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ÍNDICE
2. LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
2.1 Mecanismos de débito e crédito
2.2 Contas e Plano de Contas
2.3 Contabilização dos Fatos Patrimoniais
2.4 Exercício de fixação na plataforma
2.5 Fórum sobre Elementos Introdutórios
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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EM EaD
1.1 – Introdução
Este tópico tem várias fontes de pesquisa, dentre as quais, a principal é Norma Brasileira de
Contabilidade Técnica Geral 26 – NBC TG 26 a Lei nº 6.404/76 – Lei das Sociedades
Anônimas, além de artigos e livros de diversos autores sobre Demonstrações Contábeis ou
Financeiras, bem como pesquisas na internet de alguns sítios sobre contabilidade.
Lembre-se que a contabilidade deve gerar informação para os diversos tipos de usuários da
informação contábil e faz através das demonstrações contábeis, usualmente denominada
"demonstrações financeiras" de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e em
alguns setores específicos, como bancos, sociedades de capital aberto que negociam suas
ações na Bolsa de Valores, devem atender a regulamentação de órgãos específicos, como o
Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários, etc.
Para efeito do nosso estudo, adotaremos o conceito das Demonstrações Contábeis, emitido
pelo NBC TG 26:
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Exercício Social
O Exercício Social é definido pelo art. 175, da Lei nº 6.404/76, devendo ter a duração de um
ano e a data será fixada no estatuto social.
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Optamos por reproduzir sempre a legislação, como forma dos leitores poderem se habituar
a linguagem formal das normas:
Lei nº 6.404/76
SEÇÃO I
Exercício Social
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será
fixada no estatuto.
A referida norma, complementa informando que a entidade pode usar outros títulos nas
demonstrações em vez das usadas na Norma, desde que não contrarie a legislação societária
brasileira vigente. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em
quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido
(c) dos recursos da entidade não reconhecidos nas demonstrações contábeis de acordo
com as normas.
No que tange a Lei nº 6.404/76, o art. 175, definiu as demonstrações contábeis obrigatórias,
como:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Observação Importante:
Recomendamos a Leitura da NBC TG 26 sobre as demonstrações contábeis.
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O Balanço Patrimonial pode ser definido como a demonstração contábil, que evidencia a
posição estática da entidade na data da sua publicação, tanto patrimonial como financeira,
demonstrando os elementos patrimoniais de forma qualitativa e quantitativa.
A NBC TG 26, nos itens de 49 a 80, apresenta uma série de regras para elaboração das
demonstrações contábeis, incluindo o Balanço Patrimonial.
51. Cada demonstração contábil e respectivas notas explicativas devem ser identificadas
claramente. Além disso, as seguintes informações devem ser divulgadas de forma
destacada e repetida quando necessário para a devida compreensão da informação
apresentada:
(a) o nome da entidade às quais as demonstrações contábeis dizem respeito ou outro
meio que permita sua identificação, bem como qualquer alteração que possa ter
ocorrido nessa identificação desde o término do período anterior;
(b) se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um
grupo de entidades;
(c) a data de encerramento do período de reporte ou o período coberto pelo
conjunto de demonstrações contábeis ou notas explicativas; (Redação alterada
pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
(c) a moeda de apresentação, tal como definido na NBC TG 02 – Efeitos das
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; e
(d) o nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas
demonstrações contábeis.
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Observação Importante:
Recomendamos a Leitura da NBC TG 26 sobre as demonstrações contábeis.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO e PL
Circulante Circulante
As obrigações da companhia, inclusive
Deve ser classificadas no AC: as disponibilidades, financiamentos para aquisição de direitos do ativo
os direitos realizáveis no curso do exercício social não circulante, quando se vencerem no exercício
subsequente e as aplicações de recursos em seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem
despesas do exercício seguinte. vencimento em prazo maior, observado o disposto
no parágrafo único do art. 179 desta Lei
Não Circulante Não Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Deve ser classificadas no ARLP: os direitos
realizáveis após o término do exercício seguinte,
Quando as obrigações tiverem vencimento em
assim como os derivados de vendas,
prazo maior que o exercício subsequente,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades
observado o disposto no parágrafo único do art.
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores,
179 da Lei nº 6.404/76.
acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia.
Patrimônio Líquido
Investimentos Capital Social
Deve ser classificadas como investimentos: as
participações permanentes em outras sociedades
A conta do capital social discriminará o montante
e os direitos de qualquer natureza, não
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não
classificáveis no ativo circulante, e que não se
realizada.
destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa.
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO e PL
Não Circulante Patrimônio Líquido
Imobilizado Reservas de Capital
a) a contribuição do subscritor de ações que
Deve ser classificadas como imobilizado: os ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
direitos que tenham por objeto bens corpóreos emissão das ações sem valor nominal que
destinados à manutenção das atividades da ultrapassar a importância destinada à formação do
companhia ou da empresa ou exercidos com essa capital social, inclusive nos casos de conversão em
finalidade, inclusive os decorrentes de operações ações de debêntures ou partes beneficiárias;
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e b) o produto da alienação de partes beneficiárias e
controle desses bens bônus de subscrição;
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO 30
PATRIMÔNIO
100
LÍQUIDO 70
ATIVO > PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO >0
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
100 100
ATIVO = PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = 0
Neste caso, não existe PL, pois todos os bens e direitos irão cobrir as dívidas assumidas pela
empresa. A situação líquida é chamada de Nula.
BALANÇO PATRIMONIAL
PATRIMÔNIO
ATIVO
LÍQUIDO
100 100
ATIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PASSIVO = 0
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 70 PASSIVO
PATRIMÔNIO
100
LÍQUIDO 30
ATIVO < PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO <0
Neste caso, esta configuração é representada quanto as obrigações assumidas pela empresa
são superiores aos bens e direitos que ela possui e o PL é negativo. A situação líquida é
chamada de Negativa, Passiva ou Deficitária.
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Este tópico tem várias fontes de pesquisa, além de artigos e livros de diversos autores sobre
Lançamentos Contábeis, bem como pesquisas na internet de alguns sítios sobre
contabilidade.
O lançamento contábil por ser o registro do fato ou ato contábil, deve estar rigorosamente
suportado em documentação hábil e idônea, sem o qual não pode ser considerado.
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Conta(s) Devedora(s)
Conta(s) Credoras(s)
Valor
Observação:
1. Verifique que a(s) conta(s) debitadas serão sempre relacionadas em primeiro,
enquanto a(s) conta(s) creditas virão sem seguida;
2. Toda as contas creditadas serão precedidas da preposição “a”.
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Σ 3.500
SF 3.500
Σ 5.000 1.000
SF 4.000
Observação:
1. Verifique que os débitos são sempre realizados do lado esquerdo dos razonetes,
enquanto os créditos são realizados do lado direito.
Outra ilusão é imaginar que débito é negativo e crédito é positivo. Essa ilusão ocorre em
função de uma realidade corrente, pois como operamos com Bancos, quando a nossa conta
esta positiva o banco informa que ela esta credora e quando está negativa, o banco informa
que é devedora. Isto ocorre, por que o Banco nos deve e informa a posição dele. Dessa
forma, todo depósito que mantemos nos bancos para ele, somos credores, pois temos uma
ativo (nosso dinheiro investido) e ele tem para conosco uma dívida (obrigação).
O ideal é que possamos raciocinar sempre em função das variações que os fenômenos
provocam no patrimônio e montar a equação patrimonial, para depois partirmos para os
mecanismos de lançamentos através de débitos e créditos.
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Depois de entender o fenômeno, fica fácil realizar os lançamentos. Por exemplo, eu mesmo
não sei nenhum lançamento decorado, apenas raciocínio sobre as variações aumentativas e
diminutivas nos elementos patrimoniais para depois realizar os lançamentos.
Para facilitar o entendimento, sobre como devemos aplicar os débitos e créditos, vamos
resumir em uma tabela como funcionam as contas dos ativos, passivos, receitas e despesas,
da seguinte forma:
1. Um débito pode provocar tanto uma variação aumentativa como diminutiva, depende
da natureza da conta que está sendo debitada. Quando o mesmo é realizado em
contas de natureza devedora (Ativos e Despesas) a variação é aumentativa e quando é
realizado em contas de natureza credora, a variação é diminutiva (Passivos – Exigível e
Patrimônio Líquido – e Receitas);
2. Da mesma forma, um crédito pode provocar tanto uma variação aumentativa como
diminutiva, depende da natureza da conta que está sendo creditada. Quando o
mesmo é realizado em contas de natureza devedora (Ativos e Despesas) a variação é
diminutiva e quando é realizado em contas de natureza credora, a variação é
aumentativa;
Vamos usar a tabela para sabermos como seria demonstrado o exemplo 01, sobre o
depósito realizado com recursos retirado do caixa.
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Observação: quando se utiliza mais de uma conta a ser debitada ou creditada é prudente
usar a expressão: “Diversos”.
Baixa do Direito
Baixa da Duplicata a Receber =
(2.000)
Recebimento de Juros de Receita de Juros
= +
Mora por Atraso (Receita) +200
Total das Variações +200 = + +200
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(Diminuição)
Duplicatas a Receber
DÉBITO CRÉDITO
SA 6.500 (SA)
2.000 (2)
Σ 6.500 2.000
SF 4.500
Σ -0- 200
SF -0- 200
Vamos usar a tabela para sabermos como seria demonstrado o exemplo 02, sobre o
recebimento de duplicatas com juros.
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valor de $ 1.500, com acréscimo de $ 1500 referente a juros de mora por atraso,
através do cheque nº 301.420.
Diversos
Conta a Débito Financiamento 1.500
Conta a Débito Juros de Mora (Despesa) 150 1.650
Conta a Crédito a Bancos 1.650
Pela equação patrimonial, o pagamento do financiamento com juros de mora por atraso
ficaria:
Σ 150 -0
SF 150
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SA 5.700 (SA)
1.650 (3)
Σ 5.700 1.650
SF 4.050
Vamos usar a tabela para sabermos como seria demonstrado o exemplo 03, sobre o
pagamento do financiamento com juros de mora por atraso.
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Σ 2.500 -0
SF 2.500
Σ 4.050 2.100
SF 1.950
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Vamos usar a tabela para sabermos como seria demonstrado o exemplo 04, sobre a compra
de mercadorias para revenda e estoque, com pagamento de parte a vista e parte a prazo.
Estorno: é utilizado quando ocorre a duplicidade de um mesmo lançamento contábil ou por erro de
lançamento da conta debitada ou da conta creditada.
Exemplo:
Na aquisição de um micro computador no valor de $ 800, adquirido à vista, ao invés de ser creditada
a conta Bancos conta de movimento, foi creditada a conta de estoques.
Lançamento Incorreto da Aquisição - Duplicidade:
Cidade da Esperança, 07 de Janeiro de 19X1.
Aquisição de um micro computador à vista, conforme nota fiscal nº 5130, pago
através do cheque nº 301.403 do Banco Verdade, nesta data.
Conta a Débito Máquinas e Equipamentos 800
a Bancos conta de
Conta a Crédito 800
movimento
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Lançamento de Estorno:
Exemplo:
Na aquisição de um micro computador no valor de $ 800, adquirido à vista, ao invés de ser digitado o
valor de $ 800, foi realizado um lançamento de $ 700.
Lançamento de Complemento:
Exemplo:
Na aquisição de um micro computador no valor de $ 800, adquirido à vista, ao invés de ser creditada
a conta Bancos conta de movimento, foi creditada a conta de estoques.
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Lançamento de Transferência:
Exemplo:
Na aquisição de um micro computador no valor de $ 800, adquirido à vista, que foi realizado no dia
07/01/19X1, mas que por um erro de um empregado a nota fiscal não foi repassada a tempo para a
contabilidade, sendo registrado apenas no dia 10/02/19X1.
Lançamento Extemporâneo:
Cfe. = Conforme
Ch. = Cheque
Dep. = Depósito
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Dp. = Duplicata
Fat. = Fatura
NF = Nota Fiscal
N/ = Nosso, nossa, nesse
Pg. = Pago
Ref. = Referente
Transf. = Transferência
Vl. = Valor
Lançamentos no Diário
É o livro obrigatório que registra de forma cronológica e diária os fatos contábeis.
Lançamentos no Razão
É o livro obrigatório que registra de forma cronológica e diária os fatos contábeis, sendo
desdobrados por contas na mesma ordem do diário.
Balancete de Verificação
É o demonstrativo que permite ao final do dia ou de um período, a verificação do total de
débitos e créditos, permitindo ao profissional contábil verifica se a escrituração foi realizada
de forma correta, ou seja, se o total dos débitos correspondem aos créditos e se os saldos
devedores são iguais aos saldos credores.
Lançamentos de Ajustes
São lançamentos realizados para fechamento de balancetes e balanços, realizados para
atender ao regime de competência, tais como: provisões, depreciações, amortizações,
exaustão, ajustes de mercado, etc.
Lançamento de Encerramento
São os lançamentos realizados para encerramento do exercício e dizem respeito ao
encerramento das contas de receita e despesa, para transferência do resultado para o
Patrimônio Líquido
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Teoria Personalista ou Personalística das contas, que teve como maiores divulgadores:
Marchi, Cerboni, Rossi e outros.
Teoria Materialística ou da Materialidade das contas, com Fábio Besta, Morrison e, com
variações, Kester, Durmarchey e outros.
Teoria Patrimonialista, partícipe da Teoria Moderna da Contabilidade.
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O princípio desta teoria é que as contas são pessoas, é importante para o entendimento do
"débito" e "crédito".
Tanto os agentes consignatários como os correspondentes são pessoas com ligação direta
com o proprietário do patrimônio mantendo, com este, uma relação de natureza
obrigacional.
Tomemos como exemplo o agente consignatário responsável pelo dinheiro da empresa, o Sr.
Caixa. O Sr. Caixa tendo dinheiro do proprietário é um devedor deste. Na medida em que
mais dinheiro é entregue, mais devedor ele se torna, sendo, pois, debitado. Se por outro
lado o proprietário necessita de dinheiro para fazer um pagamento qualquer, menos
devedor ele se torna, sendo esta uma operação de crédito do Sr. Caixa perante o
proprietário.
O crédito e o débito são definidos, em cada operação, pela situação do agente consignatário
ou do correspondente perante o proprietário do patrimônio. Uma conta de obrigação, por
exemplo, será creditada quando a "pessoa obrigação" tiver mais direitos (crédito) perante o
proprietário, que é o caso de uma compra a prazo feita pelo proprietário do patrimônio.
As contas do proprietário devem ser encaradas pela terminologia cotidiana. O crédito são
ocorrências positivas e o débito, negativas. Quando é obtida uma receita, a conta utilizada é
creditada e, quando ocorre uma despesa, esta conta é debitada.
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Contas patrimoniais
Contas de resultado
As contas patrimoniais são as que demonstram a estrutura patrimonial com seus elementos
positivos e negativos havendo, entretanto, o destaque do Patrimônio Líquido. As contas
patrimoniais evidenciam a posição estática do patrimônio em determinado momento. São
contas patrimoniais as representativas dos bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido
(Capital Social, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados).
Razonetes:
Título da Conta
DÉBITO CRÉDITO
SA (SA)
Σ Σ
SF SF
Os componentes seriam:
1. No início deve constar o nome da conta;
2. Os débitos serão lançados sempre do lado esquerdo;
3. Os créditos serão lançados sempre do lado direito;
4. O somatório (Σ) equivale a soma do saldo anterior mais os valores lançados a débito do
lado esquerdo ou a crédito do lado direito;
5. O saldo será obtido pela diferença entre o somatório de débitos e créditos, devendo se
colocado no lado onde for maior.
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2.3.3.1 Débito
Temos, até agora, três grupos de contas: as ativas (bens e direitos), as passivas (obrigações)
e a situação líquida (capital, reservas, receitas e despesas).
As contas do ativo são debitadas quando aumentam o seu valor em virtude do fato contábil.
Equivale a dizer que a "pessoa" ficou devendo mais ao proprietário do patrimônio ou que
foram aplicados recursos na aquisição de bens ou direitos.
2.3.3.2 Crédito
Os créditos são, em cada fato específico, o originador dos recursos que são aplicados na
conta que é debitada. Tem, pois funcionamento inverso do débito.
As contas do ativo são creditadas quando tem o seu valor diminuído. Equivale a dizer que a
"pessoa" ficou devendo menos ao proprietário do patrimônio. Dessa "pessoa" originam-se
os recursos para a aquisição de outros bens/direitos ou para pagamento de obrigações.
As contas do passivo quando tem o seu valor aumentado são creditadas. O correspondente
forneceu o recurso e ficou com um crédito maior com o proprietário do patrimônio.
As contas de situação líquida também tem o mesmo comportamento das contas do passivo.
Desta feita destacamos as contas de receitas que, quando tem o seu valor aumentado são
creditadas, são origens de recursos e, além disso, fazem crescer a situação líquida.
2.3.3.3 Saldo
O saldo de uma conta é determinado pela diferença entre débitos e créditos sendo devedor,
se os débitos forem maiores que os créditos, ou credor, se os créditos forem maiores que os
débitos.
Como consequência tem que contas do ativo tem natureza devedora; as contas do passivo e
do patrimônio líquido (Capital, Reservas e Lucros acumulados anteriormente) têm natureza
credora, as contas de despesa (menos situação líquida) devedora e as contas de receitas
(mais situação líquida) credoras.
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A conta caixa, por exemplo, sempre terá saldo devedor ou, no máximo, zero. A conta
duplicatas a pagar sempre será credora ou zero, pois, ou existem duplicatas a pagar (saldo
credor) ou não (saldo zero).
Deve ser observado, também, para a determinação do saldo da conta, se existia algum saldo
anterior a ser transferido de um período para outro, pois deve ser levado em consideração.
A relação ordenada das contas utilizadas pela empresa com as suas funções e
funcionamento é o Plano de Contas, assim definido:
"Conjunto harmonioso de contas a ser utilizado pela empresa, baseado nos seus objetivos
atuais, nas informações necessárias à administração e nas exigências legais em vigor".
Na elaboração do plano de contas deve ser levada em conta a complexidade das operações
desenvolvidas pela empresa de forma a torná-la não excessivo e de difícil consulta. Deve
ser flexível, ou seja, adaptar-se com facilidade às alterações internas e externas devido a
novos tipos de fatos provocados pela administração ou pela própria estrutura do País,
suprimindo ou adicionando novas contas.
O plano de contas para satisfazer seus objetivos deve ser simples tanto no que se refere à
consulta, como na interpretação da função e funcionamento das contas, visto ser, no
processo de escrituração, muito consultado pelos responsáveis.
Entende-se por “função” da conta aquilo a que ela deve representar. Se tivermos exemplo a
conta duplicata a pagar, a sua função é: registrar as obrigações da empresa em virtude de
compras efetuadas a prazo e representadas por duplicatas.
O funcionamento da conta diz respeito a quando ela deve ser debitada e quando creditada,
ficando bem clara a sua interveniência a débito e a crédito. Na conta acima teríamos,
simplificadamente, que seria debitada pelo pagamento da duplicata e creditada pelas
compras à prazo, representada por duplicatas. Alguns planos de contas destacam, ainda o
relacionamento da conta em estudo com as demais contas utilizadas pela empresa.
O elenco de contas difere do plano de contas por ser, apenas, uma relação das contas
utilizadas pela empresa não contendo as suas respectivas funções e funcionamento. É uma
parte do plano de contas.
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1.2.9.04 Ferramentas
1.2.9.05 Máquinas e Equipamentos
1.2.9.06 Reflorestamentos
1.2.9.XX (-) Depreciação Acumulada Edificações
1.2.9.XX (-) Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios
1.2.9.XX (-) Exaustão Acumulada Reflorestamentos
1.2.10 Intangível
1.2.10.01 Fundo de Comércio Adquirido
1.2.10.02 Marcas e Patentes
1.2.10.03 Benfeitorias em Prédios de terceiros
1.2.10.04 Demais bens incorpóreos
1.2.10.XX (-) Amortização Acumulada
2. PASSIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.1 Fornecedores
2.1.2 Duplicatas a Pagar
2.1.2.3.X.XX.XX Duplicatas Descontadas
2.1.3 Salários a Pagar
2.1.4 INSS a Recolher
2.1.5 FGTS a Recolher
2.1.6 Provisão p/ 13º Salário
2.1.7 Dividendos a Pagar
2.1.8 Imposto de Renda a Recolher
2.1.9 Contribuição Social a Recolher
2.1.10 Provisão p /Férias
2.1.11 ICMS a Recolher
2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher
2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher
2.1.14 PIS Importação a Recolher
2.1.15 Cofins Importação a Recolher
2.1.16 Empréstimos Bancários
2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Adiantamento de Sócios
2.2.2 Adiantamento de Acionistas
2.2.3 Empréstimos de Coligadas
2.2.4 Empréstimos de Controladas
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social Subscrito e Integralizado
2.3.1.01 Capital Subscrito
2.3.1.02 (—) Capital a Integralizar
2.3.1.02.01 (—) Sócio 1
2.3.1.02.02 (—) Sócio 2
2.3.2 Reservas de Capital
2.3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.3.4 Reservas de Lucros
2.3.4.01 Reserva Legal
2.3.4.02 Reserva de Incentivos Fiscais
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Este tópico tem várias fontes de pesquisa, além de artigos e livros de diversos autores sobre
a Contabilização dos Fatos Patrimoniais, bem como pesquisas na internet de alguns sítios
sobre contabilidade.
A contabilização dos fatos patrimoniais pode ser definida de uma forma geral como o
registro de todo e qualquer fenômeno que altere o patrimônio de uma determinada
entidade. Dessa forma, contabilizar os fatos, corresponde a registrar as alterações
patrimoniais.
Para facilitar o entendimento sobre o registro dos fatos contábeis, vamos resolver um
determinado problema prático, a partir de operações que ocorrem com a Empresa
Esperança Ltda. que apresentou em 31/12/X1 os seguintes dados:
CONTAS $
Banco 2.000
Aplicações Financeiras - Curto Prazo 550
Veículos 600
ICMS a Recolher 15
Empréstimos a Pagar 2.500
Empréstimos aos Funcionários 100
Salários a Pagar 1.500
Caixa 150
Capital Social 3.000
Fornecedores 300
Estoque 1.000
Clientes 800
Lucros Acumulados 1.385
Imóvel 900
Móveis e Utensílios 1.500
Máquinas e Equipamentos 1.100
O primeiro passo seria conferir se o Balanço apresentado pela Empresa Esperança Ltda. em
31/12/X1 estaria correto. Para tanto, devemos classificar os elementos patrimoniais e
levantar o Balanço, conforme já discutido em aulas anteriores.
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CONTAS $ Classificação
Banco 2.000 AC
Aplicações Financeiras - Curto Prazo 550 AC
Veículos 600 ANC
ICMS a Recolher 15 PC
Empréstimos a Pagar 2.500 PC
Empréstimos aos Funcionários 100 AC
Salários a Pagar 1.500 PC
Caixa 150 AC
Capital Social 3.000 PL
Fornecedores 300 PC
Estoque 1.000 AC
Clientes 800 AC
Lucros Acumulados 1.385 PL
Imóvel 900 ANC
Móveis e Utensílios 1.500 ANC
Máquinas e Equipamentos 1.100 ANC
LEGENDA:
AC ATIVO CIRCULANTE
ANC ATIVO NÃO CIRCULANTE
PC PASSIVO CIRCULANTE
PNC PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PL PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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Pede-se:
Identificar qual o impacto que cada fato contábil provocaria sobre o patrimônio;
Contabilizar os fatos patrimoniais, através de lançamentos;
Demonstrar através dos Razonetes o que ocorreria com as contas;
Levantar o novo Balanço.
Dessa forma, primeiro vamos identificar o que cada um dos fenômenos provocam e depois
iremos realizar os lançamentos contábeis.
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Raciocinando com base nas alterações que os fenômenos provocam nos elementos
patrimoniais, vamos indicar como ficariam os débitos e créditos em cada um dos
fenômenos:
Após a identificação dos fenômenos e como ocorre o mecanismo de débito e crédito, veja os
lançamentos como seriam:
LANÇAMENTO 01
Cidade da Esperança, 05 de Janeiro de 19X2.
Recolhimento do ICMS a Pagar no valor de $ 15, através do caixa.
Conta a Débito ICMS a Recolher 15
Conta a Crédito a Caixa 15
LANÇAMENTO 02
Cidade da Esperança, 05 de Janeiro de 19X2.
Depósito em Bancos do saldo restante de $ 135 caixa, conforme comprovante nº
001.
Conta a Débito Bancos 135
Conta a Crédito a Caixa 135
LANÇAMENTO 03
Cidade da Esperança, 06 de Janeiro de 19X2.
Pagamento de salários do mês de Dez/X1, $ 1.500, através de cheque nº 100.001.
Conta a Débito Salários a Pagar 1.500
Conta a Crédito a Bancos 1.500
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LANÇAMENTO 04
Cidade da Esperança, 07 de Janeiro de 19X2.
Recebimento da duplicata nº 2040, do Cliente “A”, através de Bancos, no valor de
$ 200
Conta a Débito Bancos 200
Conta a Crédito a Clientes 200
LANÇAMENTO 05
Cidade da Esperança, 07 de Janeiro de 19X2.
Recebimento de empréstimo do Funcionário “A” no valor de $ 60, através de
depósito em Bancos, conforme comprovante nº 002.
Conta a Débito Bancos 200
a Empréstimos aos
Conta a Crédito 200
Funcionários
LANÇAMENTO 06
Cidade da Esperança, 15 de Janeiro de 19X2.
Compra de mercadorias no valor de $ 500, sendo 60% à vista, através de cheque
nº 100.002 e o restante para 30 dias.
Conta a Débito Estoque 500
Conta a Crédito a Bancos 300
Conta a Crédito a Fornecedores 200 500
LANÇAMENTO 07
Cidade da Esperança, 15 de Janeiro de 19X2.
Pagamento integral do valor devido aos fornecedores de $ 300, através de cheque
nº 100.003, com juros de $ 15.
Conta a Débito Fornecedores 300
Conta a Débito Juros Passivos 15 315
Conta a Crédito a Bancos 315
LANÇAMENTO 08
Cidade da Esperança, 20 de Janeiro de 19X2.
Venda de mercadorias no valor de $ 800, sendo recebido 40% a vista, através de
depósito bancário e o restante para recebimento em 30 dias. O custo da
mercadoria vendida foi de $ 500.
Conta a Débito Bancos 320
Conta a Débito Clientes 480
Conta a Débito CMV 500 1.300
Conta Crédito a Estoque 500
Conta a Crédito a Vendas 800 1.300
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CAIXA BANCOS
DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO
SA 150 (SA) SA 2.000 (SA)
15 (1) (2) 135 1.500 (3)
135 (2) (4) 200 300 (6)
(5) 60 310 (7)
(8) 320
ESTOQUES CLIENTES
DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO
SA 1.000 (SA) SA 800 (SA)
(6) 500 500 (8) (8) 480 200 (4)
VEÍCULOS IMÓVEIS
DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO
SA 600 (SA) SA 900 (SA)
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Σ 15 15 Σ Σ -0- 2.500 Σ
SF -0- -0- SF SF 2.500 SF
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SA (SA) SA (SA)
(7) 10
Σ Σ Σ Σ
SF 10 SF SF SF
Para certificar-se que todos os registros dos fatos estão corretos é importante levantar o
Balancete e o Balanço. Como ainda veremos o balancete, vamos levantar o Balanço após as
operações, sabendo que o Resultado do Período é igual a Receita – Despesas.
DISCRIMINAÇÃO VALOR
(+) Receita de Vendas 800
(-) CMV (500)
(-) Juros Passivos (Despesas) (10)
(=) Resultado do Exercício 290
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Este tópico tem várias fontes de pesquisa, além de artigos e livros de diversos autores sobre
os Livros Contábeis, bem como pesquisas na internet de alguns sítios sobre contabilidade.
Para constituição dos registros e sua manutenção adequada os livros contábeis devem
cumprir uma série de formalidades e são disciplinados em várias legislações, tais como o
Código Comercial, a Legislação do Imposto de Renda entre outras, que serão tratadas mais
adiante, em cada um dos tópicos.
É um livro obrigatório (exigido por lei) para todas as entidades, conforme disposto nos arts.
11 e 13 da Lei 556, de 25 de junho de 1850 (Código Comercial Brasileiro), é composto por
folhas numeradas seguidamente, encadernadas em forma de livro. Registra os fatos
contábeis em partidas dobradas na ordem rigorosamente cronológica do dia, mês e ano, ou
seja é o livro do registro básico de toda a escrituração contábil e, por isso mesmo, a sua
utilização é indispensável.
Os livros ou fichas do Diário, bem como os livros auxiliares referidos no § 1º, deverão conter
termos de abertura e de encerramento, e ser submetidos à autenticação no órgão
competente do Registro do Comércio, e, quando se tratar de sociedade civil, no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos (Lei nº 3.470,
de 1958, art. 71, e Decreto-Lei nº 486, de 1969, art. 5º, § 2º).
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É importante destacar que para fins de apuração do Lucro Real - Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o Lucro - a administração fazendária desclassifica a escrita fiscal e
arbitra o lucro se o contribuinte não o possui, ou não escriturar os fatos contábeis, pois o
entendimento é que a ausência do Livro Diário equivale à inexistência de escrituração (PN
CST 127/75, item 3).
A prática mais comum para escrituração do Livro Diário é que todos os fatos sejam
registrados diariamente, todavia as autoridades fazendárias, tendo em vista a apuração dos
principais tributos, ocorrer de forma mensal, admitem o registro mensal, ou seja, o registro
dos fatos realizados ao final de cada mês, de operações da mesma natureza desdobradas em
livros ou registros auxiliares, ou discriminadas pelos dias de ocorrência no lançamento único
que as compreende. Os lançamentos de custos não fogem à regra: podem ser feitos
mensalmente ou em períodos menores, desde que apoiados em comprovantes e
demonstrativos adequados (PN CST 11/85).
Outra prática admitida pela legislação tributária, conforme estabelece o PN CST 127/75, item
3.3.1 e parágrafo 2º do artigo 258 do Decreto nº 3.000/99) é a escrituração resumida, em
que se transportam, para o Diário somente os totais mensais, fazendo-se referência das
páginas em que as operações se encontram lançadas nos livros auxiliares devidamente
registrados. Com relação às contas estáticas e de movimentação eventual, os lançamentos
correspondentes devem figurar no Diário com individuação e clareza, de modo a permitir,
em qualquer momento, a perfeita identificação dos fatos descritos.
Podemos citar que de forma mais operacional, a ordem de escrituração deve preservar:
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Dessa forma, cada um dos elementos deve ter a seguinte função no registros dos
fenômenos contábeis (escrituração):
No Diário também são registrados outros elementos que são de extrema importância e
relevância na escrituração contábil:
Quando o volume de operações for muito, pode ser adotada a sistemática de Diários
Auxiliares, como:
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A exemplo do Livro Diário também é obrigatório, todavia não precisa ser registrado na Junta
Comercial.
Também a Lei nº 8.218, de 1991, no seu art. 14 e a Lei nº 8.383, de 1991, art. 62,
estabelecem que a pessoa jurídica tributada com base no Lucro Real deverá manter, em boa
ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, o Livro Razão ou fichas utilizados para
resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as
demais exigências e condições previstas na legislação.
O Livro Razão pode ser apresentado forma de Livros em q eu cada página seja atribuída o
título de uma conta ou em forma de fichas avulsas, facilitado pelo processamento eletrônico
de registro dos fatos contábeis, devendo existir, pelo menos, uma folha da cada conta ou
subconta.
Como o razão deve apresentar todas as contas e subcontas, o mesmo deve englobar as
contas Patrimoniais, também denominadas de integrais e as contas de resultado, que são
conhecidas como contas diferenciais, ou seja, as receitas e despesas do exercício.
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O Livro Razão é considerado por muitos como um livro auxiliar do Diário. Além do Razão,
são livros auxiliares do Diário os Diários Auxiliares e os correspondentes Razões Auxiliares.
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