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CÓDIGO DA PROVA: 4102090

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL   
DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM  

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2018

Prezado Estudante,

Você está participando da Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa. Você deverá demonstrar os conhecimentos apren­
didos nos anos que já cursou. Com os resultados, os professores irão planejar e desenvolver as atividades escolares. Por
isso, responda a todas as questões com bastante atenção.

Cada questão tem somente uma resposta correta. Marque a sua resposta em cada questão e depois transcreva ­a para a
Folha de Respostas.

No quadro ao final desta página, preencha os dados de identificação de sua prova.

Bom trabalho!

Escola: Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA
Professor: Ano: 2º Ano Turma:
Nome do aluno: Resultado:

FOLHA DE RESPOSTAS DA PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
Antes de entregar a Prova, confira se marcou todas as suas respostas corretamente. Verifique se preencheu o cabeçalho da prova.

01) A B C D 10) A B C D 19) A B C D

02) A B C D 11) A B C D 20) A B C D

03) A B C D 12) A B C D 21) A B C D

04) A B C D 13) A B C D 22) A B C D

05) A B C D 14) A B C D 23) A B C D

06) A B C D 15) A B C D 24) A B C D

07) A B C D 16) A B C D 25) A B C D

08) A B C D 17) A B C D 26) A B C D

09) A B C D 18) A B C D
QUESTÃO 1   (399216)

Texto I
Texto II
Estrutura da construção do Cristo Redentor
Curiosidades sobre a construção do Cristo Redentor
Mesmo  com  toda  a  grandiosidade  do  monumento,  não
há registros de morte em seu período de construção.
 Durante a obra, o acesso à visitação ao Morro do Cor­
covado, não foi interrompido. A cada dois trens de trans­
porte de passageiros, subia um, especialmente montado
para o transporte das partes do Cristo.
O monumento  era  de cor verde e durante 50 anos, por
não haver limpeza, ele assumiu a cor cinza.
A cabeça do Cristo é constituída de 50 pedaços. Em seu
interior há 12 pavimentos, sendo no 11º, o coração.
(www0.rio.rj.gov.br/riotur/pt/atracao/?CodAtr=3912. Acesso: 23/07/2011.
(www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cristo­redentor/index.php. Adaptado.)
Acesso: 23/07/2011.)

 A análise comparativa dos textos revela que

A) ambos tratam do mesmo tema, embora sejam de gêneros diferentes.
B) o fato de o texto II apresentar curiosidades o torna tematicamente diferente do texto I.
C) o texto II descreve as etapas de construção do monumento ilustradas no texto I.
D) os dois textos tratam do mesmo tema, embora o apresentem em épocas diferentes.

QUESTÃO 2   (391425)

(http://goo.gl/qWVhm. Acesso: 15/06/2011.)

A melhor caracterização para o tipo de matéria anunciada na capa é de

A) cunho educativo. B) entretenimento. C) formação de opinião. D) teor informativo.


QUESTÃO 3   (77140)

Os textos abaixo tratam do mesmo tema e foram retirados de revistas diferentes         

Texto I  Texto II
LIBERDADE PARA   
AS MULHERES    MENOPAUSA À VISTA 
   
Tabu em outros tempos,  Pesquisa mostra que 
A menopausa pode ser     
brasileiras ligam erroneamente 
superada com reposição     
essa fase ao fim do desejo sexual e à velhice. 
hormonal e orientação     
médica adequada.   (Revista do Estado de Minas, outubro 2001) 
 
   
 
(Revista Veja, out. 2001)

 As abordagens desses textos são diferentes porque

A) foram escritos por autores diferentes, embora tenham sido publicados na mesma época.
B) ambos têm a intenção de apresentar a menopausa como doença .
C) enquanto  o  segundo  deixa  claro  que  é  impossível  a  quebra  do  tabu,  o  primeiro  texto  pretende  quebrar  um
tabu.
D) enquanto o primeiro texto dá destaque a uma nova concepção de menopausa, o segundo pretende derrubar
um preconceito.

QUESTÃO 4   (790033)

Este slogan é do anúncio de uma empresa de informática.

Se você liga para qualidade, então liga pra gente! 
Ligue e confira nossas ofertas!  
 
(http://goo.gl/6JlcI. Acesso: 06/12/2012. Adaptado.)

Nesse texto, a palavra “liga” tem mais de um significado, pois exprime

A) cuidar­se e falar. B) importar­se e telefonar. C) interessar­se e pensar. D) lembrar­se e querer.

QUESTÃO 5   (364591)

Este texto pertence ao gênero piada. 
 
     O Juquinha leva a maior sova da mãe e fica chorando convulsivamente num canto da sala. Chega a tia e se
condói: 
 
     – Juquinha, querido. Por que é que você está chorando desse jeito? 
     – Porque eu não sei chorar de outro, ora.  
 
(POSSENTI, S. Os humores da língua: análise linguística de piadas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1998. p. 139.)
 
A resposta de Juquinha tem como foco

A) a expressão “desse jeito”.
B) a expressão “num canto da sala”.
C) a locução “está chorando”.
D) a locução “por que”.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 6

Leia os textos a seguir.
   

O bicho 
 
Vi ontem um bicho 
 
Na imundície do pátio 
 
Catando comida entre os detritos.  Fim de feira
  "No hipersupermercado aberto de detritos, ao
Quando achava alguma coisa,  barulhar  de  caixotes  em  pressa  de  suor,  mu­
Não examinava nem cheirava:   lheres  magras  e  crianças  rápidas  catam  a
Engolia com voracidade.    maior  laranja  podre,  a  mais  bela  batata  refu­
  gada,  juntam  no  passeio  seu  estoque  de  ri­
O bicho não era um cão,  quezas, entre risos e gritos."
  (ANDRADE, C. D. de. As impurezas 
Não era um gato,  do branco. R.J.: / Brasília, Ed. José   
 
  Olympio, INL, 1978, p. 113.)
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem. 
 
(BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. 
R.J.: José Olympio, 1974, p. 196.)  

QUESTÃO 6   (212937)

Em relação à sociedade de consumo, nos dois textos, percebe­se uma relação de

A) crítica. B) indiferença. C) resignação. D) submissão.

QUESTÃO 7   (602128)

A poluição no mundo
 
Os grandes países industriais são os mais poluídos do mundo. Em Tóquio vende­se oxigênio nas ruas centrais. É
comum os japoneses comprarem uma dose e enfiarem o nariz na “garrafinha”, recuperando­se do veneno que são
obrigados a respirar. Os guardas de trânsito, intoxicados pelos gases dos automóveis, têm postos de abastecimen­
to especiais nas esquinas. O governo acredita que, com essas medidas, pode privar a população de doenças respi­
ratórias mais sérias.
(http://goo.gl/7ovHY. Acesso: 09/07/2012. Adaptado.)
 
Há uma opinião evidenciada no texto a partir da informação de que

A) o governo toma medidas tentando diminuir as doenças da população.
B) o Japão criou estratégias para diminuir os efeitos da poluição no ar.
C) os grandes países industriais são aqueles que mais poluem o mundo.
D) os japoneses compram oxigênio em garrafinhas para respirar melhor.
QUESTÃO 8   (675502)

Numa rua de Barcelona, estreita e sem sol, vivia há pouco tempo um desses homens de fronte pálida, olho apaga­
do, fundo, um desses seres satânicos e bizarros, tais como os que Hoffmann desenterrava em seus sonhos. Era
Giacomo, livreiro; tinha trinta anos e já parecia velho e acabado. Tinha um jeito canhestro e embaraçado, sua fisio­
nomia era pálida,triste, até mesmo insignificante.
 
(FLAUBERT, G. Ghotica: contos juvenis de Gustave Flaubert. SP: Berlendis & Vertecchia, 2006. p. 46. Adaptado.)
 
O termo que se insere no trecho em destaque, isto é, antes de até mesmo insignificante, mantendo a coerência
do texto é

A) era. B) ia. C) podia. D) queria.

QUESTÃO 9   (1275209)

Os textos são, respectivamente, parte do editorial e parte de uma matéria da mesma revista eletrônica.
 
Texto I

Há quinze anos no mercado editorial brasileiro, a Revista Meio Ambiente Industrial tem como meta principal
“informar para formar” cidadãos conscientes e comprometidos com a implementação efetiva da Sustentabilida­
de no Brasil.
 
(http://rmai.com.br/v4/General/RMAI/12/Sobre­RMAI.aspx. Acesso: 19/02/2013.)

Texto II

A  chuva  mansa  que  cai  na  manhã  de  sábado  enquanto  redijo  este  artigo  me  leva  a  reflexões  inquietantes
quanto  aos  rumos  hídricos  futuros.  Certamente,  estamos  todos  estarrecidos  com  tantas  catástrofes  naturais
que têm assolado o Brasil. Diante do cenário já estabelecido, resta a nós – cidadãos, empresas e governos –
trabalharmos para melhorar a qualidade da água já contaminada e prevenir para que não se contaminem prin­
cipalmente os aquíferos, grandes reservas para o futuro...
 
(http://goo.gl/1fWh3. Acesso: 20/02/2013. Adaptado.)

A comparação entre os dois textos da Revista Meio Ambiente Industrial comprova que ela

A) evita divulgar textos com orientação argumentativa ou apelativa.
B) explora construções gramaticais isentas de marcas de opinião.
C) procura ser fiel à sua linha editorial, divulgando textos meramente informativos.
D) rompe com sua linha editorial, apresentando textos com tom opinativo e apelativo.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 10

O gato e a raposa

O gato e a raposa iam por um caminho conversando. Contaram muita prosa, muita proeza e afinal de contas fala­
ram no cachorro que era inimigo de ambos. Aí disse a raposa: 
 
        – Qual o quê! Eu lá tenho medo do cachorro, nada! Para me livrar dele eu tenho mil expedientes. 
        – Pois eu só tenho um, disse o gato.   
 
Nisso apareceu ao longe o cachorro que vinha danado farejando a raposa. O gato pulou num pé de árvore e ficou
lá em cima, bem de seu, dizendo à raposa: 
 
         – O meu é este. 
 
A raposa, coitada, meteu o pé no mundo. Virou, mexeu, foi, veio, entrou em buraco, saiu de buraco, escondeu­se
ali, fez mil remondiolas, até que, já morta de cansaço, o cachorro pulou­lhe no cachaço e estraçalhou­a. 
 
(CAMPOS, J. da S. O gato e a raposa. In: CASCUDO, L. da C. Contos tradicionais do Brasil. B. H.: Itatiaia. S. P.: Editora da Universidade de São Paulo, 1986.
p.193.) 
 
Cachaço: nuca. 
 
Remondiolas: maluquices; macaquices.

QUESTÃO 10   (306509)

Nesse texto, em relação ao que sucedeu à raposa, o narrador mostra

A) indiferença. B) mágoa. C) pena. D) satisfação.

QUESTÃO 11   (779112)

Samba do approach 
(Zeca Baleiro)   Vocabulário 
   
Venha provar meu brunch  • brunch: refeição servida entre o café da manhãe o almoço
Saiba que eu tenho approach     
• approach: acesso 
Na hora do rush    
• rush: horário de pico
 
Eu ando de ferryboat  
• ferryboat: barco 
...    
• greencard: cartão de nacionalidade americana dado a estrangeiros
 
Eu tirei o meu green card   
• Miami Beach: cidade litorânea de Miami, nos Estados Unidos 
E fui pra Miami Beach    
• pop­star: estrela, pessoa famosa 
Posso não ser pop­star    
• noveau­riche: novo­rico
 
Mas já sou um noveau­riche
(http://letras.mus.br/zeca­baleiro/43674/. Acesso: 22/11/2012. Adaptado.)

Considerando a letra dessa música, nota­se que os termos em inglês empregados sugerem uma ideia de

A) autoironia da personagem acerca de sua condição de emergente social.
B) comprovação de que o inglês é uma língua melhor que o português.
C) exaltação ingênua do padrão de vida próprio da mais alta elite burguesa.
D) realce à expressiva precariedade da língua portuguesa no século XX.
QUESTÃO 12   (586414)

cortinas de seda
           o vento entra
sem pedir licença
 
(LEMINSKI, P. Distraídos venceremos. SP: Brasiliense, 1990. p. 128.)
 
O que a imagem poética apreendida dos versos mostra ao leitor?

A) O convite feito pelo poeta ao vento.
B) O luxo da moradia do poeta.
C) Que a seda é um tecido muito frágil.
D) Que havia uma janela aberta.

LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 13

A cidade

     A cidade é um montão de gente tentando fugir dos automóveis. A gente que consegue entra nas lojas, nos cine­
mas e nos cafés, tudo muito depressa como se fosse o último dia de tudo. Quando a gente vai entrando na cidade
vai perdendo a educação e quando vai saindo vai virando educada de novo. Nas ruas tem sempre uma porção de
gente querendo vender uma porção de coisas que a gente não quer de modo nenhum, mas nas lojas é difícil en­
contrar  o  caixeiro  pra  vender  o  que  a  gente  quer.  Agora  a  ocasião  em  que  a  cidade  fica  mais  bonita  é  de  noite,
quando todas as lojas acendem as luzes de náilon. 
 
     Minha cidade é tão grande que nem do alto do morro a gente vê ela toda. Faz calor no verão e, às vezes, um
pouquinho de frio no inverno. A gente brinca muito na praia, que tem uma areia que dá muito apetite depois que a
gente brinca nela, de modo que a gente come tanto que parece às vezes que a comida é maior do que a gente.
Agora de automóvel a cidade acaba logo e papai diz que um dia nós vamos no Rio de Janeiro. Mas o melhor mes­
mo da minha cidade são as férias, que é quando a gente vai passar uns tempos noutro lugar.
(FERNANDES, M. Conpozissõis imfãtis. R. J.: Nórdica, 1975.)

QUESTÃO 13   (274596)

Nesse texto, uma marca de oralidade é encontrada na

A) ausência de concordância entre o sujeito e verbo.
B) colocação dos adjetivos antes dos substantivos.
C) presença de expressões como “um montão” e “uma porção”.
D) utilização de expressões marcadoras de tempo.
QUESTÃO 14   (271963)

           Índios Quem me dera 
Quem me dera   
Ao menos uma vez 
Ao menos uma vez     
Explicar o que ninguém 
 
Ter de volta todo o ouro  Consegue entender   
Que entreguei a quem    Que o que aconteceu   
Conseguiu me convencer    Ainda está por vir   
Que era prova de amizade     
E o futuro não é mais 
Se alguém levasse embora   Como era antigamente.   
Até o que eu não tinha     
  Quem me dera 
Quem me dera   
Ao menos uma vez 
 
Ao menos uma vez   
Provar que quem tem mais 
 
Esquecer que acreditei  Do que precisa ter   
Que era por brincadeira    
Quase sempre se convence 
Que se cortava sempre    Que não tem o bastante   
Um pano­de­chão    Fala demais   
 
De linho nobre e pura seda  
Por não ter nada a dizer.

(RUSSO. R. http://letras.terra.com.br. Acesso: 31/03/2010.)

A passagem da Carta de achamento, de Pero Vaz de Caminha, que ilustra o fato narrado na primeira estrofe desse
poema é:

A) “Alguns  deles  traziam  arcos  e  setas;  e  deram  tudo  em  troca  de  carapuças  e  por  qualquer  coisa  que  lhes
davam.”
B) “E que portanto não cuidássemos de aqui por força tomar ninguém, nem fazer escândalo; mas, sim, para os
de todo amansar e apaziguar.”
C) “Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal
que esteja acostumado ao viver do homem.”
D) “Ora veja Vossa Alteza quem em tal inocência vive se se convertera, ou não, se lhe ensinarem o que perten­
ce à sua salvação.”
QUESTÃO 15   (1092288)

Estes textos são, respectivamente, de Carlos Drummond de Andrade e de Cecília Meireles.
 
Texto I
 
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.  
 
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
 
O tempo presente é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.  
 
(http://goo.gl/H0stX. Acesso: 16/07/2013. Adaptado.)

Texto II
 
E aqui estou, cantando.
 
Um poeta é sempre irmão do vento e da água:
deixa seu ritmo por onde passa.  
 
Venho de longe e vou para longe.
 
(http://goo.gl/NwVvd. Acesso: 16/07/2013. Adaptado.)

A comparação entre o eu­lírico de cada texto evidencia que ambos

A) abordam naturezas distintas: o primeiro prefere o vento; já o segundo privilegia as águas.
B) delimitam, em seus versos, o mesmo interesse: o homem de hoje.
C) procuram aspectos diversos: a vida presente, no Texto I, e os lugares distantes, no Texto II.
D) revelam uma proximidade com os elementos vindos de muito longe.

QUESTÃO 16   (619563)

O novo
(Paulo Leminski)
 
o novo 
 
não me choca mais 
nada de novo   
sob o sol   
 
apenas o mesmo 
ovo de sempre   
 
choca o mesmo novo 
(http://goo.gl/8Fx1y. Acesso: 30/07/2012. Adaptado.)
 
Nesse poema, a forma verbal “choca” apresenta

A) dois sentidos diferentes em cada uma das vezes em que aparece.
B) dois sentidos na primeira vez em que aparece e um na segunda.
C) um sentido na primeira vez em que aparece e dois na segunda.
D) um sentido na primeira vez em que aparece e outro na segunda.
QUESTÃO 17   (360826)

Considere estas informações.
 
Título do livro: O Poço e outras Histórias.
Nome do autor do livro: Mário de Andrade.
Editora: Ática.
Local: São Paulo.
Ano: 1991.
Conto 1­ O Poço. Página11 a 28.
Conto 2­ O Ladrão. Página 29 a 40.
Conto 3­ Caso Pançudo Página 41 a 50.
Conto 4­ Primeiro de Maio. Página 51 a 62.
Conto 5­ Túmulo, Túmulo, Túmulo. Página 63 a 76.
 
Em uma pesquisa escolar foi utilizado apenas o terceiro conto do livro. A referência bibliográfica que segue os crité­
rios da ABNT é :

A) ANDRADE, Mário. Caso Pançudo. In: ______. O poço e outras histórias. São Paulo: Ática, 1991, p.41­50.
B) ANDRADE, Mário. O poço e outras histórias. Conto: Caso Pançudo. São Paulo: Ática, 1991. Página 41 a 50.
C) Caso Pançudo. ANDRADE, Mário. In: O poço e outras histórias. ANDRADE, Mário. São Paulo: Editora Ática,
1991. p.41­50.
D) O poço e outras histórias. ANDRADE, Mário. Caso Pançudo. Cidade: São Paulo, Ática, 1991, página: 41­ 50.

QUESTÃO 18   (1179938)

Ao relatar ao rei de Portugal o descobrimento, o escrivão da armada de Cabral descreve, deslumbrado, a terra e
seus habitantes, registrando as emoções do primeiro contato.
 
Carta do achamento do Brasil

Senhor:
Posto  que  o  Capitão­mor  desta  vossa  frota,  e  assim  outros  capitães  escrevam  a  Vossa  Alteza  a  nova  do
achamento desta vossa terra nova, que nesta navegação agora se achou, não deixarei também de dar minha conta
disso a Vossa Alteza, o melhor que eu puder, ainda que – para o bem contar e falar –, a saiba fazer pior que todos.
 
(CAMINHA, P. V. de. Carta do achamento do Brasil. In: OLIVIERI, A. C.; VILA, M. A. Cronistas do descobrimento. SP: Ática, 2002. p. 19.)

Essa é a abertura da carta escrita por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal. Tal abertura demonstra uma visão
de mundo eurocêntrica, porque o escritor

A) afirma relatar a notícia pior do que todos fariam, colocando a Europa no centro.
B) conta, emocionado, a notícia da terra achada, mostrando­se amável aos índios.
C) destina a informação à Europa, tratando o rei de Portugal como dono das terras.
D) está na Europa e relata sobre o Brasil, como se nota na referência à navegação.
QUESTÃO 19   (839329)

O  homem  era  alto  e  tão  magro  que parecia  sempre  de  perfil.  Sua  pele  era  escura,  seus  ossos  proeminentes  e
seus olhos ardiam como fogo perpétuo. Calçava sandálias de pastor e a túnica azulão que lhe caía sobre o corpo
e lembrava o hábito desses missionários que, de quando em quando, visitavam os povoados do sertão. 
 
(LLOSA, M. V. A guerra do fim do mundo. SP: Francisco Alves, 1982. p. 15.)

O texto, que é um fragmento do romance do escritor peruano Mário Vargas Llosa, reconta a história da Guerra de
Canudos, ocorrida na segunda metade do século XIX, no sertão baiano. Ao falar sobre o líder do movimento, Antô­
nio Conselheiro, o narrador emprega o tempo verbal pretérito imperfeito do indicativo para descrever

A) um fato passado contínuo.
B) um fato passado inacabado.
C) um personagem histórico.
D) um personagem moderno.

QUESTÃO 20   (79388)

Papo maluco

O sujeito entra num bar, senta­se à mesa e logo um garçom aparece.
„_ Boa noite, o que o senhor toma?  
 
„_ Tomo vitamina C pela manhã, o ônibus para ir ao serviço e uma aspirina quando tenho dor de cabeça.
„_ Desculpe, mas acho que não fui claro. Eu quis dizer do que é que o senhor gostaria?  
 
„_ Ah! Tudo bem! Gostaria de ter uma Ferrari, de casar com a Gisele Bündchen e mandar minha sogra para o infer­
no.
 
„_ Não é nada disso, meu senhor! „_ continua o garçom, ainda calmo. „_ Eu só gostaria de saber o que o senhor
deseja beber.
 
„_ Ah! É isso? Bem... o que é que você tem?
E o garçom:  
 
„_ Eu? Nada, não! Só tô um pouco chateado porque meu time perdeu pro São Caetano.
 
(Norma Ferreira da Silva Uberlândia – MG Almanaque Drogasil, maio de 2004, p.22.)

A ambiguidade, responsável pelo humor da piada, é construída a partir do uso dos verbos

A) entra, toma; beber.
B) toma; gostaria; tem.
C) tenho; continua; perdeu.
D) tomo; deseja; to.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 21

Crimes na internet

                                                     Carlos Heitor Cony

      Não é a primeira vez, nem será a última, que uma grande descoberta tecnológica, feita originalmente para o
bem da humanidade, transforma­se pelo abuso em uma nova arma contra todos nós. 
 
      Desde a pólvora à desintegração do átomo, a técnica ampliou os nossos horizontes, domesticando a natureza e
tornando o mundo cada vez mais suportável. 
 
      A internet é, cronologicamente, a última grande ferramenta colocada a serviço do homem, e como estamos ain­
da na pré­história da informática, são deslumbrantes e inesperadas as possibilidades que ela criará para o bem da
sociedade humana. 
 
      Em compensação, tal como aconteceu com a pólvora, o avião, a energia nuclear, ela criou um novo cenário
para  a  prática  de  crimes,  que  tal  como  a  própria  informática,  ainda  atravessa  o  estágio  artesanal,  mas  tem  tudo
para se transformar numa arma contra a nossa segurança material e moral. 
 
      Bem verdade que a própria técnica pouco a pouco vai criando antídotos, mas todos eles provocarão novas mo­
dalidades de crime. É a briga do bem contra o mal que revive em cada episódio. 
 
      Durante as duas últimas guerras mundiais, o laboratório criou as minas submarinas, que atraídas pelo ferro do
casco dos navios, provocaram inúmeros naufrágios, inclusive em navios que não eram de guerra. Mas logo em se­
guida os cascos passaram a ser feitos com uma mistura de isolante que neutralizava a atração magnética. O mes­
mo aconteceu com o radar: ele detectava qualquer avião inimigo antes que ele atingisse os alvos, mas a técnica
criou o avião invisível que não é captado pelas ondas do radar. Zero a zero na luta. 
 
      Evidente que será criado um processo que impedirá os crimes na internet que estão crescendo em número e
malefício. Mas a turma do mal não dorme em serviço e descobrirá novos recursos para invadir nossa privacidade,
prejudicar nossos negócios e infernizar as nossas vidas. 
 
(http://www1.folha.uol.com.br. Acesso: 05/05/2010.)

QUESTÃO 21   (278947)

De acordo com esse texto, a internet

A) aparece como um recurso que está em seu ponto máximo de desenvolvimento.
B) está com os dias contados, já que novas tecnologias, mais potentes, surgirão.
C) é uma grande descoberta, originalmente criada para o bem da humanidade.
D) precisa se disseminar entre a população para ganhar mais espaço e força.
QUESTÃO 22   (1182898)

Descarte de remédios vencidos

Onde você costuma jogar os remédios vencidos? Se o destino for o lixo comum, tome cuidado! O problema é que,
se eles vão para a rede de esgotos ou para os depósitos de lixo, acabam contaminando o solo e a água. Além dis­
so, podem afetar a saúde dos peixes. Um estudo da Unicamp aborda a situação dos peixes que entram em contato
com ambientes contaminados pelo estrógeno, um hormônio feminino, geralmente encontrado em anticoncepcional
ou remédios indicados para a menopausa. Os machos que têm esse contato sofrem interferência na reprodução e
isso prejudica a continuidade da espécie.
 
(http://universojatoba.com.br/descarte­de­remedios­vencidos. Acesso: 11/10/2013. Adaptado.)

O conectivo em destaque no texto introduz uma ideia de

A) certeza, pois dá a garantia de que os peixes ficam doentes.
B) complemento, porque acrescenta outro aspecto negativo do lixo.
C) contradição, porque opõe argumentos positivos e negativos.
D) exemplificação, pois cita um estudo da Unicamp sobre os peixes.

QUESTÃO 23   (441376)

Os especialistas apontam alguns erros dos pais na criação dos filhos.
Entregar ao bebê qualquer objeto, como o celular
Parece óbvio, mas não é todo mundo que sabe: os pequenos têm de brincar com objetos apropriados para cada
idade. Diante de uma criança entediada com a conversa de adultos ou sem paciência para esperar a comida no
restaurante, muitos pais entregam ao filho o que têm pela frente: celular, talheres, chaves ou o guardanapo. “A rea­
ção do bebê é levar tudo à boca, o que pode quebrar um dentinho ou machucar a gengiva”, diz a odontopediatra
Lucia Coutinho. Segundo ela, até cerca de um ano e meio a criança tende a pegar o que tem pela frente para alivi­
ar o incômodo causado pela dentição. Por isso, o conselho é ter uma carta na manga, como massageadores ou
mordedores para entregar ao bebê.
 
(http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas­noticias/2011/09/19/10­erros­que­os­pais­cometem­na­hora­de­alimentar­ninar­distrair­e­acalmar­as­criancas.htm.
Acesso: 19/08/2011.)

A expressão negritada é uma gíria que, no contexto em que ocorre, significa ter

A) desafios. B) distrações. C) ocupações. D) opções.


QUESTÃO 24   (586912)

 
(http://goo.gl/D7An3. Acesso: 21/06/2012.)

A bicicleta vem sendo apontada como um meio de transporte alternativo devido a diversos fatores, dentre os quais,
o defendido pela campanha de que o uso desse meio de transporte

A) contribui para a preservação do meio ambiente.
B) diminui a pressa cotidiana nas grandes cidades.
C) traz benefícios para o corpo humano.
D) gera renda aos fabricantes de bicicleta.

QUESTÃO 25   (687312)

(http://goo.gl/OC6dU. Acesso: 20/09/2012.)

O autor da charge – o desenhista André Dahmer –, geralmente, enfatiza em suas obras concepções ideológicas.
Nessa charge especificamente, a ideologia apresentada se associa aos interesses

A) econômicos, pois a personagem Júlia, ao contrário de Guilherme, deseja ter uma carreira para se enriquecer.
B) feministas, pois a resposta de Júlia à pergunta de Guilherme mostra que a sua prioridade é ter uma carreira,
e não um namorado.
C) recreativos,  pois  o  título  “Hora  do  recreio”  mostra  que  Júlia  e  Guilherme  estão  num  momento  de
descontração.
D) românticos, pois a charge evidencia que Guilherme tem um amor idealizado por Júlia, já que ela rompe as ex­
pectativas do garoto.
QUESTÃO 26   (447926)

Texto I 
 

Serenata de Celular 
 
Visito um amigo. Apartamento moderno, de poucos móveis, elegante. No meio da conversa ouço: “cuco, cuco,
cuco!” Surpreendo­me: 
 
      –Você tem relógio cuco? 
 
      –Não é meu celular! Diz orgulhoso: 
       – Ouviu? Não é o máximo?   
 
       Cada vez mais gente personaliza o celular. Não sou contra novidades. Pessoalmente, prefiro o meu velho,
discreto e tradicional som de chamada. 
 
(CARRASCO, W. Histórias para a sala de aula: Crônicas do cotidiano. SP: Moderna, 2009. p. 93. Adaptado.)

Texto II 
 

O celular e o trânsito 
 
              Embora  constantemente  recordados  a  respeito  da  importância  de  manter  a  atenção  focada  no  volante,
cada  vez  mais  os  motoristas  têm­se  envolvido  num  esquema  de  realização  de  múltiplas  tarefas  enquanto  no
trânsito,  tirando  a  atenção  da  única  atividade  de  relevância,  ou  seja,  do  volante.  As  tarefas  distratoras,  entre
elas o uso de celular, têm demandado cada vez mais esforço cognitivo e tempo de execução, expondo o moto­
rista a consideráveis riscos. 
 
       O uso de celular no trânsito produz efeitos tão profundos quanto àqueles observados entre condutores com
alcoolemia positiva e dentro de níveis legalmente aceitos, porém, os padrões de interferência são qualitativa­
mente distintos, o que aponta à necessidade de regulamentações de controle adequadas, como já feito previa­
mente ao uso de álcool. 
 
(www.cisa.org.br/categoria.html?FhIdTexto=9fe41e1749301e98b699dfa3cf15cfa7&ret=&. Acesso: 29/09/2011. Adaptado.)

Esses textos, embora tratem do mesmo assunto, pertencem a gêneros diferentes. Os leitores que buscam esses
textos procuram, respectivamente, por

A) cultura e diversão. B) distração e C) opiniões e críticas. D) reflexões e debates.


informação.

CÓDIGO DA PROVA: 4102090

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