Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
BELO HORIZONTE
2017
1
2
AGRADECIMENTOS
Acredito que a parte mais importante de tudo que se faz com carinho é
agradecer. É dessa maneira que pretendo terminar a intensa caminhada que
foi a graduação em Ciências Sociais na UFMG, tenho muito a agradecer a
todos que me apoiaram, não apenas na construção dessa monografia de
conclusão de curso, mas em todos os passos para chegar até aqui. E para mim
chegar a conclusão da graduação é resultado de muita luta e com a certeza a
realização de um sonho. Mesmo sabendo que não conseguirei ser justa e citar
todos aqueles que merecem a lembrança, alguns fazem jus a um
agradecimento especial.
Agradeço à força que nos regue e que me fez levantar e lutar todo dia para
enfrentar todas as dificuldades que apareceram pela frente durante esses cinco
anos de graduação. À minha mãe Yemanjá, pai Xangô e todos os guias me
acompanham, protegem e aconselham.
Agradeço a minha amada mãe Sandra, por tantas coisas que abriu mão para
que eu pudesse ter condições de morar em outra cidade, por ter entendido
todas as mudanças que a vida adulta e a convivência na universidade
trouxeram para nós. À toda minha família, pelo apoio carinho e incentivo,
principalmente minha Tia Cida, por me ensinar a persistir sempre com jeito
prestativo e atencioso e pela acolhida em sua casa no momento que mais
precisei.
Aos amigos que a graduação me trouxe que levarei para minha vida inteira,
que se tornaram de fato minha nova família, Ana Paula, por todas as aventuras
que compartilhamos mundo afora e pelo companheirismo, Zabelê por todos
seus sorrisos e conselhos, Andrezza pelas broncas quando eu precisava, Ana
Luisa, Isadora Clarissa, Fabio, Ana Jay, Lipe e Dedé, que ainda por cima me
arrumou uma comadre e uma afilhada as quais sou grata por todo carinho que
me dão, Cecília e Elis.
3
Aos colegas de Moradia Universitária agradeço por cada sorriso e cada palavra
amiga que me confortavam em momento de saudade e insegurança, obrigada
Paty, Dian, Josi, Doris e Gabi e todos que passaram pela nossa casa deixando
muito carinho e lembranças boas.
4
RESUMO
conhecimentos tradicionais.
5
SUMÁRIO
Introdução .......................................................................................................... 7
Capitulo 1 – A construção de uma Educação Escolar Indígena no Brasil ........ 13
Capítulo 2 – A Escola Baniwa/Coripaco Pamáali: da construção ao cotidiano 28
Povo Baniwa e Coripaco: breve contextualização ........................................ 28
Primeiros passos da escolarização em terras Baniwa/Coripaco ................... 28
Um novo projeto de escola: A criação da EIBC Pamáali .............................. 30
Analisando dados sobre cultura, “cultura” e aprendizagem na escola Pamáali
...................................................................................................................... 34
Considerações Finais ....................................................................................... 48
Referências ...................................................................................................... 52
6
Introdução
seu cotidiano com objetivo de articular essas descrições com teorias que
conhecimento.
7
processo, garantindo sua proteção e reprodução também no cotidiano das
aldeias.
Durante minha formação como cientista social tive contato com o tema
bastante interesse, visto que sendo egressa de uma escola pública estadual,
las.
pesquisa teórica baseada em autores que tratassem desse tema, tendo como
maior parte dessa produção ainda ressalta uma necessidade de não se esgotar
8
de construção e aperfeiçoamento. Sendo assim, dediquei minha monografia de
conhecimento.
enquanto política pública foi fruto da organização, a partir dos anos 1970, das
para que lhes fossem garantidos uma educação escolar através de processos
9
funcionários qualificados, oriundos dos próprios povos, para que assim se
podendo atuar na sua comunidade e fora dela, em prol da defesa dos direitos
de seu povo.
Kaiowá Tonico Benites (2012) ao destacar que pesquisas desse cunho são de
10
educação escolar indígena, após sua implementação tem ficado de fora do seu
escolas.
fazendo um intercâmbio com uma área afim que é pouco explorada dentro da
disciplina, a Educação.
2
Serviço de Proteção aos Índios, criado em 1910.
11
No segundo capítulo busco analisar o caso específico da Escola
gerida por esse povo. A escola foi um projeto piloto de construção da educação
direitos para a comunidade. Pretendo, dessa forma, analisar esse caso através
processos de educação.
12
Capitulo 1 – A construção de uma Educação Escolar Indígena no Brasil
diversas fases pelas quais ela passou até ser consolidada como é hoje, uma
fornecem as bases legais para que sejam reconhecidos diversos direitos aos
públicas são necessários para que a maioria das escolas indígenas se tornem
conhecimentos que poderiam lhes auxiliar nas suas lutas e relações com o
13
dominar o principal poder ideológico ocidental que é a palavra. Para ele é de
contrário dos indígenas que dão valor à palavra falada, os ocidentais dão valor
catequese serviria como aparato da Coroa Portuguesa para fazer com que o
14
Esse período foi marcado pela atuação das companhias jesuíticas 3 que
das terras a que hoje chamamos Brasil. O projeto de educação dos jesuítas,
Hansen (2000) a educação nesse período também seria uma “política católica”,
práticas e ritos espirituais dos povos que habitavam o Brasil daquela época.
religioso. Os cristãos, por meio das missões estariam exercendo seu dever de
1978:41)
3No Brasil em especial pela Companhia de Jesus, criado em 1540 por Inácio de Loyola. (Neto
e Maciel, 2008)
15
português, onde também aprendiam o latim e literatura, e ensino de ofícios. As
naquela época, o que para os jesuítas era entendido como uma troca, e não
visto como uma forma de exploração. Baêta Neves explica que, como já
relacionamento, a troca.
escolar indígena que mesmo com diversas mudanças de regime político, ainda
vai se estender por muito tempo para depois ser “aperfeiçoado” no início do
16
“comunhão nacional”, entendendo esse como o único caminho para o seu
desenvolvimento.
Antônio Carlos de Souza Lima (1995) afirma que o órgão viria como um
poder estatal e estatizante, que pregava paz e integração dos povos indígenas,
tanto aos que já haviam tido contato com a sociedade nacional quanto aos que
uma nação brasileira. Sendo assim, troca-se a ideia de uma nação unificada
pela religião cristã para uma união cívica. Nas escolas das aldeias, a cruz
colocada na parte principal das salas de aula passa a ser substituída por um
17
mapa, mostrando a nova totalidade a ser construída, e evidenciando a intenção
Seguindo essas diretrizes, esse autor afirma que o Serviço, com seu
Avá-Kaiowá Tonico Benitez (2012), afirma-se que órgãos estatais davam aval a
18
Benitez mostra que o SPI começa a atuar com os Kaiowá em 1915,
palavras do autor:
próprio grupo havia divisões sociais e espaciais entre famílias, e dessa forma
práticas desse modelo escolar geraram frustração nos Kaiowá, já que estes
19
anterior era o fato de que o objetivo seria agora a agregação e pacificação
integração se daria por meio da sua doutrinação pelo trabalho e pela escola.
língua iria sendo deixada de lado, dando lugar ao português (Maher, 2006).
Bandeira.
que contestavam os modelos descritos acima, que tanto eram nocivos a estas
20
comunidades. Esse movimento se esforçaria na proposição e na construção de
uma educação que se opusesse àquela vigente até então, buscando uma
Nacional, e não tratadas apenas como uma política de assistência, além de ter
caráter laico (já que previamente havia sido conduzida por missionários) e
principalmente na luta por seus direitos, mas sem deixar de lado a sua forma
uma proposta que agregasse todas essas necessidades, para que enfim a
21
valorização e sistematização dos conhecimentos tradicionais. Dessa maneira, a
escola diferenciada teria que exercer esse duplo papel, já que mesmo que
podem se limitar ao espaço escolar, eles teriam que entrar nos currículos das
22
Educação a coordenação e desenvolvimento de ações referentes à educação
organização só viria a ser instituído de fato e ter ser seus membros nomeados
política pública, pois foi através dele que o MEC ficou apto a orientar as
23
O autor também destaca outro documento de suma importância no
Indígenas (RCNEI, 1998), formulado pelos mesmos autores das diretrizes, mas
(Grupioni, 2008:57)
indígenas, que ainda nos anos 1990 se organizavam para pautar as questões
24
Dentre essas organizações, a Comissão de Professores Indígenas do
6Essa comissão reunia, desde 1988, delegações de professores de várias regiões destes
Estados para discutir e refletir a respeito do modelo educacional que vinha sendo praticado nas
escolas instaladas em suas aldeias. (Grupioni, 2008)
25
para o nosso futuro, porque ela não tem projeto de futuro.
A escola tem que estar voltada para nossa cultura, para
nossa comunidade. Queremos formar pessoas que
continuem sendo índios. [...](Sebastião Duarte Tukano)
(GRUPIONI, 2008:31)
Pautada sobretudo por tais críticas, essas organizações buscavam um
novo sentido para a escola, exigindo que ela fosse de fato diferenciada. Na fala
do professor Sebastião Tukano, fica claro o desejo de uma escola que valorize
para outras regiões além do Norte do país. Dentre outras coisas, esses
secretarias de educação.
26
mais na discussão, no capítulo seguinte, procuro apresentar o caso especifico
de uma escola indígena criada como escola referência. A partir de dados sobre
27
Capítulo 2 – A Escola Baniwa/Coripaco Pamáali: da construção ao
cotidiano
margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiari e Cubate, além de alguns
material e cosmologia. São falantes da língua Aruak, tendo fortes relações com
outro, que seria uma marca das epistemologias ameríndias segundo Lévi-
7
https://pib.socioambiental.org/pt/povo/baniwa
28
Strauss,eles aderiram à catequese realizada por missionários, na região,
primeira escola salesiana dentro das terras Baniwa. Ainda segundo a autora,
alunos.(WEIGEL, 2003)
29
estadunidense Sophia Muller, que dedicou sua vida à catequização na região,
Rio Negro (FOIRN), foi criado um projeto que viabilizaria a construção da nova
30
velhos discutiram o Regimento Interno da EIBC e também construíram juntos
construir uma escola nessa região seria implementar cursos das séries finais
Médio), o que além de ajudar a conter o êxodo de jovens que iam para centros
professores para a região, já que até então as escolas frequentadas por esses
objetivo de:
8 Viera e Ruiz (2011) apontam que na época da escrita de seu trabalho todas as casas
estariam precisando de reformas, e segundo depoimento dos professores, não haviam
recursos financeiros para realizar reformas.
31
comunidades e na construção da Política de Educação
Escolar Indígena no Rio Negro. (ACEP, p.2, 2008 in
DINIZ, 2011:70)
Distrito de Tunuí, em uma região de transição entre o médio e o alto rio Içana.
A escola está localizada fora da comunidade, segundo Diniz (2011), para evitar
todas as ações e temas que serão estudados no seu ano letivo são discutidos
conhecimento ocidental.
32
Diniz (2011) observa que dentro da escola, busca-se partir do
pressuposto de que as crianças não são meros receptores das normas sociais,
para que possam se tornar seres sociais e ativos nas suas comunidades, estes
pessoa e descobrir novas formas de trabalho, fazendo com que o jovem possa
sua comunidade e fora dela, em prol da defesa dos direitos de seu povo.
período letivo que equivale a dois meses de aula em que cada série
Artes e Administração.
elaborados por alunos, que não contam apenas com os conteúdos de ensino
33
regular. Estes temas são orientados a partir das seguintes áreas: Política,
da Escola Pamáali (ACEP), que é composta por pais, alunos, lideranças das
povo Baniwa, no caso dessa monografia, nos faz perceber que diversas
quanto da Educação.
povos indígenas mostra é que essa concepção não é uma regra universal, e,
entre corpo e ambiente, o que nos remete às práticas dos Baniwa. Segundo o
propõe que não pensemos esse uso de maneira separada. Ingold acredita que
35
habilidade, mas que é o envolvimento dessas condições primárias com o
será igual ao anterior, Ingold explica isso dizendo que o corpo não é como uma
próprio corpo. Dessa forma, entende-se que é impossível uma fórmula para o
envolve o ambiente e o corpo, que apenas imitar seria entender que o novato já
tem um resultado pronto na cabeça daquele movimento que ele irá realizar,
36
O autor ainda irá nos trazer um exemplo que ilustra essas explicações,
Nova Guiné, que aprendem com suas mães a fazer bolsas de corda (bilum).
acessório ser muito importante para sua cultura e ser confeccionado apenas
que serve como um suporte para a malha feito com uma tira de folhas (ding) e
uma agulha feita de ossos. Essa prática é um bom exemplo, pois o povo dessa
extremamente leve.
sua mãe fazer esse movimento e, depois, quando a mãe não estava olhando,
pegou a bolsa e tentou fazer o mesmo, não obtendo o resultado desejado. Isso
porque, como já foi dito, a questão aqui não é apenas observar e fazer, o
na primeira tentativa, já que é uma prática que leva tempo para que seja
disse que jogaria a primeira bolsa que a menina construísse em um rio, para
que assim suas mãos fluíssem leves como as águas correntes do rio. Não é
apenas ter em mente o movimento, ele tem que ser praticado e aperfeiçoado, é
37
What does it mean to get the “feel” of the looping? It could
mean that the observation on wich learning depends is as
much tactile as visual, or that skill is embodied as a
rhythmic pattern of movement rather than a static
schema, or that the key to fluent performance lies in the
ability to coordinate perpeception and action. (INGOLD,
2001: 24)
Nessa passagem, Ingold ressalta a noção de que o aperfeiçoamento da
habilidade vai muito além do que uma simples repetição, ele entende que para
percepção e a ação. Dessa forma, à medida que a menina imita sua mãe ao
ambiente, sobre seu corpo e também sobre a prática, e cada vez que repete o
mais velhos, e que para esse povo no simples fato de conviver com essas
ao mesmo tempo em que os que não puderam conviver com seus avós, e
38
dependeram mais dos pais para ter acesso ao conhecimento, são apontados
convivência com os mais velhos (ou veteranos, nas palavras dos antropólogos
saberes entre os Baniwa. Para Lave e Wenger não há uma hierarquia nessa
relação, pois ela seria balanceada pelo que eles chamam de “participação
lugares periféricos, que se desenvolvem nas relações até que eles se tornem
participantes plenos.
39
Desenvolvendo suas ideias com base na noção de aprendizagem
situada, Lave e Wenger explicam que não há atividade que não seja situada:
engajam nas práticas das suas comunidades, aprendem com os mais velhos e
desse sujeito com os diversos aspectos que estão em seu contexto que vão
9
Esta discussão passa por um tema muito debatido na teoria antropológica e particularmente
muito explorado na etnografia ameríndia: a noção de pessoa. Na ideologia de matriz ocidental,
a partilha corpo/alma ou externalidade/subjetividade constitui-se a base para a formulação da
concepção de pessoa. No mundo ameríndio, a própria noção de corpo remete a uma dimensão
que está para além do corpo físico/biológico como “dado” – o corpo aqui está associado tanto
a certas capacidades e afecções quanto ao fato de que ele se constitui na sede de uma
perspectiva (Viveiros de Castro, 2002). Sobre a articulação entre este debate e a transmissão
de conhecimento no mundo ameríndio, Andrade&Yuduwana (2016) destacam que “Desse
modo, se por um lado a aquisição de conhecimento produz transformações ‘internas’, por
outro, afeta também a dimensão de externalidade corporal. Em outras palavras, a aquisição de
conhecimento se processa não apenas em termos da subjetividade e do intelecto, mas produz
transformações no corpo também no sentido físico do termo”.
40
Essa constituição da identidade da pessoa em torno daquela prática fará
eles apontam para uma etnografia realizada com parteiras, em que mostram
41
Isso pode ser explicitado pelo fato de os pais dos alunos e os mais velhos das
alunos da escola, que a partir daquela experiência poderia levar soluções para
técnicos.
42
A construção dessas relações mostra que dentro da escola diferenciada
um povo não é uma coisa acabada, dada pelo antepassado e ao que não pode
mais velhos sobre os peixes da região, além de terem construído uma mitoteca
43
Carneiro da Cunha (2009), que mostra que em contatos interétnicos se constrói
com aspas, em contraposição àquilo que seria de fato a cultura, que difere do
Para explicitar seu argumento, ela ressalta que existe uma imaginação
2009: 364)
Sendo assim, ela entende que a cultura como esquemas interiorizados que
organizam a percepção e a ação das pessoas não pode ser refletida totalmente
ocidentais para auxiliar na luta por seus direitos.Como no caso da relação entre
44
ajudar os técnicos a aprender sobre a dinâmica vida aquática no local, como
para que ela seja valorizada entre os jovens, já que eles defendem que o
contato com as missões promoveram uma perda da cultura. Ela comenta que a
escola:
Baniwa serviria para lembrar a vida dos antepassados que viviam em fartura de
Ainda assim, como já foi dito, essa valorização dos enunciados da cultura
45
Como foi também observado na análise das monografias de conclusão de
curso da EIBC feita por Viera e Ruiz (2011), elas apontam que, das
46
ancestrais e reconstruir-se sem esquecê-las, além de terem a oportunidade
47
Considerações Finais
não são, e não se deve esperar que eles sejam, mais os mesmos de
antigamente. A mudança, ainda que para eles tenha significado muitas vezes
48
por isso André Baniwa diz que os jovens já não são mais os mesmos e nem
querem ou precisam ser, e isso não significa deixar de ser Baniwa. Dessa
assim como o próprio nome já diz, a escola diferenciada dos povos indígenas.
ocidental11, mas é reinventada a todo momento por esses povos, que precisam
a autora aponta que esse povo faz um uso diferente da escola, prioriza outros
11
Embora Goody (2008) destaque que, ao contrário do que a historiografia ocidental faz crer, é
no oriente que se consolida a instituição escolar (notadamente as universidades) tal como a
conhecemos hoje, tratando-se, pois, segundo este autor, de mais uma apropriação, por parte
do velho mundo, de uma instituição ‘alheia’ (bem como de determinados valores): “Foi no
oriente que a tradição clássica persistiu, tanto em termos de obras e autores gregos e
romanos, quanto em relação à organização de estabelecimentos educacionais. Embora isso
não tenha sido contínuo, em nada se compara com a interrupção na aquisição e disseminação
do conhecimento que marcou o Ocidente (....) Os modelos orientais foram providenciais para a
origem da academia como a conhecemos” (:256-257).
49
nacional, priorizando-os de acordo com suas potencialidades para resolver
questões atuais.
pode ser considerada como obsoleta e não atende as demandas dos jovens
práticas.
para que, nas palavras de Gersem Baniwa, eles possam manejar esse novo
que já se tem.
50
escola para os povos indígenas, isso evidencia o tamanho da estrada que
51
Referências
Universitária, 1978.
2012.
FFLCH/PPGAS, 2012.
52
GOODY, Jack, 2008. O roubo da história. Como os europeus se
Contexto.
HANSEN, J. A. A civilização pela palavra. In: LOPES, E., FARIA FILHO, .L.
Autêntica, 2000.
1993.
53
LUCIANO, G. S. Educação para o manejo e domesticação do mundo entre
Editora UFPR.
v. 8, 2011.
54