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SOBRE A ARTE DE PUNIR NO CÓDIGO CRIMINAL IMPERIAL

Luciano Rocha Pinto1

Em 1830, após quatro anos de debates, é promulgado o Código Criminal do Império


do Brasil. Até então, o livro V, das Ordenações Filipinas, publicadas em 1603, dava o tom
do direito penal. De caráter draconiano as penas impostas pelo Código Filipino variavam das
multas e o confisco dos bens até as queimaduras com tenases ardentes, mutilações, açoites,
degredo, galés e mortes naturais no pelourinho ou na fogueira. O castigo buscava produzir
efeitos ideológicos de inibição (NEDER, 2007a: 157). O crime atacava, em última instância,
o próprio soberano. A lei emanava da sua vontade. A desordem instalada e o mau exemplo
exigiam, como reparação, uma punição capaz de reconstruir a soberania lesada. Buscava
“estabelecer um equilíbrio que deve fazer funcionar, até um extremo, a dissimetria entre o
súdito que ousou violar a lei e o soberano todo-poderoso que fez valer sua força”
(FOUCAULT, 2004: 42).

Atacando a figura do rei pela infração da lei, o condenado era marcado por um
cerimonial de exibição de força, na qual o soberano colocava à vista de todos o corpo
supliciado. O corpo é o local que se insere a dissimetria das forças. Em relação à vítima o
suplício deve ser marcante. “Destina-se (...) a tornar infame aquele que é sua vítima; o
suplício mesmo não tem por função ‘purgar’ o crime, não reconcilia; traça (...) sinais que
não devem se apagar” (FOUCAULT, 2004: 31). Pelo lado da justiça exige a ostentação a
fim de ser constatado por todos o triunfo da ordem. O suplício penal era “um ritual
organizado para a marcação das vítimas e a manifestação do poder que pune” (FOUCAULT,
2004: 32). O povo era testemunha ocular do poder soberano que fragilizava com severidade
as agressões à sua soberania.

O soberano não agia apenas punitivamente. A clemência constituía a outra face da


moeda. O perdão, no outro extremo, completava o quadro simbólico na qual o rei fazia
justiça, mas também como pai e pastor, concedia a absolvição e envolvia-se em uma áurea
quase divinal. Esta dialética terror/clemência objetiva criar nos súditos o espírito de

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – Doutorando.
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obediência mediante o temor e o amor ao soberano (FOUCAULT, 2004: 158). O rei era o
titular do poder punitivo e o dispensador da clemência uma vez que todo crime era, em
ultima instância, uma violência contra o próprio rei. Com o advento da liberalismo a punição
ganha novos contornos com a exigência de maior humanidade e crítica aos suplícios.

As Cartas Inglesas (1734), de Voltaire associado ao livro Dos Delitos e da Penas


(1763), de Beccaria apontam para o encarceramento como uma forma de punição menos
incitante da população (NEDER, 2007a: 179). O corpo supliciado dos condenados e as
últimas palavras daquele que não tinha mais o que perder, seus gritos e maldições contra a
lei e o soberano, podiam inverter a infâmia em heroísmo (FOUCAULT, 2004: 51). Se a
condenação fosse considerada injusta poderiam gerar uma série de agitações e acender focos
de ilegalismos. Pensando o encarceramento como uma atitude mais apropriada para o
controle das individualidades, Jeremy Bentham encaminha projetos filantrópicos próximos
aos de Beccaria. Pensando nas reformas sociais e a organização do poder numa perspectiva
utilitarista Bentham escreve a Teoria dos castigos e das recompensas (1811). Evidente que a
burguesia se apropria deste ideário para proteger seus próprios interesses e minimizar a
autoridade do soberano. O poder excessivo do rei era um empecilho à própria justiça. Ele
poderia revogar decisões, cassar magistrados, exilá-los ou mesmo substituí-los por uma
comissão real. Esta identificação do direito de punir com a figura do rei somada a outros
poderes particulares como a dos senhores e da polícia, por exemplo, neutralizavam a ação
dos magistrados. Durante a segunda metade do século XVIII temos um aumento
considerável da riqueza, do crescimento demográfico e da criminalidade que atingia
diretamente os interesses da burguesia. Tanto no campo quanto nas cidades o crime contra a
propriedade fazia surgir a necessidade do controle das práticas ilícitas. A reforma do
judiciário na Europa buscava, portanto, um remanejamento do poder de punir. Ela foi
preparada pelo aparato judiciário, apoiado pela burguesia contra dois desafetos distintos: o
superpoder do soberano e o infrapoder das ilegalidades (FOUCAULT, 2004: 67-74). Uma
nova economia da punição se fazia necessária.

Em Portugal Pascoal José de Mello Freire, ideólogo das reformas pombalinas no


campo jurídico, escreve o primeiro compêndio de História do Direito Pátrio. Esta obra
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marcou profundamente toda uma geração de juristas, inclusive brasileiros que estudaram em
Coimbra. Em 1781 apresenta o Institutiones júris lusitani, logo tornando-se obra de
referência. Em 1783 inicia a formação de um novo código criminal a pedido da coroa
portuguesa. Aos 26 de novembro de 1786 apresenta seu trabalho influenciado pelas idéias de
Beccaria. Trazia um controle social e disciplinar fundamentado na predominância de
codificações calculadas, com uma linguagem que rompia com a penalogia do Antigo
Regime: distinguia crimes de delitos, crimes públicos de privados, classificava as penas
mediante o crime e combateu os suplícios (NEDER, 2007a: 148-160). Há uma redefinição
do direito e da lei no contexto das tecnologias disciplinares. A lei vai, aos poucos, tornando-
se um instrumento de controle e disciplina. O Código Criminal do Império do Brasil recebe
influência daquele código encomendado pela coroa lusa à Pascoal e da Faculdade de Direito
de Coimbra.

A Constituição do Império brasileiro, outorgada em 1824 determinou no artigo 179,


número XVIII a “necessidade de se organizar, quanto antes, um código civil e um criminal,
fundado em sólidas bases de Justiça e Equidade”. O código civil teve que esperar até 1916,
enquanto o criminal é promulgado em 1830. De inspiração liberal, é a imagem daqueles que
o arquitetaram: o segmento político letrado, donos de terra e escravos e grandes
comerciantes. Após a emancipação política, a organização institucional da sociedade
imperial esteve sob a incumbência dos magistrados e bacharéis, grupo poderoso e articulado
com a coroa (SCHWARTZ, 1979) que, no estabelecimento da ordem após os tumultos
oriundos da emancipação, sustentaram o controle disciplinar como prioridade. “Era uma
população inquieta, afeita às agitações e tumultos políticos” (NEVES, 2003: 400). A
influência dos bacharéis formados em Coimbra e dos magistrados de origem portuguesa
contribuiria para a continuidade de antigos procedimentos penais em novos moldes. O
Império continuaria aplicando “a velha legislação herdada dos tempos coloniais sem
proceder a grandes e radicais rupturas, adaptando-a as tradições específicas dos brasileiros, à
cultura jurídica então em formação e, sobretudo, aos interesses econômicos das elites
agrárias brasileiras” (FONSECA In NEDER, 2007b: 115). Vale perceber a coexistência de
uma monarquia constitucional com a escravidão, a continuidade da pena de morte, das galés
perpétuas, ou dos açoites.
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Toda estrutura política continuava fundamentada nas mesmas bases anteriores:


latifúndio agro-exportador e trabalho escravo (NEDER, 2007a: 191). A construção do
Código Criminal é fundamentada por aqueles mesmos grandes comerciantes e senhores de
terra e escravos. A influência européia, advinda de seus filhos estudantes em Coimbra,
revestia aquela sociedade escravista e aristocrática com a aparência liberal, no entanto, seus
membros não estavam dispostos a abrir mão de sua posição e privilégios. “Adotaram de
forma pragmática os pressupostos metodológicos da pedagogia iluminista, sem que
estivessem, efetivamente, dispostos a levar os ventos da mudança até as últimas
conseqüências” (NEDER, 2007a: 188). O direito se torna o campo de legitimação e a lei é
redefinida como instrumento de disciplina e controle.

Sendo atribuída a autoria do Código a Bernardo Pereira de Vasconcelos (SOUZA,


1988), sua composição é coletiva. Aos 4 de maio de 1827 o citado Deputado apresentou um
projeto de código penal seguido por outro do também Deputado José Clemente Pereira duas
semanas depois. Uma comissão de seis representantes das duas casas legislativas
empreendeu nova redação sobre o primeiro projeto. Aprovado na Câmara dos Deputados e
no Senado foi enviado à D. Pedro, que o sancionou em 16 de dezembro de 1830. Possui 313
artigos divididos em quatro partes: Dos crimes e das penas; Dos Crimes Públicos; Dos
Crimes Particulares e, por fim, Dos Crimes Policiais. De modo geral, sua estrutura se
assemelha bastante ao projeto de Pascoal José de Mello Freire. É objetivo deste artigo
entender como se buscava controlar os indesejáveis, quais as penas previstas àqueles que
transgrediam a norma e demonstrar como o Código Criminal, embora de inspiração liberal,
apresenta uma continuidade dos procedimentos penais agora em novos moldes e sob o
controle não mais do soberano mas dos grupos dominantes que fizeram do direito um campo
de legitimação e da lei um instrumento de controle e disciplinação.

A primeira parte do Código é de caráter doutrinário e conceitual. Expõe o que é


considerado crime, a qualidade das penas e o modo de impô-las. A punição no novo código
prevê uma tecnologia precisa dos efeitos. Para cada crime deve haver uma pena que seja
suficiente para prevenir a vontade de violar as normas. A preocupação que o crime suscita
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está direcionada para o escândalo que promove e à desordem social que instaura. A punição
é uma necessidade de contenção dos efeitos. As motivações da violação foram levadas em
consideração, havendo condições agravantes e atenuantes. Esta economia do castigo entende
que o crime tem em vista uma vantagem. Deve-se, portanto, evidenciar uma desvantagem
maior. A lei deve ser o “monumento do pacto social”. Todos devem estar sujeitos a ela,
inclusive o monarca. O criminoso rompe com o pacto social. A pena não é mais fruto da
vingança do soberano, mas, a defesa da própria sociedade (FOUCAULT, 2004: 78-86).
Alguns crimes de responsabilidade como os crimes de imprensa, aparecem como inovação.
Responsabilizava todos os envolvidos na impressão ou divulgação (Código Criminal do
Império do Brasil – CCIB, art 7).

É conhecida a relevância dos periódicos nos anos que se seguiram a formação do


Estado imperial brasileiro. A imprensa “funcionava todos os dias do ano (...) e alcançava
outras regiões do país” (CARVALHO, 2007: 19). Os índices de alfabetização chegavam a
um terço dos homens livres brancos. Ademais, muitos daqueles leitores socializavam o que
liam (SLEMIAN, 2006: 141). A maior concentração de livreiros e tipografias estava no
centro da cidade, locais para encontros e discussões sobre política. É o caso da tipografia de
Manuel Joaquim da Silva Porto, na Rua da Quitanda, vinculado à Gonçalves Ledo e
Clemente Pereira (SLEMIAN, 2006: 142). Identificar possíveis ameaças era vital à
manutenção da autonomia. Decorre daí a necessidade de controlar as publicações e seus
respectivos impressores e ideólogos. O uso indevido da imprensa aparece no Código
Criminal exigindo que se declarasse o endereço da oficina e autoria dos impressos com pena
para os infratores de 12$000 a 100$000 de multa (CCIB, art 303 e 304). Falsidade das
informações chegava a 200$000 (CCIB, art 305).

A imprensa pode ser entendida como um instrumento de intervenção prática e


estratégica política (KLAFKE; ARCE, 2008). No entanto, não se julgarão criminosos,
conforme o artigo 9º: os que imprimissem opiniões de políticos com análises razoáveis e
julgassem a religião, a constituição, as leis e os atos do governo e da administração com
decência e comedimento. Também não são considerados criminosos os menores de 14 anos,
os loucos, os que cometem crimes violentados por força, ou medo irresistível e os que
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cometem crimes casualmente no exercício de ato lícito (CCIB, Art. 10). Na prática as coisas
não eram tão simples. A comprovação da idade era um empecilho ao julgamento, uma vez
que nem todos possuíam a certidão de Batismo. Ademais, exigia-se, além da comprovação
da idade de 14 anos, uma prova de falta de discernimento (CCIB, art. 13). Quanto ao ato de
violência irresistível e crimes casuais por ato lícito, não acarretavam punição, mas, exigem
satisfação do mal causado (CCIB, art 18).

Os Artigos de 21 até 32 explanam sobre a satisfação, que devia restituir


completamente o dano causado (CCIB, art. 22). Podendo haver devolução da própria coisa
ou de um equivalente. Se não for possível seria feito o custeio da coisa pelos bens do
criminoso, hipotecados conforme o artigo 3º da lei no 1237, de 24 de setembro de 1864
(TINOCO, 1886: 57). Se o criminoso fosse escravo o responsável seria seu dono (CCIB, art.
28). O escravo sofreria a pena de açoite e se for abandonado pelo senhor seria levado à praça
pública e vendido (TINOCO, 1886: 60). A obrigação de indenizar prescreveria passados
trinta anos contados do dia do delito, conforme o artigo 36 da lei de 3 de Dezembro de
1841(TINOCO, 1886: 61).

As piores penas recaíam sobre os escravos. Para eles estava prevista a pena de morte
em caso de insurreição (CCIB art. 113), homicídio (CCIB art. 192) e roubo com morte
(CCIB art. 271). Os livres também seriam punidos com morte em caso de insurreição (CCIB
art. 114). Na pena de morte o patíbulo se transformava em palco. O condenado era
conduzido pelas ruas até a forca acompanhado pelas autoridades civil e militar. O executado
não poderia ser enterrado com pompa (CCIB, arts 40-42). Como exibição de força, a pena
capital é o cerimonial de triunfo da ordem que, mesmo depois de executado, imprime as
marcas do poder. As galés secundavam-se em ordem de severidade. Essa pena sujeitava os
condenados a andarem acorrentados pelos pés exercendo trabalhos públicos a serviço do
governo (CCIB, art. 44). Normalmente era atribuída aos escravos. Eles só podiam sofrer as
penas de morte, galés e açoite (CCIB, art. 60).

A preocupação com a ordem e a disciplina levava a polícia a preocupar-se com


freqüência com os escravos e os pobres livres. O sistema policial passava a maior parte do
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tempo reprimindo a vadiagem, a mendicância e os ajuntamentos (CCIB, art. 285). A


população aparece como um problema político. O velho poder de soberania e sua teoria
jurídico-política, centrada na afirmação do poder do monarca sobre a terra e suas riquezas,
vai sendo transmutado em algo mais sofisticado, grande invenção da sociedade burguesa,
que é o poder disciplinar (FOUCAULT, 1999: 43). Esta mecânica do poder se exerce
continuamente pela vigilância e coerção. Seu objetivo é aumentar a força econômica dos
corpos e diminuir a política. Neste sentido, vadios e mendigos são uma grande preocupação.
Não ter ocupação gerava prisão com trabalho por até um mês (CCIB arts. 295 e 296).

Adquiri-se um duplo benefício com os indesejáveis: por um lado tira de circulação e


por outro adquiri-se lucro com seu trabalho. Em 1838, Euzébio de Queiros assumiu o cargo
de chefe da policia e ordenou que os juízes e paz prendessem todos os mendigos e vadios na
Casa de Detenção por um mês com trabalho quebrando pedras para aterrar os mangues da
cidade ou colaborar na edificação a Detenção, então em fase inicial de construção. Para ter
certeza que a polícia capturaria os indesejáveis prometeu uma recompensa de 10$000 por
mendigo sadio apreendido (HOLLOWAY, 1997: 129-131). Justificando sua iniciativa disse:
“sem faltar a humanidade devida aos verdadeiros infelizes, conseguimos purgar de mendigos
as ruas desta cidade” (HOLLOWAY, 1997: 130). Eles criam obstáculos à livre circulação
das mercadorias (FOUCAULT, 2004: 91). Assim, melhor que a morte ou o degredo é sua
sujeição e trabalho para reparar a perda que causou à sociedade. A cidade é em si mesma
punitiva. Em cada canto um teatro de castigos (FOUCAULT, 2004: 93). Para cada crime
uma lei, para cada criminoso uma pena.

De modo geral, o Código Criminal classifica os crimes em três tipos: públicos,


particulares e policiais. O primeiro está voltado às questões administrativas, políticas, com a
existência do Império e os direitos políticos dos cidadãos. O segundo estão direcionados aos
atentados à segurança pessoal e à propriedade. Por fim, o último se refere às desordens
sociais, morais, bons costumes e abusos da Imprensa. As penas impostas não prescreviam
em tempo algum (CCIB, art. 65). No entanto, o condenado poderia recorrer à clemência do
Poder Moderador, um resquício do poder soberano no Código Imperial (CCIB, art. 66).
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O Código Criminal do Império do Brasil, embora de inspiração liberal, é um


instrumento de dominação de uma elite que, por meio de um saber/poder, deseja reiterar sua
hegemonia. A estrutura política e jurídica do Império permaneceu fundada nas mesmas
bases coloniais: latifúndio agro-exportador e trabalho escravo. As penas previstas no Código
pouco ou nada destoavam daquelas consideradas desumanas do Antigo Regime: morte,
galés, açoite (para os escravos) prisão com trabalho, prisão simples, banimento, degredo,
desterro, multas, perda e suspensão do emprego. O privilégio do perdão real é mantido. As
piores penas eram atribuídas aos escravos, enquanto os funcionários públicos recebiam
normalmente penas leves, quase sempre multas. As mutilações foram suprimidas, com
exceção do açoite. Os suplícios também deixaram de existir, mas há sobrevivências no
desfile dos condenados à forca, nas gargantilhas dos escravos ou nas correntes das galés. A
maior parte das penas era de prisão com trabalho. Mais que gerar uma punição mais
humana, o Código Criminal de 1830 explicita a luta, as relações de força, as técnicas de
coerção e adestramento e a sociedade se tornou ela própria carcerária.

Referência Bibliográfica

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sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 2003.
__________________. As conferências radicais do Rio de Janeiro: novo espaço de debate.
In: CARVALHO, José Murilo de (org.). Nação e cidadania no Império: novos
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transdisciplinaridade. Rio de Janeiro: Revan, 2007b.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999
_________________. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Editora Vozes,
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HOLLOWAY, Thomas H. Polícia no Rio de Janeiro: repressão e resistência numa cidade
do século XIX. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1997.
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KARASH, Mary. A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Cia. Das Letras,
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KLAFKE, Álvaro Antonio; ARCE, Ana Inés. O “escritor público”: imprensa e constituição
do Estado no Brasil imperial. In: IX Encontro Estadual de História. Associação
Nacional de História – Seção Rio Grande do Sul (ANPUH-RS). 2008. In:
www.eeh2008.anpuh-rs.org.br/simposio/public. (Acesso em 5/5/2010).
NEDER, Gislene. Iluminismo jurídico-penal luso-brasileiro: obediência e submissão. Rio
de Janeiro: Freitas Bastos, 2000 2ª edição, Revan, 2007a.
NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e constitucionais: cultura e política
(1820-1822). Rio de Janeiro: Revan: FAPERJ, 2003.
CARVALHO FILHO, Silvio de Almeida ET alii. Deserdados: dimensões das desigualdades
sociais. Rio de Janeiro: H.P. Comunicação, 2007.
SCHWARTZ, Stuart. Burocracia e sociedade no Brasil Colonial. São Paulo: Perspectiva,
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SOUZA, Otávio Tarquínio de. Bernardo Pereira de Vasconcelos. Belo Horizonte, Itatiaia,
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Fontes

Código Criminal do Império do Brasil


Decreto no 1774, de 2 de julho de 1856. Coleção de Leis do Império do Brasil de 1856. Rio
de Janeiro: Typographia Nacional, 1857
TINOCO, Antonio Luiz Ferreira. Código Criminal do Império do Brazil annotado. Ed. Fac-
sim. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2003. (Coleção história do direito
brasileiro) – Original: 1886.

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