n ,
e so q u e y a n o d e te c to en n in g u n a d e e s ta s lín e a s .

U s te d e s m e p id ie ro n m i re a c c ió n , h é la a q u í. L a Ig le s ia te n d rá s ie m p re p o r ta r e a
la d e e v o c a r a la c o n c ie n c ia d e lo s h o m b re s e s te ro s tro d e l p o b re q u e e n ta l o
ta l m e d io c a d a v e z m á s se tie n e te n d e n c ia , h o y p o r h o y , a d e s c o n o c e r. E lla
d e b e rá e le g ir p a ra su “ lu g a r” (e n el s e n tid o a ris to té lic o d e la p a la b ra ) e l lu g a r
d o n d e y a c e e se p o b re p a sa d o p o r a lto p o r la c o n c ie n c ia d el c lé rig o y d e l le v ita
d e h o y , y a lc a n z a rle e s te a c e ite y e s te v in o q u e e l S e ñ o r y n o y o le tr a e p a ra
c u ra rlo .

P u e s y o e n c u e n tro h o y d e m a s ia d o s le v ita s q u e, in c o n s c ie n te s d e la s a lv a c ió n q u e
e l S e ñ o r s ó lo p u e d e tra e r, se p o n e n al re m o lq u e d e s e u d o -lib e ra c io n e s , c o n la
im p re s ió n d e q u e s e ría n “ d e s c a lific a d o s ” si " h u y e ra n d e la h is to ria c o m o a v e n tu ­

ra h u m a n a s o lid a ria ” .

D e e s ta s d o s p á g in a s p u e d e n h a c e r e l u so q u e u s te d e s e s tim e n b u e n o , p u e s y o
d iría e s to e n el o íd o ta n to co m o so b re lo s te c h o s .
 parole e t missión: un misterio
¿ E s e s ta la ú ltim a p a la b ra ? N o s o tro s n o la d ire m o s . P o r lo m e n o s e se e s e l
s e n tim ie n to d e n u e s tro e q u ip o d e re d a c c ió n a l re fle x io n a r d e n u e v o . N o s e n c o n ­
tra m o s fre n te a u n m is te rio . L a v e rd a d e s tá p o r c ie rto m á s a llá d e n u e s tra s
e x p re s io n e s , d e n u e s tra s fra s e s , e in c lu s o d e n u e s tra s in tu ic io n e s .

M u c h o s n o s e m p e ñ a m o s, y p o r c ie rto c o n ra z ó n , p a ra s a b e r e l s e n tid o rig u ro s o

d e c a d a p a la b ra d e J e s ú s . P e ro d e in m e d ia to le e x ig im o s u n a p ro y e c c ió n u n iv e r­
s a l, a b s o lu ta , e te rn a , q u e q u iz á s e lla n o te n g a . N o s c u e s ta a c e p ta r q u e J e s ú s
h a y a h a b la d o c o m o u n h o m b re , q u e h a y a p o d id o d e c ir c o s a s a p a re n te m e n te c o n ­
tr a r ia s d e u n d ía a l o tro , s im p le m e n te p o rq u e la v e rd a d p re s e n ta m ú ltip le s fa c e ­
ta s ; s im p le m e n te p o rq u e la s p a la b ra s d e J e s ú s e s ta b a n “ c irc u n s ta n c ia d a s ” .

A s í, p o d e m o s a c e p ta r, c o n la m a y o ría d e lo s e x é g e ta s , q u e e l te x to d e S a n L u c a s
Bienaventurados ustedes, lo s pobres c o n c ie rn e re a lm e n te a a q u e llo s q u e n o s o tro s
lla m a m o s lo s " p o b re s ” (in c lu s o s i é s to s e ra n ig u a lm e n te d is c íp u lo s ) y q u e r e ­
fle ja e l p e n s a m ie n to d e J e s ú s e s e d ía so b re lo s p o b re s q u e e s ta b a n fre n te a é l y ,
m á s le ja n a m e n te , so b re to d o s lo s d e s h e re d a d o s d e e s te m u n d o d e lo s c u a le s e s ta
p e q u e ñ a m u c h e d u m b re e ra e l s ím b o lo . P e ro d e b e m o s a c e p ta r ta m b ié n q u e J e s ú s
h a y a i> re s e n ta d o o tro d ía a l p u b lic a n o d e l m o m e n to , e s te h o m b re e s c a n d a lo s a ­
m e n te " ric o d e g a n a n c ia s ilíc ita s d e su c o la b o ra c ió n c o n R o m a ", c o m o e l v e r­
d a d e ro " p o b re d el S e ñ o r” , e n ta n to q u e e l fa ris e o , e s te h o m b re p ia d o s o o rd in a ­
ria m e n te s in fo rtu n a , h a c ia la s v e c e s d e l ric o .

N o v a m o s a n e g a r q u e lo s p a ria s d e la c u ltu ra q u e n o p u e d e n a c c e d e r a la fe
d e la Ig le s ia p o rq u e su " e d u c a c ió n ” (? ) e s to d a v ia d e m a s ia d o ru d im e n ta ria r e ­
p re s e n ta n p a ra n o s o tro s a C ris to (M t. 2 5 ,3 1 s s .) y p a rtic ip a n d e l m is te rio d e
su P a s ió n , s ie n d o v íc tim a s ta m b ié n d e l p e c a d o d e lo s h o m b re s . P e ro ta m p o c o
v a m o s a n e g a r q u e la Ig le s ia s e a la a s a m b le a d e lo s " c re y e n te s ” .E s s in d u d a
d e u n a m a n e ra q u e la Ig le s ia e s “ e n lo s p o b re s ” y d e o tr a m a n e ra q u e la Ig le ­
s ia e s “ e n la in s titu c ió n ” e s ta b le c id a so b re d o c e c o lu m n a s q u e so n lo s A p ó s­
to le s . Y n o s o tro s n o v e m o s b ie n la a rtic u la c ió n .

Q u e d a e n p ie q u e e s ta v is ió n d e n u e s tro s h e rm a n o s d e l T e rc e r M u n d o e s e s ti­
m u la n te y q u e n o s o tro s n o p o d e m o s d e s c a rta rla d e u n m a n o tó n . L a Ig le s ia in ­
te rp e la la s m a s a s p o b re s o m á s b ie n e lla la s lla m a . P e ro é s ta s n o tie n e n o íd o s
p a ra e s c u c h a r; s in e d u c a c ió n n i c u ltu ra , e lla s n o re c ib e n e s te le n g u a je e n e l
c u a l o rd in a ria m e n te se le s h a b la . S u s riq u e z a s p ro fu n d a s q u e d a n b a jo tie r r a
p o rq u e n in g ú n s o n id o le s lle g a q u e p u e d a d e s p e rta rla s . S u h u m a n id a d e s tá s in
c u ltiv a r to d a v ía p o rq u e n a d ie v in o a " c u ltiv a rla ” . ¿A q u ié n a trib u ir la fa lta ?
M ie n tra s lo s p o b re s n o s in te rp e la n (a n o s o tro s y a la Ig le s ia ), n u e s tra fe d e b e rla

d a rn o s o íd o s p a ra e s c u c h a r.

roma

y, pedro ¿qué dice?

DE SAN P IE T R O A P IA Z Z A N A V O N A . L legué a R om a en p le n a celebración
del séptim o an iv ersario de la co ronación de P ab lo V I , el 2 9 de Junio, la dejó el
sábado 1 2 de Julio, h o ras d esp u és de que los d iv o rc ista s h ab ían c errad o su se rie
de a cto s públicos con una co n cen tració n p o p u la r que, por su lado, s e em p ecin ab a
en poner m ojones a o tro a n iv e rsa rio : “ 1870: Roma / 1970: D ivorcio” .
"N o a lo s s ic a rio s d e l V a tic a n o ” , “ E l P a rla m e n to p ro p o n e , e l V a tic a n o d is p o n e ” .
" Ita lia s í, V a tic a n o n o ” g rita b a n lo s p a s a c a lle s . P e ro lo s " q u e rid o s d iv o rc is ta s ” ,
c o m o le s lla m a b a m á s d e u n o ra d o r, a p e n a s a lc a n z a b a n a o c u p a r u n te rc io d e la
P ia z z a N a v o n a , s in m o le s tia a lg u n a p a ra lo s tu ris ta s , p in to re s y v e c in o s q u e a l
c a e r la ta rd e e m p ie z a n a re u n irs e s o b re la p la z a y e n lo s c a fé s . E l 29 e n c a m ­
b io , la B a s ílic a d e S a n P e d ro re b o s a b a d e u n p ú b lic o n o m e n o s c o s m o p o lita y
m u c h o m á s ru id o s o , q u e n o p u d o s o fo c a r lo s a p la u s o s c u a n d o e l P a p a h iz o su
in g re s o litú rg ic o p a ra c e le b ra r la m is a e n h o n o r d e lo s a p ó s to le s P e d ro y P a ­
b lo y lo a s e d ió a c lic s y fla s h e s a c a d a tre c h o d e la m is a s o le m n e q u e e l p ro ­
p io P a b lo V I c o u c e le b ró c o n o tro s m u c h o s .

EN E S P A Ñ O L , EN P O R T U G U E S . E l P a p a n o d ijo la p re v is ta h o m ilía , p e ro y a
la s le c tu ra s b íb lic a s d e l d ía re s o n a ro n co m o p a la b ra d ire c ta s o b re la s itu a c ió n
n u e s tra . L e íd a s e n ita lia n o , A c 1 2 ,1 - 1 1 , a n u n c ió la p e rs e c u c ió n y p ris ió n d e
lo s c ris tia n o s s e g u id a d e u n a in te rv e n c ió n lib e ra d o ra d e D io s , 2 T m 4 ,< > - 8 .1 7 - 1 8
re to m ó e so s te m a s d á n d o le s u n fo rtis im o e n v ió n e s c a to ló g ic o , y M t 1 6 ,1 3 - 1 9 c o n -

31
 c e n tró to d a p e rs p e c tiv a p o s ib le en a q u e lla d e c is o ria : “ Chi dice la gente che sía
il F ig lio d e ll’uomo?” D e s p u é s , e n l a o r a c ió n d e lo s fie le s ,
tra s el fra n c é s ( “ Pour
le S a in t-P é re P au l V I, e l a le m á n (F ü r d ie heilige K irche G o tte s : . . el
in g lé s ( “ F o r th e college of bisho p s,. . h iciero n su a p a ric ió n e l “ m u n d o ” e n
e s p a ñ o l, y lo s “ p e rs e g u id o s ” e n p o rtu g u é s , la s d o s le n g u a s d e la P a tria G ra n d e :
“ P o r la paz y la tra n q u ilid a d del mundo para que los regidores de las naciones
y todos los hom bres de buena voluntad escuchen al Papa en sus exhortaciones
en orden a o btener y conservar la paz, pidamos al Señor.
S c h o la : Te rogam us, audi nos.
T u tti: T e rogam us, audi nos.
P o r todos os perseguidos para que na certeza de oracáo incessante da Ig re ja por
eles en co n trem a forca de serem perseverantes, nos Vos pedimos, Senhor.
S c h o la : T e rogamus, audi nos.
T u tti: T e rogam us, audi n o s .”

L A S O T R A S P IE D R A S . “ Y Pedro ¿qué dice?” se h a b ía p re g u n ta d o h o ra s a n te s ,

a l m e d io d ía , d e s d e la v e n ta n a , a n te la m u ltitu d re u n id a e n la P ia z z a S a n P ie tro ,
e l p ro p io P a b lo V I: “ Ustedes recuerdan que fue él, no por virtu d propia sino por
c a ris m a divin o , quien reveló, reconoció, proclamó el secreto de Jesús: ‘T ú eres
el C ris to , el H ijo de Dios vivo'. Y de nosotros ¿qué dice Pedro? ¿qué cosa
d ir ía si estuviese aquí? Andamos buscando sus palabras, especialm ente en aque­
lla su p rim e ra carta encíclica, que dice a los fieles de tantas regiones diversas
su vocación cris tian a: sois ‘electos’, sois ‘hijos obedientes’, sois ‘santos’, sois ‘ una
e s tirp e elegid a’, sois ‘un sacerdocio real’ sois el ‘pueblo de Dios’ ; y agrega, él,
el encargado de sostener el edificio de la Iglesia; sois ‘piedras viv as’ por esta
m ism a construcción espiritu al. O sea que después de haber revelado quién es
Jesús, Pedro revela quiénes somos nosotros, si en verdad somos asociados a la
nueva econom ía de! Evangelio, si somos verdaderos cristianos” . L a a l o c u c i ó n p o n ­
tific ia p a re c ía u n a d is c re ta p e ro a p re m ia n te e x h o rta c ió n a l p u e b lo d e fie le s p a ra
q u e ta m b ié n é l a s u m a s o b re sí que en e l
u n a fu n c ió n d e b a s a m e n to y s o s té n
P a p a tie n e s u c e n tro ; p a ra q u e s ig u ie ra s ó lid a m e n te la m a rc h a “ a tra vé s de
este mundo profano, casi pagano y hostil, y sin embargo objeto de nuestro am or
y de nuestro servicio ” . P o r e s o l a s p a l a b r a s p o n t i f i c i a s d e e s e m e d i o d í a s a b í a n
c u l m i n a r c o n l a e x h o r t a c i ó n p e t r i n a : “Sed fuertes” .

¿ E N L A C L A N D E S T IN ID A D ? U n a fo rta le z a d e la q u e él s ig u e d a n d o d ra m á tic a s
s e ñ a le s d ía a d ia , a s e d ia d o co m o e s tá d e sd e lo s s e c to re s m á s o p u e s to s d e la
Ig le s ia ta n to co m o d e sd e la g ra n in d u s tria p e rio d ís tic a , q u e le h a c o n v e rtid o , a
p a r tir d e H u m a n a s V ita e , e n u n a d e su s v íc tim a s fa v o rita s . L a v ís p e ra d e l a n i­
v e rs a rio , h a b ía s id o la p re s ió n d e lo s c o n se rv a d o re s la q u e p ro c u ró g o lp e a rle ,
o rg a n iz a n d o u n a m a n ife s ta c ió n m a s iv a , co n m is a e n la tín e n e l C o lis e o , c o n c e n ­
tra c ió n a n te la tu m b a d e S a n P ío V e n S a n ta M a ría M a g g io re (“to c a n d o c o n la
m a n o d e re c h a la e fig ie d e l S a n to ” , se re g o c ija “ II T e m p o ” ) y p ro c e s ió n a S a n
P e d ro , h a s ta e l a lta r d e S a n P ío X (“ el P a p a q u e p ro m u lg ó e l c a te c is m o e n v ig o r
h a s ta e s te a ñ o ” , ilu s tra “ II T e m p o ” ) . E ra n m u c h o s lo s p e re g rin o s p ro c e d e n te s
d e la E u ro p a d e l N o rte , d e F ra n c ia , E sp a ñ a , Ita lia , M é x ic o . P e ro (in fo rm a "II
T e m p o ” ) “e l v ic a ria to d e R o m a , se d ic e q u e b a jo la in s tig a c ió n d e l P a d re A n n i-
b a le B u g n in i, h a p ro h ib id o q u e la M is a fu e re c e le b ra d a co m o u n P o n tific a l s o ­
le m n e . A l p ro m o to r d e la m a n ife s ta c ió n , P a d re C o ach e, le h a b la s id o p ro h ib id o
a d e m á s c e le b ra r p e rs o n a lm e n te la m is a . P o r e llo d e le g ó la c e le b ra c ió n e n s a c e r­
d o te s a le m a n e s ” . N o s in re s e rv a rs e p a ra sí la h o m ilía y a n u n c ia r a llí su o rg u llo
“ p o r e s ta M is a c e le b ra d a e n el C o lis e o , e n la c la n d e s tin id a d , co m o e n lo s tie m ­
p o s d e la s c a ta c u m b a s ” . U n a s c a ta c u m b a s v a c ía s d e m á rtire s , e so s í.

PAESI N U O V I. E l ju e v e s 2 d e J u lio , s in p ro p o n é rm e lo , tu v e o c a s ió n d e a s is tir

a u n a c o n fe re n c ia d e p re n s a p e q u e ñ a , c a si c o lo q u ia l, o fre c id a p o r d o s a fric a n o s :
A m ílc a r C a b ra l, m ie m b ro d el C o n s e jo S u p e rio r d e la lu c h a , el o rg a n is m o s q u e d i­
rig e la g u e rra d e lib e ra c ió n e n G u in e a , y M a rc e lin o D 03 S a n to s , p re s id e n te d e l
C O N C P (q u e re ú n e a lo s m o v im ie n to s d e la s tre s c o lo n ia s ) y v ic e p re s id e n te d e l
F r e n te d e L ib e ra c ió n d e M o z a m b iq u e . M e h a b ía d irig id o a la lib re ría P a e s i N u o v i
p a ra c o n o c e r a su d ire c to ra , M a rc e lla G lis e n ti, e sp o sa d e u n a lto p e rs o n a je d e
la D e m o c ra c ia C ris tia n a y fa m o sa fa n á tic a d el T e rc e r M u n d o . G lis e n ti n o h a b ía
lle g a d o to d a v ía , y m e p u s e e n to n c e s a re c o rre r el p e q u e ñ o lo c a l, m u y s o fis tic a d o ,
a u n p a r d e c u a d ra s d e V ia V e n e to . A b u n d a b a n lo s títu lo s so b re A fric a , e ra n
to d a v ía p o c o s y d is p a re jo s lo s lib ro s re fe re n te s a A m é ric a L a tin a . E n la tr a s tie n ­
d a , u n e m p le a d o a lin e a b a rá p id a m e n te u n a d o c e n a d e s illa s fre n te a u n a m e s a .
F u e re c ié n s o b re e l m e d io d ía c u a n d o irru m p ió la S ig n o ra G lis e n ti a c o m p a ñ a d a
d e a lg u n a s d a m a s a u n m is m o a lto n iv e l d e e le g a n c ia , u n a d o c e n a d e p e rio d is ta s
y d o s a fric a n o s s o n rie n te s , c u id a d o s a m e n te b a rb a d o s lo s d o s, m u y d e lg a d o D o s
S a n to s , m u y se g u ro d e sí C a b ra l.

T A M B IE N UN HECHO P O L IT IC O . “A y e r tu v im o s e l h o n o r d e s e r re c ib id o s p o r
e l P a p a ” , a n u n c ió D o s S a n to s en e x c e le n te fra n c é s . “ L e tra s m itim o s lo s s e n ti­

m ie n to s y e l h o m e n a je d e lo s c a tó lic o s d e n u e s tro p a ís p e ro ta m b ié n d e n ú e s -
 tro s p ueblos. N u estra lucha no e s tá dirigida c o n tra n in g ú n pueblo, a c la ra m o s .
A l c o n tra rio . E s n u e s tra v o lu n ta d p ro fu n d a e s ta b le c e r u n a le y d e a m is ta d c o n
lo s p u e b lo s . Y p a ra e so n o s d irig im o s a l P a p a . P a r a p e d irle q u e u s a ra to d a b u

a u to rid a d , to d o su p o d e r, p a ra h a c e r q u e el g o b ie rn o p o rtu g u é s c e se s u m a s a c re
d e n u e s tro s p a ís e s , p o n ie n d o fin a la g u e rra c o lo n ia l. S u S a n tid a d se d irig ió a
n o s o tro s d e s d e e l c o m ie n z o p a ra d e c irn o s q u e la Ig le s ia s e p re o c u p a p o r to d o s
a q u e llo s q u e s u fre n , y p a rtic u la rm e n te p o r lo s p u e b lo s a fric a n o s . Q u e la ig le s ia
s o s tie n e la lu c h a p o r la ju s tic ia , la lib e rta d y la in d e p e n d e n c ia n a c io n a l. Y q u e
p a ra e so h a c e v o to s . Q u e o ra rá p o r n u e s tra c a u s a . S u S a n tid a d h a d ic h o p u e s
c u á l d e b e s e r e l ro l d e lo s c a tó lic o s . E s p e ra m o s q u e e s te lla m a d o s e a o íd o p o r
to d o s lo s c a tó lic o s y p o r ta n to p o r lo s c a tó lic o s p o rtu g u e s e s " .

E x p lic ltó e n to n c e s C a b ra l: “ E s u n g ra n h o n o r p a ra n o s o tro s q u e S u S a n tid a d

re c ib a a re p re s e n ta n te s d e lo s p u e b lo s a fric a n o s . S u S a n tid a d d ijo q u e la Ig le s ia
se m a n ifie s ta s ie m p re a fa v o r d e la lib e rta d y d e la p a z . P u e s to q u e n u e s tr a #
lu c h a e s p o r la lib e rta d y la p a z , e s ta m o s m u y c o n te n to s . D e sp u é s d e n u e s tra
e n tre v is ta co n P a b lo V II e n tra m o s e n u n a n u e v a fa s e d e la p o lític a : la s p a la b ra s
d e P a b lo V I s e g u ra m e n te h a n d e lla m a r a la re fle x ió n a lo s c a tó lic o s p o rtu g u e s e s .
L a ig le s ia m e tro p o lita n a lla m a ‘d e f e n s a d e la c iv iliz a c ió n c ris tia n a ’ a la g u e rra .
N o s a s o m b ra q u e se lla m e a s í a la a c c ió n d e m a ta r n iñ o s c o n n a p a lm . A h o ra q u e ­
d a e n c la ro u n a b a s e m u y c o n c re ta p a ra to d o s lo s c a tó lic o s : la g u e rra c o lo n ia l
e s c o n tra lo s p rin c ip io s y c o n tra la o p in ió n e x p re s a d a p o r a q u e l q u e e s a u to rid a d
p rin c ip a l d e la Ig le s ia . E s to e s u n h e c h o m o ra l y ta m b ié n u n h e c h o p o lític o , p o r­
q u e h a y c a tó lic o s e n tre n o s o tro s , y si n o h a y m á s e s p o r c u lp a d e la s m is io n e s
p o rtu g u e s a s . N o to d o s lo s c a tó lic o s d e P o rtu g a l e s tá n c o n tra n o s o tro s , s in e m ­
b a rg o . H a y c a tó lic o s p o rtu g u e s e s q u e , c o m o ta n to s c a tó lic o s a fric a n o s , se e n ­
c u e n tra n a h o ra e n la c á rc e l p o r h a b e r o p ta d o p o r la lib e ra c ió n ” .

LA P R IM E R A V E Z . E l re v u e lo q u e la n o tic ia h a b ia c a u sa d o p la n e a b a y a so b re
e l p e q u e ñ o g ru p o d e p e rio d is ta s : la s p re g u n ta s b ro ta b a n a d ie s tra y s in ie s tra . E l
c ro n is ta d e “ L ’U n i t i V ’ (u n e u fó ric o ): " ¡M u y im p o rta n te ! ¡M u y im p o rta n te ! ¡E s la
p rim e ra v e z q u e e l P a p a h a c e u n g e s to s e m e ja n te !” R e s p o n d e C a b ra l: “ L o q u e n o s
im p o rta e s q u e el P a p a a c a b a d e re c ib ir a tre s d irig e n te s d e lo s m o v im ie n to s
d e lib e ra c ió n . N o s o tro s h a c e m o s n u e s tra in te rp re ta c ió n p o lític a d e lo q u e é l d ijo .
P o rtu g a l n o s h iz o u n a p ro p a g a n d a m is e ra b le d ic ié n d o n o s c o m u n is ta s ; a y e r e l
P a p a tu v o la g e n tile z a d e re p e tir lo q u e h a d ic h o y a e n su s e n c íc lic a s , fu im o s
re c ib id o s p o r é¡ y él re a firm ó la p o s ic ió n d e la Ig le s ia a n te la in d e p e n d e n c ia d e
lo s p u e b lo s ; a n te tr e s p e rs o n a s q u e e s ta b a n d e la n te d e él y q u e n o s b a tim o s
c o n la s a rm a s e n la m a n o ” . " ¿ S o rp re n d id o ? ” " N o : c o n te n to . E s to c o n firm a q u e
la Ig le s ia c o m p re n d e lo s p rin c ip io s d e n u e s tra lu c h a ” . O tro c ro n is ta : “ ¿ H u b o
a lg ú n c o n s e jo e n la s p a la b ra s d e l P a p a ? ” . P ro s ig u e C a b ra l: “ S í, s o b re la p a z :
h a c e r to d o lo p o s ib le p a ra q u e la p a z re in e e n tre lo s h o m b re s . T a m b ié n e s
n u e s tro p rin c ip io . N o s o tro s n o s b a tim o s p o r la p a z . P e ro la p a z n o e s p o s ib le
b a jo u n s is te m a c o lo n ia l: e s a e s la p a z d e lo s c e m e n te rio s ” . " ¿ E l P a p a s a b ía
q u ie n e s e ra n u s te d e s ? ” “ H a b ía m o s p e d id o e s a a u d ie n c ia e n ta n to q u e líd e re s d e l
m o v im ie n to d e lib e ra c ió n ” . (T a n to s a b ía q u e — s e g ú n p u d e e n te ra rm e d e s p u é s —
c u a n d o e l a trib u la d o tra d u c to r p o rtu g u é s e m p e z ó a te rg iv e rs a r s u s d ic h o s p a ra
q u e e llo s n o m o le s ta ra n a L is b o a , P a b lo V I, a d v irtie n d o la m a n io b ra , e m p e z ó a
h a b la r e n fra n c é s p a ra s e r e n te n d id o d ire c ta m e n te p o r lo s tr e s líd e r e s ) .

U N A T A R E A IM P O S IB L E . “¿Y c u á l h a s id o e l ro l e d u c a d o r d e la Ig le s ia , e n la s
c o lo n ia s p o rtu g u e s a s ? ” “ D e s d ic h a d a m e n te , la Ig le s ia p o rtu g u e s a e n M o z a m b iq u e
s e c o lo c ó e n te ra d e l la d o d e l ré g im e n c o lo n ia l fa s c is ta . N o s o tro s c o m p re n d e ­
m o s e l c o lo n ia lis m o co m o u n a e ta p a e n la e v o lu c ió n d e la h u m a n id a d , c o n s u s
a s p e c to s p o s itiv o s y n e g a tiv o s . P e ro a l m is m o tie m p o c o n d e n a m o s e l c o lo n ia ­
lis m o p o rtu g u é s y n o s n e g a m o s a s e r p o rtu g u e s e s d e s e g u n d a c la s e . E n la s c o ­
lo n ia s , la Ig le s ia te n ía u n a ta re a p o r lle n a r: h a c e r c ris tia n o s . Y s ó lo lo h iz o
e n u n ' 0 ,1 % . E n c a m b io , se a s ig n ó a s í m is m a u n a ta r e a q u e n o p o d ía c u m p lir:
e n lu g a r d e su m is ió n u n iv e rs a l, la m is ió n p a ra e l P o rtu g a l. N i s iq u ie ra fu e ro n
c a p a c e s d e h a c e r s a c e rd o te s n e g ro s . L o s p ro te s ta n te s s í e n g e n e ra l s e p u s ie ro n
d e l la d o d e n u e s tra lu c h a ; y e n tre lo s c a tó lic o s , s ó lo lo s c u ra s ita lia n o s . U n o s
y o tro s h a n s id o e x p u ls a d o s , c la ro ” . U n a s e ñ o ra a le m a n a .: “ ¿ N o te m e n u s te ­
d e s q u e , p o r e s c a p a r d e l c o lo n ia lis m o o c c id e n ta l, v a n a c a e r d e n tro d e la ó rb ita
s o v ié tic a , p u e s to q u e d e a llí re c ib e n a y u d a ? ” C a b ra l: “ L a m e n ta b le m e n te e s a
a y u d a n o e s ta n m a s iv a ; d e l b lo q u e d e p a ís e s d e l E s te h a y a lg u n o s q u e n o n o s
a y u d a n . P o r lo d e m á s, n o s o tro s re c ib im o s a y u d a d e n o im p o rta q u ié n , p u e s to q u e
s e tr a ta d e n u e s tro p u e b lo , q u e n e c e s ita s e r lib e ra d o . N o p re g u n ta m o s s i q u ie ­
n e s n o s a y u d a n so n a ltru is ta s o n o , n i a c e p ta m o s c o n d ic ió n a lg u n a d e l la d o d e
e llo s ” . " ¿ C re e n u s te d e s q u e el V a tic a n o q u e rría q u e la e n tr e v is ta se h u b ie re
m a n te n id o o c u lta ? ” “ E sp e re m o s y v e re m o s . E l V a tic a n o tie n e m u c h a s re s p o n ­
s a b ilid a d e s . R e lig io s a s , p e ro ta m b ié n p o lític a s . N o s o tro s n o q u e rría m o s q u e el
g e s to d e g e n tile z a d el P a p a se tra n s fo rm e e n u n p e rju ic io p a ra é l m is m o ” .

L A V E R S IO N CAETANO . E l ú n ic o “ p e rju ic io ” lu e g o v e rific a b le se c o n c re tó e n

e l o rd e n d e la s re la c io n e s d ip lo m á tic a s e n tre e l V a tic a n o y P o rtu g a l, p e ro e n s u s
e fe c to s m á s e s p e c ta c u la re s — lla m a d o a L is b o a d e l e m b a ja d o r p o rtu g u é s a n te la

33
 S a n ta S e d e — d u ró p o c o y se c e rró co n el re s ta b le c im ie n to d e la s itu a c ió n n o rm a l.
P o r la v ía d e la S e c re ta ría d e E s ta d o , la S a n ta S ed e d io e x p lic a c io n e s a l p re s i­
d e n te d e l c o n s e jo , M a rc e lo C a e ta n o , q u ie n se a p re su ró a d ifu n d irla s a n te e l p ú ­
b lic o p o rtu g u é s e n u n d is c u rs o ra d io te le v is a d o . L a S e c re ta ría d e E s ta d o d e l V a ­
tic a n o , d ijo , le a s e g u ró q u e la a u d ie n c ia h a b ía s id o a c o rd a d a d is c re ta m e n te en
u n a s a la a n e x a d e la B a s ílic a d e S a n P e d ro y q u e n o te n ía s ig n ific a c ió n p o lític a .
L o s je fe s fu e ro n a d m itid o s en ta n to q u e c a tó lic o s y a e se títu lo fu e q u e el P a p a
lo s e x h o rtó a u tiliz a r m e d io s p a c ífic o s e n la b ú sq u ed a d e lo q u e e llo s c o n s id e ra ­
b a n su d e re c h o . L a v e rs ió n d a d a e n la c o n fe re n c ia d e p re n s a n o q u e d a b a p u e s
d e s v irtu a d a , p e ro C a e ta n o re m a tó co n su p ro p ia e x p re s ió n d e a g ra v io s : “ E l P a p a
n o b e n d ijo y n o p u e d e b e n d e c ir a- t e r r o r i s t a s e n ta n to q u e ta le s ; n o h a p o d id o
d a r s u b e n d ic ió n a lo s re p re s e n ta n te s d e la re b e lió n c o n tra u n g o b ie rn o le g íti­
m a m e n te c o n s titu id o q u e m a n tie n e co n la S a n ta S ed e re la c io n e s a m is to s a s y q u e
n o se re h u s a ría a e s c u c h a r c o n s e jo s d e l S a n to P a d re si e llo s fu e ra n fo rm u la d o s
p o r la s v ía s n o rm a le s q u e im p lic a n e s ta s re la c io n e s ” . L o s líd e re s n a c io n a lis ta s
“ s e i n f i l t r a r o n ’’ e n e l V a tic a n o , sa c a ro n a b u s iv a m e n te “e fe c to s e s p e c ta c u la re s ”
d e u n a a u d ie n c ia c o le c tiv a s e m a n a l, e s to e s, p re te n d e C a e ta n o , d e u n a c to d e r u ­
tin a e n la v id a p o n tific ia . N o fu e a s í, s in e m b a rg o : se tra ta b a d e u n a a u d ie n c ia
e s p e c ia l e n la c u a l el P a p a e n tre g ó el te x to d e P o p u lo ru m P ro g re s s io (su m á s e x ­
p líc ita a firm a c ió n c o n tra el c o lo n ia lis m o ) a tre s líd e re s c u y a id e n tid a d c o n o c ía
p e rfe c ta m e n te . A l g o b ie rn o p o rtu g u é s n o le a lc a n z a b a p u e s co n el c o m u n ic a d o
d e l V a tic a n o p a ra d a rs e p o r s a tis fe c h o : tu v o q u e u rd ir su p ro p ia v e rs ió n fa ls a
d e l e v e n to .

O TRO R U TE R O . E l g e s to p o n tific io y a h a s id o d o b le m e n te c e le b ra d o p o r c a tó li­

c o s y n o c a tó lic o s p a rtid a rio s d e e s ta lu c h a d e lib e ra c ió n . A n o e x a g e ra r s u s
s ig n ific a d o s , s in e m b a rg o . E n ta n to e l V a tic a n o m a n te n g a su s ta tu s a c tu a l, e i S u ­
m o P o n tífic e e s — n o s g u s te o n o — u n Je fe d e E s ta d o . S in d u d a , e llo re d u c e su
m a rg e n d e d is c re c io n a lid a d e n m a te ria d e e n c u e n tro s y d e c la ra c io n e s d e e s te
tip o (a la p a r q u e a c re c ie n ta o tro , el d e tra ta tiv a s d ire c ta s a n te lo s g o b ie rn o s ,
q u e p u e d e n a lc a n z a r ta n ta re le v a n c ia co m o la s re a liz a d a s p o r e je m p lo p o r la v ía
d e lo s n u n c io s e n C u b a y R e p ú b lic a D o m in ic a n a ). A le n ta r a je fe s d 6 m o v im ie n ­
to s d e in s u rre c c ió n c o n fig u ra ría u n a c ra sa in te rv e n c ió n e n lo s a s u n to s in te rn o s
d e o tro s e s ta d o s , y e n ta l s e n tid o P o rtu g a l te n ía p le n o d e re c h o a s o lic ita r e x p li­
c a c io n e s u n a v e z q u e se p u b lic itó e l ta l e n c u e n tro . P o r o tra p a rte , s i u n a a u ­
d ie n c ia co m o é s ta a p a re c e ta n su b ra y a d a , c o rre la tiv a m e n te q u e d a ría n d e s ta c a d a s ,
p e ro e n s e n tid o e x a c ta m e n te c o n tra rio , o tra s (m u c h a s m á s ) a u d ie n c ia s q u e el
P a p a tie n e q u e c o n c e d e r a J e fe s d e E s ta d o o re p re s e n ta n te s d ip lo m á tic o s d e re ­
g ím e n e s ta n c ru e n ta m e n te c o lo n ia lis ta s co m o P o rtu g a l o lo s E E . T T U ., p a ra p o ­
n e r e l c a so e x tre m o .

C re o q u e c o n v ie n e o rie n ta r n u e s tra s e x p e c ta tiv a s en o tra d ire c c ió n q u iz á s m e n o s

e s p e c ta c u la r p e ro a la la rg a m u c h o m á s im p o rta n te : la d el e fe c tiv o a c c e s o d e l
T e rc e r M u n d o a lo s c e n tro s d e d e c is ió n de la Ig le s ia C a tó lic a . T a m b ié n a q u í se
tr a ta d e in te g ra r lo s d o s ro s tro s v is ib le s y a lie n a d o s d e la Ig le s ia U n a d e q u e
h a b la b a B e n o it D u m a s e n la ú ltim a V IS P E R A . Q ue lo s p a ís e s p o b re s n o s ó lo
re c ib a n s ig n o s d e l in te ré s q u e d e s p ie rta n en el c e n tro ro m a n o : q u e e llo s m is m o s
p a rtic ip e n d e la g e s ta c ió n y la re a liz a c ió n d e eso s s ig n o s . Y h e a q u í u n o d e lo s
te m a s d e u n p a r d e e n c u e n tro s ro m a n o s — con Je s ú s G a rc ía y G ia n c a rlo Z iz o la —
q u e e l le c to r p o d rá e n c o n tra r e n la p re s e n te V IS P E R A .
HB

Montevideo

pacheco, dan mitñone y los 160

A FLO TE EN EL M A R E MAGNUM. C u an d o la o rg a n iz a c ió n c la n d e s tin a q u e el
s e ñ o r P a c h e c o A re c o p ro h íb e n o m b ra r p ú b lic a m e n te a q u í e n el U ru g u a y (la q u e
to m ó su n o m b re d e T ú p a c A m a rú ) fijó co m o c o n d ic ió n p a ra lib e ra r a l c ó n su l b r a ­
s ile ñ o D ia s G o m id e y al p o lic ía a m e ric a n o (“e x p e rto ” d e la A ID ) D a n M itrio n e
la lib e ra c ió n m a s iv a d e lo s 160 p re so s p o lític o s , la p re g u n ta m á s e x te n d id a e n tr e
q u ie n e s n o in te g ra m o s n i el g o b ie rn o n i e l m o v im ie n to v in o a a rtic u la rs e m á s o
m e n o s e n e s to s té rm in o s : ¿ q u é p re te n d ía n " lo s in n o m b ra b le s ” , a l p la n te a r u n a
e x ig e n c ia p iá rtic a m e n te irre a liz a b le ?

N a d ie p o d ía p e n sa r, e n e fe c to , q u e u n g o b ie rn o q u e h a h e c h o d e la re p re s ió n y
la e m b e s tid a (c o n tra e s tu d ia n te s , c o n tra s in d ic a to s , c o n ra p a rtid o s p o lític o s , c o n ­
tr a la p re n s a , c o n tra lo s o rg a n is m o s d e e n se ñ a n z a , c o n tra el p ro p io P a rla m e n to )
s u s p rin c ip a le s títu lo s d e p re s tig io — p o r c o n tra s te co n la p a rá lis is c ró n ic a d e l
ré g im e n d e e je c u tiv o c o le g ia d o q u e lo p re c e d ió — lle g a ra a tra n s a r al p re c io d e

34
u n a ta n a b ru m a d o ra d e m o s tra c ió n d e d e b ilid a d . N a d ie p o d ía s u p o n e rlo , a d e m á s ,
d o p a rte d el P re s id e n te P a c h e c o , c u y a V ín ic a c re d e n c ia l c o n q u is ta d a a lo la rg o
d e tre s a ñ o s d e g o b ie rn o (e ra u n d e s c o n o c id o c u a n d o s u b ió a l c a rg o , p o r m u e rte
d e l titu la r G ra l. G e s tid o ) s ig u e s ie n d o la d e l “ h o m b re fu e rte ” . C e d e r a n te su s
e n e m ig o s fro n ta le s h u b ie ra s ig n ific a d o e l s u ic id io p o lític o , la d e s a p a ric ió n d e su
a s p ira d a je fa tu ra d e l v ie jo , m a ltre c h o P a rtid o C o lo ra d o , la q u ie b ra d e s u s m u y
p re s u m ib le s p re te n s io n e s d e re e le c c ió n .

¿ S e p ro c u ró a c a s o a c e n tu a r d e ta l m a n e ra la s c o n tra d ic c io n e s d e n tro d e l e q u ip o
d e g o b ie rn o e n tre u n a s u p u e s ta lín e a b la n d a (c o n el C a n c ille r P e ira n o a l fre n te )
y la lín e a d u ra (c a p ita n e a d a p o r el G e n e ra l F ra n c e s e d e s d e e l M in is te rio d e l
in te rio r) co m o p a ra q u e e l p re s id e n te , p riv a d o d e u n a p o y o b a s ta n te , s e v ie s e
o b lig a d o a re n u n c ia r? L a p rim e ra fa s e d e la c ris is p u d o a d m itir u n a in te r p r e ta ­
c ió n s e m e ja n te ; in c lu s o a lg u n o s ru m o re s p a re c ie ro n c o n firm a rla e l d ía m is m o e n
q u e v e n c ía e l p rim e r p la z o a n u n c ia d o p a ra el c a n je tra s e l in e s p e ra d o s e c u e s tro ,
a la m a ñ a n a , d e u n se g u n d o a m e ric a n o , e l e x p e rto a g ríc o la D r. C la u d e F ly .
P e ro a la ta rd e d e e s e m is m o v ie rn e s (e l p la z o v e n c ía a m e d ia n o c h e ) la s f u e r­
z a s p o lic ia le s se a n o ta b a n u n triu n fo e s p e c ta c u la r: la p re s u n ta p la n a m a y o r d e l
m o v im ie n to — in c lu id o e l p o s ib le n ú m e ro 1, o p o r lo m e n o s, su je fe m á s p u b lic i-
ta d o , R a ú l S e n d ic — e ra lo c a liz a d a y c a p tu ra d a .

L a v ic to ria p o lic ia l p u d o e n to n a r — u n ific á n d o lo s — lo s á n im o s d e l e q u ip o g u b e r­

n a tiv o . P e ro n o a flo jó la te n s ió n : e l a h o ra trio d e s e c u e s tra d o s s e g u ía s in a p a ­
re c e r, lo s d e te n id o s n o s o lta b a n p is ta a lg u n a , y la v id a d e M itrio n e p a só a p e n ­
d e r, tr a s u n n u e v o c o m u n ic a d o d e l m o v im ie n to , d a d o e l s á b a d o p o r la m a ñ a n a ,
d e u n p la z o q u e in e x o ra b le m e n te v e n c ía a la s 12 d e l d o m in g o (e l p la z o a n te rio r
e n c a m b io n o c o n c re ta b a el tip o d e ' p e n a ) . P a ra le la m e n te , la p re s ió n b ra s ile ñ a
se v o lv ía d e m á s e n m á s lo c u a z , la a la rm a p ú b lic a d e s p o b la b a la s c a lle s y e ra
a g u ijo n e a d a p o r la a v a la n c h a d e c o m u n ic a d o s , d e sp a c h o s, e x h o rta c io n e s , c o n m i­
n a c io n e s , y to d a u n a re tó ric a a p o c a líp tic a a b ru m a d o ra m e n te d e s p le g a d a p o r lo s
c o n o c id o s d e s ie m p re . A n c la d o e n m e d io d e e s e m a re m a g n u m , flo ta n d o im p e r­
té rrito , e l “ h o m b re d u ro ” c o n firm a b a u n a n e g a tiv a a b s o lu ta a la p ro p u e s ta d e
lo s c o n s p ira d o re s . E n a ra s d e la C o n s titu c ió n y d e la s le y e s q u e 'n o d e ja n m a r­
g e n a lg u n o — in s is tía — p a ra c o n c e s io n e s d e e s te tip o . T o d o s e g u iría d irim ié n d o s e
d e n tro d e la a c tiv id a d “ p o lic ia l” , c o m o c o rre s p o n d e a u n “ E s ta d o d e D e re c h o ” ,
p u e s to q u e se tr a ta d e c ra s o s “ d e lin c u e n te s c o m u n e s ” .

IM A G E N E P IC A , F A L S A IM A G E N . P e ro n i e l e jé rc ito , n i la s fu e rz a s p o lic ia le s
q u e él m is m o h a b ía e n tre n a d o e n la g u e rra a n tis u b v e rs iv a (d e s p u é s d e h a c e r lo
m is m o e n e l B ra s il), p u d ie ro n s a lv a r a D a n M itrio n e u n a v e z q u e e x p iró e l p la z o
o to rg a d o p a ra e l c a n je . A la s p rim e ra s h o ra s d e i lu n e s su c a d á v e r e r a d e s c u b ie r­
to , c u id a d o s a m e n te d e p o s ita d o e n u n a u to ro b a d o , y e l o sc u ro a g e n te d e la C IA
(c a ta lo g a d o c o m o ta l p o r e l “ W h o ’s W h o in C IA " d e J u liu s M a d e r, B e rlín 196 8 ,
P - ^6 4 ) s e c o n v e rtía d e la n o c h e a la m a ñ a n a , p o r d e c re to d e l E je c u tiv o y p u n tu a l
o rq u e s ta c ió n d e lo s g ra n d e s m e d io s d e c o m u n ic a c ió n d e m a s a s , e n u n h é ro e e je m ­
p la r, un, m á r tir c a íd o e n d e fe n s a d e l O c c id e n te C ris tia n o (c o m o re c o rd ó el C a n c i­
lle r, n o to rio b a n q u e ro c a tó lic o ), a lg u ie n p o r q u ie n se d e s p le g a ro n b a n d e ra s u ru g u a ­
y a s a m e d ia a s ta , c re s p o n e s lu c tu o s o s , á lb u m e s p a ra firm a r c o n d o le n c ia s e n la E m ­
b a ja d a (u n a fo rta le z a c ib e rn é tic a re c ie n te m e n te e s tr e n a d a a o rilla s d e l P la ta ) , c ie ­
rr e d e o fic in a s p ú b lic a s y d e c o m e rc io s y — to d a v ía — m á s río s y e s tu a r io s d e c a u ­
d a lo s a re tó ric a s o b re el fin d e u n “ e s tilo d e v id a u ru g u a y o ” , s o b re u n a c u lp a in d e ­
le b le q u e e s te p a ís c o n tra e ría a n te e l c o n c ie rto d e n a c io n e s c iv iliz a d a s , s o b re la
p e rv e rs id a d b e s tia l d e q u ie n e s le h a b ía n d a d o m u e rte .

E n m e d io d e l p ro c e so , u n a c o m p ro b a c ió n p a re c ía y a to m a r fo rm a : d e la s d o s
p a rte s e n c o n flic to , es e l g o b ie rn o e l q u e e m e rg ía s e n s ib le m e n te fo rta le c id o . E l
d e la in ic ia l n e g a tiv a a e n tr a r e n tr a ta tiv a s c o n e l g ru p o re b e ld e , c o n firm a n d o
a s i u n a im p re s ió n d e s o lid e z , d e e m p ic a n a d a in d e p e n d e n c ia , d e in d e c lin a b le fi­
d e lid a d a u n a p o s ic ió n a s u m id a , q u e m u y b ie n m a n ip u la d a se re v e ló a la la r g a
s u fic ie n te p a ra c u b rir el fra c a s o e x p e rim e n ta d o e n su in te n to d e e v ita r la m u e rte
d e l p o lic ía m e tro p o lita n o . E l “ h o m b re f u e rte ” p a re c ió c re c e r e n la m is m a m e d id a
e n q u e el c o n flic to p a re c ía a g ig a n ta rs e n o s ó lo c o n lo s s e d ic io s o s , ta m b ié n c o n
lo s E E . U U .x y e l B ra s il, c o n la p rim e ra s u p e rp o te n c ia y s u s a té lite p riv ile g ia d o
a q u í e n e l S u r, so b re c u y a fro n te ra s e h a b la n c o n c e n tra d o tro p a s , in c lu s o d e p a ­
ra c a id is ta s , d e s d e e l d o m in g o fa ta l, “ p a r a m a n te n e r e l o rd e n ” . E l c o te jo d e e s te
g ig a n te v e c in o — y su g o b ie rn o d e fa c to — c a s i p a re c ía in d u c id o p o r la s d e c la r a ­
c io n e s o fic ia le s d e l g o b ie rn o u ru g u a y o c u a n d o re m a rc a b a n q u e a q u í n o c a b ía o tra
s o lu c ió n q u e la a d o p ta d a “ d e a c u e rd o a la C o n s titu c ió n v la L e y ” . S in e s o s e s ­
c rú p u lo s , e n e fe c to , e l g o b ie rn o b ra s ile ñ o h a b ía c e d id o y a tr e s v e c e s a la s d e ­
m a n d a s d e o tro s s e d ic io s o s y a lo s c o n s ig u ie n te s re c la m o s d ip lo m á tic o s d e lo s
E E . U U ., J a p ó n y A le m a n ia (p a tria s d e s u c e s iv o s s e c u e s tr o s ) . E l “ p e q u e ñ o U ru ­
g u a y ” a c re d ita b a o tra firm e z a a u n q u e la s p re s io n e s d ip lo m á tic a s s e d u p lic a ra n
(s e p o n ía e n tre p a ré n te s is , c la ro , la s im ila r a c titu d d e G u a te m a la e n a b ril d e l
70, a n te e l trá g ic o s e c u e s tro d e l e m b a ja d o r a le m á n ) . D a b a a l m u n d o u n e je m ­
p lo d e “ le g a lid a d ” , d e “ n o rm a lid a d in s titu c io n a l” , p o r m á s g ra n d e q u e fu e ra la
“ c o n m o c ió n in te rio r” . U n e je h ip lo d e s c o n o c id o p o r ta n to s o tro s v e c in o s d e n u e s ­
tr a A m é ric a y p ro ta g o n iz a d o p o r “ e l h a z a ñ o s o ” P a c h e c o .

Im a g e n é p ic a , fa ls a im a g e n : in fo rm a c io n e s p o s te rio re s — in c lu y e n d o u n a d e c ln -

35
ra c ió n d e l s e c re ta rio d e p re n s a d e l p ro p io N ix o n — e s c rib ía n o tra v e rs ió n d e la
h is to r ia a l m o s tr a r q u e e n la d ilu c id a c ió n d e l c o n flic to , le jo s d e e s ta r s o b e ra n a ­
m e n te s o lo , e l g o b ie rn o u ru g u a y o h a b ía c o n ta d o co n el v is to b u e n o d e W a s h in g ­
to n , y q u e e s te v is to b u e n o se h a b ía im p u e s to d e sd e W a s h in g to n al s a té lite p ri­
v ile g ia d o (q u e fra g u ó m o v im ie n to s d e h o m b re s e n a rm a s p o r la fro n te ra p a ra
d is tr a e r a l p u e b lo b ra s ile ñ o d e e s ta c la u d ic a c ió n e v id e n te ). B ie n q u e lo d ijo e l
10 u n p o rta v o z d e l D e p a rta m e n to d e E s ta d o : “ S a tis fa c e r el p e d id o d e lo s g u e rri­
lle r o s s e r v ir ía s ó lo p a r a a le n ta r a o tro s g ru p o s d e te rro ris ta s a s e c u e s tra r a
o tro s n o rte a m e ric a n o s e n la c re e n c ia d e q u e n o s o tro s e s ta m o s o b lig a d o s a a c tu a r
e n s u s e n tid o c o n tra lo s g o b ie rn o s q u e e llo s e n f r e n t a n ’’ . A lg u n o s (m in o rita rio s )
o b s e rv a d o re s y a lo h a b ía n h u sm e a d o e n e l c u rso d e la c ris is : E E .U U . n o p a re c ía
p r e s io n a r p a ra q u e se le d ie ra u n a s o lu c ió n d is tin ta : p o r lo m e n o s e l le n g u a je
d e la s d e c la ra c io n e s q u e p a u ta ro n la v e lo z e s c a la d a , a u n d a n d o p o r d e s c o n ta d a s
la s r e tic e n c ia s d ip lo m á tic a s , p a re c ía lim ita rs e d e lib e ra d a m e n te a la m e n ta r lo q u e
d e a n te m a n o s o n a b a a irre m e d ia b le . L e jo s d e o rg a n iz a r e x p e c ta tiv a s (in s tru ­
m e n tá n d o la s c o n la s c o rre s p o n d ie n te s c o a c c io n e s ), se c irc u n s c rib ía a la c ró n ic a
fa m ilia r s o b re la s v íc tim a s o a la a la b a n z a q u e a n tic ip a b a e l o b itu a rio . A h o ra , la
p o s ic ió n P a c h e c o se h a re v e la d o la d o c trin a a m e ric a n a : e l ‘‘ e j e m p l o ’ ’ se h a v u e lto
p rin c ip io , y e l p rin c ip io fu n c io n a a la v ez co m o tá c ita d e s a p ro b a c ió n (c q (n e fe c to
r e tro a c tiv o ) d e lo q u e B ra s il h iz o e n s itu a c io n e s s im ila re s , e in e q u ív o c a a d v e r­
te n c ia s o b re lo q u e h a b rá d e h a c e rs e d e a q u í en a d e la n te . U n g id o p o r W a s h in g ­
to n , e l p re s id e n te u ru g u a y o e ra c o n firm a d o p o r el g o b ie rn o a rg e n tin o (A rg e n tin a
fu e e l p a ís q u e e n m a rz o ú ltim o in a u g u ró la n e g a tiv a , e n e l c a so d e l c ó n su l p a ­
r a g u a y o ) , y p o r u n o s c u a n to s e d ito ria le s d e la p re n s a in te rn a c io n a l.

E s te n u e v o p re s tig io p re s id e n c ia l n o a lc a n z a e m p e ro p a ra re d o n d e a rle la im a g e n
d e l “ triu n fa d o r” e n e s te e n fre n ta m ie n to . P o r lo m e n o s a la fe c h a d e e s ta c ró n ic a
(A g o s to 3 0 ). A m á s d e c u a tro se m a n a s d e p ro d u c id o s lo s s e c u e s tro s , e n m e d io
d e la suspensión de las garantías individuales q u e o to rg a el A rt. 31 d© n u e s tra
C o n s titu c ió n , e l fo rm id a b le d e s p lie g u e p o lic ía c o -m ilita r — m u y o b s e s io n a d o p o r
“ r a s tr illa r ” z o n a s d e la c iu d a d e n se ñ á n d o se in ú tilm e n te c o n ig le s ia s y c a s a s p a ­
rro q u ia le s — n o h a p o d id o lo c a liz a r to d a v ía a l có n su l b ra s ile ro y a l e x p e rto a g ríc o ­
la n o rte a m e ric a n o . T a m p o c o h a s a b id o e v ita r q u e lo s “ in n o m b ra b le s ” le jo s d e d a r
s e ñ a le s d e a c o rra la m ie n to , s ig a n a la o fe n s iv a a p o d e rá n d o se , p o r a lg u n o s m in u ­
to s , d e lo s e s tu d io s d e u n a ra d io e m is o ra e n la a v e n id a p rin c ip a l d e e s ta c a p ita l,
y lu e g o d e la p la n ta e m is o ra d e o tra e s ta c ió n , o le v a n ta n d o 14 m illo n e s d e “ E l
M a g o ” , u n n e g o c io d e a rtíc u lo s p a ra h o m b re s e n p le n o c e n tro d e M o n te v id e o .

M á s to d a v ía : la n e g a tiv a a c u a lq u ie r “ n e g o c ia c ió n ” c o n el g ru p o re b e ld e q u e d a
b a s ta n te a te m p e ra d a c u a n d o la s a u to rid a d e s p o lic ia le s tra s la d a n a l p ro p io S e n d ic
h a s ta la p e n ite n c ia rla d e P u n ta C a rre ta , p o r u n a s h o ra s, p a ra q u e a llí c e le b re u n a
r e u n ió n “ e n la c u m b re ” co n o tro s líd e re s d el m o v im ie n to , in te rn a d o s d e s d e tie m ­
p o a tr á s . Y e l c a n c i l l e r h a l l e g a d o a a d m i t i r q u e “ el gobierno uruguayo no pue­
de oponerse a que el gobierno d e Brasil realice negociaciones, siem pre que é s ­
ta s no afecten el derecho interno del país” .

U N A M U E R T E N E G O C IA D A . S in d u d a s, e l m o v im ie n to c la n d e n tin o a c a b a d e
p a d e c e r la m á s fu e rte c a íd a d e p re s tig io e n lo q u e v a d e su h is to ria . H a y q u e
d e c irlo : m á s a llá d e to d a la re p u g n a n te c o m p u ls ió n e m o c io n a l o rg a n iz a d a p o l­
lo s m e d io s d e c o m u n ic a c ió n , h u b o u n a in n e g a b le re p u ls a p o p u la r a la e je c u c ió n
d e D a n M itrio n e . N o se tr a ta d e u n re c h a z o c o le c tiv o a “ la v io le n c ia ” , c o m o se
h a d ic h o y re p e tid o p o r a h í, s in o d e u n c ie rto d is c e rn im ie n to e n tre d o s fo rm a s
v a ria d a s d e lo q u e m u y g e n é ric a m e n te p o d ría m o s d e n o m in a r “ c rim e n p o lític o ” .

A n te s d e la “e je c u c ió n ” d e M itrio n e lo s u ru g u a y o s h a b ía n c o n o c id o y a e l in g re s o a
la v io le n c ia d e u n m o v im ie n to c la n d e s tin o q u e d u ra n te la rg o s a ñ o s ju n to a u n a
e n to n a c ió n n a c io n a l ta n in d is c u tib le co m o p a ra q u e n a d ie p u e d a e s g rim ir y a c o n ­
tr a é l s o s p e c h a s d e “ in filtra c ió n fo rá n e a ” , se h a b ía fo rm a d o y c re c id o s in d e rra m a r
d u ra n te la rg o s a ñ o s u n a s o la g o ta d e s a n g re . Y a e n o c tu b re d e l 69, a l f r u s tr a r s e la
fu g a z o c u p a c ió n d e P a n d o (u n a lo c a lid a d d el in te rio r, a u n a h o ra d e M o n te v id e o ), la
a c c ió n in te n ta d a d e riv ó e n u n c ru e n to tiro te o co n la p o lic ía . U n a g e n te p o lic ia l
fu e a ju s tic ia d o lu e g o , se d ijo q u e p o r u n a c o lu m n a d e l m o v im ie n to , e n e l in te rio r
d e u n ó m n ib u s ; u n je ra rc a p o lic ia l q u e d irig ió to rtu ra s c a y ó b a le a d o m e s e s d e s ­
p u é s m ie n tra s v ia ja b a e n su co ch e h a c ia la je fa tu ra . E n a m b o s c a so s — a l ig u a l
q u e el d e M itrio n e — d e a c u e rd o a la in fo rm a c ió n p e rio d ís tic a q u e d e e llo s se
d io , p u d o p e n s a rs e q u e se tra ta b a d e " c rím e n e s p o lític o s ” , p e ro n i e l u n o n i e l
o tro c o n c ita ro n la c o n d e n a c ió n c a si u n á n im e q u e a h o ra p u d o o b s e rv a rs e . ¿ P o i­
q u é ? F u e ra n o n o v íc tim a s d e la o rg a n iz a c ió n , la m u e rte d e lo s p o lic ía s u ru g u a ­
y o s fu e in te rp re ta d a co m o u n “h a c e r ju s tic ia ” o p o r lo m e n o s v e n g a r a c o m p a ñ e ­
ro s c a íd o s ; la e lim in a c ió n d e l a m e ric a n o s o b re v in o en c a m b io a lo s v a rio s d ía s
d e su c a p tu ra , a n te el n o c u m p lim ie n to d e u n a c o n d ic ió n q u e h u b ie ra p o d id o e v i­
ta rla , c o m o e l p re c io de u n a e x to rs ió n fa llid a y n o co m o la e je c u c ió n d e u n a c o n ­
d e n a . P o d ía d is c re p a rs e de a q u e lla “ju s tic ia ” p o r m a n o p ro p ia o a q u e lla “ v e n ­
d e tta ” a p a s io n a d a , p e ro n o cu p o s in o la re p u ls ió n m á s e n é rg ic a a n te e s ta m u e rte
n e g o c ia d a , p re m e d ita d a .

E s te re c h a z o c o le c tiv o re s u lta d e u n a s e n s ib ilid a d m o ra l, n o d e u n ju ic io d e

o p o rtu n id a d p o lític a . P e ro la a n te rio r s im p a tía q u e ta n to s m a n ife s ta b a n d e s d e
a fu e ra p o r la o rg a n iz a c ió n c la n d e s tin a ¿ n o e ra a c a so , ta m b ió n e lla , d e m o tiv a c ió n
 ó tic a (" so n lo s ú n ic o s q u e se ju e g a n " ) a n te s q u e id e o ló g ic a ? L a e je c u c ió n d e
D a n M itrlo n e m a rc ó trá g ic a m e n te e l ta jo e x is te n te e n tre u n a é lite re v o lu c io n a ria
q u e o p tó p o r la a c c ió n c la n d e s tin a y e l p u e b lo p o r c u y a lib e ra c ió n e s a é lite p re ­
te n d e lu c h a r. P o r s u p ro p ia e s tru c tu ra y fu n c io n a m ie n to , e l g ru p o s e d ic io s o n o
p u e d e c o m u n ic a r su e s tra te g ia n i ju s tific a r d e n tro d e e lla v a ria n te s tá c tic a s co m o
la q u e a c a b a m o s d e re g is tra r, n i p u b lie ita r la c o m p o s ic ió n d e su s c u a d ro s y la
id e n tid a d d e s u s lid e re s . S ó lo p u e d e e m e rg e r p ú b lic a m e n te e n g e n d ra n d o h e c h o s .
Y tie n e q u e re s ig n a rs e a q u e “ lo s o tro s " — n o s ó lo el g o b ie rn o , to d o e l re s to d el
p a ís — im a g in e n in te n c io n e s , ro s tro s , d ire c c io n e s , m u c h a s v e c e s e n fo rm a d e m ú l­
tip le s , c o n tra d ic to ria s re s p u e s ta s .

E n tre ta n to ¿ q u é a c c ió n p o lític a e s p o s ib le a q u ie n e s n o in te g ra n e s ta é lite c la n ­

d e s tin a n i la é lite fin a n c ie ra e n c a ra m a d a e n e l g o b ie rn o ? " N in g u n a fa ls a p o la ri­
z a c ió n e n to rn o a m é to d o s d e lu c h a v a a d e c i d i r 'e l fu tu ro d e l p a ís ”, e s c rib ía e n
“ M a rc h a " u n v e te ra n o líd e r s in d ic a l, H é c to r R o d ríg u e z , d e sp u é s d e l a ju s tic ia m ie n ­
to d e M itrio n e . “ E l p a ís n e c e s ita c a m b io s c a s i u n á n im e m e n te re c la m a d o s p o r s u
p u e b lo y e l é x ito q u e h a s ta a h o ra h a te n id o u n a p e q u e ñ a y m e z q u in a o lig a rq u ía
p a ra a p la z a r e s o s c a m b io s e s tá e n la ra íz d e to d a s la s v io le n c ia s , ta n to la s d e
a r r ib a — q u e fu e ro n la s p rim e ra s — co m o la s d e a b a jo e n s a y a d a s co m o re s p u e s ta .
L a s fa ls a s p o la riz a c io n e s s o b re e s to s e fe c to s n o s e rv irá n p a ra e rra d ic a r la s c a u ­
s a s d e l m a l y e l p a ís n o lo g ra rá s u p a z m ie n tra s n o v iv a su p o lític a . H o y v iv e
u n a p o lític a im p u e s ta d e s d e a fu e ra p a ra b e n e fic io d e m u y p o c o s y e s in ú til fo ­
m e n ta r fa ls a s p o la riz a c io n e s p a ra o c u lta rlo ” . P e ro e l m a rg e n d e m o v ilid a d p a ra
lo s q u e n o e s tá n n i e n u n o n i e n o tro p o lo s e h a e s tre c h a d o a ú n m á s a p a r tir d e
e s ta p o la riz a c ió n . E s u n h e c h o . E l 13 d e ju n io d e l GS e l g o b ie rn o im p la n ta b a la s
p rim e ra s m e d id a s d e s e g u rid a d ; b a jo e lla s fu e i-o n m u e rto s p o r la p o lic ía lo s e s ­
tu d ia n te s L íb e r A rc e (a g o s to 6 8 ), H u g o d e lo s S a n to s y S u s a n a P in to s (s e tie m ­
b re 6 8 ), fu e c e n s u ra d a y c la u s u ra d a la p re n s a , fu e ro n p a ra liz a d o s y d ie z m a d o s
lo s s in d ic a to s . E n ju n io d e l 69 s e re im p la n ta n la s m e d id a s y la p e rs e c u c ió n a lo s
g re m io s re c ru d e c e y e l d ia rio “E x tra " e s d e fin itiv a m e n te c la u s u ra d o y s e m u lti­
p lic a n lo s in te rn a d o s s in e d ie e n lo s c u a rte le s . E n d ic ie m b re d e l m is m o a ñ o , el
e n to n c e s M in is tro d e l In te rio r, C e rs ó s im o , c o n v ie rte e n “ in n o m b ra b le s ” a l m o ­
v im ie n to s u b v e rs iv o . E n ju n io d e l 70, la c o m is ió n s e n a tu ria l q u e in v e s tig ó la s
to rtu ra s c o m p ru e b a q u e e lla s c o n s titu y e n u n h e c h o h a b itu a l, u n s is te m a fre c u e n te ,
c a s i n o rm a l e n la p o lic ía d e M o n te v id e o . L a q u ie b ra d e lo s d e re c h o s fu n d a m e n ­
ta le s h a c a la d o y a ta n h o n d o q u e a h o ra q u e p o r p rim e ra v ez e l U ru g u a y e c h a
m a n o d e l a rtíc u lo 31 d e la C o n s titu c ió n — q u e p e rm ite la s u s p e n s ió n d e la s g a ­
ra n tía s in d iv id u a le s — la g e n te tie n e q u e h a c e r u n e s fu e rz o d e im a g in a c ió n p a ra
e n c o n tra r q u é " g a ra n tía " q u e d a to d a v ía p o r s u s p e n d e r.
HB

m é x i c o

bajo el "partido aplanadora"

UN A L E J A M IE N T O C R E C IE N T E . E l p a s a d o 5 d e ju lio s e re a liz a ro n e n M é x ic o
la s e le c c io n e s p a ra la p re s id e n c ia d e la R e p ú b lic a p o r e l p e río d o 1 9 7 0 -1 9 7 6 . L a
re p e rc u s ió n q u e tu v o e n A m é ric a L a tin a se v io d is m in u id a p o r lo s re s u lta d o s d e
la s e le c c io n e s c o lo m b ia n a s , la e x p e c ta tiv a d e lo s re s u lta d o s e n C h ile y lo s e v e n to s
in te rn a c io n a le s q u e se h a n re a liz a d o a n iv e l la tin o a m e ric a n o .

S in e m b a rg o , e s d e h a c e rs e n o ta r q u e e l a le ja m ie n to d e M é x ic o c o n e l r e s to d e
lo s p a ís e s la tin o a m e ric a n o s e s c a d a d ía m a y o r. Y a p a s a ro n la s é p o c a s c o lo n ia le s
e n q u e la N u e v a E s p a ñ a e r a e l p u n to d e d o m in io y d is trib u c ió n p a r a e l r e s to d e
la s A m é ric a s ; y a p a s a ro n la s é p o c a s d e l lib e ra lis m o c u ltu ra l e n q u e M é x ic o se
d a b a e l g u s to d e e x p o rta r c u ltu ra ; y a p a s a ro n lo s a ñ o s re v o lu c io n a rio s e n q u e e l
m u n d o y A m é ric a L a tin a p o n ía n s u s o jo s e n e l p ro c e s o p o lític o d e l p a ís h e rm a n o ;
y a p a s a ro n lo s d ía s d e la re fo rm a a g r a r ia y la s e x p ro p ia c io n e s lle v a d a s p o r L á ­
z a ro C á rd e n a s y q u e p u d ie ro n h a b e r te rm in a d o e n s e r e l p rim e r p a ís s o c ia lis ta e n
A m é ric a ; y a m u rie ro n lo s m a e s tro s C a so , R e y e s y V a s c o n c e lo s , p rim e ra s fig u ra s
d e l a m e ric a n is m o .

L a im a g e n q u e s e tie n e a c tu a lm e n te d e M é x ic o e n A m é ric a L a tin a e s in d e fin id a

y c o n tra d ic to ria . N o se sa b e a c ie n c ia c ie rta s i s e tr a ta d e u n p a ís d e s a rro lla d o
o e n la m is e ria ; s i se tr a ta d e u n p a ís s o c ia lis ta o c a p ita lis ta ; s i e x is te u n a d e ­
m o c ra c ia o u n a" d ic ta d u ra . M u c h a s d u d a s e im p re c is io n e s s a lta n a l a b o rd a r u n a

d is c u s ió n s o b re M é x ic o .

L o s p u e b lo s la tin o a m e ric a n o s h a n e n tra d o a l p ro c e s o d e s u lib e ra c ió n e c o n ó m ic a

37
y M é x ic o te n d rá q u e a c o m p a ñ a rlo s . E l p u e b lo m e x ic a n o e s s a c u d id o d e su a le -
ta rg a m ie n to p o r la lu c h a d e s u s h e rm a n o s y ta m b ié n q u ie re s e r lib re . H a b rá d o
d a r s e c u e n ta d e su r e tra s o e n e l p ro c e so y e n la n e c e s id a d d e b u s c a r u n a a c c ió n
c o o rd in a d a c o n e l re s to d e A m é ric a L a tin a . H a b rá d e d a rs e c u e n ta d e su c e rc a ­
n ía a lo s E s ta d o s U n id o s y d e la d ific u lta d d e su lu c h a . H a b rá d e d a rs e c u e n ta
d e s u riq u e z a h u m a n a y d e .la s e n s e ñ a n z a s d e la h is to ria .

O P O S IC IO N Y “ O P O S IC IO N ” . U n o d e lo s m o m e n to s m á s c rític o s y s ig n ific a tiv o s

p o r lo s q u e h a p a s a d o la v id a d e m o c rá tic a d e M é x ic o e n lo s ú ltim o s a ñ o s fu e la
C o n v e n c ió n E x tr a o r d in a r ia c ita d a p o r e l P A N (P a rtid o A c c ió n N a c io n a l) c o n el
fin d e re c o n s id e ra r la d e c is ió n d e p a rtic ip a r e n la s e le c c io n e s p re s id e n c ia le s y
d e le g is la d o re s e n 1970. E s ta C o n v e n c ió n p u so e n e v id e n c ia q u e la u n id a d d e l
p a r tid o e r a s ó lo a p a re n te : u n s e c to r m u y im p o rta n te , el m á s d in á m ic o y re p r e ­
s e n ta tiv o , p o s tu la b a la n o -p a rtic ip a c ió n co m o ta re a p o lític a a re a liz a r. L a s v o c e s
m á s f u e r te s la s c o n s titu ía n L u is H . A lv a re z y J o s é G o n z á le z T o rre s , c a n d id a to s
a la p re s id e n c ia d e la R e p ú b lic a e n 195S y 1964; N o rb e rto C o re lla y R o s a s M a -
g a lló n , q u e e n 1 9 6 8 h a b ía n s u frid o u n e s c a n d a lo s o fra u d e e n la s e le c c io n e s m u n i­
c ip a le s d e T iju a n a y M e x ic a li, y C o rre a R a c h ó , q u e u n m e s a n te s fu e ra d e s p o ­
ja d o d e u n ro tu n d o triu n fo e n la s e le c c io n e s g u b e rn a m e n ta le s d e l e s ta d o d e Y u ­
c a tá n . L a e x p e rie n c ia co m o p a rtid o d e o p o s ic ió n — a rg u m e n ta b a n e llo s — h a b ía
d e m o s tra d o c o n to d a c la rid a d q u e el s is te m a e le c to ra l m e x ic a n o n o o fre c ía g a ­
r a n tía s d e re s p e to a l s u fra g io p o p u la r. M ás a ú n , u n a a b s te n c ió n a c tiv a p o n d ría
e n e v id e n c ia h a s ta q u é p u n to la d e m o c ra c ia e n M é x ic o e s u n e n g a ñ o .

L a n o c h e d e s u C o n v e n c ió n E x tra o rd in a ria , e l P A N p u d o h a b e r e n c a u z a d o a l
p a ís p o r u n a e ta p a d is tin ta e n su v id a p o lític a . S in e m b a rg o , n o fu e a s í y lo s
m e x ic a n o s tu v ie ro n , u n a v e z m á s, u n a c a m p a ñ a e le c to ra l c u y o s re s u lta d o s se
c o n o c ía n y c o m e n ta b a n .

L a d e c is ió n d e l P A N a d q u irió ta n ta im p o rta n c ia p o r el h e c h o d e s e r e l ú n ic o
p a r tid o q u e d e s a rro lla u n a re a l o p o s ic ió n . E l P A N fu e fo rm a d o e n lo s a ñ o s 4 0 p o r
u n g ru p o d e p ro fe s io n is ta s , in te le c tu a le s d e d e re c h a , im p u ls a d o s p o r lo s g ru p o s
e c o n ó m ic o s m á s fu e rte s d e l p a ís , c o n la id e a d e te n e r u n p a rtid o -v o c e ro d e su s
in te r e s e s f u e rte m e n te a m e n a z a d o s d u ra n te el p e río d o C a rd e n is ta . H a s e g u id o u n
p r o c e s o d e ra d ic a liz a c ió n a ta l g ra d o d e c o m b a tir la id e o lo g ía y la a c tu a c ió n d e
lo s g ru p o s fin a n c ie ro s . S in e m b a í go su id e o lo g ía p u e d e e n c u a d ra rs e c o m o n e o -c a ­
p ita lis ta d e in s p ira c ió n d e m ó c ra ta -c ris tia n a . N o h a e n c o n tra d o u n a p o y o p o p u la r
y e s a ta c a d o p o r lo s m e d io s d a c o m u n ic a c ió n c o m o “ re a c c io n a rio ” , m e m b re te
p u e s to p o r e l m is m o p a rtid o o fic ia l.

E x is te n d o s p a rtid o s m á s d e n tro d e la o p o s ic ió n , e l P P S (P a rtid o P o p u la r S o c ia lis ­

ta ) y e l P A R M (P a rtid o A u té n tic o d e la R e v o lu c ió n M e x ic a n a ), p e ro a m b o s c o n s ­
titu y e n a lia d o s in c o n d ic io n a le s d e l p a rtid o o fic ia l, el P R I (P a rtid o R e v o lu c io n a rlo
I n s titu c io n a l) . E l P A R M a g lu tin a a lo s v ie jo s lu c h a d o re s d e la re v o lu c ió n . E s
p o r m e d io d e l p a rtid o c o m o s ig u e n a p a re c ie n d o e n p o lític a y re c ib ie n d o n ó m in a
d e f u n c io n a r io s . T o d o s lo s m ie m b ro s d e l p a rtid o so n m a y o re s d e e d a d y g u a rd a n
e l r e s p e to y la a d m ira c ió n d e lo s d irig e n te s d el P R I. P o r su la d o el P P S fu e
fu n d a d o p o r e l a h o ra fa lle c id o L o m b a rd o T o le d a n o . S e d e c la ra p a rtid o d e id e o ­
lo g ía m a r x is ta - le n in is ta p e ro a p o y a la p o lític a d el g o b ie rn o y la s in ic ia tiv a s d e l
P R I . S u lu c h a id e o ló g ic a se re d u c e a d e n u n c ia r a l im p e ria lis m o y a n q u i y la s
in v e r s io n e s e x tr a n je r a s . N o c u e n ta co n e l a rra ig o p o p u la r n i s iq u ie ra c o n e l a p o ­

y o la b o r a l.

D IC T A D U R A D E P A R T ID O . E l P R I c o n s titu y e el p a rtid o -g o b ie rn o (p a rtid o -a p la ­

n a d o r a , c o m o e llo s m is m o s se n o m b ra n ). F u e fu n d a d o e n 1929 y d e s d e e n to n c e s
o c u p a e l p o d e r, “ p e r f e c c io n a n d o ”' c o n tin u a m e n te su fu n c io n a m ie n to .

L a o lig a rq u ía p o lític a (lla m a d a la “ fa m ilia re v o lu c io n a ria ” p o r P . G o n z á le z C a-

s a n o v a e n su lib ro “L a d e m o c ra c ia e n M é x ic o ” ) e s tá fo rm a d a p o r lo s e x p re s i­
d e n te s . lo s a lto s d irig e n te s d e l p a rtid o , e l p re s id e n te e n fu n c io n e s y a lg u n o s g o ­
b e r n a d o r e s . E s te g ru p o se a p ro p ia y se re p a rte la s ta re a s d e la m a q u in a ria e s ­
ta ta l y e s e l q u e o to rg a fa v o re s y re c o n o c e m é rito s a fu n c io n a rio s d e ra n g o in ­
f e r io r . A p e s a r d e q u e , e n m o m e n to s d e te rm in a d o s , e x is ta n te n s io n e s y d iv e r­
g e n c ia s e n tr e lo s m ie m b ro s , u n a v ez to m a d a la d e c is ió n a c tú a u n á n im e m e n te p r e ­
s e n ta n d o u n a im a g e n d e to ta l in te g ra c ió n y a p o y o . T a l fu e e l c a s o e n la d e s ig ­
n a c ió n d e l c a n d id a to p a ra la c a m p a ñ a p re s id e n c ia l d e 1979, h o y e le c to , L ie . L u is
E c h e v e r r ía . E s te m is m o p rin c ip io o p e ra e n tre lo s d ife re n te s n iv e le s je rá rq u ic o s
d e l p a rtid o y e l g o b ie rn o .

E n la v id a p ú b lic a se d a el fe n ó m e n o lla m a d o p re s id e n c ia lis m o , q u e c o n s is te e n

la c o n c e n tra c ió n d e l p o d e r e n m a n o s d e l p re s id e n te . L a s C á m a ra s y la S u p re m a
C o rte d e J u s tic ia tie n e n p o r o fic io a p ro b a r la s d e c is io n e s p re s id e n c ia le s .

L a im a g e n q u e e l p u e b lo tie n e d e l p re s id e n te e s m ític a . E s él q u ie n re s u e lv e
lo s p ro b le m a s , q u ie n c o n d u c e a l p a ís , p la n e a , d irig e , re a liz a e in a u g u ra o b ra s y
la s e n tr e g a a l p u e b lo . D e a h í q u e to d o s lo s a c ie rto s y lo g ro s d e l s is te m a se d e b a n
a é l y lo s e r r o r e s y a tro p e llo s s e a n c a u s a d o s p o r fu n c io n a ris m e n o re s .

AHORA E C H E V E R R IA . A p e s a r d e q u e e l p u e b lo s a b e , p o rq u e lo s su fre , d e la
c o rru p c ió n d e fu n c io n a rio s , d e la s fa lla s y a b u s o s d e l a p a ra to p o lític o y d e la
fa ls e d a d d e la d e m o c ra c ia y lo e n g a ñ o s o d e lo s lo g ro s re v o lu c io n a rio s , s in e m ­
b a rg o , o b s e rv a a l m is m o tie m p o u n re a l p ro g re so e c o n ó m ic o d e l p a ís : c re c im ie n to
d e la s c iu d a d e s , m u ltip lic a c ió n d e fá b ric a s , c o n s tru c c ió n d e o b ra s p ú b lic a s y s a ­
b e r s e e s c e n a rio d e l m u n d o d u ra n te la s o lim p ia d a s y e l m u n d ia l d e fú tb o l. E s to
e x p lic a , e n g T an p a rte , p o r q u é la g e n te h a s id o d e s p o litiz a d a y b u s c a s o la m e ln te
e l s e r u n p a rtic ip e m á s d e lo s b e n e fic io s d e l s is te m a , a p e s a r d e la m is e ria e n
q u e v iv e n m u c h o s m e x ic a n o s .

L a c a m p a ñ a e le c to ra l s ig n ific a , e n e s te c o n te x to , m á s q u e u n a c o n q u is ta d e v o ­
to s , u n a d o c trin a m ie n to d e l p u e b lo . N u n c a a n te s se h a b ía d e s p le g a d o ta l a c tiv i­
d a d y g a s to s c o m o a h o ra . E l c a n d id a to L u is E c h e v e rría d e m o s tró u n a c a p a c id a d
e x tr a o r d in a r ia d e tra b a jo a l re c o rre r p rá c tic a m e n te to d o s lo s rin c o n e s d e l p a ís ,
p ro n u n c ia r d is c u rs o s e n S00 m ítin e s , h a b la r a g ru p o s d e p ro fe s io n is ta s , e m p le a ­
d o s, e m p re s a rio s , o b re ro s , e tc ., y v is ita r o b r a s ...

E l c o m e tid o d e l c a n d id a to e r a d a r u n a im a g e n d e u n g o b ie rn o fu e rte m e n te p o ­
p u la r y c a p a c ita d o té c n ic a m e n te . E r a d e p a rtic u la r in te ré s r e s ta u r a r la im a g e n
d e te r io r a d a p o r e l c o n flic to e s tu d ia n til d e l 68 y la e x is te n c ia d e p re s o s p o lític o s .
D e a h í e l e s fu e rz o p o r a c e rc a rs e a la s re g io n e s y s e c to re s m á s p o b re s d e l p a ís y
d e d ia lo g a r c o n la ju v e n tu d . S in e m b a rg o , e l s e c to r u n iv e rs ita rio re c h a z ó u n á n i­
m e m e n te a l c a n d id a to o p o n ié n d o s e a q u e r e a liz a ra a c to s e n lo s re c in to s u n iv e r­
s ita rio s - L a p e rs o n a lid a d y lín e a p o lític a m a rc a d a p o r d i c a n d id a to se v ie ro n
o p a c a d a s p o r el h e c h o d e h a b e r o c u p a d o la S e c r e ta r ía d e G o b e rn a c ió n , re s p o n s a ­
b le d ir e c ta d e la re p re s ió n m ilita r d u r a n te lo s h e c h o s s a n g rie n to s d e 19>6S. L a
o p o s ic ió n e s tu d ia n til re s u ltó s e r im p o te n te a n te e l a p a ra to p ro p a g a n d ís tic o r e ­
p re s iv o . T a l fu e e l c a s o d e la c iu d a d d e D u ra n g o : lo s e s tu d ia n te s to m a n , p rá c ­
tic a m e n te , la c a p ita l d e l e s ta d o , m a n te n ie n d o d u r a n te 5 m e s e s e l c o n flic to ; e n
v ís p e ra s d e la v is ita d e l c a n d id a to , e l e jé r c ito h a c e u n d e s p lie g u e d e fu e rz a s ta n
a rro lla d o r q u e p e rm ite la re a liz a c ió n d e lo s a c to s d e la c a m p a ñ a s in e l m e n o r
p ro b le m a n i c o n tra tie m p o .

E s n o ta b le a s im is m o e l e s fu e rz o té c n ic o d e s a rro lla d o a n te s y d u ra n te la c a m ­
p a ñ a . E l P R I c o n s titu y ó ú ltim a m e n te e l IE P E S (In s titu to d e E s tu d io s P o lític o s ,
E c o n ó m ic o s y S o c ia le s ), in s titu c ió n q u e c u e n ta c o n g ra n c a n tid a d d e té c n ic o s y
e s p e c ia lis ta s e n la s d is tin ta s d is c ip lin a s q u e p u e d a n te n e r in g e re n c ia e n la v id a
p o lític a y la p la n e a c ió n d e e lla . C u a n d o e l c a n d id a to v is ita b a a lg ú n e s ta d o o
re g ió n , y a se h a b ía n le v a n ta d o e s tu d io s s o b re lo s p ro b le m a s e n d ic h a re g ió n y se
tra z a b a n lin e a s d e s o lu c ió n y p la n e a m ie n to , s e re a liz a b a n s o n d e o s d e o p in ió n
e n tre lo s h a b ita n te s y lo s g ru p o s lo c a le s d e p o d e r, p a ra v is lu m b ra r la s p o s ib ili­
d a d e s d e a c tu a c ió n p o lític a e n e l fu tu ro . E l e q u ip o d e e s tu d io s e s ta b a in te g ra d o
p o r c e rc a d e 600 p e rs o n a s , a q u ie n e s h a b ría q u e a ñ a d ir lo s e le m e n to s e n c a rg a d o s
d o la p u b lic id a d y la re a liz a c ió n m a te ria l d e la c a m p a ñ a . E n lo s p u n to s e s t r a ­
té g ic o s d e la R e p ú b lic a , s e re a liz a ro n c o n v e n c io n e s n a c io n a le s p a ra d is c u tir la
p ro b le m á tic a y la s p o s ib le s p o litic a s a s e g u ir e n r a m a s c o m o la v iv ie n d a , la p e ­
tro q u ím ic a , la in d u s tr ia e n g e n e ra l, la p e s c a , la a g ric u ltu ra , e t c .) .

C o n lo a n te rio r e s p o s ib le a d e la n ta r la p o lític a q u e s e g u irá e l p ró x im o g o b ie rn o .

S i el n u e v o p re s id e n te y su e q u ip o lo g ra n a p lic a r la te n d e n c ia m a rc a d a d u r a n te
la c a m p a ñ a , s e v e rá u n g ra n a d e la n to e n la e fic ie n c ia d e la m a q u in a ria e s ta ta l,
q u e p o d rá c o n ta r c o n u n a p o y o p o p u la r e n la m e d id a q u e se re s u e lv a n lo s p ro ­
b le m a s p la n te a d o s d e a c u e rd o a su je ra rq u ía y n o c o n fo rm e a lo s in te r e s e s d e
g ru p o s o p e rs o n a s , y d e p e n d e rá a s im is m o , d e la e rra d ic a c ió n d e la c o rru p c ió n
e n lo s fu n c io n a rio s p ú b lic o s , m a l q u e se e n c u e n tra e n la e s e n c ia m is m a d e la p o ­
lític a m e x ic a n a y q u e p u e d e e lim in a r lo s e fe c to s p o s itiv o s d e la p la n e a c ió n té c ­
n ic a re a liz a d a .

L A L E N T IT U D D E L M IT O . L a s c ifra s d e lo s e le c to re s q u e a s is tie ro n a la s u r n a s
n o s m u e s tra n c la ra m e n te q u e el m e x ic a n o n o re s p o n d ió d e m a n e ra d if e r e n te a
la s a n te rio re s v o ta c io n e s . E l p o rc e n ta je s e m a n tu v o e n tr e e l 50 y 60 p o r c ie n to
s o b re e l n ú m e ro d e p e rs o n a s c o n d e re c h o a v o to .

E l p ró x im o p re s id e n te to m a rá p o s e s ió n c o n la p re s ió n d e p ro b le m a s q u e s e v ie ­
n e n a c re c e n ta n d o d e sd e h a c e v a rio s a ñ o s : la d e s n a c io n a liz a c ió n d e la in d u s tr ia ,
la n e c e s id a d d e te c n ific a r la a g ric u ltu ra y d a r u n v ira je r a d ic a l a la r e f o r m a a g r a ­
ria , e l im p u ls o a la p e s c a (q u e a h o ra e s c a s i n u la ) , e l fra c a s o d e la c a m p a ñ a d e
a lfa b e tiz a c ió n , p ro b le m a s u i-b a n o s g e n e ra d o s p o r la c e n tra liz a c ió n y la f u e r te
in m ig ra c ió n c a m p e s in a , la p o lític a d e p re c io s y c u o ta s d e l m a y o r c o m p ra d o r d e
m a te ria p rim a y p ro d u c to s a g ríc o la s q u e e s lo s E s ta d o s U n id o s , e tc . Y a e s o h a y
q u e s u m a r la s e x p e c ta tiv a s y p re s io n e s in te m a s q u e s e h a n e m p e z a d o a g e n e r a r
p o r lo s s e c to re s m a rg in a d o s d e i p ro g re s o y lo s lo g ro s m a te r ia le s .

E l p ro c e s o re v o lu c io n a rio lia te n id o 56 a ñ o s p a ra r e a liz a r lo s p la n te a m ie n to s d e

la lu c h a d e 1 9 1 0 y e l p u e b lo e m p ie z a a d e s e s p e r a r p o r la le n titu d d e l “ m ito d e la
re v o lu c ió n ” . L a s d ific u lta d e s se a c re c ie n ta n a l c o m p ro b a r e l n u e v o p o d e r c o n s ti­
tu id o p o r la s o lig a rq u ía s n a c io n a le s , s i b ie n n o la tif u n d is ta s , q u e a p a re c e n c o m o
u n g ru p o d e p re s ió n e n la p o lític a , fo rm a n d o p a re ja c o n la in flu e n c ia d e l c a p ita l
y la p o lític a n o rte a m e ric a n a e n la v id a d e la n a c ió n . L a re v o lu c ió n m e x ic a n a
e s u n c o n c e p to q u e se h a e m p e z a d o a d e s g a s ta r y r e q u ie r e u n n u e v o im p u ls o p o ­

p u lis ta si se q u ie re s e g u ir a c tu a liz a n d o .
p a n c h o z a p a t a

39
Ia propiedad privada en cuestión

P A R A C U M P L IR S E . T re s d ía s d e sp u é s d e h a b e r a p a re c id o la re c ie n te le y d e in ­
d u s tria s , la S o c ie d a d N a c io n a l d e In d u s tria s d e n u n c ió e n u n c o m u n ic a d o p u b lic a ­
d o e n lo s d ia rio s q u e la p ro p ie d a d p riv a d a e m p e z a b a a d e sa p a re c e r co n e l ré g i­
m e n c re a d o p a ra la “ c o m u n id a d in d u s tria l” . E n la p u b lic a c ió n a p a re c ía p o r c ie rto
" e l C re a d o r” , “ lo s in a lie n a b le s d e re c h o s d el H o m b re ” y lo q u e se e s tila e n e s to s
c a s o s . “ L a P r e n s a ” , e l d ia rio m á s lú c id a m e n te c o n se rv a d o r d e L im a , o rq u e s tó la
c a m p a ñ a d e in m e d ia to . A lo d ic h o se a ñ a d ió "e l to ta lita ris m o c o le c tiv is ta q u e h a
fra c a s a d o e n . . . ” , “ la fa lta d e in v e rs ió n ” , "e l d e s e m p le o ” , e tc . Y a s í d u ra n te v a ­
rio s d ía s ; lo s o tx -o s d ia rio s se su m a ro n co n v ig o r e n la m is m a d ire c c ió n , s a lv o
“E x p re s o ” — p ro g re s iv a y- f r a n c a m e n te ra d ic a liz a d o — q u e d e n u n c ió co n b ru s q u e ­
d a d la c a m p a ñ a d e sd e el p rim e r m o m e n to , ap o y an d o a b ie rta m e n te la le y .

M ie n tra s d o s g ru p o s p o lític o s , A c c ió n P o p u la r s e c to r b e la u u d is ta y el P a rtid o

P o p u la r C ris tia n o , c o in c id ía n co n el a n á lis is d e la S o c ie d a d N a c io n a l d e In d u s ­
tr ia s , p id ie n d o la s u s p e n s ió n de la L ey y u n a m p lio d e b a te “ co n to d o s lo s s e c ­
to r e s ” p a ra su m o d ific a c ió n , el M IR d e n u n c ia b a q u e la le y n o h a c e s in o ir a r e ­
m o z a d a s fo rm a s d e l c a p ita lis m o q u e m o rig e ra n p e ro no e x tirp a n , e l s is te m a d e
e x p lo ta c ió n . L a C T P a p ris ta "e n n o m b re d e lo s tra b a ja d o re s ” m o s tra b a “ d u d a s ”
y p re o c u p a c ió n p o r la in d u s tria y su s a filia d o s m ie n tra s la C G T P , p ro -m o s c o v ita ,
la d e n u n c ia b a co m o p a tro n a l y en c a m b io , a p o y a b a la s c o n q u is ta s re v o lu c io n a ria s
q u e c o n la le y se a lc a n z a ría n .

P o r s u p a rte e l g o b ie rn o p re s e n ta b a v a ria s c a ra s a l p ro b le m a . M ie n tra s e l D i­

r e c to r d e la O fic in a N a c io n a l d e In fo rm a c ió n , A u g u s to Z im m e rm a n (v e r V IS P E ­
R A 17, encuentros) d e c la ra b a q u e la le y e s ta b a s ie n d o te rg iv e rs a d a p u e s to q u e la
p ro p ie d a d p riv a d a es p le n a e n el te x to , el P re s id e n te y el M in is tro d e In d u s tria
y C o m e rc io se lim ita b a n a s e ñ a la r q u e “ la s le y e s n o se d a n p a ra s e r d is c u tid a s
s in o p a ra c u m p lirs e ” , s in e n tra r a l fo n d o d el d e b a te .

EL D EB A TE. E l C a rd e n a l L a n d á z u ri e n tró s in m u ch o v ig o r en la d a n z a , co n e l
le n g u a je ta n c a ra c te rís tic o d e lo s o b is p o s , ap o y an d o e n té rm in o s g e n e ra le s el e s ­
p íritu y e l te x to d e la le y . R ic a rd o A n to n c ic h S . J . (v e r V IS P E R A 13114, inform e)
c o m o S e c re ta rio d e la C o m is ió n E p is c o p a l de A c c ió n S o c ia l, p u b lic ó u n a d e c la ­
ra c ió n q u e a l in te rio r d e la d o c trin a s o c ia l d e la Ig le s ia m o s tra b a — co n e v id e n ­
te s d ific u lta d e s — la re la tiv id a d d e la p ro p ie d a d p riv a d a , fre n te a l d e re c h o fu n d a ­
m e n ta l d e a c c e so a lo s b ie n e s . U n c o le g a su y o , L u is V e la o c h a g a S . J ., je fe d el
D e p a rta m e n to d e T e o lo g ía de la U n iv e rs id a d C a tó lic a , p u b lic ó u n a rtíc u lo en
" E x p re s o ” te n d ie n te a re la tiv iz a r la d o c trin a s o c ia l d e la Ig le s ia co m o u n to d o y
m o s tr a r su c ris is a l h a b e r s id o u s a d a co m o id e o lo g ía . P a ra el caso m o s tra b a la
u tiliz a c ió n q u e la s “ fu e rz a s v iv a s ” e s ta b a n h a c ie n d o d e e lla e n d e fe n sa p ro p ia .

C in c o e n tid a d e s “ re p re s e n ta tiv a s d e lo s d iv e rs o s s e c to re s de la p ro d u c c ió n ” — C á­
m a ra P e ru a n a d e la C o n s tru c c ió n , S o c ie d a d N a c io n a l d e In d u s tria s , S o c ie d a d N a ­
c io n a l d e M in e ría y P e tró le o , C á m a ra d e C o m e rc io de L im a y la S o c ie d a d N a ­
c io n a l d e P e s q u e ria — ra d ic a liz a ro n el d e b a te al c u e s tio n a r to d a la lin e a to m a d a
p o r e l G o b ie rn o d e sd e q u e h a c e u n o s m e se s in c o rp o ró a lo s tra b a ja d o re s co m o
s o c io s en la s e m p re sa s a g ríc o la s n o a fe c ta d a s p o r la re fo rm a a g ra ria y d e p ro ­
p ie d a d d e s o c ie d a d e s d e p e rso n a s. D esd e la “ m o d ific a c ió n ra d ic a l d el d e re c h o d e
p ro p ie d a d p riv a d a ” , q u e e llo s v e n en e s ta d is p o s ic ió n com o en la le y d e in d u s ­
tria s , s o s tie n e n q u e la “ p ro p ie d a d c o m u n ita ria ” e s p e lig ro s a p a ra e l d e s a rro llo ,
p o r c u a n to la “ p ro g re s iv a tra n s fe re n c ia d e lo s m e d io s d e p ro d u c c ió n d e p ro p ie d a d
p riv a d a a o rg a n is m o s e s ta ta le s y /o c o m u n ita rio s ” p ro d u ce re s u lta d o s n e g a tiv o s .
A p a rte d e p e d ir la m o d ific a c ió n d e la s d is p o s ic io n e s m e n c io n a d a s , la c o m u n ic a ­
c ió n te rm in a a d o rn á n d o se co n u n a c o n tra p o s ic ió n e n tre la s o c ie d a d h u m a n is ta
c ris tia n a y o c c id e n ta l y o tra h u m a n is ta m a rx is ta .

P a ra le la m e n te , el C o le g io d e A b o g ad o s d e L im a p u b lic ó u n a d e c la ra c ió n e n la
q u e a p o y a la le y y p id e la to ta l re fo rm a , d e la e m p re sa en to d o s lo s s e c to re s
e c o n ó m ic o s . “ E x p re so ” re s p o n d ió a la s fu e rz a s v iv a s re u n id a s co n u n c o m u n ic a d o
fu rib u n d o e n su p rim e ra p la n a , re c h a z a n d o la s a m e n a z a s im p líc ita s . E l P D C se
su m ó e n e s ta lín e a . E n la te le v is ió n lo s a rg u m e n to s d e la d e re c h a se re p ite n in ­
c e s a n te m e n te y lo s v o c e ro s d e l g o b ie rn o in s is te n en q u e — seg ú n e l ú ltim o d is ­
c u rso p re s id e n c ia l— la re v o lu c ió n p e ru a n a a b an d o n a e l c a p ita lis m o y n o o p ta
p o r el c o m u n is m o . E l P re s id e n te re sp o n d e a lo s p e rio d is ta s co n e s a h á b il ro -
tu n d e z q u e lo c a ra c te riz a : “ L o q u e p a sa e s q u e lo s d e la S N I n o h a n le íd o la le y
co n a te n c ió n ” y el M in is te rio de In d u s tria s d e n u n c ia q u e la S N I n o tie n e p e rs o ­
n e ría le g a l p o rq u e c a re c e d e lo s re q u is ito s p re c e p tu a d o s p o r la n u e v a le y p a ra
s e r re c o n o c id a : u n s o c io , u n v o to y lib re a s o c ia c ió n . A e s ta s a ltu ra s u n c o m u n i­
c a d o p ú b lic o de! ra d ic a liz a d o m o v im ie n to s a c e rd o ta l O N IS d e riv a el d e b a te v a rio s
p u n to s h a c ia la iz q u ie rd a . E l d o c u m e n to , p o r s u im p o rta n c ia , se tr a n s c r ib e p a r ­
c ia lm e n te a l fin a l d e e s ta n o ta (* )

AHORA, LA “ C O M U N ID A D U N D U S T R IA L ’'. ¿ Q u é e s ta b le c e la le y p a ra h a b e r
p ro v o c a d o e s te d e b a te q u e a l p a r e c e r e s tá e n s u c lím a x ? E l p u n to d e a ta q u e m á s
im p o rta n te e s la “ c o m u n id a d in d u s tr ia l” , p e rs o n a ju r íd ic a q u e re ú n e a to d o s lo s
tr a b a ja d o r e s c o n d e re c h o a u n 25 % d e la s u tilid a d e s a n u a le s : 10> % a s e r r e p a r ­
tid o , y 15 % p a r a r e in v e r tir e n la e m p re s a , o s i e s to n o r e s u lta c o n v e n ie n te , p a r a
a d q u irir fo rz o s a m e n te a c c io n e s d e la e m p re s a . A s í h a s ta h a b e r a d q u irid o e l 50 %
d e la s a c c io n e s o p a rtic ip a c io n e s d e la e m p re s a , m o m e n to e n e l c u a l la c o m u n i­
d a d s e c o n v ie rte e n c o o p e ra tiv a y lo s tra b a ja d o r e s tie n e n a c c io n e s in d iv id u a le s
d e la c o o p e ra tiv a , s e e n tie n d e ) . A d ic io n a lm e n te u n a rtic u lo e s ta b le c e q u e a l c e s a r
u n tr a b a ja d o r c e s a n s u s d e re c h o s y b e n e fic io s e n la c o m u n id a d in d u s tr ia l. E n
e s to e s d o n d e s e v e y d e n u n c ia la p ro p ie d a d d e l e n te c o le c tiv o , la f a lta d e d e r e ­
c h o s in d iv id u a le s p e rm a n e n te s y tra n s m is ib le s , e tc .

S in d u d a la le y e s o s c u ra y e l g o b ie rn o in c o n s c ie n te m e n te s e h a r e s e rv a d o u n a
b u e n a c a r ta e n e l d e b a te q u e ju g a r á a l m o m e n to d e e la b o ra r la a n u n c ia d a le y d e
la c o m u n id a d in d u s tr ia l y la r e g la m e n ta c ió n d e a m b a s le y e s . P e r o p u e d e q u e la
a p a r e n te c re a c ió n d e la p ro p ie d a d c o le c tiv a e n la le y , q u e n o e x is tía e n n u e s tr a
le g is la c ió n , n o s e a e l m o tiv o q u e d a m a y o r p re o c u p a c ió n a la s “ fu e rz a s v iv a s ” o
lo s v iv o s c o n fu e rz a , c o m o s e le s a p o d a e n tr e n o s o tro s — ; e l m a rc a d o c o n tro l
e s ta ta l, la r e s e r v a d e la s in d u s tr ia s b á s ic a s p a r a e l E s ta d o y la c re a c ió n d e l
“ s e c to r c o o p e ra tiv o ” d e b e n s e r ta n o m á s p re o c u p a n te s q u e la p ro p ie d a d “ c o le c ­
tiv a ” . N o d ig o q u e e s a s m e d id a s s e a n re v o lu c io n a ria s y q u e p o r e so p re o c u p a n ;
s o n m e d id a s q u e , a p a r te d e la s c o n n o ta c io n e s id e o ló g ic a s o la fa c tib ilid a d q u e
te n g a n , r e c o r ta n lo s “ d e re c h o s a d q u irid o s ” d e lo s g ru p o s d o m in a n te s . Y p u e d e
q u e s in s e r re v o lu c io n a ria s p a r a u n a n á lis is e s q u e m á tic o , s e a n in to le ra b le s p a ra
lo s q u e h a s ta a h o r a m a n d a ro n . ____

S i la s m e d id a s s e m a n tie n e n y n o r e s u lta n d e s v ir tu a d a s p o r la re g la m e n ta c ió n , si
e l m a rg e n d e to le r a n c ia d e la s “ fu e rz a s d e la p ro d u c c ió n ” s e a m p lía o n o , s i la
c o y u n tu ra c re a u n a s itu a c ió n e n q u e la s c o s a s s e p re c ip ite n , e s to d o d e m a s ia d a
m a te r ia p a r a p re d ic c io n e s . P e ro lo m e n o s q u e u n o b s e rv a d o r p u e d e s e ñ a la r e s
q u e " a lg o e s tá o c u rrie n d o e n e l P e r ú ” .

L U IS PASARA (L im a , Agosto de 1970)

(* ) “® 1 m e n s a je c ris tia n o — s e g ú n e l c o m u n ic a d o d e l 15 d e A g o s to d e l C o n s e jo
N a c io n a l d e l M o v im ie n to S a c e rd o ta l O N IS — a f ir m a q u e los b ie n e s econó­
micos son de todos y para todos ( . . . ) . S ó lo la s o c ia liz a c ió n p e r m ite u n a a u -
a u té n tic a p e rs o n a liz a c ió n ( . . . ) . L a e x te n s ió n d e la p ro p ie d a d p r iv a d a d e
lo s m e d io s d e p ro d u c c ió n n o s ó lo e s in s u fic ie n te p a r a la c re a c ió n d e u n
n u e v o h o m b re y d e u n a n u e v a s o c ie d a d e n e l P e r ú , s in o q u e c o n tr a d ic e e l
p rin c ip io d e q u e lo s m e d io s d e p ro d u c c ió n s o n b ie n e s s o c ia le s ” . E s d e n tr o
d e e s te c o n te x to q u e O N IS ju z g a a la n u e v a L e y G e n e r a l d e I n d u s tr ia s :

S e h a a firm a d o q u e la L e y G e n e ra l d e I n d u s tr ia s e lim in a la p ro p ie d a d p r i­
v a d a y e s ta b le c e , e n s u lu g a r, la p ro p ie d a d s o c ia l. P e r o e s to n o e s c ie rto .

E n re a lid a d , la L e y b u s c a c o n tro la r y e x te n d e r la p ro p ie d a d p riv a d a . T r a ta

d e c o n tro la rla d e d o s m a n e r a s : a ) a u m e n ta n d o la p ro p ie d a d e s ta ta l, p a r a
q u e d e te rm in a d a s in d u s tr ia s fu n d a m e n ta le s s ir v a n m e jo r a l d e s a r r o llo s o ­
c io -e c o n ó m ic o ; b ) re g u la n d o la lib r e e m p re s a . E x tie n d e la p ro p ie d a d p r iv a ­
d a , p re c is a m e n te a tr a v é s d e la C o m u n id a d In d u s tr ia l. E n e fe c to , e l f in ú ltim o
d e é s to — d e a c u e rd o c o n la le tr a d e la L e y — r e s u lta s e r la p ro p ie d a d p r i­
v a d a d e la s a c c io n e s d e la C o o p e ra tiv a I n d u s tr ia l. P ó r ta n to , l a p ro p ie d a d
s o c ia l, in h e re n te a la C o m u n id a d in d u s tr ia l se c o n v ie rte de hecho en m ed io
para la extensión d e la propiedad p riv a d a . L o c u a l e q u iv a le a u n a c o n s o li­
d a c ió n d e l s is te m a d e p ro p ie d a d p r iv a d a d e lo s m e d io s d e p ro d u c c ió n . P e r o
e s ta fu n c ió n in s tr u m e n ta l d e la C o m u n id a d I n d u s tr ia l n e u tr a liz a e l a lc a n c e
d e s u p ro p ie d a d s o c ia l.

L a p ro p ie d a d c o le c tiv a d e la C o m u n id a d I n d u s tr ia l, lim ita d a y a p o r s u c a ­

r á c te r s u b o rd in a d o , e n c o n tró a d e m á s g r a v e s d ific u lta d e s e n s u a p lic a c ió n ,
m ie n tra s esté situ ad a d en tro de un sis te m a de p re d o m in io de la p ro pied ad
c a p ita lis ta ( p o r e j e m p l o : l a d ila ta c ió n d e p la z o s p a r a a lc a n z a r e l 50 % d e l
c a p ita l s o c ia l d e la e m p re s a ). P o r o tr o la d o , la p ro p ie d a d s o c ia l, p a r a s e r
v e rd a d e ra , re q u ie re u n a r e d is tr ib u c ió n e q u ita tiv a y p e r m a n e n te d e lo s b e n e ­
fic io s , q u e g a ra n tic e la re d u c c ió n d e la s d e s ig u a ld a d e s e n tr e la s d ife re n te s
c a te g o ría s d e tra b a ja d o re s , s e g ú n e l a m p lio c o n c e p to d e “ tr a b a ja d o r ” a d o p ­
ta d o p o r la L e y . P u e d e te m e rs e , m á s b ie n , q u e s e c o n s o lid e la e s tr u c tu r a
e x is te n te e n d e s m e d ro d e lo s m e n o s fa v o re c id o s e n la e s c a la s a la ria l.

41
 l e c t u r a s
Augusto Salazar Bondy
¿EXISTE U N A FILO S O FIA
DE N U E S T R A A M E R IC A ?
E d i t o r i a l S i g l o X X I , M é x ic o ,
l del mundo, a pesar de su gran laboriosidad. Las h o r­
El t it u lo de la o b ra es la p re g u n ta que atorm enta
a to d a la filo s o fía la tin o a m e ric a n a , de hoy y de ayer.
P o d ríam o s d e c ir que la peculiaridad de la filosofía
latinoamericana es preguntarse si exista realmente
como filosofía. P or lo m enos, hasta ahora. Cosa en
a p a rie n c ia p a ra d ó jic a y hasta rid ic u la : si a lg o existe,
so b ra p re g u n ta r si e x is te , y si no e xiste ¿cómo a l­
c a n z a r s iq u ie ra a p re g u n ta rse si existe? Si existo,
e x is to ; si no e x is to , no e x is to , y el asunto no da
para más (al n iv e l de la e xiste n cia , aunque pueda
d a r para m u c h o al n iv e l de tales o cuales contenidos
y sus razones de s e r ) . Si m e p re g u n to si existo, lie
a lg ú n m o d o e x is to . ¿H uelga el asunto como " b iz a n ­
tin ís im o " filo s ó fic o ? H a y un dato in ic ia l en extrem o
c u rio s o : la fo rm u la c ió n de una p re g u n ta que, ló g i­
c a m e n te , parece im p o sib le o sin sentido. Pero no es
u n fá c il p ro b le m a de s in ta xis, sino una cuestión real.
La p re g u n ta " e x is t e " con una persistencia obse­
siva, g e n e ra ció n tras generación. Está a llí, am ena­
z a n te y cu e stio na d o ra de to d o aquel que q u iera f i ­
lo s o fa r en A m é ric a L a tin a , i Los filó so fo s la tin o ­
a m e ric a n o s no saben si e x is te n ! Y esto es un hecho
real. D o lo ro so , o con la d u lz u ra de la m is tific a c ió n
ace p ta d a . L a filo s o fía la tinoam ericana tem e ser una
fa n ta s m a g o ría . Ser la realidad de una fantasm agoría.
N o en el se n tid o de una negación de la filo so fía en
c u a n to ta l, com o podría h acerlo un neopositivista.
N o , es una n e g a tivid a d d ife re n te : involucra la sospe­
cha corrosiva que todo el que haga filosofía, incluso
admitiéndola como quehacer legítimo, no puede ha­
cer filosofía auténticamente, por lo menos todavía,
en América Latina. (Puede extenderse, y más a gu­
d a m e n te , a nuestros teólogos, por más "p a s to ra le s "
q ue se p re te n d a n ). A lg o que se quiere, que se hace,
42
pero que no se puede, y por ta n to no se hace ve rd a ­
deramente. Tal parece ser el problem a. Y debe ser
cierto, porque el rostro a u té n tico de los problem as
se nos muestra como contradicción a resolver. En su
colmo, la contradicción, vista ingenuam ente, se p re ­
senta como un disparate obstinado, in e lu d ib le .
Así, de hecho la pregunta de Salazar Bondy (y
de toda la filosofía latinoam ericana) se pone como
1 0 6 0 legitim a y necesaria. Existe, está a llí, y n in g ú n aná­
lisis del lenguaje, como ahora se estila, podrá e x o r-
cisarla. Pero ya sabemos que esos "a n a lista s del le n ­
g u a je " son los filósofos más perezosos y pueriles
migas tam bién son m uy aplicadas.
II
Veamos alguna condición de esta disparatada p re ­
gunta, torm ento de la filo so fía latinoam ericana. Es
una pregunta que carece de sentido si no se fo rm u la
desde la filosofía misma, de algún m odo ya cons­
titu id a . La mayor parte de las cu ltu ra s hum anas no
han sido "filo s ó fic a s ", y sólo desde la filo s o fía se
constituyen como " p re -filo s ó fic a s ". Por e je m p lo , en
la China m ilenaria sería una pregunta sin se n tid o.
Pero desde el siglo X X , con la " o c c id e n ta liz a c ió n "
de China, es una pregunta que adquiere sentido. Lo
m ismo podría repetirse del A fric a N egra hasta hace
poco. Y en muchos otros ám bitos cu ltu ra le s. Desde
los mundos aztecas o inca, es una pregunta que ta m ­
poco podrá form ularse. La razón es se n cilla : la tarea
de la filo so fía es un producto h istórico concreto, que
tu vo su nacim iento fechado, situacional, en G recia,
y que ha tenido una función configuradora de la c u l­
tu ra europea. En un sentido, entonces, d e cir filo s o fía
es designar, para siempre, un producto o rig in a rio de
la cu ltu ra europea. Lo que no sig n ifica que sea " e x ­
clu s iv o " de ella para siempre. Lo m ism o puede d e ­
cirse de las ciencias físico -m a te m á tica s: son un p ro ­
d u cto h istórico de la cu ltu ra europea, fechado, y ese
sello lo tendrán para siempre. Esta a firm a ció n obvia
no im plica negación alguna de la "u n iv e rs a lid a d " de
la filo so fía o las ciencias positivas. Pues sólo aparece
lo universal en la historia, en una p a rticu la rid a d c o n ­
creta. A l universal no se accede sino desde la s itu a ­
ción, desde y en la historia. Aunque no se agota on
la situación. Como el lugar de lo universal es s ie m ­
pre lo pa rticu la r, toda situación está trascendida por
d e n tro por una cierta universalidad. De lo co n tra rio
n a d a p o d ría c o m u n ic a r con n a d a. De a lg ú n m od o ,
u n a s itu a c ió n a lb e rg a " to d a s las s itu a c io n e s " .
P o d rá h a b e r e n to n c e s u n p ro d u c to o rig in a r io ' r u ­
s o " , " c h i n o " , " la t in o a m e r ic a n o " q u e sea filo s o fía ,
a u n q u e é sta s u p o n g a sie m p re el h e c h o de su ra íz
e u ro p e a .
A m é ric a L a tin a es u n p ro ce so de c o n fig u ra c ió n
h is tó ric o d e m e d io m ile n io , d e riv a d o in ic ia lm e n te de
la " h is t o r ia u n iv e rs a l de E u ro p a " . P ero n o es E u ro ­
pa m is m a . D e a llí e l c o n f lic t o y sus té rm in o s o r ig i­
na le s. El n a c im ie n to de A m é ric a L a tin a c o in c id e con
la " d o m in a c ió n " e u ro p e a . Se fo rm a " d e s d e " esa d o ­
m in a c ió n . P e ro d o m in a c ió n ¿es la q u e padece el " d o ­
m in a d o r " m is m o , n u e s tro p ro g e n ito r, es d e c ir, e l c o n ­
q u is ta d o r y e l c o lo n iz a d o r ib é ric o de A m é ric a ? C u á n ­
d o S a la z a r B o n d y a fir m a , re firié n d o s e a la p rim e ra
e ta p a f ilo s ó fic a , la de la E sco lá stica , "los hispano­
americanos aprenden como primera filosofía, esto es,
como primer modo de pensar en plano teórico uni­
versal, un sistema de ideas que responde a las mo­
tivaciones de los hombres de ultramar", p a re ce que
ya los " h is p a n o a m e r ic a n o s " e ra n n a c id o s a p a rte de
" u lt r a m a r " . ¿Q ué o tr o id io m a , q u é o tra filo s o fía , q u e
la d e u ltra m a r? H o y se a p lic a e l té r m in o de "aliena­
ción" a c u a lq u ie r cosa, co n u n a v a g u e d a d in s u frib le ,
q u e s irv e ta n to p a ra u n b a rr id o c o m o u n fre g a d o .
L o q u e im p o rta , en to d o caso, es lo " e s p e c í f ic o " de
cada a lie n a c ió n , su s in g u la rid a d q u e se va m o d if i­
c a n d o y to m a n d o o tra s s ig n ific a c io n e s h is tó ric a m e n te .
Si nos a h o rra m o s e sto , c o n fu n d im o s p e n sar co n s lo ­
gans. E n to n ce s, los h isp a n o a m e ric a n o s n o e x is tía n en
r ig o r c o m o ta le s : e llo s m ism o s e ra n " h o m b re s de
u lt r a m a r " en A m é ric a , o in d íg e n a s p re v io s . Pero n i
unos n i o tro s e ra n to d a v ía "h is p a n o a m e r ic a n o s ". Y
si los in d íg e n a s ca re cía n de filo s o fía ¿qué o tra f i l o ­
s o fía q u e la de u ltra m a r? S ólo p a u la tin a m e n te , a t r a ­
vés de u n proceso, esa c o n fig u ra c ió n u ltra m a rin a
c o m ie n z a a in d iv id u a rs e , en una n o ve d a d h is tó ric a ,
c r io lla y m e s tiz a , d is tin ta de lo " p r e - c o lo m b in o " y
de lo p e n in s u la r ib é ric o . A s ! va n a c ie n d o la e x ig e n ­
c ia de la " in d e p e n d e n c ia " la tin o a m e ric a n a , q u e es
o tr o p ro d u c to h is tó ric o . Y a no es la in d e p e n d e n c ia
d e l In c a rio de A ta h u a lp a . V a es o tra cosa. Desde
p rin c ip io s d e l s ig lo X I X hasta h o y , A m é ric a L a tin a
e x is te p o r sí m is m a lo s u fic ie n te co m o para verse
c o m o " d e p e n d ie n te " de u n m u n d o m e tro p o lita n o .
Para s e n tir su d ife re n c ia , su a u to n o m ía , c o m o c o a r­
ta d a y fru s tra d a . Pues no e x is te " t a n t o " , c o m o para
no p re g u n ta rs e más p o r su fru s tra c ió n .
De m o d o a n á lo g o a o tro s n iv e le s la tin o a m e ric a ­
nos, h a y s u fic ie n te filo s o fía co m o para verse a sí
m is m a " c o lo n ia l" y fru s tra d a . C o m o para saber de
su in s u fic ie n c ia , del a rra s tre poderoso de la " n o v e ­
le r ía " y la im ita c ió n s e rv il de los m od e lo s m e tr o p o ­
lita n o s . Esa s itu a c ió n c o lo n ia l lle v a a la filo s o fia , o tra
h ija de sucesivas im p o rta c io n e s de p ro d u c to s " a c a ­
b a d o s " , a la p re g u n ta a n g u stio sa , p a to ló g ic a de los
filó s o fo s la tin o a m e ric a n o s ¿acaso e x is te una filo s o fia
de A m é ric a L a tin a ? Y esa p a to lo g ía es su n o rm a ­
lid a d .
Es u n a p re g u n ta ya , de suyo, sig n o de la s itu a ­
c ió n c o lo n ia l, d e p e n d ie n te y su c o rre la tiv a necesidad
de q u e re r ser m ás " p o r s i" q u e " p o r o tro .
III
Este b re v e y s o b rio lib r o de S a la za r B o n d y se ca ­
ra c te r iz a p o r su e x c e le n te in fo rm a c ió n , su o b je t iv i­
d a d y p o r u n e n fo q u e a tin a d o d e l p ro b le m a en su
c o n ju n to . Y c o m o a b o rd a r u n p ro b le m a es ta m b ié n
la h is to ria d e l p ro b le m a , S a la za r B o n d y re m o n ta la
h is to ria filo s fic a la tin o a m e ric a n a . A s i, la o b ra se
d iv id e en tres p a rte s : I) El Proceso, I I ) El Debate
y I I I ) Una Interpretación.
Este o rd e n resp o n d e a la d ilu c id a c ió n de la p re ­
g u n ta acerca de la filo s o fía la tin o a m e ric a n a , q u e se
e scin d e en tre s c u e stio n e s c o n e x a s : 1 ) la c u e s tió n
d e s c rip tiv a de c ó m o ha sido el p e n s a m ie n to h is p a ­
n o a m e ric a n o y de si ha h a b id o u n a filo s o fía o r ig in a l;
2 ) la c u e s tió n m ás p ro s p e c tiv a y n o rm a tiv a de c ó m o
d e b e ser la filo s o fia h is p a n o a m e ric a n a si q u ie re lo ­
g ra r su a u te n tic id a d y a s e g u ra r Su p ro g re s o fu t u r o ,
y 3 ) la c u e s tió n de si lo h is p a n o a m e ric a n o d e b e o
p u e de ser te m a de n u e s tra re fle x ió n filo s ó fic a , y la
de q u é s ig n ific a c ió n tie n e ta l te m a para la c o n s ti­
tu c ió n de una filo s o fía p ro p ia .
El Proceso: nos m u e s tra la in c id e n c ia h is tó ric a , en
su o rd e n c ro n o ló g ic o , de las diversas filo s o fía s . Siglo
X V I: E s c o lá s tic a : in flu e n c ia de T o m á s, D u n s E scoto,
S uárez. Siglo X V III Ilu s tra c ió n : F e ijó o (L o c k e , C o n -
d illa c , D e sca rte s, L e ib n itz , N e w to n , M o n te s q u ie u ,
R ousseau, e tc .) . Siglo X IX : a ) la id e o lo g ía ( C o n -
d illa c , D e s tu tt de T ra c y ) ; b ) e s p lritu a lis m o e c lé c tic o
(C o u s in , R e id , B a lm e s) ; c) id e a lis m o a l e m á n
( K r a u s e ) . Desde 1 8 7 0 , e l p o s itiv is m o , e l e v o lu c io ­
n is m o , e l m a te ria lis m o (C o m p te , S p e n ce r y D a rw in ,
H a e c k e l) . Siglo X X : los " f u n d a d o r e s " , V a z F e rre ira ,
K o rn , M o lin a , C aso, D e u s tu a , e tc . (B e rg s o n , C ro ce ,
J a m e s ). Desde 1 9 2 5 , O rte g a y G asset a1 tra v é s d e l
cu a l lle g a n la fe n o m e n o lo g ía (H u s s e rl, S c h e le r,
H a r tm a n ) y el h is to ric is m o ( D ilth e y , S p e n g le r,
e t c . ) . L u e g o el n e o to m is m o y el e x is te n c ia lis m o
( M a r it a in , H e id e g g e r, Jaspers, M a rc e l, S a rtre , M e r -
le a u P o n ty ) y fin a lm e n te , h o y la e p is te m o lo g ía y la
te o ría de la c ie n c ia (C írc u lo d e V ie n a , R u s s e ll, N a -
g e l, e tc .) . Y la e n tra d a d e l " m a r x is m o " a las a c a ­
d e m ia s la tin o a m e ric a n a s . H o y , la te n d e n c ia a c a d é ­
m ic a la tin o a m e ric a n a se in c lin a h a c ia la e p is te m o ­
lo g ía de la c ie n c ia "como consecuencia del desarro­
llo mundial de la ciencia y la tecnología y también
del predominio de la cultura anglosajona en el mun­
do capitalista".
El Debate: Es la p a rte c e n tra l y m ás im p o r ta n te
d e l lib r o . D e s fila n a q u í desde su p r im e r fo r m u la d o r ,
J u a n B a u tis ta A .lb e rti ( 1 8 4 2 ) , h a sta la s d is c u s io n e s
en ascenso desde la d é cada d e l 2 0 a l re s p e c to . I n ­
te rv ie n e n los m e jic a n o s V a s c o n c e lo s , R a m o s , Z e a
G ó m e z R o b le d o los p e ru a n o s M a r iá te g u i, M ir ó Q u e -
sada, W a g n e r de R eyna, a rg e n tin o s c o m o K o r n , R o ­
m e ro , F ro n d iz i, S á n ch e z R e u le t, v e n e z o la n o s y u r u ­
g u a y o s c o m o M a y s V a lle n illa y A rd a o , y m u c h o s
o tro s . Es la d is c u s ió n m ás típ ic a m e n te la t in o a m e r i­
cana. Es u n p ro b le m a la tin o a m e ric a n o , c o m ú n . Pues
u n h e ch o q u e re sa lta , es la ra d ic a l c o m u n id a d de
las c u e s tio n e s y de lo s m o m e n to s la tin o a m e ric a n o s .
A pesar de sus in s u fic ie n c ia s n o to ria s , e l m a y o r
" m e r c a d o c o m ú n " la tin o a m e ric a ñ o es e l f ilo s ó f ic o . El
m ás c o n s c ie n te de la u n id a d la tin o a m e ric a n a .
Una Interpretación: Es el e n fo q u e de S a la z a r B o n ­
d y , su re sp u e sta . R e co n o ce la " in a u t e n t ic id a d " q u e
c o n ta m in a to d o e l f ilo s o f a r la tin o a m e r ic a n o p o r su
s itu a c ió n c o lo n ia l. A p u n ta h a c ia la d im e n s ió n p o lí­
tic a de la filo s o fía , q u e s ie m p re la tie n e , a u n q u e n o
sea r e d u c tib le s in m ás a " l a p o lí t ic a " . "Es preciso
que, dentro del cuadro general del Tercer Mundo,
los paises hispanoamericanos puestos a construir su
desarrollo y lograr su independencia, encuentren
apoyo en la reflexión filosófica consciente de la co­
yuntura histórica y decidida a construirse como pen­
sar riguroso, realista y transformador. Este propósito
se beneficiará de los esfuerzo* nacionales particula­
res, pero necesitará también una acción concert a,
43
 necesaria y fecunda en cuanto promotora de la uni­
dad de Hispanoamérica, unidad que no sólo corres­
ponde a los hechos sino que además es imperativa
en esta época de vigencia de grandes agrupaciones
m ultinacionales". Sólo q ue A m é ric a L a tin a no es
u n a " m u lt in a c ió n " , sin o una n a ció n in co n clu sa d i­
v id id a en " m u ltie s ta d o s " . Con esa p re c is ió n , co m ­
p a rtim o s ta l p e n s a m ie n to .
La d if ic u lt a d " o r ig in a l" de A m é ric a L a tin a está
en su s itu a c ió n c o lo n ia l. "A q u i, filosofar es adoptar
el último "ism o " extranjero". Pero, en tié nd a se bien,
se p u e de se r " o r ig in a l" s ie n d o to m is ta o m a rxista
— lo ú n ic o o rig in a l es p e n sa r ve rd a d e ra m e n te con
v o c a c ió n de v e rd a d y se puede ser un rem edo s i­
m ie sco in v e n ta n d o u na " f ilo s o f í a o r ig in a l" hecha de
re ta z o s . Sólo q u e el siste m a de d o m in a c ió n hace que
" p e n s a r " desde la p ro p ia s itu a c ió n sea lo más d if í ­
c il, y r e p e tir la ú ltim a m oda lo más fá c il. Por eso,
este p e q u e ñ o y nada p re te n c io s o lib r ito de Salazar
B o n d y es m u c h o más re co m e n d a b le , para los jó v e ­
nes q u e se in ic ia n , q u e la le c tu ra de c u a lq u ie r e p í­
g o n o de u n e p íg o n o e u ro p e o , pongam os p o r caso de
u n A lth u s e r . M ir a r h a cia sí m ism o s, es tarea d e m a ­
sia d o h u m ild e p a ra los co lo n ia le s apresurados y " m o ­
d e rn o s " . N o saben de la riq u e z a q ue puede e x tra e r­
se de la p o b re z a .
AMF
V íc to r V illa n u e va
N U E V A M E N T A L ID A D
M IL IT A R EN EL PERU
L im a , 1 9 0 9
La d ifu s ió n q u e este lib ro ha te n id o , a través de
tre s e d ic io n e s en pocos m eses: una en Buenos A ire s,
u n a en R ío — e n p o rtu g u é s — y la te rce ra en Lim a,
ju s t if ic a u n c o m e n ta rio a u n q u e sea ta rd ío .
V illa n u e v a es u n m a y o r re tira d o , re tira d o p o r ra ­
z o n e s p o lític a s , q u e desde u n a persp e ctiva iz q u ie r­
d is ta ha v e n id o e s c rib ie n d o en e l Perú sobre el A P R A ,
el m ilita r is m o y ia re b e lió n cam pesina de H u g o B la n ­
co , e n tre o tra s cosas. Su fo rm a c ió n no es p re cisa ­
m e n te la de u n in te le c tu a l, p e ro dada la in fo rm a c ió n
q u e m a n e ja y la m a d u re z p o lític a q ue ha alcanzado
el a n á lis is q u e h a ce es con fre c u e n c ia inte re sa n te .
En este lib r o V illa n u e v a ha p a rtid o de una prem isa
fu n d a m e n ta l: los m ilita re s son m ilita re s , hay que e x ­
p lic a r lo q u e está n h a cie n d o . Para1 esto V illa n u e v a u t i­
liz a dos tip o s de recu rso s: la c a ra c te riz a c ió n del m i­
lit a r (su m e n ta lid a d de " r o jo s " co n tra " a z u le s " , su
e x tra c c ió n so cia l, la fo rm a c ió n re c ib id a en los Esta­
dos U n id o s , e tc .) y la tra y e c to ria de la Fuerza A r ­
m ad a en los ú ltim o s años (re p re sió n de las g u e rr i­
llas en 1 9 6 5 , v in c u la c ió n a la censura de lib ro s, t i ­
b ie z a de la J u n ta M ilit a r de 1 9 6 2 . A p a rtir de estes
dos ru ta s n o le es d ifíc il a V illa n u e v a " e x p lic a r " la
d e c is ió n to m a d a p o r ei G o b ie rn o M ilit a r de e x p ro p ia r
la In te rn a tio n a l P e tro le u m C o m pa n y y c o b ra rle los
a d e ud o s hacié nd o se pago con la re fin e ría . A lg u n o s
o tro s h e ch os, co m o la censura1 de prensa de las p r i­
m eras sem anas de la J u n ta y la ley u n iv e rs ita ria de
44
fe b re ro del 6 9 , resultan ta m b ié n co n g ru e n tes con la
e xp lic a c ió n : los m ilita re s peruanos tra ta n de v ia b ili-
za r el m odelo de desarrollo ca p ita lista d e p en d ie n te
que la in e p titu d de los civile s está fru stra n d o .
Sin em bargo, el p ro p io V illa n u e v a percibe que su
enfoq u e ha sido sum am ente estático. T e rm in a d o el
lib ro en marzo del 6 9 , ya en m ayo tie n e que a ñ a d ir
un p o st-scrip tu m en el cual rea firm a la tesis ce n tra l
pero hace algunos m atices, y en ju n io — después de
la ley de reform a agraria— se ve o b lig a d o a un n u e ­
vo addendum que titu la "N u e v a O rie n ta ció n del G o ­
b ie rn o P eru a no ". Más aún, la ed ició n peruana, que se
te rm in ó de im p rim ir en setiem bre, lleva un p re fa cio
en el que V illa n u e va nuevam ente hace m atices, casi
se disculpa por las a firm aciones del te x to y te rm in a
en la duda sobre el fu tu ro del g o b iern o , duda que
"e s el te m o r de algunos y la> esperanza de m u c h o s ".
Es indudable que debe abandonarse la p re te n sió n
de hacer un análisis d e fin itiv o sobre el g o b ie rn o m i­
lita r peruano que d eterm ine a ciencia c ie rta a dónde
se d irig e y cuáles son sus ú ltim o s o b je tivo s. A sí, lo
razonable resulta un análisis de te n de n cia s que se
van desenvolviendo en fu n c ió n de los efectos re s u l­
tantes de la propia conducta. Se c o n s titu y e así una
dinám ica real entre el g o b iern o y los resu lta d o s de
su acción. V illa n u e va — como la m ayo r p a rte de la
crítica de izquierda al g o b iern o — re s u lta superado
por el tiem po. Centrarse en los pro p ó sito s de los
m iem bros del gobierno resulta in co n ve n ie n te en c u a n ­
to aquéllos son sólo uno de los elem entos en ju e g o .
En otras palabras, ciertos efectos en el país son in ­
dependientes de la v o lu n ta d de los m ie m b ros d e l g o ­
bierno y la co yu n tu ra creada puede no o b e de ce r es­
tricta m e n te 0 lo que éstos planean. Para p o n e r _al-
gunos ejem plos baste m en cio n a r los pasos dados por
la Junta sobre la IPC, en refo rm a a g ra ria y en la
expropiación de dos d ia rio s de o p o sición, re la c io n á n ­
dolos causalmente con la co n cie ncia p o p u la r d e sa rro ­
llada paralelam ente sobre el im p e ria lism o , la re fo rm a
urbana, la reform a de la empresa y la c o o p e ra tiv iz a -
ción en fa vo r de los trabajadores.
Por cie rto que el carácter p ro g re sivo de las r e fo r ­
mas hace que cu a lq u ie r análisis quede fu e ra de tie m ­
po. Por ejem plo, la reform a de la e d u cación que está
siendo programada, la esta tización de la m a yo r p a rte
del com ercio e x te rio r y la refo rm a del se cto r in d u s ­
tria l son algunos de los aspectos más recien te s q ue
no entran en el análisis de V illa n u e v a . P e ro más que
la fa lta de datos es la propia perspectiva la q u e ha
hecho in su ficie n te el tra b a jo que reseñam os. V illa -
nueva ha sido ganado por su m e n ta lid a d m ilit a r ta m ­
bién. N o com prende que hay un proceso de d e f in i­
ción en los hechos. Esta estrechez de m ira hace q u e
incluso fuerce su exam en hasta un p a ra le lo d e l g o ­
b ie rn o peruano con el a rg e n tin o y el b ra s ile ñ o que
resulta verdaderam ente increíble.
P a rticu la rm e n te interesante resulta que en u n o de
los p o st-scrip ta , "e x p lic a n d o " la e xp u sión de las m i­
siones m ilita re s am ericanas y el rechazo a la v is ita
de R ockefeller, el a u to r se lam enta que estas m edidas
respondan a la co yu n tu ra "y no, como sería deseable,
a una línea política apoyada en principios previamen­
te adoptados por un gobierno que se titula revolucio­
nario y nacionalista". Q uizá es p osible q ue el g o b ie r­
no cubano al a p la u d ir las "m e d id a s re v o lu c io n a ria s "
del g o b iern o del Perú esté optan d o p o r un tip o de
análisis más a te n to al curso de los a co n te c im ie n to s
y a las posibilidades que se abren, q u e a la fija c ió n
de los propósitos ind ivid u ales, que al f in y al cabo
b ie n poco interesan.
LUIS PASARA

Joachim Jeremías
LAS PARABOLAS DE JESUS
K d . V e r b o D iv in o
E s te lln ( N a v a r r a ) E s p a ñ a , 1 0 7 0
T o d a s las obras del P ro fe so r de G o ttln g e n están al
s e rv ic io de u na cla ra in te n c ió n : d e te c ta r en los E van­
g e lio s la " m is m ís im a v o z de J e s ú s " (Ip s is s im a vo x
J e s u ). La que p re se n ta m o s a q u í, tra d u c c ió n de la
s é p tim a d ic ió n a le m a n a 1 9 6 5 ) , "intenta penetrar
en la forma más antigua que se pueda alcanzar de
la predicación parabólica de Jesús" (p . 1 2 ) . Es sa­
b id o q u e , desde m u y te m p ra n o , los d iscíp u lo s a p li­
ca ro n y re in te rp re ta ro n las parábolas re cib id a s del
M a e s tro a las dive rsa s circ u n s ta n c ia s y necesidades
de la v id a c o m u n ita ria . Los E vangelios nos p re se n ta n
ya las p a rábolas en p a rte re in te rp re ta d a s y re a p li­
cadas. La época p a trís tic a d iv u lg ó adem ás in te rp re ­
ta cio n es a le g ó rica s. Los sig lo s han id o re cu b rie n d o
los lu g a re s sagrados con m árm o les, y las parábolas
son a m e n u d o h o y en día com o u n a roca o cu lta p o r
la ve n e ra c ió n , p e ro ta m b ié n a lg u n a ve z p o r el m e ­
lo d ra m a piadoso. ¿Cuál fu e el se n tid o o rig in a l de las
palabras en la boca de Jesús?
Desde los tra b a jo s de J ü lic h e r, se reconoció que las
parábolas no debían ser in te rp re ta d a s co m o alegorías.
La escuela de la H is to ria de las Form as a yu d ó a f ija r
su g é n ero lite r a r io : el mashal b íb lic o . Los c rític o s
a p re n d ie ro n que a p lica rle s las norm as de la re tó ric a
g rie g a h abría sido cerrarse el acceso a su In te le c c ió n .
Si J ü lic h e r se quedaba, a pesar de sus acie rto s, en
una in te rp re ta c ió n m o ra liz a n te , h u m a n ista , que ig ­
noraba el peso esca tológ ico de su m ensaje, había se­
ña la do a ce rta d a m e n te q ue una p a rá b o la c o n tie n e
u na sola enseñanza y u n solo té rm in o de co m p a ra ­
c ió n ; es toda e lla un solo sím bo lo , y no un sistem a
de sím bolos com o lo es la a le g oría . Sería m é rito de
A . T . C a d o ux se n tar el p rin c ip io de que las p a rá b o ­
las hay que in te rp re ta rla s colocándolas en la s itu a ­
c ió n en que las p ro n u n c ió Jesús. Pero recién C. H.
Dodd fu e capaz de re a liz a r este p o stu la d o , a u nque en
fo rm a p a rcia l (para las parábolas del R eino) y al
s e rvicio de una h ip ó tesis te o ló g ica d is c u tid a : la esca-
to lo g ía realizada.
El p ro p ó s ito de Jerem ías a n u ncia d o al co m ie n zo de
estas líneas, se sitú a en la c o n tin u a c ió n de este es­
fu e rz o de varias generaciones de exegetas por in ­
te rp re ta r las parábolas. Jerem ías q u ie re c o m p le ta r el
e s fu e rz o de D odd a n a liza n d o todo el m a te ria l p a ra ­
b ó lic o de los e vangelios y salvando en lo posible el
e sco llo de u n parti-pris te o ló g ico .
Los resultados de su in ve stig a ció n nos e n tregan
el mensaje de Jesús. Se tra ta de un a p o rte e xe g ético
fu n d a m e n ta l para to d o e sfu erzo te o ló g ic o o rig in a l,
co m o los que se están in te n ta n d o en n u e stro c o n ti­
n e n te . Por eso, la obra del a u to r alem án, será o b ra
ú t il al te ó lo g o la tin o a m e ric a n o y al sim ple c ris tia n o
p re o cu p a d o p o r p ro fu n d iz a r en su fe y en el co n o ­
c im ie n to de C ris to .
La e s tru c tu ra d e l lib ro y su m éto d o son m uy sen­
c illo s . Las ú n icas d ific u lta d e s en la le ctu ra pueden
d e riv a r de la e ru d ic ió n con q ue se a n a liza n los te x ­
tos, pero q ue es u n a e ru d ic ió n sobria, que jamás se
d e sliza en la o s te n ta c ió n y el fu e g o de a rtific io .
Jerem ías p a rte de una c o m p ro b a c ió n : las s itu a ­
cio n e s v ita le s en q u e Jesús usó y p ro n u n c ió las p a ­
rabolas, fu e ro n casi sin e xce p ción , situaciones de lu ­
cha, de ju s tific a c ió n , de defensa y de ataque, in clu so
de desafío. "Las parábolas son, no exclusivamente
pero sí en gran parte, armas de combate" (p. 2 6 ).
La tarea que se im p o n e es d e s c u b rir el lu g a r h is tó ­
ric o , la circu nsta n cia v ita l de Jesús en que éste las
p ro n u n c ió . D e scu b rir adem ás q ué q u iso d e c ir Jesús en
aquel d e te rm in a d o m o m e n to y qué e fe cto tu v o que
p ro d u c ir su palabra en el a u d ito rio .
T o d o el ca p ítu lo segundo (p p . 2 9 - 1 4 2 ) e n cie rra
un a n álisis de los diversos g ru p o s de parábolas, en el
curso del cual se retrocede desde el lu g a r h is tó ric o
de las parábolas en la vida de la Ig le sia , al lu g a r
h is tó ric o de las m ism as en la vida de Jesús. Jerem ías
e n u n cia al té rm in o de este c a p itu lo d ie z leyes de
tra n s fo rm a c ió n que se han de te n e r en cu e n ta para
esta ta re a : 1 - La tra d u c c ió n de las parábolas al g rie ­
go tra jo in e v ita b le m e n te cam bios de se n tid o. 2 - H u b o
o ca sio na lm e n te tra d u c c ió n de imágenes debidas al
ca m b io de m ed io g e o g rá fico o c u ltu ra l. 3 - La c o n fi­
g u ra c ió n del m a te ria l de las parábolas s u frió a veces
el in f lu jo de o tro s pasajes de la E scritura o m o tivo s
de n a rra cio n e s populares. 4 - Se d e sarrolló m u y p ro n ­
to en la Ig le sia el g u sto p o r ado rn a r las parábolas. 5 -
Parábolas o rig in a lm e n te d irig id a s a los enem igos de
Jesús, las a p lic ó la Ig le sia p r im itiv a a m p lia m e n te a
la C o m u n id a d , co n los c o n s ig u ie n te s cam bios de in ­
te rp re ta c ió n . 7 - La in te rp re ta c ió n eclesiástica in tro d u ­
ce m o tiv o s p a re n é tico s y e scatológicos, u rg id a por
las necesidades m isio na le s, y p o r la d e m ora de la p a -
rusía. 8 ) Se in ic ia ya en la Ig lesia una c re c ie n te te n ­
d e n cia a la in te rp re ta c ió n a le g ó ric a de las parábolas.
9 - La Ig lesia reúne en colecciones, y en ocasiones
fu n d e en una, dos o más parábolas. 1 0 - Da u n m arco
a las parábolas, q ue a m e n u d o ocasiona un c a m b io
de s e n tid o ; e sp e cialm e n te da a m uchas p a rábolas un
se n tid o u n ive rsa l m e d ia n te conclusiones g e n e ra liz a n ­
tes.
Desde la 6 .a e d ic ió n de su obra, Jerem ías ha t e ­
n id o en cu e n ta e l m a te ria l de parábolas q u e o fre c e
el Evangelio de T om ás y lo ha e la b ora d o en su a rg u ­
m e n ta ció n .
En el c a p ítu lo te rc e ro (págs. 1 4 3 - 2 7 6 ) , Je re m ía s
e xp o ne el M en sa je p ro p io de las Parábolas de Jesús.
Un M e n sa je que es v á lid o para el c ris tia n o la t in o ­
a m e ric a n o de 1 9 7 0 y q ue no p u ede d e s o ir n i d e ja r
pasar el q ue q u ie ra llam arse h o y d is c íp u lo de C ris to .
HB C
José Severino Croatto
H IS T O R IA DE LA S A L V A C IO N
(La experiencia religiosa del Pueblo
de Dios)
E d ic io n e s P a u lin a s , B u e n o s A iv e s , 1 0 7 0
4 ? E d ic ió n
"Este libro intenta dar una visión kerigmática de
la Biblia en su totalidad. Trata de extraer de las
páginas bíblicas — a la luz de los mejores estudios
actuales— el sentido de los acontecimientos vividos
por Israel y por la Iglesia de la primera hora" (p. 9 ) .
A s í d e fin e el a u to r su in te n to . M á s q ue u na in t r o ­
d u c c ió n a la B ib lia , q u ie re d a r u n a síntesis de su
p e n s a m ie n to d in á m ic o y de su p a la b ra q u e in te rp e la
al h o m b re . T a m p o c o es p ro p ia m e n te u n a "T e o lo g ía
B íb lic a " . C ro a tto ve su o b ra c o m o una "iniciación a
una teología basada en las fuentes". Y a decía V on
Rad que n a d ie p u ede h o y en d ía e s c rib ir sólo una
45
 to o lo g ía b íb lic a , n¡ siq u ie ra bel A n tig u o Testam ento,
que a b a rq u e to d o s los problem as esenciales de m a­
n e ra p ro fu n d a .
Pero a u n q u e no sea una Teología B íb lic a com pleta,
y no dé " u n a imagen de conjunto del mundo de la
fe " — co m o p ro p o n e E ich ro d t— n i "una exposición
sistemática de las nociones religiosas específicas"
— c o m o p ro p o n e p o r su p a rte E. Jacob— la obra de
C ro a tto e xp o n e lo q u e V o n Rad considera "el aspecto
más importante y más interesante del trabajo teoló­
gico de Israel: su manera constantemente nueva de
actualizar las intervenciones salvificas de Dios". Si­
g u ie n d o a V o n Rad, C ro a tto ha evita d o una exposición
s is te m á tic a re g id a p o r p rin c ip io s conceptuales y doc­
trin a le s (d o c trin a acerca de Dios, del hom bre, e tc.) y
ha re n u n cia d o ig u a lm e n te a hacer una h istoria de
las e xp re sio n e s de fe de Israel y la Iglesia. H a o p ­
ta d o p o r p re s e n ta r la m a te ria de su estu dio en sus
relacio n e s con la H is to ria de Salvación, ta l como fue
su ce siva m e n te c o m p re n d id a y profesada por los cre ­
yentes.
La afirmación clave de este libro — dice el au ­
to r— es que la Biblia nos presenta el Mensaje de
salvación encarnado en una historia humana. La* his­
to ria es el m e d io a m b ie n te d o n de tie n e lu g a r la re­
v e la c ió n y p o r lo ta n to in te re sa en cu a n to que es
p o rta d o ra de u n a idea religiosa . La h isto ria Bíblica
es h is to ria s a lv ífic a . O in v irtie n d o los té rm in o s: es
sa lva ció n h is tó ric a . La B ib lia nos relata una h istoria
en la cual D ios se revela co m o Salvador. La fin a li­
d ad de este lib ro es a yu d a r a ca p tar esa dim ensión
d e l L ib r o sagrado (p p . 2 3 - 2 5 ) .
A l p ro lo g a r esta o b ra , el P. I. V ic e n tin i observaba
q u e "no existe sobre el tema ninguna obra original
en castellano" y que sólo disponem os de tra d u c c io ­
nes de obras e x tra n je ra s (D ie tric h , G relot, S u rg y ),
"incapaces de responder plenamente a nuestras exi­
gencias". Por eso puede com prenderse que J. V .
P ix le y , u n d o ce n te y e sc ritu ris ta p rotestante de o ri­
gen n o rte a m e rica n o que enseña en Puerto Rico, sa­
lu d e la o b ra con u n a larga recensión en la Revista
B íb lic a (A rg e n tin a ) 3 2 ( 1 9 7 0 ) N o. 135, pp. 7 9 -
8 7 , donde d ic e : "Es esta una obra bíblica y teoló­
gica de alta calidad que ya ha comenzado a ser
traducida y difundida también en Europa. Su exis­
tencia es, en nuestra América Latina, un motivo de
profunda satisfacción, por haber sido elaborada por
uno de los nuestros y por constituir uno de los pri­
meros frutos de una ciencia bíblica americana en
cierne".
La o b ra de C ro a tto se e s tru c tu ra según el esquema
del e va n g e lista Lucas, cuya te o lo gía de la historia
d is tin g u e tre s épocas sa lvifica s: la de Israel, la de
C ris to y la de la Iglesia. La p rim era ocupa en la
obra de C ro a tto los die z prim eros capítulos. La se­
g u nda u no solo, y la tercera los cin co restantes. Era
o b v io que u n especialista en A n tig u o Testam ento
d ie ra más peso y e xtensión al o b je to de su especia­
lid a d . La aparente desproporción e x te rio r de la obra
se balancea p o r un p rin c ip io in te rn o , gracias al cual
to d a la obra está en convergencia hacia C risto, con
lo cual a rra ig a en una neta tra d ic ió n cristia na y ca­
tó lic a . W . E ich ro d t veía m uy bien que una teología
del A n tig u o T esta m e nto reclam e que se tienda cons­
ta n te m e n te un puente hacia las religiones paganas por
un lado y h a cia el m undo neotestam entario por el
o tro . C ro a tto d o m in a y usa a m p lia m e n te el m aterial
c o m p a ra tivo del C ercano O rie n te y los datos de las
actuales investigaciones arqueológicas. Está capacitado
para e llo y su com petencia en este d o m in io le ha
v a lid o la cátedra de R eligiones comparadas en la
U n ive rsida d de Buenos A ire s, donde tam bién es p ro ­
fe so r de hebreo bíb lico . El le cto r advertirá lo que
C ro a tto debe al pensam iento de M irce a Eliade.
46
En cuanto a la perspectiva n e o to sta m e nta ria , nota
agudam ente Pixloy que "al llagar a los puntos neu­
rálgicos de ía historia de la salvación, el intento do
Croatto de presentar "una" historia de la salvación
parece imposibilitar el mantenimiento de la distin­
ción entre historia tal como pasó e historia tal como
es confesada en la fe". A n te el hecho de la Resu­
rrección de Cristo, según P ixley, "Croatto no ha re­
conocido la radicalidad del problema y por lo tanto
no ha podido abordarlo de frente". N o so tro s nos
preguntamos si ha que rid o hacerlo, y, si h a b ría sido
una obra como ésta el lugar de hacerlo.
La larga reseña de Pixley. p u n tu a liz a num erosos
detalles, señala lagunas, etc. Sus acotaciones son v a ­
liosas y pueden considerarse a veces dignas de ser
tenidas m uy en cuenta, pero dejan in ta c to el m é rito
mayor del lib ro : una presentación sintética y p eda­
gógica de una m ateria enorm e, expuesta con c la r i­
dad y con una sabia m edida del dato e ru d ito . En
una síntesis se debe a veces re n u n cia r a explayarse
en ciertos puntos y otros deben ser d o sificados según
opciones que siempre podrán ser discutidas. C o m p a r­
tim os con Pixley la o pinión de que "en nuestra si­
tuación latinoamericana necesitamos algo más con­
creto sobre los designios contemporáneos de Dios".
No sería justo pedírselo a esta obra, cuya fin a lid a d
no es ésta. Quizás estudios b íblicos com o éste sean
los que preparen y orienten esos estudios te o ló gico s
que necesitamos. O jalá sea precursor de la in d e p e n -
dización del esfuerzo teológico en n uestro c o n tin e n te
que no podrá hacerse sin una ciencia b íb lica la tin o ­
americana.
Una bib lio g ra fía selecta para cada ca p ítu lo y los
índices de textos y de m aterias hacen de esta obra
un buen instrum ento de estudio.
HBC
Karl W . Deutsch
LOS NERVIOS DEL GOBIERNO
Modelos de Comunicación
y control políticos
lid . P a id o s . B u e n o s A ire s , 1 9 0 0
El hombre piensa por "m o d e lo s ", o si se p re fie re
un lenguaje aristotélico, por " fo r m a s " , más o m enos
complejas y estructuradas. Según Deutsch, los " m o ­
delos p o lítico s" que se fo rm u la n los hom bres para la
comprensión y acción en la realidad social, están
emparentados íntim am ente con la e xp e rie n cia in m e ­
diata de su propia sociedad, en ín tim a analogía con
sus modos de relación y de técnicas e xiste n te s. A s i,
para sim p lifica r, en el siglo X V I I , con la irru p c ió n
de la física clásica y el desarrollo de m áquinas com o,
por ejem plo, los relojes, se extiende el "modelo me-
canicista" de la sociedad (Hobbes, Locke, La M e -
trie , e tc .). Las insuficiencias del m odelo m e ca n icis-
ta para explicar la "e vo lu ció n in te rn a " de la so cie ­
dad, lleva al "modelo organicista". (Rousseau, Burke,
List, e tc .) que se liga en el siglo X IX al enorme
desarrollo de la biología. Una intensa polém ica, desde
m uy diversas perspectivas y posiciones, se despliega
entre "o rg a n ic is ta s " y "m e c a n icista s". N o sólo en
el terreno biológico, sino en cuanto visión de la " s o ­
ciedad h um ana". Pero, acota Deutsch, el m odelo o r-
g a n ic ie ta e ra d e m a s ia d o r í g id o : no hacía lu g a r s u f i­
c ie n te a la s e x p e rie n c ia s d e “ lu c h o " y " c o n f lic t o " ,
d e in flu e n c ia s , d e la c o e x is te n c ia s y p u ja de ritm o s
m u y d ife re n te s , e tc . De a llí , e l s u rg im ie n to de "m o ­
delos históricos" (de sd e M a r x a T o y n b e e ) , más f le x i­
b le s , q u e d a n c u e n ta d e las " n o v e d a d e s " d e l proceso.
S e g ú n D e u ts c h "e n su acción recíproca, los tres
modelos analizados contribuyeron al progreso cien­
tífic o . Dentro de sus limitaciones, los modelos del
mecanicismo clásico aportaron la posibilidad de un
tratam iento riguroso y cuantitativo. Los modelos del
organicismo clásico perm itieron mayor complejidad
y cierto desarrollo muy lim itado, pero no incluían la
conciencia o la voluntad, que se mostraban incapa­
ces de cam biar las leyes internas del organismo. En
un organismo concebido a la manera clásica, todos
los cambios cualitativos se suponían preformados
desde el comienzo, y no dejaba lugar para proble­
mas de selección o decisión. Los modelos del proceso
histórico incluyeron la dirección, los cambios cuali­
tativos, las influencias de la conciencia, la verdadera
novedad. No obstante, siguieron siendo esencialmen­
te cualitativos; ayudaron a reconocer ciertas pautas,
pero muy poco a medir o calcular, y no brindaron
predicciones cuantitativas en el espacio o el tiempo.
Se necesitaban modelos aplicables a problemas que
incluyen tanto la cantidad como la cualidad; y que
faciliten el reconocimiento de pautas, junto con la
medición y las predicciones verificablsc"..
II
D e u ts c h , tra s e n u m e ra r a lg u n o s " m o d e lo s s o c ia ­
le s " a c tu a le s , h e re d e ro s d e l " m e c a n ic is m o " c lá s ic o y
m a te m a tiz a d o re s a p re su ra d o s, pasa re v is ta a los " t i ­
pos id e a le s " de M a x W e b e r, al a n á lis is " e s tr u c t u r a l-
f u n c io n a l" de T a lc o tt Parsons y M e r to n y se d e tie ­
ne e s p e c ia lm e n te en la in te re s a n te "teoría de los
juegos" de V o n N e u m a n y M o rg e n s te in . Pero su p r o ­
p ó s ito es m ás a m b ic io s o . Q u ie re c o n s tru ir u n n u e vo
m o d e lo m ás c o m p le jo , m ás o p e ra tiv o , m ás ric o , a
p a r t ir de "u n cambio fundamental hacia la dócada
1 9 4 0 -1 9 5 0 . Su baso consistió en el nuevo desarrollo
do la ingeniería de comunicaciones, con el empleo
generalizado de procesos automáticos dotados de au -
tovcrificación interna, autocontrofadas y autocondu-
cidos. A l construir equipos que cumplen las funcio­
nes de comunicación, organización y control, se lo­
graron oportunidades significativas para una com­
prensión más clara de las funciones mismas". La
re v o lu c ió n c ib e rn é tic a da p ie e n to n c e s a D e u tsch p a ­
ra in te n ta r la c o n s tru c c ió n de u n "m odelo cibernéti­
co" de la sociedad.
A s í, D e u ts c h desde la idea de so cie d ad co m o
"sistema autocontrolado", re v is ta las fu n c io n e s de
" in f o r m a c ió n " , . " m e n s a je " , . " c o m p le m e n ta r ie d a d "
M e m o ria y re c o n o c im ie n to . R e a lim e n ta c ió n y e q u ili­
b rio . A p r e n d iz a je y lo g ro de o b je tiv o s . Los va lo re s y
la c a p a c id a d de a p re n d iz a je .
Desde ese p u n to de p a rtid a , tra s a lg u n a s ideas g e ­
n e ra le s sobre p o d e r p o lític o y tra n sa ccio n e s sociales
y la a u to n o m ía de u na so cie d ad , su in te g rid a d y su
s ig n ific a d o , e s tu d ia a lg u n o s m od e lo s de c o m u n ic a c ió n
y s is te m a s d e d e c is ió n p o lític o s . Los m ás in te re s a n te s
son los c a p ítu lo s 10, "Capacidad de aprendizaje y
creatividad política"; 1 1 "E l gobierno como proceso
de conducción: los conceptos de realimentación, ob­
jetivo y propósito" y el 1 3 : "L a autoclausura de los
sistemas políticos".
N o vam os a q u í a r e a liz a r n in g u n a c rític a a
D e u ts c h , q u e p o r s u p u e s to la e x ig e y n o só lo en sus
d e ta lle s , s in o e n las bases m ism a s de sus co n ce pto s
fu n d a m e n ta le s . Esta re c e n s ió n tie n e só lo u n p ro p ó ­
s ito f e r m e n t a l" , e l lla m a r la a te n c ió n a u n in te n to
de a fin a m ie n to d e l e n te n d e r co m o fu n c io n a u n a s o -
cie d a d .
III
La o b ra de D e u tsch nos da p re te x to para u n a b re ­
ve a n o ta c ió n f in a l, q u e a p u n ta lo s p ro b le m a s de una
so cie d a d m u y e s p e c ia l: la Ig le s ia C a tó lic a .
De a lg ú n m od o , la a n tig u a d e fin ic ió n de B e lla r-
m in o de la " in s t it u c ió n " Ig le sia , e n su a fá n de a c e n ­
tu a r la "visibilidad" ca tó lic a c o n tra la "invisibilidad"
c a lv in is ta , se m u e ve en una a tm ó sfe ra en c ie r to s e n ­
tid o " m e c a n ic is ta " , e x te rio r , en su a ce n tu a c ió n " j u ­
r íd ic a " (ta m b ié n e l " in v is ib ilis m o " de la Ig le s ia se­
g ú n C a lv in o tie n e el m is m o a ire "m e c a n ic is ta ' ) . En
el s ig lo X I X , las " te o r ía s o rg á n ic a s " de la Ig le sia
tu v ie ro n sus m ayores p o rta vo ce s en M o e h le r y N e w -
m a n . D e a lg ú n m o d o , se adecuaban m u c h o más p ro ­
fu n d a m e n te co n la tra d ic ió n de los Padres y Santo
T o m á s, en c ie r to s e n tid o ta m b ié n " o r g a n ic is ta s " .
En el siglo X X se acrecentó la "conciencia históri­
c a " de la Iglesia, pero no compenetrada con la v i­
sión "organicísta" que, en los últimos años, espe­
cialm ente desde e l auge de las reflexiones del "C u e r­
po M ístico de Cristo" de Meersch se ha ido "espi­
ritu aliza n d o " cada vez más, y separando "in s titu ­
ció n" y "m ística".
El C o n c ilio V a tic a n o I I h a d e se n ca d e n a d o , a la
v e z , u n a fe c u n d a y trá g ic a c ris is , p o liv a le n te , en la
Ig le s ia C a tó lic a . H a y u n a e v id e n te c ris is de la " i n s ­
t it u c ió n " . A m i c r ite r io , m ás q u e de la " in s t it u c ió n " ,
es e l de u n a " c o n c e p tu a liz a c ió n " d e la in s titu c ió n .
E9tá en crisil una "im a g e n " que pone a la in s titu ­
ción misma en tela de juicio. En últim a instancia,
es la "im a g e n " de Bellarmino. Pero debemos pre­
guntar: ¿esa "im a g e n " de Bellarmino es adecuada a
¡a realidad de la institución? La in s titu c ió n , ¿ no es
a lg o m u c h o m ás ric o , m u c h o m ás c o m p le jo , m u c h o
m ás e s e n c ia l, de lo q u e se c re e v u lg a rm e n te ? R e h u ­
sar la " in s t it u c ió n " o a c h ic a rla , es e x ila rs e d e la
h is to ria .
La cris¡9 de una conciencia estrecha y em pobre­
cida de la "in s titu c ió n ", llevó a una "com pen ­
sación espiritualista", ú til como crítica y signo d a
aquella insuficiencia, pero que se hace peligrosa en
su "dcsencarnación", en su evanescencia. De ahí,
por ejemplo, la filtración de la dicotomía protestante
de "institu ció n " y "acontecim iento" en el ám bito
católico, en contra de su mejor tradición. En n u e s ­
tr a o p in ió n , e sta c ris is " e s p ir it u a lis t a " p o n e a la lu z
la radical insuficiencia de la reflexión católica sobre
la índole y exigencias de "las sociedades" y p arti­
cularmente de esa "sociedad sui generis" que es la
Iglesia de Cristo en la historia. H a ig n o ra d o , en su
autoclausura, la in te n s a r e fle x ió n so b re la so c ie d a d
q u e c a ra c te riz a al s ig lo , desde M a r x h a s ta a h o ra ,
co n u n D e u ts c h , d ig a m o s . N o h a c o n c e p tu a liz a d o a
fo n d o el s ig n ific a d o c o m p le jís im o de la " in s t it u c ió n
e c le s ia l" . H a d is c u rr id o p o r c u e rd a sep-arada e n tre
" o r g a n ic is m o " o " c o m u n id a d " e " h is t o r ia " s in c o n ­
ju g a rla s en la in tim id a d m is m a d e la in s t it u c ió n , q u e
es el a c o n te c im ie n to p r im o r d ia l y re a l, c o n c re to , ta n
h is tó ric o c o m o e l p ro p io C r is to , H ijo d e l H o m b re .
N o ha extraído todas las consecuencias instituciona­
les del significado del "c o n fic to " en su propia in ­
tim idad, y del habitar sim ultáneam ente en socieda­
des "c o n flic tiv as" en tre sí y dentro de sí. Si falta
una "teología p o lítica", nos falta ante todo una
"teología p olítica", histórica, de la institución ecle­
sial misma. T a n te o ló g ic a c o m o c o n s c ie n te de la p o ­
lític a . D e m o d o in s e p a ra b le . P ues m u c h a s a c titu d e s
y c a m in o s e rrá tic o s d e c a tó lic o s h o y tie n e n en ta l
a u se n cia su ra íz . Se lle g a a u n " c o m u n ita r is m o ' que
s u p o n e a lg o así c o m o u n " o rg a n ic is m o e té re o
(e je m p lo : Hans K ü n g ).
47
 N o es este lu g a r para extenderse. Pero sí vale vaivén incesante con las fuentes bíblicas, con la tr a ­
p a ra re c o m e n d a r e n ca re cid a m e n te , no sólo la obra d ició n e h isto ria de la Iglesia, siem pre centrada en
de Deutseh, sin o la a te n c ió n sobre las te o ría s socia­ C risto. H ay que reasum ir el m isterio de la Iglesia,
les re le v a n te s de n u e stro tie m p o , en re la ció n a su como in s titu c ió n social dram ática en la h isto ria so­
in c id e n c ia en la re fle x ió n m ism a sobre la Iglesia, en cial dram ática de la salvación.

ín d ic e

to a n u e s tra actualidad, n o h a y d u d a q u e, e n e l
a s p e c to filo s ó fic o , A m é ric a L a tin a n o e s tá m u y
Alfonso Lopes Quintas e n c la ro a c e rc a d e q u é se e s tá p ro d u c ie n d o e n
su in te rio r. T o d a v ía sa b e m o s m á s d e “ a fu e ra ”
FILOSOFIA ESPAÑOLA CONTEMPORANEA q u e de “ a d e n tro ” .
AMF
B ib lio te c a d e A u to re s C ris tia n o s .
M a d rid , 1 9 7 0

Anatoli Lunachariki
N o e s u n e n fo q u e h is tó ric o , s in o u n a g u ia SEMBLANZAS DE REVOLUCIONARIOS
a c e rc a d e q u ie n e s p ro fe s a n la filo s o fía e n E s ­
p a ñ a , s ig u ie n d o e l s ig u ie n te m é to d o : e x p o s ic ió n E d . B ib lio te c a d e M a rc h a .
d e la s c a ra c te rís tic a s y te m á tic a p rin c ip a l d e M o n te v id e o , 1 9 7 0
c a d a a u to r, b ib lio g ra fía c o m p le ta y s e le c c ió n an -
to ló g ic a d e a lg ú n a s p e c to re le v a n te . E s ta g u la
n o e s u n a m e ra y u x ta p o s ic ió n , p u e s se o rd e n a
e n fu n c ió n d e v a rio sCon­ c e n tro s d e a te n c ió n :
ciencia y re a lid a d ; E| acceso al ser; El ser hu­ D e fíd e ís ta tra ta L e n in — en el p ró lo g o d e
m ano; La experien cia estética; Lógica y Filoso­ “ M a te ria lis m o y E m p irio c ritic is m o ”— a l m is m o
fía de las C ien cias. D e t a l m o d o , l a g u í a q u e d a L u n a c h a rsk i a q u ie n , s in q u e la s d is c re p a n c ia s
a rtic u la d a e n u n p a n o ra m a c o h e re n te . A lg u n a s se a liv ia ra n u n á p ic e e n o p c io n e s filo s ó fic a s y
e x p o s ic io n e s d e L ó p e z Q u ie n ta s so n d e v e rd a d e ­ p o lític a s , p ro p o n e co m o C o m is a rio d e E d u c a c ió n
r a e n ju n d ia y a m p litu d , co m o p o r e je m p lo la s d e l p rim e r g o b ie rn o p o s tre v o lu c io n a rio . In te ­
c o rre s p o n d ie n te s a A m o r R u ib a l y a X a v ie r Z u - g ra n te d e l a la “iz q u ie rd is ta ” d el P a rtid o C o m u ­
b iri. n is ta S o v ié tic o — p ro v e n ie n te , co m o T ro ts k y , d el
p eq u eñ o g ru p o “ in te rre g io n a l” , q u e s irv e co m o
H a y , s in d u d a , u n “ c lim a i n t e l e c t u a l ’’ e s p a ñ o l ,
p u e n te e n tre g ru p o s in d e p e n d ie n te s y e x -ra e n -
d is tin to d e l fra n c é s , a le m á n , a n g lo s a jó n , ita lia ­
c h e v iq u e s al p a rtid o b o lc h e v iq u e — , L u n a c h a rs ­
n o e tc ., y q u e p u e d e c a ra c te riz a rs e p o r la s in ­
k i e s u n a c tiv o p a rtíc ip e d el p ro c e so re v o lu c io ­
g u la r c o n ju g a c ió n — h a s ta e n e l e s tilo y la s fo r­
n a rio ru so , d e fe n so r d e la c é le b re “ C u ltu ra P ro ­
m a s d e p e n s a r— d e la in flu e n c ia c o m p a rtid a , g e­
le ta ria ”, re n o v a d o r d e la e d u c a c ió n , trib u n o d e s ­
n e ra n d o n u e v a s v e rtie n te s , d e l ra c io -v ita lis m o d e
ta c a d o , c ritic o te a tra l y lite ra rio y fin a lm e n te
O rte g a y G a s s e t y d e la o n to lo g ia c lá s ic a d e T o ­
d ip lo m á tic o , fe rv ie n te p e ro s ile n c io s a m e n te a n ti-
m á s y S u á re z , q u e se a n u d a n o rig in a lm e n te , p o r
e s ta lin is ta .
e je m p lo , e n u n Z u b iri. T o d o h a c e p re v e r u n a
c re c ie n te d ifu s ió n d e l p e n s a m ie n to e sp a ñ o l en E se m is m o a n tie s ta lin is m o m a n tu v o en el s i­
A m é ric a L a tin a , lu e g o d e la la rg a in c o m u n ic a ­ le n c io d u ra n te m u ch o tie m p o e s ta s " S e m b la n ­
c ió n q u e c o rre p o r la s d é c a d a s d e l 40 y d el 60, z a s ...” d is p a re ja s , e n o c a s io n e s m a tiz a d a s y en
s u p lid a s in e m b a rg o p o r la p re s e n c ia d e lo s e s­ o c a s io n e s a p o lo g é tic a s — el h ech o d e q u e la a p o ­
p a ñ o le s e n e l e x ilio la tin o a m e ric a n o (G a o s, G a r­ lo g ía lo se a d e m ilita n te s a s e s in a d o s e n lo s a te n ­
c ía B a c c a , G ra n e ll, N ic o l, e tc .) . P a re c e h a b e r ta d o s d e A g o s to d e 1918, co m o V o lo d a rs k l y
so n a d o u n a h o ra d e n o rm a liz a c ió n en la c o m u n i­ U rits k i le q u ita , q u iz á s , su c a rá c te r— , o b v ia m e n ­
c a c ió n re c íp ro c a . L a s e d ito ria le s e s p a ñ o la s v u e l­ te lig a d a s co n el p ro c e so d el p ro p io L u n a c h a rs k i
v e n a in u n d a r a A m é ric a L a tin a . en e l in te rio r d el P a rtid o , s u s a lia n z a s y n e g a ­
c io n e s , su s filia c io n e s y fra te rn id a d e s .
U n a d e la s a u s e n c ia s m á s n o to ria s e s la d e
u n a c a b a l “ h is to ria d e la filo s o fía e s p a ñ o la ” , q u e E s p e c ia lm e n te ilu s tra tiv o s so n e l p ró lo g o d el
n o s e s im p re s c in d ib le p a ra ilu m in a r n u e s tro p ro ­ re c ie n te m e n te d e s a p a re c id o Isa a c D e u ts c h e r y la
p io á m b ito la tin o a m e ric a n o . E s ta o b ra d e L ó p ez p re s e n ta c ió n de la e d ic ió n in g le s a d e M ic h a e l
Q u in ta s e s u n a e x c e le n te — y ú n ic a — in tro d u c ­ G le n n y . E s te ú ltim o m u e s tra co n c la rid a d la
c ió n a e s a ta re a , s ó lo a p u n ta d a h a c e p o c o p o r u n d e s m a te ria liz a c ió n d e la h is to ria q u e o p e ró el
fra n c é s (G u y ) y a lg u n a s a p ro x im a c io n e s p o co s ta lin is m o , s u s titu y e n d o a la h is to ria re a l p o l­
g lo b a liz a d o ra s y p o rm e n o riz a d a s d e G ao s, N ic o l, la s id e a s d el P rim e r S e c re ta rlo . V a le la p e n a
M u ñ o z A lo n s o , e tc . E n e s te a s p e c to h is tó ric o se e n to n c e s o je a r e s ta s s e m b la n z a s , a lg u n a s d e la s
h a tra b a ja d o m á s e n A m é ric a L a tin a , p e ro n o c u a le s , co m o la d e P le já n o v , la d e S v é rd lo v , la
d e ja n d e s e r e sfu e rz o s p re p a ra to rio s . Y en c u a n - d e V o lo d a rs k i y la d e M á rto v , so n ilu s tra tiv a s

48
 y re v e la d o r a s s o b re p e r s o n a je s q u e h a n ju g a d o la fe . E l d iá lo g o e s c u e s tió n d ifíc il; a u n q u e n o
p a p e le s f u n d a m e n ta le s e n la h is to r ia r u s a y c o n ­ s e q u ie ra , a lg u ie n s ie m p re g a n a . C u a n d o e n e l
te m p o rá n e a , y , p o r c ie rto , in f in ita m e n te m e n o s s ig lo X III A ris tó te le s fu e u n re to p a r a la Ig le ­
c o n o c id o s q u e L e n in y T ro ts k i, c u y a s s ilu e ta s , s ia , e n m u c h o s g a n ó A ris tó te le s y p e rd ió la fe

m a tiz a d a s , ta m b ié n v a le la p e n a le e r . c r is tia n a . C o n S a n to T o m á s , la fe c a tó lic a a s u ­

m ió y tra n s fig u ró a A r is tó te le s . Y h o y , c o n K a n t,
' CA
F ic h te y H e id e g g e r q u iz á s u c e d a lo m is m o : u n o s
s e r á n d e v o ra d o s (p u e s n o e s e m p re s a fá c il), o tro s
q u iz á s lo s a s u m ir á n . C re o q u e to d a v ía e s o n o h a
o c u rrid o . M á s b ie n , s u c e d e lo p rim e ro . E n e s to
so d e b a te e l c a p ítu lo fin a l d e W e y h e “ L a C ris is
W a lte r W eym ann - W eyh e de la F e” . E s a s u n to a to m a r m u y e n s e rio .
R E V O L U C IO N EN EL P E N S A M IE N TO D e s d e o tro á n g u lo , e l e n fo q u e d e W e y h e e s
C R IS T IA N O s ig n ific a tiv o d e e s a v is ió n “ id e a lis ta ” d e la h is ­

E ( l. E s t e l a . C o le c c ió n T e o l ó g ic a . to r ia . S u m ira d a e s to ta lm e n te “ e s p e c u la tiv a ” ,

B a r c e lo n a , 1 0 0 9
e n s u a c e p c ió n v u lg a r p e y o ra tiv a , p u e s ig n o ra
o lím p ic a m e n te to d o s lo s p ro c e s o s e c o n ó m ic o -s o ­
c ia le s y s u s c o n e x io n e s ín tim a s c o n e l p e n s a r .
T a l e s u n ra s g o a c tu a l d e la te o lo g ía e u ro p e a
d e “ v a n g u a rd ia ” , v iv ie n d o e n e l m u n d o in d u s ­
E l a u to r e s u n c a tó lic o c e n tro -e u ro p e o , q u e
tr ia l n e o c a p ita lis ta d e la o p u le n c ia y la d o m in a ­
re a liz a u n a in tro d u c c ió n te o ló g ic a a e s te m o ­
c ió n . C ita n a M a rx , p e ro e s u n a d o rn o . C a re c e n
m e n to d e c r is is e n la Ig le s ia C a tó lic a . P r e te n d e
d e to d o r e a lis m o h is tó ric o . ¿ N o s e r á n u e s tr a t a ­
d is c e r n ir s u s r a s g o s f u n d a m e n ta le s y s u ra z ó n .
re a , d e s d e e l T e r c e r M u n d o , a s u m ir la fe d e s d e
N o e s u n a o b ra o rig in a l n i p ro fu n d a , p e ro s i u n
e l m á s ra d ic a l “ re alism o h istórico ” , q u e p a r e c e
b u e n re s u m e n d e l “ e s ta d o d e la c u e s tió n ” d e s d e
e s tá v e d a d o a n u e s tr o s h e rm a n o s e u ro p e o s ? L a
la p e r s p e c tiv a e u ro p e a (c o n la p re c is ió n q u e n o
“ re v o lu c ió n ” d e W e y h e tie n e q u e v e r, e n e fe c to ,
la s a b e “ e u ro p e a " , s in o q u e im p líc ita m e n te la
c o n e l “ p e n s a m ie n to ” , n o c o n la " r e a lid a d ” . Q u i­
s u p o n e “ m u n d ia l” , lo q u e e s u n a p e n o s a y h a b i­
z á c o rre s p o n d a a la " re a lid a d e u ro p e a ” d e h o y ,
tu a l in g e n u id a d , ta n to d e lo s e u ro p e o s c é n tric o s ,
c o n s u a d a p ta c ió n c o n s e rv a d o ra (e s e e s s u “ p ro ­
c o m o e n s u s in c o n c ie n te s y c o lo n ia le s r e p e tid o ­ g re s is m o ” ), d e p e n d ie n te d e la n o v e d a d d e l n e o -
r e s " a l d ía " d e n u e s tr o T e r c e r M u n d o ). W e y h e c a p ita lis m o y la s o c ie d a d d e l c o n s u m o . E s e e s,
o rd e n a lo q u e " s e d ic e " e n su á m b ito , y lo h a c e p a r a e llo s , “ e l m u n d o ” . L o s “ o tro s m u n d o s ” so n ,
b ie n . P a r tic u la r m e n te , e s u n p ro d u c to d e la in ­
e n e l m e jo r d e lo s c a s o s , “ lite r a tu r a d e c o n s u m o ” .
flu e n c ia d e K a rl R a h n e r, ta n p o d e ro s a e n e l
AMF
p e n s a m ie n to c a tó lic o c o n te m p o rá n e o .

iH a y a lg u n a s o b s e rv a c io n e s in te r e s a n te s in tr o ­
d u c to ria s Signos de C ris is ), p o r e j e m ­
(c a p itu lo :
p lo s o b re e l la ic o : "es cie rto que se le asegura
que es un m iem bro m a yo r de edad del pueblo F l o r e n t G a b o r i a u

de Dios, y él lo cree ta m b ié n ; o m ás e x a c ta m e n ­ EL HO MBRE Y LA M UER TE

te, no lo d ud a. Pero ra ra s veces sabe lo que con Diálogo con Karl Rahner
esto se le q uiere d e c ir” . Y m e n o s a ú n q u é r e s ­
p o n s a b i l i d a d e s y d e b e r e s , desde sí m ism o, e s o le E d . A p o s t o la d o d e l a P r e n s a .

s ig n ific a . M a d r id , 1 9 6 9

E l c a p ítu lo s o b re "D im en sion es de la C ris is ”

tie n e id e a s m u y in te re s a n te s , y p a r a u s a r u n
v o c a b u la rio h o y c ó m o d o , s e ñ a la la s d os_. "ru p tu ­
ras ep istem o ló g icas” q u e s ig n ific a ro n , e n r e la ­ E n e s e te m a c e n tr a l d e la v id a q u e e s la

c ió n a l á m b ito m á g ic o -n o c tu rn o , a l m u n d o m ís ­ m u e rte , q u e n o e s u n “ lím ite " a l fin a l, s in o u n a

“ c o n d ic ió n ” q u e m u e v e to d a la h is to r ia h u m a n a
tic o p rim itiv o , p o r u n la d o la irru p c ió n d e la R e ­
d e s d e s u ra íz m is m a , e s ta lla la p o lé m ic a d e G a-
v e la c ió n e n Is ra e l, y p o r o tro la c o n s titu c ió n d e
b o ria u c o n R a h n e r . E n la m u e r te , s e p r u e b a e l
la “ ra z ó n " filo s ó fic a e n G re c ia . A u n q u e o m ite , d e
te m p le y e l s e n tid o d e to d a filo s o fía , d e to d a
m o d o s o rp re n d e n te , la te r c e r a g ra n ru p tu ra , q u e
re lig ió n , d e to d a p o lític a . A u n q u e lo c o m ú n s e a
e s la ra c io n a lid a d té c n ic o -m a te m á tic a e x p e rim e n ­
a c tu a r y p e n s a r “ c o m o s i" la m u e r te n o fu e ra ,
ta l d e la s c ie n c ia s fís ic a s m o d e rn a s . R u p tu ra
n o e s tu v ie r a o p e ra n te d e n tr o d e n o s o tro s , e n
s in la c u a l, n o p u e d e e n te n d e rs e e l “ id e a lis m o
c a d a u n o d e n u e s tr o s a c to s , d e s d e n u e s tr o n a ­
m o d e rn o ” y s u p ro b le m á tic a .
c im ie n to .
E n e l s ig u ie n te c a p ítu lo , “ El Proceso del P e n ­
s a m ie n to ” d a u n a v is ió n p a n o rá m ic a d e la filo ­
E| diálogo G a b o ria u -R a h n e r se d e s p lie g a d e n ­
s o fía m o d e rn a , fra n c a m e n te “ id e a lis ta ” ; p re ­
tro de direccion es d iv e rg e n te s de la tra d ic ió n
te n d e e n e s e n c ia a s u m ir la tra d ic ió n d e K a n t,
to m is ta . R a h n e r c o n j u g a a S a n to T o m á s c o n
K a n t, y e la b o ra u n a “ filo s o fía d e l e s p ír itu ” . G a-
p a s a d o p o r F ic h te y H e id e g g e r. E n e s to re fle ja
b o ria u p a r te d e “ lo s e x is te n te s ” , in te n ta u n a f e ­
la te n d e n c ia d e R a h n e r: é s te q u ie re a s u m ir a fo n ­
n o m e n o lo g ía d e lo “ r e a l d a d o ” . D e s d e u n a filo ­
d o e l d iá lo g o d e S a n to T o m á s c o n K a n t. P e ro
s u s e p íg o n o s , y a se o lv id a n d e S a n to T o m á s y
s o fía d e l e s p íritu , p u e d e lle g a r a c o n s id e r a r s e a
la m u e r te c o m o u n a “ h u m a n iz a c ió n to ta l d e l
p a r te n d ire c ta m e n te d e K a n t. H a b ría q u e p r e ­
g u n ta r s e p o r q u é s u c e d e e s to c o n e l p e n s a m ie n to
h o m b re ” . D e s d e u n a filo s o fía d e l e x is te n te , la

d e R a h n e r . Y h a b r ía q u e p re g u n ta rs e , s i e s to n o m u e r te e s u n e s c á n d a lo irr e d u c tib le , p u e s h o m ­

e s u n o d e lo s e le m e n to s fu n d a m e n ta le s d e la a c ­ b re n o e s ig u a l a e s p ír itu , y a p a r e c e c o m o e l c o l­

tu a l c ris is e n e l p e n s a m ie n to c a tó lic o . K a n t fu e m o d e la “ d e s h u m a n iz a c ió n ” . C o m o s e v e , p u n ­

e l p a d re d e - “ la re lig ió n en los lím ite s do la r a ­ to s d e p a r tid a e p is te m o ló g ic o s d is tin to s , lle g a n

zó n", d e l p ro te s ta n tis m o lib e ra l, q u e e s u n “ h u ­ o im p lic a n c o n s e c u e n c ia s d ia m e tr a lm e n te o p u e s ­

m a n is m o c ris tia n o " , d o n d e lo “ h u m a n is ta d e v o ra ta s , a to d o s lo s n iv e le s .

lo c r is tia n o " . Y e s o e s lo q u e s u b y a c e e n to d o L a o b ra d e G a b o ria u e s flu id a , c la ra , p e ro d e ­

e l c a p ítu lo fin a l d e W e y h e d o n d e , ta l e s m i im ­ m a s ia d o a b u n d a n te . G a n a r ía c o n m a y o r re c a to
p re s ió n , c a m p e a u n a ra d ic a l " n a tu ra liz a c ió n " d e e s tilís tic o y e c o n o m ía d e d e s a r r o llo .

49
 R a h n e r y G a b o ria u se s itú a n e n e l “ l u g a r ’’ d e s u fic ie n te s p a ra a y u d a r a la c o m p re n s ió n d e l te x ­
to d o s lo s lu g a r e s h is tó ric o s : la m u e r te . N u e s tra to , s in re fle x io n e s d e tip o e s p iritu a l y s in a v e n ­
a c titu d a n te e lla re v e la ta m b ié n c ó m o a s u m im o s tu ra rs e e n a firm a c io n e s e x e g é tic a s q u e n o s e a n
la v id a e n c a d a m o m e n to , a to d a s la s d im e n s io ­ g e n e ra lm e n te a c e p ta d a s . L a s m e d id a s y p e s o s

n e s . E s re c o m e n d a b le la m e d ita c ió n d e e s ta d is ­ b íb lic o s se o fre c e n d ire c ta m e n te tra s p u e s to s e n

c u s ió n . L a o b ra d e R a h n e r e s tá e d ita d a d e s d e su s e q u iv a le n te s a c tu a le s . E l s is te m a d e tra s li­

h a c e tie m p o e n H e r d e r . N a d a m e jo r q u e u n a r e ­ te ra c ió n d e lo s n o m b re s p ro p io s s ig u e la s m á s

tí e x ió n “ c o n ju n ta ” . s e n c illa s n o rm a s fo n é tic a s .
E s te p rim e r v o lu m e n o fre c e e l re s u lta d o d e
AMF
d o s a ñ o s y m e d io d e tra b a jo . E s p e ra m o s a la
b re v e d a d p o s ib le lo s r e s ta n te s .

HBC

El Libro de la A ntigua Alianza

1 P E N T A T E U C O Y JOSUE
Publicaciones Pastorales Argentinas El Libro de la Nueva Alianza

E d i t . B o n m n . B u e n o s A ir e s , 1 9 7 0
EL NUEVO TESTAMENTO
Publicaciones Pastorales Argontinas

E d i t . B o n n m . B u e n o s A i r e s 1 0 9 9 , 3 9 E d .

P r im e r v o lu m e n d e la tra d u c c ió n d ire c ta d e l
h e b re o d e to d o e l A n tig u o T e s ta m e n to a c a rg o d e l
P b r o . A rm a n d o L e v o r a tti. E l tr a d u c to r a n u n c ia
p a r a fin e s d e e s te a ñ o la a p a ric ió n d e lo s S a l­ T re s e d ic io n e s : S e s e n ta m il e je m p la re s d e s d e
m o s . E l P e n ta te u c o y J o s u é fu e T o n tra d u c id o s su a p a ric ió n en 1968, te s tim o n ia n e l é x ito d e e s ta
e n e l e s tilo d e El L ib ro de la N ueva A lian za, n u e v a tra d u c c ió n rio p la te n s e — la 2 .a q u e s e p a ­
q u e p re s e n ta m o s e n o tro lu g a r d e e s ta s m is m a s m o s, d e sd e la d e S tra u b in g e r.
p á g s . L e v o r a tti s e p u s o c o m o le m a d e tra d u c c ió n P re p a ra d a p o r u n g ru p o d e b ib lis ta s , p a s to re s
la n o rm a “ U n buen tra d u c to r
d e S to . T o m á s :
y la ic o s “ t r a s m it ir e l m e n s a je de lo s a u t o ­
p a ra
debe, g u a rd an d o s ie m p re el sentido de las v e r­ re s in s p ira d o s se g ú n la m a n e ra de h a b la r de
dades que tra d u c e , a d a p ta r su estilo al genio de n u e s tro p u e b lo , e x c lu y e n d o to d o s lo s g ir o s o e x ­
la len g u a en la cual se expresa” . p re s io n e s que h a ría n de la p a la b ra de D io s a lg o
L a tin o a m é r ic a p u e d e r e g o c ija r s e . N o to d o s lo s e x tra ñ o y a r t i f i c i a l ” , p e r o s a l v a n d o a l m i s m o
tie m p o s p ro d u c e n h o m b re s d o ta d o s a la v e z d e tie m p o la fid e lid a d a l te x to g rie g o o rig in a l, s in
c ie n c ia y e n e r g ía p a r a tr a d u c ir to d o e l A . T . o m is io n e s n i in te rp o la c ió n d e g lo s a s , e s ta n u e v a
d ir e c ta m e n te d e l h e b r e o . L a c a lid a d d e e s ta v e r­ tra d u c c ió n v ie n e a o fre c e r, d e s p u é s d e la d e l
s ió n c o lo c a a L e v o r a tti e n la lín e a d e lo s g ra n ­ C e n tro B íb lic o H is p a n o a m e ric a n o (M é x ic o 196 2 )
d e s tr a d u c to r e s d o la B ib lia - a l c a s te lla n o . A y d e la lla m a d a " D io s lle g a a l h o m b r e ” , d e la s
A b ra h a m U s q u e (E d u a rd o P in h e l) y Y o m T o b S o c ie d a d e s B íb lic a s e n A m é ric a L a tin a (1 9 G 6 ),
A ria s (J e ró n im o d e V a rg a s ) le s d e b e m o s la p ri­ u n a n u e v a o p c ió n c o n tin e n ta l fre n t9 a la s a b u n ­
m e r a v e rs ió n im p re s a ( F e r r a r a 1 5 5 3 ); C a s io d o ro d a n te s v e rs io n e s d el N u e v o T e s ta m e n to q u e n o s
d e R e in a (1 5 6 9 ), C ip ria n o d e V a le ra (1 6 0 2 ) so n lle g a n d e E s p a ñ a y q u e re p re s e n ta n u n a lín e a
lo s p a d re s d e la s v e rs io n e s p ro te s ta n te s ; e n tre d e c a s te lla n o p e n in s u la r, o e l c a s te lla n o irre a l
lo s m á s n o ta b le s tr a d u c to r e s c a tó lic o s : e l O b is ­ en q u e a v e c e s h a n p a ra d o b ie n in te n c io n a d o s e s ­
p o S c io d e S a n M ig u e l (1 7 9 0 ), T o rre s A m a t (1 8 2 5 ) fu e rz o s d e u n iv e rs a lis m o h is p a n o a m e ric a n is ta .
y y a e n n u e s tro s ig lo N á c a r, C o lu n g a , B o v e r,
L a p re s e n te v e rs ió n fu e d irig id a p o r e l P b ro .
C a n te ra , A lo n s o -S c h ó c k e l; y e n e l R ío d e la
A rm a n d o J . L e v o ra tti, g ra d u a d o d e l P o n tific io
P la ta : M o n s . S tr a n b in g e r .
In s titu to B íb lic o y d e l In s t. O rie n ta l d e la U n ir ,
L a s tra d u c c io n e s d e L e v o ra tti b u s c a n , a d e m á s d o C h ic a g o . (V é a se el c o m e n ta rio q u e h a c e m o s
d e l o b v io o b je tiv o d e la fid e lid a d a l o rig in a l, u n e n e s ta s m is m a s p á g in a s d e s u tr a d . d e l P e n ta ­
le n g u a je c o lo q u ia l, p o p u la r s in s e r v u lg a r. M e n o s te u c o y J o s u é ). C o la b o ra e n su s tra d u c c io n e s e l
lite r a r ia q u e la s d e A lo n s o - S e h ., p e ro n o m e n o s P b ro . A lfre d o B v T ru sso , q u e a p o rta su e x p e ­
tr a b a ja d a p a r a lo g r a r n n le n g u a je q u e a v e n ta ja rie n c ia d e to d a u n a v id a d e d ic a d a a la P a rro q u ia
e n flu id e z y a c c e s ib ilid a d a la B . d e J e ru s a lé n y a la re n o v a c ió n litú rg ic a y p a s to ra l. R e s u lta d o
c a s te lla n a . Y — lo m á s im p o rta n te — en u n a lí­ d e e s te e sfu e rz o h a s id o u n te x to q u e e v ita lo s
n e a d e le n g u a je n e ta m e n te a m e ric a n a , y a q u e e x tre m o s d e la s im p lific a c ió n y e l fu n d a m e n ta -
L e v o r a tti h a o p ta d o fra n c a m e n te e n fa v o r d el lis m o p o r u n la d o , y el d e la s o le m n id a d y la
re a lis m o lin g ü ís tic o , lib rá n d o s e d e l la s tre q u e o s a d ía p o r el o tro .
a to r m e n ta y d is to rs io n a la m a y o ría d e la s v e r­
L a s c o m is io n e s litú rg ic a s e p is c o p a le s d e A r­
s io n e s r e c ie n te s : la a s p ira c ió n p o r tra d u c ir a
g e n tin a y U ru g u a y h a n a p re c ia d o y a la s v ir tu ­
u n a lengua h is p a n o a m eric an a. d e s y v e n ta ja s d e l te x to y lo h a n a d o p ta d o .
E l e q u ip o d e tra d u c c ió n d e la s S o c ie d a d e s B í­
E s ta tra d u c c ió n d e l N u e v o T e s ta m e n to (a l ig u a l
b lic a s d e A m é ric a L a tin a (p ro te s ta n te ) d irig id o
q u e la d e l A n tig u o e n c u rso d e p u b lic a c ió n ) a p a ­
p o r e l D r. TV . L . T V o n d e rly , re v is ó ín te g ra m e n ­
re c e e n u n a e d ic ió n p o p u la r . L o q u e p a ra e l c a ­
te e l te x to p u b lic a d o e n e s te v o lu m e n d a n d o a s í
to lic is m o la tin o a m e ric a n o e s u n a p rim ic ia q u e
a e s ta v e rs ió n u n re s p a ld o e c u m é n ic o . E s te e q u i­
m e re c e s e r c e le b ra d a . E s ta p rim ic ia h a s id o p o ­
p o c o n firm ó a lg u n a s o p c io n e s lin g ü ís tic a s , co m o
s ib le g ra c ia s a u n a s u b v e n c ió n d e l e p is c o p a d o
p o r e j . : e l u s o d e “ u s t e d e s ’’ p o r “ v o s o tro s ” . E s ­
a le m á n , c o n c e d id a p o r in te rc e s ió n d e M o n s . .T .
te d e ta lle tie n e su im p o rta n c ia e n u n a v e rs ió n
K e m e re r, o b is p o d e P o s a d a s ( A r g e n tin a ) . H a y
q u e h a s id o p e n s a d a p a ra el u s o litú rg ic o a d e ­
q u e fe s te ja r q u e e n la lis ta d e p rio rid a d e s d e la
m á s d e la le c tu r a p riv a d a .
e s tra te g ia a p o s tó lic a c o n tin e n ta l se s u b s id ie e s te
L a s n o ta s q u e h a a g re g a d o L e v o ra tti so n e s ­ " e n c u e n tro ” d e lo s c ris tia n o s la tin o a m e ric a n o s

tr ic ta m e n te e x p lic a tiv a s y s ó lo la s n e c e s a ria s y c o a la P a la b r a d e D io s . A lg u n o s se p re g u n ta b a n

50
y a s i n o e s ta ría m o s c o n s tru y e n d o u n a Ig le s ia d e lo s p ro b le m a s c e n tra le s d e l e s tu d io d e lo s
s o b re las p alab ra s d e c o n g re s o s , e n c u e n tro s y m ito s , c o m o la s re la c io n e s e n tr e la ra c io n a lid a d ,
d e c la ra c io n e s , m á s q u e s o b re la P a la b ra q u e c re a , la irra c io n a lid a d — e s e p re ju ic io e u ro c e n tris ta
fu n d a y r e n u e v a . q u e h a s ta la fe c h a a f e c ta e n s u m é d u la m is m a
HBC la in m e n s a m a y o ría d e la s c ie n c ia s s o c ia le s c o n ­
te m p o rá n e a s y q u e c o m ie n z a a tr a s ta b illa r a n te
e l e m b a te d e lo s e s tru c tu ra lis m o s d e to d o s lo s
tip o s — y s u s d ife re n te s fo rm a s . S e a filia a u n a
te o ría — la d e l in c o n s c ie n te c o le c tiv o d e C a ri G .

M arc d o Civriaux J u n g — q u e n o p a re c e s e r b o y la m á s a d e c u a d a
p a ra e x p lic a r e l fe n ó m e n o , s in p e rju ic io d e lo
c u a l, e n e l e s tu d io d e la s re la c io s e s e n tr e m ito
W A T U N N A : M IT O L O G IA M A K IR IT A R E y m e rc a n c ía , p a r a e x p lic a r la d ifu s ió n d© lo s m i­
to s , a p o rta a lg u n a a r is ta in te re s a n te a l e s c la re ­
M o n t e A v ila E d it o r e s , 1 9 7 0 c im ie n to d e u n p ro b le m a p o r c ie rto d ifíc il. N o
in te n ta — y e n e s e m is m o c o n te x to c ie n tífic o d e
q u e h a b lá b a m o s e s u n a lim ita c ió n — u n e s tu d io
e s tr u c tu r a l d e l m ito . P e ro e n p rim e ra in s ta n c ia
L a o rig in a lid a d d e la m ito lo g ía d e lo s in d io s re a liz a la ím p ro b a ta r e a d e re -c o n s tru c c ió n , c u ­
m a k ir ita r e — p u e b lo d e la s e lv a d e l A lto O rin o ­ y a s d ific u lta d e s s o n o b v ia s .
co — ra d ic a e n u n a e p o p e y a c o s m o g ó n ic a d e
M u y o tr a c o s a e s — y a l a u to r n o le c o m -
“ riq u eza y co m p lejid a d Insospechadas’', q u e “ n a­
•p e t e e s tu d ia rlo — d e te rm in a r c u á l e s e l p a p e l d e
da te n ia que e n v id ia r a los m ito s m ás célebres
lo s m ito s in d íg e n a s e n la fo rm u la c ió n d e u n a
que han Inspirad o a la h u m an id ad ” , q u e i n c l u ­
c o n c ie n c ia la tin o a m e ric a n a n u e v a . L a lite r a tu r a
y e , c o m o p a r te in s e p a ra b le d e l p ro p io m ito , u n a
u n iv e r s a lis ta q u e , firm á n d o s e la tin o a m e ric a n a ,
s e rie d e ‘r e c u e r d o s ” d e la te m p e s ta d q u e , p a r a
n o s e x p re s a (? ) d e s d e P a r ís p a re c e a firm a rs e e n
lo s p u e b lo s a g ra rio s d e la A m é ric a d e l S u r, s ig ­
la n e g a c ió n d e lo s m ito s . L a c o n c ie n c ia p o lític a
n ific ó la c o n q u is ta e s p a ñ o la .
— q u e , c o m o e x p re s a M a rx e n “ E l 18 B ru m a -
P a r a “ d e v e la r” e l m ito — o, m á s p ro p ia m e n ­ r i o . . . ” , r e c u r r ía n o rm a lm e n te a lo s s ig n ific a n ­
te , p a ra r e - c o n s tru irlo a p a r tir d e lo s re la to s te s d e l im a g in a rio s o c ia l— n o p a re c e n e c e s ita r
fra g m e n ta rio s y s ie m p re d iv e rs o s d e lo s “ due­ h o y d ía — a llí m is m o M a rx lo in d ic a — r e c u r r ir
ños de cuentos” — e l a n tro p ó lo g o n e c e s itó v a rio s a s ím b o lo s d e le g itim a c ió n d e m u y a llá e n e l
a ñ o s . E l e s tu d io d e lo s m ito s — la “ m ito g ra fía ”, p a s a d o . Q u iz á s s e a la p o e s ía — e s a e x p e rie n c ia
c o m o , a n u e s tro ju ic io im p ro p ia m e n te , c o n v o c a a c o le c tiv a q u e h a d e c a íd o e n m o n ó lo g o in tim is ta —
d e n o m in a rlo e l a u to r— e s u n a ta r e a e n ju n d io s a a q u ie n le c o m p e ta s e n ta r la s b a s e s d e u n c o n ­
s i la s h a y , c u y o s fru to s n o so n s ie m p re to d o lo ta c to . N o e s n u e v o , p o r c ie rto , a firm a r lo s v ín c u ­
s ig n ific a tiv o s q u e s u s e x ig e n c ia s p ro m e te n . S in lo s , q u e lo s h a y , y e s tre c h o s , e n tre la p o e s ía y
e m b a rg o , p o c o s te m a s m á s e s tra té g ic o s e n el
lo s m ito s . Y q u iz á s q u e p a u b ic a r a q u í, e n u n
c a m p o d e la s c ie n c ia s h u m a n a s , m a l q u e le s p e s e
in te n to , s u s ta n c ia lm e n te lo g ra d o — c re o — d e v in ­
a u n a s o c io lo g ía p a c a ta y s in p e rs p e c tiv a s , c o ­
c u la c ió n e n tre e l m ito y e l m a ñ a n a d e A m é ric a
m o la q u e a b u n d a .
L a tin a , a la p o e s ía d e n u e s tro c o m p a ñ e ro E r ­
E l a u to r n o e s c a p a — e l c o n te x to c ie n tífic o e n n e s to C a rd e n a l.
q u e a c tú a n o se lo p e rm ite — a l p la n te a m ie n to C A

“Una nueva política para Bolivia”.

Pero en la actualidad1, felizm ente, se divisa ya un nuevo espíritu nacional y p atrió ­
tic o . Nuestra juventud anhela la bolivianización de la cultura, los recursos económicos,
el sistema de educación, y sobre todo el proceso revolucionario.
Queremos ser dueños de nuestra patria, capaces de tom ar nuestras propias d e c i­
siones políticas de expresar nuestro espíritu en las artes, y de explo tar nuestros pro­
pios recursos. No queremos sim plem ente reformas, sean ellas educativas, ad m in istra­
tivas o agrarias, con resultados superficiales. El gran im perativo es la transformación,
y la responsabilidad de dirigirla coordinadamente está en manos del gobierno n acio n al.
Una de las contribuciones más importantes de los cristianos a Bolivia es un nuevo
sentido de la justicia, ya que el proceso de transform ación debe crear estructuras
más adecuadas según la justicia social; por ejemplo, empresas nacionales organizadas
como comunidades de tra b a jo . ■
El gobierno debe d irig ir el proceso nacionalista no tanto por las leyes escritas,
como por el sentido de lo justo, porque es lo justo lo que d e te rm in a la ju s tic ia de la
ley. No todo el que grita “ la ley, la ley" edifica la patria, sino el que tie n e el sentido
de lo justo. Las estructuras caducas y el sistema ca p ita lis ta tra d icio n a l se conservan
por s u ,in e rc ia y poder, y resisten las transformaciones au tén tica s.
El reformism o y su proceso revolucionario no logran los cam bios urgentes y auda­
ces que son imprescindibles: favorecer los cambios lentos y graduales puede ser una
posición inmoral e injusta, porque puede ser eq u ivalen te a d efen d er la opresión ins
titu c io n aliza d a.
Sólo un gobierno Tirme, pero justo en el cu m p lim ien to de sus funciones, podrá
im pulsar y d irig ir la verdadera transformación de B o livia.
Arzobispo de La Paz
Mons JORGE MANRIQUE
En su última exhortación pastoral

51
V t l in fo rm e

los años sesenta

p o lític o • d e la rev o lu ció n c u b a n a
a la rev o lu ció n p eru a n a
raúl f. abadie - a ic a rd i

economía • 1 *°s falces alb o rto bensión

® II la p o lém ica
sam uel lic h te n s z te jn

universidad e l m o v im ie n to e stu d ia n til

e n t r e la rev o lu ció n y e l
d e s c o n c ie r t o
carlos horacio urán rojas
de la revolución cubana a
la revolución peruana
raúl /. abadie encarde

T A d é c a d a d e l o s a ñ o s c in c u e n t a e s t u v o f é - B r a s i l y A r g e n t i n a , l o s g r a n d e s v e c i n o s , q u e

r r e a m e n t e c o n d i c i o n a d a p o r e l a p o g e o d e p o r e n t o n c e s g o b e r n a b a n G e t u lio V a r g a s y J u a n

l a G u e r r a F r í a y m a r c ó u n r e t r o c e s o e c o n ó m i c o D . P e r ó n . E l p r i m e r o y a h a b í a e c h a d o l a s b a ­

d e A m é r i c a L a t i n a y d e * u p e s o r e l a t i v o e n e l s e s d e u n a i n d u s t r i a p e s a d a b r a s i l e ñ a c o n p a r ­

m u n d o . t i c i p a c i ó n e x t r a n j e r a y P e r ó n s e a p r e s t a b a a

h a c e r lo c u a n d o f u e r o n d e r r o c a d o s — r e s p e c t i v a ­
E n l a e t a p a d e l a p o g e o d e la G u e r r a F r í a , la
m e n t e e n 1 9 5 4 y 1 9 5 5 — , p e r o e l l o n o o b s t a b a a l
d i v i s i ó n d e l m u n d o e n t r e l a s d o s s u p e r p o t e n -
m a n t e n i m i e n t o d e u n a p o l í t i c a r e l a t i v a m e n t e a u ­
c i a s a l c a n z ó p a r t ic u la r t e n s i ó n y p a s a b a p o r
t ó n o m a f r e n t e a l p r e d o m i n i o n o r t e a m e r i c a n o y
f r o n t e r a s q u e a m b a s d e f e n d i e r o n e s t r ic t a y d u ­
d e t e n t a t i v a s d e a c u e r d o s r e g i o n a l e s , s o b r e t o d o
r a m e n t e . F u e r o n t e s t i m o n io d e e llo l a s i n t e r v e n ­
p o r p a r t e d e A r g e n t i n a , d e s e o s a d e c o m p e n s a r
c i o n e s a r m a d a s c o n t r a l a s r e v o l u c i o n e s g u a t e ­
e l m a y o r d e s a r r o llo b r a s i l e ñ o .
m a l t e c a ( 1 9 5 4 ) y h ú n g a r a ( 1 9 5 6 ) . Q u e d a b a p o r

t a n t o u n c a s i d e s p r e c ia b l e m a r g e n d e m a n io b r a
S i n e m b a r g o , l o s d o s g r a n d e s c a u d i l l o s p o ­

p a r a l a s a m b i c i o n e s n a c i o n a l e s d e l o s p a ís e s p u l i s t a s n o p u d ie r o n l l e g a r a u n p l e n o a c u e r d o

d e p e n d i e n t e s d e u n a u o t r a d e l a s d o s s u p e r -
q u e s u p e r a s e l o s i n t e r e s e s d i v e r g e n t e s d e s u s

p o t e n c i a s . r e s p e c t i v o s p a ís e s . L a t r a d i c i o n a l r i v a l i d a d g e o ­

p o l í t i c a e n e l O r ie n t e b o l i v i a n o e r a u n a d e e s a s
E n 1 9 5 2 s e p r o d u j e r o n d o s h e c h o s i m p o r t a n ­
d i v e r g e n c i a s y a l m i s m o t i e m p o q u e o b l i g ó a
t e s e n e s e s e n t i d o : e l c o m ie n z o d e l a s r e v o l u ­
B o l i v i a a m a n t e n e r u n a p o l í t i c a d e e q u i l i b r i o ,
c i o n e s e g i p c i a y b o li v i a n a .
e v i t a n d o c u i d a d o s a m e n t e m e d i d a s p r e f e r e n c i a -

L a p r i m e r a , n a c i d a e n z o n a i n e s t a b le d e l a le s h a c i a u n o u o t r o d e s u s v e c i n o s , l l e v ó a

p e r i f e r i a d e l B l o q u e O c c id e n t a l y c o n s o l i d á n d o s e A r g e n t i n a y B r a s i l a c o n v e n i r t á c i t a m e n t e u n

a p a r t i r d e 1 9 5 6 , h a l l e g a d o a s e r e l e j e d e la s t a t u q u o a b s t e n c i o n is t a .

e v o l u c i ó n n a c i o n a l d e l a r e g i ó n is l á m i c a , n o

c e j a n d o u n s o l o in s t a n t e d e o f r e c e r s e c o m o f o c o L a e l i m i n a c i ó n d e l v a r g u i s m o y d e l p e r o n i s m o

d e i n t e g r a c i ó n d e d ic h a r e g i ó n . d e l p o d e r , h a c i a m e d i a d o s d e l a d é c a d a d e l C i n ­

c u e n t a . c o m p l e t a e l c u a d r o e s e n c i a l d e d i c h a d é ­
L a b o l i v i a n a , e n c a m b i o , n a c id a e n e l a i s ­
c a d a c o n o t r o d e s u s e l e m e n t o s s i g n i f i c a t i v o s :
l a d o H i n t e r l a n d s u r a m e r ic a n o , n o p u d o s o b r e ­
e l a b r u p t o d e c l i v e d e l p o p u l i s m o p o r o b r a d e
p o n e r s e a i n e x o r a b l e s f a c t o r e s a s f ix ia n t e s . E s a
n ú c l e o s m i l i t a r e s d i s p u e s t o s a c o n s t i t u i r s e e n
p r i m e r a g r a n c o n v u l s i ó n s u r a m e r ic a n a n i t u v o
c e n s o r e s v i g i l a n t e s d e l a e v o l u c i ó n p o l í t i c a d e
m a y o r v o c a c i ó n la t i n o a m e r ic a n a n i e n c o n t r ó
s u s r e s p e c t i v o s p a í s e s : p o r i n t e r m e d i o d e r e g í ­
m a y o r e c o e n l o s p a í s e s d e l a r e g i ó n .
m e n e s m i l i t a r e s o d e i n t e r i n a t o s c i v i l e s d e d u ­

O b t u r a d a l a r u t a n a c i o n a l a n d in a p o r la p r e ­ d o s a i n d e p e n d e n c i a , l a “ s u p e r v i s i ó n d e l a d e ­

s e n c i a d e la s ó l i d a o l i g a r q u í a p e r u a n a , l a s a l i d a m o c r a c i a ” r i g e e n B r a s i l y A r g e n t i n a a l t é r ­

n a t u r a l d e b i ó e x p r e s a r s e p o r u n a c u e r d o c o n
m i n o d e l a d é c a d a .

5 3
 J u n t o c o n e l a i s l a m i e n t o — c o n s c i e n t e o n o — n e s d e l a f á n p o r r e a liz a r l o q u e D u m o n t c a l i f i ­

d e l o s m o v i m i e n t o s p o p u l a r e s c o n v o c a c i ó n r e - c a r í a c o m o “ e l p a so p r e c ip ita d o a l s o c ia lis m o ”

g i o n a l i s t a , c o n e l d e t e r i o r o e c o n ó m i c o c a d a v e z ( 1 ) . T a m b ié n e n J u n i o l a U R S S h i z o s u s p r i ­

m á s i n q u i e t a n t e y c u y o s m a l e s d e n u n c i a la m e r a s e n t r e g a s d e c r u d o y c o m o l a s r e f i n e r í a s

C E P A L , e s e “ g o r i l i s m o ” c o n s e r v a d o r y p r e s e r ­ d e l a S t a n d a r d y l a S h e ll s e n e g a s e n a r e f i n a r l o ,

v a t i v o e s e l l e g a d o p a r a l a d é c a d a d e l o s a ñ o s e l g o b ie r n o l a s o c u p ó , e n u n p a s o p r e v i o a l a

S e s e n t a . e x p r o p i a c i ó n d e la m a y o r p a r t e d e l o s b i e n e s

n o r t e a m e r ic a n o s e n l a i s la , o c u r r id a e n a g o s t o .

L . E L E N F R E N T A M I E N T O C U B A - U S A
R o t o p o r la r e b e ld e C u b a t o d o e l e s q u e m a d e

S T A ú l t i m a d é c a d a s e i n i c i ó c o n u n h e c h o s u j e c i ó n a s u b lo q u e , l o s E s t a d o s U n i d o s d i s p u ­

E q u e v a a s e r im p o r ta n te m o to r d e lo s a c o n ­ s i e r o n e l c e r c o ( p o r e l b lo q u e o e c o n ó m ic o d i s ­

te c im ie n to s p o s te r io r e s : e l e n fr e n ta m ie n to d e p u e s t o e l 2 0 d e o c t u b r e 1 9 6 1 ) y e l d e s c o n o c i ­

C u b a y E s ta d o s U n id o s y la r u p tu r a , p o r a q u é ­ m i e n t o d e l g o b ie r n o d e C a s t r o ( r u p t u r a f o r m a l

lla , d e la s lig a d u r a s q u e e s tá n im p líc ita s e n la d e r e l a c i o n e s y a p o y o a l “ g o b i e r n o e n e x i l i o ”

r a d ic a l a d s c r ip c ió n d e u n p a ís p e q u e ñ o a u n o e n E n e r o 1 9 6 1 y e x c l u s i ó n d e l s is t e m a p a n a m e ­

d e " lo s d o s g r a n d e s b lo q u e s m u n d ia le s . r ic a n o e n A g o s t o 1 9 6 1 ) . T r a s u n in t e n t o d e i r

m á s a llá , q u e s e m a n i f e s t ó e n l a f r u s t r a d a i n v a ­
D e s u i n i c i a l s i m p a t í a p o r e l C a s t r i s m o , l o s
s i ó n p o r P la y a G ir ó n e n A b r i l 1 9 6 1 y q u e l l e v ó
E s t a d o s U n i d o s h a b í a n p a s a d o a l a a n im a d v e r ­
a C a s t r o a i n c o r p o r a r s e f o r m a lm e n t e a l b l o q u e
s i ó n , a c a u s a d e l a n o p e t i c i ó n d e a y u d a e c o ­
s o v i é t i c o ( p r o c la m á n d o s e m a r x is ta -le n in is ta e n
n ó m i c a y d e l a í n d o l e d e l a l e y a g r a r i a . L o
D i c i e m b r e 1 9 6 1 ) , l o s E s t a d o s U n i d o s d e b ie r o n
p r i m e r o i n d i c a b a u n a f á n d e e s q u i v a r e l i n ­
e n f r e n t a r la p e l i g r o s a r é p lic a s o v i é t i c a c o n s i s ­
g r e s o a l m e c a n i s m o d e d o m e s t i c a c i ó n e i n c l u s o
t e n t e e n a f i n c a r e n la is l a c o h e t e s o f e n s i v o s . L a
i n s i n u a b a q u e s e c o n f i a b a e n o t r a f u e n t e d e
t e n s ió n e n t r e la s d o s s u p e r p o t e n c ia s 'lle g a a s í a l
a y u d a . L o s e g u n d o p o s t u l a b a u n m o d e l o a g r a ­

m á x im o d e l 2 2 a l 2 8 d e O c t u b r e 1 9 6 1 y d e e s a
r i o f u e r a d e l o s c á n o n e s l i b e r a l e s y q u e p a ­
c r i s i s s u r g e la d e l i m i t a c i ó n d e la f r o n t e r a c a r i ­
s a b a p o r l a e x p r o p i a c i ó n d e c u a n t i o s o s v a l o r e s
b e ñ a e n t r e a m b a s y — c o n e lla — la d i s t e n s i ó n :
a z u c a r e r o s n o r t e a m e r i c a n o s e n l a i s l a . Y a e n e l
la U R S S r e n u n c ia a t r a n s f o r m a r a C u b a e n u n
s e g u n d o s e m e s t r e d e 1 9 5 9 , t e m i e n d o C a s t r o q u e
a r m a m o r t a l a p lic a d a a l a s c o s t i l l a s d e s u r i v a l ,
s u r e v o l u c i ó n f u e s e a n e s t e s i a d a y l u e g o p a u l a ­

r e n u n c ia n d o a s u v e z l o s E s t a d o s U n i d o s a l i q u i ­
t i n a o a b r u p t a m e n t e a n i q u i l a d a p o r l a v e c i n a
d a r m e d ia n t e u n a in v a s i ó n e l p e l i g r o q u e s i g ­
s u p e r p o t e n c i a , i n i c i ó e l v i r a j e h a c i a l o q u e p o ­

n i f i c a e l C a s t r is m o p a r a e l s e c t o r l a t i n o a m e r i ­
d r í a h a b e r s e c o n f i g u r a d o c o m o u n r é g i m e n s o ­

c a n o d e s u b lo q u e .
c i a l i s t a n e u t r a l i s t a d e n o h a b e r o p e r a d o — c o m o

a n t i c i p a c i ó n d e f e n s i v a a u n i n t e n t o d e “ g u a -
L a C o e x is te n c ia P a c ífic a a ju s ta d a e n e l C a r ib e
t e m a l i z a c i ó n ” — l a t e n d e n c i a a c o b i j a r s e e n e l
d e s p la z ó a o t r o s e s c e n a r i o s l a s t e n s i o n e s s u s c i ­
b l o q u e r i v a l . D e a h í q u e l a p r i m e r a m a n i f e s ­
t a d a s p o r la e x i s t e n c i a d e l r é g im e n c u b a n o . P o r
t a c i ó n d e d i c h o v i r á j e f u e s e e l e n r o j e c i m i e n t o
u n la d o , h a c i a e l s e n o d e l b lo q u e s o v i é t i c o , d e n ­
d e l o s c u a d r o s p o l í t i c o s d e l r é g i m e n p o r la i n ­
t r o d e l c u a l C a s t r o s e e s f u e r z a p o r n o f u n c i o n a r
c o r p o r a c i ó n d e m i l i t a n t e s d e l v i e j o p a r t id o c o ­
s e r v ilm e n t e y p r e t e n d e c o n s o l i d a r s u in t e r p r e t a ­
m u n i s t a l o c a l .
c i ó n d e la e s t r a t e g ia r e v o l u c io n a r i a , a m p a r a d o

A l c o m e n z a r l a d é c a d a q u e n o s o c u p a , n u e ­ e n a m b o s s e n t i d o s p o r e l p r e s t i g i o d e l a r e v o ­

v o s p a s o s e r a n d a d o s e n e l m i s m o s e n t i d o . U n l u c ió n c u b a n a y p o r s u c o n d i c i ó n d e h e r m a n o

a c u e r d o c o m e r c ia l c u b a n o -s o v ié tic o c u y o e j e e r a i d e o l ó g ic o , p e r o d e h e r m a n o d is t a n t e d e M o s c ú .

l a c o m p r a d e a z ú c a r y e l a p r o v i s i o n a m i e n t o p e ­ P o r o t r o la d o , la s te n s io n e s se d e s p la z a n a A m é ­

t r o l e r o a l a i s l a f u e f i r m a d o e n F e b r e r o 1 9 6 1 . r ic a L a tin a , d o n d e lo s g u e r r ille r o s q u e p r e te n ­

E n J u n i o s e c o n c r e t a b a u n c r é d ito s o v ié tic o p o r d e n h a c e r d e lo s A n d e s “ u n a n u e v a S ie r r a M a e s ­

c i e n m i l l o n e s d e d ó la r e s p a r a e l e q u ip a m i e n t o tr a ” se rá n e n fr e n ta d o s p o r lo s e jé r c ito s lo c a le s .

i n d u s t r i a l , c o n l o c u a l l a a y u d a d e l a U R S S s e E l 1 6 d e E n e r o 1 9 6 3 , F i d e l C a s t r o e n u n c ia b a la

c o n f i g u r a b a n o s o l a m e n t e c o m o e l r e m e d i o d e te s is d e la lu c h a a r m a d a a p a r tir d e u n fo c o

u r g e n c i a p a r a c o n t e n e r l a s c o n s e c u e n c i a s d e l in s u r r e c c io n a l c o m o l a e x p r e s ió n c a b a l d e l a r e ­

s u b d e s a r r o l l o , s a n o c o m o l a p a l a n c a p a r a l i q u i ­ v o l u c i ó n s o c i a l i s t a l a t in o a m e r ic a n a (2 ) y e s a l í ­

d a r l a c o n d i c i ó n m i s m a d e s u b d e s a r r o l la d o . D e n e a a lc a n z a r ía s u m á x i m a e x p r e s ió n e n A g o s t o

a h í l a c o n v i c c i ó n c o n q u e e l C o m a n d a n t e G u e ­ 1 9 6 7 , a l s e r d e s c a l i f i c a d a l a t e s i s s o v i é t i c a d e l

r e s p a ld o a la s b u r g u e s ía s n a c i o n a l e s p o r l a C o n ­
v a r a p r o c l a m ó e n l a C o n f e r e n c i a d e P u n t a d e l

fe r e n c ia d e S o lid a r id a d d e L a H a b a n a . E l p r e s ­
E s t e q u e a l t e r m i n a r l a d é c a d a C u b a t e n d r í a e l

t i g i o d e C u b a a lc a n z a b a s u á p ic e e n e l c e n o d e
m a y o r p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o d e t o d a A m é ­

l a j u v e n t u d la t in o a m e r ic a n a .
r i c a L a t i n a . . . F u e u n a e n t r e m u c h a s e x p r e s i o ­

54
2 . L A A L I A N Z A Y L O S B O I N A S V E R D E S f i r m a d a s la c o n d u c c i ó n “ p o l í t i c a ” d e l A y u d i s m o

y la p o s t e r g a c ió n d e l a t e s i s t r a d i c i o n a l d e l i n s ­
¥ A s o l a p r e s e n c ia d e l m o d e l o c u b a n o , a lz á n -
t i t u t o d e lu c r o i n d i v i d u a l d e l a s c o r p o r a c i o n e s
d o s e d e s a f i a n t e d e n t r o d e l p e r ím e t r o g e o ­
p io n e r a s d e W a l l S t r e e t c o m o m o t o r d e l a t r a n s ­
g r á f i c o d e s u b lo q u e , i n c i t ó a l o s E s t a d o s U n i ­
f o r m a c i ó n l a t i n o a m e r ic a n a .
d o s a r e a c c i o n a r , b u s c a n d o s o l u c i o n e s a l o s m a le s

q u e a q u e j a b a n a A m é r i c a L a t in a . T a n t o m á s l ó ­ S in e m b a r g o , la A L P R O d is t a b a d e a t a c a r la

g i c a f u e e s a r e a c c i ó n c u a n t o q u e a l c o m e n z a r r a íz d e l m a l. T i ñ ó d e e s p e r a n z a s l o s a ñ o s 1 9 6 1

l a d é c a d a d e l S e s e n t a s e g u í a s u c a m in o e l p r o ­ a 1 9 6 4 , p e r o y a e n 1 9 6 2 u n l i b e r a l k e n n e d y s t a

c e s o d e e m p o b r e c i m i e n t o d e la r e g i ó n , a c e le r a d o la t i n o a m e r ic a n o p o n ía e l d e d o e n l a l l a g a d e l

t r a s e l f i n d e l a c o r t a b o n a n z a c o r e a n a y la c o l o n i a li s m o p r e g u n t a n d o c o n e s c e p t i c i s m o :

r e c e s i ó n n o r t e a m e r ic a n a d e 1 9 5 4 . “ ¿ p a r a q u é c o n tin u a r a c o r d a n d o u n a a y u d a e x ­

te r io r m ie n tr a s se c o n tin ú a a g o ta n d o in c o n s ­
T o d o e l “ a y u d is m o ” n o r te a m e r ic a n o s e a lz a
c ie n te m e n te a la s e c o n o m ía s p o b r e s ? ” W . L o q u e
s o b r e d o s p r i n c i p i o s b á s i c o s : a ) l a a y u d a a l e x ­
t e n í a d e a u t o a y u d a , q u it a b a to d a v i g e n c i a a la
t e r i o r e s u n m e d i o e f i c a z d e s o s t e n e r e l c r e c i ­
A L P R O : e l 7 3 % d e l o s c r é d i t o s d e a y u d a h a n
m i e n t o e c o n ó m i c o i n t e r i o r , b ) l a a y u d a a l e x t e ­
e s t a d o d e s t i n a d o s a m o v i l i z a r l a e c o n o m ía d e l o s
r i o r e s u n a n e c e s i d a d t e n d i e n t e a c o m b a t ir e x ­
E s t a d o s U n i d o s , s e ñ a l a b a ’ e n 1 9 6 2 u n a f u e n t e
c e s i v o s d e s n i v e l e s p o l í t i c o - s o c i a l e s e n t r e l a m e ­
i n s o s p e c h a b l e ( 5 ) . Y e n 1 9 6 3 e l C o m it é d e C o ­
t r ó p o l i s y l o s p a í s e s d e p e n d ie n t e s , d e s n iv e le s
m e r c i o N o r t e a m e r i c a n o p a r a l a A L P R O i n d i c a b a
q u e a l a l a r g a r e d u n d a n e n u n p e l i g r o g r a v e
a l P r e s i d e n t e K e n n e d y q u e e l a c e n t o d e b í a v o l ­
p a r a l a s u b s i s t e n c i a y d i f u s i ó n d e l i d e a l n o r t e ­
v e r a p o n e r s e e n l a p r i m a c í a d e l c a p i t a l p r i v a ­
a m e r i c a n o d e c i v i l i z a c i ó n . C o n t in u a n d o y e n r i ­
d o , a c o n s e j a n d o u n s e c t o r m i n o r i t a r i o d e l m i s ­
q u e c i e n d o e s a c o n c e p c i ó n , H e n r y M o r g e n th a u
m o — q u e e n c a b e z a b a R o c k e f e lle r — q u e s e “ c e ­
d e s e n v o l v í a e n 1 9 6 2 u n a t e o r í a p o lí t ic a d e l a
r r a s e la c a n i l l a ” a t o d o s a q u e ll o s g o b e r n a n t e s
a y u d a e x t e r i o r . L o s p a í s e s s u b - d e s a r r o lla d o s ,
q u e n o r e s p a ld a s e n t a l o r ie n t a c ió n .
d e c í a , h a n t o m a d o c o n c i e n c i a d e s u p o b r e z a y

é s t a e s m u y m a l a c o n s e j e r a : l o s e m p u j a r á a u n a
A ú n e n v i d a d e K e n n e d y f u e r o n d e s m o r o n á n ­

i n s u r r e c c i ó n g e n e r a l iz a d a y a l a s a lt o c o n t r a l o s d o s e l a s b a s e s p o l í t i c a s im p l íc i t a s e n e l e s q u e m a

p a í s e s r i c o s . L o s E s t a d o s U n i d o s d e b e n a d e l a n ­
d e la A L P R O . N o s o l a m e n t e l o s g o b e r n a t e s l a ­

t a r s e a l a c r i s i s y p r o m o v e r u n a p a c í f i c a y l e g i ­
t i n o a m e r i c a n o s s e e n r e d a b a n e n l a s m o t i v a c i o ­

t i m a t r a n s f o r m a c i ó n q u e — a p o y á n d o s e e n e l n e s p e q u e ñ a s d e l a d e m a n d a d e c r é d i t o s y a y u d a ,

d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o — p e r m it a a l o s p a í s e s p o ­ s i n o q u e la s f u e r z a s d e r e s is t e n c i a a l c a m b i o

b r e s a l c a n z a r e l e s t a d i o e q u il i b r a d o d e la o r g a ­
m a n t e n í a n s u v i g e n c i a y n o s e d e s e n v o l v í a n l a s

n i z a c i ó n d o m o c r á t i c a ( 3 ) . E s t e e s c r i t o e 3 m u y
c o n d i c i o n e s i n s t i t u c i o n a l e s q u e p a r a e l l i b e r a ­

s i g n i f i c a t i v o , n o s o l a m e n t e p o r la j e r a r q u ía d e
l i s m o k e n n e d y s t a e r a n im p r e s c i n d i b l e s . A l c o n ­

s u a u t o r , s i n o t a m b i é n p o r e l h e c h o d e s e r p u ­
t r a r i o , v i n o a o c u r r ir q u e l o s g o b e r n a n t e s q u e

b l i c a d o a l a ñ o d e l l a n z a m i e n t o d e la A L A L C y
m e j o r e n c a j a b a n d e n t r o d e l a s p r e v i s i o n e s , c o n ­
d e la A lia n z a p a r a e l P r o g r e s o ( A L P R O ) .
t r a v e n í a n e l p r i n c i p i o “ s a g r a d o ” d e i g n o r a r la

E n e f e c t o , a p a r t i r d e l o s d o s p r i n c i p i o s b á s i ­ e x i s t e n c i a d e l r é g i m e n c u b a n o y — e n p a r t e p o r

c o s a n t e s e n u n c i a d o s , e l “ a y u d i s m o ” n o r t e a m e ­ e s a r a z ó n — e r a n d e r r o c a d o s p o r l o s m ilit a r e s .

r i c a n o a d o p t a b a l a s f o r m a s q u e la e x p e r i e n c i a F u e p r i m e r o e l c a s o d e l P r e s i d e n t e Q u a d ro s d e

a n t e r i o r y l a s n e c e s i d a d e s m á s u r g e n t e s i b a n B r a s i l , i m p l ic a d o e n u n in t e n t o d e p o lí t ic a i n d e ­

a c o n s e j a n d o . A f i n e s d e la d é c a d a d e l o s C i n ­ p e n d i e n t e a n t e la c u e s t ió n c u b a n a , d e s p u e s t o e n

A g o s t o 1 9 6 1 , a s o l a m e n t e s i e t e m e s e s d e s u a s ­
c u e n t a , l a C E P A L y a p o n í a e l a c e n t o s o b r e la

c e n s o a l p o d e r . P e r o f u e , s o b r e t o d o , la c a í d a
i n t e g r a c i ó n r e g i o n a l y la a p l i c a c i ó n d e u n r e m e ­

d e l P t e . F r o n d iz i d e A r g e n t in a , e l 3 0 d e M a r z o
d i o a e s c a l a p l u r i n a c i o n a l p a r a s u p e r a r la s d i ­

f i c u l t a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s , y e n 1 9 5 8 e l P r e s i ­ d e 1 9 6 2 .

d e n t e K u b i t s c h e k p o s t u l a b a u n a “ O p e r a c ió n P a ­
E n t a n t o q u e b u s c a b a g e n e r a liz a r la d is t e n s ió n
n a m e r i c a n a ” d e r e c u p e r a c i ó n q u e d i ó o r i g e n a l
p o lít ic a in t e r n a e n la A r g e n t i n a m e d i a n t e l a r e -
“ C o m i t é d e l o s 2 1 ” .
i n s e r s ió n d e la m a s a p e r o n i s t a e n e l j u e g o i n s ­

t i t u c i o n a l y p r o c la m a b a la c o m p a t i b i l i d a d d e l a
R e c i é n e n l a 3 :i r e u n i ó n d e é s t e , c e l e b r a d a e n

a p e r t u r a d e l p a ís a la s i n v e r s i o n e s e x t r a n j e r a s
s e t i e m b r e 1 9 6 0 e n B o g o t á ,- l o s E s t a d o s U n i d o s

c o n s u p o l í t i c a d e d e s a r r o llo l i b e r a d o r g r a c i a s a
a d m t i e r o n n u e v a s m o d a l i d a d e s d e l r é g i m e n d e

a y u d a , d e j a n d o d e s o s t e n e r o f i c i a l m e n t e l a p r i o ­ la c o n d u c c i ó n e s t a t a l d e d ic h o d e s a r r o ll o , e l

r i d a d a b s o l u t a d e l c a p i t a l p r i v a d o y l a i d e a d e l F r o n d i z i s m o g o z a b a d e l v i s t o b u e n o d e l o s E s ­

m e c a n i s m o b i l a t e r a l p o r s o b r e l a d e l c o n c ie r t o t a d o s U n i d o s e n l a h o r a d e K e n n e d y . A u n q u e

r e g i o n a l . E s q u e e l t e m o r a l “ f o c o i n f e c c i o s o i n c o m o d a d o , W a s h in g t o n s u p o d i s c u l p a r l e l a p o ­

c u b a n o h a e s t r e m e c i d o a W a s h i n g t o n . B a j o e l l í t i c a e x t e r i o r “ p o r o s a ” f r e n t e a C u b a , e x p r e s i ó n

n u e v o P r e s i d e n t e , J o h n K e n n e d y , q u e d a n c o n ­ d e u n in t e n t o d e d ip l o m a c ia i n d e p e n d i e n t e q u e

55
 Ja C a s a R o s a d a lle v ó h a s t a la j b ú s q u e d a d e u n m ie n t o d e l c u a d r o in s t it u c io n a l y e llo e n lu g a r e s

f r e n t e a r g e n t in o - b r a s ile ñ o c o n e l m is m o f in . c la v e d e la r e g i ó n : e l P r e s id e n t e G o u la r t d e B r a ­

P e r o u n c o n j u n t o d e r e s is t e n c ia s in t e r io r e s , c o n ­ s i l e r a d e r r o c a d o e l 3 1 d e M a r z o d e 1 9 6 4 y e l

t r a d i c t o r i a m e n t e u n a s v e c e s , a c u m u la t iv a m e n t e P r e s id e n t e P a z E s te n s s o r o d e B o liv ia e l 4 d e

o t r a s , f u e r o n c u e s t io n a n d o la h o n e s t id a d y la N o v ie m b r e d e l m is m o a ñ o . E n a m b o s c a s o s h u b o

v ia b ilid a d d e s u p la n p o l í t i c o , h a s t a r e d u c ir lo e le m e n t o s c o m u n e s : t o m a d e l p o d e r p o r lo s m i ­

a p o c o m á s q u e u n z ig z a g u e o e n p r o c u r a d e la lit a r e s e in f lu j o d e la C I A e n f a v o r d e l g o lp is -

s o b r e v i v e n c i a . F in a lm e n t e , e l t e m o r m ilit a r y m o , a d e la n t á n d o s e o p o n ie n d o f i n a la s v a c i l a ­

c o n s e r v a d o r s a c u d id o p o r e l d e c i s i v o d e t o n a n t e c io n e s o t o le r a n c ia s d e l D e p a r t a m e n t o d e E s t a ­

d e la v i c t o r i a e l e c t o r a l p e r o n is t a , p r o v o c ó e l d o , e n n o m b r e d e u n a lín e a p o lít ic a d u r a q u e

g o l p e d e l E j é r c i t o y e l n e t o a f ia n z a m ie n t o d e la t r a s e l e s c a b r o s o a s e s in a t o d e l P t e . K e n n e d y s e

“ s u p e r v i s i ó n ” m i l i t a r s o b r e e l p r o c e s o p o lít ic o . v a im p o n ie n d o r á p id a m e n t e e n E s t a d o s U n id o s .

P e r o p u e d e n t a m b ié n s e ñ a la r s e e le m e n t o s d i f e ­
C ie r t a m e n t e , e l in s t it u c i o n a l i s m o p o lí t ic o p o s ­
r e n c ia le s , r e s u lt a n t e s d e l e s t ilo e in t e n c io n e s d e
t u la d o p o r l o s p r o m o t o r e s d e l a A L P R O t u v o
lo s d e r r o c a d o s y d e la s e s t r u c t u r a s e n q u e s e
l u e g o u n e m p u j e d e a f i r m a c i ó n e n p a r t e d e A m é ­
a p o y a b a n . L o s n o r t e a m e r ic a n o s t e m ía n a G o u ­
r i c a L a t i n a . E n P e r ú , t r a s e l d e r r o c a m ie n t o d e l
la r t p o r c o n s id e r a r lo u n p o lít ic o p o c o e s c r u p u ­
P r e s i d e n t e P r a d o , e l* E j é r c i t o c o n v o c ó a e l e c c i o ­
l o s o q u e , a c u d ie n d o a la d e m a g o g ia p a r a s o l u ­
n e s e n J u n i o 1 9 6 3 y e l i n q u i e t o r e f o r m is m o d e l
c io n a r d if ic u lt a d e s in t e r n a s y a b o g a n d o a l m i s ­
v e n c e d o r , F e r n a n d o B e la ú n d e T e r r y , a u g u r a b a
m o t ie m p o p o r u n a p o lít ic a e x t e r io r in d e p e n ­
u n a s a l i d a r e n o v a d o r a e n e l e n t u m e c id o e s c e ­
d ie n t e , a b r ía la s p u e r t a s a la a n a r q u ía y e v e n ­
n a r i o p o l í t i c o t r a d i c i o n a l . E n C h ile , l a v ic t o r ia
t u a lm e n t e a la r e v o lu c ió n . L a a c c ió n c o n j u n t a
d e E d u a rd o F r e í M o n ta lv a e n S e t ie m b r e 1 9 6 4
d e W a s h in g t o n y d e l E j é r c it o b r a s ile ñ o s e a p o ­
— s u c e d i e n d o p a c í f i c a m e n t e a l “ m a n d a t a r io
y a b a e n u n a d o b le c o in c id e n c ia : e l s im p lis m o
i d e a l ” d e l k e n n e d y s m o , J o r g e A le s s a n d r i— c r e a ­
a n t ic o m u n is t a y la d e c is ió n d e j u g a r l a c a r t a
b a s i m i l a r e s e x p e c t a t i v a s e in c l u s o in s in u a b a la
d e l “ s a t e lis m o p r iv ile g ia d o ” ( a q u e lu e g o h a r e ­
p o s i b i l i d a d d e u n a l a r g a p r i m a c í a d e la c o m ­
m o s r e f e r e n c ia ) . E n a c m b io , l o s n o r t e a m e r ic a ­
b i n a c i ó n d e c e n t r o e i z q u ie r d a e n e l p a n o r a m a
n o s t e m ía n a l b o liv ia n o P a z p o r q u e e s t a b a n
p o l í t i c o l o c a l . A d e m á s , s u r g í a — c o m o f u e r z a
s u f r ie n d o r e t a r d o s in t o le r a b le s e n e l c o p a m ie n t o
c o m p l e m e n t a r i a e n a s c e n s o e n P e r ú y c o m o
t o t a l d e u n a s it u a c ió n q u e f u e r e v o lu c io n a r ia y
f u e r z a r e c t o r a e n C h ile — u n m o v im ie n t o d e m o -
a la c u a l e l P r e s id e n t e a s p ir a b a , t o z u d a y s o r ­
c r i s t i a n o c o n a r r a i g o p o p u la r . F u e s u f i c i e n t e
d a m e n t e , a d e v o lv e r le t a l c a r á c t e r (0 ). E n e l s e ­
p a r a q u e e l li b e r a l p r o g r e s i s m o n o r t e a m e r ic a n o
g u n d o s e m e s t r e d e 1 9 6 4 , t r a s d o c e a ñ o s d e n e ­
p o r u n l a d o y c i e r t o s a n a lis t a s e u r o p e o s p o r
f a s t a d e p r e c ia c ió n — q u e c o in c id e n e x a c t a m e n t e
o t r o p r o c la m a r a n e l a d v e n im i e n t o d e “ la e ra d e-
c o n lo s d o c e a ñ o s d e g o b ie r n o d e l M .N .R .— e l
m o c r is tia n a ” e n A m é r i c a L a t in a , s i n p e r c ib ir
p r e c io d e l e s t a ñ o c o m ie n z a a s u b ir f ir m e m e n t e
m a y o r m e n t e l o s t i r o n e o s y c o n t r a d i c c i o n e s q u e
e n e l m e r c a d o m u n d ia l, h a c ie n d o p o s ib l e u n a
d ic h a c o r r i e n t e h a b í a d e e x p e r im e n t a r n e c e s a ­
s e r ia a c u m u la c ió n d e d iv is a s e n B o l iv i a y a u g u ­
r i a m e n t e e n u n s e c t o r s u b d e s a r r o lla d o d e l m u n ­
r a n d o e l f in d e la s u j e c ió n a l “ a y u d i s m o ” n o r ­
d o , d o n d e l a e x p e r i e n c i a e u r o p e a n o p o d í a s e r
t e a m e r ic a n o y la c o n s t r u c c ió n d e u n a m e t a lu r ­
r e p e t i d a a u t o m á t i c a m e n t e . P o r f i n , e n V e n e z u e ­
g i a e s t a t a l. P a r a p e o r , n o h a y “ in f i lt r a c i ó n c o ­
l a — d o n d e t a m b i é n c r e c í a l a c o r r ie n t e d e m o -
m u n is t a ” q u e h a g a e l j u e g o a l i m p e r ia lis m o .
c r i s t i a n a q u e v e n c e r í a e n l o s c o m i c i o s d e D i ­
P e r o la d e b ilid a d d e l r é g im e n p a r a s a t i s f a c e r
c i e m b r e 1 9 6 8 — l a e x p e r i e n c i a r e f o r m is t a - c i v i ­
la s d e m a n d a s p o p u la r e s , la d e s c o m p o s ic ió n i n ­
l i s t a d e A c c i ó n D e m o c r á t i c a p a r e c ía h a b e r c u a ­
t e r n a d e l M N R y e l e x t r e m is m o i n f a n t il d e la
j a d o d e f i n i t i v a m e n t e c o n e l t r iu n f o d e R a ú l L eo -
o p o s ic ió n , b r in d a n a l C o n s e j e r o M ilit a r C n e l.
n i e n D i c i e m b r e 1 9 6 3 . S a l í a d e l p r i m e r p la n o
F o x la c o y u n t u r a a p r o p ia d a : a h o m b r o s d e m i­
R ó m u l o B e n t a n c o u r , u n e m p e c i n a d o r e f o r m is t a ,
n e ro s y e s tu d ia n te s h a c e s u in g r e s o a l p o d e r e l
p a t r o c in a d o r i n i c i a l d e F i d e l C a s t r o , a c u y o s
g e n e ra l B a r r ie n to s , e l e le m e n t o m á s ir r e s p o n s a ­
i m i t a d o r e s l o c a l e s h u b o d e a p la s t a r p a r a p o d e r
b le d e l E j é r c it o b o liv ia n o , a l q u e d e b e a c a t a r
d e s e n v o l v e r s u e x p e r i e n c i a g u b e r n a m e n t a l. V e ­
l a o f ic ia lid a d “ n a s s e r is t a ” q u e i b a r e c o n s t i t u ­
n e z u e l a s e g u í a s i e n d o e l “ n u e v o r i c o ” s u r a m e r i-
y é n d o s e d e n t r o d e la i n s t it u c ió n .
c a n o , c o n s u b o r r a c h e r a d e f o r m a n t e d e d ó la r e s
M á s q u e p o r la e n t r e g a g e n e r a liz a d a d e la s
r e s u l t a n t e s d e u n a r e n t a p e t r o le r a e n q u e e l
r iq u e z a s b o liv ia n a s , B a r r ie n t o s p a s a a la h i s t o ­
E s t a d o s e h a b í a a s e g u r a d o u n a p a r t i c i p a c i ó n
r ia p o r p r e s id ir e l g o b ie r n o b a j o e l c u a l l o s B o i- '
m a y o r . Y e l “ a l i a n c i s m o ” n o p o d í a s i n o r e g o c i ­
ñ a s V e r d e s d a n , e n O c t u b r e 1 9 6 7 , u n t r e m e n d o
j a r s e c o n e l r é g im e n m e jic a n o , c u l t o r d e u n d e s -
g o l p e a l id e a l d e l a g u e r r illa r e v o l u c io n a r i a l i ­
a r r o l í i s m o a p a c i b l e , a b a n d e r a d o a ú n c o n e l l i ­
q u id a n d o a l C h e G u e v a ra e n l a s l a d e r a s o r i e n ­
r i s m o d e la r e v o l u c i ó n s e m ic e n t e n a r i a .
t a l e s d e l e s p in a z o a n d in o . D e s d e e s e m o m e n t o

P e r o , p a r a l e l a m e n t e , p r o s e g u í a e l d e s m o r o n a ­ C a s t r o h a b r á d e ir c e d ie n d o t e r r e n o a l a s p r e -

5 6
 s i o n e s d e M o s c ú y d e s e n t e n d i é n d o s e p r o g r e s i v a ­ n e n t e y e l d e s e n c u e n t r o d e s u s a f a n e s c o n l a s

m e n t e d e l “ f o q u i s m o ” e n s u e l o l a t i n o a m e r i c a n o . i n q u i e t u d e s e i n t e r e s e s q u e h a n m o v i d o a o t r o s

D e l o s t i e m p o s d e l a “ A l i a n z a p a r a e l P r o g r e ­ p a í s e s , r e d u j o la s p r o y e c c i o n e s d e e s e i m p u ls o

s o ” , l o s E s t a d o s U n i d o s , a s u v e z , p a s a b a n a l d e F r e i , p e r o e l m é r i t o d e l a i n t e n c i ó n n o p u e d e

d e la “ F u e r z a 1 n te r a m e r ic a n a d e P a z ” . n e g á r s e le . E l p la n c h i l e n o p u e d e d e f i n i r s e c o m o

la b ú s q u e d a d e u n r e f u e r z o d e l a a u t o n o m í a

l a t i n o a m e r i c a n a m e d i a n t e l a c o n s t r u c c i ó n d e u n a
3 . E L N U E V O E S Q U E M A P O L I T I C O D E

W A S H I N G T O N . c o m u n i d a d e c o n ó m i c a p r o p i a . E n M a r z o 1 9 6 5 ,

e n u n d is c u r s o p r o n u n c i a d o e n l a C á m a r a d e

O N e l g o lp e d e e s ta d o m ilita r d e l 3 1 d e
C o m e r c io M é j i c o - U S A , e l s e n a d o r n o r t e a m e r i ­
M a r z o d e 1 9 6 4 e n 'B r a s il, s e a b r e r e a l­
c a n o J a v i t s m a n i f e s t a b a q u e l a p r o p u e s t a d e
m e n te u n a n u e v a e ta p a e n la d é c a d a ú ltim a . E lla
F r e i e r a s i m p á t i c a , p e r o q u e l o s E s t a d o s U n i ­

e s tá c a r a c te r iz a d a p o r u n e s tr e c h o a c u e r d o e n tr e
d o s d e b ía n t a m b ié n i n t e g r a r e s e m e r c a d o c o m ú n .
lo s E s ta d o s U n id o s y e l m a y o r p a ís la tin o a m e ­

r ic a n o . B u e n a p a r t e d e l o s a j e t r e o s p r e v i o s a l a C o n ­

f e r e n c i a d e la O E A a r e a liz a r s e e n R í o e n A b r i l
A c o m i e n z o s d e la d é c a d a , l a s a c t i t u d e s d e l o s

1 9 6 5 , e s t u v i e r o n m o t i v a d o s p o r d ic h o p r o y e c t o
P r e s i d e n t e s Q u a d r o s y G o u l a r t h a b í a n b a j a d o

F r e i , e l c u a l — o b v ia m e n t e — t e n í a p r o y e c c i o n e s
n o t a b l e m e n t e e l n i v e l d e l a s r e l a c i o n e s b r a s i l e ­

q u e r e b a s a b a n l o p u r a m e n t e e c o n ó m i c o - f i n a n c i e ­
ñ o - n o r t e a m e r i c a n a s , e n t a n t o q u e e l e s t i l o y l a s

r o . S e ñ a l a n d o l o s e n f r e n t a m i e n t o s s u b t e r r á n e o s
c o n c e s i o n e s d e l P r e s i d e n t e F r o n d i z i h a b í a n e l e ­

v a d o a u n p u n t o ó p t i m o la s r e l a c i o n e s a r g e n ­
q u e s e p r o d u c í a n , e l d i a r i o “ C o r r e io d a m a n h a ”

a f i r m a b a q u e a d i f e r e n c i a d e F r e i e l g o b i e r n o
t i n o - n o r t e a m e r i c a n a s .

b r a s i l e ñ o p r e f e r í a “ u n m e r c a d o c o m ú n d e s d e

A p a r t i r d e 1 9 6 4 e l e q u i l i b r i o c o m i e n z a a i n ­
A l a s k a a la P a t a g o n i a ” y a g r e g a b a q u e W a s ­

v e r t i r s e , g r a c i a s a l a d e c i s i ó n c o n q u e l o s g e n e ­ h in g t o n v e í a e n la p r o p u e s t a d e F r e i “ e l d e d o

r a l e s b r a s i l e ñ o s a s u m e n e l p a p e l c o n f e r i d o a d e D e G a u lle ” — q u ie n r e c o r r i e r a A m é r i c a L a ­

B r a s i l e n e l p la n g e o p o l í t i c o n o r t e a m e r ic a n o . E s e t i n a a f i n e s d e 1 9 6 4 .— y q u e n o p u d ie n d o o p o ­

p a p e l li a s i d o i r ó n i c a m e n t e d e f i n i d o c o m o e l d e n e rse a b ie r ta m e n te a la p o lític a p a tr o c in a d a p o r

“ s a té lite p r iv ile g ia d o ” d e la s u p e r p o t e n c i a . L a e l líd e r d e m o c r is tia n o c h ile n o . . . s e h a v is to

e x p r e s i ó n a l u d e a la t e s i s , ú l t i m a m e n t e e n a r b o ­ o b lig a d o a r e c u r r ir a lo s b u e n o s o fic io s d e l g o ­
l a d a e i m p u e s t a p o r e l G r a l. C o u t o e S i l v a , c o n ­ b ie r n o b r a s ile ñ o ” ( 7 ) .

s i s t e n t e e n l o s i g u i e n t e : e n e l m u n d o d e h o y s e
E n e s o s m i s m o s m o m e n t o s , C h ile y l a A r ­
h a i m p u e s t o e l a b r u m a d o r p r e d o m i n i o d e u n
g e n t i n a d e l e f í m e r o P r e s i d e n t e I l l í a a c o r d a b a n
r e d u c i d o p u ñ a d o d e s u p e r p o t e n c i a s y y a n i n ­
u n v i g o r o s o e s t r e c h a m ie n t o d e la z o s , l o q u e s u s ­
g ú n p a í s l a t i n o a m e r i c a n o p u e d e a s p ir a r a s e r
c i t a b a e n a l g u n o s c í r c u l o s i n f l u y e n t e s d e B u e ­
u n a d e e l l a s ; p o r e l c o n t r a r i o , t o d o s e l l o s i n t e ­
n o s A i r e s u n a r e a c c i ó n c o n t r a r i a m u y s i g n i f i ­
g r a n u n a r e g i ó n s o m e t i d a a la i n f l u e n c i a d e l o s
c a t iv a . “ L a P r e n s a ” , p o r e j e m p l o , a f i r m a b a q u e
E s t a d o s U n i d o s . B r a s i l d e b e s a c a r p r o v e c h o d e
la i n t e g r a c i ó n l a t i n o a m e r ic a n a e r a “ u n s a lto e n
s u v e n t a j o s a u b i c a c i ó n g e o p o l í t i c a e n d ic h a r e ­
e l v a c ío ” c o n e l c u a l n a d a s e g a n a b a , p u e s “ n o s
g i ó n : d e b e s e r e l i n t e r m e d i a r i o e n t r e l o s E s t a ­
h a rá s e m id e p e n d e n te s s in n a d a s ó lid o e n c a m ­
d o s U n i d o s y l o s p a í s e s d e la r e g i ó n , o f i c i a n d o
b io ” . A g r e g a b a q u e l a p o l í t i c a c h i l e n a s e r v í a
c o m o e l p o l i c í a y e l t e s t a f e r r o d e la s u p e r p o ­
p o r p u r o i n t e r é s n a c i o n a l p r o y e c t o s d e l a C E P A L
t e n c i a a c a m b i o d e l r e c o n o c i m i e n t o d e s u p r i ­
q u e e r a n i n c o n v e n i e n t e s p a r a l o s d e m á s . D í a s
m a c í a s o b r e l o s o t r o s p a ís e s . S e r á p u e s u n s a ­
d e s p u é s a f i r m a b a q u e e n e l p la n c h i l e n o e s t a b a
t é l i t e . p e r o u n s a t é l i t e q u e g o z a r á d e c i e r t o s
i m p l í c i t o u n in t e n t o p a r a p o n e r f i n a l a i s l a ­
p r i v i l e g i o s .
m i e n t o d e C u b a , lo q u e e x p l i c a b a l a s s i m p a t í a s

P a r a l o s E s t a d o s U n i d o s , la t e s i s o f r e c e d e d e M o s c ú h a c i a l a s g e s t i o n e s d e F r e í . E s t a s ,

i n m e d i a t o la v e n t a j a d e i n c i t a r a m á s d e u n p a ís c o n c l u í a , d e b e n s e r r e s is t id a s * p o r s i g n i f i c a r a n

a o f r e c e r s e c o m o i n t e r m e d i a r i o , c r e a n d o a s í u n a r e tr o c e s o h a c ia la te n d e n c ia p r o c a s tr is la q u e fu e

c o m p e t e n c i a q u e e n t o d o s l o s c a s o s lo f a v o r e c e . v e n c id a en P u n ta d e l E s te e n E n e r o d e 1 9 6 2 ” ( 8 ’ .

P e r o , a m á s l a r g o p la z o , la t e s i s le b r in d a a lo s E s t a s ú l t i m a s p a la b r a s d e f í n e n c l a r a m e n t e l a

E s t a d o s U n i d o s l a v e n t a j a d e e s t a r r e a lm e n t e f i l i a c i ó n r e a c c i o n a r i a c o l o n i a l i s t a d e l p e r i ó d i c o ,

e n A m é r i c a L a t i n a s i n a p a r e n t e m e n t e e s t a r . E n p e r o la p r i m e r a t r a n s c r i p c i ó n q u e h a c e m o s t i e n e

la h o r a d e la i n t e g r a c i ó n l a t i n o a m e r ic a n a , la u n c o n t e n i d o m e n o s n í t i d o : p u e d e r e s p o n d e r

c u e s t i ó n a s u m e p a r t i c u l a r im p o r t a n c i a . t a n t o a l m i s m o c r i t e r i o c o m o a l d e u n n a c i o n a ­

l i s m o a i s l a c i o n i s t a . E s q u e a l a a m b i g ü e d a d d e
U n a d e l a s p r i m e r a s m a n i f e s t a c i o n e s d e la
la i d e a d e la i n t e g r a c i ó n h e r e d a d a d e l o s t e e n ó -
a s p i r a c i ó n d e F r e i a u n a p o l í t i c a e x t e r i o r in d e ­

e v a t a s d e la d é c a d a a n t e r i o r , r e s p o n d í a n r e s i s ­
p e n d i e n t e , f u e s u l a n z a m i e n t o d e la id e a d e

t e n c i a s n o m e n o s a m b i g u a s y m a t i z a d a s .
c r e a r u n m e r c a d o c o m ú n l a t i n o a m e r ic a n o , e n

E n e r o 1 9 6 6 . E l p o c o p e s o d e C h ile e n e l c o n t i ­
E s i n t e r e s a n t e s u b r a y a r l o , p o r q u e e n s e s o s

57
m o m e n t o s l l e g a b a a s u o c a s o e l g o b i e r n o I l l í a u n p la n d e c o n d u c c i ó n e s t a t a l d e l d e s a r r o llo e c o ­

y e l e q u i p o m i l i t a r q u e l o d e r r o c a r í a c a b a l g a b a n ó m i c o - s o c i a l y a p r o c e d e r a u n a d is t e n s ió n

s o b r e e s e c o m p l e j o c o n j u n t o d e a p r e n s i o n e s y in t e r n a q u e c o n s i d e r a b a p o s i b l e l u e g o d e l a l i ­

a s p i r a c i o n e s . q u i d a c i ó n d e l m o v i m i e n t o g u e r r i ll e r o a n d i n o .

T a l e s s o n , e n e f e c t o , l a s c o o r d e n a d a s s o b r e la s A l f r e n t e d e l P e r ú , e l g e n e r a l V e la s c o A lv a -

c u a le s » p r e t e n d i ó a p o y a r s e e l g e n e r a l O n g a n ía ra d o a s u m ía a f i n e s d e l a d é c a d a l a r e s p o n s a ­

d e s d e s u g o l p e d e E s t a d o d e J u n i o 1 9 6 6 . S u b i l i d a d d e u n a p o l í t i c a d e r e i v i n d i c a c i ó n d e l a s

a n t i c o m u n i s m o p r i m a r i o e m p u j a b a a l n u e v o r é ­ r iq u e z a s n a c i o n a l e s m e d i a n t e n a c i o n a l i z a c i o n e s

g i m e n a u b i c a r s e e n l a l í n e a d u r a p o s t u l a d a p o r s i n d e m a g o g i a y c o n p la n e s c o n c r e t o s d e c r e c i ­

e l E j é r c i t o b r a s i l e ñ o , p e r o c o n t r a e s a u b i c a c i ó n m i e n t o e c o n ó m ic o . A n t e e l d e s c o n c i e r t o d e l a

o p e r a b a e n c a m b i o e l “ a r g e n t i n i s m o ” a n t i i n t e - i z q u ie r d a t r a d i c i o n a l , d e l o s r e m a n e n t e s d e u n

“ f o q u i s m o ” e s p e c ia liz a d o e n a g r u p a r e n s u c o n ­
g r a c i o n i s t a , r e c e l o s o d e l a p r i o r i d a d o t o r g a d a

t r a e n e m ig o s c o n in t e r e s e s n o s i e m p r e s i m i l a r e s ,
a B r a s i l p o r l o s E s t a d o s U n i d o s . R é g i m e n “ d e ­

r i v a d o ” d e l b r a s i l e ñ o e n s u s o r í g e n e s , e l d e O n ­ d e l a s o l i g a r q u í a s y d e s u s m e d i o s d e c o m u n i ­

c a c i ó n p a r a b ie n p e n s a n t e s h a b i t u a d o s a i d e n t i ­
g a n í a s e v i o p r o n t o e n v u e l t o e n e s t a s c o n t r a d i c ­

f i c a r c a m b i o s r a d i c a l e s c o n ir r e s p o n s a b il i d a d y
c i o n e s d e l a s q u e a ú n n o h a b í a p o d i d o l i b e r a r s e

e m p o b r e c im ie n t o , s u r g í a u n m o d e l o h o n e s t a ­
a l t e r m i n a r l a d é c a d a .

m e n t e s e r v id o p o r e l E j é r c i t o p e r u a n o .

4. L A I N I C I A T I V A R E T O R N A A L S U R . T a n f r ía y s a g a z c o m o l a p o lí t ic a in t e r n a , l a

p o lí t ic a e x t e r io r d e L im a p a r t e d e d o s p r i n c i p i o s
¥ A r e s i s t e n c i a a r g e n t i n a a p l e g a r s e a l S a t e -
b á s ic o s q u e s o n l a d ip lo m a c ia in d e p e n d i e n t e y
l i s m o P r i v i l e g i a d o b r a s i l e ñ o s e e x p r e s ó e n
la in t e g r a c ió n la t in o a m e r ic a n a .
a c t i t u d e s t a l e s c o m o e l r e c h a z o d e la “ F u e rza

I n te r a m e r ic a n a d e P a z ” , r e n o v a d o e n l a C o n f e ­ S i e l a ñ o 1 9 6 4 m a rc ó e l a sc e n so d e B r a s il a¡

r e n c i a M i l i t a r d e B u e n o s A i r e s e n O c t u b r e 1 9 6 6 , p r im e r p la n o , 1 9 6 8 , m a rc ó e l d e l P e r ú , c o n su

d o n d e B r a s i l v o l v i e r a a p r o p o n e r l a p e s e a h a b e r m o d e lo d e fo c o a u tó n o m o . E l e s p in a z o a n d in a

s i d o d e s e s t i m a d a e l a ñ o a n t e r i o r e n l a C o n f e ­ — q u e p r o n to v o lv e r ía a s a c u d ir s e c o n e l g o lp e

r e n c i a d e R í o . S e m a n i f e s t ó i g u a l m e n t e e n la m ilita r b o liv ia n o , o r ie n ta d o h a c ia e l e s ta b le c i­

p r i o r i d a d o t o r g a d a a a l g u n o s g r a n d e s p r o y e c t o s m ie n to d e u n r é g im e n s im ila r a l p e ru a n o — p a ­

i n t e r n o s , c o m o e l d e l C h o c ó n ,' s o b r e l o s q u e t e ­ r e c ía c o n fig u r a r s e a l fin d é la d é c a d a d e l S e ­

m a n a l c a n c e r e g i o n a l , c o m o e l d e S a lt o G r a n d e . s e n ta c o m o la lín e a d e r e s is te n c ia g e n e r a l su r-

I n c l u s o r e b a s ó l a f r o n t e r a s e p t e n t r i o n a l a r g e n ­ a m e r ic a n a .

t i n a y s e t r a d u j o e n e s f u e r z o s p o r e s t r e c h a r •------------- o --------------
f i l a s c o n B o l i v i a , p a í s j u z g a d o d e e n o r m e i n t e ­ A l o la r g o d e l m u lt if a c é t ic o d e c e n io e n c u y o s

r é s g e o n o l í t i c o p o r e l E j é r c i t o a r g e n t in o . E s a ' e x t r e m o s e n c o n t r a m o s la r e v o l u c ió n c u b a n a y

t e n d e n c i a p o c o t e n í a q u e v e r c o n l a p e r s o n a e n la r e v o lu c ió n p e r u a n a , s e o b s e r v a e l p a u la tin o

s í d e B a r r i e n t o s , d e m o d o q u e n o e x p e r i m e n t ó a sc e n so d e la c o n c ie n c ia d e la u n id a d d e l q u e ­

v a r i a c i ó n d e i m p o r t a n c i a c u a n d o e l g e n e r a l h a c e r p o lític o la tin o a m e r ic a n o , q u e e s a n t e t o d o

O v a n d o t o m ó e l p o d e r e i m p r i m i ó u n a o r i e n t a ­ u n a lu c h a c o n e s t r a t e g ia g l o b a l : l a o b t e n c i ó n d e

c i ó n d i f e r e n t e a la - p o l í t i c a b o l i v i a n a . la in d e p e n d e n c ia r e g io n a l, l a c o n c l u s i ó n d e la

S i n e m b a r g o , h u b o u n a c o n t e c i m i e n t o c l a v e P a t r ia G r a n d e , ú n i c a v ía d e a c c e s o a l a p a r t i ­

c ip a c ió n a c t iv a d e A m é r ic a L a t in a e n l a s t a r e a s
a n t e e l c u a l l a s l i m i t a c i o n e s d e l a p o l í t i c a e x ­

d e n u e s t r o t ie m p o .
t e r i o r a r g e n t i n a s a l t a r o n a l a v i s t a .

E l 4 d e O c t u b r e d e 1 9 6 8 e l E j é r c i t o p e r u a n o L a d é c a d a d e l S e s e n t a r e p o n e p o lí t ic a m e n t e e l

d e r r o c a b a a l P r e s i d e n t e B e l a ú n d e , j u z g a n d o i n ­ t e m a d e la in d e p e n d e n c ia v a n u d a m á s i n t e n s a ­

s u f i c i e n t e s u r e f o r m i s m o v m a ñ o s a s a l g u n a s d e m e n t e c o n la t r a d ic ió n b o li v i a n a y s a n m a r t i-

s u s a c t i t u d e s p o l í t i c a s y d i s p u e s t o a p r o m o v e r n ia n a .

N O T A S fo r e ig n a id ” , in “ T h e A m e ric a n p o litic a l
S c ie n c e re v ie w ” , N ° 2 d e 196 2 .

(1 ) R e n é D u m o n t: C u b a , s o c ia lis m e e t d e v e lo , (4 ) J o s é F ig u e re s , e n “ C o m e rc io e x t e r io r e n tr e
p p e m e n t", e d . D u S e u il; P a rts , 1 9 6 4 . p a íses p o b re s y r ic o s ” , i n “ C o m b a t e ” , N ° 2 4 ,
O c tu b re 1962.
(2 ) (L a c u e s tió n d e l F o q u is m o h a s id o b rilla n te ­
m e n te a n a liz a d a p o r A lb e rto M e th o l F e rré
(5 ) “ U .& . news and iv o r ld r e p o r t ’’ , 6 A g o s to
1962, p p 5 5 -5 7 .
e n e l N ° 3 d e V IS P E R A (O c tu b re 1 9 6 7 ).
P o c o h a y q u e a g re g a r a s u e s tu d io , s in o q u e
(6 ) S e rg io A lm a ra z , e n “ B o liv ia , r é q u ie m p a ra
e l F o q u is m o n a c ió “ d o c trin a ria m e n te ” co m o
una r e p ú b lic a ” , e d . M a rc h a , M o n te v id e o
1970, h a h ech o el ú n ic o a n á lis is re s p o n s a b le
u n re c u rs o p o lític o in te rn o d e l C a s tris m o r e ­
y lú c id o so b re e s ta c u e s tió n .
c ié n H e g a d o a l p o d e r p a ra d e s c a lific a r e l
( 7) “ C o rre io d a m a n h a ” , 2 2 d e A b ril d e 1 9 6 5 .
in te n to d e lo s “m o d e ra d o s ” p a ra a p o d e ra rs e
(8 ) “ L a P re n s a ” ( B s . A i r e s ) , d e 19 y d e 21 d e
d e la re v o lu c ió n tr iu n f a n te .
A b ril d e 1965.
(3 ) H . M o rg e n th a u , e n “A p o litic a l th e o r y o f

58
e c o n o m ía I: lo s ín d ic e s
alberto tensión

1 e n la d é c a d a d e l 5 0 , d e c re c ió n u e v a m e n te e n su

ritm o d e c re c im ie n to d e s d e 1 9 6 0 , p a r a s itu a rs e
U L fin d e la d é c a d a d e l 6 0 , A m é ric a L a tin a
e n u n 5 .4 % a n u a l.
c o n tin u a b a u b ic a d a e n tre la s re g io n e s su b -

d e s a r r o lla d a s d e l m u n d o . E n e fe c to , y s in p e r ­ 3
ju ic io d e g ra n d e s d ife re n c ia s e n tre lo s d is tin to s

p a ís e s d e l c o n tin e n te , e l p r o d u c to m e d io p o r h a ­
L A a te n u a c ió n d e l ritm o d e c re c im ie n to d e

la p ro d u c c ió n c o n tra s ta c o n la e v o lu c ió n
b ita n te e n A m é ric a L a tin a s e s itu a b a a lre d e d o r
d e la p o b la c ió n y m á s c o n c re ta m e n te c o n la d e
d e lo s 5 1 0 d ó la re s a fin e s d e la d é c a d a d e l 6 0 ,
la p o b la c ió n e c o n ó m ic a m e n te a c tiv a , p u e s to q u e
m ie n tr a s q u e e n U S A e r a d e c a s i 4 .0 0 0 d ó la re s ,
é s ta h a a u m e n ta d o s u ta s a d e c re c im ie n to d e u n
1 .8 0 0 e n G ra n B re ta ñ a , 2 .1 0 0 e n F ra n c ia , e tc .
2 .4 % a n u a l e n la d é c a d a d e l 5 0 a u n 2 .8 %

E l n iv e l r e fe rid o e s, p e s e a s u e s c a s a d im e n ­ en la d é c a d a d e l 6 0 .

s ió n , e l r e s u lta d o d e u n a e v o lu c ió n m á s o m e ­
4
n o s a s c e n d e n te q u e s e o rig in a , e n té rm in o s g e ­

n e ra le s , e n la s ú ltim a s d é c a d a s d e l s ig lo p a s a d o ,
E L e n fre n ta m ie n to d e la s re s p e c tiv a s te n d e n ­
p a r a in te n s ific a rs e , lu e g o d e s u c e s iv a s flu c tu a ­
c ia s d e l p ro d u c to y d e la p o b la c ió n p r o ­
c io n e s , e n lo s a ñ o s p o s te rio re s a la 2 ^ G u e rra
v o c ó c o n s e c u e n c ia s d e g ra n im p o rta n c ia s o b re
M u n d ia l. D e s d e m e d ia d o s d e la d é c a d a d e l 5 0 ,
la o c u p a c ió n d e l c o n tin e n te . E n p r im e r lu g a r,
s in e m b a rg o , la e x p a n s ió n c o m ie n z a a d e c lin a r
p o rq u e la e c o n o m ía e n s u c o n ju n to n o h a s id o
e n in te n s id a d , y e s ta n u e v a te n d e n c ia s e c o n ­
c a p a z d e b r in d a r p o s ib ilid a d e s a la p o b la c ió n
f ir m a p le n a m e n te d u ra n te el tra n s c u rs o d e lo s
d e A m é ric a L a tin a , y p o r ta n to c re ó la s c o n d i­
a ñ o s 6 0 . B a s ta re c o rd a r, e n e s te s e n tid o , q u e
c io n e s p a r a u n in c re m e n to m á s o m e n o s c o n ti­
m ie n tr a s e l P r o d u c to G lo b a l c re c ía e n 1 9 5 0 -1 9 5 9
n u o d e la d e s o c u p a c ió n . E n s e g u n d o lu g a r, p o r ­
a u n a la s a a c u m u la tiv a a n u a l d e l 5 .1 % ; e n e l
q u e a ú n re firie n d o el a n á lis is e s tric ta m e n te a
p e r ío d o 1 9 6 0 -1 9 6 6 la ta s a re s p e c tiv a s e s itu ó
la p o b la c ió n o c u p a d a , e s v is ib le u n in c re m e n to
e n u n 4 .6 % ; e n té rm in o s d e p ro d u c to p e r c á p i-
d e l tip o d e o c u p a c ió n q u e s e p o d r ía d e n o m in a r
ta , lo s p o rc e n ta je s re s p e c tiv o s fu e ro n d e 2 .7 %
“ im p ro d u c tiv a ” .
y 1 .8 % .

E n e fe c to , m ie n tra s q u e e l a g ro o c u p a b a e n
2
1 9 5 0 a lre d e d o r d e la m ita d d e la fu e n te d e t r a ­

¥ A e v o lu c ió n g lo b a l re fe rid a o b e d e c e , a s u b a jo to ta l, o c u p ó e n 1 9 6 5 u n 4 3 % , e n u n a te n ­

v e z , a u n d e te rm in a d o c o m p o rta m ie n to d e d e n c ia q u e a p a re n te m e n te re p ite la s e x p e rie n c ia s

lo s p r in c ip a le s s e c to r e s d e la e c o n o m ía d e l c o n ­ d e l d e s a rro llo d e lo s p a ís e s h o y m á s a v a n z a d o s .

tin e n te ; m ie n tr a s e l p ro d u c to a g ríc o la p o r h a ­ P e ro , s in e m b a rg o , u n a n á lis is m á s p ro f u n d o

b ita n te s e m a n tu v o e s ta n c a d o e n la d é c a d a s in re v e la la d is to rs ió n q u e d e a q u í d e riv a , p u e s to

a lc a n z a r s iq u ie r a e l m o d e s to 1 % d e c re c im ie n to q u e e s ta p o b la c ió n q u e e m ig ra d e l a g r o c a d a

a n u a l r e g is tr a d o e n la d é c a d a d e l 5 0 , e l p ro d u c to v ez s e o c u p a m e n o s e n la in d u s tr ia y la c o n s ­

in d u s tr ia l g lo b a l, q u e c re c ía a c a s i 7 % a n u a l e n tru c c ió n y c a d a v e z s e o c u p a m á s e n lo s s e rv i­

la d é c a d a d e l 4 0 , y a a lg o m á s d e l 6 % a n u a l c io s d e d is tin to tip o , y p re d o m in a n te m e n te s e r-

59
 v ic io d o m é s tic o y a d m in is tr a c ió n p ú b lic a ; la s P a ra le la m e n te , la d é c a d a d e l 6 0 a s is tió , a u n ­
c if r a s a l r e s p e c to in d ic a n q u e e n tr e 1 9 5 0 y 1 9 6 5 q u e a u n ritm o m e n o r, a la c o n firm a c ió n d e la
la o c u p a c ió n e n e l 1 e r. s e c to r o s c iló a lre d e d o r te n d e n c ia d e s c e n d e n te d e la re la c ió n d e in te r­

d e l 1 8 % , m ie n tr a s q u e lo s s e rv ic io s 1 p a s a r o n d e c a m b io , in ic ia d a c o n p o s te rio rid a d a la 2 “ G u e ­

p a r t ic i p a r c o n u n 3 2 % e n 1 9 5 0 a u n 3 9 % e n r r a M u n d ia l. E l p ro b le m a s e m a n ife s tó s o b re
1 9 6 5 . to d o p a ra lo s p a ís e s e x p o rta d o re s d e m a te ria s

p rim a s a g ríc o la s , a lim e n to s y p e tró le o , p u e s to

5
q u e lo s m e ta le s tu v ie ro n e n la d é c a d a p re c io s

J ^ A e s tr u c tu r a p r o d u c tiv a y o c u p a c io n a l c o n ­ fra n c a m e n te a s c e n d e n te s ; e n to d o s lo s c a so s, s in

e m b a rg o , la re la c ió n d e in te rc a m b io fu e m u c h o
s e r v ó , e n c o n s e c u e n c ia , la s p r in c ip a le s ' m a ­
m á s d e s fa v o ra b le c u a n d o la c o m p a ra c ió n s e h iz o
n if e s ta c io n e s d e u n a e c o n o m ía p o b r e , e s ta n c a d a
c o n la im p o rta c ió n d e b ie n e s d e c o n s u m o d u r a ­
y d e f o r m a d a . O tr o s p r o b le m a s v in ie r o n , a d e ­
d e ro y d e c a p ita l, q u iz á s lo s m á s n e c e s a rio s p a ra
m á s , a c o m p lic a r y a g r a v a r e s te p a n o r a m a y a
el d e s a rro llo d e l c o n tin e n te .
d e p o r s í g r a v e .

C o n b a s e e n 1 9 6 3 = 1 0 0 la re la c ió n d e in ­
L a d é c a d a d e l 6 0 a s is tió a s í a u n a c o n s id e ra ­
te rc a m b io d e A m é ric a L a tin a c o n e l re s to d e l
c ió n p r in c ip a lís im a d e l p r o b le m a d e la in fla c ió n
m u n d o fu e d e 1 2 7 e n el p e río d o 1 9 5 1 -5 5 , d e 1 1 3
e n e l c o n tin e n te . S i b ie n e l a lz a d e p re c io s n o
en 1 9 5 6 -6 0 y d e 1 0 6 e n 1 9 6 1 -6 8 ; si la c o m p a ­
f u e u n a e x p e r ie n c ia g e n e r a l p a r a to d o s lo s p a í­
ra c ió n se h a c e c o n la im p o rta c ió n d e b ie n e s d e
s e s , s in o q u e s e lim itó c a s i f u n d a m e n ta lm e n te
c o n s u m o d u ra d e ro y d e c a p ita l, la s c ifra s r e s ­
a l C o n o S u r , e l p r im e r q u in q u e n io d e la d é c a d a
p e c tiv a s so n d e 1 5 8 , 1 2 6 y 9 8 .
r e g i s t r ó c a s i s in e x c e p c io n e s u n a a g u d iz a c ió n

d e l p r o c e s o in f la c io n a r io h a s ta e x tre m o s n o im a ­
L a c re a c ió n d e A L A L C a p a r tir d e 1 9 6 0 b u s ­
g in a b le s p o c o s a ñ o s a tr á s . P o s te r io r m e n te , y a
c ó . e n tre o tra s c o sa s, la in te n s ific a c ió n d e l c o ­
s o b r e lo s a ñ o s 7 0 , p o r d is tin ta s r a z o n e s s o c io -
m e rc io in tra -z o n a l p a ra d e riv a r la s v e n ta ja s d e l
p o lític a s y e n g e n e r a l c o n e s q u e m a s d e e s ta b i­
m is m o h a c ia lo s p a ís e s in te g ra n te s d e l c o n ti­
lid a d m o n e ta r ia g u ia d a s p o r e l F M I, s e h a lo ­
n e n te . S in e m b a rg o , a m b o s o b je tiv o s n o p a r e ­
g r a d o e n A r g e n tin a , B r a s il y U r u g u a y u n a b a ti­
c e n h a b e rs e lo g ra d o p le n a m e n te e n el tra n s c u rs o
m ie n to d e lo s r itm o s p re v a le c ie n te s h a s ta e n ­
d e la d é c a d a : e l q u e s e re fie re a la a m p lia c ió n
to n c e s .
d e l in te rc a m b io , p o rq u e c o n b a s e e n 1 9 5 3 -5 5 ,

6 la s e x p o rta c io n e s e n tre lo s p a ís e s d é A L A L C h a ­

b ía n c re c id o a lre d e d o r d e u n 3 0 % , m ie n tra s q u e

E L C o m e r c io E x te r io r d e A m é ric a L a tin a n o e l v o lu m e n fís ic o d e l c o m e rc io in te rn a c io n a l d e l

e v o lu c io n ó d e m a n e r a f a v o r a b le e n la d é ­
c o n tin e n te se e x p a n d ió a lre d e d o r d e u n 5 0 % .

c a d a d e 1 9 6 0 . P o r o tra D a rte , ta m p o c o p a re c e h a b e r h a b id o

u n a d is trib u c ió n m á s o m e n o s e q u ita tiv a d e lo s

E n u n a p r im e r a a p r o x im a c ió n , A m é ric a L a ­
fru to s d e l c o m e rc io e n A L A L C , p u e s to q u e so n
tin a p r e s e n ta v o lú m e n e s c r e c ie n te s d e e x p o r ta ­
lo s g ra n d e s p a ís e s » d e l c o n tin e n te — A rg e n tin a ,
c io n e s e n to d o e l p e r ío d o p o s te r io r a la 2 ^ G u e ­
B ra s il y M é x ic o — lo s q u e p re s e n ta n lo s m a y o ­
r r a M u n d ia l, in c lu s iv e e n la d é c a d a d e l 6 0 ,
re s p ro g re s o s en su s e x p o rta c io n e s h a c ia la Z o n a .
p u e s to q u e e lla s p a s a n d e 5 .5 5 2 m illo n e s d e

d ó la r e s c o rrie n te s ! d e p ro m e d io e n e l p e río d o
7
1 9 4 8 -5 0 . a 7 .6 8 4 e n 1 9 5 8 -6 0 , 1 0 .1 0 9 e n 1 9 6 5 y

1 0 .6 6 6 e n 1 9 6 7 . U n a n á lis is m á s p ro fu n d o p e r ­ F I N A L M E N T E , A m é ric a L a tin a v io c re c e r

m ite . s in e m b a r g o , r e la tiv iz a r e s ta p r im e r a c o n ­ " en la d é c a d a d e l 6 0 su d e u d a c o n e l e x te ­

c lu s ió n . r io r h a s ta el p u n to d e q u e h a c ia 1 9 6 5 e lla a s í-

c e n d ía a m á s d e 1 0 .0 0 0 m illo n e s d e d ó la re s , c i­
E n p r im e r lu g a r , p o r q u e e n g e n e ra l, el m u n ­
fra m u y s im ila r a u n a ñ o d e e x p o rta c io n e s d e l
d o s u b - d e s a r r o lla d o h a p e r d id o p a rtic ip a c ió n e n
c o n tin e n te .
e l to ta l d e l c o m e r c io m u n d ia l, p u e s to q u e , c o n

b a s e e n 1 9 5 5 , e s te ú ltim o h a b ía d u p lic a d o su P e ro a d e m á s , e s te e n d e u d a m ie n to e x te rn o fu e

v o lu m e n fís ic o e n 1 9 6 6 , m ie n tr a s q u e la s á re a s a c o m p a ñ a d o p o r u n a c o rrie n te d e in v e rs io n e s

s u b - d e s a r r o lla d a s h a b ía n v is to c re c e r e l s u y o e x tr a n je r a s en el c o n tin e n te q u e , s in p e rju ic io

s ó lo e n u n 6 0 % . E n s e g u n d o lu g a r, p o r q u e la d e d iv e rs a s flu c tu a c io n e s e n s u te n d e n c ia , s e tr a ­

p r o p ia A m é r ic a L a tin a s e h a v is to re z a g a d a e n d u jo e n u n in c re m e n to p e rm a n e n te d e la s m is ­

e s te m u n d o s u b - d e s a r r o lla d o y a e n re tro c e s o : m a s. A v ía d e e je m p lo , y re fe rid o ú n ic a m e n te

m ie n tr a s q u e e n 1 9 5 5 -5 6 , e l c o n tin e n te p a r tic i­ a la s in v e rs io n e s d e c a p ita le s n o rte a m e ric a n o s

p a b a e n u n 3 4 .2 % d e la s e x p o rta c io n e s to ta le s e n la in d u s tria d e A m é ric a L a tin a , se s e ñ a la q u e

d e lo s p a ís e s s u b -d e s a rro lla d o s , e n 1 9 5 9 -6 0 el en 1 9 5 0 e llo s a s c e n d ía n a 7 8 0 m illo n e s d e d ó la ­

p o r c e n ta je s e re d u c ía a u n 3 1 .8 % y e n 1 9 6 3 -6 4 re s y en 1 9 6 5 a 2 .7 4 1 , lo q u e a r r o ja u n in c r e ­
a ú n m á s . a l 3 0 .8 % .
m e n to d e a lg o m á s d e u n 2 5 0 % .

6 0
 E l c o n ju n to , e l to ta l d e in v e rs io n e s e x tr a n je ­ E l c re c im ie n to d e l in g re s o p o r h a b ita n te o s ­

r a s d ir e c ta s a m e d ia d o s d e la d é c a d a d e l 6 0 c iló e n tre e l 1 % y 2 % a n u a l, ta s a m u y b a ja e n

a s c e n d ía a a lg o m á s d e 1 5 .0 0 0 m illo n e s d e d ó ­ c o m p a ra c ió n c o n o tr a s e x p e rie n c ia s d e c re c i­

la re s , c if r a to d a v ía s u p e r io r a l e n d e u d a m ie n to m ie n to re g is tra d a s e n e l re s to d e l m u n d o y a ú n

e x te rn o y a r e f e r id o . e n la p ro p ia A m é ric a L a tin a , e n e l p a s a d o s e g u ­

ra m e n te ; e n e se re s u lta d o in flu y ó d e m a n e ra
L a a c c ió n c o m b in a d a d e la d e u d a e x te rn a y
d e c is iv a e l a g o ta m ie n to d e l d in a m is m o d e lo s
la s in v e r s io n e s e x tr a n je r a s s e tr a d u jo e n u n a
s e c to re s d e e x p o rta c ió n e in d u s tria l, q u e e n e l
s a lid a n e ta d e c a p ita le s d e s d e A m é ric a L a tin a
p a s a d o fu n d a m e n ta ro n e ta p a s c o n ritm o s d e c r e ­
b á s ic a m e n te h a c ia E E .U U , c o m o c o n s e c u e n c ia d e
c im ie n to m á s e le v a d o s .
la e le v a d a in c id e n c ia d e lo s in te re s e s y a m o r ti­

z a c io n e s q u e s u p o n e la p r im e r a , a s í c o m o d e lo s E s ta e v o lu c ió n d e la e c o n o m ía d e l c o n tin e n te
e n v ío s d e u tilid a d e s q u e s ig u e n a la s s e g u n d a s . n o p e rm itió u n a a b s o rc ió n p ro d u c tiv a d e la

m a n o d e o b ra d is p o n ib le , q u e s e v io e m p u ja d a
E n e s te s e n tid o , b a s ta m e n c io n a r q u e m ie n ­
p ro g re s iv a m e n te h a c ia la d e s o c u p a c ió n o h a c ia
tr a s lo s in te re s e s , a m o rtiz a c io n e s y u tilid a d e s r e ­
la s fo rm a s m á s v is ib le s d e o c u p a c ió n “ im p ro ­
p re s e n ta b a n e n 1 9 5 0 -5 4 u n 1 8 .4 % d e to d o s lo s
d u c tiv a ” .
in g re s o s d e d iv is a s p o r e x p o rta c io n e s d e A m é ­

ric a L a tin a , e s e p o r c e n ta je c re c ió , a u n 2 5 .4 %
E s ta d is to rs ió n d e la p ro d u c c ió n y la o c u p a ­
e n 1 9 5 5 -5 9 y to d a v ía m á s , a u n 3 6 .1 % e n 1 9 6 5 -
c ió n , a c o m p a ñ a d a e n m u c h o s c a s o s p o r e l e s /-
6 6 . E l re s u lta d o fin a l, c o m o y a s e d ijo , s e tr a ­
ta n c a m ie n to d e l s e c to r e x p o rta d o r p ro d u jo , e n
d u jo e n u n s a ld o n e g a tiv o p a r a e l m o v im ie n to
a lg u n o s p a ís e s d e l c o n tin e n te , p ro c e s o s in fla c io ­
d e c a p ita le s c o n e l e x te r io r : e n e l p e río d o 1 9 6 0 -
n a rio s d e in u s ita d o v ig o r, q u e p a re c e n h a b e r
6 3 e l p r o m e d io a n u a l d e e n tra d a b r u ta d e c a p i­
s id o re la tiv a m e n te d o m in a d o s s o b re e l fin d e e s ta
ta le s fu e d e 2 .0 3 7 m illo n e s d e d ó la re s d e 1 9 6 0 ,
d é c a d a .
m ie n tr a s q u e la s a m o rtiz a c io n e s fu e ro n d e 9 8 4 ,

lo s in te re s e s d e 3 1 4 y la s u tilid a d e s d e 1.015, C o m o re s u lta n c ia fin a l d e lo s a s p e c to s r e fe ­

a r r o ja n d o c o m o c o n c lu s ió n , u n a c o n trib u c ió n rid o s , lo s a ñ o s 6 0 p re s e n c ia ro n u n re fu e rz o p r o ­

líq u id a d e A m é ric a L a tin a h a c ia e l re s to d e l g re s iv o d e l e n d e u d a m ie n to e x te rn o d e A m é ric a

m u n d o d e 2 7 6 m illo n e s d e d ó la re s d e 1 9 6 0 . L a tin a c o n e l re s to d e l m u n d o , a s í c o m o u n a

p e rs is te n te p re s e n c ia d e la in v e rs ió n e x tra n je ra .
8 .
E l e fe c to c o m b in a d o d e a m b o s fa c to re s s e t r a ­

d u jo e n u n a s a lid a n e ta d e c a p ita le s d e s d e e l
O M O r e s u m e n d e e s te a n á lis is d e s c rip tiv o ,
c o n tin e n te h a c ia e l e x te rio r, c o n e l c o n s ig u ie n te
p u e d e a f ir m a r s e q u e la d é c a d a d e l 6 0 m o s ­
d e s fin a n c ia m ie n to d e la s n e c e s id a d e s d e in v e r ­
tr ó ra s g o s in e q u ív o c o s d e u n m a y o r s u b d e s a ­
s ió n d e la s e c o n o m ía s d e l c o n tin e n te .
r ro llo e c o n ó m ic o d e A m é ric a L a tin a .
e c o n o m ía II: la p o lé m ic a _ _ _ _ _
samuel lichtensztejn

T A d é c a d a d e l s e s e n ta c o n s titu y ó u n a é p o c a m u y d ifíc il b o s q u e ja r lo q u e tr a tó d e s e r la

■ * — '1 d e e n c u e n tr o d e d iv e r s a s c o r r ie n te s d e A lia n z a p a r a e l P ro g re s o y o rg a n is m o s h e r m a ­

id e a s e n A m é r ic a ' L a tin a . Q u iz á c o m o n u n c a la n o s s in m e n c io n a r la R e v o lu c ió n C u b a n a . E s ta

p r o b le m á tic a d e e s ta p a r te d e l m u n d o c a p ita lis ta c o n s titu y ó e l lla m a d o d e a te n c ió n s o b r e la u r ­

s ir v ió c o m o f u e n te in s p ir a d o r a d e e s tra te g ia s g e n te n e c e s id a d d e c a m b io q u e , a s a lto s , ir r u m ­

e c o n ó m ic a s . E s to e s d e b id o a q u e n u n c a c o m o p ía y a e n d is tin to s n ú c le o s s o c ia le s d e d ife re n ­

e n e s ta d é c a d a , A m é r ic a L a tin a h a b ía v is to ta n te s p a ís e s .

c la r a m e n te d e lin e a d a s la s d ific u lta d e s q u e t r a ­

L a n e c e s id a d d e u n re fo rm is m o e c o n ó m ic o e n
b a n s u d e s a r r o llo e c o n ó m ic o .
la p rim e ra m ita d d e la d é c a d a c o n g e n ió p e r ­
E s a m a y o r c o n c ie n c ia d e la s lim ita c io n e s fu e fe c ta m e n te c o n la n u e v a v is ió n q u e a n im a b a la
l a q u e c o n d u jo a u n e n f r e n ta m ie n to m á s a g rio N o rte a m é ric a k e n n e d y a n a . P o r s u p u e s to , e se
e n tr e la s id e o lo g ía s e x tr e m a s y — c u a n d o n o —
in te n to e ra m á s fo rm a l y p r o p a g a n d ís tic o q u e
a la p r o lif e r a c ió n d e p e n s a m ie n to s e c lé c tic o s q u e
e fe c tiv o e n la p rá c tic a . L a a y u d a p ro p u e s ta a
in te n ta b a n r e u n i r a q u é lla s . E m p e ro , y c o n v ie n e
tra v é s d e la A lia n z a p a r a e l P r o g r e s o n o fu e
e x p r e s a r lo y a , lo s a s p e c to s c e n tra le s d e la te ­
s u fic ie n te y , a d e m á s , e s tu v o p e rm a n e n te m e n te
m á tic a e c o n ó m ic a la tin o a m e r ic a n a h a c ia fin e s
c o n d ic io n a d a e n s u d e s tin o fin a l.
d e e s te p e r ío d o — s u g e s tiv a m e n te titu la d o la

D é c a d a d e l D e s a r r o llo — d e j ó d e s e r e l c a m p o d e E se re c o d o “ p ro g re s is ta ” d e la p o lític a e s ta ­

la s id e a s y la s in te r p r e ta c io n e s ; p a s ó a s e r e l d o u n id e n s e n o re q u irió u n a p a ra to id e o ló g ic o ,

c a m p o d e la a c c ió n . L a c o n m o c ió n q u e s a c u d e y a q u e é s te e s ta b a d is p o n ib le e n to rn o d e la

a c tu a lm e n te a A m é r ic a L a tin a tr a d u c e e l ló g ic o C E P A L . L o s in te le c tu a le s q u e c o m p o n ía n e s ta

c a n s a n c io d e d ie z a ñ o s d e p o lé m ic a s y e s tr a te ­ c o rrie n te d e p e n s a m ie n to la tin o a m e ric a n o — g e ­

g ia s . L a o p c ió n f u n d a m e n ta l, p e s e a to d o s lo s n e ra lm e n te e x tra íd o s d e la s c la s e s m e d ia s — se

p r o p ó s ito s in te r m e d io s , s ig u e s ie n d o la c o n s e r­ h a b ía n c a ra c te riz a d o p o r s u ó p tic a p ro -in d u s ­

v a c ió n o la tr a n s f o r m a c ió n d e n u e s tr a r e a lid a d tr ia lis ta y s u c rític a a la a p ro b a c ió n e x te rn a

e c o n ó m ic a , s o c ia l y p o lític a . p ro d u c id a m e d ia n te lo s d e s fa v o ra b le s té rm in o s

d e l in te rc a m b io . P o s te rio rm e n te , s u e n f r e n ta ­
S O C A L IS M O C U B A N O Y
m ie n to a la p o lític a d e e s ta b iliz a c ió n m o n e ta ­
D E S A R R O L L IS M O V O L U N T A R IS T A
r ia p re c o n iz a d a p o r e l F M I le v a lió s u d e s ig ­

U L fe n ó m e n o c u b a n o in ic ió e l c ic lo . F u e e l n a c ió n c o m o p o s ic ió n e s tru c tu ra lis ta . S u s e x p li­

o r ig e n d e la s p r im e r a s y g r a n d e s d is c u ­ c a c io n e s s o b re e l o rig e n d e la in fla c ió n s e d i­

s io n e s q u e s e s u s c ita r o n a p a r tir d e l a ñ o 1 9 6 0 . rig ie ro n a d e m o s tra r q u e e se p ro c e s o p o n ía a l

P o r u n la d o , p o r q u e h iz o tr a s ta b illa r la a f ir m a ­ d e s n u d o la re a lid a d d e u n m u n d o “ e s tr u c tu r a l­

c ió n d e in v ia b ilid a d d e l s o c ia lis m o e n e l c o n ti­ m e n te ” s u b d e s a rro lla d o y d e p e n d ie n te . E n tr e lo s

n e n te q u e c o b ija la p r im e r a n a c ió n c a p ita lis ta . e le m e n to s e s tru c tu ra le s s e a n o ta b a n lo s d e fe c to s

P o r o tr a p a r te , p o r q u e s a c u d ió v io le n ta m e n te e n e l u so y ré g im e n d e te n e n c ia d e la tie r r a ,

la s b a s e s d e l p e n s a m ie n to a n q u ilo s a d o q u e c a ­ e l a g o ta m ie n to d e l p ro c e s o in d u s tria l lo g ra d o

r a c te r iz a b a a l a s 'f u e r z a s c o n s e rv a d o ra s y a l p r o ­ p o r la v ía d e s u s titu ir im p o rta c io n e s , la tr ib u ­

p io im p e ria lis m o e s ta d o u n id e n s e . E n e fe c to , e s ta c ió n re g re s iv a , e l c o n tin u o a g ra v a m ie n to d e l

Ú Z
d e te r io r o d e lo s té rm in o s d e l in te rc a m b io y , f i­ N u e v a m e n te a s is tim o s a u n p la n te o v o lu n ta -

n a lm e n te , la a c u m u la c ió n d e d é fic it e n e l b a ­ lis ta , p u e s to q u e e n e s te c a s o se tr a ta d e c o n ­

la n c e d e p a g o s . v e n c e r a la s n a c io n e s in d u s tria le s d e q u e fa c ili­

te n m e jo re s c o n d ic io n e s d e c o m e rc io y fin a n c ia -
A d e m á s d e c r itic a r la s s o lu c io n e s p ro p u e s ta s
m ie n to a A m é ric a L a tin a . P e ro ta m b ié n h a lla ­
p o r e l F M I , e s a p o s ic ió n a f irm a b a e n to n c e s q u e
m o s u n a c la ra d e c lin a c ió n d e s u lín e a d e p e n s a ­
la v e r d a d e r a s a lid a c o n s is tía e n e l c a m b io d e
m ie n to ,y u n m e n o r c o m p ro m is o p o lític o . E n
la s e s tr u c tu r a s e c o n ó m ic a s y s o c ia le s , e n la r a ­
p rim e r lu g a r, p o rq u e s o s la y a la s re la c io n e s d e
c io n a liz a c ió n d e la a s ig n a c ió n d e re c u rs o s b u s ­
d e p e n d e n c ia q u e s o n la s q u e s e e n c a rg a n p e r ­
c a d a a tr a v é s d e la s té c n ic a s p la n ific a d o ra s y
m a n e n te m e n te d e tra n s fo rm a r e n e g re s o s to d a
e n e l p a p e l fu n d a m e n ta l q u e d e b ía a d ju d ic a rs e
a s is te n c ia in g re s a d a y e n p é rd id a s to d o a p a ­
a l E s ta d o .
re n te b e n e fic io . Y e n s e g u n d o lu g a r, p o rq u e

E s e p e n s a m ie n to r e n o v a d o r s e f r u s tr ó e n s u s o m ite c a d a v e z m á s d e lib e ra d a m e n te la im p o r­

p r im e r o s p a s o s . L a s o lid e z d e l d ia g n ó s tic o e c o ­ ta n c ia q u e c ie rto s g ru p o s s o c ia le s in te rn o s a l­

n ó m ic o s e d ilu ía lu e g o c u a n d o s e q u e r ía in s ­ c a n z a n c o m o p ro lo n g a c ió n d e l p o d e r im p e ria ­

tr u m e n ta r . L a s c o n tra d ic c io n e s p o lític a s q u e d a ­ lis ta .

b a n s in re s o lv e r y e lla s s e e n c a rg a b a n d e tr a n s ­
U N A D IC O T O M IA R E N O V A D A
f o r m a r e s e c a m b io d e e s tru c tu ra s e n u n a m e ra

f ó r m u la . M ie n tr a s ta n to , s e g u ía n a g u d iz á n d o s e
E 1 L p e n s a m ie n to d e s a rro llis ta n o s lia s e rv id o
la s re la c io n e s d e d e p e n d e n c ia y e l s ü b d e s a rro llo
^ c o m o u n b u e n e je m p lo . P o r lo p ro n to , p o r­
a g r o - in d u s tr ia l. A títu lo d e e je m p lo : la f in a n ­
q u e p r o p o r c io n a u n a a p ro x im a c ió n a s o lu c io ­
c ia c ió n d e c ie r to s p ro y e c to s lla m a d o s d e re fo rm a
n e s c o n o c id a s q u e e m e rg ie ro n d e n tro m is m o d e
a g r a r ia p r e s e n ta d o s p o r d e te rm in a d o s g o b ie rn o s
A m é ric a L a tin a . E n s e g u n d o lu g a r, p o rq u e in ­
q u e d ó s u p e d ita d a a la p re s e n ta c ió n d e p la n e s
d ic a la s lim ita c io n e s q u e e s a p o s ic ió n — y o tra s
e c o n ó m ic o s q u in q u e n a le s , y é s to s , u n a v e z c o n ­
m u y a lle g a d a s — h a n te n id o e n e l p la n o p o lític o ;
c e b id o s p o r la s o fic in a s p la n ific a d o ra s c re a d a s
y a s e a c u a n d o p re te n d ía n in f lu ir e n é l, y a s e a
a e s o s e fe c to s , q u e d a b a n s u je to s a l v is to b u e n o
c u a n d o s u s p e rs o n e ro s tu v ie ro n a c c e s o a c a rg o s
d e u n a A lia n z a p a r a e l P ro g re s o (o e l B ID )
d e g o b ie rn o : e n e s te ú ltim o c a s o , fu e d a b le o b ­
a d m in is tr a d a y d ir ig id a b u ro c rá tic a m e n te d e s d e
s e rv a r la ra p id e z c o n q u e lo s d e s a rro llis ta s
W a s h in g to n . E s e c írc u lo v ic io s o c u y o c e n tro e s tá
a b a n d o n a b a n s u s p rin c ip io s y s e a d a p ta b a n a l
lig a d o a l im p e ria lis m o y d e n tro d e l c u a l la s
p e n s a m ie n to d o m in a n te e n e l p o d e r. F in a lm e n te ,
o lig a r q u ía s tr a m ita b a n la s re fo rm a s d e e s tru c ­
p o rq u e e s u n a v a lio s a d e m o s tra c ió n d e u n a lí­
tu r a s s e c o n v ir tió , e n d e fin itiv a , e n e l “ d e sa -
n e a d e p e n s a m ie n to é l m is m o d e p e n d ie n te d e la s
r r o llis m o v o lu n ta r is ta ” . E s d e c ir, a q u e lla p o s i­
c o n d ic io n e s e x te rn a s . E fe c tiv a m e n te , e l d e s a r r o ­
c ió n q u e p r o c u r a r e fo rm a s o p re s u m e d e b u s ­
llis m o h a s id o e n s í u n a id e o lo g ía y u n a p r á c ­
c a r la s c o n e l a c u e rd o p o lític o y e c o n ó m ic o d e
tic a re fle ja s d e la s o rie n ta c io n e s e m a n a d a s e s ­
lo s a g e n te s q u e s o n , p a ra d ó jic a m e n te , lo s o b s ­
p e c ia lm e n te d e s d e lo s E E . U U . Y é s te e s u n a s ­
tá c u lo s p a r a e s a s m is m a s tra n s fo rm a c io n e s .
p e c to m u y im p o rta n te p a r a c o m p re n d e r lo s c a m ­

C A M B IO D E R U M B O b io s h a b id o s e n c ie rta s e s tra te g ia s d e d e s a rro llo

e c o n ó m ic o e n n u e s tro s p a ís e s , c o m o v e re m o s a
C 1 L d e s a rro llis m o v o lu n ta ris ta c o n o c ió m o d i-
c o n tin u a c ió n .
■* — i f ic a c io n e s d e o rie n ta c ió n e n la s e g u n d a m i­

ta d d e la d é c a d a . L a a u d a c ia e in c lu s iv e , p o r C u a n d o lo s E E . U U . s e m o s tra ro n a d ic to s a

q u é n o , e l a tr a c tiv o p la n te o in ic ia l d e la s r e ­ re c o n o c e r la n e c e s id a d d e c ie rto s c a m b io s in te r ­

f o r m a s e s tr u c tu r a le s in te rn a s d e jó d e s e r s u n o s y p o c o c o n v e n c id o s d e la u rg e n c ia d e la

ta r je ta d e p re s e n ta c ió n . L a in fla c ió n c o m e n z ó a in te g ra c ió n e c o n ó m ic a , e l d e s a rro llis m o s e c a ­

p e r d e r in te n s id a d e n m u c h o s p a ís e s b a jo lo s c o ­ ra c te riz ó p o r s u s a c é rrim a s c r ític a s a la s e s tr u c ­

n o c id o s lin c a m ie n to s p o lític o s im p u ls a d o s p o r e l tu r a s v ig e n te s , p ro m o to r d e s u c a m b io y n e g li­
F M I. O tr o s p ro b le m a s c o m e n z a ro n a in q u ie ta r: g e n te , y a ú n h o s til, a la e x p e rie n c ia in te g ra c io -
e l c re c im ie n to d e la d e u d a e x te rn a , e l p e s o in ­ n is ta d e A L A L C . L a r e f o r m a a g r a r ia c o n s titu ía
m e n s o d e s u s s e rv ic io s y la s re m e s a s d e u tili­ e n e se e n to n c e s u n o d e s u s p r in c ip a le s p u n ta le s
d a d e s d e la s e m p re s a s e x tra n je ra s , e l le n to c r e ­
p ro g ra m á tic o s . L a e s ta b ilid a d d e p re c io s , e l
c im ie n to d e la s e x p o rta c io n e s y o tro s p u n to s
m a y o r d in a m is m o in d u s tr ia l y d e la s e x p o r ta ­
v in c u la d o s a l c o m e rc io e x te rio r la tin o a m e ric a n o .
c io n e s , a s í c o m o u n a m á s e q u ita tiv a d is tr ib u c ió n
E l d e s a rro llis m o s e o rie n tó e n to n c e s a p ro m o ­
d e l in g re s o s e ría n p o s ib le s p o r s u in te rm e d io .
v e r c a m b io s e n la s e s tru c tu ra s e c o n ó m ic a s in ­

te rn a c io n a le s . L a p ro b le m á tic a d e la in te g ra ­ M ie n tra s ta n to , la in te g ra c ió n n o s e v e ía c o m o

c ió n e c o n ó m ic a y la s re la c io n e s in te rn a c io n a le s u n a s o lu c ió n in m e d ia ta d a d a s la s d iv e rg e n c ia s

s e c o n s titu y e r o n e n e s o s a ñ o s y to d a v ía h o y , d e d is tin to c a rá c te r q u e im p e ra b a n e n tre la s n a ­

e n s u s p r o b le m a s c la v e s . c io n e s la tin o a m e ric a n a s .

€3
 E n la s e g u n d a m ita d d e la d é c a d a , lo s E E . U U . e n c u e n tr a s u e x p re s ió n la tin o a m e r ic a n a e n p a í­

d e J o h n s o n v i r a r o n e n s u s p o s ic io n e s c o n r e s ­ s e s c o m o M é x ic o , V e n e z u e la , A r g e n tin a , B ra s il

p e c to a A m é r ic a L a tin a . F u e la é p o c a d e l a p o y o y C o lo m b ia . C a d a c a s o e s d if e re n te y e s p o s ib le

y la p r o m o c ió n d e lo s g o lp e s m ilita r e s , e l d e s ­ q u e h a y a m o s o m itid o m e n c io n a r o tro s . P e r o lo

p la z a m ie n to d e la s d ir ig e n c ia s p a r t id a r ia s d e l f u n d a m e n ta l e s q u e , lu e g o d e m u c h o s a ñ o s d e

q u e h a c e r p o lític o , la m a y o r p e n e tr a c ió n d e lo s p a d e c e r p ro c e s o s e c o n ó m ic o s d e p e n d ie n te s , e x is ­

c a p ita le s e s ta d o u n id e n s e s e n la in d u s tr ia , m in e ­ te n , a ú n h o y y m á s f o rta le c id a s , e s tr a te g ia s q u e

r í a y b a n c a la tin o a m e r ic a n a s . F u e , a s im is m o , e l d e p o s ita n s u c o n fia n z a e n c o n s o lid a r la d o m i­

p e r ío d o e n q u e la a s is te n c ia f in a n c ie r a s e o to r ­ n a c ió n . L a id e n tific a c ió n id e o ló g ic a e n tr e c e n tro

g a b a c a d a v e z m á s c o n d ic io n a d a y s e a le n ta b a y p e r if e r ia e n c u e n tra su p u n to c u lm in a n te e n e s te

p o r s u p a r t e u n a p o lític a d e c o n tr o l d e la n a ­ tip o d e o rie n ta c ió n .

ta lid a d . P a r a le la m e n te , e l d e s a r r o llis m o p r o c e s a
P o r o tro la d o , e n c o n tra m o s la s p o s ic io n e s q u e
u n c a m b io d e r u m b o . L a in te g r a c ió n la tin o a m e ­
a n a te m a tiz a n e l e s q u e m a d e p e n d ie n te y la p r o ­
r ic a n a c o m ie n z a a s e r d e s ta c a d a e n e l m a r c o
p ia v ig e n c ia d e l m o d o c a p ita lis ta d e p ro d u c c ió n .
d e s o lu c io n e s d e l c o n tin e n te , a u n c u a n d o s e s a b e
N o s e tr a ta , s e g ú n e s e p u n to d e v is ta , d e a d ­
q u e la in i c ia tiv a e n e l e s p a c io a m p lia d o c o r r e r á
m in is tr a r e c o n o m ía s s u je ta s a d e c is io n e s e x te r ­
d e p a r t e d e la s c o r p o r a c io n e s e x tr a n je r a s . S e
n a s , n i re g a te a r c a p ita le s q u e a p r o p ia n m á s v a ­
p la n te a b a n ta m b ié n f ó r m u la s m á s f a v o r a b le s a l
lo re s q u e lo s q u e d e ja n c irc u la n d o in te rn a m e n te .
in g r e s o d e c a p ita le s d e l e x te r io r . E l p r o b le m a
E n fin , s e tr a ta d e tr a n s f o r m a r la s o c ie d a d y
p o b la c io n a l y o c u p a c io n a l s e p o n e d e re lie v e
s u s c e n tro s d e p o d e r e c o n ó m ic o y p o lític o . S e
c o m o te m a d e p r im e r a m a g n itu d . E n tr e ta n to ,
p ro c u ra g e n e ra r c o n d ic io n e s d e c a m b io y n o
la n e c e s id a d d e la s r e f o r m a s a g r a r ia s d e s a p a r e c e
e s p e ra r q u e é s ta s s e d e n e s p o n tá n e a m e n te .
— a u n e n s u c o n s id e r a c ió n b u r o c r á tic a — d e l

m a p a d e p r io r i d a d e s d e s a r r o llis ta s . L a d é c a d a d e l 7 0 s e a b r e c o n e s a d ic o to m ía

q u e n o e s n u e v a p e ro q u e lu e g o d e d ie z a ñ o s

L a s c o in c id e n c ia s e n la c o m p a r a c ió n a n te ­ m á s d e s u b d e s a rro llo s e re n u e v a . L a d e c lin a ­

r i o r e s m u y s im p le , p e r o m u c h o m a y o r e s e l c ió n d e lo s p o s tu la d o s d e s a rro llis ta s s e e x h ib e

p a r e c id o e n lo s v u e lc o s r e g is tr a d o s . E l p a u la tin o c o m o el fra c a s o d e l c a m b io v o lu n ta ris ta . E l a l­

f r a c a s o d e l d e s a r r o llis m o h a q u e d a d o d e m a n i­ c a n c e d e e s e fra c a s o y e l s ig n ific a d o d e u n
f ie s to e n lo s ú ltim o s a ñ o s . S u s e x p re s io n e s m á s a g u d o e n fre n ta m ie n to e n tr e id e o lo g ía s e x tre m a s

c la r a s s o n e l a b a n d o n o q u e lo s g o b ie r n o s h a n s ó lo s e p u e d e d e v e la r e n e l tr a n s c u r s o d e lo s

h e c h o d e lo s s is te m a s d e p la n if ic a c ió n y , e n e l p ró x im o s a ñ o s . A e s a a ltu r a s e g u ra m e n te s e te n ­

p la n o in te r n a c io n a l, la e s te r ilid a d m a n if ie s ta d e d r á u n a v is ió n m á s a ju s ta d a d e lo q u e p a r e ­

la s r e u n io n e s d e U N C T A D . T o d o e llo h a d e ja d o c ie re n s e r fe n ó m e n o s re v o lu c io n a rio s n a c io n a ­

e n c la r o la e x is te n c ia d e d o s p o lo s id e o ló g ic o s lis ta s c o m o lo s d e P e rú y B o liv ia . S u a p a ric ió n

y p o lític o s p e r f e c ta m e n te d e f in id o s . P o r u n la ­ e n c o lis ió n d ire c ta c o n lo s in te re s e s im p e r ia lis ­

d o , e s tá n la s p r o p u e s ta s d e u n m o d e lo d e c r e ­ ta s , s in a d o p ta r m o d e lo s p o lític o s y e c o n ó m ic o s

c im ie n to d e p e n d ie n te p a r a A m é r ic a L a tin a . E s ta s o c ia lis ta s , p o d ría n re p re s e n ta r lo s p r im e r o s e s ­

p o s ic ió n s e a v e r g ü e n z a m e n o s d e la s u je c ió n b o z o s re v o lu c io n a rio s d e la d é c a d a d e l s e te n ta

e c o n ó m ic a y , e n c a m b io , t r a t a d e a p ro v e c h a rs e o q u iz á o tro m o d o d e p ro c e s a r la d e p e n d e n c ia

lo m á x im o p o s ib le d e l im p u ls o e x p a n s iv o d e l e n e l fu tu ro . D e to d o s m o d o s , s u s u rg im ie n to

c a p ita lis m o e s ta d o u n id e n s e . E s ta ó p tic a , q u e e s u n s ím b o lo d e l c a m b io n e c e s a rio q u e c o n

p r a g m á tic a m e n te f u n d a m e n ta s u e s tra te g ia e n d is tin ta fu e rz a y c o h e re n c ia se c ie rn e s o b re to d o

o tr a s e x p e r ie n c ia s ( C a n a d á , E u r o p a O c c id e n ta l), e l c o n tin e n te .

64
e l m o v im ie n to e stu d ia n til e n tr e
la r e v o lu c ió n y e l d e s c o n c ie r to
car ios h, urán rojas

E 7 L m o v im ie n to e s tu d ia n til ¿ tie n e u n a id e n - d o s ” , e s tá n in c lin a d o s a d is c re p a r c o n lo s m a n ­

tid a d s o c ia l p r o p ia q u e le p e rm ita p re s e n ­ d a to s d e la tra d ic ió n e n su s» c re e n c ia s c u ltu ­
ta r s e c o n u n a s ó lid a p o s ic ió n p o r s í m is m o e n ra le s y p o lític a s < 0 ).

u n p ro c e s o p o lític o ? ¿ 0 s e rá n p o r e l c o n tr a ­
P o r ú ltim o , e n lo s p a ís e s d e s a rro lla d o s , s e h a
r io , m á s “ la s c o n d ic io n e s e x te rn a s ” la s q u e lo
e n te n d id o a la lu c h a e s tu d ia n til c o m o u n a “ r e ­
d e te rm in e n en- s u a c tiv id a d ? ¿ P u e d e h a b la rs e
b e lió n m o r a l” (G ) c o n tra u n a s o c ie d a d o p u le n ­
s iq u ie r a d e u n a c o n d ic ió n e s tu d ia n til? ¿ T ie n e
ta ; q u e lo s e s tu d ia n te s re c h a z a n la s v e n ta ja s
s e n tid o u n “ p o d e r jo v e n ” ?
d e e s ta s s o c ie d a d e s ta n to c o m o s u s m a le s a s p i­
M u c h a s s o n la s in te rp re ta c io n e s q u é s e h a n d a ­
ra n d o a u n m o d o d e v id a ra d ic a lm e n te n u e v o :
d o s o b r e la a c tiv id a d e s tu d ia n til. U n a h a c e d e ­ m á s o m e n o s c la ra m e n te , e llo s s ie n te n q u e “ e l
r iv a r to d a s s u s m a n ife s ta c io n e s d e l o rig e n d e h o m b re u n id im e n s io n a l” h a p e rd id o s u p o d e r
c la s e d e l u n i v e r s i t a r i o -: se d ic e p o r e je m p lo q u e d e n e g a c ió n , s u p o s ib ilid a d d e re c h a z o

C ó rd o b a s e in s c rib e c o m o e fe c to d e la p rim e ra
E s ta s h a n s id o e n g e n e ra l la s in te rp re ta c io n e s
g r a n o le a d a d e la s c la s e s m e d ia s d e la h is to ria
s o b re la a c tiv id a d e s tu d ia n til. E n re la c ió n a
d e A m é ric a L a tin a , q u e , e n tre 1 9 1 0 y 1 9 2 0 .
A m é ric a L a tin a , p a re c e ría q u e la in te r p r e ta ­
c a s i la a b a r c a p o r e n te ro , c o n d is tin to g ra d o

d e in c id e n c ia y p o d e r (1 ). E l m o v im ie n to d e c ió n n a c id a d e l o rig e n d e c la s e e s la q u e m á s

se a ju s ta a la re a lid a d . D e to d a s m a n e r a s n o
r e f o r m a u n iv e r s ita r ia s u rg e — e n c u a n to se a

p o s ib le g e n e r a liz a r — c o n la fo rm a c ió n d e la s es n u e s tro p ro p ó s ito e l d e d ilu c id a rla s a fo n d o

y h a c e r a q u í s u c o n fro n ta c ió n . T a m p o c o in te n ­
c la s e s m e d ia s u r b a n a s (2 ) tra d u c ie n d o la s e x i­

g e n c ia s d e e s ta s c la s e s e n b u s c a d e a sc e n so s o ­ ta m o s u n a n á lis is d e la s c a ra c te rís tic a s d e la

c ia l y d e p a r tic ip a c ió n e n el p o d e r p o lític o (3 ). v id a u n iv e rs ita ria . S ó lo u n re c u e n to s o m e ro d e

P o r s u p a r te , s o c ia lis ta s “ c ie n tífic o s ” q u e a n a ­ lo s p rin c ip a le s fo c o s d e te n s ió n .

liz a n y d e fin e n a la s d iv e rs a s fu e rz a s s o c ia le s
S a b e m o s d e la s q u e s o n c a r e n c ia s d e l e s tu d ia n ­
y c a r a c te riz a n s u id e o lo g ía d e a c u e rd o a l p a p e l
te c o m o ta l y d e l m o v im ie n to e s tu d ia n til c o n s i­
q u e e lla s ju e g a n e n la p ro d u c c ió n , d ic e n q u e
d e ra d o s c o m o “ u n p o d e r p o lític o ” . S u r a d ic a -
e l e s tu d ia n te n o e s n i e x p lo ta d o n i e x p lo ta d o r
liz a c ió n , n a c id a p re c is a m e n te d e e s e o rig e n d e
( p r o v is o r io ) y q u e p o r lo m is m o n o p u e d e s e r
c la s e q u e b u s c a e l rá p id o a s c e n s o a la p ro -
e s tim a d o c o m o u n a c la s e s o c ia l, p e ro q u e p o r
fe s io n a liz a c ió n , s e p re s e n ta in c o n s is te n te y m e ­
la s c a r a c te r ís tic a s d e su a c tiv id a d , p o r su s c o n ­
d ia tiz a d a , e x p re s á n d o s e m u c h a s v e c e s m á s p o r
d ic io n e s d e v id a y p o r la m e n ta lid a d q u e e lla s
la u rg e n c ia d e la re iv in d ic a c ió n q u e p o r su
e n g e n d r a n , h a y q u e c o n s id e ra rlo c o m o u n s e c ­
c o n te n id o e s p e c ífic o o d e la rg o a lc a n c e . P e r o
to r d e la p e q u e ñ a b u rg u e s ía (4 '. P o r o tro la d o
e s ta ra d ic a liz a c ió n se p re s e n ta c o m o u n o d e
e s tá la c o n s id e ra c ió n d e la a c tiv id a d e s tu d ia n ­
lo s e le m e n to s m á s im p o rta n te s , p o rq u e c o n s ti­
til c o m o u n a lu c b a g e n e ra c io n a l: la s v ie ja s g e ­
tu y e n d o u n “ e s ta d o d e a g ita c ió n p e r m a n e n te ”
n e ra c io n e s , s e a firm a , s o n m á s a d ic ta s q u e la s
p u e d e lle g a r e n d e te rm in a d a s c o y u n tu ra s h is ­
jó v e n e s a n o rm a s tra d ic io n a le s e n c u e s tio n e s
tó ric a s , m á s a llá d e la s e x ig e n c ia s d e s u c la s e
ta le s c o m o la v id a f a m ilia r, I0 9 d e re c h o s d e
y te n d e r a su s u p e ra c ió n .
la m u je r ,a u t o r id a d , re lig ió n , e tc .; lo s u n iv e r­

s ita r io s s ie n d o a la v e z m á s jó v e n e s e “ in s tru i­ S a b e m o s ta m b ié n d e la fa lta d e u n a c o n c ie n c ia

6 5
 p r o p ia d e l m o v im ie n to e s tu d ia n til q u e le p e r ­ tia n a , c o n o ríg e n e s a n te r io r e s a la d é c a d a , te n ­

m ita u b ic a r s e e n e l c o n te x to p o lític o y d e f i­ d r á n ta m b ié n s u p a r tic ip a c ió n , e n e s te c a s o

n ir s e c o m o ta l, p o r lo c u a l q u e d a lib r a d o a g r u p o s s o c ia l-c ris tia n o 3 , lle v a d o s e n g r a n p a rte

la s p r e s io n e s d e l m o m e n to . C o n o c e m o s s u fa lta d e s p u é s h a c ia u n e n c u e n tro c o n e l m a rx is m o ,

d e p e d a g o g ía p a r a la tr a s m is ió n d e la s e x p e ­ e n u n a p e rs p e c tiv a la tin o a m e r ic a n a , a r a íz d e

r ie n c ia s q u e lig u e n e n tr e s í a la s d iv e r s a s g e ­ h e c h o s c o m o la v id a y m u e r te d e C a m ilo

n e r a c io n e s e s tu d ia n tile s . T o d o e s to lle v a a la T o rre s .

fa lta d e u n a e la b o r a c ió n id e o ló g ic a c o h e r e n te
E L M O M E N T O D C
q u e le p e r m ita e s ta b le c e r u n a tá c tic a y u n a

e s tr a te g ia y o r g a n iz a r s u s c u a d r o s d e lu c h a . F U E p o r e l a ñ o 3 0 c u a n d o e m p e z ó e n A m é ­

C a r e n c ia d e u n a n á lis is h is tó r ic o , d e s c o n e x ió n ric a L a tin a la in flu e n c ia d e lo s e n fo q u e s

d e la é lite r a d ic a liz a d a y d e la b a s e , in m e d ia - d e M a rita in . L u e g o , d e s d e e l 5 0 , lo s d e L e b re t

tis m o d e la a c c ió n p o lític a , a to m iz a c ió n d e lo s y u n p o c o m á s a la iz q u ie r d a lo s d e M o u n ie r.

g r u p o s y d iv e r s id a d d e lín e a s p o lític o -id e o ló ­ C o n e llo s s e a b r e u n a e s p e c ie d e “ p lu ra lis m o

g ic a s , (8 > s o n , a d e m á s , c a r a c te r e s c o n s ta n te s d e l lib e r a l” y s e lla m a la a te n c ió n d e lo s c ris tia n o s

m u n d o e s tu d ia n til. s o b re la p a rtic ip a c ió n e n la a c tiv id a d s o c ia l.

L e b re t p la n te a p a r a la ig le s ia (la ig le s ia e u r o ­
P e r o , a p e s a r d e lo d ic h o , y d e q u e e l M o v i­
p e a ) la im p o rta n c ia d e l T e rc e r M u n d o y d a a
m ie n to E s tu d ia n til a v e c e s s e m a n e ja e n s u
lo s c ris tia n o s u n a a u to -c o n c ie n c ia d e p e rte n e c e r
p r a x is c o n la s im á g e n e s “ p e r c ib id a s ” , m á s q u e
a é l. P o r M o u n ie r s e a b r e n lo s c a m in o s a e n fo ­
r e c r e a d a s , p u e d e re c o n o c e rs e s u im p o r ta n te p a r ­
q u e s s o c ia lis ta s c o m u n ita rio s , p r e p a r a n d o u n
tic ip a c ió n e n e l p r o c e s o p o lític o . L o q u e in ­
d iá lo g o c o n e l m a rx is m o , a u n q u e d e s d e s u s i­
te r e s a p a r a u n a n á lis is e s e l p a p e l q u e lo s e s ­
tu a c ió n e u ro p e a .
tu d ia n te s d e s e m p e ñ a n c o m o “ g e n e r a c ió n ” y la s

c o n s e c u e n c ia s s o c ia le s d e s u s a c to s ( p o r q u e s i L a D e m o c r a c ia C r is tia n a , q u e a lg u n o s h a n

b u e n a p a r te c a m b ia , a d a p tá n d o s e , a l s a lir d e la p u e s to a n a c e r e n A m é ric a L a tin a e n tr e 1 9 4 7

u n iv e r s id a d , o tr o s e n tr a n e n e lla p a r a r e e m p la ­ y 4 9 (1 1 \ in ic ia c o n lo s “ s o c ia l c r is tia n o s ” , c o n

z a r la v e l “ M o v im ie n to ” c o m o ta l s ig u e in ­ u n a a b u n d a n te b ib lio g r a f ía e u ro p e a s o b r e el

ta c to f9 1 . T e rc e r M u n d o , u n a re u b ic a c ió n e n A m é ric a L a ­

tin a . E l e q u ip o d e “ E c o n o m ía y H u m a n is m o ”
L o s e s tu d ia n te s n o tie n e n s in d u d a u n a v is ió n
c o n tr ib u ir ía a e llo y e l e n fo q u e d e s a rro llis ta
p r e c is a V d e ta lla d a d e la s o c ie d a d q u e q u ie re n ,
e n c u e n tra s u c a m p o .
lo q u e p o r o tr a p a r te s e r ía p r e m a tu r o , p e ro

s a b e n lo q u e n o q u ie r e n y . la fa s e a c tu a l e s, C o n la re v o lu c ió n c u b a n a y la a lte r n a tiv a F re í,

m á s d e “ n r e n a r a c ió n ” q u e d e re v o lu c ió n , c o m o a s í c o m o la m u e rte d e C a m ilo T o r r e s , e l fe ­

s e h a d ic h o , h a c ie n d o a lu s ió n a la s s o c ie d a d e s n ó m e n o d e la D e m o c ra c ia C ris tia n a , e n to d o s

d e s a r r o lla d a s ll0 ). E n lo q u e re s p e c ta a la U n i­ lo s s e c to re s y e s p e c ia lm e n te e n e l u n iv e r s ita r io ,

v e r s id a d . s a b e n m á s lo q u e q u ie r e n : to m a n e n e m p ie z a a s u f r ir e s c is io n e s , a p a r tir d e u n a e x i­

s e r io e l p r in c ip io d e m o c r á tic o d e la a u to d e ­ g e n c ia d e m a y o r ra d ic a liz a c ió n . T u v o s u “ m o ­

te r m in a c ió n v q u ie r e n s e r e d u c a d o s e n la a u to ­ m e n to ” q u e h o v p a re c e d e c lin a r, a u n c u a n d o

d e te r m in a c ió n . h a s ta e l a ñ o 6 7 a p ro x im a d a m e n te , o c u p ó g ra n

a te n c ió n e n el a m b ie n te u n iv e rs ita rio .
H A C I A U N D E S C U B R I M I E N T O

D E L P U E B L O L A R E V O L U C IO N E N E L P O D E R

C O N m u c h o s lo s m o m e n to s q u e im p u ls a n A N T E S d e q u e la R e v o lu c ió n C u b a n a h ic ie ra

^ e n la d é c a d a d e l 6 0 u n a a c tiv a p a r tic i­ su im p a c to , a lg u n o s a c o n te c im ie n to s p o ­

p a c ió n p o lític a d e l m o v im ie n to u n iv e rs ita rio . lític o s a is la d o s , c o m o la g ira d e N ix o n , e n e se

A v e c e s u n s e n tim ie n to c o n fu s o n a c id o d e r e ­ e n to n c e s (1 9 5 8 ) v ic e p re s id e n te d e lo s E s ta d o s

v o lu c io n e s tr iu n f a n te s c o m o la c u b a n a , o b li­ U n id o s , a n u n c ia b a n y a u n a m a y o r “ a g re s iv i­

g a n d o s in e m b a rg o , p o s te rio rm e n te , a u n a n á ­ d a d ” u n iv e rs ita ria . N ix o n , to d o s lo re c o rd a m o s ,

lis is m á s a te n to y re fle x iv o d e la re a lid a d . O tra s , fu e a b u c h e a d o p o r e s tu d ia n te s d e l U r u g u a y ,

u n a d e c id id a d e n u n c ia c o n tr a la s g re s io n e s d e l A rg e n tin a , P e rú , C o lo m b ia y V e n e z u e la .

im p e r ia lis m o n o r te a m e r ic a n o : V ie tn a m , S a n to
L a R e v o lu c ió n . C u b a n a c o n F id e l C a s tro a la
D o m in g o , la m u e r te d e l C h e , la m o d e rn iz a c ió n
c a b e z a — líd e r u n iv e rs ita rio , b u e n o e s r e c o r d a r ­
d e la u n iv e r s id a d la tin o a m e ric a n a . Y e n fin ,
lo — a n u n c ió p a r a to d o e l c o n tin e n te , e l a d v e ­
to d a la im p lic a n c ia d e u n a c o n te c im ie n to n u e ­
n im ie n to d e tie m p o s n u e v o s. D e s p u é s d e l tr iu n f o
v o , el ‘‘ d e s c u b r i m i e n t o ” q u e e l m o v im ie n to h a ­
d e la R e v o lu c ió n , la e x p lo s ió n u n iv e r s ita r ia q u e
c e d e l p u e b lo , h a c ia el c u a l d e s e a a c e rc a rs e m á s
c o n d e n ó la in v a s ió n n o rte a m e ric a n a e n C u b a ,
v iv a m e n te .
d e s ta c a b a y a c o n e s p e c ia l re lie v e la s c a r a c te rís ­

O tro s p ro c e s o s , lig a d o s a la D e m o c ra c ia C ris ­ tic a s c o m b a tiv a s d e l m o v im ie n to u n iv e rs ita rio .

6 6
 C u b a e r a la lu z , c o m o e n m e n o r e s c a la lo fu e b ie rn o p ro v is io n a l d e L a rr a z á b a l e n e l q u e lo s

la re v o lu c ió n r u s a p a r a la R e fo rm a d e l 1 8 , y e s tu d ia n te s fu e ro n u n o d e lo s p rin c ip a le s p u n ­

to d o s lo s s e c to re s s e p o la riz a ro n a lre d e d o r d e to s d e re fe re n c ia d e l g o b ie rn o c o n s u s b rig a d a s

e lla . E n m u c h o s s e ro m p ía e n p e d a z o s e l v ie jo u n iv e rs ita ria s , c u a n d o B e ta n c u r fu e e le c to p r e ­

e s q u e m a d e l “ te r c e r is m o ” , y e n lo s m á s e s c la ­ s id e n te , tu v o c o n e l e s tu d ia n ta d o u n a v e rd a d e ra

re c id o s s e a f irm ó la id e a d e q u e la u n id a d p o ­ c o n fro n ta c ió n q u e s e a g u d iz ó a lo la rg o d e s u

p u la r e r a la c la v e d e l m ila g ro c u b a n o . . . L o s p e río d o . E l p u n to c ru c ia l d e e s a c ris is fu e p r e ­

c e n tro s y fe d e ra c io n e s a p o y a ro n c o n to d o e n tu ­ c is a m e n te la v is ita d e F id e l C a s tro , q u ie n p id ió

s ia s m o la fo rm a c ió n d e l M o v im ie n to d e S o lid a ­ a lo s v e n e z o la n o s h a c e r la re v o lu c ió n e n c o n tra

r id a d c o n la R e v o lu c ió n C u b a n a . E n B u e n o s d e a q u e llo s q u e , s in c u m p lir s u s fin e s ú ltim o s ,

A ire s y o tr a s c a p ita le s , D o r tic ó s ,e r a o v a c io n a d o d e s e a b a n a p ro v e c h a rs e d e lo s le v a n ta m ie n to s

y s e c o n d e n a b a n lo s p re p a ra tiv o s d e la a g re s ió n p o p u la re s .

im p e r ia lis ta a C u b a . “ L o s e s tu d ia n te s ju n to a l E s ta c o n fro n ta c ió n y e l in c e n tiv o d e la R e v o lu ­

p u e b lo a rg e n tin o s a ld r á n a la s c a lle s d e n u e s ­ c ió n C u b a n a d a ría lu g a r a la s F u e rz a s A r m a d a s
tr a s c iu d a d e s a a b r ir e l s e g u n d o ' fre n te q u e p a ­ d e L ib e r a c ió n N a c io n a l ( F A L N ) , m o v im ie n to
r a liz a r á e n to d a L a tin o a m é ric a e l a ta q u e a la g u e rrille ro fu n d a m e n ta lm e n te u n iv e rs ita rio :
p a tr ia d e M a r tí, s i e l D e p a rta m e n to d e E s ta d o
“ to d a u n iv e r s id a d la tin o a m e r ic a n a d e b e d a r e n ­
d ir e c ta o in d ire c ta m e n te a ta c a a C u b a . C u b a n o
tr e n a m ie n to m ilita r a s u s e s tu d ia n te s , p o r q u e
s e r á u n a n u e v a G u a te m a la ” (1 2 ), d ic e u n c o m u ­
u n a d e m o c r a c ia d e s a r m a d a n o p u e d e s e r r iv a l
n ic a d o d e la U n ió n N a c io n a l d e E s tu d ia n te s , y
p a r a u n a r e a c c ió n a r m a d a . L a U n iv e r s id a d es
c o m o é l a p a re c ie ro n ta n to s o tro s e n c a d a u n o
la in s titu c ió n m á s o d ia d a p o r e l e jé r c ito tr a d i­
d e n u e s tro s p a ís e s .
c io n a l y la s d ic ta d u r a s h a n la n z a d o c o n tr a e lla

C o h o n e s ta n d o e s ta a c titu d , e n to d o s lo s p a ís e s s u s m á s d u r o s a ta q u e s . P o r e s ta r a z ó n la U n i­

s e o fre c ía n ta m b ié n e s tu d ia n te s p a r a i r c o m o v o ­ v e r s id a d de. A m é r ic a L a tin a d e b e p r e p a r a r s e p a ­

lu n ta r io s a lu c h a r e n d e fe n s a d e la R e v o lu c ió n , ra d e fe n d e r s e a s í m is m a , n o s ó lo c o n s u p o d e r

m ie n tr a s p o r e s ta c a u s a c u b a n a m u c h o s e s tu ­ in te le c tu a l s in o c o n la s a r m a s ” < 1 3 ), d ir ía u n o

d ia n te s e r a n e n c a rc e la d o s d e s p u é s d e in te n s a s d e lo s in s p ira d o re s d e l m o v im ie n to g u e rrille ro ,

a g ita c io n e s . P o r o tr a p a rte , la s re fe re n c ia s q u e p ro fe s o r d e la U n iv e rs id a d d e C a ra c a s . E n el

d e s d e 1 9 5 9 h ic ie r a F id e l C a s tro a l “ s u e ñ o d e 6 0 c o m e n z a b a u n p e río d o d e v e rd a d e ra v io le n ­

u n g r a n p a tr io ta : B o lív a r” , d e c o n s titu ir u n a c ia e n V e n e z u e la y B e ta n c u r, p a r a p re v e n irs e ,

F e d e ra c ió n d e R e p ú b lic a s d e l C a rib e , q u e lo e ra c e rra b a la s o rg a n iz a c io n e s e s tu d ia n tile s a n iv e l

d esp u és» e n s u in te n c ió n , d e e x te n d e rlo a to d a s e c u n d a rio , c u y a p o litiz a c ió n es o tra d e la s s o r ­

A m é ric a L a tin a , to c a b a m u y d e c e rc a e s a f r a ­ p re s a s d e e s ta d é c a d a . L a a c tiv id a d g u e rrille ra

te r n id a d la tin o a m e ric a n a q u e s e h a c e ta n m a n i­ e n A m é ric a L a tin a , s u rg id a d e la v id a u n iv e r­

fie s ta e n to d o s lo s c o n g re s o s e s tu d ia n tile s . C o m o s ita ria , u n a s v e c e s re a liz a d a e n la p rá c tic a , o tra s

s i f u e r a p o c o , la a lte r n a tiv a h u m a n is ta , c a rg a d a s ó lo v e rb a lm e n te , d a ría d e s p u é s lu g a r a la fu e rte

d e l m o ra lis m o d e la s c la s e s» m e d ia s u n iv e rs ita ria s c rític a c o n tr a lo s D a rtid o s c o m u n is ta s p o r s u

c u b a n a s» y e n riq u e c id a e n el c o n ta c to c o n la m i­ lín e a c o n s id e ra d a h o v re fo rm is ta . P a r a d ó jic a ­

s e r ia a g u d a d e lo s c a m p e s in o s d o n d e d u ra n te m e n te , a tra v é s d e l “ fo q u is m o ” re a p a r e c ía c o n

v a rio s a ñ o s la g u e rrilla se h a b ía in s tru m e n ta d o n u e v o r o s tro el “ te rc e ris m o ” c o m o u n a b ú s q u e d a

p r e p a r á n d o s e p a r a el g o lp e d e fin itiv o , to c a b a d e la p ro p ia re a lid a d la tin o a m e ric a n a .

m u y d e c e rc a e l e n tu s ia s m o u n iv e rs ita rio .
U N A O P C IO N S O C I A L I S T A

U N A G U E R R I L L A D E U N IV E R S IT A R I O S
E N T R O d e e s te m a rc o , e s d ig n a d e s e ñ a -

T T k E S P U E S . d e 1 9 6 2 e n q u e y a F id e l C a s tro se J a rs e la e x p e rie n c ia d e “ A c c ió n P o p u la r ”

h a b ía d e fin id o m a rx is ta -le n in is - ' v q u e e n B ra s il.

C u b a n o s e fa tig ó e n b u s c a r la s o lu c ió n n su - D e n tro d e u n a o p c ió n s o c ia lis ta , d e u n s o c ia ­

r r e c c io n a l d e la s iz q u ie rd a s la tin o a m e ric a n a s , e s ­ lis m o c o m o h u m a n is m o (1 4 ), e n c u a n to c r ític a

p e c ia lm e n te e n a lg u n o s p a ís e s c o m o V e n e z u e la , d e la a lie n a c ió n c a p ita lis ta y m o v im ie n to r e a l

e l M o v im ie n to u n iv e rs ita rio , s ie m p re re c ib ie n d o d e su s u p e ra c ió n , e n c u e n tra la c o n v e rg e n c ia d e

in flu e n c ia s , p a re c ía te n e r e n su m e d io la m is m a la s lín e a s d e l p ro c e s o h is tó r ic o , e n e l c u a l la s
re v o lu c ió n ; a c o n te c im ie n to s p o s te rio re s — c o m o c o n d ic io n e s g e n e ra le s d e la e v o lu c ió n , c o n la
la m u e rte d e l C h e — a n u n c ia ría n p o r lo m e n o s
e x p a n s ió n d e l c a p ita lis m o tr a n s f o r m a d a s p o r la
u n in te rm e d io e n e s te fe rv o r c a ra c te riz a d o p o r
p re s e n c ia d e l b lo q u e s o c ia lis ta , c o n fie re n a l
la lu c h a a rm a d a . E n tre n ta n to , a lg u n a s e x p e rie n ­
m u n d o s u b d e s a rro lla d o “ u n a fu n c ió n r e v o lu c io ­
c ia s c o n c re ta s , c o m o la d e V e n e z u e la , p re s e n ta ­
n a r ia q u e a p a r e c e c a d a v e z m á s d e c is iv a e n la s
b a n e l p ro to tip o d e l d e s e o d e l m u n d o u n iv e rs i­
c o n d ic io n e s h is tó r ic a s d e tr a n s ic ió n p a r a la in s ­
ta r io d e tr a s la d a r la re v o lu c ió n c u b a n a a su
ta u r a c ió n d e l s o c ia lis m o m u n d ia l” (1 5 b
p r o p ia re a lid a d .
T e n ie n d o c o m o tra s fo n d o filo s ó fic o e l d e “ la
D e s p u é s d e la c a íd a d e P é re z J im é n e z y d e l sa -
c o n c ie n c ia h is tó r ic a ” c o n su d e s c u b rim ie n to d e

67
la “ p e r s o n a ” c o m o f u n d a m e n ta l, a s í c o m o e l P o s te r io r m e n te , la d e s a p a r ic ió n d e la v id a p ú ­

d e s c u b r im ie n to d e lo s o c ia l y d e lo h is tó r ic o b lic a c u b a n a d e l C h e G u e v a r a c r e a r ía u n a e x ­

lig a d o a la a c e le r a c ió n d e l d o m in io té c n ic o -c ie n ­ p e c ta tiv a c a s i m ític a e n to d o s lo s s e c to re s la ­

tíf ic o d e la n a tu r a le z a y d e la o r g a n iz a c ió n s o ­ tin o a m e ric a n o s . E n to r n o a l “ C h e ” , c o n s u h u ­

c ia l, la A c c ió n P o p u la r d e f in ió s u o p c ió n c o m o m a n is m o p a r tic u la r y s u ra d ic a lis m o ta ja n te s e

p r e s e n c ia a c tiv a e n e l p r o c e s o r e v o lu c io n a r io , p ro d u c e u n a s in g u la r u n id a d d e la s ju v e n tu d e s .

c o n e l h o m b r e c o m o s u je to a s e r re c o n o c id o , L a a d m ira c ió n e s e x p re s a d a p o r lo s e s tu d ia n te s

c o n e l m u n d o c o m o o b je to a s e r h u m a n iz a d o y d e la s m á s v a r ia d a s id e o lo g ía s , e n a lg u n o s c a s o s

c o m o f in la c o m u n id a d d e la s p e r s o n a s e n la c o n e l rie s g o d e d is c r e p a r c o n la s o rg a n iz a c io ­

s o lid a r id a d d e u n m u n d o a u té n tic a m e n te h u ­ n e s p o lític a s a la s q u e p e rte n e c e n . D e u n a m a ­

m a n o . “ E s ta o p c ió n n o s in te g r a e n la lu c h a n e ra o d e o tra , la s e x is te n te s o rg a n iz a c io n e s e s ­

c o n tr a e l c a p ita lis m o in te r n a c io n a l, g u a r ­ tu d ia n tile s , a p e s a r d e su v e r d a d e r a c r is is e s ­

d a n d o u n a a c titu d c r ític a e n r e la c ió n a la s e x ­ tr u c tu r a l ta n to a n iv e l n a c io n a l c o m o la tin o ­

p e r ie n c ia s s o c ia lis ta s e n r e a liz a c ió n . L le v a , p o r a m e ric a n o , p la n te a ro n s u p o s ic ió n d e h o m e n a je

e je m p lo , a l a p o y o d e la lu c h a d e l p u e b lo c u ­ y d e re s p e to a l e je m p lo r e v o lu c io n a r io d e l C h e .

b a n o e n la c o n s tr u c c ió n d e u n a s o c ie d a d s o ­ U n o s a d m ira ro n s u te s tim o n io , o tro s lo c o a d ­

c ia lis ta ” . y u v a ro n c o n s u o p c ió n id e o ló g ic a , p e r o p a r a

to d o s fu e u n in c e n tiv o . “ P a r a lo s e s tu d ia n te s d e
E s ta o p c ió n s o c ia lis ta , c o n s u c o n n o ta c ió n e x
n u e s tro s p a ís e s s u b d e s a rro lla d o s , e l C h e a n te s
p r e s a d e h u m a n is m o (e l h u m a n is m o d e l M o u -
d e su m u e rte v e n ía c o n s titu y e n d o la r e p r e s e n ­
n ie r ju n to c o n e l d e l “ C h e ” ) ; e s e c o n f e r ir “ la
ta c ió n m á s e le v a d a d e n u e s tr o m e d io q u e s e
p r e d e s tin a c ió n ” a l m u n d o s u b d e s a r r o lla d o e n
tra n s fo rm a e n v o z y a c c ió n d e e s to s p u e b lo s .
la b ú s q u e d a d e l s o c ia lis m o , e r a u n a d e riv a c ió n
P a r a lo s e s tu d ia n te s d e lo s p a ís e s d e s a rro lla d o s ,
d ir e c ta d e l tr iu n f o d e la R e v o lu c ió n C u b a n a . L a
en la im a g e n v iv a d e l h o m b re , d e la m o ra l y
A c c ió n P o p u la r n a c ió e n la U n iv e r s id a d y r á ­
d e l s is te m a n u e v o a q u e a s p ir a n e n m e d io
p id a m e n te “ s e f u e d e e lla ” e n b u s c a d e l p u e b lo
d e s u s a n s ia s d e r u p tu r a c o n la e n a je n a c ió n
p a r a h a c e r la r e v o lu c ió n , a im ita c ió n d e la s g u e ­
a n o n a d a n te d e la s o c ie d a d e n q u e e llo s v i-
r r illa s c u b a n a s e n S ie r r a M a e s tr a , e n lu c h a c o n ­
v e n . . . ” (1 6 )
t r a la d ic ta d u r a r e a c c io n a r ia d e C a s te lo B ra n c o .

P e ro si h a b ía in te rp e la d o a la s ju v e n tu d e s u n i-
N A T U R A L M E N T E R E V O L U C I O N A R I O ” ?
n iv e rs ita ria s d e n u e s tro s p a ís e s , c u a n d o e l m is ­

T R O S h e c h o s p o lític o s in c e n tiv a r á n la m a - m o h a b ía a firm a d o b a s a d o e n su e x p e rie n c ia

y o r p o litiz a c ió n d e l m o v im ie n to e s tu d ia n ­ q u e “ e l e s tu d ia n te e s n a tu r a lm e n te r e v o lu c io n a ­

til e n e s ta d é c a d a . C o n la A lia n z a p a r a e l P r o ­ r io ” . ta m b ié n h a b ía lle g a d o a lo s a m b ie n te s e s ­

g r e s o — P u n ta d e l E s te . 1 9 6 1 — la n z a d a e n c u m ­ tu d ia n tile s d e lo s p a ís e s d e s a rro lla d o s y a s í s e

p lim ie n to d e l P la n d e A y u d a e x te r io r d e lo s c o m p ro b ó e n e l d e s a rro llo d e la re b e lió n d e lo s

E E U U , s e a n u n c ia b a y a p a r a lo s g r u p o s m á s e s tu d ia n te s p a ris ie n s e s , a c e rc a d e la c u a l u n

c o n s c ie n te s d e l e s tu d ia n ta d o u n m a y o r d o m in io c o m e n ta ris ta d e c ía : “ p u e d e a firm a rs e q u e la s ú l­

n o r te a m e r ic a n o a n iv e l c o n tin e n ta l, e n to d o s lo s tim a s p o s ic io n e s d e l C h e y s u m u e rte h e ro ic a

s e c to re s , d e lo s c u a le s n o ib a a e s c a p a rs e , v s í en la s e lv a b o liv ia n a h a n te n id o u n p a p e l d e ­

p o r e l c o n tr a r io , a s e r p re d ile c to , la u n iv e rs id a d . te rm in a n te a u n q u e n o rig u ro s a m e n te c a lc u la b le

L a in v a s ió n n o r te a m e r ic a n a a S a n to D o m in g o . en e l d e s e n c a d e n a m ie n to , o m e jo r d ic h o e la

e n 1 9 6 5 . f u e o tr o d e lo s p u n to s c la v e s d e la e x p lo s ió n v io le n ta d e u n m o v im ie n to e s tu d ia n til

lu c h a a n tiim p e r ia lis ta e n e s ta d é c a d a . T r a e r a c u y a s c o n d ic io n e s e s ta b a n d a d a s d e s d e h a c ía

la m e m o r ia la a g re s ió n a C o lo m b ia a r r e b a tá n ­ m u c h o tie m p o , p e ro q u e to d a v ía n e c e s ita b a f i­

d o le e l C a n a l d e P a n a m á e n 1 9 0 3 , la in v a s ió n g u ra s m ís t ic a s ... L o s e s tu d ia n te s d e P a r ís ,

a N ic a r a g u a e n 1 9 1 2 y a l p r o p io S a n to D o ­ B e rlín , R o m a y M a d rid e lig ie ro n a l C h e ‘c o m o

m in a n e n 1 9 1 6 . fu e u n a o c u p a c ió n d e to d o s lo s p a d rin o d e su re b e lió n ’ ” (1 T ). E s tu d ia n te s m e ­

p e r ió d ic o s y c o m u n ic a d o s u n iv e rs ita rio s . tro p o lita n o s y d e l te rc e r m u n d o in v o c a n a l C h e

¿ d ir á n y s ig n ific a rá n a c a so lo m is m o ?
L a m u e r te g u e r r ille r a d e C a m ilo T o r r e s e n

1 9 6 6 , q u e c o m o h e m o s d ic h o e m p u jó a m u c h o s L u e g o d e s u m u e rte , e n O c tu b re d e l 6 7 (h e c h o

s o c ia l c r is tia n o s in d e p e n d ie n te s a u n tr a b a jo q u e d e p o r sí tr a jo a l re c u e rd o u n v ín c u lo la ­

c o n ju n to y d ire c to c o n lo s m a rx is ta s e in c e n ­ tin o a m e ric a n o q u e n a c ía e n A rg e n tin a , v iv ió

tiv ó e l e s tu d io d e l m a rx is m o , fu e o tro d e lo s e n C u b a y e n tre g a b a su v id a e n B o liv ia ), h u b o

h e c h o s d e c is iv o s e n la c o n c ie n c ia p o lític a d e l ta m b ié n la s c o n s ig u ie n te s d e c la ra c io n e s d e l C h e

m o v im ie n to e s tu d ia n til d e lo s a ñ o s 6 0 . C a m ilo c o m o “ fig u ra le g e n d a ria ” , c o m o “ h é ro e a m e ri­

c a n o ” q u e s e rá el g u ía , e l e je m p lo , e l s ím b o lo
T o r r e s a b r ía o tr o s c a m in o s a la s n u e v a s ju v e n ­
d e la ju v e n tu d la tin o a m e ric a n a . “ S u p a r tid a ir r e ­
tu d e s y e r a u n a lla m a d a fu e rte d e a te n c ió n :
p a r a b le , c o m o la d e to d o g r a n lib e r ta d o r , n o d e ­
d e l d e s a rro llis m o a la re v o lu c ió n p a r a u n o s ; d e
te n d r á la lu c h a r e v o lu c io n a r ia ” (1 8 >, d e c ía n lo s
la m e r a p r o te s ta a la a c c ió n d ire c ta , p a r a o tro s .

6 8
e s tu d ia n te s e c u a to ria n o s , m ie n tra s lo s e s tu d ia n ­ p re s ió n d e lo s e x á m e n e s d e in g re s o c o m o m e d io

te s c h ile n o s d e c la ra b a n q u e “ e l C h e G u e v a r a es d e lo g ra r la d e m o c ra tiz a c ió n d e la e n s e ñ a n z a .

in m o r ta l; p o r e l c a m in o d e l C h e la r e v o lu c ió n E n la R e p ú b lic a D o m in ic a n a e l g rito p o r e l “ m e ­

s o c ia lis ta s e a d e la n ta . N i la s a m e n a z a s , n i lo s d io m illó n ” “ re p e rc u tió y fu e tra n s p o rta d o a

a s e s in a to s n o s d e te n d r á n ” (1 9 ). H u b o ta m b ié n la p a tr ia c h ic a d e c a d a u n o d e lo s 1 2 .0 0 0 u n i­

u n in te n to d e o rg a n iz a r la re v o lu c ió n a e s c a la v e rs ita rio s q u e ju n to a lo s s e c u n d a rio s (u n o s

la tin o a m e r ic a n a : la O r g a n iz a c ió n L a tin o a m e r i­ 1 5 0 .0 0 0 ) , a o b re ro s y c a m p e s in o s , y e l a p o y o

c a n a d e E s tu d ia n te s ( O C L A E ), q u e e s ta tu ía e l 8 s o lid a rio d e p ro fe s io n a le s y p u e b lo to d o , h ic ie ­

d e O c tu b re c o m o “ d ía d e l G u e rrille ro H e ro ic o ” , ro n e s tre m e c e r e l p a ís ” (2 1 ), c o m o n o s d ic e

y e v o c a n d o e l m is m o p e n s a m ie n to b o liv a ria n o , u n c o m u n ic a d o e s tu d ia n til.

u n r e tr a to d e B o lív a r p r e s id ir ía la s d e lib e ra c io ­
E n e l P e r ú , e n lo s c o m ie n z o s d e l g o b ie rn o d e
n e s d e la O r g a n iz a c ió n L a tin o a m e r ic a n a d e S o li­
la J u n ta M ilita r, s e lu c h ó c o n tra e l D e c re to L e y
d a r id a d ( O L A S ) .
1 7 4 3 7 , q u e p o n ía re s tric c io n e s a la . r e p r e s e n ta ­

P e r o la m u e r te d e l C h e , fu e ta m b ié n la m u e rte c ió n e s tu d ia n til y s e s ig u e c ritic a n d o p o s te rio ­

d e la O la s , C u b a s e r e c lu ía e n s í m is m a . A fin e s re s d e c re to s (e n u n a m b ie n te y a d e m á s c o m ­
d e la d é c a d a d e l 6 0 , e l “ re f lu jo ” e s ta b a a la p re n s ió n d e l g o b ie rn o re v o lu c io n a rio ) q u e d e
v is ta . E l m o v im ie n to e s tu d ia n til q u e d a b a n u e ­ a lg u n a m a n e ra c o a rta n la a u to n o m ía u n iv e rs i­
v a m e n te lib r a d o a s í m is m o . ta r ia y la fo rm a d e re p re s e n ta c ió n e s tu d ia n til.

E n C o lo m b ia , e n 1 9 6 6 s e in ic ió u n a h u e lg a d e
C U I D A N D O S U S P R I V I L E G I O S
g ra n d e s re p e rc u s io n e s p o lític a s p a ra im p e d ir

E n m e d io d e e s te c lim a p o lític o , e l m o v im ie n to q u e e l e s ta d o c o n tro la ra d e u n a m a n e ra to ta l la

u n iv e r s ita r io n o o lv id a b a s u s c o n q u is ta s “ in te r ­ v id a u n iv e rs ita ria y s e e x ig ie ra a l e s tu d ia n te

n a s ” y m á s típ ic a m e n te d e R e fo rm a U n iv e rs i­ u n a re in v e rs ió n e c o n ó m ic a a la u n iv e rs id a d a l

ta r ia , u n a d e la s b a s e s s ie m p re p e rs is te n te s d e té rm in o d e la c a rre ra .

la a c tiv id a d e s tu d ia n til. S e fu e c o n fig u ra n d o a s í

O tro e le m e n to im p o rta n te , q u e y a h e m o s a n o ­
u n a e s p e c ie d e te n s ió n d ia lé c tic a e n tr e u n a s o ­
ta d o , la in s u r g e n c ia d e l m o v im ie n to e s tu d ia n til
m a r s e a la v id a p ú b lic a y d e s c u b r ir a l p u e b lo
s e c u n d a r io , c o n u n a p o litiz a c ió n c re c ie n te y c o n
p a r a u n ir s e a s u s n e c e s id a d e s y c u id a r d e su
u n a m a y o r a g re s iv id a d c u a n d o d e f r e n a r la r e ­
p o s ic ió n d e p r iv ile g io , q u e e s lo q u e e n a lg u n o s
v o lu c ió n s e tr a ta , c a ra c te riz a ta m b ié n n u e s tra
c a s o s lle g a a c o n s titu ir s e la “ d e fe n s a d e la a u to ­
d é c a d a . N o e s c a s u a lid a d q u e d u r a n te la d ic ta ­
n o m ía u n iv e r s ita r ia ” .
tu r a d e P é re z G im é n e z , c o m o m e d id a d e p r e ­

A s í, e l B r a s il, q u e s o la m e n te e n 1 9 6 0 e n ta b la v e n c ió n p a r a fr e n a r la c re c ie n te a c tiv id a d p o lí­

r e la c io n e s c o n lo s d e m á s p a ís e s p o r la R e fo rm a tic a u n iv e rs ita ria , e l g o b ie rn o h u b ie r a a c u d id o

U n iv e r s ita r ia a tra v é s d e l P r im e r S e m in a rio In - a c e r r a r la s o rg a n iz a c io n e s e s tu d ia n tile s lic e a le s .

te r a m e r ic a n o d e R e fo rm a y D e m o c ra tiz a c ió n d e
D E B U G A A M E D E L L IN
la E n s e ñ a n z a S u p e rio r, c e le b ra d o e n B a h ía , d e s ­

p u é s d e 1 9 6 1 , c o n s iu S e g u n d o S e m in a rio N a ­ O tro á m b ito q u e ta m b ié n d ic e re la c ió n a la v i­

c io n a l d e R e f o r m a U n iv e rs ita ria y s u s c o n c lu ­ d a u n iv e rs ita ria es el d e la s u n iv e rs id a d e s c a tó li­

s io n e s r e u n id a s e n la s c é le b re s “ C a rta s d e P a ­ c a s. A q u í te n e m o s q u e d e s ta c a r la s d e c la r a c io ­

r a n á ” , e n c a m in a p o r e s ta r u ta la a c tiv id a d e s ­ n e s d e B a g a s a lid a s d e la re u n ió n d e o b is p o s y

tu d ia n til. E n J u n io d e 1 9 6 2 e lla d e s e n c a d e n a e x p e rto s s o b re “ L a p re s e n c ia d e la Ig le s ia e n

u n a h u e lg a p o r la p a rtic ip a c ió n “ d e l te rc io ” e n e l m u n d o u n iv e rs ita rio d e A m é ric a L a tin a ” , a s í

la c o m p o s ic ió n d e lo s ó rg a n o s c o le g ia d o s e n la c o m o d e l s e m in a rio s o b re “ L a M is ió n d e la

U n iv e r s id a d , lo g r a d a e n e l 6 3 a u n q u e p rá c tic a ­ U n iv e rs id a d C a tó lic a ” , re a liz a d o a c o n tin u a c ió n .

m e n te d e s c o n o c id a lu e g o p o r e l g o lp e d e e s ta d o . B u g a , e n e fe c to , h a c o n s titu id o “ e l g r ito d e C ó r­

E n e l 6 6 c o m ie n z a n a a p a re c e r p u b lic a c io n e s d o b a p a r a la s u n iv e rs id a d e s c a tó lic a s ” . P o r p r i ­

m im e o g r a fia d a s e n la s c u a le s e s re to m a d o el m e ra v e z e n la h is to ria d e la Ig le s ia d e A m é ric a

te m a d e la R e fo rm a U n iv e rs ita ria . L a tin a , a n iv e l d e o b is p o s y d e u n la ic a d o d e

é lite re p re s e n ta tiv a , h a b la b a a b ie r ta m e n te c o n tra

E n e l 6 8 e l m o v im ie n to e s tu d ia n til s e la n z a d e
el n e o c o lo n ia lis m o re c la m a n d o u n a e d u c a c ió n
n u e v o a u n a p r o lo n g a d a lu c h a p a ra d e n u n c ia r
q u e fu e ra in te g rá n d o s e e n e l m o v im ie n to a sc e n -
lo s a c u e rd o s e n tr e e l M in is te rio d e C u ltu ra
s io n a l d e la s c la s e s p o p u la re s y a s u m ie n d o c o m o
y la A g e n c ia I n te ra m e ric a n a d e D e s a rro llo
ta r e a p r in c ip a l s u lib e r a c ió n d e n tr o d e u n p r o ­
(U S A I D ) y e n c o n tr a d e la R e fo rm a U n iv e r­
y e c to n a c io n a l r e n o v a d o ^2 ~ K E s to q u e e n e fe c ­
s ita r ia (e s tilo A tc o n ) in tro d u c id a p o r el G o ­
to fu e u n a s a c u d id a p a r a la tr a n q u ila v id a d e
b ie rn o .
la s i u n iv e rs id a d e s c a tó lic a s , e m p e z ó a s ig n ific a r

E n e l E c u a d o r e l m o v im ie n to e s tu d ia n til c o b ra u n a m a y o r p a rtic ip a c ió n d e la s a g ru p a c io n e s

im p o r ta n c ia p o lític a m á s v iv a a p a r tir d e 1 9 6 0 e s tu d ia n tile s d e e s ta s u n iv e rs id a d e s e n la v id a

(2 0 >, y s e p ro d u c e n fu e rte s lu c h a s p o r la s u ­ p o lític a d e n u e s tro s p a ís e s . I n m e d ia ta m e n te re *

69
 p e r c u tió e n la U n iv e r s id a d C a tó lic a d e C h ile , d e l E s ta d o s o n p u e s to s a v e c e s, m o m e n tá n e a ­

e n 1 9 6 7 (2 8 ); y lu e g o , e n a lg u n a s u n iv e rs id a ­ m e n te e n p e lig ro p o r lo s m o v im ie n to s e s tu d ia n ­

d e s d e A r g e n tin a y d e C o lo m b ia . tile s : e l “ p o d e r jo v e n ” p a re c e c o n v e rtirs e e n u n

m ito ; s ó lo c u a n d o e l e s tu d ia n ta d o s irv e d e
R e a f ir m a n d o e s ta p o s ic ió n d e a p e r tu r a d e la
“ fu e rz a d e c h o q u e ” a o tra s fu e rz a s s o c ia le s m á s
I g le s ia , la S e g u n d a C o n f e r e n c ia d e l E p is c o p a d o
re a le s y p e rm a n e n te s , p u e d e n p re c ip ita rs e c a m ­
L a tin o a m e r ic a n o , r e u n id a e n M e d e llín , n o s p r e ­
b io s . D e lo c o n tra rio , s ó lo q u e d a “ a g ita c ió n ” .
s e n ta u n c u a d r o to ta lm e n te n u e v o . C o n u n le n ­

g u a je m o d e r n o s e ñ a la q u e A m é ric a L a tin a c o m o
A M A N E R A D E C O N C L U S IO N
v o c a c ió n ir r e n u n c ia b le in te n ta r á s u lib e ra c ió n a

to d a c o s ta (2 4 ). C o n u n m e n s a je s e c u la r e n u n ­ U n p u n to y a c o m ú n e n e l a n á lis is d e l m o v i­

c ia d o y e x p lic ita d o , e n u n o d e lo s D o c u m e n to s , m ie n to e s tu d ia n til e s e l d e la r a d ic a liz a c ió n ,

p r in c ip a b n e n te ( “ S o b r e la P a z ” ) , la Ig le s ia e n d e p e n d ie n te d e l o rig e n d e c la s e m e d ia ; u n a r a ­

A m é r ic a L a tin a e m p ie z a a te n e r u n n u e v o ro s tro d ic a liz a c ió n c o n v is o s d e s e r re v o lu c io n a ria p e ro

p a r a c r e y e n te s y n o c re y e n te s , a l s a lirle a l p a s o e n la m a y o ría d e lo s c a s o s a l fin d e c u e n ta s

a l N e o c o lo n ia lis m o e x te r n o y a l c o lo n ia lis m o “ c o n s e rv a d o ra ” : q u e d e fie n d e s u s p riv ile g io s u n i

in te r n o , e n u n v ir a je id e o ló g ic o p ro f u n d o (2 0 ). v e rs ita rio s , c u a n d o u n g o b ie rn o q u ie re a b a tirlo s ,

E s in d is c u tib le q u e e s ta p o s ic ió n d e la Ig le s ia o u n p ro g ra m a o a u to rid a d e s u n iv e rs ita ria s , re s ­

q u e y a s e a n u d a b a d e s d e la in flu e n c ia d e la trin g irlo s . E s u n a d e fe n s a “ d e s d e la U n iv e rs i­

T i r e n in T e n i s d e J u a n X X I I I y m u c h o m á s d a d ” y “ p a r a la U n iv e rs id a d ” c ie g a a s u s p r o ­

d e s d e e l C o n c ilio V a tic ..n o I I , c o n c r e ta d a e n p ia s m o tiv a c io n e s , q u e s o n m á s p ro p ic ia s a l

e s ta f o r m a p a r a A m é r ic a L a tin a , h a y a tra íd o “ a sc e n so s o c ia l” q u e a s o lid a riz a rs e c o n e l p u e ­

m a y o r e s e le m e n to s d e p o litiz a c ió n e n lo s e s tu ­ b lo .

d ia n te s c a tó lic o s d e i c o n tin e n te .
E s te tip o d e ra d ic a liz a c ió n , q u e p o r s u p u e s to

¿ “ P O D E R J O V E N ” O F U E R Z A D E C H O Q U E ? n o s e d a s in m u c h o s v a lo re s p o s itiv o s , n o d e s ­

a p a re c ió e n e s ta d é c a d a d e l 6 0 , n i s e d io a is la d a
E n lo s ú ltim o s d o s a ñ o s , lo s m o v im ie n to s e s tu ­
d e l o tro tip o d e ra d ic a liz a c ió n “ a la c u b a n a ” .
d ia n tile s d e M é x ic o , U r u g u a y , B ra s il, A rg e n ­
N o , m á s b ie n s e in te g ró e n la n u e v a m o d a lid a d ,
t i n a y P a r a g u a y h a n e s ta d o p re s e n te s c o n g ra n
se c o n ju g a c o n u n e n g ra n d e c im ie n to d e la c o n ­
r e p e r c u s ió n e n la e s c e n a p o lític a .
c ie n c ia u n iv e rs ita ria m e d ia n te e l “ d e s c u b r i­
E l m o v im ie n to d e M é x ic o , s in d ilu c id a r to d a ­
m ie n to ” d e l p u e b lo .
v ía p o r lo c o m p le jo e in te m p e s tiv o d e s u e s ta ­

llid o , c o n u n a d e c e n a d e h ip ó te s is s o b re s u s E s te d e s c u b rim ie n to tr a jo c o n s ig o n u e v a s im ­
v e r d a d e r a s m o tiv a c io n e s p o lític a s (2 0 ), s a c u d ió p lic a n c ia s : Y a n o e s e l o b je to p re c io s o d e la a u

la tr a n q u ilid a d in s titu c io n a liz a d a q u e d e jó la to n o m ía u n iv e rs ita ria q u e a l d e fe n d e rla y c o n s e r­

R e v o lu c ió n M e x ic a n a , p o n ie n d o a l g o b ie rn o d e l v a rla v a a b e n e fic ia r a l e s tu d ia n te , n i e s ta m ­

P a r tid o R e v o lu c io n a rio In s titu c io n a l (P R 1 ) e n p o c o la p ro te c c ió n d e p ro g ra m a s q u e v a n a f a ­

u n g r a v e a p r ie to a n te la in m in e n te re a liz a c ió n v o re c e rlo e n su a s c e n s ió n . S e tr a ta d e u n a c o n ­

d e lo s ju e g o s o lím p ic o s m u n d ia le s . E l d e U r u ­ ju n c ió n d e a s p ira c io n e s lib e ra d o ra s , e n la s q u e

g u a y v iv ió d e s d e 1 9 6 8 la p é r d id a d e la s ie m p re e l e s tu d ia n te lle v a la s d e “ p e rd e r” : e s e p u e b lo

p o n d e r a d a e s ta b ilid a d , e n u n m o m e n to d e q u ie ­ tie n e m u c h a s e x ig e n c ia s p a ra é l, c o n p o c a s p o s i­

b r a d e la s tr a d ic io n e s d e l p a ís , q u e s ig n ific a el b ilid a d e s d e re trib u c ió n d e n tro d e l e s q u e m a o r i­

c o m ie n z o d e u n la r g o p ro c e s o d e c ris is , y la g in a l d e a sc e n so s o c ia l c o n q u e e l e s tu d ia n te

a p a r ic ió n d e u n a “ g u e r r illa u r b a n a ” q u e e v o c a in g re s ó a la u n iv e r s id a d .'

e n s u n o m b r e a T u p a c A m a ru c y s e re c lu ta

p r in c ip a lm e n te e n e l m e d io e s tu d ia n til. A r g e n ­ S i p u d ié ra m o s p u e s m a rc a r g rá fic a m e n te lo a n ­

tin a e n M a y o d e 1 9 6 9 v iv ió e n C ó rd o b a u n a te rio rm e n te m e n c io n a d o , te n d ría m o s q u e h a ­

b la r d e u n a ra d ic a liz a c ió n “ e n a s c e n s o ”
h o r a m a s iv a a n te e l le v a n ta m ie n to d e lo s e s tu ­
(d e c o n q u is ta s in d iv id u a le s y d e p riv ile ­
d ia n te s q u e , e n u n ió n c o n la re s is te n c ia o b re ra ,
g io s ) y d e u n a ra d ic a liz a c ió n “ e n d e s c e n s o ” (d e
p a r e c ie r o n m o s tr a r o tr a v e z , c o m o e n 1 9 1 8 , u n a
e s a s m is m a s c o n q u is ta s ) q u e s e q u ie re in s e rta
b a n d e r a d e lu c h a p a r a to d a A m é ric a L a tin a , la
e n e l p u e b lo . A sc e n so y d e sc e n so q u e d e n tro d e
d e la v e r d a d e r a u n id a d o b r e r o -e s tu d ia n til” , e n
u n o rd e n v a lo ra tiv o d e lib e ra c ió n , s e in v ie rte n .
é s ta o c a s ió n ( 2 7 ) . P e r o n o fu e a s í.
P e ro ta le s s o n la s c o m p le jid a d e s d e la re a lid a d .

E l P a r a g u a y p o r s u p a r te v e n ía g e s ta n d o d e s d e Y e s ta ra d ic a liz a c ió n “ e n d e s c e n s o ” h a id o c r e ­

1 9 6 7 u n m o v im ie n to d e a g ita c ió n q u e c u lm in ó c ie n d o e n e s ta d é c a d a , d e riv a d a fu n d a m e n ta l­

e n u n e n f r e n ta m ie n to d ire c to e n tr e la Ig le s ia y m e n te d e l p ro c e s o in flu e n c ia d o r d e la re v o lu ­

e l E s ta d o < 2 8 ). E l e s tu d ia n ta d o v ió e n c a rc e la ­ c ió n c u b a n a y c o n ju g a d a c o n la re a c c ió n c o n tra

d o s a lg u n o s d e s u s d irig e n te s . L a c ris is fu e p r o ­ e l fe n ó m e n o d e m o d e r n iz a c ió n u n iv e rs ita ria s e ­

g ú n m o d e lo s e x tra n je ro s , c o n tra la c u a l s e h a
f u n d a ,p e r o h a id o ta m b ié n c e d ie n d o s u fe rv o r.
le v a n ta d o el e s tu d ia n ta d o e n to d o s lo s p a ís e s .
U n h e c h o s u r g e c la ro d e to d o e s to : lo s p o d e re s

70
 A d e m á s , e l e je rc ic io d e e s ta a c tiv id a d u n iv e rs i­ m ie n tra s e n to d o s lo s s e c to re s s e h a c e n e s fu e r­

ta r ia “ f u e r a d e la u n iv e rs id a d ” tr a jo c o m o c o n ­ z o s d e u n ific a c ió n la tin o a m e ric a n a , lo s e s tu d ia n ­

s e c u e n c ia la c r is is e s tr u c tu r a l d e l m o v im ie n to te s se e n c u e n tra n d is p e rs o s e n e l m o m e n to e n

e s tu d ia n til, c a r a c te rís tic a d e n u e s tra d é c a d a , y a q u e se h a c e m á s im p e rio s a su p re s e n c ia a c tiv a

q u e fu e n e c e s a rio e n s a y a r o tra s fo rm a s d e v in c u ­ y o rg a n iz a d a .

la c ió n p o p u la r ; la a n tig u a e s tru c tu ra n o e ra
P o r o tra p a r te la in s is te n c ia d e l m o v im ie n to
a p ta p a r a e llo , c a r e c ía d e c a n a le s , o b e d e c ía a
e s tu d ia n til e n d e fe n d e r lo s p o s tu la d o s d e la R e ­
o tr o tip o d e c o n c e p c ió n d e la v id a e s tu d ia n til,
fo rm a U n iv e rs ita ria “ m o d e rn iz a d a ” , e n e s ta d é ­
y e l e s tu d ia n ta d o s a lió e n b u s c a d e e s a s n u e v a s
c a d a y e n lo q u e v a d e s u h is to ria , n o s h a c e
fo rm a s , im p ro v is a n d o c o m ité s o b re ro -e s tu d ia n ­
p e n s a r q u e e l m o v im ie n to e s tu d ia n til c o m o ta l,
tile s , c o n ta c to s c a m p e s in o s , e tc ., p e ro s in s o g ra r
e n la te n s ió n d ia lé c tic a d e a s o m a rs e a l p u e b lo
a r m a r u n a e s tr u c tu r a e s ta b le . E n a lg u n o s c a s o s
y m a n te n e r s u s p riv ile g io s , p a re c e ría q u e s e h a
h a b u s c a d o a p r o v e c h a r la e s tru c tu ra d e m o v i­
q u e d a d o g u a rd a n d o lo s ú ltim o s . C a b e r e c o r d a r
m ie n to s g u e r r ille r o s u r b a n o s o r u ra le s , c o m o e s
a q u í q u e e n m o m e n to s e n q u e lo s p riv ile g io s
e l c a s o d e U ru g u a y , B r a s il y C h ile , d o n d e e l
u n iv e rs ita rio s h a n s id o c o n c u lc a d o s c o m o h a
e s tu d ia n ta d o h a b u s c a d o e x p re s a r a tra v é s d e
s id o e l c a s o d e lo s p o p u lis m o s d e e s te s ig lo (e l
e s a s o rg a n iz a c io n e s s u “ n u e v a ra d ic a liz a c ió n ” ,

p e ro s in q u e e s to s ig n ifiq u e q u e u n a e s tru c tu ra v a rg u is m o , e l p e ro n is m o y la re v o lu c ió n b o li­

u n iv e r s ita r ia s e h a y a c re a d o e n re e m p la z o d e la v ia n a ) e l e s tu d ia n ta d o o lv id ó a c e rc a rs e a l fe n ó ­

a n tig u a . m e n o p o p u la r q u e lo s s u s te n ta b a . E s ta s itu a c ió n

s e v io re p e tid a e n p a r te c o n e l “ ro ja s p in illis -
P o r o tr o la d o , y a v a n z a n d o e n u n e s fu e rz o in ­
m o ” e n C o lo m b ia , e n e s te a ñ o . E l m o v im ie n to
te r p re ta tiv o , te n e m o s q u e c o n s id e ra r q u e e s ta s
e s tu d ia n til h is tó ric a m e n te h a c u id a d o m á s “ su
c ir c u n s ta n c ia s q u e h a n d e c id o la s u e rte d e l m o ­
U n iv e rs id a d ” q u e lo s in te re s e s p o p u la re s q u e d i­
v im ie n to e s tu d ia n til n o v ie n e n d e s d e s u in te r io ­
c e d e fe n d e r, y h a re c la m a d o s u s p riv ile g io s so
r id a d , p o r q u e e l m o v im ie n to n o tie n e e le m e n to s
p re te x to d e la lu c h a p o p u la r, e n u n a re a c c ió n
q u e lo d e fin a n p o r s í m is m o . Y c o n e s to in s i­
típ ic a d e la c la s e m e d ia , a m b ig u a , v a c ila n te ,
n u a m o s u n a s e g u n d a c o n c lu s ió n , a s a b e r : s o n
flu c tu a n te y m e n o s c o m p a c ta h o y c o m o c la s e d e
lo s q u e p o d r ía m o s lla m a r “ f a c to re s e x te rn o s ”
lo q u e f u e ra e n s u s c o m ie n z o s , c o m p le jid a d n a ­
lo s q u e h a n id o d e fin ie n d o la h is to r ia d e l m o ­
c id a d e l fe n ó m e n o d e la in d u s tria liz a c ió n .
v im ie n to e s tu d ia n til, ta n to e n e s ta d é c a d a c o m o

e n lo s 5 0 a ñ o s d e s u e x is te n c ia d e s d e q u e n a ­ P o r ú ltim o , y v o lv ie n d o a n u e s tra p rim e ra c o n ­

c ie ra e n C ó rd o b a . I \'o tie n e u n a id e o lo g ía p r o ­ c lu s ió n , c o n e l d e s c u b rim ie n to d e l p u e b lo q u e h a

p ia a u n q u e a v e c e s p r e te n d a o r ig in a lid a d ; a h e c h o e l m o v im ie n to e s tu d ia n til e n e s ta d é c a d a ,

v e c e s tie n e tá c tic a s q u e le h a c e n a p a re c e r c o n s o n m u c h o s lo s u n iv e rs ita rio s q u e “ s e h a n q u e ­

g r a n v ir u le n c ia e n u n m o m e n to d a d o , p a r a d e s ­ d a d o d e fin itiv a m e n te e n é l” , s u p e ra n d o la s e x i­

a p a r e c e r d e s p u é s e n fo rm a e x tra ñ a , y lu e g o d e g e n c ia s d e s u c la s e d e o rig e n , y p o r s o b re to d o ,

h a b e r te n id o u n a p a r tic ip a c ió n im p o rta n te e n c o m o c u b rie n d o la s c o n tra d ic c io n e s h is tó ric a s

u n m o m e n to d e l p ro c e s o p o lític o d e u n ¡m is . d e l m o v im ie n to e s tu d ia n til. P o r ú ltim o , o b ra n d o

E n te r c e r lu g a r , e l id e a l b o liv a r ia n o , e s e q u e lo s y a n o a m a n e ra d e c o n c lu s ió n s in o m á s b ie n

e s tu d ia n te s d e l 1 8 e n u n c ia b a n c o m o “ u n a h o r a d e p re m is a , te n e m o s q u e s e ñ a la r la im p o r ta n c ia

a m e r ic a n a ” , p a re c e h a b e r e s ta d o m á s p re s e n te d e l m o v im ie n to e s tu d ia n til e n c u a lq u ie r p ro c e s o

e n e l e s tu d ia n ta d o la tin o a m e ric a n o d e e s ta d é ­ p o lític o .

c a d a q u e e n la s d e l 4 0 y 5 0 . N o e s p o r lo m is m o
C o m o s e h a d ic h o , e n la s s o c ie d a d e s “ d e s ­
c a s u a l q u e la g u e r r illa v e n e z o la n a , q u e n a c ió
a rro lla d a s ” , lo s e s tu d ia n te s re c h a z a n n o s ó lo la s
d e la v id a m is m a d e la u n iv e rs id a d , m o s tra ra
c o n d ic io n e s e c o n ó m ic a s y p o lític a s , s in o e l s is ­
e n m u c h o s d e s u s le m a s la s c o n s ig n a s d e l L ib e r­
te m a g lo b a l d e v a lo re s q u e s ie n te n c a d u c o s (3 0 ).
ta d o r , y tu v ie r a d e n tro d e s u s p la n e s d e e x te n ­
Y e n n u e s tra s s o c ie d a d e s s e m ic o lo n ia le s , e l m o ­
s ió n la r u ta d e la c a m p a ñ a lib e rta d o ra q u e B o ­
v im ie n to u n iv e rs ita rio s a b r á d e m e jo r o p e o r
lív a r in ic ia r a d e s d e V e n e z u e la .
m a n e ra q u é e s lo q u e q u ie re y c ó m o lo q u ie re

S in e m b a rg o a d ife re n c ia d e lo s a ñ o s 2 0 y 3 0 , p a ra s u p u e b lo , p e ro e l e s tu d ia n ta d o e s “ n a tu ­

e l e s tu d ia n ta d o n o h a p o d id o re u n irs e e n fo rm a ra lm e n te re v o lu c io n a rio ” (3 1 >, c o m o lo r e c o r d a ­

s is te m á tic a y c o n la c o n c ie n c ia d e la u n id a d b a E rn e s to G u e v a ra . L a s re v o lu c io n e s n o s e a li­

la tin o a m e r ic a n a , e n n in g ú n c o n g re s o d e e sa d i­ m e n ta n ú n ic a m e n te c o n a n á lis is c ie n tífic o s d e

m e n s ió n y c a lid a d . A u n q u e e l in te n to O C L A E e n la re a lid a d . T a m p o c o s ó lo c o n fe rv o re s , p o r e s o ,

1 9 6 7 d e s d e L a H a b a n a c o n fig u ra u n a e x c e p ­ la v e rd a d , es q u e se e s o n o , n o “ n a tu r a lm e n te ” ,

c ió n , e l h e c h o e s q u e h o y , m ie n tra s lo s in d u s ­ s in o “ h is tó r ic a m e n te r e v o lu c io n a r io ” . ¿ E s tá h o y

tr ia le s s e r e ú n e n y e l m e rc a d o tr a ta d e u n ir e n e n e s a s c o n d ic io n e s e l e s tu d ia n ta d o la tin o a m e ­

e l s is te m a c a p ita lis ta a la A m é ric a L a tin a y ric a n o ?

71
N O T A S B I B L I O G R A F I C A S

1 . A . M e t h o l F e r r é . " E n e l e p i c e n t r o d e C ó r ­ 1 5 . I d e m .

d o b a ” .
1 6 . M a r i o M e n c í a , “ C h e e n e l M o v . E s t . M u n ­

R e v i s t a V I S P E R A - A ñ o 1 , N ° 4 - M o n t e v i d e o
d i a l ” . R e v i s t a d e l a O C L A E N ° 2 8 A b r i l

2 . M a r i a l i c e M . F o r a c e h i . “ E l r a d i c a l i s m o
1 9 6 9 .

v i n c u l a d o a l s i s t e m a : C o n d i c i o n e s s o c i a l e s e n

1 7 . L u c i e n M e r c i e r c i t a d e M a r i o M e n c í a , O p .

l a p o l i t i z a c i ó n d e l e s t u d i a n t e b r a s i l e ñ o ” .
C i t .

F i c h a s d e I S A L - V o l . I I , N ° 1 7 .

1 8 . M a r i o M e n c í a , O p . C i t .

3 . M . M . F o r a c e h i - O p . C i t .

1 9 . M a r i o M e n c í a , I d e m .

4 . " L a i d e o l o g í a p o l í t i c a d e l E s t u d i a n t e u n i v e r .

2 0 . I n f o r m e p r e p a r a t o r i o d e l C o m i t é L a t i n o a m e ­

s i t a r i o ” . E d i c i o n e s F E R , E n e r o 1 9 7 0 - L i ­

r i c a n o d e M i e c . J e c i d e C a l í - C o l o m b i a ,

m a . P e r ú .

M a r z o 1 9 7 0 e n v i a d o p o r l a J u v e n t u d U n i v e r ­

5 . S e y m o u r M a r t i n L i p s e t . “ E s t u d i a n t e s u n i ­

s i t a r i a C r i s t i a n a d e G u a y a q u i l , M a r z o 8 / 7 0 .

v e r s i t a r i o s y p o l í t i c a e n e l T e r c e r M u n d o ” .

2 1 . J u v e n t u d U n i v e r s i t a r i a C a t ó l i c a - J E C - U “ A

P á g . 4 0 y s s . E d i t o r i a l A l f a - M o n t e v i d e o .

u n a ñ o d e l m e d i o m i l l ó n . L a U . A . S . D . y

6 . H e r b e r t M a r c u s e . “ U n E n s a y o s o b r e l a l i .

e l M o v . E s t u d i a n t i l ” . E s t u d i o m i m e o g r a f i a d o

b e r a c i ó n ” . C u a d e r n o s d e J o a q u í n O r t i z -

f i r m a d o p o r R h a d a m é s C a s t i l l o M .

M é x i c o - 1 9 6 9 . P á g . 6 7 .

2 2 . “ L o s c r i s t i a n o s e n l a U n i v e r s i d a d . D o c u ­

7 . H . M a r c u s e . “ L a i m a g i n a c i ó n a l p o d e r ” .

m e n t o s C E L A M 3 . D E C . B o g o t á 1 9 6 7 . C o n .

“ D e c l a r a c i o n e s ” r e c o g i d a s p o r " L e M o n d e ”

c l u s i o n e s d e l S e m i n a r i o d e E x p e r t o s y d e l

y “ L e N o u v e l O b s e r v a t e u r ” e n t r e e l 6 y e l

E n c u e n t r o E p i s c o p a l d e B u g a , C o l o m b i a .

9 d e M a y o a p r o x i m a d a m e n t e a n t e s d e l e s .

2 3 . V e r a l e f e c t o “ C h i l e l a c r i s i s d e l a U n i v e r ­

t a l l i d o g e n e r a l d e l a “ r e v o l u c i ó ' p ” . E d i c .

s i d a d C a t ó l i c a ” . S e r v i c i o d e D o c . S e r i e 3 ,

I n s u r r e x i t . P á g . 6 1 . B u e n o s A i r e s .

N ° 5 / 1 9 6 7 . C . d e D . M i e c - J e c i , M o n t e v i d e o .

8 . M a t e r i a l M i m e o g r á f i c o d e l “ S e m i n a r i o d e l

2 4 . S e g u n d a C o n f e r e n c i a G e n e r a l d e l E p i s c o p a ­

C o n o S u r ” o r g a n i z a d o p o r e l S e c r e t a r i a d o L a ­

d o L a t i n o a m e r i c a n o “ M e n s a j e ” . V e r d o c u ­

t i n o a m e r i c a n o M i e c J e c i e n M o n t e v i d e o -

m e n t o s .

F e b / 1 9 6 9 s o b r e “ L a p r o b l e m á t i c a d e F é e n e l

2 5 . C f . C a r l o s H . U r á n R . “ l a I g l e s i a d e M e -

m e d i o r a d i c a l d e i z q u i e r d a ” .

d e l l í n y e l M o v i m i e n t o E s t u d i a n t i l d e A m é .

9 . C f . A . G ó m e z d e S o u z a e n " S p e s ” , b o l e t í n

r i c a L a t i n a ” e n “ S P E S ” , C e n t r o d e D o c . ,

e d i t a d o p o r e l C e n t r o d e D o c u m e n t a c i ó n

M i e c - J e c i N ° 6 / 7 . A b r i l M a y o 1 9 7 0 .

M i e c - J e c i N . ° 2 , 1 9 6 9 .

2 6 . C f . “ E l M o v i m i e n t o E s t u d i a n t i l y s u s r e p e r ­
1 0 . H . M a r c u s e . “ L a i m a g i n a c i ó n a l p o d e r ” .

c u s i o n e s p a r a l a I g l e s i a ” d e H e n r i q u e M a z a ,

P á g . 5 8 .

e d i t a d o p o r e l C . d e D o c . M i e c . J e c i , S e r i e

1 1 . C í . A . M e t h o l F . " P a r a u n a c o m p r e n s i ó n

3 D o c . 1 1 b a j o e l t í t u l o d e M é x i c o : I g l e s i a

d e l a D e m o c r a c i a C r i s t i a n a ” . R e v . V I S P E ­

y M o v i m i e n t o E s t u d i a n t i l ” , M o n t e v i d e o .

R A , A ñ o 3 , N ° 1 1 | 1 9 6 9 . P á g . 4 7 .

2 7 . C f . “ O t r o M a y o A r g e n t i n o ” . C u a d e r n o s d e

1 2 . B e r n a r d o K l e i n e r . “ 2 0 a ñ o s d e M o v i m i e n t o

M a r c h a N ° 2 7 , M o n t e v i d e o - J u l i o d e 1 9 6 9 .
E s t u d i a n t i l R e f o r m i s t a ” , c i t a t o m a d a p o r

2 8 . C f . " P a r a g u a y : C o n f l i c t o - I g l e s i a . E s t a d o ”
K l e i n e r d e l “ M u n d o E s t u d a n t i l ” , b o l e t í n d e

I n f o r m e E s p e c i a l d e l C . d e D o c . M i e c - J e c i .
l a U I E e n E n e r o d e 1 9 6 1 .

M a t e r i a l M i m e o g r a f i a d o 1 9 6 9 .
1 3 . H u m b e r t o C u e n c a , c i t a d o p o r O r l a n d o A l b o r ­

2 9 . H . M a r c u s e . “ L a i m a g i n a c i ó n a l p o d e r ” .
n o z e n “ A c t i v i s m o E s t u d i a n t i l e n V e n e z u e l a ”

P á g . 5 7 .
p u b l i c a d o e n " E s t u d i a n t e s y P o l í t i c a e n A m é .

3 0 . H . M a r c u s e . L a s o c i e d a d c a r n í v o c a . E d . G a .
r i c a L a t i n a , M o n t e A v i l a E d i t o r e s .

l e r n a , A r g e n t i n a . P á g . 7 6 .
1 4 . C f . “ A c c i ó n P o p u l a r B r a s i l e r a ” . D o c u m e n ­

t o B a s e - 1 9 6 3 . 3 1 . M a r i o M e n c í a , O p . C i t .

72
D ESEA U D . LEER

• sobre las formas nuevas que puede tomar nuestra

Iglesia en la realidad que vivimos en el Uruguay y
América Latina?

• q u é tie n e q u e d e c ir el m e n s a je c ris tia n o sobre la

nu eva so cied ad que buscam os?

• qué obstáculos frenan el diálogo Iglesia - Mundo?

• qué a c o n te c im ie n to s p arecen a n u n c ia r un diálogo

m ás c o rd ia l y p ro fu n d o en tre todos los qu e bu scan
la V E R D A D y la J U S T IC IA ?

L E A

perspectivas de diálogo
redactada por el CENTRO PEDRO FABRO

suscripción 1969 diez números: año IV —números 31 al 40—) $ 700.00

Fuera del Uruguay:

Correo ordinario U$S 3

Correo aéreo U$S 7
número suelto $ 100

U d . p u e d e su so rib irse en

• Librería América Latina

18 de Julio 2043, G (tel. 41 5127)

• Librería APOCE
Soriano 1455 (tel. 40 61 31)

• Centro Pedro Fabro

Agraciada 2974 (tel. 2 74 66)

redacción y administración: Agraciada 2974 — (Montevideo - Uruguay)

(cheques a nombre de Andrés Assandri)
 El h o m b r e s a b e p o r v ie j o ,
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Herbert Marcuse — P s i c o a n á l is is y p o lít ic a

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Manuel Maldonado Denis — p u e r t o R ic o , m it o y r e a lid a d

Stanislao Ossowski — E s t r u c t u r a d e c l a s e s y c o n c ie n c ia s o c ia l

El dossier del Catecismo holandés

Georges Balandier — A n t r o p o lo g ía p o lít ic a

Schutz — L a v io l e n c ia o ’e lo s p a c íf ic o s
 U n a N U E V A e d i t o r i a l

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■ LA EDUCACION COMO PRACTICA DE LA LIBERTAD

por PAULO FREIRE.

■ CONCIENCIA Y REVOLUCION (Contribución al proceso de con-

cientización del hombre latinoamericano).
5 ensayos escritos por Ricardo Cetrullo, S. J., el Padre Gilbert,
Julio de Santa Ana, Híber Conteris y Julio Barreiro.

■ EL IMPERIO ROCKEFELLER: AMERICA LATINA.

Documentos. Publicados por acuerdo especial con NACLA.
(North American Congress on Latín America).
Con Prólogo de Paulo Schilling. Edición ilustrada.

■ IDEOLOGIA Y FE
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la Universidad en Paysandú, un mismo servicio, s in fines de lucro, para los universitarios y los
buenos lectores.

DESTACAM OS:
APROXIMACION A GABRIEL GARCIA MARQUEZ, José Miguel Oviedo,
Hugo Achugar y Jorge Arbeleche — HOMENAJE A ANTONIO MACHADO, se­
lección de trabajos consagrados y aportes originales de autores uruguayos —
QUEVEDO: AGONIA Y DESAFIO, A lejandro Paternain — EL REALISMO POLI­
TICO DE MAQUIAVELO, Alberto Ramón Real — PENSAMIENTO Y ACCION
EN VAZ FERREIRA, Diana Castro y M auricio Langón — LEGITIMIDAD, APOYO
Y PODER POLITICO, Carlos Real de Azúa — Y TODOS LOS LIBROS UNIVER­
SITARIOS URUGUAYOS.

una colección para la américa latina

La vida y el pensanmiento político de los hombres que hicieron o están haciendo histo­
ria en la “Patria Grande".

ARTIGAS MARTI
Oscar H. Bruschera R. Fernández Retamar
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A salir:

TUPAC-AMARU, RODO, YRIGOYEN, FRANCIA, MARIANO MORENO y veinte títulos más ya

programados.

BIBLIOTECA DE MARCHA / Bartolomé Mitre, 1414 — Montevideo, R.O.U.

H m ® S B S S & í ©

Una revista mensual dirigida por un grupo de jesuítas y laicos chilenos que busca en­
tablar un diálogo serio y abierto con todo hombre y grupo social que anhele más justicia,
verdad y fraternidad en América Latina y el mundo.
Una reflexión crítica y renovada sobre la actualidad, inspirada en la Buena Nueva que
Cristo trajo a la tierra, y deseosa de encontrar camines de solución a los muchos pro­
blemas que inquietan hoy a los hombres y a los pueblos.

EN C A D A E D I C I O N
3 la actualidad nacional e internacional
e artículos de fondo
B signos de los tiempos
b teatro, cine, libros
■ documentos

N U M E R O S E S P E C I A L E S
1362 Revolución en América Latina (agotado)
1963 Reformas revolucionarias en América Latina
1965 Integración de América Latina
1966 La Iglesia en el mundo de hoy
1963 Violencia en América Latina

ALGUNOS TE M A S T R A T A D O S EN 197 0
A m é r ic a L a tin a :: ¿ d e f e n s a o d e s t r u c c ió n d e l h o m b r e ? ( e n e r o - f e b r e r o )

C r is t ia n is m o y p o líic a (m a r z o -a b r il)

L a m is e r ia , r a íz d e la v io le n c ia (m a y o )

E E .U U . I z q u ie r d a y f a s c is m o c r e c i e n t e s (ju lio )

J o a n M a n u e l S e r r a t: j u g la r <Je g u it a r r a y v e r s o (ju lio )

O O b is p o s c h il e n o s y r e fo r m a a g r a r ia ( j u lio )

L a s o c ie d a d d e c o n s u m o ( a g o s t o )

L a a u t o g e s t ió n : ¿ u n a a lt e r n a t iv a a l c a p it a lis m o y a l s o c ia lis m o ( a g o s t o )

C a t ó lic o s d e iz q u e ir d a e n A m é r ic a L a t in a ( a g o s t o )

M e s a r e d o n d a s o b r e C u b a ( s e t ie m b r e )

A lt h u s e r ( s e t ie m b r e )

SI UD. D E S EA. . .
• r e c ib ir u n e j e m p la r g r a t is

• s u s c r ib ir s e a la r e v is t a M E N S A J E

R E D A C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N : A lm ir a n te B a r r o s o 2 4 - C a s illa 1 0 4 4 5 - S a n t ia g o , C h ile .

A G E N T E E N U R U G U A Y : L ib r e r ía A m é r ic a L a tin a , A v d a . 1 8 d e J u lio 2 0 8 9 - M o n t e v id e o .

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DEL EJEMPLAR: US$ 0,75
P R E C I O
DEL N9 E S P E C I A L : U$S 1
V t i g l e s i a e n v í s p e r a

D e s d e a q u e l M a y o d e l 6 7 q u e p u s o f e c h a a l a p r i m e r a V I S P E R A , m u c h o s e v e n t o s

h a n a c e l e r a d o n o t a b l e m e n t e e l r i t m o d e c a m b i o s e n l a I g l e s i a . V I S P E R A l o s h a s e ­

g u i d o m u y d e c e r c a , d e d i c á n d o l e s u n a s c u a n t a s perspectivas, situaciones e informes

r e d a c t a d o s p o r u n v a s t o e l e n c o d e c o l a b o r a d o r e s .

P o r e j e m p l o :

V. -j Marcos McGrath: L o s f u n d a m e n t o s t e o l ó g i c o s d e l a p r e s e n c i a d e l a i g l e s i a e n e l d e ­

s a r r o l l o s o c i o - e c o n ó m i c o d e A m é r i c a L a t i n a .

Luis Alberto Gómez de Souza: E l p o s t c o n c i l i o o e l r i e s g o d e l g h e t t o n a r c i c i s t a .

V . 2 R i c a r d o C e t r u l o : P o p u l o r u m P r o g r e s s i o : d e l a “ a n i m a c i ó n ” d e l a s o c i e d a d a l a n á l i ­

s i s d e s i t u a c i ó n .

H é c t o r B o r r a t : V a n g u a r d i a , r e t a g u a r d i a , p o s t c o n c i l i o .

V. 3 Arturo Paoli, Héctor Borrat, Juan Luis Segundo: ¿Con gozo y esperanza?
4 Almeri Bezerra de Meló: E l p r i m e r s í n o d o .

Segundo G a l i l e a : N o t a s s o b r e l e n g u a j e y e v a n g e l i z a c i ó n .

5 Luis Carriquiry, Miguel Angel Solar, Luis Hevia, Eduardo Vio Grossi, Luciano Ro­
dríguez Cisterna, Mario Krieger: B u g a .

Jordán Bishop: P r u d e n c i a y r e v o l u c i ó n .

José Croatto: S . E l h o m b r e b í b l i c o n o e s u n P r o m e t e o .

Jesús Manuel Martínez: A p a r e c i d a s e m N o r t e .

V .

6 César Aguiar, Alberto Methol Ferré, Héctor Borrat: O b i s p o s d e l a P a t r i a G r a n d e .

V. 7 Darcy Ribeiro, Iván lilich, Alberto Methol Ferré, Guillermo Rodríguez Melgarejo, Ri­
cardo Bernardi, César Aguiar, Jean-Baptiste Lasségue: H u m a n a e V i t a e , p a r e j a y

p o d e r .

V. 8 Benoit Dumas, Pablo Otero; P r e s i ó n l i b e r a d o r a , p o l í t i c a d e D i o s .

V. 9 Rodolfo Obermüller, Gilberto Gorgulho, Francisco López, Timoteo Anastasio, Sinval

d Itacarambí Leao: e E l C r i s t o d e l a f e y l o s C r i s t o s d e A m é r i c a L a t i n a .

V.
10 Aldo J. Büntig: I n t e r p r e t a c i ó n m o t i v a c i o n a l d e l c a t o l i c i s m o p o p u l a r .

V. 11 J u l i o de Santa Ana: R e v e l a c i ó n y s e n t i d o d e l a h i s t o r i a .

V 12 Buenaventura Pelegrí: M e d i t a c i ó n a n t e e l c a d á v e r d e l P a d r e H e n r i q u e .

Felipe Berryman: C o n c i e n t i z a c i ó n y r e l i g i o s i d a d p o p u l a r .

Alberto Methol Ferré: I g l e s i a y S o c i e d a d o p u l e n t a .

13/14 Javier Darío Restrepo: C o l o m b i a : u n a i g l e s i a e n t e n s i ó n .

Leoncio Clavel: E l c o n f l i c t o I g l e s i a - E s t a d o e n P a r a g u a y .

15 Lucio Gera, Guillermo Rodríguez Melgarejo: A p u n t e s p a r a u n a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a

I g l e s i a A r g e n t i n a .

V.
16 G u s t a v o Gutiérrez Merino: D e l a . I g l e s i a c o l o n i a l a M e d e l l í n .

V.
1 7 Benoit D u m a s : L o s d o s r o s t r o s v i s i b l e s y a l i e n a d o s d e l a I g l e s i a U n a .

A r t u r o P a o l i : L a c o m u n i d a d e u e a r í s t i c a e n e l m u n d o c a p i t a l i s t a .

J. Severino Croatto: E l p e c a d o o r i g i n a l c o m o r e s a c r a l i z a c i ó n d e l a s e x u a l i d a d y d e

l a s a b i d u r í a .

Héctor Borrat: P a r a u n a c r i s t o l o g í a d e l a v a n g u a r d i a .

A l g u n o s e j e m p l a r e s d e e s t a s V I S P E R A S ( a d e m á s d e u n a s p o c a s c o l e c c i o n e s c o m ­

p l e t a s ) p u e d e n . a d q u i r i r s e — t o d a v í a ! — m e d i a n t e p e d i d o d i r e c t o a A d m i n i s t r a c i ó n d e

V I S P E R A , C a n e l o n e s 1 4 8 6 , M o n t e v i d e o , U r u g u a y .

víspera bimestral para américa latina

EL PUEBLO MERECE LA VERDAD
No nos olvidemos que al principio éramos solo un puebio rebelde emocionalmente re­
volucionario, pero que los problemas políticos y sociales nos tenían realmente confundi­
dos y nos tenían realmente adoctrinados los periódicos, las revistas, Jas películas, los li­
bros y todos los medios de divulgación imperialista. No olvidemos y digámoslo, no como
un motivo de vergüenza, sino incluso de orguiio. Y como prueba de lo que pueden ha­
cer los pueblos, y como prueba de las posibii.dades de las revoluciones, hay que decir
que la mayoría de nuestro pueblo a principios de 1959 no era siquiera antimperialista;
¡no había conciencia de clase! ¡Instinto de clase! que no es lo mismo. Es necesario re­
cordar que los primeros años fueron los años de grandes batallas políticas, de grandes
batallas ideológicas entre el camino capitalista o el cam.no socialista, entre el camino
burgués o el camino proletario, y que el camino de la pequeña vanguardia revoluciona­
ria fue conquistar primero que nada la conciencia de las masas. En aquella época no
se hablaba de producción —de la producción se ocupaban los capitalistas—, ni de ci­
fras, ni de estadísticas, ni de estructuras. Eran las necesidades acumuladas por el de­
sempleo, la explotación, el abuso, la injusticia de todo tipo.
Se combatía en el campo de los hechos y se combatía en el campo de la ideología con­
tra los enemigos de la Revolución. De manera que han ocurrido no solo cambios cuanti­
tativos de las necesidades, sino también cualitativos.
Creo que nosotros, los dirigentes de esta revolución, hemos costado demasiado caros en
el aprendizaje... uno de nuestros más difíciles problemas es precisamente, y en eso
estamos pagando una buena herencia, la herencia en primer lugar de nuestra propia ig­
norancia... para los que tenemos mayores responsabilidades no puede haber descanso.
El camino es difícil. Sí, más difícil de lo que parecía. Sí señores imperialistas: es di­
fícil la construcción del socialismo. Pero el propio Carlos Marx pensaba en el socialis­
mo como una consecuencia natural de la sociedad ya muy desarrollada tecnológicamen­
te. Sin embargo, en el mundo de hoy, frente a la presencia de potencias imperialistas in­
dustrializadas, países como el nuestro no tienen otra alternativa, no tenían otro camino
para ganar todo ese atraso cultural y técnico que el socialismo.
Algún día todo lo que tengamos será de todos los pueblos. Nosotros no queremos cons­
truir un paraíso en las faldas de un volcán... algún día tendremos que formar parte de
la comunidad de los pueblos de América Latina, de la comunidad de pueblos revolucio­
narios de América Latina. Algún día nuestras patrias no serán fragmentos de un continen­
te balcanizado y subyugado por el imperialismo.
FIDEL CASTRO,
EN EL 17? ANIVERSARIO DEL
ASALTO AL CUARTEL MONCADA.

LA REVOLUCION ES PARA LOS EXPLOTADOS

No queremos ni debemos ser repetidores de esquemas y principios. Queremos y debe­
mos ser siempre creadores de una manera propia de concebir nuestra realidad y resol­
ver sus problemas... ,
Que nadie pida una Revolución sin errores ni fallas. Exigirlo seria mezquindad y falta de
honradez. Sobre todo cuando se critica sin aportar contribución alguna al esfuerzo más
grande de toda nuestra historia.
E| Perú y su Revolución no quieren enemigos. Y si otros tienen la inteligencia y el de­
seo de ayudarnos, en buena hora. Pero que nadie crea que al estrechar la mano del
Perú con diestra o con siniestra, pueda desviar el rumbo ya fijado o aminorar el ritmo
que nos hemos propuesto seguir. El Perú es hoy una nación independiente y libre cuya
Revolución se ha fijado una meta de la que nada ni nadie podrá desviarla. Amigos de
todos los países, sólo poseemos el derecho de ser nosotros mismos y no calco o reme­
do de nadie. Y sí cometemos errores tendremos la honradez y el coraje de rectificarnos,
tendremos la valentía y la humildad de reconocer que los hemos cometido. Pero serían
nuestros errores. Porque un pueblo debe tener también el derecho de equivocarse en la
búsqueda de su mejor camino, sin que nadie le imponga el suyo propio.
Nuestra Revolución, por encima del escepticismo de los que saben mucho por que lo
ignoran todo, apela a la sabiduría de los que siempre fueron olvidados, porque su sufri­
miento les enseno muy bien qué es lo que debe transformarse en nuestra Patria para
hacer de ella una Patria de justicia.
VIVA EL PERU! VIVA LA REVOLUCION!
GENERAL JUAN VELASCO ALVARADO,
EN EL 149? ANIVERSARIO DE LA
INDEPENDENCIA NACIONAL DEL PERU.
s u m a r io
1 Carta del editor

p e r s p e c t i v a s

A los cien años del Vaticano 1

4 Viejos y nuevos católicos Horacio Bojorge
11 Cristo, último Adán Alvaro Barreiro

e n c u e n t r o s ~
i— — — — — ■ i.. ___- ____________

15 Construir nuestra ciencia Manuel Sadosky

17 El internacionalismo ha muerto,
¡viva el internacionalismo! Robert de Montvalon
19 El único aquí en Roma Jesús García
20 El tercer mundo ausente Giancarlo Zizola

s i t u a c i o n e s S
23 Buenos Aires: En la guerrilla cabe un sacristán (Eduardo González) — Montevi­
deo: Los dilemas de “Antonio das Mortes" (CA) — París/Montevideo: Los dos
rostros visibles y alienados de la Iglesia Una (AMF) — Roma: Y, Pedro ¿qué di­
ce) (HB) — Montevideo: Pacheco, Dan Mitrione y los 160 (HB) — México: Bajo el
“partido aplanadora” (Pancho Zapata)— Lima: La propiedad privada en cuestión
(Luis H. Pásara).

le c t u r a s

42 Augusto Salazar Bondy: Existe una Filosofía de nuestra América? (AMF) Víctor
Villanueva.- Nueva mentalidad militar en el Perú (Luis H. Pásara) — Joachim Je­
remías: Las parábolas de Jesús (HBC) — J. Severino Croatto: Historia de la Sal­
vación (HBC) — Karl Deutsch: Los nervios del gobierno (AMF) — INDICE.
W .

la década de lo s s e s e n t a

53 Política: De la Revolución Cubana a la Revolución Peruana

Raúl F. Abadie Aicardi
59 Economía 1: Los índices Alberto Bensión
62 Economía II: La polémica Samuel Lichtensztejn
65 'Universidad: El movimiento estudiantil entre la revolución y el desconcierto
Carlos Horacio Urán Rojas