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A Prova de Elias.

Texto Base: 1 Reis 17: 1 e 1 Reis 18:30 – 38

1 - HUMILDADE – O CAMINHO NECESSÁRIO PARA ORAÇÃO.

Pode vir alguma coisa boa de Tebas? Tebas é uma cidade desconhecida da
região de Gileade território pertencente às tribos de Manasses e Gade. Não tinham
nenhum histórico proeminente é um território, era apenas mais uma entre as muitas
cidades de Gileade que seguiam sua sina de serem praticamente desconhecidas.
Povoada por boiadeiros e pessoas de pouco traquejo. Sabiam muito bem lidar com gado,
mas não muito com pessoas.

Elias surge nesse contexto. Suas qualidades já são descritas em 1 Reis 17:1

“Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou.”

Humildade era uma de suas mais fundamentais características, não é possível querer
entretecer um relacionamento com Deus sem se descortinar diante dele. Sua fala é direta
e taxativa: “perante cuja face estou”. Tendo diante de si uma missão bastante ingrata
que era a de confrontar o Rei de Israel por seus descaminhos, por se deixar influenciar
por sua esposa, que tinha ligações profundas com o deus Baal.

Jezabel incluiu no culto a Deus elementos do culto a Baal e levava o povo a acreditar
que servindo a essa modalidade de religião, estariam servindo a Jeová. A adoração a
Baal se baseava nas emoções, nas sensações de prazer ou nas grandes realizações na
natureza. Baal era conhecido como o deus das chuvas e dos elementos da natureza, bem
como da fertilidade, em outras palavras Baal era um deus que atendia as necessidades
imediatas das pessoas, era um gênio da lâmpada, disposto a conceder milhões de
desejos e deixar as rédeas soltas das pessoas para que desfrutassem o que pudesse do
que a vida tem a oferecer.

2 – INTERPRETANDO A BÍBLIA COMO LÚCIFER.

Infelizmente, muitas pessoas, na sua mais profunda sinceridade, aprenderam a


pensar que sua relação com Deus é meio baseada no modelo de adoração a Baal. É
comum pedirmos orações para que o Senhor mude circunstâncias, é natural que
fiquemos desconfortáveis com os infortúnios da vida. Temos medo de tudo; medo de
não conseguir pagar a prestação no final do mês, medo de ser mal compreendido por
alguém, medo de não alcançar os objetivos, medo da fome, medo de abandonar certos
hábitos porque talvez não haja substituto para o que abandonaremos. Por tudo isso é
mais fácil crer em um deus como Baal.
Todos temos medo e o medo nos escraviza. Ao nos aproximarmos de Jesus
recebemos a certeza que Ele quer nos ver livres. Livres de todas as coisas que lutam
para continuar reinando em nossos corações. Ele nos diz assim:

“e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32

E acrescenta:

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36

Liberdade para poder enfrentar a vida sem medo do futuro ou de qualquer outra
coisa.

Não é o caso de muitos de nós, acabamos interpretando a Bíblia a maneira de


Lúcifer. Em Mateus 4, Lúcifer dá uma aula de teologia da oração totalmente torta.

Mateus 4:3

“Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas


pedras se tornem em pães.”

A linguagem de Lúcifer é clara: Não tem porquê você sofrer, você tem tudo na
mão é só orar a Seu Pai, Ele pode fazer o impossível por você, você não é filho dEle?
Será que Deus seria tão ruim assim que não atenderia uma simples oração de um filho
que clama por ajuda? A intenção de Lúcifer é tirar nossa fé em Deus. Focar em nossas
necessidades diretas, em nossas dores, para ele vale a pena vender princípios se for para
aliviar uma dificuldade momentânea.

Nosso Deus não age assim. Deus age por princípios. Deus é amor e é impossível
deixar de amar alguém, porém o amor limita as pessoas. Não é possível amar alguém
sem lhe dar espaço para decidir amar em troca. O livre arbítrio é permite as mais belas
ações humanas, mas também as mais tristes. Quando com sinceridade oramos a Deus
para que nos proteja no caminho de uma longa viagem na ida e volta na realidade
oramos para que não tenhamos sofrimento. Mas e quando o sofrimento vem? Quando
você esta agindo corretamente, andando no limite de velocidade correto e alguém cruza
seu caminho 160 kmh e te atinge? Sua oração não funcionou? Deus não se importa com
você? A resposta é sim, sua oração funcionou e sim Deus se importa contigo. Mas a
liberdade de alguém andar a 160 kmh e causar um acidente, isso Ele não pode interferir,
não porque seja impotente, mas sim porque seu caráter não permite transgredir a Sua
própria lei de liberdade.

Mas diante de Lúcifer está o autor dessa lei e Ele esclarece o ponto: “Nem só de
pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” Mateus 4:4

Jesus está relembrando o inimigo o que disse aos israelitas em Deuteronômio 8,


onde o Senhor mostrou como os havia conduzido por caminhos difíceis:
“que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras
e de escorpiões, e de terra árida em que não havia água, e onde te fez sair água da
rocha pederneira, que no deserto te alimentou com o maná, que teus pais não
conheciam; a fim de te humilhar e te provar, para nos teus últimos dias te fazer bem.”
V. 15 e 16

A vitória deles foi ficarem firmes, em confiar continuamente no Senhor em meio


a qualquer dissabor que a vida trouxer.

Não incorramos no erro de interpretar as escrituras como Lúcifer. Que acredita


que Deus tem que nos livrar até de tropeços na rua:

“Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos
dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em
alguma pedra.” Mateus 4:6

Ele está usando a Bíblia para endossar seus pontos egoístas, de colocar-nos no
centro das coisas. Jesus nos ensina a ler o Salmo 91 na perspectiva correta:

“Não tentarás o Senhor teu Deus.” Mateus 4:7

O que seria tentar a Deus?

“E tentaram a Deus nos seus corações, pedindo comida segundo o seu apetite.” Salmo
78:18

É querer que Deus atue em nossa vida do nosso jeito. Que transgrida Sua própria
lei de liberdade. Não podemos inverter os papéis. A grande prova de Elias no monte
Carmelo é, se nossa adoração ou oração nos coloca como protagonista diante de Deus
ou se estamos dispostos a ser transformados por Ele. A oração não muda circunstâncias,
mas nos ajuda a mudar a nós mesmos, diante das circunstâncias.

3 – ADORAÇÃO GENUÍNA.

Monte Carmelo reunido e está em jogo a adoração verdadeira. Elias toma a


dianteira por Jeová.

“Então Elias disse a todo o povo: chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E
Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado.” I Reis 18:30

A maneira de adorar ao Senhor estava deteriorada com os ensinos dos profetas


de Baal, chamou as pessoas a si, assumiu a responsabilidade de amar um povo que
estava em erro, essa era a oportunidade de voltarem-se a Deus. Ele ensinou através do
exemplo e levantou o altar. O Segundo Elias, João Batista também agiu assim e nós
hoje somos o terceiro Elias, os adventistas do sétimo dia. Restaurando o altar derribado
ao Senhor, se permitindo ensinar para que Jesus se conhecido na beleza de sua
santidade. Assim como no passado, a obra de Elias era indigesta e impopular. Essa é a
nossa realidade.

A oração de Elias nos mostra sua fé, ele diz:

“Senhor, Deus de Abraão, de Isaque, e de Israel, seja manifestado hoje que tu


és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra tenho feito
todas estas coisas.” v.36.

“Conforme Tua palavra tenho feito todas estas coisas.” Enquanto os profetas de
Baal esperavam ter uma fé baseada em si mesmo, para atender as próprias necessidades,
Elias ensinou que devemos viver pelo assim diz o Senhor. O ser humano ficou
destituído do verdadeiro senso do que é servir a Deus. Os profetas e servos do passado
nos ensinaram até que, o próprio Deus na pessoa do Filho, viveu em nossas condições e
ensinou que a dependência ao Pai não deve ter barganha.

Muitos de nós na mais honesta tentativa de pedir a Deus soluções para nossas
vidas barganhamos. Veja os profetas de Baal se cortando e realizando todo tipo de
coisas para serem atendidos por ele. Tal qual quando dizemos em oração: Senhor, me
ajude a ter um emprego para que eu poça devolver o dízimo a Ti.” Deus não precisa das
nossas rendas, o dízimo é sinal de lealdade e fidelidade motivado pelo amor. Não há
troca envolvida. É um benefício por se deixar permitir que Deus trabalhe com nosso
egoísmo.

Fazer segundo a palavra de Deus, mesmo que não haja benefício direto é viver
pela fé. Estamos no grande conflito, assim como Elias no monte Carmelo. As decisões
diárias são mais levadas em consideração para nossa salvação do que para nossos
anseios imediatos.

Quando algum infortúnio vem a nós e talvez nos tire a vida, devemos lembrar
que nossa história faz parte do grande compêndio da salvação. Somos cartas vivas
guardadas por Deus. Quando a morte vem nossa história encerra. Chega o momento de
Jesus conferir nossa situação. Quando toma em Suas mãos o livro de nossa vida, nada
será mais importante do que, ver em letras garrafais as palavras: “SALVO, PELA
GRAÇA”, saímos da estante dos militantes da salvação para a estante da vida.

Sendo assim, nosso Senhor se preocupa mais como O servimos, quer em tempo
de chuvas ou de seca, do que se temos o que achamos que precisamos. É verdade que
precisamos pagar contas, mas temos que ser livres do medo de não conseguir pagar.

Veio fogo do Céu e consumiu o altar. Nesse dia Lúcifer esteve impedido de agir
com a natureza, um de seus enganos finais será fazer até fogo do Céu cair, lembrando o
que Deus fez com a humilde oração do profeta tesbita. Em que sentido isso acontecerá?
No sentido de nos colocar em dúvida se Jeová é ou não Deus. Por isso, Deus não se
apega a atos incríveis para alcançar o seu e o meu coração. Se porventura o fogo do Céu
não cair, nossa fé deve ficar firme.
4 – CONCLUSÃO

Diante das mais complexas situações o profeta ficou irredutível pois:

“O Justo viverá pela fé.” Habacuque 2:4

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas
que não se vêem.“ Hebreus 11:1

Não vemos o trono de Deus e às vezes olhamos para o mundo e pensamos que
Ele não está aqui. Errado! Ele está conosco. Esse mundo pecaminoso nos impede de ver
Sua atuação poderosa e Seu interesse, porém nossos olhos estão fixados no que não é
visível. Nossa confiança é plena em Sua palavra. Jesus pediu para crermos: “Não se
turbe vosso coração, Crede em Deus, crede também em Mim.” João 14:3

“Faz parte do plano de Deus conceder-nos, em resposta à oração da fé, aquilo


que Ele não outorgaria se o não pedíssemos assim.” O Grande Conflito, p. 231

Permitamos que Jesus atue em nossa vida na pessoa do Espírito Santo.


Firmemos os pés na Rocha Eterna porque:

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o
produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja
exterminado da malhada e nos currais não haja gado. todavia eu me alegrarei no
Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” Habacuque 3: 17 e 18

Mesmo no aparente silêncio divino, confie no Senhor.

TESTEMUNHO.

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