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São Carlos
2013
Tatiana Turcato Zanchet
São Carlos
Novembro de 2013
2
3
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 3
ABSTRACT ................................................................................................................. 4
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................... 5
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
1.2 OBJETIVO.................................................................................................... 11
1.3 METODOLOGIA........................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 64
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
1
Neste trabalho, as palavras lean e enxuto serão utilizadas como sinônimos.
10
1.2 OBJETIVO
1.3 METODOLOGIA
Já na internet foi possível localizar uma variedade muito maior de textos sobre
o tema específico deste trabalho, Logística Enxuta, a partir de buscas com as
palavras chave “Lean Logistics” e “Logística Enxuta”. No Portal CAPES, foram
encontrados artigos e trabalhos acadêmicos de outras Universidades e na Biblioteca
Digital de Teses e Mestrados da USP foram coletados trabalhos acadêmicos da
USP. Por se tratar de um tema recente, se tornou interessante buscar também em
sites de busca padrão, visto que diversos artigos relacionados ao tema não
constavam no Portal CAPES. Outra fonte fundamental para a bibliografia utilizada
eram os próprios textos, já que todos possuem a Referência Bibliográfica e
recomendam diversos autores.
13
2.1 CONCEITO
Produção Enxuta (do inglês “Lean Manufacturing”) foi o termo utilizado no final
da década de 1980 pelos pesquisadores do programa International Motor Vehicle
Program (programa ligado ao Massachusetts Institute of Technology - MIT), para
denominar as novas técnicas de produção utilizadas pela indústria automobilística
japonesa. Genericamente, pode-se dizer que o movimento “produção enxuta” é um
movimento industrial que tem por base o TPS (Toyota Production System) e o Seis
Sigma (LIKER, 2004).
2.2 ORIGEM
3
LÉXICO LEAN. Glossário ilustrado para praticantes do Pensamento Lean. São Paulo, SP. Lean
Institute Brasil, 2007.
16
Dessa forma, após uma viagem às plantas fabris dos Estados Unidos, Eiji
propôs a Ohno o desafio de adequar e melhorar os conhecimentos adquiridos pela
produção em massa de forma a igualar a produção da Toyota à produtividade da
Ford.
No item anterior foi citado Muda, termo japonês para desperdício, ou seja,
qualquer atividade humana que absorve recursos mas não cria valor (WOMACK;
JONES, 2004). Porém, para localizar essas perdas, é necessário primeiro
especificar o que é valor por meio do pensamento enxuto.
Assim foi criada a Mentalidade Enxuta, uma forma de especificar valor, alinhar
as ações que agregam valor, realizá-las sem interrupções e de forma cada vez mais
eficaz. Resumidamente, o pensamento enxuto é uma forma de se aproximar cada
vez mais de oferecer o que os clientes desejam, utilizando cada vez menos recursos
(WOMACK; JONES, 2004).
a) Valor
b) Fluxo de valor
c) Fluxo contínuo
d) Produção Puxada
e) Perfeição
No item anterior foram vistos os cinco princípios, entre eles o Fluxo de Valor,
que mostra às empresas quais atividades estão de fato agregando valor e quais não.
Era buscando essas atividades no chão de fábrica que Ohno gastava boa parte de
seu tempo, já que muitas ferramentas do TPS derivam do foco nesse
comportamento (LIKER, 2004).
Segundo Hines e Taylor (2000)4 apud Manffre (2012), essa distinção entre as
atividades pode ser feita da seguinte forma:
Atividades que, além de não agregarem valor aos olhos do consumidor, não
são essenciais para processo. Estas são claramente desperdício, e devem
ser eliminadas;
No seu livro, Ohno ressalta que melhorar a eficiência só faz sentido quando
está relacionada à redução de custo. Para alcançar esse objetivo, deve-se produzir
somente o necessário utilizando o mínimo de recursos, o que pode ser constatado
pela equação abaixo:
4
HINES, P.; TAYLOR, D. Going Lean. A guide to Implementation. Cardiff, Inglaterra: Lean
Enterprise Research Centre, 2000.
20
a) Superprodução:
e) Excesso de estoque:
f) Movimento Desnecessário:
g) Defeitos:
Por ser uma atividade mais complexa que a produtiva e acrescentar clientes
tanto de ordem interna como externa, que podem ser tanto pessoas físicas quanto
pessoas jurídicas, os princípios enxutos na logística diferem um pouco dos princípios
enxutos na produção (CAMELO et al, 2010).
29
a) Valor:
Como explicado no capítulo dois, valor deve ser definido pelo cliente. No caso
da logística, clientes ou consumidores são todas as pessoas físicas ou jurídicas que
adquirem algum produto ou serviço para uso ou consumo (CAMELO et al, 2010).
Logo, é necessário levar em consideração o tipo de cliente (pessoa física ou jurídica)
para definir o valor em um sistema logístico.
Q U ADR O 2 - V AL OR D O PONT O D E VIST A D O CLIENTE PESSOA FÍ SIC A (WOMACK; JONES, 2006 APU D
CAMELO ET AL , 2010)
Como pode ser visto, o valor para o cliente pessoa jurídica (fornecedores,
entidades, organizações e empresas em gerais) pode ser genericamente definido
30
como atender às exigências dos clientes no que diz respeito ao produto, lugar,
tempo, condição, quantidade, custo e destino (CAMELO et al, 2010).
b) Fluxo de valor:
c) Fluxo contínuo:
d) Produção Puxada:
e) Perfeição:
Após definido valor e o fluxo de valor, para atingir um sistema logístico enxuto,
há uma sequencia de ações: estabilizar, nivelar, estabelecer fluxo contínuo, puxar a
demanda e buscar a perfeição. Para eliminar as perdas e desperdícios, há diversas
técnicas na logística enxuta baseadas nos conceitos enxutos.
F IGUR A 5 - T ÉCNIC AS EN XUT AS : SEQU ENCIA DE AM ADUR ECI MENTO E NÍVEI S D E GER ENCI AMENT O (A D APT AD O
DE BAÑOLAS, [20--])
ferramentas são aplicadas pode variar de empresa para empresa, de acordo com a
metodologia aplicada pelos profissionais, porém nenhum sistema enxuto pode
prescindir da melhoria contínua, e o Kaizen, por ser um conjunto de métodos
importantes que conduzem à melhoria contínua, deve estar presente.
3.6.1.1 5S
O nome do programa vem das iniciais dos termos em japonês (LIKER, 2005):
3.6.1.2 Kaizen
b) Pense sobre como fazer, ao invés de por que isso não pode ser feito;
5
ROMÃO, A. C. S.; MOURA, R. A. A. Análise do Setor de Montagem de Calhas de uma Fábrica
de Peças para Indústria Ferroviária sob a Ótica do Kaizen: Um Estudo de caso. Revista de
Logística da Fatec, Carapicuíba, n. 1, 2010.
6
WITTENBERG, G. Kaizen: the many ways of getting better. Assembly Automation, v. 14, n. 4,
p. 12-17. MCB University Press, 1994.
38
h) Pergunte “por que?” cinco vezes e busque as causas raízes dos problemas;
7
SHARMA, A.; MOODY, P.E. A máquina perfeita. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
39
uma falta de conhecimento dos métodos de gestão das empresas nessa área e
também entre os auditores/equipes de Kaizen (COSTA, 2007).
a) Tempo takt, o ritmo em que os produtos devem ser produzidos para atender
exatamente a demanda do cliente. Calcula-se o valor do takt-time dividindo o
tempo disponível para produção pela demanda.
b) Sequencia de trabalho, em que um operador consegue realizar suas tarefas
dentro do tempo takt.
c) Estoque padrão de processo, incluindo os itens nas máquinas exigidos para
manter o processo operando suave e continuamente.
3.6.2.1 Heijunka
De acordo com o Lean Institute Brasil Website (2013), Milk run é um método de
acelerar o fluxo de materiais entre plantas, no qual os veículos seguem uma rota
para fazer múltiplas cargas e entregas em diversas plantas. A técnica consiste em
movimentar pequenas quantidades de um grande número de itens em maiores
frequências previsíveis e sem aumentar o custo de transporte, em rotas fixas em
horários pré-estabelecidos.
O Milk run é válido tanto para logística externa (recebimento e entrega) quanto
para interna, e tem como uma de suas características a redução de estoques em
toda a cadeia de suprimentos. Alem disso, os objetivos do Milk Run são reduzir
custos logísticos, controlar os materiais em trânsito, reduzir os níveis de estoque,
uniformizar o volume de recebimento de materiais e agilizar o carregamento e o
descarregamento.
3.6.3.2 Layout
Outra ferramenta para esta fase é a Matriz de custos logísticos, que auxilia a
enxergar quais grupos de clientes são lucrativos e quais geram prejuízo. Para
conseguir diferenciá-los é necessária uma visão de todos os custos, que inclui tanto
os logísticos locais (armazéns, centros de distribuição, fábrica), quanto os de
entrega e os inerentes ao funcionamento da cadeia. A partir da análise destes
custos, é possível avaliar as falhas no nível de serviço logístico, os modais
utilizados, as alternativas de provedores de serviço logístico, o uso de transporte
Premium, etc. (BAÑOLAS, [20--]).
3.6.4.1 Kanban
De acordo com Mauro (2009), Kanban em japonês significa sinal visual. Esta
ferramenta é mais conhecida na forma de um cartão, porém possui inúmeras
44
Quando se chega ao ponto em que o sistema está estável, nivelado, com fluxo
contínuo e demanda puxada, as ferramentas que auxiliam na busca a perfeição são:
5S, Kaizen, Mapeamento de Fluxo de Valor, Poka Yoke, desdobramento das
políticas, análise de valor, estratégia de valor, custo-meta e Jishuken.
melhorar o lead time e reduzir custos. Apesar disso, muitas empresas quando
adotam o lean apenas focam seus esforços em atividades massivas de eliminação
de desperdícios – ataques kaizen e blitzes de melhoria contínua. Estes exercícios
melhoram uma pequena parte do fluxo de valor de cada produto, porém nas etapas
seguintes, o produto depara-se com estoques e desvios. No geral, tornam-se vitórias
isoladas, que não representam muito na melhoria do todo (ROTHER; SHOOK,
2009).
f) Cria-se uma base para um plano se ação, tornando o mapa de fluxo de valor
uma referência para a transformação enxuta;
d) Plano de melhorias:
Sendo uma ferramenta de produção enxuta, esta não deve ser aplicada
somente uma vez. O mapeamento da situação atual e propostas de melhoria devem
ser processos contínuos dentro da empresa.
3.6.5.4 Jishuken
Assim, foram criados novos termos, como, por exemplo, escritório enxuto,
consumo enxuto e logística enxuta. E apesar de várias ferramentas enxutas estarem
sendo aplicadas nestas áreas, um status verdadeiramente enxuto ainda é difícil de
ser atingido.
O que torna a Toyota tão diferente de outras empresas que tentam copiar o seu
modelo é que esta não é uma empresa com uma manufatura enxuta, uma logística
enxuta e uma área administrativa enxuta. A Toyota é uma empresa enxuta, ou seja,
todas as áreas trabalham juntas de forma eficiente e eficaz, minimizando os
desperdícios em todas as áreas e nas interfaces entre elas.
50
A Norma SAE J4000 precisa ser adequada de acordo com cada empresa, visto
que diferentes empresas possuem diferentes necessidades e características. Além
disso, a Norma foca no ambiente fabril, tornando-se interessante adequá-la a
diferentes áreas. Neste capítulo, será proposta uma adequação da Norma SAE
J4000 visando a verificação de sistemas logísticos enxutos.
O item 8.6, apesar de falar sobre diminuição de Lead time, trata sobre o Lead
time da atividade de desenvolvimento de novos produtos. Esta atividade deve ter
esforços constantes para redução de tempo, todavia não há influência direta da área
da logística no Lead time de desenvolvimento de produtos.
1.1 A ferramenta básica utilizada pela empresa para atingir seus objetivos
estratégicos é a melhoria contínua, através da implementação dos
conceitos, métodos e ferramentas enxutos;
1.2 A alta gerência mantém um relacionamento com a administração dos
fornecedores, de forma a conscientizá-los da importância do sistema
enxuto;
1.3 O planejamento do programa Lean engloba toda a cadeia de suprimentos,
não apenas a empresa;
1.4 Formas estruturadas de desdobramento da política da empresa são
usadas para planejar as ações de desenvolvimento do padrão de
organização enxuta;
1.5 As metas do programa Lean estão claramente definidas e são
efetivamente comunicadas, internamente e externamente;
1.6 O conhecimento da filosofia e dos mecanismos das operações enxutas
são dominados e efetivamente transmitidos na empresa e nos
fornecedores e clientes;
1.7 A alta gerência lidera ativamente o desdobramento das ações para as
práticas enxutas;
1.8 A alta gerência analisa regularmente os resultados do progresso do
programa Lean e compara com as metas estabelecidas no planejamento;
56
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa abordando o tema
Lean Manufacturing e um de seus desdobramentos, o Lean Logistics e, através do
estudo destes conceitos, avaliar a Norma SAE J4000 buscando torná-la apta a
verificar o grau de aderência de sistemas logísticos ao lean.
Visando atingir este status de Empresa Enxuta, foi criada uma vertente de
aplicação do lean a logística. Porém, para que sejam aproveitados os benefícios de
lucratividade, competitividade e de excelência empresarial da Logística Enxuta, é
necessário um grande esforço teórico e prático, devido principalmente às diferenças
fundamentais entre logística e produção. Neste sentido, há um limite ao tentar
aplicar as práticas da Produção Enxuta na logística, e algumas iniciativas de
pesquisa, prática, consultoria e treinamento serão inconsistentes com os valores e
princípios do lean e da logística.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUDIN, M. Lean logistics: the nuts and bolts of delivering materials and
goods. Kentucky: Productivity Press, 2005.
FARIA, A. C.; BIO, S. R.; ROBLES, L. T. Custos Logísticos: Discussão sob uma
Ótima Diferenciada. Disponível em < http://www.logicon.org.br/arquivos/93.pdf >.
[20--]. Acesso em 22/11/2013.
WOMACK, J. P.; JONES, D. T.; ROOS, T. A Máquina que Mudou o Mundo. Rio de
Janeiro: Campus, 1992.
67
ANEXO 1
Downloaded from SAE International by Walther Azzolini, Wednesday, November 20, 2013 10:20:19 AM
SURFACE J4000
ISSUED
AUG1999
VEHICLE
RECOMMENDED Issued 1999-08
PRACTICE
Submitted for recognition as an American National Standard
1. Scope—SAE J4000 is a tool to identify and measure best practice in the implementation of lean operation in a
manufacturing organization. Implementation of lean operation is defined as the process of eliminating waste
exhibited in an organization’s value stream. Best practice in this process is Level 3 conduct as described in
the standard’s component statements. A description of the levels of implementation is:
Level 0 The component is not in place at all or there are major inconsistencies in implementation.
Level 1 The component is in place but there are minor inconsistencies in implementation.
Level 3 The component is fully in place, effectively implemented and exhibits improvement in execution
over the past 12 months.
A procedure for evaluation and scoring of each component will be included in the SAE J4001 Implementation
of Lean Operation User Manual.
2. References
2.1 Applicable Publication—The following publication forms a part of this specification to the extent specified
herein. Unless otherwise indicated, the latest version of SAE publications shall apply.
2.1.1 SAE PUBLICATION—Available from SAE, 400 Commonwealth Drive, Warrendale, PA 15096-0001.
2.2 Related Publications—The following publications are provided for information purposes only and are not a
required part of this document.
2.2.1 SAE PUBLICATION—Available from SAE 400 Commonwealth Drive, Warrendale, PA 15096-0001.
2.2.2 ISO PUBLICATION—Available from ANSI, 11 West 42nd Street, New York, NY 10036-8002.
SAE Technical Standards Board Rules provide that: “This report is published by SAE to advance the state of technical and engineering sciences. The use of this report is entirely
voluntary, and its applicability and suitability for any particular use, including any patent infringement arising therefrom, is the sole responsibility of the user.”
SAE reviews each technical report at least every five years at which time it may be reaffirmed, revised, or cancelled. SAE invites your written comments and suggestions.
Copyright ©2002 Society of Automotive Engineers, Inc.
All rights reserved. No part of this publication may be reproduced, stored in a retrieval system or transmitted, in any form or by any means, electronic, mechanical, photocopying,
recording, or otherwise, without the prior written permission of SAE.
The Toyota Production System, International Public Affairs Division and Operations Management
Consulting Division, Toyota Motor Coporation; Copyright Toyota Motor Corporation, 1992
KANBAN Just-in-Time at Toyota, Management Begins at the Workplace, Edited by Japan Management
Association, English translation; Copyright Productivity Press, 1989
Industrial Engineering Handbook, H.B. Maynard, Editor-in-Chief, Copyright McGraw-Hill, 1963
LEAN ENTERPRISE MODEL (Top Level Architecture), Version 1.0; Copyright Massachusetts Institute of
Technology, 1997
Element 4 Management/Trust
Element 5 People
Element 6 Information
Element 8 Product
Element 9 Process/Flow
Each component weighs equally. An element’s relative importance to successful organizational lean
implementation is reflected in the number of component statements testing that element.
4. Management/Trust
4.1 Continuous progress in implementing lean operating methods is the organization’s primary tool in pursuing its
strategic objectives.
4.2 Structured policy deployment techniques are used to plan the organization’s lean deployment actions.
4.3 Lean progress targets are defined and have been effectively communicated.
4.4 Knowledge of the philosophy and mechanics of lean operation has been obtained and effectively
communicated.
4.5 The organization’s senior managers are actively leading the deployment of lean practices.
4.6 Lean progress is reviewed by senior management against planned targets on a regular basis.
4.7 Meaningful incentives that reward organizational lean progress are in place.
4.8 Individual managers’ performance is evaluated and rewarded relative to lean progress.
4.10 There is regular, direct personal involvement by senior managers with the operating workforce concerning lean
practices.
4.11 Consistent policy for disposition of individuals made surplus by lean progress is in place and followed.
-2-
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4.12 No employee has reason to perceive their livelihood to be jeopardized by contributing to organizational lean
progress.
4.13 Management has chosen to adhere to lean principles in the face of short term operating objectives inconsistent
with lean progress.
5. People
5.1 Adequate training resources are provided and paid employee training time is made available.
5.2 The training syllabus includes training in the lean-specific tools and measurables suitable to the organization’s
needs, at all levels within the organization.
5.3 Training is conducted as scheduled, records of training are kept and training effectiveness is regularly
evaluated.
5.4 Organization is structured to correspond to the structure and sequence of the value chain through the
enterprise.
5.5 Each employee participates in the structure as corresponds to his work role.
5.6 Labor and employment policies and agreements are in place which allow lean progress within the organization.
5.8 Employee development through Quality Circles/Continuous Improvement teams is encouraged and supported
at all levels.
5.9 Team is accountable for continuous improvement in its segment of the value chain.
5.10 Team decision-making authority and authority to act corresponds to the level of team accountability.
5.11 Management does not supersede team decisions and actions when within the team’s authority.
5.12 Management supports team decisions and actions with required resources, consistent with good business
practices.
6. Information
6.1 Adequate and accurate operating data and information is available to members of the organization as needed.
6.3 Data collection and its use are the responsibility of the individuals most closely associated with that part of the
process.
6.4 The operating financial system is structured to present correctly the results of lean progress.
-3-
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7. Supplier/Organization/Customer Chain
7.1 Both suppliers and customers participate at the earliest possible stage in the organization’s undertaking of a
product/process/project.
7.2 Both suppliers and customers are appropriately represented on the organization’s product/process/project
teams.
7.3 Both suppliers and customers participate in regular reviews of product/process/project progress.
7.4 Effective incentives for supplier, organization and customer are in place that reward shared performance
improvements or cost reductions.
8. Product
8.1 Product and process design is conducted by fully integrated teams with team representation by all
stakeholders.
8.2 Cost, performance and attribute specifications for product and process are unambiguous, measurable and
agreed to by all stakeholders.
8.3 Product and process design is conducted from a life-cycle systems approach, fully adhering to DFM/DFA
principles and consistent with lean principles.
8.4 Product design and process capability parameters are set to be as robust as possible, consistent with good
business practice.
8.5 Provision is made for continuity of team knowledge for duration of product/process launch.
8.6 Lead times for product and process design are measured and being continually shortened.
9. Process/Flow
9.1 The work environment is clean, well organized and audited regularly against standardized 5S practices.
9.2 An effective planned preventive maintenance system is in place with the appropriate maintenance conducted
at the prescribed frequencies for all equipment.
9.3 Bills of material are accurately catalogued and standard operations are accurately routed, timed, and have
been value engineered.
9.4 Value stream is fully mapped and products are physically segregated into like-process streams.
9.5 Production sequence is load-smoothed to customer pull, and demand is leveled over the manufacturing
planning period.
9.7 Process is in statistical control with capability requirements being met and process variability continually
reduced.
9.8 Preventive action, using a disciplined problem solving method, is taken and documented in each instance of
product or process nonconformance.
-4-
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9.9 Production flow commences only upon receipt of shipment order. Process flows at takt time rate, in single unit
quantities, to point of customer receipt.
9.10 Procedures are in place and being followed that result in continually shorter changeover times and smaller lot
sizes.
9.11 Factory layout requires continuous synchronous flow of material and in-factory product travel distance is
continually reduced as flow path is improved.
9.12 Documented standard work methods are in use that distribute and balance worker loads to eliminate waste,
throughout the range of expected takt times.
9.13 The value stream undergoes examination for continuous improvement on a regularly scheduled basis.
-5-
Downloaded from SAE International by Walther Azzolini, Wednesday, November 20, 2013 10:20:19 AM
Rationale—Not applicable.
Application—SAE J4000 is a tool to identify and measure best practice in the implementation of lean
operation in a manufacturing organization. Best practice in this process is Level 3 conduct as described
in the standard’s component statements. A description of the levels of implementation for each
component is included in Section 2 and will be included in SAE J4001.
Reference Section
The Toyota Production System, International Public Affairs Division and Operations Management
Consulting Division, Toyota Motor Coporation; Copyright Toyota Motor Corporation,
1992
KANBAN Just-in-Time at Toyota, Management Begins at the Workplace, Edited by Japan Management
Association, English translation; Copyright Productivity Press, 1989
LEAN ENTERPRISE MODEL (Top Level Architecture), Version 1.0; Copyright Massachusetts Institute of
Technology, 1997
-6-