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Guia de Estudos Materiais de Construção Mecânica II 2016.

1- Qual o objetivo do tratamento térmico?


R: Alterar as características físicas (mecânicas) dos materiais, em especial os metálicos,
através de aquecimentos e resfriamentos controlados de acordo com as características
desejadas.

2- Quais as etapas para a realização do tratamento térmico?


R: Consiste em 3 etapas: Aquecimento do material a uma temperatura ideal para o tratamento
desejado; Permanência da peça nessa temperatura por um tempo determinado, de modo a
atingir uniformidade de temperatura em todo volume da peça (tempo de encharcamento);
Resfriamento da peça sob condições controladas.

3- Quais as linhas que definem a zona crítica dos aços hipoeutetóides, eutetóides e
hipereutetóides?
R: Para os hipoeutetóides, entre as linhas A1 e A3; para os eutetóides, apenas a linha A1;
para os hipereutetóides, entre as linhas A1 e Acm.

4- Por que quando há um aumento na velocidade de resfriamento há também um


abaixamento gradual das linhas de transformação da zona crítica no diagrama Fe-C ?
R: A alteração do reticulado cristalino da austenita em ferrita depende da movimentação dos
átomos de ferro e também da difusão dos átomos de carbono. Se esta transformação não for
completa, os grãos constituintes normais resultantes da transformação da austenita – como a
ferrita e a perlita – deixam de formar-se, dando origem a novos constituintes estruturais.
Ocorre um atraso no inicio das reações e/ou transformações alotrópicas e microestruturais,
pois os fenômenos físicos têm uma inércia própria. Portanto, o efeito de um aumento da
velocidade de esfriamento é equivalente a um abaixamento gradual das linhas de
transformação da zona critica.

5- Descreva o procedimento experimental para obtenção do diagrama TTT.


R: Após escolhido um determinado aço, o procedimento experimental para levantamento do
diagrama TTT consiste em:
• Aquecer vários corpos de prova padronizados acima da zona critica, garantindo a
sua completa austenitização;
• Em seguida, resfriá-los o mais rápido possível, interrompendo o esfriamento em
temperaturas distintas para cada amostra, que deve ainda conservar a estrutura
austenitica;
• Manter a temperatura constante enquanto ocorrem as transformações da austenita
– transformações isotérmicas, medindo os instantes de inicio e fim desses
fenômenos, bem como observando as fases resultantes em cada etapa;
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• Marcar em um diagrama os pontos de temperatura e ponto obtidos para as


transformações verificadas em todas as amostras;
• Ligar os pontos para formar as linhas continuas e anotar as linhas criticas a que
elas correspondem, bem como as fases observadas em cada etapa das
transformações isotérmicas.

6- Qual o produto obtido em cada faixa de temperatura, observando o diagrama TTT?


R: 700°C – Austenita em perlita grossa;
650°C – Perlita Fina;
550°C – Perlita mais fina possível;
Abaixo de 550°C até 220°C – Bainita;
Abaixo de 220°C – Martensita.

7- Qual dos constituintes (observando o diagrama TTT) apresenta maior dureza? E qual
apresenta menor dureza?
R: A martensita é a mais dura – entre 65 e 68 HRC. A perlita grossa é a menos dura – entre 5
e 20 HRC.

8- Quais fatores influenciam na posição das linhas em C nos diagramas TTT? E em


quais circunstâncias esses fatores deslocam essas linhas para a direita ou para a
esquerda?
R: Composição Química: quanto maior o teor de Carbono e de certos elementos de liga, as
curvas em C tendem a deslocar-se para a direita, pois as reações tornam-se mais complexas,
demandando maior tempo.
• Tamanho do grão: como as transformações da austenita começam pelos seus
contornos, é de se esperar que, quanto maior for o tamanho de grão, mais rápida
será a transformação, deslocando as curvas em C para a esquerda; grãos maiores
deslocam as curvas em C para a direita.
• Homogeneidade da austenita: as heterogeneidades como carbonetos residuais ou
áreas ricas em Carbono dissolvido tendem a acelerar o inicio das transformações
da austenita, isto é, deslocam as curvas em C para a esquerda, pois elas nucleiam
o inicio das reações.

9- O que é temperabilidade?
R: É a capacidade de um aço endurecer quando submetido a tratamento térmico de têmpera.

10- O Que é velocidade crítica de resfriamento?


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R: É a curva de resfriamento (no diagrama TTT) que não toca, ou no máximo, tangencia as
curvas de inicio das transformações, indicando a velocidade mínima de resfriamento para que
se tenha um tratamento térmico de têmpera .
11- Quais os fatores influenciam a temperabilidade? Como ocorre essa influência?
R:
• A composição química (em particular, o teor de Carbono): Com exceção do Cobalto,
todos os demais elementos adicionados ao aço deslocam as curvas TTT para a direita,
pois as reações tornam-se mais numerosas e complexas, retardando o inicio e o fim
das transformações e, com isso, aumentando a temperabilidade.
• O tamanho dos grãos de austenita antes do choque térmico: Quanto mais grosseira e
homogênea, melhor, pois como as transformações começam nos contornos dos grãos,
sua totalização levará mais tempo do que com grãos austeniticos menores, deslocando
as curvas TTT para a direita; contudo, os grãos de austenita não devem crescer em
demasia, pois a martensita resultante da têmpera se tornaria grosseira e pouco
homogênea, fragilizando o aço.
• A homogeneidade da fase austenitica: A existência e a quantidade de inclusões não
metálicas e constituintes não dissolvidos diminuem a temperabilidade, pois favorecem
a nucleação das transformações da austenita, deslocando as curvas TTT para a
esquerda.

12- Quais os elementos de liga que aumentam a temperabilidade do aço?


R: Níquel, Manganês, Molibdênio, Cromo, Cobre, Silício, Bário, Vanádio, Boro.

13- Descreva o procedimento do teste de penetração Jominy.


R: O Procedimento consiste em austenitizar (aquecer) um corpo de prova cilíndrico, de
100mm (ou 4”) de comprimento por 25mm (ou 1”) de diâmetro, durante 30 minutos e, em
seguida, submeter uma de suas pontas a um jato de água fria, a 24°C, propiciando a formação
de martensita. Posteriormente, mede-se a dureza pelo método Rockwell C ao longo do
comprimento do cilindro de prova, a partir da base temperada. Finalmente, é traçada uma
curva de temperabilidade com os valores medidos, dados em função da distancia a partir da
base que recebeu o jato.

14- Quais fatores influenciam nos tratamentos térmicos? Explique esses fatores.
R:
• Temperatura de aquecimento: Depende da composição química do aço, principalmente
do seu teor de Carbono, e do tipo de tratamento a ser realizado, bem como das
propriedades finais que se pretende obter;
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• Velocidade de aquecimento: Apresenta certa importância quando os aços apresentam


tensões internas originadas de tratamentos mecânicos (encruamento) ou térmicos
anteriores, pois um aquecimento muito rápido pode causar empenamento e/ou
fissuração na peça.
• Tempo de permanência na temperatura de aquecimento: Deve ser suficiente para
permitir a homogeneização da temperatura por todo o volume da peça, dependendo,
portanto, de suas dimensões;
• Atmosfera interna do forno de tratamento: Em geral, tratamentos térmicos não devem
alterar a composição química dos aços. Deve-se observar se não há riscos de
contaminação ou oxidação da peça pela atmosfera do forno.
• Meio de resfriamento: É o fator mais importante, pois é ele quem determina a
velocidade de esfriamento e, consequentemente, a microestrutura e as propriedades
resultantes.

15- Em quais condições o aço deve ser aquecido mais rapidamente para sofrer
tratamento térmico?
R: Quando os aços forem fortemente encruados, onde a tendência dos grãos é crescer
excessivamente quando aquecidos lentamente. Quando a temperatura final de austenitização
for muito alta, deve-se igualmente ultrapassar a zona crítica rapidamente, para evitar que os
grãos cresçam demais.

16- Cite 5 meios de resfriamento do aço possíveis num tratamento térmico e diga por
que o meio de resfriamento é o mais importante.
R: O meio de resfriamento é o mais importante pois define a velocidade de resfriamento,
definindo assim, o resultado do tratamento. Alguns meios são: Meios criogênicos (substancias
liquidas abaixo de 0°C), Salmoura, água, ar, óleo, ambiente do forno, etc.

17- Sabemos que quando um aço sofre um tratamento térmico, há uma mudança em
suas propriedades mecânicas. O que provoca essas mudanças?
R: A reorganização microestrutural do material.

18- Qual microestrutura se encontra num aço-carbono com 0,3% de Carbono à 600°C, à
800°C e à 900°C?
R: 600°C – Ferrita + Perlita; 800°C – Ferrita + Austenita; 900°C – Austenita.

19- Qual o microconstituinte encontrado no aço-carbono com 0,77% de Carbono à


600°C, à 800°C e à 900°C?
R: 600°C – Perlita; 800°C e 900°C – Austenita.
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20- Qual o microconstituinte encontrado no aço-carbono com 1,1% de Carbono à 600°C,


à 800°C e à 900°C?
R: 600°C – Cementita + Perlita; 800°C – Cementita + Austenita; 900°C – Austenita.

21- Num aço-carbono comum, com 0,6% de Carbono, qual a porcentagem encontrada de
cada microconstituinte?
R: 75% Ferrita e 25% Perlita.

22- Num aço-carbono comum, com 1,6% de Carbono, qual a porcentagem encontrada de
cada microconstituinte?
R: 88% Perlita e 12% Cementita.

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