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No caso supra, os fiscais jamais fazem duas visitas, ignorando que a fiscalização
deverá ter natureza prioritariamente orientadora. Lavram o Auto de Infração na
primeira visita, deixando de orientar e oportunizar ao empresário que se adecue a
legislação.
A Legislação deve ser revista o mais rápido possível, para deixar de penalizar
aquele que não contribuiu e nem deu causa ao fato gerador da penalidade. Não há
como permanecer de braços cruzados, vendo essa situação imoral se
perpetualizando, que somente serve para engordar o caixa único do governo.
Micros e pequenos empresários na sua maioria pagam as multas sem apresentar
defesa, sendo esses as principais vítimas dos fiscais, que sabem dessa
complacência.
Empresas de médio e grande porte possuem departamento jurídico e só pagam as
multas depois de esgotados todos os meios administrativos e judiciais. Logo a
fiscalização passa longe.
Concluindo minha singela explanação, não há como exigir que o comerciante seja
também um fiscal ou tenha uma equipe para essa finalidade, pela simples razão
de que comercializa centenas ou milhares de produtos dos mais diversos tipos, de
inúmeros fornecedores - mas os legisladores não pensam assim.