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: MATERIALISMO HISTORICO E EXISTENCIA Introdusio, Tradusio © Novas de VAMIREH CHACON wuninmnan ° tempo brasileiro Rio Janciro — GB — 1968 a3 ‘Cie diite yor EDUARDO PORTELLA, Prfeor de Unveils eter do Rio de Joorio cope MAURICIO JOSE MARCHEVSKY Beemple 5052 “Traducida do ciao (Vide Repicno Pet) ‘TDIGORS TEMPO B Eee Son a ‘Ro de Joao Pines eptengfo Prise ewetugio do Vanech Chaons A Fenemensiogn atten de count ora a compseeite de una Fassel 36 Me owas fonts porn = fundanentasio, 30 Matera sins "anger don tone gain manus do Mars) = 18 EXPLICAGAO PRELIMINAR A guisa de biobibliografia, podemos lembrar que Her~ beat ‘Marcuse nascon em Berlim em i868, endo’ assim fig anos mals Jovem que Waller Benjamin ¢ trés‘em ro- Incite » Max Horkheimer, $6 é mais velho que Theodor We Adorno, nascido em 1903, entre seus prinelpais com- Panieiros do-que se convencionon chamar "Beoala™ de Frankfurt, grupo de intelechuais alemiee ce, partingo Ge Tove! ¢ Marx, ramou para um Tumanismo mariane fe bertéeio, o qual sabreviveu 2 Ultima. guerea mundiel ho oxilio e que ainda hoje irradia sua Influénela, de nove fo seu centro originario. ‘Marcuse, todavia, nfo ost4 entre os que retornaram sz gonforme’ se sabo, Beajamin moreeu thuma tentativa de fuga da Franga ara a Bspenha em 1940 — tendo Droferido ficar nar Estados Uniden, para onde emigrars. Sesde 1984, via ‘Genibra, © onde onsinara nas Universi= Gales de Columbia, Harvard Brandeis, encontrando-s explesiva noteriedade, coma prodilota peneador da nove Agora fixado na Universidade da Caliornin Embora sé nos itimos tempos tenha adguirido uma. ‘explosiva noforiedads, como pedileto peneador. da nove ‘eracko de) Vanery song men fornadon seinen naa jos Unidos, Franca, Alemanka Inglaterra, Fieale ° sando com 08 prépries Sartre ¢ Claude Lévi Strauss, do fam lee’ di ition ponis, meame. ‘asim, Herbert farcuse continua wm paneador om maitos aspectos ori- final @ ploneira, capaz de sobreviver a uma passagelrs Httoda’."Gomn efeitor Marcuse no ast 60.0 sim integra- dio na Escola Ge Frankfurt antes moncionaday o set des- fino se peajeta elém dos seus limites, om corajosas tenta- Eas ae sintose e_Macx com Heidegger — bem antes Ge Sartre due, talver por isto mesmo, mio nutre grandes Jmpatias Yara com des.-—~ ¢.com Freud, aparchhando- e tam com Hegel, 20 qual @ umn expecilista, em con fraste com Sartre fem disto, Marcuse tun evita- o-excesgivas intimidadea com as novas ortodoxias,extas Sih moda peferindo segue um ein, com fr ‘Glincla ineompreendido, porem seu © fectndo. "Aa afinidades de Herbert Marcuse — nfo confundir com fnudwig Maseuse — nto se ressringem ainda aos ses Compantteitos de. Frankfurt no. Meno, aproximando-26 Ggualmente, em inmeros. Sogules, da Terspectiva de ‘immest Bloch, eonforme se vera no pretacio em semuids. ‘Tendo-se projetade, de infolo, com sue dissertagio Hegels Oniologie wna aie Grundlegung einer Theorie Ger Gekehiohstinteie ("Ontolegia. do Hegel «"fundamentacko {Ge uma teoria da histovietdade"), ja em 1982, Gle esere~ ou umna série de elaaios murxidnos que fizéram furor loa ance tragicos do fim ds Reptblica do Welmar: Bei Traege su einer Phacnomenologie des historisehen Date aiiemue (*Contaibuiedes para’ a compreensso de uma Tenomenlogia do Materilizmo hiativieo") om 1928, Ueber Konkrete Philosophie ("Sobre Siosofia conereta”) “em [9B0, Pranssendontater Marviemua (°Marelamo trans Gendental") ex 1020, Zum, Problem der Diaiakti: (Pa Faro problema da dishética”) em 1801, News Quellen cur Grindiegung dee hetorigchen Materiatiomus’ (*NOVaS {ontes pasa 4 findamentacto do Materialismo historico") fon. 1823. ¢ Der Kampf gegen don Liberaltemue i der {0- Maluoersh Staatenuffacsung (A lute contra 0 Liberalis- zmo.na comeeped totaitaria do Estado”, Ueber den affir- Suadluen Charakter der Kulewr (Sobze'o earater aflrma- Who. da Cultura"), Phuosophie amd briftache Theorie ‘CPitoooclae teorin ertiea"), Zur Kite des Hedontomus (Pate a eritice do hedonisizo"), Ueber die philosophis 10 ‘chen Grundlagen dee wirtechaftowissenschaftichen Ar eitbesriffe (Stbre os Tundamentog do, conesito cien- tifco-econdialso do. trabalho"), Boiatentitiomus, Das Veraiton der Poychoanatyee ("O,envelnecimento da, Psi. gudlige"), Industrinivomang snd Reapitatiomus tn Werk Maz Wevére ("industrialisagdo o Capitalism na obra. de Max Weber), Ethii und Revolution © Bomeriungen 2 Gincr Neubestinmung dor Kattur Comentarios uma hove determinagéo da Cultura”); éetee dex dltimos en- Shios Spareeidos entre 1834 e 1988, tendo sido, reunidos ‘Gm dog volumes pela editdra Suhriamp, da Alemanha fSeldontal, emt 1965, parelalmente traduzidos para 0 ¢3=- falnano pela Sur de Buenas Aires, dois anos apés, sob 08 tulog Rattur wd Gesellchaste Cultura sociedad, respestivamente. Ratretanto, os snteriores continuam dispersos e 08 agora teaduidce para o portuguss, por Tempo Brasilei~ Benda nao fork sequen vertidos para c inglés ow 0 Feincés, quanto mais peta 0 eepanhal, Tieando assim res- fritos & Joquena parte do publica slemao eapaz de pes- ‘gvisar em iblotceas. ad sgt ee norteamrlean, Maat, sr. veitou maito &a sua intel ‘sibre Hegel paca fecrever Reson and Revolution (Blegel and the rie of Social Fheory). so em 1903 tracusica para o alemio. Em 3956 slo publichva Eror and Caoilealion, vertido dois anos ‘Aepois pata o-alemdo como Bros und Kultur e em 1967 ‘readitado gob @ nova denominagio de Triebetrultur wnd Gerellzhaft. (Bin philonophiecher Beitrag =u Siegmund Prewd)z em 4064 auzgire, ainda em inglés, Oné-dimon- ‘Howat ian’ (Studies mu the ideology of «advanced indus frie! sooty); teadusido no ano passado sc os mesos {finlo e subettalo em alemio. ‘Bm portugula j& existom Eror ¢ Civitsago o Ide0~ logia de Soviedade industrial, Isncades no ati conrente ple Zahn, Aut homem de’ tal estatura s6 poderia re- Dugnar o Marxiamo vulgar, teol6gico e eseolisticn; donde Boe ive Soviet Marziem (A orioal-analysie), New York, 1858, Além desta imonsa bibliografia, Marcuse tom oseri~ tw outros ensaiog, artigos, entrevistas, discursos © deba- u ‘és, Com freaUéncia vem voltando i Alemanhs, prin Dalmente @ Herlim ‘cidental, erm caja Univeraldad Li eee concentra drat for ses adgpton com 0 doa totando de Citneias Socials, Rudf Dutschie, & frenve oo. mandando dstirbice que te alatrarans, de’ ano pasado, de Berlim, a Paris @ arredoren no ano chrtente, Com sty als, "no! se quer dizer que sele 0 pensamento de Mat” aso o principal responsdvel por tae complexe, probloma Ristérico e geracional, e sim que flo representa’ 0 malor sforgo abl para racionlizéloe darihe fora tedreas B fete o autor que Tempo Brasileiro esta trazendo ‘agora ao Brasil, em textos quace ineditos, poraue pera 48 na mamaria dos prpriosalemaes, om autigas revistes glentifics. “Contribuides para a. compreansto de. uma ‘Fenomenciogia do Beatevialismo histévied” sto, por exons: pile, um ensaio surgido em 1928, no primeiry ndmero das {Gidernoa Pilossticos” (Philasophteche Hefte), dedicato eapesiaimente ao debate dp entao Tecsm spartcido “Ser gota (Sel und Zee) se Hetdeger sz om vee Deras de langamento em portugues ‘por TH. "As nova fontes para a fundameutacio do Materialimo fatorlee” apareceram n“A sociedade” (Die Geselichajt). Seto {eérien da Social-Democracia.glemf, entio. cirigido por Rudolf Minferding, “e onde Walter’ Benjamin “pubticou tambim varios artigos.”O timo referido do Marcuse aparecia em 1992, logo apés & edieto doa manuserites eco: ‘nGmleo-filoséficos do. jovem Marx. Sto ambos, portant, ioneitos, cada qual A sua mancira, ‘Tratamse do, textos diffeels, onde se combinain os sstilos quase herméticas,e ilo s6 6g eontefidos de alia den sidade, de Helderger odo jovem Mars, em andliscs. am ‘premadas por opel. Tanto assim que 9 leltor ae s6 Ie ane metre de dene aunts taba nas tran de ‘eldegger, em Tempo Brasileiro, por Emnvanivel Carne’. yo Teka, 6 das tradveses da Ldceiopia alemi da Sagrada fie «a Criton 4 Fiosorta do Divo de Head, poe x —= em inglés, francts, espanhel, nfo ainda, pare 0 portagués —‘tnedntrard. difealdaes insaperayes, de Gompsersdo,# fos manuscting eonimic ctficos fo ffeq,ma Zaher... Outrn muleta, main slide, para o one Suh ods joven Mere pats a g unre Se jin Sateen O penaamento de Kart Mare: cdltado pla Tavaree arta 20 Fora, en 1055, Dignse de pasagem que Marcuse desta a super cure Summoner «ac mina prsehde, quagine scsi tino Gat EtSisen engendo contona em “mods” na America La- a A eiitirs Zahar, com uma sobredade diena, de en- emion nao publcey qualquer introto enc A ae ‘fot Taconten trogen du Herbere arouse De fact, Seorenud io ie @ foe; nom no elo, nas na menengea, ‘onforme so"vera nae"pasines seguinise tala do_presents volume fot exes por moti ea puramenia ltrs cbora manta ened com Staal ago fated: © preficlo “A fenemonctosia dialética de Herbert Marcuse" vai muito além da mera divulgadio, constifuine 4p um lo mectodoligen, om srticalagan com ve Gees Moternoe (Biogio da Hetcrodazia) es Historie das Wee Sociaistas no Brasi, 38 sparesidos antes, e cam 0 que se soguirg, como perspectivas tesrieas do Culvuralismo dix Escola de. Frankfurt — Walter Benjamin, Max Work hheimer, “Theodor W. Adorno, Siegfried Kiacauar — © também com Habermas, Gramsci, Goldmant,, Kosis, Dub iy’, Kolakonesk, enriquecendo a eontribuicoex dojovers Mars, de Ditthey, Simmel, Max Weber, Helderger, Gada mer ¢ até (par due mio?” ..)'do Jovem Lukes, segundo Felvindleamoe om grande parte na Introdacao & Histéria oro yp Clue Hebraic See Retie mang de Bstudos Juridioos de Curitiba, ainda em 195 Ovprimeiro pubicado as expensas do teferido Clube 2 SoBtscwulnia quando tasmbém « Revista Bracileira de Fe fbvofley de Sto Paulo, eaitava 0 segundo em julho/setem- bro, wei V, fase. TIL ‘Todo éste apsrato tedrico s6 tem vslidade quando ceficar em andlisey concretas da Fealidada. Bo que o seu ‘Sutor vem tentanco fazer, com ¢ Historie do pensamento Ebcialigta brasileiro e com outros estudos que Se sequlrao, Se modo cada vex mais explieito. Recife, 23 de julho de 1968 vec. “ ‘A FENOMENOLOGIA DIALETICA DE HERBERT MARCUSE ‘Ao Rafael Gutiérrer-Girardot Horbert Marease comegou sua _corroira intelectual ‘sob e signa do Hegel, ainda hoje um signo profstieo e re- ‘hevavior: Quase da meema forma que howe outrora ‘ima alta a Kant encontra-ce hoje em plcne florestimento a alta a Hoyel. Hla cresceu partir da efigio dos inéditos nanuseritos ccondmico-flocéticos do Jovem Bars, em 032, em cuja critica Marcuse co lansow pioneiramente, ‘Nao importa que caiha a Paul Barth 2 prioridade, em 1896, da repreveupacio sistema com o mestre dé ‘Sena.® Nem também importa, muito. que Kierkegaard, ‘poueo antes, quizesse dar-iho adeus definitivo: sua repul ss0 aoe tho parla extrepa abuiracho desomgnisanee fri Hegel, era ainda ume forma fundamental de preo- ‘cupar-se com éle. Nem que a influéncia de Hegel sempre tse tiverse mando forte entre oa eslaves.*. ‘No final das contss, Hegel passou a atrair mais a aatengies a partir mesmo da descoberta dos referidos tex- {tas do Jovem Marx e do debate que, em sequida, passou a ‘reavivar em estala maior, Sem divida ‘mio se pode s Tittimas, a respeio. a jovem Lalkdes, tates vazeg tn Sogis deeeeocr Siatimacnte Pe" /~a w cunoetdnets Mos Tsidss nao teve a ficel-ssae S- umm Ernst 8 ray, nada be ‘apo Hege! Kaci May... Nem Lukics the deu a dedieagto expect- fea conendida por Marense ‘A propria ressurreigio de Sento Toms de Aquino, vpromovidaaiciaimente pela magulae buroeritice do Va: Ea to Casein spunea doy Nee ‘clanisiog,abertos ov dstarcados, que neo Se imitam ‘cola fechadas p contaminant ate conaplowon pensadotes cattoncopfemnain.» Iahaive ney pines coils ‘aire, com freqtencla, x tentagio hegellana sobre as Tis Hilda ortadowaa.s. 7° “™aste Bee O Herel, eprecentado por Herbert Marcas, & um 1 volucionio sem a fratara indleada: por Lukéce*, ni contradigio fundamental, onde tun faventude progres [lcoprastaia comm uma Wethice teaclonarin. Visto pos iva de Hegel retomada, nos ltimos tempos, por Tuergen Habermas © nogada por fans: Topitechy mize diseissg0 que ser atalisada abi E Marcuse enfrentou o tema numa éyoca dsill para Hegel, em pleno 1941, quando ike eram Injustamente aire ‘bua ‘poltae ‘das negutivas seaponsablldades nasstas Desprestgie injusto, pole embors 0 Fascism italiano s6 spolacse tebricamonia em Hegel, via Gentle, por vaste even "dca Higgs dds giana som © rgimanto, 0 Nagiamo nso podia conciitio com's, ad. ‘iracto de Ca Sehmitt por Bonoso Cortas ¢ de Artar Eovenberir por Gobineau‘ Houston Stovard Chamber, Dai Schmitt ¢ Rosenberg, maximos justitieadores do Nae ‘lsmo, terem teservado oérias nesirigbea a0 meutse do ‘ena, ', “Suas homonagens etam apenas, ctrimoniais 20 patrloia alemto ¢ manea ao pensador universal. Nilo nos esguegamos, a propésto, ter Marcone frisa- do a impossitilidage de separar os eacritos’ politicos do onjunto da obra de Hegel” Asposto tambem Feconbecido por Habermas, embora com o alendo que cles permanoce- arn ein'parte inedios e-em parte Indewce pritieamenta, Inseparabilidade allée dbvia &s0 negada por umn Peles Ji por exerplo, o qual tenta spolarse tm estrto nor zullzme para tontar © Isolamenso da obra hegelisna em ‘compartimentoe cetanqaes." ‘A postura dima nfo tem, evidentomente, eonsatén- cis, pois 0 proprio Hoge indo’ scctevera qua Fiesofla 286 U'pento'o seu tempo expresso em idéias? 8 Inclusive porque, numa perspectiva de Sociologia do Conhecimento "— segulda, Je modo implicito, por Mar ‘Chae e Habsrinaa — assume Uma especial impértancia a= Sinalar as motivagées poltiens de Hegel, inflvenciando & laboragto do seu sistema, Com feito, representa uma fescinante diseussso averiguar aa postures ideolégiear do grande Inspirador Slomdo: tor4 sido Hegel, no final das contas, ur eonser- ‘ator, um seformista ou um Tevoluciondrig, no plano 80. ial, do qual ova filogfin nunca oe pretendeu desvincular? até que ponte, ¢ em qve épocas, assumiu éle cada uma aguelas posigaes? Mareuse, por exemplo, apresenta-o como um obj tivo analista'da ‘Revolugle francosa, alerta. para 0 de ‘rtuamento’ desta no novo despotismo do tina, clas Popper, pelo coutrario, pinta-o como um faganhudo entuc Santa do absolutiamo prussiano, couueeido que restaurs- ores do tipo de Adam Mueller ou Stahl dele desconfis- ‘vam, ou manifestavamlie aberta hostlidade, ¢ que Fre- Serico Guilherme TV, da Pros, conflera a Schelling © Staht a tarefa de extirpar as “stmentes do. dragio” das tuniversidades slemis, ‘De facto, os eshogos constitucionals redigides por ‘Hegel para stu Woerttemberg natal ou para uma remota Alsmatina tmifieads, nada tém de Tuadondrios, aprox ‘ando-e mals don Gastro aspectas intetindos por Pe Ganatis 1) 0 Extslo moderno © uma monarquie eons {Etucional, com um forte poder exceutivo burceratico eq- librado pela partieipseto popular no rovérno © nas areas ddo autonome individual, sociale Tocel; 2) a esteutara Jegal'e institucional desta ‘Wstado esta em processo de {funsformagio mediante a ctidadosa apllencto dos prin ‘ipios tedricoe A moldure tradicional; 3) a vida poles, fem qualquer paca, é moldada e determina pelas dot fnantns fOreas expintuats ¢ materials daquela epoca, da sua Gultara e Civilizagio totale; ©, 4); a expllcario final do ‘cariter de eada épeca e a transicho de uma a outes dever: er procuradas na naturesa de uma entidade metafisiea ‘hamada Espirito, Hatendimento, Razio”.*. 0 depoimento de Pelezynski reveste-te de. especial importinia dada a sus posigio ompiricista e liberal, que 19 io precisou da violenta catarse de Popper, desmedindo- fm ataques contra tudo que Ihe parece’ Cultural ‘Aleomilo, baseando-se inclusive no ‘neurdtico despelte: ge Schopenhauer contra Hegel’, pelo facto de tor sido pre. t2rido, em prestigio, pela gordo herlinense, emborn eato tenha ‘acabado se voltando contra Hegel, segundo mostra. os antes, Quanto ao susto de Hegel em 1800, mites I berals'o tiveram, tamendo profiticamente 1848, ator Questo emiowtsino da sili do Hegel por Jovem Horel revoluciondrio, simpatisante dow. Jacobinos + pleltor dos encielopodistas’ e dow economisias cbssiogs britnios, «um, Hegel posterir,tinalmante neomodaa, senio cimplice, do Absofutismo prussiano, de nebo came S interpretagie de Lalegen dear, ano Marea quanto Las emneordam na eamintitieatdo daa Tnterpretegses do fase Calogien int al 'de Tegel, ctf sontidn delico so apresealay a plor dis Siptaten, amigue portantsintufnte sare oo {star so telsno, sono td, mo final ds conta nic eo ‘Dora no materialists, preferindo orientarae rtive a um {Realism "aatropeccittico imaneatsta, calsinntiy 2s promote identifica dy Homem, apart Boas Som feito, Marcuss sponta rouito bem como o “Ab- soluto” hegeliano no passa da “totalidade dos conceltaa £09 saber da razto”, i que "A raaio ¢ csoenclalmente im uma forea. histériea”. que “O" trmimo, que caracterisa a razio enquante Hist, se chama spit tor, Portante, “Espirito ‘signifies o Mundo. historic, Gthado em rolagio ao progresso racianal dos Homens:e, aliis, Mundo historico ‘uao como tume eadeia de factos & Aaconiseimentas e sim como incewante luta, no sentido de adaptay 0 Mundo 43 erescentas poesibilidades da Tuma ‘Apesar das advertonciag de Adorno ‘contra. oa oquivoeds de palavra “somiteoligiea” Espirito. tt No tinal das contas Teel proseequs «diosa fo 20 ‘complementando-o ¢ insistindo na refutacdo a Hume, e- ‘mum adversivio de ambes, ee or, pee Gates in bape irl coe ore een ee Ee aaa. ction cree cei Shere es Se ee moa pe me cane oe ae Serer pon iTS tray, ein mato bm Sings Epicor ee ce eee Ee cen cece ma cies Shonen meee eae feos ce roms ree artes el de Tes ecyeceiin ema dates oa Tee ieee ieee fg en som Pe teens ae, Scere cite rece op ee PERSE cere Ay tengo ean ae torn Homemy deeando do aftmase ne comers ic Be, ees eae ene See emai ae oe aio a Ne Pace ea eee ee eee eae rene: gel ier ee ee SE Sa Por enquanto continuemos assinalando as cuss ‘De Hegel no jovem Marx, at latins sfo pequenae Pars fecdado de Marcy sain em 1093 08 max rseritos economic flgecos,redighios por Mare em ‘Bari entre 184d ¢ 1845, « durante tanto tempo inéditos “Hier! Marcuse logo spareceu como sen Drsmelre Brat seme Popite ansswea come o Jovem sobre fo. ‘Comaniess 2 1948, pond, 2 at ‘qualquer modo, os manuscritos de Paris encontram-ee 20 Seu ponto eenteal Marcuse saiu_pfonsiramonte em campo, centrando sua anilise em tormo do coneetto de trabalho’ oomo sti fade lbertadora fdustica® allenado no trabalho 4 servic 0 de tereciros que o txploram e embrutecem, 0 Homom {Smabém se hberta pelo trabalho, 20 aasenhoresr-e do seu Produto, pois male casio o set sanete'e 0 sou Bepinto ‘lenagko ignifice coisiicagko, © nko mera Gescontient Zacho, conforme pretendem mitios iealista diafargaos Go objetivag_dialdicns, Inclusive. e prineipalments na ‘América Latina dos ditimos tempos, Hy x0 Ubertato, © ‘trabelhador Liberte iguaimente seu opressor, desvirtudde 4o desvirtaas 0 oprimio, deede que 0 tabalhador oprimn= 6 constitu o ente- mente comproendida, alom da Raaito impessoal 6 caeal {gr Mals nda rope sbecuridade.orginia 0 toa, ao “organisar a substincia viva em unidades som ‘pre mala vaotea a fim que 2 Vida posea sor prolongada evade a'uima etapa superior”, “O Imnpulso biologico tor hase ur impulso cultural”; esté dado assim o salto dia- Ietien, de quantidade em qualidade, numa nova perepectiva 30 demisrgica, bem diversa do ceccviciam: €. oases rinctpio do praver revela Sua --opria cs ‘rotica de. conservar todo 0 earpo como = trai o refinamenco cottinuo do crganiame, @ Ho da sua necpetividade, o dosonvelvimento da sun sen- iidade”. O proprio trabalho, redimido da alienscao pe- Tita de. elatser © pela cotseqtente Revolugto, pode irnat'ee ludleamente © Ineidamente ersteo. or conseruinta, a oslo pola Morte, em determina doe mamentos da Histéris, represeMia apenas, “ume Tiga ‘neotsclente para eseapar a dor © & penuria”, provando Aue, no final dag contas, "Esto sistoma repressive nio re Salve sealmente'c conflite, A, clvilisagdo. perdo-ee numa Gialetica destrutiva: ax perpétias restrigves impostas 20 ‘Bros enfraquecsm gradualmento og instinfos an Vida. © aseim liberam as forcas mesmnas contra as quais elas te Tham sido chamedas em refbrgo, as fOrgas de. destrut ios Pode-se entio talver imaginar que Marcuse, desde 0 ineio, nfo fer eenio lgnorar aa implicasbes, econémlcas ‘aallenagto ¢ da Revoluao social pare superé-las, a0 pee {fevte "porder-co” om Hogel, Heidegger e agora em Freud. Na reatidade, no ao trata nada dito. Apenas Marcuse Dretendeu reeneontrar nas catarorias de Hloyel, Heidegger 2 Freud dipennde guaittive agm el ums Revo- Tugio toaial nfo pode realizer-sa, ‘Por outras palavras: le se empenina na construeio de um Humanism socia- ita superior & siluagio alignante yigente e apto assim ae em com io Spevugn o coneatn can taicos e politicos da aglo revoluionaria. A poaieio de Mar- tise nada. tem a ver cont Bernstein, Keuteky o “tutti Guanti", pois. procure ‘outras bissalns e, nfo pretende SSubetituie's Revolugdo por uma “Heforma” vaya e ambi ‘Ao terminar, Barcuso agradoce no sé 2 ajuda, de Freud, dos outros, como tambem de Nietzsche e da Poo- ‘Sa romantica alemé Que ngo os surpreendames, contude, dlante dor ‘curso a Nietzsche, pois desde a erftien do Bugen Fink, st iaciputo amigo de Heidegger, que vem se demonstran- do um outro Nietzsche, nfo 0 spalogeta do. Superiore sim o polemico denunclador do "gigantesco sofisma so bre 0 qual foram constraidas ae filosoflas e a moraia 40 Ocidente: a trensformacio dos factos em esséncian, dat Qudigtes histérieas em comdigocs metatiscaa”. A Gate Nicteshe, nem Hitler nem o Nasiemo em geral nimea en- ‘enderazh.*".” Com Sle. € que so liga Heldeprer, em vos ite Lote coenin com Menkegnrt, segundo tra inditetamente a aballsada opiniso do’Wink, a0 ndiear © parentesco de Nietzache e Hlgel com Heratiito © aua co fom prstonio de zevisr 0 auao cident, embers 0 ‘itor do Zar ‘© faca mals sob 0 prisma da negagio {otal no Nitlamo. Porém o Nismo Ze Nietache s¢ tr ‘pou um componeite indispensivel da autocritien ociden fal, através da denincin do seu lado mais somo, Tas ‘gando com um impulso dionictaco ss aparssclas apetineas de um Mundo contraditério. Se Nietzsche teve culpa ela feonsstiu na sua ineapacidade de constrair, explodindo na Joueura que acabou vitimendo o Profeta. Em sintese: Marcuse conciuiy, com Eres # Civilize- $40, 0 seu itinerdvio circular, terminando num posto male ‘to 4s expiral interpretative, iicindn com Heel, 9 dover Marx, Heidegger, Froud e Nistzsch. Ao loge do {armnho le ufo deol, nem dipertouy foga fe0- luciondria da Mensagem e’sim a entiquecca com anguloa néditos, até mesmo tnesliton Seu principal objetivo, da Eros © Cfviliapdo, foi al ‘gangedo: provon a isseparablidado entre Psicologia e Po= lites, hoje negada ou’ pelo menos iguorada ‘Dor multos sepcilists “Guo ee pretendem enna “prosrosigtas" fo mesmo tempo que mostroa ter impossivel una Revo: Ingo sicio-econtmica que no seja também ica oy Iit= plletamente, portanto também. peicolégiea: 0 Hemem novo nfo o pode ser apenas parciaiments, eonservando cs revonesitos “pequeno-burgueses. A aboliedo da pr Driedads privada e do Estado aignitica igusimonte abol ‘da familia burguese e ws eubetitaigto por uma fama la livre © aberta, onde no mals existe a reperagto etre Itteréase’pablieo @ privado, tema que vem preseupande ‘melusive um dos mals jovens eo mala brihaite soeiologo 32 —¢ nio “soclégeato” — da nows geragio alemi, embora ‘ob olitro Angle.» = “Ao agir assim, Marcuse apontou a existéncia também do uma equeréa fouinna com clam partes Tigo Valeria e pene situéla aqui, para melhor entender seus ios internos © exteres, eomprovando tus opertunidade. Herbert Marcuse demonstra como surgiram uma “aia direita” comandada por Cari Jung, reduaindo a Pei~ ‘Anulise a uma "poctdomfelogia obtcurantista” — ume Sain. esquerda” “do. Freudismo, ‘iniciada por Wilhelm Teich, buscando vtculiclo com une ibertacko total do omeiy evokes, Severna festiiea maces 0 4 Wulgadcr Erich Fromm, alcangande aide triste @xito no Brasil c que nio perpetaa outta olen aenao a dieolucto a Psiesnaiise eo Marxismo num ambiguo revisionisme ‘Gituraliste de ambos, redzindo-os a ero ex ampoten: ia. Nito vale, por, a pena perder tempo com a AEs. fordelarenia de Fromm? sa, larteulade frastiaade, Shu ecletimo enfim, sto tio gatensivos, qe trie medians ‘Somparacao de Maretse e Reteh, com te, rvela logo sia ‘xtensdos A Jetura de um tipo da marea de Fromm mo ‘iteand a defesa on antibne, ho por amor dela era orem em fangee da sa eapacidade superadora, Ame Pion Latlas oashense infliomente ae" romme © pouea ‘engi tem dado ace Mareaees E muito honestamente sndou date ttimo ao reeothe- sept psa da Wi lh Com eft, bastante ‘aha tha tle aoe que pretondem eprosiinar.e nie DrODri=~ rente fundir, Paleanallee © Marziono, som conheee to. ich ra um neguiatre-psicanliste austraco, sbvigato'a Alandonas "laa por Hann ex 150, pot io ten hotovene lane ae ae mene Be"Beslin he fove de mit para a Sele por Sao de Retake do Neslni de aeabou timondo Paras EGtlne Utiaoe code Steen Spies ‘Sogenta "Guerra Sian, luteus de ‘vr tone bpnibe consuren: ar pio nevenntilgmo vulgar ue aw apresntans cos a chanlatanismo, 0 que Ihe valeu inclusive eadein. No sou Itinerario pactou também'pela. Unita Sovieticn,caje Bee TIMES tao antsiamtin @ due arming the ata: Yo amarcas docepgses, sum com ‘eto faseio ingresssar has fletras do Anticomunismo profesional ou diletante, ontinnando seapre tim antizasciota combative. Em 1829 aparecou a obra de Reich intitulada Matu- idade sexual, contingvcia ¢ Movat conjuge!, ranurida ext Traness como La erieesezelle om 104 © depots amma: ave inclulda camo primeira parte de Die sezuelie Bevo: Mion. Nesta obrs fandamental, Reich defendia s superaeio do Pateclogisma e do, Seonomicisma fumo.a'uma Psicsio: fia “pritiea politica”, onde a ealdtea Gees entendida Elinamente como dzendo tespetto Vide enguants ‘Ao modo posterior de Mareuss, Reich parte do posto frendiaao gue interpreta a. Culturt, ot a Civili gem produ da repress sbima ig como esta pode redundar mum’ “encouragaments” (Panzerung”), igo encrustado quo implique numa defor- Imacio fatal-do Homer, na divecto de. impulsos” "asso lala, parversos, eruéia", com consecleates “medo socil ‘¢ frdotracdo moral”, em ver de "eublimagio”, E sal relatando como a Moral reprissiva da socie- dade autovitiria qaer dizer, em tltima instanela, mani tencto dos Interesies das classes dominentes, tornadas proprietavias da. inteligéncia e dos impuleos humans, Fanto quanto dos corpos'e dos bens materials. ™ ao Dt Ratdade de uma Revluso elsral — bam erente, alts da. posterior, promovide quace breiea Inente, por’ Mao Tee tung.” =~ que Vise “a erlagie do estrutiras humanes de cardier aptas & autodeterming: Ho", Na fase do tranaigdo, da socedade aatoritaria & a0- Eledade livre deveria vigorar apenas “regularisasho ética dos impulvos secundarice e associados", enguanto J¢ cabo: wh “atiodeepminao goaleontmics Da ae ats hecersidades bioldgicas®. As coporangaa’ de. Reich depar Sitavamse, entio, of0 08 Wherals desejoscs de inserit ‘ina reforma sexal ta sociedade burguesa, nem 208 80- a ciallstas “pacifistas”, “reformistzs", Intereseados em me- ‘ran ncuplagses da soviedade tarabsin burgvesa, e simn na Revolugho rassa, Partindo do prossuposto do rapel malefica da fams- lia edo matriminio — camisns-de-forga. ideslogiens aa burguesia, para protegio do seu diveita de sucosées, 45 fusias da’ eonaoqUenie prostituigao e multiplicaszo” de doences vonéreas, contrapartidas da castidade ¢ fdell ‘dade femininas, porem nfo maseuli"es, ¢ para imposigho do autoritariamo bascado na “primeira” cuula Ga socie- dade" Wille ‘Reich 36. podia depesitar confienca, hmumia Revoluelo que se abreventasse total, ombora no {taltéria. “A russa pareclarine o camino certo, Lago Mleram, contudo, as decepetes ‘De infeio Lénin ougara os decretoa de 19 0 20 de 4 2embra de 1917, emaneinando a mulher Zo jugo maze ‘ove redurindo ¢ easaments a um moro contrato, diss lval ‘conforme 0 Interdase de ualquer des partes, ‘mitando 9 adulterio ao plano da estria lealdade mata = prentacho da alimentos a apenas eis meccs a06s @ Datagho, exceto quando o outro eccbnjurue estivense Eapacitado para 9 trabalho ot dcsempregedo.. Para’ 0 proprio Lenin Gstes dois decretos constituem “nataral- Peate 26 tum infelo da Mevolucao social chegads tambem H'gtrutura familiar”. Cedo, poréi, comecaram ag apre- fsbes pequeno-burguesas dot fusctondrics do Partido Gomunibeas Un déles, uma tal de Markov, punlm as mos tna cabega j4 pouso depois, atsombrado com a quantidade de crlancas nescidas.-- 1 por mais que Alexandre Kol~ Jontai se empenhiasss ‘no. Spostolado de esciarecimento fexal, ito ad contribuia para hovvoriaas, sina mals, 08 Bonzoé o seu séquito. Gente to quadirada tithe de acabar mesmo mobic sandose contra 4 Revolueko também sexual querendo & inp sexo da Revolugio total, asshin mutilada em ‘pat Besde’ 1822 que cressie a onda pudies, Era iito tals eOmodo dotxar a Familia autoritita, quae como ore dintss, qe enfrentar sua subststuieso por tma familia fecaaio domistice de propriedade. Em 1926 o homossoxualiame deixava de ser conside- zado um, problema médico-psieolénico, na Republica So- ialleta Sovietiea do Turquastao, « voltava a sofver & rex Dressko policial de outrora, Emi iaargo de 1964 aparecia © deereto weneralisando as medidas 8 t8ca U.R-SS sovidetste eevcifavase no Mundo intairo: a Uaito jen ¢ a Espanha torminaram ateangano quace 0 ‘mesmo nivol de proibleser eontra'a:absrte,‘emor tvre 0 homossextallsmo. fom Paris, 0 oreo ctiiel do PG. Humanitas fn 31 de outabro. de 1885. plens dofesa'da familia v da raca/ Bra n pers em que’ Fascismo, om ascengto, recomondava As mulheres o tema hitderista’ dos trés *K": "Kirehe, Kuache uni Kinder"? Cigre, crianeas © cotgha’!) Bm. panic diate do Yefluxe eleitoral pequeno-burguis, om comunistas de en ‘iio mandavam 4 nova moral proktdria Ae Urtigas. eam as vésporas da Frente Popular, quo gorou misersvelmen: { em 1999, levando honestos miltantos, ao modo de Pat Nizan, a suieidarem-se de. deseapéro om a cairerm no co. Helsmo que ainda hoje impressiona Sartre, conforms 3 VE no sot! preféelo @ AdowAvabie: De eapitalggao em car pitulaeto rostringindo cals ver maie a inicial Revelgio Social porque soctalista, fol sberto 0 caminho pare o Sts. Tinlsmo © anova classe. A rendncia & Revolugho. sexual no eonstituin, portanto, a causa do dorvirtuamente final, «sim uma das suas insepariveis © fundamnentais ctapay, 406 0 nivel vitoriano em que se encontram hoje a moral Sovietiea,« sens apéndices tatdliten, © Cédigo Civil sovietco de 1998 coroou a eatéstrofe, proparada hiclusive pela persoyuieda conten s tnien ten fativa de canciliar a” edueacho socinlista com a Paicand lise, experimento efetuade spor Wera Sehanige nos anos ‘inte o considerade por Reich ams ova Comama de Paria, esta” vez" pedagogice. Dela ha” Sntareasantissing Socuimento, de antoria. da propria pleneira, seeditade he oes por estudantes da Aleman ocidental 0 Tar Infantil-Laboratério (“Kingerticim-Laborato- rium") do Moscou, diigide por Wern Schmid, feve, pou a duragso: de 19 de agosto de 1921 a em torso de 18D8. O estabelecimento munca teve mais de trinta ciianeag dos Alls aexos; apée 0 corte do ajude pelo govirno savieticn, see este ns de, ee sega tariniam seta ste. Tarn sem cin fe het sic am a mes aare page mainte sate aie tess Par dear e ies eines surarat ss iad Seats Gat Soa ote es Seer eee oe at ees eh trian ac Se ae areca eae wees Fa en wn Tin inn ace ona ri sie dna dane tats © Secahe ote Steele Dneeanes teem ate rs piscine feet Lebanese pest sata eee Ses a cee nea y gan Sle ern aie Pode parecer exagiro déstes jovens, port isto nfo am t,o o enn, Ho, ote ae at oa aS maa a eit, ie dant ica mad Se ee einai "hee Gilet abiegar ath & OU Seaplane secs eit aga th Saco tae BEER ap estima ners ok res etal eg lata ee Soe inate 3, arte «Pare Ve ge ngs te ne lar mrbcrne'aa es poh sie ROME roan ntad sate oe 7 ‘apontou muito bem, o que nio implica que as tensbes so- jam destrutivas’e sim dasafiantes, desta vez testando ‘Sapacidade de viver ploralists na ‘Democrseis, represen: tativa ow, popular, implantada apés 1045. om Bonne Pankow. "Problema, alids, mada’ exelusivo ‘das Aloma has e-sim extansivo ao Muindo intsive, contorme o To ‘Vala inquletagio eetadanti a Franga 80 Japso, aoe Es face Unldon os paisa cies, ate an Toei De qualquer forma, Herbert Marcuse — mais que Reich ou outros — vem sendo a fonte.ingpiradora da lworizaeio diste movimento, sobretudo nos Estados Uni= fo, Alemanka e Franca. demonstrou, Marcuse representa a con- ‘lo Jovem Marx, de Heidepger de Freud, passando pelo antecessor Helen e também por ‘ses companheiros de Escola de Frankturt, prineipalmen- fe Theodor W. Adorno ¢ Walter Benjamin Com efsito, «problema da represaéo — om suas for- mas autoritérias e mesmo de preconceito moderado — ‘epresentou uma das proceupaebes brilnantemente dascn- volvidas polo grupo frankfurtano. Néle Adorno se desta Ge, no caso com sua liderante partclpagio na pesaulsa. ‘Stbre’ a personalidade autoritara, dentro do grande et {lo "Studieg im Prejudice”, niciado no exiio, apis @ e2 feengio do Nazism “Horkheimer definiu o “tipo autoritin ‘nova “espécle “antropoldgiea’" no qual se combinam “as Hadias 6 5 tipleas de uma sociedade altamente ine usiriglizads, “com erengas. ‘rraciogals ou ntiracio- ‘nais". De tipologia humane individual, Adorno rumou IB ipslogia do, “moderne movimento reaclongrio te ma $s", "compre ‘populist’ e maliciosamente antintclectual”, ‘Seecambando. para o'Fasciemo. Assim Adorno desembo: feou, mo que classifica “Estados qualitatives We Tdeolo- gar © tema 6 fascinante © valevia a pena refvescar as fanalises sBbro ideclogis, intoduzindo em maior escala 45 Indagasdes de Adorno na América Latina, 10 batida bor Manshlen. 2 Ge ideotogia as suas ‘ise tm eens ‘lonamento "o mais ntling passive” fagar pare s autojustifeucio racionaiisunte "de impulsos painuitor realistar™ sem Tegar para ® Utopia E do estudo do, Antisemsitiamo, enquanto Ieologia estas coordenasas, Adorno parte para’o-exame da “Fe- Ingso do preconceifo. antiminoritane eam mis aroplos ‘pudroos ideolipicos « carartareoliqicos” Poconnece a paradoxal existenela de judéus antisemitas. © que Adorno termina pretendendo estudar acaba transformando-se em algo mais Vasto, capar de explicar ‘Se preconeelton autores em geval, ndversdios da pr ‘pris mudange soelal, @ alo a5 contra os judeus. Assim, 2 burgus frustrads ogres tam ona fereotipia caractoristice, svgrogacionista diante de racas iniporitariag e classes "majortdviaa, 8a quais sf, admite i Nelugao” por “edueagao de cima, para baixo” © “ba- fate” Ceomplexo ae contribuinte”s "taxpayer com- plex"...), redundando no que chama’ “pseudo-Conserva- orismo” ot Reaclonaviemo puro e simples." © trabalho de Adorno «de sua equpe, magegu gpoce ‘come metodologin © mensagem, hoje mits falta faz 0 Sensente prosenguimeno, indagando cleitieamente Ganto a resistencia Geclareds contra a. mudance social outros ‘panos, quanto’ as ressténcias diafersadns de irorvetiinos® sticdae'e contapradcenten,"Embors ‘Adorno se consagre Tas como um Ieral no sentido de mats ‘preceupado com s Liberiade que com a Igual ‘inde, 2 com este #6 em lanuela ~~ gue enguanto {im docile: vide sua aul datingdo entre “peeudo-con- Servador", equivatenia ‘de. reeclondrio, ©. “conservador (genuino” ata parsagim por Stare se efetue mais do volta ‘caquerda hegellans, gue avante Tame. As Ulopias mais fudaciosss, segundo Eenst Bloch o tena ‘Mesmo assim ae apresenta ostensivo o parentesco, sent inspiragao, da andlise marcuscana das repressbes Oa andl sdorniana da peraonalidade autoritaria, viai ‘nha a totalitiia. Inclusive porque Marcuse cita Adorno fem minis de um posto fundamental 9 Boies sco mp esas prey cae acorns eae aimee Wir? raat ie aa lina eas pop Cnt eae Gh us ems rian a sa la a taal Se ee ER tent“ tie ete a as ou Sa cs 4 infuse de Adorno nas reacSos entre Soicogi © Peston fab ongean muito ina 36 Se Sle Sees Hegel o owem Hare Pre Stoe has ata ‘Adoeno trae tomo sim glande ecaoringtic wees ag com sires fandamsntais Shae meat’ ¢geata "Frou enborm menor vormete ea sdsteatly oleae Sau diese she's ae Sin bara com iho enas io de Max Horlcheimer. At se aublishou a falsdade Separagio ent pn «soins, ake 'ts note Se aed GRsieate e supanta ostdade ag’ clscian Size eS fioavon d'une intgragt de Sjctn dents Sak {tora diversas» tartlomectates foe ee cae feta se elogions Talc Barooae™™ poate fei s Latte Resran, CW ig? Inlerar‘ctgitatearente ay indageeet quanta ee sin daca oa “quaniacni® Setaoc pat Sore Jano inlet teplipor” Adorn "Sea haste Sitnin os raclonifnce‘Ptacionslncacs Mr oeatoe da iignaa nivel da Sntrarasie?) eee age tira lhe tho antiesrtalane do Cakes eo ‘Aum pantnor da eatattia de Mareus 20 podlam renygnar a teologia © aenliatica do, Marginwo Wulgeh Soule ge wee Sovdd Worron 4 wteear es eESy SET Shalt petans to ante Belk: on, gonn ‘condonagdo mescotaingingidn sos ‘Setior Ghnaburg a-compaahoits cor 106y, ams ‘ier cecil te Popo Brass, sre See haae rani: lesa nio tx. n0 mata slo mela iatats ‘Hegel ao ov Mae Recs Nak eRe Seis” Se a 40 liga sobretudo ateavés dos seus companheitos de Pran- fire Adomo ¢ Holneimer, A ambor padesiamas acres fentar o chete de todo @ grupo, Walter Benjamin, a cuja Serwsia messidniea les permanecem figis,confiando ainda e sempre na vitgria do Uspirito. Este afirmacto poule parecer Intempestivn, pelo menos quanto a Benja~ nin, divolgado na Franca oe adjacéneias brasileiras como se face umm marzista de estrita observancia, quando, mens, extrapolanco elas ‘eagtes ¢ morgulhando mesmo num’ Metsianiamo de. Cal- fina, embora dentro da uma eritiea reslista da Historia, pols’ Utopia nada tem a ver com quimera. B a9 falar-te sdbre Utopia, nfo se pode deixar de lembrar Beneat Bloch, som aistomiatieador mas, 0 fl6- soto da Esporanea, cujo parentesco com Herbert Marcus Sem sendo longamonte discutido, Com eefito, mes tm recfprocras cltagdes "ha, pelo. menog,parsleliamos Surpreandentes entre ambor) apesar de Bloch situar-se fnulto além de Marcas na majesiade do estilo, na unida devda obra e na forgn vertical de mensagem. ‘Nos tltimos tempos rebentow, quase no Mundo inte 10, uma moda marewseana, como searrera anes com Jeate Paul Sartre, e embora tanto um quasito outro sajazm mais aque autores’ de simples. moda, Marcuse nfo é um mero agitador de astudantes des vyainnog ¢ rim 9 aplntolo do rajavencoeimomta das 20cie Uades sndustriais matrizes do Mundo, mio sb atraves das ‘sins ingulotat moctiades internas, como tambem de fora para dentro, mediante a alangs doe oprimidas de To eiro Sfundo com og ainda marginais na prosperidade que ‘Bio se estendeu a todos og membros das propriss socie- Gates industrials, uma aliangs alcancando. oo. grup tneton A rte vi oleaniado istrico, representado pelas nagdes perifereas, adguir assim um Eehtido novo, mais reiieta e objetive! portanto nao cons- ini sorprata qoande joven de Paris, Barkaley e Rerlim Inirodusem Herbert. Mareuse ao lado de Mao-Tse-tang "Emnssta "Che" Guevers, na galoria dos seus hers pre= ‘ilotos: No atl, onde todo nena adjetivado cristamen- enn” teade 0 Fasciamo “eristianinado” pelo Integralismo, Ste o Soctallamo mais uma ves "eristio™ e com perds a tas. (do Hogel,repitarse, ao jovem Marx, a Heldegger, eich, Adorno, Hotthelmer e Bloch). que eles em. ‘mh enpecial, 9 Cultaralizmo diaitleo em nossa er os votos de quem desejar mnudancas Histotieas conseientes e profundss. 2 NOTAS BIBLIOGRAFICAS a2 eee nee » mice engl ot, cds mt fem aun chip Die ‘Geahichophecopye te, SP dee aaa BE Wecettate Mocs eaten om SCRARRe ee cote chore a eee parla Sogussmasty Som ni Stan contest Sas Bp asc G0 ao emai Toners vation Ta got uo IE “a o » o Feee gost Liadieiee Meums areas Dossvel Atcrmo Licalisia ce Hegel, ambiguamente provével eine We te Sol Alioiuta en Histira” em Par e Terra Bio de Joneho, Dat ane pac tr ia «nin prac dar 9 ‘forrole anteHope, Usiveratade co Breall 1080, a propeaioo Eg teal a a ine Hal ea hull ten : i ih anda Zab, ‘Spann o artdo epocticn date tonton, ue fics woutrs Eh gray ee yt satire rnin ete te ge 2 tr Eee ‘Nemeet o ‘eine do montrn de Jenn & 9 nor bldprato Kas! Hossslruna, orn ee tome romana tame at re Ria eb Ds cat Seat vi rr emp, 9 IV cpl de Po Boa Phsioie Clloe Ropitl sur Lehre on der Sota ” » 2 » » 6) fet) 2 oy Dupehee & Humble, Monigee Lapse, 1054, © es at Yonrkundeta (Bing oreng" der seek poche ‘Geatinttarmafe unset Zeit, mane dao fone moan Che Siew 00sec Fags om Mao, se 9. 585 savgnto edversiri de Hegel” nm copclvato Ge Vorminft und ‘Retoatog (iepel addi ntteang er Gesecoapte are) ta Nes ein 65, ce ns eget able aesaimo® ia® p Jpeggen Hatermar op “Posticio" ag Pottiche, Schifter Bigs Wig Tyiaich Hoge ehthann seen 4. fs Peete, "An lute ayaa Ae pel tian bot eee to ser ye emer pity ay Bul wake he S55 aise Soar Bia ete ch 15 ferme ith he ctype an) Peleryan, eb et, p29 polit Tr Lita Minette Pet, Sabet Sata, toe'af's Sr Erne Toph, cro pose Fopper a segs ‘ua!tua crotada om obras mas fe OR hehe Seth ateytags me oo 38 6 8 Be Manes, ob i, ve a sepa at yp, 2d te sb © ti ein is eoahmete STsnwads ers erie" esr Groner arn ee ee ee ered Xara do ra nl Ban Hopes Arbeitabearif and die idenlitache Dialelt obttcetr noah "Matin "Vabs"Poagas a Marcuse, siden, pe lt Gent dep Uta, nova dig eaborada « pati da sega se So OBE" Sel" SS Giron Compras, Sabra, romttirt aM Jogo taba Yale a pena trancrever sua alemdo, Dasroco ¢ mafor ssi tacade st a5 Dies gegcben: Pact si slot anne ‘iretben org gpd 50 walcn wir Sts Pat ad ateangee sale Stedalean ni "por acai qe Bloc 00 ‘isp att Main pielpeehe spurned OF ‘algien, cao havin, aii i eben da fevomels Bt aturetins fm plar nde te Cate Ema excy ey , 3eOaie Xone vane ere {e° norm Cian" Caspar cs ‘ites, Smal acees, loch" Bena Arn Ht Calera vila, « ancartiany seontade, se aS Uy ai” pt ec nd {o Laten’ older Baa suo NH <2 ales, 6 BOA teva, 6 werd ‘au on wm Devs? Batou tie” Darsinado!") 1”) =» 20 ~» ™ a ppria fonsto pisitve da, dalten negative, Go quae “Hegel Batons e" Adorn “nts encontrase ts Soe fpeigestclen ay 'Fansvo Sen bn cet Goes, Air ties ween ("Sou 9 epi ur semper mesa Lian Hompe seer as Be Sa, Eee Jeers tar Pease dioggh tos hbiat edn Wes tiemas", to eaderao iy doo Phdosophtche Hefte, herwage- telan Yon Martian’ Hock *Nlsctre coprtl tbe Sr S"Fempe de Heldegger, Bevin, Jl, Taos A es, de Jopnen Motnonn « Wattles Mach fot Eee rita ty lft, eprint Sore ee erin, Moo, 87, © mais nnplsnente ta Herr ‘ior nda emt lim Ag pars ‘trea dy bermnta{-Fenge"), ot atrpocdntrlnment ee pons '2 Sorta Ga Saetged ae epee pe ete Ease. Q, Bales Ves 3, om “Masia = Zinmti’, ob, c ‘8 carlag do om {ogo que seus’ procecesnrcs earopens Bite non 4 eae do nn tempera Dale eit 2a delice fer Sottforecing ‘Franktuit,s9b 0 tal “Ber Rampt eren den, Litealsnas {nw tlaltasen Saietttnerng®eroprediiy or [VEkS in Jena’ Suter, cular open tem de fast at Bene nen scp Sei conte ‘Seats S"° fatterhabal” Nedoa7iathan Sea 306) ements, © Gaituralimortisircate gue" pada de vita ” » Iniaaes ide - um, Sette Guates out aae nesses, Toko. Cabrel de MaS"Netembcta’ Sm tena edacs “Podeia aprender gue Homi Pease tii ci, ‘Mas, coe medi do, Home (Prete teviatea do Raf", sn Jornal do Comers, ALES iene ae 158). ‘Nao my trata tamhein de um poeta — Goethe — gous ateet ote! a" apteseta “onion previ 0 Tvidntemente na Decirato de Hasao, (Uvernis de Ter ope tite de Scheing'e iter) Die Zersooncne serrate, Paced tok das Doge Com Sa atl ree ed de th Reo Teaeaisttar wh Gevetachaye chy OE 0-8, ‘Seergia de Siva, nora conan pei, tite Obra one BP 86a) ‘iaoremar pela ane marevsnana da, Sloe, Theorie” It woh de is ft, obs ty Pete a pea My Nepal ale dog “Batata, Phmunomendiogie des tastorachon hsteristiong", 34 cits, € ‘hen ptm toe ap Quint Congreso Maeda de See rats astosemaen tee bochensiatn ieee ‘Reema i Soe se ney By » ) on 23) » w a) 36) =” ao Raat tats ots es opaaeeecine oo eas Pre a cides Pac yeas Phebe wed sence Wag” Panel wk eee Cepertanon a site alent, Der cndimensionae, Monash {Sten Bt “Léetin “et” fortpcelsgen Pebutcegeae relay, Excntermants Neawet Bertin, Bede S964, 99) ee pp 23,25 «1, B Aes dor vane Tolerant idem, yp. 76496 ‘Yamlsh Chacon, Galles Moderns (Blogs a Heterodssia) opto" Arastae, ie Sanes, So68 ” Peloton eeay a Sgntnd Pad so Suhetey Renae om Hraniturt nM Ne lite etek ype de, 2S iene ade a, am, pp. 85 88, 128,135 iden, pp. 18, 100-1, Sepiees eons Hanes lope de Reo ae ‘ictsehe, = senbora Foerster Nitrache cotomae eur quae ‘Wmar, May am Niosahe vn litte excavate 9 a B'percpaldnds oa detrita de Sapeeliomes” G8 a Spoofyndoea mala vettcnimente ney sun bean” Doce gts ‘be Filer eradogsg easter Zu Tae’ wit ie, 4: Niece contig ov andes o'' flv dos Juan’ Goes ‘anda far "aos" et aaicast” Dike Si fate 9 ‘Greeveck} "eam conveicntomente podadar das ier a 5 » » ” rey oy Hag, (Vide Niteohe y lor Jean, do Rlchaé Maximilian ‘tad Baltes esky “baeneeAin Ta. ‘Trae de, Socepen “Habermas cm Strakturwandal der Copel Ccemuhaagoe er ctgete der See rtaten Gaensler). Yemen,” Neste Brea, 1842 com radian em es, eae Bree g Chat, oh ty pm 27200 4 0 deplore De sete hoon ar gaan Stren £ Bee eartemtnrsnns SLi arta aer nae ay BPRS Is ge om Sambi “etre ea (Bericht. webor ‘daa. Revdorkeim Laboratorium: st Moshe), eho Retaatcike car EAD Vides fostnua, norie, sntapdtcn, “Intrndugo” (Binet ENE doo'ovas "Sil Boatragen, Pal Heigt Bike Beta san" Hany urbane Senaie “thaw Slog "hg Cntnwpan du ropubcioo tebne d Wera Sheba, fisestedealomi por Helmut Sehlsiy, cos (Dis cho Tins tnon Pacohtmeed eae wu Hace sla Sette 2"Chitphor Danner, Baas: Wndgoe wasog/ ec ” 42) en, 9p 1001, Juergen, Hahimons/Ladwie yon Triedcre/Cholaoph (bigs Wat prvnny a, nde YOY gue 0 at ‘qeerdn (Vide ules nt Pode Bina tociloioche Unor- ike She phe vain Pree aso ‘Remain peaonly no atigy Sk seb, fvartates Ge Festina) Part", ho at wopial de Pomgn Brann ride SBalie yore a ib 68) “Getcha wid Demat tn Dentehind Wiper, Monge eet, 4 The Authrtrin, Part is ‘uo odode 196, om conferencing Che fe pee Eivmfeatha 9 feltman set ee {hve oan sent, tat ants farant lasees ale ‘Gopal rar cir aoa dumlotce, st Stet i pate Bao orate gohan ee he Salim” do “Adoton, nor a“ =) oa 50) BF ottiod eer he” Pata “der Segenwarees PAS ae emer ae cee. Rarer Ae ee Diep termes ie fhe, Ae tn Ba Ae Ba en age SS es aie ate gals ES ae oe pel ates Sere ones eee Seas Sate eho capitate cles nertcamericane: Fen eae ee nila tet eee ee chiatae Sette nemeta Wee ee ae en Sigman Pitad tnd ie Sosiloic™ SS oes Rete lt al ae Se ear ies aiee des aie tose ace Se, See teen aati reat seat etna an taut Ben Sar Benge hate nae Es ies Valens Sees {Sbiy tt vino conteadizt lo (. 46, vor exept ESS SEe ONG o Sern Hatin He de Sgn, ni ‘oda ine enn nie» cy seat ¢ Plas Rod Beech, dentgca free ng. mee Simi “iver lan, oh & an ober rt ‘Ueopue, Eeraasy. von Horst Karmizky v, Hanamartin Kuhn, Yeti BEER betecwaty Bvt “eons 1360, CONTRIBUIGGES PARA A COMPREENSAO DE UMA FENOMENOLOGIA DO MATERIALISMO HISTSRICO CONTECDO: 1. Introdueso. — 2. A situate fun- damental conforme 2 marcioma.” — 2. ‘A historicidade a existéneia (1), eogundo O ar © 0 tempo de Hetdegger. = 40 Behigo de wna fonomenologin. —~s- Tentatina de tuna fonomentlogia do maeraliemo histérice 4. mermopucso ‘Campre, em primeiro lugar, determina propésito 6 objeto da pesquisa na sua circunstineia. O miarxismo, fm euja conexo epistomolégiea surge o, materialiemd listrieo, no eclode enquanto tecria clentties, enquanta| tema de verdades, cujo sentido cansists apenas na sa ‘certitude enquanto conhecimento, sim enquanto tecria Sie atividade social, do Tato histérico, "0 marsiamo 6. {teoria da rovolugte proletivia qa critica revoluciondeia ‘ia sociedade burgudans se € eidnels na medida em que ‘ja atividade revoluclondrin em sia ‘necessicade.histo- rea, & qual atividade Glo quer Iibertar ¢ fortalecer= na verdade do seu sor necessita, Ble vive ha indestrativel lunidads de teoria e pratie, cifncia w fate, cada Deo 8 marsista precisa guardar osta unidade como 0. mais alto fio conductor. Eis fslha, por completo, o seu objeto, Se, partir de qualquer posigho transcendente do ma¥els: or smo, quiser tstar seu fechamento 1ogico, sua auséncis uni- teal de conteadigio, sue validade atemporal. As verda ‘See do mandismo nto sto apenas verdades do conhecl- fnento, sim ‘do acontecer: Somente assim pode ser (Gilacadis a questio: provem a besien conexto tedrica — ‘ia qual o marxiamo soca a verdade, isto 6, a necessidade ip ativigade por se relamada e historieamente apreen- ‘dlaa —~ de uma plone poreepgso do fenémeno da histori dade? —~ Dentto do snaraitino Pefere-se o materialism Mistorico A stare conjunta, dog eonheeimentos, que dbs Teapelto a histovicidade: "a estruturs © mobifidade lo Sontecer ligam-se a0 Ser. "A agora esbogad eireunstincia do seu objeto anun- ia. seu taminho © fenomenologie do materialismo histo- Fic. Ba principi com o deavendamento da bea sits ‘Go mardsta, na qual uma nova postura fundamental re- Solucionsria’"adquire ume nova perapectiva s0bre 0 Conjunto de ae social, @ parti do conhecimento da sua. Ristorietdade, qual perspectiva culmina na deseaberta (dy historietdade enquanto ca determinseso fundamental nomotidgiea de hirterildade, pela qual foram estabele~ Gldas a5 fundamentals anélisee de Heidegger, 0 set livre O'Ser eo Tempo (1927), — Antes da. constatagio fin guastio, ce at premlssas do msterialiamo Iatérico nantém em vista 0 fendmeno da historieldade, exigiroe-& propria metndologis da intarpretagao, enquanto roble- nd, A hiatorieidade da exiatipcla roquer uma correcto ‘ia Tenomenologla, no sentido do métogo dialtico, 0 qual $2 comprova, ‘somo conventente cesco)& todos objetos Ristovicus. Por into dewe tambem s dielética experimen far wen preliminar etelaresimento, no sea ™etodico ma: hiuseie. "$6 enti vem a ser posta em questio a feno- Tnenclogia do materialism histérfeo, no qual as premissas ‘io marsiamo, a4 quale dizem Tespelto & estruture da his {orieidade, vim inverpretadas em veferénela ao fentmeno ‘iy Historiidade, 2A FUNDAMENTAL @IFUAGKO MARKISTA A fundamental situagio de um homem, chamamos posigio ("Lage"). na qual assume sua peculiar coleeagao 5s lane de civeunstincia e pode trazer & colagio a tareta Dor si mesma concodida. Ab aicangar uma vga expresaio {eco ame orgy sie ‘frobtm a detcrminagao rondamental sitagao enguanto’¢ pento, a partir do ‘ial a metodologia da sua penquisn diapbe da sum origsin e'eua peveeptibiidade reosbe 0 sw sentido, — (Estas Fee Dpresentaghes no sho paicoldgicas, © sim significadas fe omenologieamente. Nao 0 afirme que Mars epreendeu A ypenauiea enquanto ta tareta basica e que sua dora t=" Sim sels eaclareeida, porém que sua peeguise ¢ sus forma Feprecentam o matetini historia no presente trabaiho, no ‘ual te tem de efetuar n daterminagio dn situagio. fan: damental, — A questio ae, © ate que ponto, 6 possivel tna tal deterasinago e ond & medida situa sua eertiti- fe, pode vir a ser provisoriamente Tespondida em cone Sxia"corn 0 modo situscional do seu objeto, exbogedo ti Hnrodugdo, A fundamental situagio marin Dove vies ser interpetadn“corneatnentey se lane ea otal istarien 0 sentido pela aprecndlaa. Eta possi- ‘dade se baceia no modo de aetda‘exetencia humana Historica ‘Une situacio hiaSriea pode, allée, nfo 20 F<: Delin, porém vic a sr" posteriormente™campletada (e0b {uaid “condigdes, sera depois eaclarecida),, exatamente Borgue vive na existencia humana e alse fevele. 0 com ‘Bheesforeslocase, assim nfo “diante" de um ahandonado objeto do eonheeimento, quanto tm outro ao eu "eaten Iho" ser" (como no conkeeimento de objeto fico), 3 Noe ial em mea odo de er. ar cam frequénein ae refer a stn pecullar determinaeio {io eonhecmento historieo, ue isto busta, pols os ho- ‘ment aio, no mesmo termpo, sujelto ¢ objeto da histiris Yoltarse-k depois a0 asnunto, A questio da situagéo fundamental marxista entrou em discussio ainda com otras objegies.metodologicas ‘Hleamo se quisermos nos lmitar na pewgules, como ocor- Fevao Jonge das anilises suguintes, no que ae refere as Fontes, noe oseritoe de Mar ¢ Bagels como. expressio originiris histories do marvismo: estes proprios cccritos Sersituam, histbricemente encarados, cm tho diversas po- Sigdes, que a questdo de uma unitdria situagio fundamen- {al pelo menos parece conter um pressuposto dogmatien: f saber, & alingjade “onidade". ‘Porém, pelo contrario 59 San hen te Sais ace ae gra pe peeing ei nak aii staan sglber ate alg inal due tga medi mporal mecthica, So riges tien pacers saed Bat tathohee icant oe caren mee Eis ae ince, aera Gre wig rem ret Se pee nti shar eases SaaS i cee noe ee See ris cena ie See Pee ioe: Ris naar cgciereem Soe ava Seca g a Bo vane ie oes eee Baht oe! Same Sth see Bas ——— seed toa ts ay ee Sea mee ee Seaver eee ate eae eaceiitele cmt. beats fae ee eee ulnmee es Hee cere cine es Seon tea haa eta cel fee Sa oes Ge ‘ietrio'de "asso, eaquanto unidade hstie, Precisamos decompdr a assim exbocada situacto fundamental, para ropresentata nas eas decisivas sitaa gis areisis, "pelo que preciea a eer acenehado gue 2° ‘rata ‘apenas’ de um indlspensavel necurso metodoloyice, A conexio das situsgéce parciais comprovar-se-d enqua: to tal, na medida em que a situagio fundamental consis. ta numa unidade viva. A suestio do ato radial 26 pode sor colocads, com sentido, onde 0 sto for apreendido’enguanto docs fea. 60 \iaagio do ente humano ¢, a0 mesmo tempo, exatamente ‘esta realizagio apareca como impossibiidade faetien, ito Grnuma situneko revoluciondria, 14 na primeira autace ‘se desvenda a unidade da situacio fundamental, que ime Glatamente ¢proriamente go inivodur na istritdade ‘“comprovando-e assim a situacio fundamental enqan~ Ge eminentemente histériea-A partir da situacao concrete Iilctoriea, porsse-d s questao:-o que la se eneontra, é uma Infinita toma de atividades, Uma justo da oatra, © thas ontado ligadas unre sl de modo Indlazolivel, © uma pala futza determinada ~~ tidas sindidas do autor, 0 qual ne Ins nto vive, apenaa delas se ecu, ox aim sitio contre senso! ~~ precisam exereitésla, para am geral poderem ‘iver. Tratase da “conversio’ des podéres pessoais em Iatetiais™.(Ideologia ated, p- 286) (3), a qual deixot para tras “tudo quo despojeva o reel conteide da vita, Yomados abstrator os inaividios” “Gbisem, Pe 205), 48 modo que "0 préprio dato’ do homem tormasselhe hum Sstranho e antagdnico poser” (ibidem, pe 261). Eis a Derepectiva apreendedora da existancia da gociedade ca Ditalista, a. qual. diz respeite a "realidede de uma exis~ Tineia desamans”, por tris das suas formas econdmicas f ideolégiess" (4 sagrada famitia, p. 132) (4) e, dante ela, o sto radical reivindica a Tealidade da existencia omana. Como vied a sor determinado, entso, 9 eonvartide ato radical, rm antagoniamo conten m atividade (eapitalista) ? “Sor radical sigmifiea apreender coisa pola raft ‘para 0 homom, consisie porém, no proprio ho- mem". (Cristea da Plosofia do Diveito de Hegel, p. 815) (6). 0 ato vem a ser entio apreendide "exiatencialmen te", ate g, enquanto um modo eesencial de comporeamen- Si Shes a Sepals tga ed Sy Gah IPSEC AtRE he Coes Sine eae ETS Mee are, moat nas afr Pee nei rte SONEE Sebi DUrieeee ona on ‘modifi, com as clrunsténcias, tamblm a existéncia hue Tistinclas« da sividede hantna 26 pote ser apresndido, Inetgnsta va tividade humana ser apreendido, Tracionaimente'compreendige, enquanto praia Tevolu: ‘iondria (idem, p. 228) (ato radical € asim conformemente neceasiro, tanto para o autor, quanto para pars's circanstincia, ne ‘qual de age, Atravéa do seu acomtects se dirize a neces” Sade, modifies, com aiguma simplicidade, o-hasuporta- Yel acontecido © coloea, no seu lugar, a propria neceesl- ade, que, 26 ela, pose liberar a iuportabiida to, gue ado tam esto ospecfica earater dk io @'redical, podoria também nso acontecer, , mais tarde por tim outro vit a ser efeluado, Ito conduz se Ultimo significado decisive da necessidade: o ato radical Gisua propria necessidade immancnte. Que jé agora prec Sa acontocer, j4 aqui e j4 a pariir dGlo, menclonado, que fusca pote ser trazide do fora para o autor, desde que ‘'autor precise efetutclo no sentido de dever — set ima ‘0 dual Jé 6 oulorgado pela sua propria existgnsle, Somente sesim tornat sed, com efeit, necessario 0 ato, pelo que le nko se deixa outorgar, e sim irrompe do Bentra de a mesmo, Como,, porém, delxa-so, determinar concretamente sta Secnssidade 06 sto? Ta vines: o ato & enearado exiee Uincialmente: enquanto advindo, do. situade ser humano ‘como eseeneial relencao, dicigida 4 mxlstencia. humana’ Gato sacleal procioa acantacer enquanto necessidade coh terete de concteta existoncia Kumana (do Tae do autor) feel precisa ser necessaria para a conereta existeneia hi fname’ (do lode da circunstancia). A'esfers desta neces: fdade concreta do acontecer & 4 histra, —~ ‘Todas as de- ferminagaes do ato radical Jorrain, em Conjunto, da sua Basics otorminagta enquanto hstoricldade, ‘Com a descoberta da histéria, enquanto categoria fundamental da exsténcia humans, Marx propée a dela ‘Os existencia histovien, com a qual caraelerisay uo mes ‘mo tempo, a existencia "peculiar", “signifieanta", “auter tea” diene de tovos of desviog t4cticas: "Sé conece- ‘a Clenela da Historia”, (Arehivy Ip. 207). "Bxistoncia histérice-mundial dos individuos” feonectada’ imediataments com a Historia bidem, p 25%). Como a existéneia humana essencial- tents prities, aasim dle & também cssencialmente hist ‘ico, aa situacto € assim histories, quer éle o aproenda, "-Ehquanto determinad veal, teng th mt deter= edo, uma tarefa, quer quoiras ou nfo". (Santo Mas, 888). Bata doterminagho da existineia ¢ uma deter Thinagao historiea, ela vem cireunseraver-ce através da Stussio histoviee ds. existencia, astinalada elas atusis Dosslbiidades do homem eonereio, bam como sus realida- Jee seu futuro, Corto, ha existoncia "actustOriea” 0 In~ alae’ lad, agi’ come! a masa Tnconecin, pore Senorar sua situagso histériea ou contra ela so insurgtr, fa veu de apreendé-la, — pois, contado, necessidade falta Sua existincia, qual aé'o ato radical pode enralzar. — ‘alte. ningxptament, ao fnimeno basco de Matovieidade e a sua concepeto marsista, aqui 36 vein & Colagh ns eonexton com a questo do ate radical (0 ato radieal 0 tem nevestidade imanente se f6r his- ovine nesta nd seasons fr una 3 Coosidade histories, mesmo pordue a existéncia mane So Tealiza esgencialmente na historia através da historia Se Wedctorminado, Into, autor do ato radical precisa ‘Soe exetencin strlen © Seu campo de ago precisa et @ issn, sua directo e meta preclaam vir da propria his nis Tamu exdstenela hioviea. Para poder determic ftar'e possiblldade conereta do ato radical, precisa asi. ‘RineLe "historical en Gove visa ser cfetuady ser Clube lem into sarge nowesedro aoe. estrutura de’ historieidade, om geralve as basices condighes du a (nisvencin histoviea, sejam esclarceldas Com a concincia do sujcsnte signtiado deste coloeagio da questio, ‘camega o seu decenvolvimento de Saclocinio na Tdeolopin oem. O mtodo €, de inicio, Di Famente fendmenolggico’ em plena concresio deve Battle sir e cor nibida, validage dave tor apenas 0 aU fe dela comprovar nesia proprie situagho: "Os presst- Dostos, com oe aul comecamos, nao Sio arbitratios. nem logis, tratanse We pressupostos reals, doo guts a ae pole abtrair na ilusia. ‘Tratamse de individuos reais, Bia agio'e suns condigies materials de vide... Bates Dressupestos odo suai constataveia por paves’ caminhos Einptiees™ (ldeologia-alomes p28), "Sey e a06 Que 6 otto, Sate métado representa © procs adeguade so objeto, ser indagado depoi aa eo ie ORCI, Agora, a visio eObre © homem histé- © homem histérico aparece, desde 0 inicio, nfo on- quanto individuo isoladoy «sim enguante homers antes fRomens, ‘numa. circunstineia’ enquanto. “incubaiswnte™ ‘pertcneente s um grande conjunlo"” (Orta de Hoon. ania Politica, 5, RIV). Qual tempo Histories ¢ qual co Paco histéréa toma en consideragto, enquanto posto de arta, te sempre aeerta como historca concreteds. ese ‘Glanto “unidada” histories, a socedade (esta dia aera $54, do inieie, Indicar apenas ‘uma tmidade concrete de Indvrdtes,de'nigum mofo fandamontada)” A’ssciedee parece itinitada, no eapage! natural, sue’ ciciela, exten dendose a uma determinade circanstaneia eapatal (ai deia —claade — pais, .). Tmpalgo'e dittcae Ga efter 8 da seciedade ‘ao ‘iadas atraves da aus reprodugao, através da sua constante renovagio. reptigio do seu ser Stunde," “Tratacce, em primito Tugun, da nesecedate Epnstane de manatineto de sua exintincin: “0 prime ato histirico @ a producto da. propria vida water, Ceologis shen b 0 « tttodn . 288). Sempre ce ‘originiviamenic. a» produgio.etguanto reproduseo, maanutengio e propagaeio da aseiedade existente confer: Ie as existentes condighes natal, 800 ata moses camblantes de producto. Com a. "vida material? ropes: dduz-se também 4”"ideal" "A produgio das iadien dn re: resentaghos, da consetheis, end de info imedietamen: fo implicada ne atividade material @ na telagho msteral dies homens. (Ibidem, p. 239). 0 basioo fendmone tastes rico, mostra a reaidade “espislual” de wna aoviclade fundada nas tvalidaes “materia” enguanto, “taahare tanto": Diteito, Moral, Arte, Clincia, nite ae oferecem bstratamente & visio Kiara, lean dau esterse a5} antes, diate do ser historicee sim enquaste trosies f,gortadas uo er conereto do tna selene concelat = Homens sto os produtares das suas Tepreseutarbes, ‘eins, stew ete, Dortin os reais homens ateanten Seas clase ccaiclotadon ater dena tia ero. igh daa sa foveas predutivas 9 da sun propria Tal correspondent" ibidem, 9. 289) ria rises sao Bitte mes seem soleerasugtmiretith hese Hea ine rmecmes Ae Gea abe arate eee ia Eee deo anaes ace eee SUSAN pumaans Meg Tastes Sarid dear aes ee minte ennitae ea Ericamamia attain Sse Teale rae Se eet ae Senco Srila Sanaa ee Eeurrue eared 2 i tes Sceetikend gait bits aire i Roquanto bisirien, 6 a existénia humana a “s- cess daa goragies” Ueoigia fem p24), Cala go Seco Aarse ma son neprodugho, eth _predconotean His toma enquanto eraneay oe tnterate” remetos plas pradecosora a frgte de prosugo, bum como at Eton de produc, Poram ca « guragl, an eee "ecb ‘Peanstineag tame mnoifcadas, ‘oin a hatin, Shumto"atvidedo. humans em esnachrs, 6 modition: Elan cada momento Assim procsa a nova gerasto Se. Eqyover a henge. Canola, modcela oui, guano oko sna eorTsponia ha *modicn ScS Stechllneaa Guan desns pourbildades sn ape tna ee ave cla swarm Ingnr do derrabade,€ conesdi- SPS.See ta sos Msn gern sb pod tornanee fio dn ihn ss secohue eso prey cn {S'chjeio cabin, quando la ane do sonkeciento ia polar stung hiica Go mpi ee ne os ih Ya nn, tte elie See ae ae se Gi ti aes ScaEee GU ck eee Senta ae ee eterna CETL ae atte ie 6 “a produgio, om geral, uma abstracio”. (Critica da Beo- nomia Politi, py XV). A tatalidade da concreta tocie- ade ‘historica decompde-se de novo. neutras unidades, ols nfo ha unitaria reproducto, e sim variadas, Quelre ‘modo de produeio de unk detatmsinada cocledado repre- Sentar uma veletiva tnidade, atraves da divisto do trax Balho, a posigho dos individuos da sociedade, no proceso de produgdo, implica uma siversa poaigdd esta sus ‘posledo constitul a classe enquanto unidade decisive, Através do desenvolvimento das forcas produtivas projata.se a divisio do taballo, de aclonal "am Inter: Zactonal, por sObre todos oe condiclonamentos, de pave © ‘Shaco, fornando-se visivel 0 caratar universal da classe 1a" ehtboragio do"modarao mercado, mundial ato deseo Yolvimento altangou o sou éplce. A "universal deponden- Gia” deg individuos, me gua reprodu ‘inca histOrien em histGriea mundial, efvtuando assim a “conversion da histiria em historia mondial”, (Tdsobogia ‘lem, 9.255 0 5488.) : Esbosamos, dste modo, o cequema marxista do de- sonvolvimento historico até hos pontos eude'a elaese uni Yersal aparece como titima portadora do movimento his- {rico. Cremos agora poder Fesponder & questio do” por aor conereto dp ato radical, om t8rno do qual gira a Sltuacio marciata fundamental, Trala-se 8a elaioe univers fal, que fol Julgada sua existéncia:histOriea em velagto ‘fate ato, cujo ser so Teallza em dupla necessidade no fgin déste ato: "Nao so trata que 0 proletariado proviab- ‘amente se represente enquanto meta. Trata-se, por Isto, fo que é e do que vam 4 ser obriagdo taser historiea: ‘onto em relacto a Gato ser. Sua meta e au agio hist ‘leat estho assinaladas isreversivelmente na sta pOvpeia tltuagio vital" (Sagrada Familia, p. 183). A anlise do homem hlatdrieo indicow a eonseiéncin © sss contribuigtes como partes “da totalidade histérica- ins eeu Tune’ om conte hinren, Tam. ‘o couceimento no é'um ato que a existincla hima za atten de imsténes ca Mtickidate: Mate que 99 (ucla declarar 0 couhocimento como "além da histgria® fou “fora da historia”, @ proprio ato de eoahecer no se ‘ata de algo que tombs 'no'ser concreto, ¢ sim sempre 8 ‘uma contribuigfo do homem eonereto, enquanto a situa- ‘do histirica concedo a possiblitiade de cada cnnheeimen $50 Cada autontieo conhocimento abre'o acesso aot obietos Toala e eolados do colaas, Tnquanto fealidedes tem fies Talldadey ge a existencla humana conhocadora,puder die Tigi a Sls, para tormar-se "verdadeira’, fi do coF- Feeponder iva aluagio histbrice. ‘Todo, conhecimento Eutinticg 6 profundamente, conkecimento,“pritico", pelo “erat” oma exatencia "a verdade” His sentido citncn, sua Unica tarefa: preencher Gate" sentido, ExistenclahatGrien eallzaae apenas no_conhecimento desta existéncla, no conheeimento ‘ca sua situasio hist ica, das suas ponsibiidades e da tua missio. Somento, ‘ois cla "imedistamente ligads com a hlstria" « poe {face tacit aul de la prnafze. Sb bo ‘Ge vir-a ser feito vadicalmente, que nocessirianante de vir a ser feito, os no confecimento pode a exisiontia onan fornaree corta da neceesidade, Ni abordadn sc fhngdo histrica, a class a decteiva unidade historia, ‘Snutital a contibulgSo da Sconseltncia Ge claso", Nt ©'Gonhectmnonto da Peculiar Secssidnd historic tocal fonsclénela de tages amadurece a apelaca classe em por- {Sore do sto hiewrico, Data a aituagao revolucionaray Bos classe, consclente Ga aus posigho histice, pods Spreendela” ‘Assim se ofetua a-imediaia uidade de teoria e pra- xls, qual ja nos Teferimas antes. A necassidade histori a realizado através da eqlo dos homens, Sstes podem, Dassar por fora da aa agio — a historis dos ditimos ‘hog est chela de tals situagdes revoluciondrias falhadas, SMlogradandose asim de aujeitos em objetos da histo- Tia Pols 6a tayefa da teoria, lberar a praxis a partir do ‘onhecimento da nccessidade. Diante dos pontos de m- ‘Ganga revoluciondria tornarso, “a cldneia conseiente Ins- frumento do movimonto histérico, ¢y desistindo do eer outrindria, tornouse rovoluclonaria’, (Afiséria da F\lo- ‘ofa, p. 109). Na medida om que a ciéncta. se. tora, Consciante da ‘sua historicdade, tornou-se realidade. A Yerdade de tide realidade autantica efetua-se a acto: “Os filsofos x6 fieram, at8 agora, interpretar o Mundo de diversas janeiras;"cumpro, de agora ex, diaate eansformélo™. (Feces sdbre Feurback, p. 280) or sited 20 DE EES Tentamin mostrar como ao libero, na stuagso fox damental segundo o marsiamo, o ato radical na sla Se. estado ftven, Na vant trea tacobnese 5 Hitoricidade senqunpto primar’ detetniatio: ci fencla iumana, a cao slo emereto todos ebetog tras- on spiritual ‘c\materiaiy ato remetidos, Liberdae Hina eal. na pereeto da’ propia neomadnde, ‘a ontade de exletinela hstiea eat, ‘a qual So ‘ale ha slung hitienrovoeconara equal ato Fpllea, “Ants” que peesmes a ‘vor qual mtoistogla si peniaento (aaleen)e do aeir" (praia novia: ‘sla rotam do penta de vata ndgdeta' para da ‘ceo fundamental eopundo-® maxis, sigue 't Detain! cn apexes vertade” op Rint fcstnensfat 6 nda val sua vlliade? dando pr: ne tanipulars anise crs de tl quae? ‘Um doutrna, a qual detormina a existénca humana exqusnto hisicamnte hities 8 mangas ora abe fe enqeantoexntacoloeago e livre" dlpenigio tN ice, 06 pose wir a‘eor aora, com alata foe Intermio 08 vais Inunateite'6"t eae ul Tome Sd dela propri tela oo pont a rida e penance’ pode ¢ exietenet buns, En geal ia ate cnatderade enquanto hasicmente hatOrien? B, tela reaponts for afirmatira a foot snaliade coco Bienamente a car, n Bstorileade? ‘Desde a'mctade do silo pnasado tornose othe: ldo 0 prbloma da Bisyreriady fo nove eats’ ti brobleta principal dx lost De um ado Deoysen’e levantou, tn mon Sintese do hatrico,a pares do tems de Hegel ¢ don hesellanen, prem ne Dit so tora Stimptlso central do Tleiofar. Dente ent fol aca 8 Srobleme, por viele. Ion sempre coma eamocénen Erscents que se trata ‘aq tive do queatio Vice ae gee aglarats ane Par Sin ier “Peshe Max Weber), ats Snniiorée Heldegger, que’ lovantow eopondett& porgunts, ta total inde Fail ota ls, forte dine seven tenomensogin; So" Sedon Thom minis ngatnenie nun Chea Geer © Teepe, Has 68 1927), enquanto isto fOr necossério talvex & nossa. cone- ‘eho, Ueto gooree porque nos parece éeto livro indiear uma eviravolta na historia da filosofia: 0 ponto onde a filo- sofia burgudra se dissolve por dentro de s1 mesma e abre amino para uma nova ciducla “eoncreta” Heldeggee™ parte da questo do sentido do apr e 0 seu calarecimente represen objeto. Borem Ga'atparte dO Ser e Tompo, até ore apareciiay tata 2 Inlerprtesto de um mor sevado, © existeacis (Dee Sein), aa qual sempre vem map enced, Ss ‘Encit'mamana’ “bate ete CSeinde), gue née propels nen somew quent er oro & fosubliade a oe da perauni, apeeendamos terminlogicamenta eh uanto exstencla"-(p 1). A demonstreqto do mov de See"de existencla deorneoncen om muita lavas, de st Fama brandy leaves to cover enemies gata A enna em plo un co, MRS essen de “earnomundor Engquanto fal je enka ‘mundo com 0 tou ser atuslmenta la 'Ox proilomas de franscendincia realdade, comprovabiidads do mundo to sau tradiconal ponto de partda, desvendansae en {athe problemas aparenése, porque & extincia em $= SSNS es emvanto caeromundo" 0 punto € tago Erinaramonte jeom eon extinct numa de> Eeunineds poreebiidaae e abercara © prizelyo extn ied nto @o copto, como qunl umen se estabelece's Sins sum no serge de "eusou-nam-mundo™ (at). SPeaaheces” Suguanto'ultrepassamenta de um swieto Cetemporal) sumo'a tum mundo exierior ‘eneonradieo, AE Rese um enim endo 0 coniecer go apres ‘enquanto tm comportamento esocclal da oriaingria exis+ ‘Gncla mondana Qual modo de ser dpe agora o mundo em curso com extn em Sontag Daca wee ferminad enquanto "simiticado",enqvanto uma, *ots dade do atado de colaaa" (*Bwandtaiognnahl), pre 5 attalmante existanca, Os objetee em eneontro com & SSistoncia denise do mondo, na medida em que nfo sefam Sits prdprce de novg extant, temo moto. de set de ok” eas) a tposrbldae ce gram aleaneados” (Ceshantentele). phen), A cireunathncia bets oh SORES SEEESca Sosa von munso do Siitiensior oo 4 ela comunicado; no enquanto rigida ros extensa — Saquanto colsas abustratan-fsiens, independentes-de-aitua oo nor "ese enaaato welclonadas a existe fia do mundo nectssitante, para ele 20 diviginde ¢ com se preocupando, que Ine eoneede aquéle sentize, tom be e lugar atuais.’(Esta proposigto ‘nfo devo Vir # sor Imalentondida, eomo ae a existencla werasco 0 mundo 20 entido de_aluma tase ideallsada' ante, pelo contrac, fol ja aqui a prescuposta “objetiva” realidade do mando fenguanto ébvie (sie) e nenhum problema mais.” Porm fxisténeia'e mundo relacionramse, de modo originario Segond sey or, artes de om indestratve ftalidade {orice de Comportamenta, pelo qual os objetos vem S20 Indagados, enguanto presengas aegundo soa estrature forma, relagto ¢ movimento’ (algo como a fislen mater ‘matsea, ou na Kien forma Te ontslogia), €um moto "de. ado, Sdetendener "rata de a mica da ‘Quela sproensto origindria do mundo enquanto significa: Uilidade"“O"tratamento "do" mundo ‘ecm. prooeupagio Drlticarnccesstante € 0 primelto, mutsntico trstameto, todas as alitudes t26ricas, couhecodoras,néle 20 basen” Fam pelo menos também no "modo de'peresher dle" No transcurso da préxima interpretagio do “ser-n0- mundo", “anunelacse. a existéneia, enquanto.ser-com” ieee) hae ahs sesmmenormndo Cid. in In-der-Welt-scin), j&€ sempre o mundo ‘equcle que gt comaparttho com cs gutres, O mundo Go ser sitado € “Smunde-com” (Aibweld), 0 Secr-com alguém, (P.318)- Déstes outros, a partir deste “mundo-com", reccbe a exis ‘encia quotidiana a sua determinagto..O sujelto metio da ‘xisténcia € 0 "ee" (reflexivo). = Bm extensa alise ‘owtrer-ce como éate “ss enampa, de pontaa pouta, Tides possibiicades e decisex Ga existinca, como vem 2 ser claborados os vallres e orlentagSes de existéncia, Dartie da sua “aberea dispontbilidade”” (oeffentiche ‘Atagelegthcit"). 3 importante que éste “pesecimento” da fexistencia. no seu mundo, este “improprio existir’, ela Spresndido eoquanto modo de ser da existéncia, sosene w cialmente conforme (“o homem é um ente existencial © pertenco, Biuigao da exitancia’). (p. 128), 0 perecimento (Ver~ fallenheit") ‘condas ao ‘ponio central’ da interpretagao: Tangamento ("Gevorfenheit”) A existincia j4 est * infeld plenamente responaida, pois o seu sor ihe {ol Imposto, sem que saiba do seu donde e para onde, © om este laaganento 20 encontra também langeda na rua chreunstineia ("Um und Mitwelt”), mesmo que ela pe toga no perene retorno do sou peculiar ser. Em todo éste peresimento permanece, eontudoy més- mo quo inde oto eavondida, uma compresnsto ‘Er stn pecullaridade, Sempre, pols, compete a existencia ittmana’a busca do seu proprio se, e eata “preceuasio”™ ‘Mlstencisumente apreeadida viré a ber abordade enquan {0 proprio sor da existenea humana, Nela Js: a psn Iaade de apreender 0 proprio ser, apesar de Inente e parcementoy Benetgnd om peculiar exstnela Spur Se impropriedade, Proceamos ltrapassar eau 3 ke sara da existencia ma endutsto rreocupasio, eda temporalidade enguanto interpretagso Bo seraentids ottlogren, do fundamento da sua possible iidato. Os eseiarecimentts sobre a tomporalidade culm fam no enunciado que nem uma perspectiva aprioriatica, fem wine ordem enpiriee dow objeto, © sim, uma consti: tala ‘isken Sh ecient uh rioridade através dela. Passado, presente e futuro Roodee de sor da existncia humana, a6 ees. posibuitam Jats Dante todo ent abort cash pare a = Saecaso, s ‘eaimnko para a. de= Shonsteagdo da historcidade enquento fundamental deter. Ininagio da existencta, que para nés representa. o pont {ecisivo na fenomenologie de Heideeser. No langamento do ser-no-mundo adquire a, existén- ‘ia humana suns possiilidades a pertir da extarioriaaggo {Etanforida, herdada, Go homem, Porém na decato pode- {2 ape ao eeu proprio wer, pode o "ente, que ce mesmo E freender-se plenamente ho seu langanmento", (p. 288) ‘Tambem ine deciko permancce = lancada exisiéncls bu mana, na_qual se coustitul-o. proprio set da existénc Ramana, Sta liberdade conaste apenas na posse, 8. Re. Tanga, Prout Pele mort, en cumprimento auvo-impesto n Dela necessidade. A “horanca” continua essenciatmente Seterminante, extinguc a cotitutiva historicidade da fexistencia humana; "A resaluedo, pela qual existencia hhumana, rotorna a si mesma, abro'as possibilidades fac tone atuais do proprio existir a partir da heranca, ave fla tomou enquante langada, 0 deeidido retbrno a6 lan fo atigy, em Tuma guto-remissio do poseibli- oa {ncla histdria, tranamitida ¢ determinada, opta edi Sropets! rua exlatinela. Contudo, esta ropes — tanto quanto a resstueko, que conhose expressamente « fonto das stay possbiids: dis, So quais‘se transmitia ~~ é apenas possitel enguan- to boca a ons a om onset, rutin da jerocida,exisncia. pascada, sim em algo’ n6vo, inn ‘rbpliea” hs possibiidades passadas. By enquanto tal, Dro- cla ola neceuariaments. entrar em choawe com. 0-hole, ‘podendo vir a ser conauistada apenas em contracorrents Gamo hoje fictcamente existenve. (p. 885)- ‘Também a destindvel existéncin existo '* estencial- ‘mente em companhia ("Mfilecin’) de outros ¢ assiaa So “acontocer um coineidie” (Mitweschehon"), determal= nado enquanto destino. ", “Assim fnleamos 0 acontecer fa comunidade, do povo". (p. B84). A histortldade en aiza necessariamente a existéncia ha existancin dos ot fros.c-0 proprio acontecer da existeneia € existénela “na com Sua erage”. (p, 889). Na demonstracio da prépria existéncia — enquanto propria historieldade dav abertura para a atwal situagto Histérica, enquanto sua atitude histdrlea bisiea ~~ efetua evn pergunta de Holdegger sobre o ser da exisilneta ha mana. Todos os fatos hist6ricas, todo. materia, so 3e- lssiveis a uma existineia humana, que niles s9 pronn= iow ‘conforme. suas. possibilidades. “Na. historia, esta fambém inclufda a nattreza, na modida em que ela indi= ‘eas estrutura da clreunstineln enquanto significagto 1 Ineionada-tveritinela, "A istorisidade, -enduant eterminarao basica da existineis humans, requer iewl- n mente uma % 0” da até entio historia: os conser- aidos fatos, © seus trausmitidos sigmifieades, precisam ‘Ser retomadog na tgtaldage vital da existéncla humane fia pertencente. Bnquanto ‘uma tal busca, Havdagger ‘anuneia uma destruigto histsrica da historia ‘da flosotis, ‘para a segunda parte do seu Livro. Certamonte podem ser levantadas intimeras objegies contre a5 andlisce de Heidegger, se pader seu ponto d partida vir a cor repeido, Porém cada critiea semelhan- Fe passa por fora. do sonido. da. obra, permancoendo autintica”, mocmo quando pecadas incorttudes vo esps Iaram, Detisivo 6 9 novo fmpulso, que atuou nesta inter- proiacto, Na consciéncia da sua tio ajuda necessidade, Yom a scr lancada a pergunta fundamental de toda Tilo” Sofia" sial: "0 gue € proprisnenteexatncia © camo possival a existineia em goral! Apés fonsos desvios viu- fs, de novo, que sentido esséacia do, homem extao res ‘dos no’ seu conereto ser humano situado” “A substin- Gia’ do Homem é.-. x existincla™. (p. 117). A Filrofia Sovolveuse 8 sua secedeidade origindcla, twata-se Unica mente desta exisiéncia, da sua verdado « plenificagio. A ‘arse desta base sito agora tqdon ot problemas eee fieos no esféreo de restivé-los do novo ha sua autentica 6 essencial relacto existencial, para indagar em que me- ida Glos indicarSo vardades, mentiras ou ocultamentos {29 ser-no-mando, — maravilhoso como se converteram fem mobifidade diaética, todos problemas e soluches {raados rigidos, ordenando-te ans liomens eoneretos, a hnélos viveram @ ‘vivem. Conceltos “como conecimento, ‘verdade, ciéncia, compreensio, realidade, mundo externo, lin er esclaecios, bo que sain objets vem ser uberados enquanto onigintrios modos de comporta- fento da cxisténein humana, ow enquanto bisieos fend- qenos naturais da existéncia humana, 1 se, no curso do {ais inferprotagies, 0 aberto ‘perecimento de existoncia Gidvia. de nove voy a sor trazide diante da porsibiidade fo préprio existir autintico, entio mantém esta filosotia feu mals alto sentido enquanto ciéucle pratica auténtiea ‘Sequanto eldnela das possbilidades do proprio eer e da plenificaso no proprio ato. Peto, avo Heideaxer aqui zeconhece ataim o lance mento histirico da eristoncla humana © sua determita~ ™ ‘gio historica,o enraizamento no “destino” (“Geschik") fe comunidads, levando cua radical peequisa 2g uitimas onseaincias, ao ponto extremo que & flosofia burguesa ‘St agora atingiu , om goral, pode aleangar. Heidegger Alescobriu a modes’ fegrices de’ comportamento humano fnquanto “descondente”, enquanto fundado nt “preoeupa 40" pratica e, assim, comprovou a praxis como 0 campo fins deciades. Ble ceterminou 9 momento da doclode, a've- solace enquanto situaeto histOriea e a prépria resolucto como im tomarersl do destino histérice. Ble contrapes, Sorcaneetto burgués de iberdado ¢ no determinismo bur- fats, o scr livre enquanto eapacidade optativa da neces- Sidade, enquanto o autentico poder de percepeto das pos- siuilidides preseritas © erigit a histirla enquanto.Gnica fAutoridade ‘nesta “fidelidade A propria existancis”, Po- ‘rém com iste o impalso radical atingin o sew fim. Permanece, todavia, a indagacio de Heidegger ainda ficl ao seu aentio (histSrico), ne ela deixa fcar'a anélise hstas indieagdes? Enquanto ponto de partida de cade fe oeofar volo s sor descobervo homed. conereto nas tconereta ituagio, histories. A ‘historieldade comprovanse Shh enquanto mero caso do ser humano situsdo, ou como gow mero “lugar” facto no mundo, e sim enguanto 9 Sfagarmodo do ser de propria existent humana, a qual se Baocla toda sua delarminagto, Nisto mesmo corre 0 ‘recurso hecossério Dara umn tio radieal dieposigio, co- Ino a de Heldegwer, ao facto deciaivo do “hoje” em toda {Eis ‘comcregao ‘istrea, No para éste holo vieram a ier liberadas’ as ‘verdades ocultas? mo) enguanto ove Busca pare resolver om tradiionais problemas da “phi= Josophia perennis’, e sim enguanto uma disposieto des Enante veivindicada. através da amen asho do ‘homem presente: Em referéncta a date fer coloeadas e respondidas as ditimas questées que sal {Smo dena werindors 0. que £m propria existincla com Srila Como 6 possivel existincia eoncreta em cera, "Some @ youve a propia existnen comerla? tat jerguntas Toran colacadas e respondidas para a, “exis~ {eta humane goat vara nto 6 nm conn @ tom cbrigngto, caracterfsleas aa. quais precisa advit= ihe cngoanto.perguntas existenials, A" posse interior (Citineinahme!) do hoje e da sa situacko teria mostra « do que a propria existincia — que sempre & possivel ape- Ings enguayto "eco do que em hoje enguant pasado tain: ‘bém atua", pode acontecor para o hoje apenas enquanto| ‘to moditicado eoncreto, pole é 0 destino da hoje au + so através da queda da consistante existencia factien pre Spee Gee iS F ece Garr na ae Dis eine Ta is ata ee mie dieeh ate nelle Sart Bea SOLER ate alir EEL SERES AEGIS ce Seta eee a iin tate cnn sot ng etn he ent Se See se Tee sti se ia eae ora Gna Seo ec ae Se Erm arama tae ae ae albany Snail eesti ast ea ieee a in ae a, SOMGAY ft REG Stee Soe se EGS) Sekai Siar ee Silat iar Par chara DES maar i eee at ae SS. Ups hi eee rain Caiaal ge fe os ae ee geen rs aos ee ere an ee ee cana Wheatus Wires aa te erno burgués do aito capitalisme eo pequeno campo. née ou praletirlo. — Aqui se choce a idagesio neces. Siriamente nas questo da constitulego material de bis. forieidado, uma Brecha’ da qual ‘rem nonkuma arte tire 2¢ eonseqlléndas oa tambim apenas entre 16 Notese que Dilthey fol mais Jonge, nesta direc, Prineipalmento nos taxtos publeadr ne vena oa serio, pnrm Construga do mundo hitérco nas Cite: ori, por ocasito de todo reconhecimento da prOpria es: {future da hustori-tcade, Cito tao somente tun troche: “As eras divereticam-eo em son easrutura’, Cada uma “contom una eonexio de ideas aparentadas, as qusis Zo. ‘yernam em diferentes arcus.-- Agora pretiaa Wr a ser econhecido quo’ subjacents esta idsien 6 force 8 ‘Gaal no pode vir a ser ulteapaacada atrwven eet sito undo. Esto om ta parte assim. Pactildade da tace, dio capaco, do comportaments ns forgan, consti ern oa parte a bse nnea espinitalaants, £ tin sono de Hegel {tue ag etas represoatam tim passa do desenvolvinento oa ‘asao®."Gpe S87 w segs) 1 wmoco ni uate ewoMENoLoaLA A problemética da existincla histériea eaclarvoe-se, orl meme 4 Bago matorat da Hltricdad dice ‘os assim, antocipadamente, 9 cnelo daa eondigbes his- {ricas coreretas, sob as guais cristo uma existencia con cereta, nas quals existéncia e totalidade do estado de col. sas do sou mundo atualmente se enralzam, Mare indicoa 9 fundamento material como hase nataral e evondmica da Sociedad, Dla ‘nto consiste noma subetaneispersistonte, fora do movimento histérico nile te desenrelando, © sim se envolve a siimesmo néste movimentn, Para Marx, fem a naturera quanto a economia, a sua historias Ambas $40 AistGrieas factichdades tornadas (-Gewordenhelten"), Porém, sina ver If, eas constitucm a "facticdade nunca a ser capiritualizads”, a base na-qual aneoraram a exis ‘eile cncrla «sa tildads do sada Je cls Aa tes qe possamos pasear adiante A interpretagio do auto. anuneiante materialismo histarico, nestas pemissas. phe clsamos indicar 0 método, que nos pode a isto conduit A partir do jd dito, resulta que o marsiamo 6 uma teo- ria hlstérica em Juplo gentida: por wm lado, porque set ‘objeto 6 um abjeto histérico, de outro peraue ale peéprio 1 ‘aca uma situacto histérica concreta, no movimento his- Yorieo. O métode, com o qual se aprozima do seu objeto, Indicou Marx eoino tendo 9 mévodo Gisleticn, Nilo se pode aqui entrar na conexo da dialética mar ‘xista com a hegeliana. 86 desvendamns seu sentida meto- ‘para entido perguntar se esti edequado no seu ‘hjeto. Marc ¢ Engels sempre de novo repetirain que & dla- létiea no cabe ser aplicada arbitrariamente, a'seu obJe- fo, e sim “corresponde™ ao proprio movimento histérien, siege "6: Capa a aie ceases & Soma @'G Capit de’ alace ¢ oopSiari 2 Si spree “ca forma tora’ no cand iments ‘método dlalético encara seu objeto, assim, de ponte ponte enquanto objeto historien, iso’ Gse“o coftermpla ‘nquanto tornado e adiantandose, enauanto erescda, her oon ‘numa. delerminada siluagio hisidrica, Tex Iscionada a existincia locada nesta altuasio e 6 peteep_ Weel partir dela. Assim o métoto dialtico dissolve a fendencis dag abtiatan Caegoran histricas we enrloe {gram em inivockindo, pelo que ale re comprova enquant ‘etmas' a exitci,atriinacs So exatinga (ne troducto & ‘Critica da Bconomia. Poltion, pr LIL). ¢ sisim go remote de novo ao seu peculiar solo vital cone Greta, Bate € 9 sentido metodoligleo da dialética masxis- ts, & quale fem de apezar-se sempre, dlante ds Toucas aplicagice da dialdtica enquanto “earcbaleante sustencie gto" ‘ou osquema banal, Citamos ainia dois trechog de Engels ¢ Lenin, nos quais éate sentido do método dialé- tico fol clarariente Gestacato: “0 bisico quo ao mundo nao cabe nt complexo de cists pron, Plexo de process, onde as colsas ‘eis softem uma ininterrapte modifieagio. do vie «ser e'do transeurso, nfo menos gue’ as imagens ideals em ‘hossa cabesa, co conceltos..”" (Engels, udioing Feusr” ‘bach, . 52). (18). — "A Légien dialética sequer que e- rca! Bare realmente conhecer objet, precisa: fe agremer eogan, fon on ane ade as co- Rexdos © ‘medingoes' "Em segundo logaty 8 logics ‘ica também requcr’ que’ objeto vena ‘a ser tomaco, ‘om consideragso, no sou desenvolvimeate, ‘no seu "atte: ” rande‘pensamento apreendido enquanto im enquato un com- arentemente. esta movimento. ne sua motificagto,-. Em terre gst, precisa @Sdn a praxis humana pencbrar na “defini ‘So objeto, tanto enguanto erftiea da verdade, quanto como fdeterminagie pratiea da ligagao do objeto’ com o que 0 homer tem necessiriamente. itm quarto lugar, ensina logics dialetica, “nko hi verdade abstrata, a vordade 6 concreta'*. (Lenin, bres’ Completes, D. 628)- (G9), Tem a expreifica forma de toso, antivese @ sintess ives fac Hegel, ponéin o6 determinada por Marx — sentido de vir s fuser justia & necessidade imanente Go movimento histérleo, J& na metedologia, Hista neces Sidade imanents da historia, que perience ao basico ca- ‘iter da historiidade, apresenta sua mals mtida expres: ‘Sho naquilo que as causas do movimento histOrieo, do ‘sual a0. Vindouro, encontram-sa Ja plenamente na, pS Dra atualidade e apenas a partir dela se desenvalver. 6 asim se exeluiy, em principio, aquéle impalso e aqutie ftague, que se protonde além ou fora da historia. Tanto ‘quanto, Dordm,,éste desenvalvimento 26 se fetus atra Yee do’ ato (historieo) do homem, tomarse o vindowro sempre enquanto “nogesde do existente stual”. Lembre- Imonos, conforme Heidegger esclareceu, que a deeisto, fconseleate de destino, s0\€ possivel & propria existencia Snauanto. “eco” do passado, cijo dominio vempre se ‘contrapse enquanto pereeamento, Isto &, na brecha mar Sista para a conctetdo.pritica, a teoria da revolucio, Porque 0 atual existenle vem a sor. poyectmento neces~ ‘sorio para um determinado ponto do dagsnvolvimento his- térico tomando Lodas formas existonciais um improprias, So ato historieo que faz possvel de nove & propria exis- feneiay necesthriamente ‘ato. revoluciontrio, dat ser “eritico e revoluciondria, conforme sua substineta”, o mé- tusio dialéten gue esclaruce estas conexbes. (Posteio O'Cepital, p- XLCTII)- (20) Marx manipuloa a dialética nilo 36 na anélise dos ‘objetom soclais g seondmmleos em geral, © sim também na Desauisa e interpretagio de situagbes coucrotas histor eas. (prineipalmente nas lutas de elnese no Frang®, 1! O SF de Bromarts, nas prociamagses do Conselho Geral da Internacional). "Ao olhar, divigido 2 totalidade da exis- ‘tinela Kistrlea, se desvendam, de igual modo, o8 funda ela, como em tomo da sua situagso eon crt tlateoisa sun splcsto 4 daca engua Brace rovolucondra, Goan cold esta Vana ae EES ar eu gn aspen ont Be Pe Secale ented ts 2, portanto, o método dalético wm modo do aceaso realmente correepondents a seus betas eaté die pons ‘al Sua esfora de Validado? O'presupoato paras autent cliade' do métolo ¢ a historicdade’eesentiiments ae ‘Giada dos seus cbjetos. — Lembremo-nos agora, como ‘Fetimmalosa chez & comprovasio oa Rsoriclsace ‘xistncia g estudemos a modifieagto do metodo feno- ‘menelégio, asim advingas Fenomenologia significa: indagasio © acesso que se deixam eduair dos préprioe objeton quer dizer: Srazer 96 objets plenamente & vista, Ox objetos, Dorm, ests ‘Waleposigio primeiramente nu histniicade” Hot esiors da hibtorlesdade comers, enquanto situacio histori con: sfeta, Jf no ponto de partida da yergunta em busta: de objeto: ele abrange a pocullar pesson do. interropante, ' iregto da ous pergusta e 0 modo do primeire spare: ar do objeto. Certo, hs ums metodologia.cientifiea qual ve.geu cbjoto, de ponta sponta, alstraindo thas Histovieidade, enauanto basieamente scbistoricg (ao mo. do da matemética s da fisea matemitiea) e Ca pode « deve fazt-oy poraue @. modo ser mesino do seu ‘objets ‘lo. 6 histovicidade, Completamente falhado porci, ste Salto sobre a cafera da historicidade em t0uas af lilas nas quate ge trata a existincla hina, demo fos dose ‘lta da as apreonday tots sien ficantes onquanto “signfieagSea™ For fat, une nfo clo- acto da aiual hiatorieidade ba ‘analise Zenomenclbyice, Iimplia que a indagasio-nlo enfoque sou cbjcto pene. mente. H ainda mais. A fenomenologia nio deve deter-so 4a demonateagto. da historicilade Go get objeto, ara de novo tomé-fo na eafern da abetragho, Ela precise tat ‘$80 sempre ns mala rome concrego, nfo Gla pre tat introdosiro eonereta situagto Mstrica, sua conereta “tase material wa shélise enquanto uma periasente ine dagacio na historieidade do um objeto hitorice, Atsimn {altam, por exemplo, a uma fenomenologia Ga existencia hhomana, necessitia pienitade e nitides, se passat indifer ” rente diante da base material da existincia histériea, £ ste, como ja fo indieado, o caso de Heidegger. Se a exis tincla € historic, conforie @ seu ser; ento se encontra la ‘numa concrete situaeto Aitéries, em esd momento ‘avo precise proviamente destrain, antes que sea Dossvel Uma manifestaedo da estrutuna fundamental Exatamenta esta sltima conorecio representa agora a realizagio do método disletin, Exatamente se trata de- In: da adoquagéo da atual altuacio conereta historica do seu objeto em cada momento, As rgidas abstragbes fa foantes tornama concreta, quando vista conjuntamente com a exisisncia humana “a clas pertencentes”. Ea a tntica‘dialetiea 56 preenche entto’a reivindleacko da U {Ema ‘conereeio © Uornsse o.modo de ser’ da exiatencis humana ws clan pertencentes”. B's autanticn diaética 26 Drecnche entto a Feivindieagio da ttima eoncrogo © tor- hase o modo do ser da existéncia humana a adequacio- hare” (21) plenamente, so cla atinge também a conse- (quincia prdties, para a decisive esfora da existéneta ha ons, a partir do contiectmento da concreta situagko Iis- {rica ila protonga, por assim dizer, a linha da conere- fo imo 2 uina direcko até extremo: no que ela abordn Satual existencia humana, A gual ele aborda, a asctmir Dosieto com toca. sus existencia pratica, a manejar ade- Guadamonte sua situscto historica #0 sentido do méeodo dialetieo que culmina ‘mum método da atuagio adequada 0 canheelmento Quando, por um lado, reivindicamos que a fenome- nologia, coniegada por Holdegger em timo da existin: cla hurhana, impulsione-se na directo da coneresio die- Ietica e realiza-ve numa fenomenologia da existencia con ereta @ do atual ato concroto, historicamonta relvindies- o, assim precisa, por outro lado, tornar-ie fenomendlé- fies 0 método dialético do eonhesimento © fager sua. & Eonerecto enquanto plena apreensio. do. seu cbjeto tam: bm na outra dineese. Déate mode, élee nao ae devem sa fisfazer ‘em indicar o seu lugar historico na andlise ds fecticidade, om dotorminar goa enraizamento numa siti: Go histOriea de existtncla funzana —e sim ¢ mooeted Fre posquisar adiante, te ali a factcidade tambon se ee ‘Bold, so ce trata do tm prdprie sentido, rho abitérien, oréin enquanto habitedo mediante dn hisboricidade, 0 Permanece, eontudo, insubstitutvel date trabalho, mesmo ‘que. possa ‘aparentar de iniclo superficial exta questo, to do fazer atual histarieo, como se te fazer e brotar do conhecimento, 6 uma sintese de ambos os métodos — uma fono- menologia dislticn, que € win firme miodo de extrema coneregio — permite A historicidade de existénela hie ‘mana tornarae adequada, Com 0 acima dite, revalou-ee a eatera do validade da fenomenclogia distéica, Ela abords, em primelro te ‘ar, a exissinela humana histriea segundo seu. ser ¢; Hie anfo na sua rrutora‘expencin gunnto mas formas ¢ repreventagies coneretas. Ela abrange, mais além, t0das as dress sensorials apreendidas pela exis: ‘éneia humana (fenamenologie da cultura, “histérla do ‘espirito” segundo Dilthey), -— Também a’aafera da ia- fufera (mundo corpsreo) pode tarnar-se objeto da feno= ‘menologia diaética, na medide que néle se tome tems, o-que “permancce na historicidade”. HA uma ciencia na” tural dialtica —e aliée nfo a nova fisiea, conforme In els, (22) falsamento Imaginava, e sim enquanta Histo: Fla da natureza om aua relacionadas eondigio’ sival exie= fancis. 4, portm, também uma fisiea de nenkum modo Gialéica: a Tisice’ matomdtica, A pergunta qual seja& “vordadeira”, é sem sentido, pols 0 hjeto de ambas difere entre si, conforme seu wer. A, fisica matematice maneia seu objeto cxatamenie absiraido de toda historicidade Pode faxt-o com sentido, pois o ser da naturess mesmo Bo 6 historico como o ser da oxisténcla. A natareza tem Istérla, mas la ndo 6 histéria, A existencla © histitiar A bisica citneia dialética & a eigncia da esséncia da Iistoricidade em geval da sin eatruturay das leis Go m0" imento @ pessiveis Zormaa existonciais da existencia ise tries, (Bie)- Dilthey tomow éste tema fundamental em Soneideragto’ como *Conatrugso do. mda histérice as Glenetas do Rapiriio”. (28), Gaia Saldtien pressapoe uma tal tematizagéo da historieidade, nela enratzando os Dré- Brot conhesimertes nition” os Guus dtermiaam © ‘curso posterior da indagacio. lim Marx o titalo meterie~ liste Ristérco indie ests: area dos’ coniecimentos ‘ets con da cotrutara da historictdad aL SS cen Tog cs emp Se Shemale hzesetaync tian moses ame nes eset meena oo Em eonexio com isto se so situa 6 problema dos "pu- ros factor”, 0 qual ocupa a elénola historia principal- Imente desde Droysen, Na medida com que se quis dizer f elaboragao o tma tiivoelaade do factor que néste ola fom o mesmo sentido para cada existencia histGrica ini= Gants, Hane isto equvalene gam Us total esvasamento fds historia; nto premanecendo sendo o ni esqueleto es- Dacil-temporal,(meras datas). Um facto a6 se construta hha aga purera Nistériea, ne ele fol ardenado a conexio a paver do gual se tornou Facto. Assim te velo ser mullivoco, conferme a niultiplieidade de signities- Gos gue tinha para a entso existancia histériea e esta ‘muttivecidade precisa serdho guardada, ‘Com isto se aparenta enunciar-se uma interna equi osidade’ de alien. Se todas op actos na sua neces. ‘oquivaldncia dialetica dos factos? Uma tal equivaléncis > ahals otto sentido do ato na sua sadiow sign fiengio? —— A partir dagul emerge o problema axiolé- fico inevitivelmnte dante da daleica” ~ 0 priprio valor existencial 6 a verdude da exstin~ cia enguanto adequasio do existir & gua propria Possibi Tidades ‘embém s propria posebilidade assumia a parti ‘da-ds heranga histGrien, Constital um urgente dever, dell~ altar o préprio valor da pessoa, da sua existencia @ do fieu eforeo coutra a heranga historica e a situagio hise onda tals declatra seria ‘uma indagneto dsl “eiewaocil, ua Gual so sltue a pessoa. Para noesat cone” hee entre valor Ristorildade nos modos coneretor da 2 te gin oases i te Sie as an a toe Sets feet Pe gata tee Slams cietine Groat feel oc, SS Oe enh ate au toe Se Secunia aan eine Sint amb latte sree eae SSRLSOOE" Goes detie tie A ‘cts tira ctr a tt casein cgi eenee ant lee iil Shi Taw is Hcsaink Baas Soy Rie ae Te ee ae ane fat Schell an hemes Ca dean re ie fe iis ma aca rus cael fs Seine To etre dvam a a pan cer elem i a a eae genase te ay oe dpellchan tntalice aan tees Pe dill Sead at rds was ‘ns i ensdh agie' Siaet ea sm Soon Pheasant aro inal © it uti’ ied agran cae, Ene ep english hath aE Sts pn Tate Steins ee “Ele sol pont ees gas iar shee dre pas nae ge vee oa eins a Hatem Eee eee ist ain Sd ices eourisege fabend' aisha fatten as eek feos JES, Meee oes ne Se oni hope Gils sci 2 seat Sree" hme a sie Aaland oats Sate Scttenianta snaneo 2% Indicamos, por materialism historic, « res cone junta dos eonkeeimentos do marxitmo, que se divigem A ‘strutura da historicidade em geral © les do movie ‘nece naturesa-mundo objetivo, transoendente 9 conhecl- mento. A “objetividade do mundo exterior” no 6 mais proba coguanto erdéncia a mais rgindeia a pro tea 20 eomoga ‘com a pergunia sGbre a rel “entre” homem e mundo exterior. Hs coisas objetives Aisponivels, as quais se dirigiu a existincia, das quais a ‘existincla ealda eas quais conhiece, porém elas The apa , ‘comportamento ‘pote vir a scr rompido tsto mundo de significasto, po- ‘im o-que ae lanca visio rosmhocedora io aa abitrn. Sur estruturas ¢ formar das clean, cxatamente aqullo quc ‘nes ert realmente nas coisas, jamais entrando na co ‘texto Ga concresdo, 'S6 A primsira vista podom estas interprotagies vi a sor confundidas com alguma filesofia idealist. ima- fente, No @niste doe rede sua fraquesa, ave a itor. ‘Pretagées affrmem 9, relacionamento,eanencialmente Cot Torma, entre a existéncia « o mundo, o sim quo aa inter~ ‘relagier permancesm nésie facto e hao levem a pesgulea a” cexistincia concreta. Beta dltima abstract Impede 0 cho- ‘que com base material da historicidade. Txistincia Bor coins, abal eistncin cmcreta muna determina situscto historica (situagio espacial temporal) ¢, ¢n- ‘quanto tal, determinada por seu ser, por dados materiais, coneretos ¢ demonstravels, A anilise fenomenolégiea 10 love pormanesor na exibicio da existencia enduanto, dite ‘mo langamento fenomenal. io € um mundo tnitario de algnificago que se ligou « uma existoncia unitéria,ligar ‘$f do existdncla e mundo conforme o ser no se trataim de dutuantes abstrazéea o stim se eonstilucm cm proces: Sos histericos concreine. Certo: existencia é langado ser ‘homundo, porém, enquanto tal, determinado atwalmente Dor aet mundo, nfo, par aasim dizer, no modo de pere- imento em algum Hemem — mesmo de nove conforme & existéncia — e sim pela circuustincia comomunda ‘en-tOmodemand, dentro do qual nascew. Fsta ne teats fo que chamamos ‘a base vhaterial da hisioricidade; ela dlo'é apenas 2 detarminacto Taclica, e sim também a lt Hime determinagio,estrutural da existance. O ser-no-mundo da existancia significa o langamento uma Concreta-histériea clreimstaneia ‘com-omundo. © emtérnodommanido, de modo ques existinela ec deter: ina to desonvaive atualmente a partir dste mundo, Lmbremo-nos agora como se demonstron ser preoeupada ‘com a pritica, « intorpretegao fenomenologicn enuante Primatio mode de comportamente da existencia: entuan- { instalagio «m_aou mundo, alishamento segundo, sea mundo, uso des objetor em seu encontradice mundo, en quanto utlisével para seu provimento (24). Isto sigmif 8! existéncia eonereta-historica tam de ser” primaria iente compreendida segundo o modo como es proveio No unde, eonforme 0 sett mundo, A primaria preccup de existincia gire em trno de st mnecma, da sus Dre so ¢ reprodugio, Nibio inca nunciado do, materia Matic ss, primiramente, manipular as objegdeq como Bor ei mecmas importunaites ¢ mal entandidat, Nao’ se Riutg, nte enamelado, de-qualguer priordade axioge ‘ch do umn modo Ge scr enguunto nivindieasto propria Soristincia, e sim de uma ‘pura prioridade fenomehal: mn referoncla 2 simples condigao dada da existéncla ie (Shien comprovaese « auto-proyiano exppessandost, 18 Drodusso e Feprodgdo, como 9 “petaera" modo de come Portatuento a exstencia; = Cora ist nko ge quis ampla- Riente.impliear qualquer prioridade 6atice-tmporal, de Todo ce por assim diver, a0 etivessem Ia as moras pro. Tugto ' feprodusio e 36 entdo.advletsem og modos de comporlamerto e azeas objetivas “cultura” ¢ “espiri- Tau?" sim ue ss tem se prendar-tedhe te funda Inonlal enueiado, com Srexsneia subestimado — a exis ‘Bnei, enguanto goe-aomundo,¢ sempre ag mesmo tempo fante”Smateriat® qounto eopiritus!™, secontmies” ‘Sdectouica™ (estos termos servem aqui como referencias disp ditereas vas tradletonas) 88 todo ue) no movie mnie dni en nt tate Soneprodontdas nas Area ftago de visas € claramente visto por Kar Lieilnceht, nos Betie fig g0brs at tts do movinonto do desenvolvimento social {fob it p 96.0 segs). Pontm ocoree um comportamen- (e fundaintntatzante, conformo 0 ter, de tal todo. due SShualmonte as objetivigedes tleals « comprovtves, ma to- fern do uma existsncla conerete histori, fundatm:se ma {Sriaimente: 2 alas, fondaram-so conform 0 se? assim fifo segundo a’ sua valdade, de ncbrdo com @ centido (e Fespeito nada ae extingui, pelo menos, om este ena indo), eval ss Desearam’ om fm existenely,enguante Dreseupontos (historooe) sdbre objtlvidades “matariie® ‘Smeretanhstisieag On gonoeitos sho. “abjotvicades ‘Gouin © maateiais, como, Sh se acentuon, tratam-se de ‘ecursos do emenréncin indieagSes tradiciaais, Depols ‘blo nio oo ton de afligi-se toda a “ieaisaado” na pre. ‘dicio'» reprogucio da “vida material” de objeton prove fog isto faria parte; por exemplo, tanto tm objeto ef {étioo, quanto arn matetnatiol (O objeto eattien exala™ Imenté cnquanto esttig, e lo como meio de reprodugso. Por titimo, nao assim “ideal”, nesta conex, pare 0 a= {eat artistic)” "Uma elariieaghs Geet comoeitoe, em 5 referinla ao fendmang da histriidade, nfo se tomo om o. Hla precisa ser objeto de especial Indagaedo. — Por idedlogia entendomos © érea conjunta das objetividades ideuia « demonstravels, na concreta tata: Idade de ma concrete existoncis histérlea, Bata lita ‘fo visa o mesmo que a determinagao dade por Lishkne ht. (ob. city B98). lyri ns magn nt ethan yaar gos ase Ma aor emu ae ee SPST AU re ae SELLS Some Soe erent ce recta ar SAME pees anti soos Si es ee ene Seamer rains Sl cele Soy Sens eran EELS Taner eum, Seer dames Se een eee tndacr he's Satie areas as Em geral os mais grosseiros mal entendidos dizem rospeto fo iearciento das dosage, Prinlgalash: ‘onte de inn Idcologia © seu sentido” (hens) histories % uma daa teaes bésicas do materialismo histrico aus tu eipresa idglopia (sentido manente) no se ura, do nethium modo, com sun signifieagha fiatrca Somette a titima fatereasa. to materilismo histrico ¢ 56 ela € acessvel tamem ao seu metodo dialtico. O es ‘larecimento. do sentido. imanente requer exalamente 0 sceseo contrésio A diaéticas a spreenato da ideologia, @ fer eaclaresida, quanto unidade atldnoma e fechada tm ‘Si mesma, Stee antecipados ilrapaseamentos de deste tiveis mai entendides, & hase das andlises conchnidas, de- Viam evitar que a indagagio {Ose sobrecarregada, de ‘onta a ponts, de nove com autigus equivocos, Reres- ‘Samos assim aos primelros entmclados, nos quais ema ‘festa 0 maieralisme historien, No curso da andlise da Historleldade ge concluls: eristéncla @ sempre existencla coneretacistoriea, alas, enguanto uma sociedade deal- a ‘gum modo determinade, preocupando-se ela prépria ade- ‘quadamente a0 mundo, no qual esté langada. O modo ork Hindrio de comportamenta da existinola & 0 modo prati- ge-ativo, enguanto produgio e reproduglo, no. qual se fundarai proviamente ag objetivas Areas culturais e es: pirituals. Temos agora de preciaar eataa indicagées, ein. a vagas por completo, Em primeiro lugar: de que se constitui aquela “a ide","s0bre a. qual J nos. pronuelamoa, enquant propria unidade Ristrlea? Daqueln unidade, que se com: Drova enquanto uma multiplieida ‘modo que a existéncia individual e5 40 torne sempre parts aquela soctedate histériea. Ha sociedade que 6 a0 mes fo tempo, aquela — assim sipomos sgora'-~ sha qual © ‘ara qual cs mundos de signifcagto ae consticaer, aos ‘uals se dirigiram 2 totaildade do estado de coisas da ‘tual clecunstinela quotidiana, A cada existéncia concreta-histérlea compete um ‘vital espago” eonersto-histériea, O Tanganmento da exit- tdacia € também langamento numa determinada parts do ‘mundo natural A partir da gua cireumstancia natural, & xistinela ria primeivamonte as, possiblldades da 0a propria existéncla, enquanta,possitiidades da produgto 6 rerodugto. Chamiamos seu “espago vital” a esta perife- Fis na qual a exlstGncis toma alento,"™, Nao se trata do ‘qualquer compartimento estanque: pode Wir a ser tanto arrebentado, quanto enlarquecido ou exteltedo —~ porem fetes arrobentamentaa, ampliagbes e ectretementas alo atuais modificagds déste expecifico espago vital e, enquan- { tals, por le determinados, de tal modo que te, enguan- ‘0 inseparivel heranga, ge intredur no movimento BistS- Tico. Nao so trate de uma “forma de ver" qualquer, nem de uma localizagio natural qualquer, ¢ sim expago preen chido pela dispenibilidade da existrela que o'prove, com {nido'o que preciea @ toma em conslderagio Dara ae Geo a fle advém os objetos do seu temor, esperanca e Ze, dele Se reoebe @ impulso para cada agi. Dele advem, tamogm 93 obstéeuios de cada movimento apreensivo da socieda ie provendo-te na manutengto da aun existencia sole por ‘que 0 eapago vital nlo muis ae comprove bastante 20rt, Dara comportar producto e reprodugdo dx soctedade m set 8 doutras sociedades, eeia porque estela emearada de es feeinamenie odo 'dstrlto, ou ele tinaimente porque ‘Dar tris déle ve apresentain zoves espagos com no¥as #o- Sledades, a8 quais vam a incuiree no clreulo do provi- ‘mento, fim primeiro Ingar aparece o espago vital enquan- to limite h existincia conereta*hisbivies, determinanéo ‘unidade social enquanto sociedade; em intultiva evidén Gin tornarse isto notério, como mals love nas Tepresenta- (ges histrieas da horde, da triva, dn sidein em comunt- ‘inde, do antigo Bstado-cidade. (Abs que ponto, familia © cll contribuem & constracdo da unidade histériea, nko se tem de indagar aqui, Seu importante papel no dere vit fer nogado de nenkiim modo. Porém —~ em seatida fe- Romenoidgico no ae tratamm de tnidedes historicas primériaa, 26 podem tor sido Zarties, tanto quanto elas Hisham seu proprio espago vital no sentido de plena a- tarquia), Veremos mais tarde ge esta determinagto besta para a lnterpretagio da plona exiattncia hissorca: Refiitamos agora como a sociedade histérica se prove no set espago vital. A andliss da exietincia, por Heide: ‘geer,liberta de novo a verdade que a exsénela do homem S'aua existincia, Tato 0 homem 6 pode preencher sua fatincia, se apreende e clabora plenamente sue existencla, A primeirs, preocupagto do homem dirige-se & 3 existinela (c, alide, no para sou rare vegeear —~ isto feria o “auto-impulio de manutengto” — e sim em favor da sua subsisténcis, formugho e prosseguimento do. seu sor enguanto langado ser-no-mundo, aeoim com inclasio das objetividades mustariaia idesia,a Sle existencialmen. 4 pertencentes), "Indleamos 0 eftetlo “dos ‘obletos, os objetos os quais' vim a ser apreandides pela. priméoie preocupesdo de existincla, enquanto.‘neceasicndes, exie- ‘enelais; 0 conjtnto dos provimentos tendo como meta seu alcance enguanto econamia, Af necessidades exisreh isis de sociodade divigemaae nos objetoe, eufo provimen: to @ necessdrio para a subsistnela, formagso’ ou pros: soguimento do’eeu ser. © conjunto das nocsasidades existencias, @ 0 modo eles brotar seu provimento, indicam o sentido da “prov 89 dugio «, reprodugio socials”. O mencionado conjunto & roalmonte o mala originario e ultima constitutive de cada cxisténeia historica, pois diz reepeito’exclusivamente & 2 ey lant, Seas tn) © Pox outro Indo'medianto 2 heranga historien daa antopamad ‘agdes, a0 que se Femeteu’(positiva ou negativamente) = ‘A constitutiva base histériea é seu modo de proda- ‘glo, enquanto oxpressio das nocessidados existenclais do lima socledade, sobre qual base repoust, ¢ 0 solo sobre ‘o qual transcome o movimento histérico, Porém pode-t2 ‘Sempre do novo indicar, a rexpelto, que, ao lado dag areas ‘contiieas de uma sociedade, também’ suas areas ideolo gieas ue produsiram e reprodtiziram desde 0 inicio exa~ Yamente porgue neias so busearam. “A velha porgunta sobre qual tem prioridide abjeiva — ao pretender-se dlscobrir 0 gue Mestava ante all spit materia, ‘conseitncia ou sor — apresentarse 34\nem sentido na st pposicto.» nao suscativel de deciaso mediante a fenomeno- Iogis diaética em geral. 86 ¢ sempro dada a existéncia ‘enquanio historico ser-iomundo, que, do mesmo modo, ‘Stsirane epi, « mati catalan mew eat viento post ‘consimar eonstatagses sobre 0 fundamentador comportamento néle ordenante. Cada contaredo desta posigho, em proveita da abvolutizagto de lima das suas partes significa dogmatiamo e um deadenho 48 toda a dialdtiea, porque uma indagacio daléties come Fu. com uma rigtia abstract, com’ um primum belie Remmamos, sinda uma ver. A sociodade histérica ‘consttui-se no modo de produgio correspondente 0 soi to, na maneira como ela prove feu espaco vital forme suas nocessidades existonolais, 1 46 eMti0, 20 fama sociodade realmente prove seu eapago vital eugan= to'sociedade, é le unidade histOriea No) momenta ems 0 ‘que esta unidade venha a romper-se, onde niio mais oxis- ‘Aivisto do trabail, que 0 provimenta do expago vital n80 mais vo regrow atzaves de ato livre de tbda sociedad, sim so dividiu modiante alguna exprecsa medida coorcl- fiva sobre eamadas para éste fim determinadas.(entao, Guando agora aparece » mais pesado trabalho, como atl. Vldade dar submiseos, dow inferiores) — néste momento se diferenciam, a partir desta diviaao do trabalho, tame ‘him ae neceestdadee existencinis dentro ia secede std fentaovamitiria, ‘io cedo 0 mode de produeso de wa so tledade desta mancira so empenlie, conforme sua estrt- ura, a aociodade passa a constitulr-so de diversas eamna- das dentro do mesmo ospago vital, es quais x6 oxisiem través da sua posiclo no procesgo de producio. Néste ‘momento se tgrnaram etaa camadas as autantieas ports: orae do movimento histrico- Com a eparigto de lac sos", emergiram novas unidades BistGrleas quo, porean- {sho mais originirlamento, mais propriaments histor! fam que ng que as inelucm (aparentemente) a commas fdade'da cidace, do pais, da nagio, poraue 48 elas existe hoe pelo método primar da oxisttnela hitirica’ alraves 9 inode do producto. ‘Assim Jé nos encontramos na érea gspecifica do, pro- blema do movimento historic, do seu “fundamento", da sua diregao e meta © problems colocou-se falsamente desde o inicio, quando ‘so quis eéclarocor 9 movimento historico com> flgo de certo modo advindo 4 origindria socledate estat: 2 (como algo que se justapée). ‘Trataae, contude, do ‘multe mate: a existdnela J6 € sempre "movimnentada”, on- Guanto historica segundo o seu ger, e 60 pode existir em eral no moviments histories. 0 provimento ao espago ‘Wal Gmplicn necaasiviamente om fransformacko. da 2 cursos (aisponiblldades de foreas naturais, cambio de lo- fallzagdes natura‘s, pesquisa do fontes de alimanto, pre- paragho e destribuiglo de produtos, trocas,etc.). Todo 0 ‘rosin no gual are ee rns heli wide & fdeologia tiem) diz reepeito tos primarios ‘modos Ge comportamenta da. exatenea ¢ & fundamental festruturs Ga historicidaie. Mais ainda! as transforma: a ohne so, pnb mdr eas eo eee Sie eke Sunn on Se oe SPERRAR's ch toe tp cate See ele hs ll hh aml Sl aai akon aah eee aa Sr eg ei iui ecm Ec as Ere Site tr btn: Sn dares ane pees, ae Sbihaae Sanne cons Pane Stas Cada peculiar movimento histérico 6 sempre um mo- yimento da exieténcia provedors e, enquanto tay igado A exprossto segundo o movimento econbimice, Pola sé gon {al movimento apromnde 0 primério modo de. comport, mento da existincia histéciea, desenvrive as sociedadee, conform sua existéncia histética « pode, portanto, tar ‘és ‘elaborat ‘pols. os miundos de Fignifieagion (ideat las), fundados nesta existencia, A io do. movie ants econdmico, porém, a6 pode vie a wet sycarado on ‘quanto facticidade histériea & partir da endlise acon $yete situasto historiea ¢ nto 6 viavel a fenomenologis co, storlidede nguanco Sele entra da enatngiay precisa ser precedida uma tal andlise econtmica. istérten dage ‘woria de tim ato histrico, polo sb els Abre camino a Qeta ato, enquento necessdria modifica” Nowia conexto pode agora vir a ser buscedo, pars sectarwelmento, ambeen 0 soncelte da necessass Win Hex: Be moplidede (enguanto modifieadto da cietrait: cay compete dai exteuture da exattsce Sierras, ito a fala de nooeasltads deta mediiensls Sen Teals vis @ fr tal entandidn, onguano av latte a nbece ieee ie fy eta © pats Sona cr impre a lol Gu Zong Ge gra ecanidads Sater. Sa'Bhe algo gus otsee Sen'a echeeia ase Sruaaca, ein tm enviar ‘anal da prope eek 2 ce at oe ceva snes com on lee ss Neb 8 soe ros com a eee eee ideas ereiattea trea alias at Sees ie nee ee ee ie on fee Sees ane ae sees hee oak Roh aana eerie notace, ren cet Ptr nar fonh whats Game’ Grameen ee A teat aoa Ee ican nee ae, locos Um “acontecene", vem ca Teolemiae Feduer Us olocod um acontece-so", vem de squat tm cee i ee ce taser fo novo Interpretado, Sxistencia historica nao exinies de wena mae? tce dott ances cg sete cons ‘ie fem ar fino tn “io” mc end stand oe tala os Se 9 ein Se His, com cfetin acoatace’o sto histrieo no sentido dom poder-existir-doutro-modo. A possibilidade da crirtincia ais acai erie etnn go as co reins Schoen ape tan Se Te as fe naaie ON rege a esac See Teen oe ceeieaca provi atonement see deena toons atl marteve s eioeala jini ou et ar see Sut ein Reta do pete neta fuel proce enconten nua mais cortente expresso naz gSenline Sisters dr saetade capaltta poe 8 Finials cn Tods 2 parte sale oprovinente 25 apase Sata Seen Maat A wera fe Taha a mete me Some 2s Stans an serena denis see sas pedpla sisiela aise ERSEIREL (ie'e asus de rodoclo deus tal sot: asrecesiees cio 2 eect SLSEESIDS pal deine petore etce Sompes’s coisiicasto através da sua pura existincla e superar a ‘contradigdo. i ° reconhecimento da propria historicidede ¢ a exis- tncia histérica consciente tormarsinae passive: queso ge Tompew a colsitieacdo atraves de propria’ existonc Se € dado, a uma existencia, 26-0 mundo ainda como cs ‘Pago vital'a provera, a0 26 ainda existe néste provimen: ‘6, 80-36 produr as condigoes através da existencia, © 80 ‘mundo 86 se toma posstvel enguanto espago vital em oral, tio pode reconheet-lo que © mundo, adequado eo Sencialmentey relasionoucee a uma existencia, provedora, (Que tOdas ae coisificadas objetividadee se tornararn his {ricas enquanto a ume prove com sua existencia vital, Gom © conhecimento da histarieidade do mundo torna-ac Ihe © conhceimento da propria hlstoricidsde, a qual pode erlar om nove mundo exstamente atravee do atu lange ‘mento 0 aio’ modifieador. Gompreendemos agora, poraue a flosotia burgudse {Ee gngucea, cantor a" cbjedader independent fe burgutea, contorme a objetivilade, independent ‘existancia, da chreunatineta, onde ela proelama uma sons: ‘itigao do mundo em existéncia que preciava fncluir na i imanente. No momenta, a0 qual & praxis ro. ‘olucionsria for reconheeida ey ‘s propria exist cia histories fnguanto real mo- ieburguéea se viu no eu pacsado histerleo © no seu necessétlo.perecimento, edo do set i ta O ata histrico so bole pes. Peraeto do seu langamentaO ato histones abe hole pos Sivel enquanto ato’ do prolctariads, porque tle eousttal 4 ‘Gniea existineia, com a qual existénela ae dew moves: saniamento agi, A anélise tenomenolGgiea comprovara x existincia humana enquanto ente histories, reconhesendo\ a praxis como sea compartamonto crigindtio —e liberara & visto ‘8 fundamentagio du “razko tabrica” na existencia Mist ica conereta, no enquanto ceasional Zacticidade, 0 im fnquanto ligacio eaeencialmente adequads, O materials: ‘mo historico 86 fornece a. interpretagio conerstn deste ‘taco ce coisas, se dle considera® o “ser souial" (0 con ersto convivents verno-mundo) enquante portader da * mobilidade histéries © seu modo de produgko (a praxis ‘do provimento da circunstinela) enguanto 0 ator deter ‘mitante do aconteorr. Logo que, entretanto, esta. brotha Uma ver Se efetuara, da andlise fenomenoligiea da histo: ‘cidade om geral s uma base conereta-matarial, 6 podla ‘ganhar estathra histOriea enguanto teoria da rovolugho. ‘No momento em quo a. praxis so” reconhoceu enquanto Aecisiva realidade propria da atitado eriedora da. existen- ‘ia humana ¢ apreendouse a dada situagio histériea en ‘tuanto a “realidace da existencia degumana” — ndsto momento torna-se praxis, enquanto “praxis vevoluolo- dria” para camprimeita da nooessidade histériea Amo. Dildade ds historia constitui o acontecer da etistencia humana. Cade nova realidad historica requer wma nova, ‘xistencia humana. Hla nunca pode tomnarae neal equa: to mera mudanca da realidade stual, e sim precisa per cer com sua secitagio enquanto dado necoasivia erm set ‘undo de signifieagdo, na sua idoclogia (cada reforma, revieto da permansncia, preasupse o reconhecimento do permanente). "Nova" exlsténela a6 6 possivel enquanto Neco", Descnvolvinnte e zevolusio orgénica, histories, si tio menos contraditsriaa que a revolucko aparecs ‘muito mais eomo forma necessiria da mobilidade histo Ficay pols a6 ala pode modifiear a existincia da exleten- ia hubtorien A partir daaut pode também vir a sor exclareeido © sentida histérico do materiaismo histérico, no desen. ‘olvimente da flosofla lem, Into nfo era ava contniba Ho filowhen:” proclamar a pracis enguaato a decisiva Sthudo' da existnela homana Max aomtuou oxpresce: mente, que “o_ativo lado abstrato, em contraste com 6 ‘eletlalismo do idealiamo, fat drseuvalvido™: Carshey P D. 227), Bastam a neferéscia 2 fandamontagso da raiao Dara ia praca no sistema kantlana eh flesofi do ato Sequnio Fiehte, pare comprovar a ceriituce do enumsiar dode Marz. "da historieidade do mundo «sus mobli- dade dialctica ja ‘percorsem, enquarto verdale ra aarqutetdnics externamente rigia da doutrine de Hegel Frere idealsme rote & praxis Rana oS sms ‘ao, arrastou o ato a sua deciato, quando inlaid o eo. ‘hetimento humano to mondo de aparencias sonetiido a'prior na conssiénla g concede ent conastaigaa apo. 95 Hietica Aguela concreta ‘leo nto inverten Sete Dusear uma nova posiedo do. probletaa flowbti Drecisa pereeber da novo o- acontecer, easidade niima existincin tornada I cexisténcia, © materialimo histé- ‘comportamento: nem NOTAS CRITICAS * » Nd te ails abe BE Boars Meas ata Topas Hw Pe ‘ato enuantegenene Ge tuce:) > S* Gow ° : a enh ae apa ow “gee Si 1m Mors-Bvors-archo J, Branktort no Men, posim. (ota & Aon. wees ‘agar 380 (Near ao ate, © MATE FH Bay 5) bree Completan de Mare » Roget, 1 guste. tt meloe Sette, Prater Sy MAMiadr AR 2 Bae, ©) Dovamentos 40 Socitoma TV, statgurt, 3804, (Nola do oom 7 Sete 1 otha Bet 1, owe 2 a gue cara ane ey ats ShuGs Gros coro et 2 "sate te. to te) 2 Sercbicva non 14) anamentos enguanto 9 tno portigute mais aproxinad Sao “fovea boven Sree aae gaclee Fe Stee ‘panes ASE ES ees arising “Geachihus, ‘hati oar thera oa es Be tags 5 » » a ™» ‘Shenae @ falar ¢ aruiouar deste’ 00 aor. Por igo 0 bp. ab). eNola do ton. Maceoge seorese agi, ainda tetaalmente, & “atures. tno" atursWeh|, otindo © haven ha atért comno Bm oe din extremor” (Rove 60 trator serene st sin 08 84 acs ice gent, Det, 8. ts a) S220 ee 2 hats ig se de oh de Wein Dithey. ta do suet Tait ‘aljttrande oe alveranas CobotoSensy sabe pene ety fae pes tae Bh ti peice lat (eatin as aot NOVAS FONTES PARA A FUNDAMENTAGAO DO MATERIALISMO HISTORICO (Iaterpretagio dos Reoém Pablieadon Btanseeitos de Mars) ‘A publicagio dos manuscrites ecoudmseo-flosbticos de Marx, eriundos do ano 1844 (publicados no 3° vol da 4a, parte da edicto completa do Marx e Engels) , devers tarnarse um acoutacimento decisive na hissitta da, Des guise em timo do Mars. Bates manaseritor poderiant si far, num novo plano, a diseussdo ucdrea da origem, & Ato sentido Onigingrlo, do materialism histories oa mes. tao det ora dp Mean centic abhc Possibilita tamisém ima fecanda g vaviada colocasio la'questio sObre as reals Tolagoes entre Bars © Engels, Nilo 56 o carder fraygmentirio doa manuseritos re quer uma interoretacio otabhada, brotando dos textos ‘olados, permanentemonte em coméxio com © todo (ar plas partes parecer perdidas, a ilagacao interrompese fom Feancin no onto dele om optima pare 0 fneontram textos preparades. para ediedo), como. tame bem aa pretenses reals, que 89 colocem diakta Uo Teitor, ‘so extraordinaviamente grandes, exigindo um prepa filoséfico total. Pois se trata, para jé antecipélo, de una critiea tlosética e da fandamentagio. da economia poli: ea, no ontido de uma tooria da seveluedo, ‘As aificuldades procisam ser muito aeentuadas, des 4 o inicio para, antes de tndo, afastar © perige que éstes 108 ‘manuseritos venham a ser leviansmente intoxpretadas © que vesham @ set tambem precipltadamente apresenta: chs “um perign que etd uta mate peta, cuanto © fencontram juntas edt confecidae catogorias da posterior fritiea da economta poiltics. Contud, nos manuserites Scondmico-fildtico toraa-ta claro 0 originavio sentido rentarste novessatio o revide A corrente interpretacie da posterior eaboracto da critica, om Telacte a origens, ‘Muando-a inversa forma originivia de critica viesse a cot Interpretada corretamente, a partir das etapes posterio- Hs. Flcara clavo, na atual reaeengio distes manuneriter, Dorite isto nla fol efetuado com at conhesiday teaen de Sma vevolusto de Mars, 4 partir ca bese flsefiey, pare ‘Trats-a0 de uma critica filosética da, economia pol tica®, pols te subjacentes eategorias da teoria de Marx ‘brotaim aqui da express diaeuasko com a filosofia hege: Tana’ (por cxamplo: trabulhe, colaieagho, -alienagio, superagio de alienasio, proprisdade), B, alifs, milo de tal modo que 0 "metodo" de Hegel deja aasurmido num aantide trocado o que venhu @ sor animade mama nova conexto, e sim que, vemetonde-e aoe propries problemas a Hlosofia hogeliana“(baseande primeiramente o méto- 449), vena ser apreendido o gen conteddo earacteristic, 4 imaneira autonoma, e sacadas as suas conseatencias ‘Tamim estd'o grande significado dos noves manuscrite ‘pois niles so encontra o primoiro documento da expressa ‘iecussto de Marx com s Fenomendlogia do Bapinto, de Hegel, dlante dos autenticos pontos de origem « do o=- ‘erélo da filosofia hegellana’. (p. 158), ‘Se assim fOr — conforme ser ainda demonstrado - Javel, X base de um conceitg de substanela. do homem € ids sua eoneretizagio, por Marx esboeada em discuses0 ‘com Hegel, aparece tm facto eeontenice simplesments en ‘Quanto snversio és wesdncia ltumana, enguanto,Derée do feslidade hnumana; 56 nosts ‘base, capacitances um ‘acto econdmico, a base real de uma’ modificada Fevoli sf gue tortard'a sbstancia do homem © do seu ‘Tentamos mostrar que o trabalho allenado e a pro- predado prada saneitn ble da citca— alo Yomados ¢ criticados desde 0 coméso, mo s6 tncamo ex ‘Guanto concoitos eeondimico-polticas, e sim tamiem en- ‘Guanto concellos pars um acontecimento decisiva ta his- economia politica burguése nto tem em cia humana e aia Kistéria allo «pols, ‘mem no sentido mais profundo, e’sim do desumano « do seu desumanizado mundo de coisas « mereadorias, pois, ratarente orto, preiaa cl vir sor transforma imente ela nie se aparvebe mals do set poeta contedd, 0 homent. Hy a partir da mesma base, experi: enta o’"era\e desavisude comunisme”, une sinaltnea m1 © sguda critica — (p. 112) porque fle também nfo tem Seu domietiio na reaitdade ao-ente human, Porque ale ‘apenas se movimonts 10 solo cconmice, Go’ mine, das coisas e permanece dentro da “alienagio”. Bate comunis ‘mo estabelece apenas "a gral propriedade privada” (B- a) no lugar da prooriedade privada individual ele pre: tende tudo exterminar, “que ‘nfo sea capaz, cnquanto propriedade Drivada, de set possidows ele pretende aber air do talento, ete” por méode violento. A propriedaie fisica imodiata Vale, Dara te, como dniea meta da, vida hexane Gobo “do tnbmtador no, vem 4 ser auperada sim estendida « todos of homens”. Inte segs). Acusacoce que, ainda hoje,” sto lancadas Sempre de tovo, desavisadamente, contra 0 economame fabsolute. da, teoria de Marx —~ quando o proprio Marx Sepeeetou 3 Sa oer comin por se combats inte comunismo &, para éle, apenar a simples "negasto" do capitalism encantea.se aeslm, com Gate, 20 these ‘nivel — um nfvel 9 qual Afar quer exxtamenta spatter para sempre. Antes de comico da interonstaco, deve ser sind oe tado “um fal entenda, Quango sgt erin de Mare SSonomin polities, «sia tontamentasto ta tat reve Justondrias Yama ar" tomadns win coniderssios anise Isto to smite ne rata asi do tna qucetao “apes fas tenements fipstien (a mbna Go homens © Guehandan) através ta ql a conoreta steagio tires {io proletrsnne no eantsiamoy 0 sta bras, smal ‘tale imately anton ia" Sega conten, em ver Sint, completa: Mont, iilesda situa bistiica cn prasls sae'a re folicion. Hse, agoraystuegao peu im a Sor nes” Endan robo snpaco a hist deen Haransy ene se aspect) fat o canatar squat pratcn on chic ainda Iaisafade e comantespot'vem x ar nas om tues Ho, através da ooeodnde capiaigt nfo 36 tact © 0%. ‘oa mite hm a foal “egitncla omen, aSSeaidade hemana’, cue & pare Marne deci hn: dgments a revoluate prolelire enquaits wee neal Gio taal evade a quasi ture cima Seeaanen pei ou Sollacto® Um Robamente Tacs Cecegran®) “nto extorno ea hiterne'S scart’ uz athelamento — constitut exatamente esta prépria aliena~ ho ou alhelamenta, Todas as tentativas de uma repalsa Svergenhogo ocultamento do eantelido flosatico da teorla Inarusta testamunham uma plena ignordneie da base ovi- {inéris hirtrien desta tooria; elas parsem de um essen ial separacto entre flosofia, economia e praxis revolu- ‘londria, a qual ssparagho Tepresenta wn produto. da ‘colafleasio exataments combatida por Marx e a qual ‘Marx 16 tioha auperado no ponto de partida da sua criti ea Comocemos agora com a Interpretagio do conceito ‘6 trabalio. Ns sociedad egnitalita, 0 tephalho no 3. produe rporeadosaa Gao ena intoraiseapaas, earn Tefpeifee ao esc, sm eam produ af es Ivo op ieabulldones'engaamtn uma moreadori' {Hk os Yorn o tabatondor "uma mercadorg tanto mas Selita, quanto mais mercadorian produee"), (P82 TSUNAMIS ecb nents o posuta p set peoe Bi wabethoy prodosint tain eetanbos osolon yore Bulivtine eotshow no af'vem a sor segradadg” com @romraaisa dviags 6 teeta do aia, esp fualSento‘c nmtrisimente 4 conto de maciina ¢ omen so secur atin stvidade nbgtrats es um voir oe td) “conto samibin eabainador precaat6 NSoinree asi mesmo & sta conde humana” (. 4), ofmaudo.ce &u"pripro un meresiorn pare 20 podee SEREE"SiStano mest sen, asim grabatto feito fist valency om vel wns cxerioracts TSktemUday er 20" tran ttn livre Tealizesto do Feet emt tal Sderalseato™” CEs Efgiaa5 “2 allnashn “aparece nto mals cto BGI, quo esbahndor vom doves a8 Sows pea tome. (83) ee eee cane cea ent om mere eae ple sige imi mpee rename Ses Saas Bae Sota Sheba reper # spines ei deen sabes Sloe cismciade Satna at ua ‘quanto homem, por stbre a eafera, dos comportamentos ‘onbmicos, © 40 por isto a, perda do objeto do trabalho ‘kdquire ume siguficagto tao.central. Com toda nitiez Iiare isto’ declara, quando te eaclarece 0 fato scima escrito, para “expresso” de um geral estado de colaas “te fato nfo ae expressa senio como: o objeto, 40 gual abaho pro sot produto te clus date de 20 'produtor. 0 produto dovtrabalho é'0 trabalhoy © gual fe fxn nium objeto, realizado, ¢ a objctivagao do frabe- hot tp. 88). EE Marx diz; “Na indieagSo, que o trabalbador ae comporta dante do praduto do st trabalho como ao f0s9 Giante de ‘um objeto eatranio, jazem Uae extas" conse: ‘encias” da" forma econdmicd eapitalsta,(cbenda). AS. fm:/ um determinado.comportantento do ‘homer "(en ‘aianto'trabalhador, erige 0 fato.ecenGmico. do alheia- lento’ e eoistieagdo “em objeto. (do seu trabalho). No sentido de um tal comportamento do. homem diane do cbjeto, e nio mais enguanto mera situaglo.comomiea recipe Sgora vir s Ser compremndido 0 trabalho al “A slienagio do trabalhader, no seu produta, no signitica'apenas que seu trabulho se torna um objeto, ue vem a er una existencia externa, e sim que, exists {re dale, independents, eotranho a Gl. Ge modo a tan Tormar-se num poder autosuficients diante’ dele, pols vids, © due ele tom a perder em favor do objeto, ata: nizea.tethe inamistostmonto estranhamente”: Hse mostraré adiante que também o fato econdmi- © da “propriedade privada’, no qe erige 0 estado de ‘ois do trabsiho allenado, enquanto eompreendida como comportamento do ente humano: “A propriedade privada 6 assim o produto, o zesul- tado, a conseguéncla neowasiria do trabalho alteundo, da ‘extrema atituce do trabalhador diante da nstureza ¢ de si mesmo". (p- 91) “Agus parece ter ocorrido ums surpreendente inversio ‘idealiste”” do estado do coisas: um fato econbmnico de ‘ver basearso sum conceit geral, na atituds do homem um Janta do objeto. A “propriedade privada efetus-ge assim través da anilisa a partir do conceito de trabalho alle ‘ado (ebends) ——, assim esereve Marx © no por astm iger Hegel! — Na aparente inversio expressa-se, de {nfelo, ema das desiivar daocobertas da tcovia mareista: f penetyagio do fato ccondmico nos fatéres humanos, do to coisa” ao ato “agio". a pereepeto das rigidas “si fhuagoss” © da sua material ‘regularidado, subtraida, a0 poter humane no movimento do teu desenvolvimento his- Gorleo, a partir do qual se petrifiearam ¢ tombaram (compare-te, por exemplo, & introdugio programstics. de ‘ova colocagto da pergunta na p. 88, ad 2). Nao se pode ‘Miuster aqul a sigaificaglo revaluciondria daste método; ‘Mlantamos a linhas de Problema enupciadas no infcle. Quando uma atitude do homem dlunte do ebisto & apreendida num conceito 0, ents pre cha também ser aprecndida uma atitude humana( © mio fima situagéo economies) num conecito do trabalho, Ese ‘a alienagio do trabalho significa uma total desrealizacto alhelamento do ente humans, onto precisa o proprio frabalho ser peresbido enquazto a propria exteriorizacto fe realizagio do ente humano. Isto significa, porim, de novo, quo‘ trabalho ee calocou enquanto categoria fios6t Eo a tpols a demonstencto, © elaboracio doa conceltos ‘aprendedores do ser ¢ ente humans representam tarefa fe filosfin endo de qualquer cldncia loolada, Nos nos ovimentariamoa aqui no campo das pergantas sbbre 0 ra.0 ente do homem, no campo de “perguntas ontoll- (Bieas"; co trabalho e as determinacces introdurians nesta Sonexio serlam categorias ontolézieas. “Apesar do mesmo estado de coisas desenvolvido, nés ‘nos seuahariamos de usar o mal entendide termo ontolo- {in cm relagio 8 toorin marist, Soa ele Mare nio us Se expressamente aqui: pols, dz dle, 36 através da me ‘iagao oa propriedade peivaca se torna real o ont ontele fino da paino humana, tanto na sua totaiade, quanto Sa gua humanidade’,“ e diz, a repelto, que “ss sensagie, ‘aniropsiépens.vy come tamivam determitagios Of {biggies ‘aturals, do'ente” (ebenda). 4 } a ‘As positvas determinagdes do trabalho se deram uate tas enqusnto conceltosantagtnice do trabaiee tion, cmaboesav expres itdeeres elas caiae Oteldgoo dota concee: Scan Tete dep als Spee ‘ule. formulacSey’" “0, trabalho fo ieee el CRitccherden) go homom dene’ alae" ante harem allearo (py 184), le Conn eae suoconstrativg ou autoghjtiante ap homens tp. 16, s svidae val 2'prpria vida proaaate!. @, SPs sige). Tas tres formlagbs ‘eg Pemeinns Cate Hh i conelto.ontagion eg liz wo ne noioraan lento ds expresse iectato Ge Man Sor Hse Re so bro 0 Sesto ontoowiea Mineo ta oreo Bans 9, concen do trai lle, na discussto ct aes fie Helga do jeter qual vom sess esse ta. Fanorrenolapta ciple satay aes detranahha*”Oe manmrtos Sendasestinoe ee hee scam ato & provaimetinta quis aia Ge MAS cath spend no ponte contra da probes foelca te sp Getiramos, destas determinagSes do trabalho, de in 9,9 seguinte, O trabalho constitu o “ato de sateeone, ‘rugio ‘do homem",Isto é, a atividade mediante ¢'aral BE qual o omen s6 se fora propriamente into wey € enauanto’homem segundo seu"ente “"e, alias’ de tal ‘odo, qu estes seus virvssere aed existe poy af meee ‘ios pois le so sabo “contompla™ (anschaut’). Corie: s:ser-poral do homem) exquanao que e, Eeabath signts fica slividade eonhecotora,conscienfes © homesy soni {2-40 Ro trabatho por a! mesmo e enquante soies hee Eeafallo; ato @iatsmente nie" ‘cm @'ttbalbe¢ sim pode-se antagonizarine, por assim diver (plo te fem ieclimenty io. nda Serum. @ fee enquanto produsir “universal” © “Hvre', do prods ““medinto" do animal quo conser um ninkoy. Quando o homen 1éesteja no trabali, enguanto ob- Seto "poral enfa dtarminagio te encontsa mafae eater us com a segunda: que @ homom 6 um ente ol, mais exatamonte, “objetivante”. ‘0 ho= se 28 pe feliz so ena glands lo vo relia, quanto objetivo, isto é, quando éle eria um mundo obje- tivo “externo™, “material, om cuje elaboragao (no. sel~ tide mais amplo) tle se apresonta realmente: "A eriacto pritiea de tm mundo ebjetive, 2 elaboracto da natureza Inorginiea, sto a manutengae do homem enquanto um conaelente’‘enta-espécie-;.""(p. 88). Nesta atividade se Imostra 9 homem do modo como é sue “espéele", enquan~ fo ente humano, diverso do ento animal, vegetal, Inorg’ nico (a iddla cintral da objetiverio ae aboraard cm se ult), trabalho asi apreendido, constitu ex fifiea “atinmagso \do.ente™ humano:’ nile se neallza © ‘manténvse” © peculiar sentido humano. Assim, a carac- tristica mais geral ¢ proviséria do conceita de trabalho, fem Marx, conduziu ‘muito além & dimenséo na qual Sle ino, st’ totale, € ema de inayat, ‘Ainterpretaeo nido pode dar ‘qualquer paso além, ‘se lantes nao delimiton esta dimensio. Ela precisa, de inicio, responder & pergunta: donde e como vim a ser avalindes, Serve ente do hamem, segundo Marx? A respanta. dest ergunta 6 o pressuposto para o entendimento, daquilo {iue'ce quis dizar propmiamente com 0 coneaito de trabalho Slienado, e, com isto, para a compreensto da tooria revo. Tuciondria 0 Em deja trohon don mauaritos esontmen oni “Tornece uma abrangente indleagio expresss fotatldade do sr humang® da p. 37 489 ede p. 0 8165. ‘Guando ae tratar, com into, dem eabidco, eno tates tre” ‘hor indleam pols claraments 0 tervene proprio da cri eae a fimdamntagio segundo Mawr. Marx charsa, mais tt ee taboo oh efor, Pel superacho di alienacho" » da coisficacéo, “humanisino Tuma teferincia terminologica reapeito, pois, Dara i, ma determinada reallzacdo do ente humane 6 « base ‘5 astern dete Rosanne nada uae pla itive determinagto do ente do homer, ‘ms Beha peisclpalmnte por Feuerbach: sa ete pottive, ut ‘om geral, bem como a critica alemA postiva, agradecer ralisa”, afirma-se Jf no prefaelo’(p. 84); malg tarde ‘5 indicar4, como “grande ato” de euerbachy a fund Ge So sutntico materialismo ede slencia real” (p.352)- ‘Soguiremos, entrotanto, 0 caminho fost (em nossa interpreta ind 0, desenvolvimento do humanisino de Hegel, por Feuerbach e Marx, sim tentaremos desenrolar o problematico eireulo de determi hnapfo do ser humano, @ partir do préprio taxto de Mfaix “0 homem é um ente-espécie, no que tle mo 36 apre- onde a espécio prética e tedricamente, tanto a ata propria ‘quanto a dos demais —~ ¢ isto 60 conatitul uma outre ex Dressdo para a mesma coisa —e sim também nisto de se Semper om glow mmo ang rpc tal va, uo que dle se ‘enquanto ente universal, por: tanto Ite". tp. 81): ‘A determinacio do homem enquanto “ente-espécie” ausou tnujta desgrace A pesquisa sobre Mare (Blarx- Forschung”). O homem é um “ente-spécle, Isto 6, urn cente'o qual fem a especie (sua prepria e a dob demais ene cs)" como seu objeto. “A espécle de in ete coustitul a Ssubstancla geral déste eute que representa dale sem, Segundo “trenco” e “crigem”, substancia de todas expect ‘leas caracteristicas do ents, principio comum do seu fiers ue ‘ge mantem ‘dantien am thine poctiinridades Guano o Romem pode fassr sea objeto a “empéele” de ca da cate, enldo pole tommarsedhe bjetiva a essencla de feada onto: pode poesuir cada onto enquanto tal, no le {er segundo’ sua substancia. E, exatamente por isto. (0 (quo expresse a sequmda parte do'referido enuniado), Do- {Se comportarsea livremente dianee de sadn ante: ni =e ‘ale de atual exaliduo ficken do ente © do set imedisto comportamente, @ dle reatrito, @ sim que te pode tomar ® ente de tal modo, come éle se lanca um sua subetincla, flém de cada exstidao féctica imetiata; Sle pode Teco: thecer @ apreender as subjacentes possibilidades em cada fento; te pode esgotar, modifieas, construlr, elaborar, Dprossoyulr ("produzir") cada sor geyundo sua “medi Inerente”.,(p.'88). 0 trabalho fundamenta-ve nesta con Aigho de “enie-eapéele” do homam, enquanto eapoctica 1s “atividade vital” humana: éle pressupée 0 poder-compor- tarse em *geral” dos objetos ¢ an pomibilldades néle je- livre (do livre produzir) determinar-se-t mais de perto a sffeds do homer enaunatoentocspei, dante de ort (© homom 6 um enta “universal” enquanto ente-espé- cia; sou ser 6 universal comportamento diante da objet. Sidade enquanto tal. © isto precisa tomarihe em sun praxis, para Zezélo objeto da sua atividado total, elabo- Hilo, "Toda a “naturera”” (no mais vasto sentido como ents extrashumene) ¢ melo de vida bumans, “melo de ‘Sida”" do homem® constital eeu pressupasto, no, gual ale ‘precisa tomar e recoloear em sua alividade. O homer ‘Eko pode aceitar simplesmente 9 mundo objetivo ou com Ele apenas ge acomedar: dale precisa apropriar-st, az@-10 (Goa) proprioy precisa moldar sua vida, que néle © atra- vép dale stun. “A universalidade do homem aparece pritica na uni vversalidade mesma, & qual transforma toda's naturesa em tev corpo imorginico, tanto na medida em que els & er Prinelro lugats um imediato melo de vida, quanto ela Ennatitul, em segundo lugar, « mati, o objeto e o ins ‘ruments da sus stividade ‘vital. A aatureza€ 0 corpo Inorganica do homem, a saber, a gatureza tanto quanto ia propria nto seja corpo husmato". (p. 81). ‘A tese do caréter da naturesa, enquanto melo para nomen, nio signifies por assim dizer quo o homo para. poder exist fisicamente om geral, ge Tometed 4 objetiva Paturesa organice e Inorganica, Dols produ seu. mundo Shjetivo sob 8 coagio imediata da necessidade (apropris- 44, elaborado, porto ® iapasiedo, ete); enquanto objeto Ge! alimentagh, vestusioy habtaio, habltagto, et, Mars sla expreesamente aqUl 0a. “uatureza espiritial ™ orga hea, doa “moeios espirituals de vida”, da “vida fisiea e spiritual do homem’. (p. 87)- Exalamente por causa ‘Gifts, a universalidade do homeim — em contraste com 3 eseuclal Timitagao do animal — conslate em Uberdade, a9 ee ois o animal produz “s6 sob o dominio da neceasidads fisiea imediata®, enquanto o homem “26 produr aulente ‘imente na liberdade, em relacdo & necessidade", (p. 88). animal 6 se prods e si mesmo e'0 "que préciee ime: Aiatamente para si ou sua prole; produz uulateralment, evens 9 fem predns univernimeta (onda) ‘nko 6 restrito, como o animal, a de a ‘rena do onto; Sle post os objetos nfo 26 entuanto it umstnela da sua imediata necansidade humana o gs “ale~ bora” no ad como objeto daa suas necossidades imodie= ‘aa, © sim stl aberto a todo o ente, Lode opr, @ casa pjeto quo Yona a fazer efiean e engotante”e acu ont interiors interne powiitisad no trebalio; pode roduziv “segundo as regras da helenae nao 60 confor se a moda’ da sua neceasidade. (5.38). Newta lira fe 0 homem 7 "ida a natureza™, promegue mo- Gificandova'e dela 20. apossando, a0 mesino tempo com sua pripria vida, tambam quando asta produsie preescte lime necessidade imodiate: pois exatamente em tal pro. dluvit consisto 0 real-ser do homer, Assim €'a, histor {a tide inumane, ao. momo” tempo e principelmente ‘hstiris do seu mando histori, de "tin natureas” (ea ‘aco, reor, rena ast sed ize Mar lusa ste concelto aqul tin conexo or ade do homem o'natureza ocorre confor 9 sei set em nw an atarer"a natures consi #24 rmuindo externa, do qual tle 26 previanea sale da tua interioricade, «sim 0 homem, ¢ ‘natureza; n natures copstitul sun “exteriorizagho", “ous obra e sua realdae {6 (. 80)+ Onde a patareaa sempre thegs & histlNa co hhomem, encontracse “naturesa humana” enquanto'¢ he. sem Dam de, empre @ tamber i iatareay mans’; Compreendenios agora, de passagem, até ue PO {2.0 chumanismo” realizado 6, incdiatamdate, Sastre: smo". (bp. 114, 160). A beso da assim conquistada unidade do homem 6 daturers, Vor a desenvolver-se agora a decisiva deters api da bjetivagto, através do que. tambeny ver a ser determinado 0 espocifico comportamento kumano em obictividade © o modo humans de produsir enquanto ani, Yersulidade’¢ Mberdade, "Obi fa doterminees o-homem, enquanto do um “ente objetivo", nfo advem 0 4 determinagio da, unidade entre homem © naturezs, do hhomem enauanto de um “ents natural”, como qualguee foutro,e sim cla constitul a fundamentagio mais promis @ profunda desta unidade. (A cbjetivacto ‘compote, ea ‘quanto fal, & esstncla do hiomem — como sua naturatisas ene 'podendo, portant vie w sor saperata'y con forme’a teoria zevolucionaria, pode « deve apenas uma Sotma da obietivagto tgrnarte uperada’ a ceaificago, Nafbelameato™ (alonasio) PEoShtico tee noe shleon exiarnon, portant sig Fez ge cttreleag nme om ei Fpsledo Go"am mundo ‘sapetise, hj, pike ook’ feos de pirigiiad atm opera as tute (p80), O mando objetivo petence a0 pro eo: Nun enaanta neweuin fjaeidade foam, sera do if ee tea {estdo ‘te ee “produ” ¢ "maniamesss consluatoss ‘at's objetivante apenas pars’ otra ‘er release, endo auroobletvarko huzane Ste monn sada" ‘ll aie aparenr‘no como, perenne aes et alae do oat poor, Saupeior” prestponto do tou ete Tle lo € eal ebjetiidae, Nesta ents dene humans {ier tm pret obltiva) fundamontae @ facto ue a ohsaivago pode Cortese colficagta ea exteriors fie tomate kihlamento — tundamentacse © posi fst do chet "pend penarente gach cate Sa Sl sho ilShomn @ superior” uma posse aus = or Boytraidade to Sabato ainado ena people pie Marx tenta agora enrazar a obctvaco, « a isto mae nana al aaa, ai Sista do homeny "0 "ents aiete” SESE Sigurt sn, jesll'o MU a ba ‘etrminagdo asenct, Ble 06 protein’ cbetor Sovoue od wmcana a mnteat™ Gr Seo} ace Means aaa

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