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GEOGRAFIA NAS ESCOLAS: SUAS PRINCIPAIS

DIFICULDADES, MAZELAS E SOLUÇÕES.

INTRODUÇÃO:
O presente artigo tratara a respeito do ensino de geografia nas escolas, suas
principais dificuldades, mazelas e soluções. É importante destacar que os
acontecimentos exógenos refletem diretamente na escola. As mudanças políticas
principalmente a passagem de uma ditadura para um regime democrático, por
exemplo, atingem em cheio as formas de ensino, já que, as instituições seguem a
uma lógica governamental. Além disso, os fatos são interconectados, criando uma
espécie de efeito domino, onde uma instância influencia outra.
A geografia é uma disciplina vista por muitos como chata, inútil e como
pura decoreba, porém com a metodologia de ensino correta essa realidade pode
mudar. O objetivo desse artigo é destacar essas práticas, e propor uma nova
metodologia de ensino, visando à formação do aluno critico e com autonomia de
pensamento. As inovações da área de geografia devem ser acompanhadas por
melhorias da estrutura escolar e o aumento da verba para a educação .
Além disso, existem fatores endógenos particulares que influenciam a
educação. Cada escola têm professores e maneiras de atuar diferentes, mesmo uma
escola do ensino público municipal apresenta diferenças umas em relação às
outras, sendo essa diferenças responsável por uma melhor ou pior qualidade de
ensino. Assim, o trabalho do profissional da educação, a forma que a escola se
organiza e a estrutura e distribuição de verba da mesma são fatores importantes a
serem destacados.
A relação aluno/professor, os métodos didáticos, a relação
saber/aprendizagem também fazem diferença. A forma com que o professor lida
com os alunos gera resultados diversos. Um bom mestre pode incentivar o
interesse e criatividade de seu educando, fazendo com que ele crie gosto pela
disciplina, assim como um educador desacreditado, desmotivado e desorientado
pode fazer com que o aluno crie desinteresse pela disciplina. Dessa forma, veremos
a seguir o porquê que a geografia muita das vezes é trata como uma disciplina
chata, decorativa e sem utilidade.
Palavra-chave- Geografia, Nova geografia, educador,
ensino/aprendizagem.

O ENSINO CLÁSSICO DA GEOGRAFIA.


A geografia foi tratada por muito tempo como uma disciplina em que se
estudava um pouco de tudo, mas que não se aprofundava em nada, e não se chegava
a lugar nenhum. Com isso, os alunos tinham apenas que decorar suas coordenadas,
os países, regiões, nomes de rios, biomas e entre outros. E não compreendiam a
utilidade desse conhecimento. Para que devo saber esses nomes e localizações? De
que isso me será útil? É preciso apenas decorar para passar de ano?
Assim, os alunos não conseguiam estabelecer conectividade da disciplina
com suas vidas, essa desconectividade faz com que os achem a geografia uma
disciplina inútil e chata. É importante destacar que todo o conhecimento científico
possui conexão com as vivências de um ser, basta apenas interligar essas
informações, partindo da realidade vivida por essas pessoas. Despertar o interesse
de crianças, jovens e adolescentes para o conhecimento empírico não é uma tarefa
fácil, principalmente com as novidades tecnológicas que insistem em tirar a
atenção deles. É comum o professor estar dando aula e um estudante mexendo no
celular escondido, então fica a dúvida, como prender a atenção dos adolescentes?
Muitos professores, por exemplo, de física criam fazem experiências
científicas com os alunos fazendo com que eles estabeleçam relação entre seu
cotidiano e o conhecimento empírico, dessa forma, muitos físicos fazem os alunos
criarem pequenos motores, transmissores de energia e entre outros. É obvio que
nem sempre a aula poderá ser dessa forma, o conteúdo descritivo os cálculos
também serão necessários, mas uma aula prática fará com que o aluno enxergue a
disciplina de outra forma. Esse tipo de atividade despertar o interesse e criatividade
dos alunos na área de física, a seguir veremos o que pode ser feito dentro da
geografia.
A NOVA GEOGRAFIA ESCOLAR.
A nova geografia escolar seria interligada com todos os seus ramos de
conhecimento, isto é, tanto físicos como humanos. Um dos grandes problemas da
geografia clássica é a fragmentação das instâncias, os alunos estudam tudo
separadamente, obtendo uma visão fragmentada do todo. Dessa forma, muitos
professores ensinavam geografia de maneira separatista, como por exemplo,o
estudo em tópicos relevo, população, clima, vegetação e entre outros. Com isso, os
alunos não conseguem conectas os fatos, e ver que a vegetação só é daquela forma
porque o clima permitiu e que a população só esta naquela dimensão quantitativa
porque as qualidades naturais qualitativas permitiram.
Dessa forma, partindo do princípio da conectividade, o professor pode
desenvolver diversas atividades e prendem a atenção dos alunos e despertam a sua
criatividade. Assim como o professor de física desenvolve experiências, um
professor de geografia também pode desenvolvê-las. Existem diversas
possibilidades, a produção de filtros naturais, pluviômetros, composteira, materiais
artesanais feitos com matéria reciclado ou naturais, além de pequenas hortas. O
professor de geografia tem diversas possibilidades para atuar e fazer com que o
aluno se interesse por essa disciplina magnífica.
O professor de Geografia é um privilegiado porque poder fazer
instrumentos interessantes e trabalhos de campo., Em locais ricos de uma beleza
natural para estudar a área ambiental ou pode fazer visitas a locais históricos,
museus ou até mesmo fazer um trabalho de campo em um espaço urbano para
compreender a estrutura, as formas e as funções dos fixos e fluxos da cidade. Com
isso, a uma gama de locais em que a geografia pode atuar, privilegiando esse
educador que pode transitar por todos esses espaços geográficos.
É importante destacar também que a geografia é uma matéria onde o efeito
visual deve ser bem usado. As ilustrações podem despertar o interesse dos alunos,
pois como diz o ditado popular “uma imagem vale mais que mil palavras. Tanto
em relação aos fenômenos físicos da natureza, como urbanos e socioeconômicos a
imagem garante alguns minutos de atenção quase que automáticos dos alunos. Na
atual sociedade em que se vive, as imagens falam por si mesma, na TV, no
computador, nas propagandas e ilustrações em todo tipo de material que se usa.
Por isso, o professor deve se aproveitar da lógica da sociedade do espetáculo para
dar suas aulas, e conseguir garantir o interesse dos alunos.
A geografia deve fazer o uso da imagem e da ilustração obrigatoriamente,
no estudo dos mapas e cartas. O uso do mapa é indispensável na geografia, os
alunos precisam reconhecer os territórios e regiões, para ter uma base de
localização, sem essa base, os fenômenos que acontecem no mundo não serão
compreendidos, pois é preciso saber, por exemplo, que devido a localização dos
E.U.A fora do continente Europeu, ele foi o país que saiu quase que ileso da
segunda guerra mundial , enquanto os países da Europa ficaram destruídos, e dessa
forma os E.U.A saiu em vantagem , e pode financiar a reconstrução dos países
europeus e assim se tornar uma grande potencia mundial.
O professor de da nova Geografia escolar deve romper com o
distanciamento da realidade vivida e a estudada. O professor deve iniciar os
estudos dos alunos a partir da realidade vivida por eles, assim quando se for estudar
os fenômenos urbanos, por exemplo, o professor pode pedir para que os alunos
façam uma análise de sua própria rua, de seu próprio bairro e sua própria casa. O
educador deve sempre tentar remeter o ensino da geografia ao cotidiano dos
alunos, sempre buscando a memória das vivencias dos próprios educados. Assim ,
quando forem estudar fenômenos climáticos o as vivencia dos alunos, como as
chuvas de fim de ano que acontecem sempre causando catástrofes no Rio de
Janeiro podem ser analisas de início.
Além disso, os livros didáticos devem ser reformulados, pois muitos são
desatualizados, mal ilustrados, pobres de conteúdo e apresentam a velha dinâmica
da geografia clássica a fragmentando com tópicos como, relevo, população, clima,
vegetação e entre outros. Os conteúdos didáticos precisam romper com esse
paradigma e inovar para melhorar, a cronologia deve ser reformulada, os alunos
devem começar estudando do lugar onde nasceu, estudar primeiramente o seu
estado e o seu país, para compreende a dinâmica em que vive, e só depois partir
para regiões mais distantes.
Os professores devem estabelecer relação entre a vivência dos alunos e a
geografia e isso muda de lugar para lugar. O professor que da aula em uma região
rural deve partir do principio de estudo da área rural, para que os alunos consigam
conectar os fatos, e não ficarem perdidos achando que a geografia é uma ciência
inútil e desvinculada, onde só se exercita a memorização. É preciso possibilitar
que os educandos criem uma percepção crítica de sua própria realidade,
desenvolvendo um senso autônomo e a consciência de sua cidadania.

A CIÊNCIA GEOGRÁFICA E O ENSINO DE GEOGRAFIA.


De fato, os professores possuem formações diferentes em instituições
diferentes. E o conhecimento científico de geografia na universidade não é o
mesmo conhecimento que será aplicado nas escolas, por isso a necessidade de
disciplinas pedagógicas nas universidades. A grande questão é que existem
faculdades de excelência que garantem uma melhor formação do professor e outras
que infelizmente acabam não garantindo uma formação tão boa, e essa má
formação é refletida na sala de aula, tanto no modo de ensinar, como no
conhecimento empírico fraco de geografia.
Muitas pessoas vão fazer disciplinas na área de humanas para fugir da
matemática, mas mal sabem elas que no caso da geografia a matemática é estudada
na universidade, através de geomorfologia, estatística e cartografia. Porém, não
são todas as universidades que disponibilizam ao estudante de geografia essas
disciplinas, e isso faz com que ocorra um problema na formação desse professor.
É comum encontrar professores de geografia com dificuldades em matemática, até
ai tudo bem, mas o básico da matemática será usado até mesmo na aplicação da
geografia nas aulas.
Com isso, nota-se que muitos professores de ensino fundamental e médio
não ensinam cartografia ao aluno, justamente por terem dificuldade em
matemática, por não gostarem dessa área e por não terem apreendido esse
conteúdo na universidade. O resultado disso é que mais 80%(aproximadamente)
dos alunos não apreendem cartografia na escola e não apreendem a calcular as
dimensões e distorções dos mapas e a escala. Essa é uma grande problemática do
ensino de geografia no Brasil, algumas iniciativas foram tomadas nos últimos 10
anos, como por exemplo, aumentar o conteúdo cartográfico nos livros didáticos,
porém isso não tem surtido muito efeito.
Esse problema parte do princípio de deficiência em matemática de muitos
brasileiros, pelo sucateamento do ensino público, que leva a deficiência em
diversas outras disciplinas. E esse problema atinge até o grau universitário, pois
uma dificuldade escolar se torna um medo na universidade, onde os estudantes
buscam a fuga desses “traumas” e “terror psicológico” que encontraram na
matemática. A única solução será a melhoria no ensino público, do ensino
fundamental ao ensino médio, pois matemática é uma matéria evolutiva e por isso
os alunos precisam ter uma boa formação do inicio ao fim, para apreendê-la.

PROBLEMAS QUE OS PROFESSORES ENCONTRAM.


Os professores encontram diversas dificuldades em sua trajetória como
educadores, como o próprio sucateamento da educação pelo governo. Não é
novidade pra ninguém dizer que as escolas públicas apresentam falta de estrutura,
prédios depredados, caindo aos pedaços, salas muita das vezes muito quentes, com
ventiladores quebrados. E também a superlotação das salas de aula, algumas
chegando a 55 alunos, tornando o ambiente insuportável, desorganizado e
barulhento, elevando o nível de estresse e desconforto do professor, que muita das
vezes esta ali para dar o melhor de si, mas as condições do ambiente não o
permitem.
Os baixos salários fazem com que o professor tenha que pegar muitas
turmas e não consiga fazer um plano de aula com gosto e calma, já que, muita das
vezes ele terá mais de 10 turmas, para poder ganhar um salário minimamente
digno. Para que ajam inovações nas formas de ensino é fundamental que o salário
dos professores aumente. Como um professor estressado, sem qualidade de vida e
sem tempo vai planejar uma aula diferente? Um trabalho de campo ou planejar um
trabalho inovador? É preciso garantir que ajam condições para isso, e não somente
cobrar dos professores, mas do governo.
CONCLUSÃO.
Com isso, primordialmente para garantir um bom ensino de geografia, é
preciso que os professores abandonem a concepção clássica de memorização e a
utilização de apenas aulas expositivas. Além disso, os educadores devem ter
consciência que a geografia é uma disciplina que forma cidadãos e deve
proporcionar o desenvolvimento de um individuo critico, questionador e
autônomo, pois o propósito dessa disciplina é esse. A geografia por ter esse caráter
conscientizador foi muito prejudica durante a ditadura onde Historia, Filosofia,
sociologia e geografia foram unidos em uma única disciplina chama ciências
sociais, mas hoje, ela esta de volta para formar cidadãos conscientes e pensantes.
Assim, para melhorar a qualidade do ensino de geografia é preciso capacitar
os professores em sua formação, garantir que eles tenham estrutura e tempo para
se dedicar por gosto a sua profissão, restringir o tempo da disciplina e o salário do
professor é prejudicar e sucatear o ensino. É preciso que a verba para a educação
aumente, pois o compromisso com a educação não é só do professor, já que, o
educador não é um super-herói ele precisa comer dormir, cuidar da saúde e ter
tempo para preparar suas aulas com calma e reflexão.
Semelhantemente, os conteúdos didáticos precisam acompanhar a evolução
da geografia, livros que fragmentam o estudo geográfico devem parar de ser usado,
o aluno deve compreende a geografia conectado e interagindo com sua realidade e
criando consciência sobre o que apreendeu. Dessa maneira, a geografia não será
vista como estagnada e imprestável se tão somente os métodos, práticas de ensino
forem melhoradas, juntamente com o material didático. O professor tem um grande
papel na educação, ele que fará e educando se interessar pela matéria e despertara
o senso crítico do aluno, mas é preciso que também as condições pêra seu trabalho
melhorem, para que assim e nova geografia tenha boas bases para de fixar e
crescer.

BIBLIOGRAFIA:
Mendes, Lucieneide Pires.Ensino de Geografia: cotidiano, praticas e
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Burke, Maria Lucia Garcia Pallares. Educação das Massas: Uma
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Educação, São Paulo,Editora da Universidade de São Paulo, 2001, p.53-66.

Fonte: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-geografia-seus-desafios-na-
educacao-2.htm

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