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DIREITO

INTERNACIONAL
PRIVADO – A

ELEMENTOS DA DISCIPLINA
Docência: Luís Barreto Xavier | Nuno Albuquerque Matos

Ano Lectivo: 2017/2018| 2.º Semestre | Disciplina Obrigatória

Carga horária: 75m x 4 (semanalmente, ao longo de todo o semestre) | 8 ECTS

Ensino: Aulas Teórico-Práticas

PROGRAMA

RELEVÂNCIA, OBJECTO, ÂMBITO, VALORES E PRINCÍPIOS E FONTES DO DIREITO


INTERNACIONAL PRIVADO

1. Situações jurídicas absolutamente internacionais, relativamente internacionais e puramente


internas

2. Problemas fundamentais suscitados pelas situações absolutamente internacionais: direito


aplicável, competência jurisdicional internacional e reconhecimento de sentenças estrangeiras

3. Âmbito do Direito Internacional Privado: o Direito da Competência Internacional; o Direito


de Conflitos e o Direito do Reconhecimento de Sentenças Estrangeiras. Delimitação negativa:
o Direito da Nacionalidade e o Direito dos Estrangeiros. Caracterização de cada um dos
domínios

4. Os valores da segurança e da justiça material

5. Os princípios do Direito Internacional Privado

6. A europeização do DIP e as suas principais fontes

7. Plano do estudo da disciplina: opção pela análise, ao lado da parte geral, de algumas das fontes
mais importantes do direito de conflitos em especial e do direito da competência internacional
e do reconhecimento de sentenças estrangeiras.

DIREITO DE CONFLITOS: DIFERENTES TÉCNICAS DE REGULAÇÃO

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8. O problema do direito aplicável e as vias possíveis de solução

9. Princípio da não transactividade das leis: noção e fundamento

10. A regra de conflitos

a. Estrutura e modus operandi

b. Normas de conflitos bilaterais, unilaterais e imperfeitamente bilaterais

c. Normas de conexão una e normas de conexão múltipla

d. Normas de conflitos de conexão substancial ou material e normas de conflitos


localizadoras

11. As normas de aplicação necessária ou imediata

a. Identidade

b. Tipologia

c. Actuação. Relação com as normas de conflitos

12. As normas espacialmente autolimitadas

13. As normas materiais de Direito Internacional Privado

a. Função e objecto

b. Relação com as normas de conflitos e com as normas de aplicação imediata

DIREITO DE CONFLITOS RELATIVO AO ESTADO E À CAPACIDADE DAS PESSOAS SINGULARES,

ÀS RELAÇÕES DE FAMÍLIA E ÀS SUCESSÕES POR MORTE

14. O direito de conflitos europeu relativo ao divórcio (Roma III).

15. O direito de conflitos europeu relativo à sucessão por morte.

16. O direito de conflitos europeu relativo às obrigações alimentares, aos regimes matrimoniais de
bens e aos efeitos patrimoniais das parcerias registadas (notícia breve).

17. A disciplina do Código Civil

DIREITO DE CONFLITOS EM MATÉRIA DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS E

EXTRACONTRATUAIS

18. O direito europeu de conflitos em matéria de lei aplicável às obrigações contratuais (Roma I)

19. O direito europeu de conflitos em matéria de obrigações extracontratuais (Roma II)

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DIREITO APLICÁVEL AO FUNDO DA CAUSA NA ARBITRAGEM INTERNACIONAL

20. A Lei de Arbitragem Voluntária (Lei nº 63/2011, de 14 de Dezembro), e a questão da


autonomia da arbitragem internacional.

PROBLEMAS DE APLICAÇÃO DAS NORMAS DE CONFLITOS

21. A qualificação

a. Noção. Razões determinantes da especificidade do problema no quadro do Direito de


Conflitos

b. Interpretação dos conceitos-quadro (de fonte supra-estadual e interna)

c. Delimitação e caracterização do objecto da qualificação

d. Procedimento metódico. Em particular, exegese do artigo 15.º Código Civil

e. Os conflitos de qualificações

22. Os conflitos de sistemas de Direito Internacional Privado

a. A origem do problema, as modalidades de conflitos e as orientações fundamentais


traçadas para a sua resolução

b. Os modos de resolução do problema no Direito Internacional Privado de fonte supra-


estadual

c. A disciplina do Código Civil. Em especial, os institutos do reenvio, dos direitos


adquiridos e o princípio da maior proximidade.

23. A remissão para ordenamentos plurilegislativos

a. Os termos do problema. Diferentes espécies de ordenamentos plurilegislativos

b. A previsão e modo de resolução do problema pelas fontes vigentes em Portugal. Em


particular, consideração dos artigos 22.º do Regulamento «Roma I», 25.º do Regulamento
«Roma II», 14.º e 15.º do Regulamento «Roma III», 36.º e 37.º do Regulamento 650/2012
e 20.º do Código Civil

24. A fraude à lei em Direito Internacional Privado

a. Caracterização da figura

b. A sanção da fraude

25. A reserva de ordem pública internacional. Ordem pública internacional e a relevância da


Constituição do foro.

A APLICAÇÃO DO DIREITO MATERIAL ESTRANGEIRO

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26. A aplicação judicial do direito material estrangeiro

a. A interpretação do Direito estrangeiro

b. Conhecimento e prova do Direito estrangeiro

c. Direito estrangeiro e Constituição estrangeira.

27. A aplicação do direito material estrangeiro por instâncias não judiciais

COMPETÊNCIA JURISDICIONAL INTERNACIONAL E RECONHECIMENTO DE SENTENÇAS


ESTRANGEIRAS

28. Competência internacional: noções gerais; valores e princípios.;

29. Reconhecimento de sentenças estrangeiras: noções gerais; sistemas de reconhecimento; valores


e princípios; relação entre competência e reconhecimento, e entre estes e o direito aplicável.

30. O direito europeu comum em matéria civil e comercial (Bruxelas I bis): âmbito de aplicação e
regras fundamentais.

31. A supressão do exequátur no Regulamento Bruxelas I e noutras fontes de direito europeu


(título executivo europeu, Bruxelas II bis, injunção de pagamento, acções de pequeno
montante).

32. O direito europeu relativo à matéria matrimonial e à responsabilidade parental (Bruxelas II


bis): notícia breve sobre o âmbito de aplicação e a sua disciplina.

33. O direito europeu sobre sucessão por morte: notícia breve sobre o âmbito de aplicação e a sua
disciplina.

34. Referência ao direito europeu em matéria de processos de involvência, obrigações alimentares,


regimes matrimoniais e efeitos patrimoniais das parcerias registadas.

35. Regras fundamentais do Código de Processo Civil relativas à competência internacional e ao


reconhecimento e execução de sentenças estrangeiras. Âmbito de aplicação.

36. O reconhecimento e a execução de sentenças arbitrais estrangeiras: Convenção de Nova


Iorque de 1958 e a Lei de Arbitragem Voluntária.

37. RECONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE SENTENÇAS ESTRANGEIRAS

38. Identificação do problema e principais sistemas de reconhecimento;

39. Levantamento das fontes pertinentes:

a. A disciplina do Regulamento (UE) 1215/2012 do Parlamento Europeu e do


Conselho de 12 de Dezembro de 2012 relativo à competência judiciária, ao

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reconhecimento e à execução de decisões em matéria civil e comercial (Bruxelas I
bis)

b. A disciplina do Regulamento (CE) n.º 2201/2003 do Conselho, de 27 de


Novembro de 2003, relativo à competência, ao reconhecimento e à execução de
decisões em matéria matrimonial e em matéria de responsabilidade parental
(Bruxelas II bis)

c. A disciplina do do Regulamento (EU) 2015/848 do Parlamento Europeu e do


Conselho de 20 de Maio de 2015, relativo aos processos de insolvência -
reformulação (notícia); referência ao anterior Regulamento (CE) n.º 1346/2000 do
Conselho, de 29 de Maio de 2000, relativo aos processos de insolvência
insolvência

d. A disciplina do Regulamento (CE) n.º 4/2009 do Conselho, de 18 de Dezembro


de 2008, relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e à execução
das decisões e à cooperação em matéria de obrigações alimentares (notícia)

e. A disciplina do Regulamento (UE) n.º 650/2012 do Parlamento Europeu e do


Conselho, de 4 de Julho de 2012, relativo à competência, à lei aplicável, ao
reconhecimento e execução das decisões e dos actos autênticos em matéria de
sucessões e à criação de um Certificado Sucessório Europeu (notícia)

f. A supressão do exequatur no Direito da União Europeia:

i. O Regulamento (UE) n.º 1215/2012 do Parlamento Europeu e do


Conselho de 12 de Dezembro de 2012 (remissão)

ii. O Regulamento (CE) n.º 805/2004 do Parlamento Europeu e do


Conselho, de 21 de Abril de 2004, que cria o título executivo europeu para
créditos não contestados

iii. A força executória de certas decisões em matéria de direito de visita e de


certas decisões que exigem o regresso da criança no quadro do
Regulamento 2201/2003 do Conselho, de 27 de Novembro de 2003,
relativo à competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em
matéria matrimonial e em matéria de responsabilidade parental

iv. O Regulamento (CE) n.º 1896/2006 do Parlamento Europeu e do


Conselho, de 12 de Dezembro de 2006, que cria um procedimento
europeu de injunção de pagamento

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v. O Regulamento (CE) n.º 861/2007 do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 11 de Julho de 2007, que estabelece um processo europeu
para acções de pequeno montante

vi. O Regulamento (EU) nº 2015/2421 do Parlamento Europeu e do


Conselho, de 16 de Dezembro de 2015, que altera o Regulamento (CE)
n.º 861/2007 que estabelece um processo europeu para acções de
pequeno montante e o Regulamento (CE) n.º 1896/2006, que cria um
procedimento europeu de injunção de pagamento

g. A Convenção de Nova Iorque de 1958 sobre o Reconhecimento e a Execução de


Sentenças Arbitrais Estrangeiras e a Lei de Arbitragem Voluntária (Lei nº 63/2011,
de 14 de Desembro)

h. A disciplina dos artigos 978.º - 985.º e seguintes do Código de Processo Civil

LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL
1. Fontes internas

- Código Civil

- Código de Processo Civil

- Lei de Arbitragem Voluntária (Lei nº 63/2011, de 14 de Dezembro)

- Constituição da República Portuguesa

2. Fontes convencionais

- Convenção relativa à competência judiciária, ao reconhecimento e à execução de decisões


em matéria civil e comercial, assinada em Lugano, a 30 de Outubro de 2007

- Convenção de Nova Iorque, de 1958, sobre o Reconhecimento e a Execução de Sentenças


Arbitrais Estrangeiras

3. Fontes da União Europeia

- Regulamento (EU) 2015/848 do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de Maio de


2015, relativo aos processos de insolvência – reformulação; Regulamento (CE) n.º
1346/2000 do Conselho, de 29 de Maio de 2000, relativo aos processos de insolvência

- Regulamento (CE) n.º 2201/2003 do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, relativo à


competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria matrimonial e em
matéria de responsabilidade parental (Bruxelas II bis)

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- Regulamento (CE) n.º 805/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril de
2004, que cria o título executivo europeu para créditos não contestados

- Regulamento (CE) n.º 1896/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de


Dezembro de 2006, que cria um procedimento europeu de injunção de pagamento

- Regulamento (CE) n.º 861/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Julho de


2007, que estabelece um processo europeu para acções de pequeno montante

- Regulamento (CE) n.º 864/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de Julho de


2007 relativo à lei aplicável às obrigações extracontratuais («Roma II»)

- Regulamento (CE) n.º 593/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Junho de


2008 sobre a lei aplicável às obrigações contratuais («Roma I»)

- Regulamento (CE) n.º 4/2009 do Conselho, de 18 de Dezembro de 2008, relativo à


competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e à execução das decisões e à cooperação
em matéria de obrigações alimentares

- Regulamento (UE) n.º 1259/2010 do Conselho, de 20 de Dezembro de 2010, que cria uma
cooperação reforçada no domínio da lei aplicável em matéria de divórcio e separação
judicial sobre a lei aplicável às obrigações contratuais («Roma III»)

- Regulamento (UE) n.º 650/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 4 de Julho de


2012 relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e execução das decisões e
dos actos autênticos em matéria de sucessões e à criação de um Certificado Sucessório
Europeu

- Regulamento (UE) n.º 1215/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 12 de


Dezembro de 2012 relativo à competência judiciária, ao reconhecimento e à execução de
decisões em matéria civil e comercial

- Regulamento (EU) 2015/2421 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro


de 2015, que altera o Regulamento (CE) n.º 861/2007 que estabelece um processo europeu
para acções de pequeno montante e o Regulamento (CE) n.º 1896/2006, que cria um
procedimento europeu de injunção de pagamento

- Regulamento (EU) 2016/1103 do Conselho, de 24 de Junho de 2016, que implementa a


cooperação reforçada no domínio da competência, da lei aplicável, do reconhecimento e da
execução de decisões em matéria de regimes matrimoniais

- Regulamento (EU) 2016/1104 do Conselho, de 24 de Junho de 2016, que implementa a


cooperação reforçada no domínio da competência, da lei aplicável, do reconhecimento e da
execução de decisões em matéria de efeitos patrimoniais das parcerias registadas

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BIBLIOGRAFIA (GERAL) PORTUGUESA ESPECIALMENTE RECOMENDADA
BAPTISTA MACHADO, João – Lições de direito internacional privado, 3ª ed., Coimbra, 1985 (reimp.,
2017)

BARRETO XAVIER, Luís – “Direito internacional privado”, Verbo: enciclopédia luso-brasileira de cultura:
edição século XXI, vol. 9, Lisboa, São Paulo, Editorial Verbo, 1998, 529-532

BRITO, Maria Helena – Direito Internacional Privado sob Influência do Direito Europeu, Âncora, Lisboa, 2017

FERRER CORREIA, António – Lições de direito internacional privado, I, Almedina, Coimbra, 2000
(reimp., 2018)

CARVALHO FERNANDES, Luís, e José BRANDÃO PROENÇA (Coord.) – Comentário ao Código


Civil – Parte Geral, Universidade Católica Editora, Lisboa, 2014.

FERRER CORREIA, António – Direito internacional privado. Alguns problemas, Coimbra, 1981 (reimp.)

LIMA PINHEIRO, Luís – Direito internacional privado, vol. I – Introdução e direito de conflitos. Parte geral, 3.ª
ed., Coimbra, 2014 (reimp., 2015, 2016).

LIMA PINHEIRO, Luís – Direito internacional privado, vol. II – Direito de conflitos. Parte especial, 4.ª ed.,
Coimbra, 2015

LIMA PINHEIRO, Luís – Direito internacional privado, vol. III – Competência internacional e reconhecimento de
decisões estrangeiras, 2ª ed., Coimbra, 2012

BIBLIOGRAFIA (SECTORIAL) PORTUGUESA ESPECIALMENTE RECOMENDADA

A sua indicação terá lugar faseadamente, acompanhando a progressão do Curso ao longo do


semestre

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