Sie sind auf Seite 1von 11
Cépia impressa pelo Sisterna CENWIN Norma Brasileira ILUMINAGAO DE TONETS A Comissdo de Estudo da Norma de Tluminagao de Tiineis apresenta o presente projeto de Norma ora publica- gio Experimental. A Comiss4o solicita sugestdes que deverio ser enviadas 4 Associac3o Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - Rua Marques de Iti, 86 - 5% andar, dentro do prazo estipula- do na circular correspondente. Tomaram parte na elaboragdo desta Norma, sob forma permanente ou temporaria, os seguintes membros: Luiz Carlos Lopes I.E. de sP José Albuquerque PETERCO S/A.-Iluminagao e Ele tricidade Almir Gongalves S.A, Philips do Brasil Buckhard B.A. Oppen OSRAM DO BRASIL Cia. Lampa - das Elétricas Gustavo P. Broenn ELETROMAR-Ind.Elet.Bras.S.A. Libbe Smit S.A. PHILIPS DO BRASIL Orlando M.S. Lobo G.8. do Brasil S.A. Clovis C. Gongalves CEMIG Maxio Menezes INTRAL S.A. Luiz Antonio F.Nogueira Light S.P. Almir Costamillan LIGHT S.P. SEDE: RIO DE JANEIRO-OB ~ Ay, " BELO HORIZONTE.MG — Rue, 4 Bette, Hah ter ee ogo ta Staten ‘Unie, Federal 40 Parand- Coat dit FORTALERA- fe oF JORSICe ae — Re atins Bilt Ses” Oat 5 AUBORE-RO ~ Av. Onwalde irenha, #11 REGIE Pe — us "Soa Visa BALYADOR-Be ‘Geiembro, 17 f= Plodade. & PAULO-BPR, Marduus de Ita. 68/00 Cépia impressa pelo Sistema CENWIN Norma Brasileira ILUMINAGKO DE TONETS 1, OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo fixar os requisitos mfnimos ne- cessfrios & obtengao de uma visibilidade imediata, acurada e confortavel para obras de arte especiais, durante os perio - dos diurno e noturno. 2. CAMPO DE APLICACAO Esta Norma se aplica 4 iluminacgdo de TONEIS. 3. DEFINIGOES 3.1. Tiinel ou passagem de nivel - Toda cobertura, artificial ou natural, sobre trecho de uma via, independente do com primento e da natureza da cobertura. Tiinel_longo - Tinel reto com mais de 50m ou tinel cuja safda no pode ser claramente visfvel antes da penetra gao no seu interior. e1_curto - Ténel onde na auséncia de tréfego, a saf- da é claramente visfvel antes da penetragao no seu inte rior. Para objetivos de iluminagao, um tfinel curto tem © seu comprimento até 50m. Pode-se considerar igualmente como um tinel curto, um td nel cujo comprimento seja somente até 100m se for reto e nivelado e cuja safda pode ser claramente vis{vel an- tes da penetragio no seu interior. Adaptagdo - Vide definigao 3-15 da P-NB-429 (Norma de I luminagao Piblica). Luminancia - Vide definigao 3-3 da P-NB-429. Intermiténcia - Impress&o da luminancia ou da cor ocor - rendo quando a frequéncia da variagao do est{mulo luming s0 se situa entre alguns hertz e a frequéncia da fusao das imagens. Refletancia - Relagado entre o fluxo energético ou lumino so refletido e o fluxo incidente. Simbolos: Ce, Cul Contraste - Vide definigao 3-17 de P-NB-429. Campo visual (do olho ou dos olhos)- Extensao angular do espago no qual um objeto pode ser percebido quando a ca bega e 0 olho (ou olhos) estdo inertes. 0 campo pode ser monocular ou binocular. Velocidade de trafego - Velocidade mixima permitida para © tr&fego veicular, em fung&o do projeto da obra de ar- te. Pode coincidir com a velocidade de trafego da via li gada 4 obra de arte. Iluminamento - Vide definigao 3-1 da P-NB-429, Discernimento em silhueta - A viso de um obstaculo é ob tida por discernimento e a sua presenga é revelada pelo seu contorno geral, em contraste contra o fundo. Quebra-luz - Coberturas, naturais ou artificiais, que per mitem a passagem de chuva ou neve, mas n3o permitem a pas. sagem direta da luz solar, e sim, de luz difusa. Qfuscamento - Vide definigdo 3-18 da P-NB-429, + CONDIGOES GERAIS Fatores principais - Os fatores principais que devem ser considerados nos projetos de iluminagao dos tineis: 4.1.1.0 minimo possivel do efeito de "buraco-negro" na en trada do tinel. 4.1.2, Divis& do tinel em um niimero adequado de zonas, ca da uma com comprimento e nivel de iluminagdo sufi - cientes para permitir a adaptagdo do olho (partindo do sol brilhante e indo até o mais baixo nfvel usa do dentro do tinel). 4.1.3, Localizagao e alinhamento das fontes de luz. 4.1.4. Minimo de ofuscamento. 4.1.5. Minimo de intermiténcia de areas claras e escuras. 4.1.6. Refletancia adequada no interior do tinel. 4.1.7. Sinalizagao e sinais luminosos adequados. 4.1.8. Contraste agradivel de cores no interior do tinel. Fatores mecanicos - Os fatores especificados neste item, tém consideravel influéncia no projeto da iluminagao de um tinel veicular. Copia impressa pelo Sistema CENWIN P-4B-318 ABNT Pagina 3 4.2.1, Comprimento. 4.2. Dimensdes da segao transversal. Nimero de pistas de rolamento. Velocidade de tréfego (suposta igual 4 da via de acesso do tinel). Pista reta ou curva, no interior do tinel. Subidas ou descidas, no interior do tiinel. Natureza do teto do tinel, incluindo refletancia e cor. Os arredores da entrada do tinel no campo visual. Portais brilhantes ou nao. Posigao da entrada do tiinel em relagao 4 penetra go da luz solar. Possibilidade de utilizagao de um quebra-luz, na tural ou artificial, na entrada do tinel. rvagdes Tiineis parcialmente encobertos requerem estudo pa ra determinar a quantidade de luz diurna que in ~ cide em cada pista de rolamento. HA pouco ou nao existe problema para a iluminagao da entrada de tineis onde o trafego é paralizado para pagamento de peddgio etc., antes de se che- gar ao seu interior. Com paredes de 708 ou mais de refletancia e o uso de lumindrias que iluminem as pistas e as paredes do tfinel, o iluminamento horizontal especificado normalmente produzira visibilidade satisfatéria. Sob tais condigdes, considera-se que o iluminamen to horizontal adequado proporcionara também ade - quado iluminamento vertical. A atengao de um motorista dentro de um tinel é di rigida tanto para as marcagdes das faixas e mure- tas separando as pistas, como para os vefculos ad jacentes. Devido a isso, uma iluminagdo vertical e horizon- tal uniforme € muito importante. Nas pistas de rolamento vizinhas 4s paredes do tai nel, a luminancia da superficie vertical 6 de mui ta importancia. Objetivando minimizar o efeito de "buraco-negro" Cépia impressa pelo Sistema CENWIN Pagina 4 ABNT P-NB-318 na entrada do tinel,a luminincia deve ser adequa aa. 5. CONDICOES ESPECIFICAS 5.1. Tiineis curtos 5.1.1. Perfodo diurno a) No perfodo diurno um tinel curto surge no cam po visual do motorista como uma moldura escu- ra. b) Durante 0 trajeto do motorista no interior do tinel, a Area central do seu campo visual tem uma luminancia de tal ordem, que a adaptagaoa niveis de iluminago menores do tiinel nao é - significante. Na maioria dos casos nao é necessario sistema de iluminagao no interior desses tineis cur - tos, uma vez que a penetragao da luz solar,em ambas as extremidades, e ainda o efeito silnue ta da luminancia da extremidade oposta, geral= mente asseguram visibilidade satisfatéria. Tineis, cujo comprimento esteja compreendidona faixa até 50m, podem exigir iluminagao se a_i luminagao solar @ restrita devido 4 depressao da rodovia ou a proximidades de edificagdes al tas em areas urbanas. Nestes casos, os tineis devem ser tratados como tiineis longos. 5.1.2. Perfodo noturno a) Para tfineis curtos até 25m de comprimento,o a- dequado posicionamento e altura de montagem dos postes externos ao tinel, mas a ele adjacentes em cada extremidade, usualmente proporcionam - visibilidade satisfatéria. Quando as alturas de montagem sao muito altas, os postes devem ser posicionados mais afasta - dos do tinel, a fim de que a luz de suas fon - tes possa penetrar na entrada desse tinel. Isto pode significar deficiéncia na_uniformida de de iluminacao e, neste caso, entdo, é neces sArio alguma iluminagao interna. Em rodovias com largura acima de 15m ou com a existéncia de colunas no centro do tinel, deve xemos posicionar as luminarias (de iluminagao” da rodovia), numa disposigao bilateral em opo sigdo, nos trechos imediatamente adjacentes as extremidades do tinel. Sempre que um poste localizado no acostamento pode ser eliminado pela fixagao das luminarias @ uma necessaria estrutura, isto deve ser fei- to para aumentar a seguranga. c) Para tiineis cujo comprimento esteja compreendi Cépia impressa pelo Sistema CENWIN PNB-318 ABNT Pagina 5 do na faixa 25m-50m & necess4rio um sistema de iluminagao noturna. Deve-se prever um ilumina- mento constante de aproximadamente duas vezes (mas inferior a trés vezes) o iluminamento es- pecificado para a rodovia de acesso. As luminfrias nado devem provocar ofuscamento de sabilitador. 5.2. Tineis longos 5.2.1. Generalidades a) Devem ser evitadas: alta luminancia das fontes de luz, variagdes no tipo e padrao das fontes de luz e mudangas repentinas nos padrées de lu minancia. Enfileirar as lumindrias, tanto quanto possf - vel, através todas as zonas de um tinel, a fim de que possa ser obtido um guia dtico. Definir as pistas de trdfego por marcagdes colo ridas claras. Deve ser evitado o espagamento entre lumindrias que provoque uma frequéncia de intermiténcia en tre 5 e 10 ciclos/segundos nos vefculos que tra fegam 4 velocidade para a qual o tinel & proje tado. As principais regides a serem consideradas no tinel sao: 1g) durante o dia zona do quebra-luz (opcional) zona de entrada zona central 29) durante a noite © tiinel 6 considerado como uma Gnica zona em toda sua extensao. £) O quebra-luz médio poderé reduzir em aproxima damente 70% a luz diuma na entrada do tiinel. Perfodo diurno a) Os iluminamentos horizontais nas zonas adja - centes no interior do tiinel, na pista de_rola- mento, devem estar na razao maxima de trés para um,dentro de um tempo para passar do maior pa ra’o menor iluminamento em 4s ou mais, da entrada até o inicio da zona central do ti nel. A iluminagao na zona de entrada do tinel, no perfodo diurno, & 0 principal problema no pro jeto de iluminagao. Para explicar a iluminagao em tinel longo, no perfodo diurno, escolhemos os dois exemplos tedricos abaixo: Tinel sem quebra-luz Presume-se geralmente que a luminancia préxima Copia impressa pelo Sistema CENWIN Pagina 6 ABNT PeNpa318 & entrada do tiinel seja considerada como a lu min&ncia para a qual © motorista esta adapta do. Esta situagio de adaptagZo 4 luminancia € de terminada pela luminancia média do campo visual neste local. Quando o motorista se aproxima da entrada do tinel, a_parte central do campo visual do mo torista é principalmente focalizada na entra~ da mais escura do tinel. Quando esta entrada é muito escura no acesso do tfinel, a luminancia de adaptacao do motorista é muito reduzida. No exemplo considera-se que, embora o ilumina mento externo solar possa sertao elevado quanto 110.000 lux, na entrada do ténel é reduzido a quele iluminamento médio necessario 4 adapta- go do motorista, que é tradicionalmente supos to 54.000 lux. Considera-se um iluminamento médio de 54.000 lux acompanhando a situacao de adaptagao do olho para este iluminamento. Os iluminamentos da Tabela 1 abaixo, sao ilu- minamentos médios horizontais em lux, quando as fontes estao como seu mais alto rendimen- to admissfvel e quando as luminarias estao no estado de uso antes da limpeza. eee Tineis sem Quebra-luz Rodovia aberta ...........0+4, 54,000 Entrada do tinel primeiro tempo 2s ...... 2.700 lux segundo tempo Is ...... 900 lux terceiro tempo 1s ...... 300 lux Parte central ....seeeeeeeeee+ 100 Lux Como pode ser verificadona Tabela I, logo apés o portal princi- pal, na entrada do tinel, o iluminamento mfnino deve ser de 2700 l constante para as zonas adjacentes observada a relacao de redu gio maxima de 3:1 entre o iluminamento maximo e o minimo de cada zona. A zona de entrada do tinel, para efeito de iluminag&o, pode ser dividida em trés ou mais zonas. Se somente trés zonas sa utilizadas, como no exemplo acima,a ter ceira zona deve ter no mfnimo 300 lux. Neste exemplo, a primeira zona deve ter no minimo 2 s de tempo de percurso e as ou tras duas zonas 1s cada uma. © iluminamento médio para a zona central do tiinel deve ser no mi Cépia impressa pelo Sistema CENWIN PLNB-318 ABNT Pagina 7 nimo 100 lax. Quando o iluminamento externo solar varia muito, pode~se conside rar © contzole autom&tico ou manual para o iluminamento na pri- meira zona logo apéds o portal principal do tinel. A Figura 1 mostra graficamente o exemplo citado para iluminamen- to diurno, 54,000 lux 9001ux RODOVIA ABERTA ENTRADA 1D0 TONEL ZONA | 2a, 20NA + i 1 fants cenTRAL 1a. zona | PORTAL PRINCIPAL DO, TONEL [zosemaer | T seninae _ftoeaunte b-2 Tiinel com quebra-luz Para facilitar a transi¢go dos elevados iluminamentos diurnos as niveis prazicos de iluminamento na entrada do tiinel, pode-se ins talar um quebra-luz imediatamente antes do portal principal do tinel. © uso de uma zona quebra-luz ajuda a adaptagdo de altos aos bai- xos niveis de iluminagao diurna e parece ser um método efetivo para minim.zar o efeito de "buraco-negro". © quebra-luz médio 6 projetado para reduzir o iluminamento na via € em ponto logo apés a entrada da zona do quebra-luz, em aproxi~ madamadamente 70%. No exemplo, o quebra-luz reduzira 54,000 lux da via aberta para 16.000 lux no inicio da zona do guebra-luz. Pelo uso de segdes sdlidas de crescente largura do quebra-luz, o iluminamento na via pode ser reduzido de maneira aproximadamente linear para 2.700 lux no fim da zona do quebra-luz. © iluminamento médio para a zona central do tiinel em todo o seu comprimento deve ser constante, e no minimo, de 100 lux. ATabela If mostra os iluminamentos médios horizontais em lux , quando as fontes estao com o seu mais baixo rendimento admiss{ - vel e quando as luminarias esto no estado de uso antes da lime peza. Copia impressa pelo Sistema CENWIN Pagina 8 ABNT P-NB-318 TABELA IT Tinel com Quebra-Luz Rodovia akerta . Quebra-luz primeiro tempo segundo tempo terceiro tempo Entrada do tinel prineiro tempo segundo tempo Parte central ....... A ‘Figura 2 mostra graficamente o exemplo citado cus gaa ELGURA 2 Obs.: A zona do quebra-luz poder ser dividida § partir dos 16.000 lux; em duas ou mais regides até atingirmos uma regido de 2.700 lux. Quanto ao comprimento do quebra~luz: - deve ser aumentado se, quando comparado com o exemplo acima mostrado, houver considerdvel penetragao de luz solar direta na entrada da zona do quebra-luz. pode ser diminuido: 1) em tineis retos cujo comprimento se situe na faixa de 50m a 300m e feito em proporgao do comprimento do tinel; 2) em entradas de uma rodovia em depress4o, com paredes late- rais verticais fechadas, desde que isto resulte em um redu zido iluminamento natural; 3) quando um ou mais tiineis curtos para cruzamentos de ruas sobre rodovias em depressao, esto relativamente préximos do tinel longo; Cépia impressa pelo Sistema CENWIN Pot 318 4) quanéo existem grandes ediff{cios ou arvores frondosas pré- ximas 4 entrada do tinel. Perfodo noturno No perfodo noturno, todo o comprimento de TONETS Loy Gos & considerado para efeito de iluminagao,como um Gnica zona e o iluminamento médio para todo o tfnei deve ser de duas vezes e inferior a trés vezes o luminamento da via aberta. Ser& ent&o,da ordem de 40 lux a 60 lux,inclusive para a zona do quebra-luz, se existir. Kreas adjacentes 5.2.4.1, Normalmente no se usa iluminagao especial para as safdas do tinel, quando a visdo do motorista rapidamente se ajusta ao acrésci mo de luminancia quando se aproxima da sai da. Contudo, quando um tiinel tem dois sentiros de trafego ou quando ha possibilidade dem danca de sentido do tr&fego, ambos portais deverao ser tratados como portais de entra da. Todos os tineis, urbanos e nao urbanos,que tém iluminagdo noturna, devem ter no mi- nimo 150m de rodovia iluminada depois de da saida, conforme os iluminamentos médios recomendados pela Norma P-NB-429 (Iluminagdo Piblica). 6. CASOS ESPECIAIS 6.1, Prcver uma fonte de emergéncia, foto-controles e contro - les manuais para ligagao dos circuitos diurno e noturno e reguladores de luminancia para as fontes luminosas ,quan do possivel. Havendo televisionemento para vigilancia do trafego,uma ins- talagao proviséria de teste dever ser feita. Somente po Cépia impressa pelo Sistema CENWIN Pagina 10 ABNT PANB-318 @era ser usada "luz de lanterna". Em tineis de mao Gni- ca, as cameras poderfo ser dirigidas para a parte tra~ zeira dos automéveis. Com mo dupla, adotar um iluminamento acima de 50lux, a fim de que se possa obter boa imagem, Limpar regularmente as paredes e o teto do tiinel,sem in terferéncia no fluxo de trafego.

Das könnte Ihnen auch gefallen