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O

LAMENTO DELLA NINFA


O
CORO
O
Não havia Febo* ainda
trazido ao mundo o dia,
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Quando uma donzela
fora da própria morada saiu;
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Sobre seu palidinho rosto
Vislumbrava-se sua dor.
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Amiúde soltava-se-lhe
um grande suspiro do coração.
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Se, pisando nas flores
errava,ora aqui, ora acolá,
'
Os seus perdidos amores
Assim chorando vai:
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NINFA E CORO
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“Amor” dizia o céu mirando,
o pé parou “Amor, Amor, onde está a fidelidade que o traidor jurou?
Pobrezinha...
“Faça que retorne o meu amor assim como ele se foi,Ou tu me matas para que eu não
mais me atormente.”
Pobrezinha! Ah não, não, com tanta frieza não pode sofrer.
“Não me atormente, não me atormente mais.
Não, não quero mais que ele suspire, a não ser longe de mim.
Não, não, que os mártires não mais me dirão em fé
não mais me dirão em fé.”
“Porque dele me aflijo
Todo orgulhoso está
(che si, che si) Se dele eu fujo, ainda me pedirá.
Se o olhar dela é mais sereno de quanto o meu já não é mais
Ela não abraça em seu peito, Amor,Tão bela fidelidade
Nem nunca tão doces beijos nunca nunca
Terás daquela boca
Nem mais suaves ahh,
cala-te cala-te cala-te
Cala-te, porque sabe-o demais!
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CORO
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Assim entre prantos desdenosos
espalhava vozes para o céu,
Assim nos corações amantes
o amor mistura chama e gelo.

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