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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PRESIDENTE KENNEDY
NÚCLEO DE ESTUDOS, PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PROCESSOS EDUCACIONAIS

JOSÉ FIRMINO DANTAS NETO

POLÍTICAS DE GESTÃO ESCOLAR: MUNICÍPIO X ESTADO

NATAL/RN
2016
JOSÉ FIRMINO DANTAS NETO

POLÍTICAS DE GESTÃO ESCOLAR: MUNICÍPIO X ESTADO

Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo Científico -


apresentado ao Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em
Educação do Instituto de Educação Superior Presidente
Kennedy, como parte dos requisitos para obtenção do Título de
Especialista em Gestão de Processos Educacionais.
Orientador: Prof. Dr. Nednaldo Dantas dos Santos.

NATAL/RN

2016
JOSÉ FIRMINO DANTAS NETO

POLÍTICAS DE GESTÃO ESCOLAR: MUNICÍPIO X ESTADO

Trabalho de Conclusão de Curso (Artigo


Científico) apresentado ao Núcleo de Estudos,
Pesquisa e Extensão em Educação do Instituto
de Educação Superior Presidente Kennedy,
como parte dos requisitos para obtenção do
Título de Especialista em Gestão de Processos
Educacionais, analisado e aprovado pela
Banca Examinadora formada pelos
professores:

_______________________________________________________________

Orientador Professor Dr. Nednaldo Dantas dos Santos

_______________________________________________________________

Professor

_______________________________________________________________

Professor

Natal, ___ de _________________________de________


1

POLÍTICAS DE GESTÃO ESCOLAR: MUNICÍPIO X ESTADO*

José Firmino Dantas Neto**


Orientador: Dr. Nednaldo Dantas***

RESUMO: O objetivo do presente texto é compreender como diferentes políticas de gestão


podem interferir na qualidade de ensino e no processo educacional presente nas escolas
públicas. Parte do pressuposto de que a gestão é a base para uma política eficaz nas
instituições de ensino, uma vez que é responsável por organizar os processos que envolvem
toda a comunidade. E é a partir desta ideia que vem sendo implantado o processo de
democratização da gestão escolar, garantindo assim uma maior participação de todos os
envolvidos e diminuindo a responsabilidade da própria equipe gestora. Melhorando a
qualidade no processo de Ensino-aprendizagem e garantindo o direito a educação a todos.

Palavras-chave: Políticas de Gestão, Democratização da Gestão Escolar, Qualidade de


Ensino.

POLICIES OF SCHOOL MANAGEMENT: CITY X STATE

ABSTRACT: The purpose of this text is to understand how different management policies
can affect the quality of teaching and educational process present in public schools. It assumes
that management is the basis for an effective policy in educational institutions, since it is
responsible for organizing the processes that involve the whole community. And it is from
this idea that has been deployed democratization of school management process, ensuring
greater participation of all stakeholders and decreasing responsibility for their own
management team. Improving the quality in the process of teaching and learning and ensuring
the right to education for all.

Keywords: Management Policies, Democratization of School Management, Teaching


Quality.

*
Artigo apresentado ao Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, como parte de requisito para
obtenção do título de Especialista em Gestão de Processos Educacionais.
**
Graduado em Matemática Licenciatura Plena, Professor da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte,
e Pós-Graduando em Especialização de Processos Educacionais pelo Instituto de Formação Presidente Kennedy.
***
Orientador Dr. Sc. Nednaldo Dantas dos Santos, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
nednaldod@hotmail.com
2

INTRODUÇÃO

A desigualdade na educação brasileira, é decorrente da distribuição da


responsabilidade para os estados e municípios, que ganham autonomia para implantar ou não
sistemas próprios de ensino, e em contrapartida se deparam com problemas econômicos ou de
interesses políticos, refletindo diretamente na qualidade do processo de ensino-aprendizagem
de sua população (OLIVEIRA & SANTANA, 2010).
Contrapondo-se a desigualdade na educação a Constituição Federal Brasileira orienta e
garante de forma igualitária o direito à educação. Uma das divergências deste tema surgem no
fato de centralização e igualdade de direitos contraporem a estrutura atual de modelo de
federação descentralizada, interferindo diretamente nas temáticas da democracia e da
igualdade (AFFONSO, 1996).
Para compreender a política educacional brasileira, se faz necessário um maior
entendimento da relação entre centralização e descentralização do Sistema Educacional, e a
forma de relacionamento entre a União e os demais entes federados, uma vez que essa
descentralização aplicada poderá gerar uma desigualdade na qualidade de ensino. O processo
de transferência de responsabilidade para os estados ocasionou uma grande diferença na
qualidade de ensino da região Sul-Sudeste, que assumiram de forma responsável e
construíram sistemas educacionais próprios, e a região Norte que não conseguiu construiu
nenhum sistema eficiente e adequado as necessidades locais, fazendo com que os municípios
fossem obrigados de forma precárias a assumirem tal responsabilidade (OLIVEIRA &
SANTANA, 2010).
As divergências apontadas na qualidade de ensino entre os estados brasileiros
decorrentes da autonomia dada pela União podem ser compreendidas pela hipótese de que a
má distribuição de rendas registradas no Norte e Nordeste do país, refletindo diretamente na
precariedade da educação dessa região, sendo assim, a falta de uma estrutura educacional
presente é facilmente percebida, quando comparados os salários dos mesmos profissionais nas
diferentes regiões do Brasil (DANTAS & FIGUEIREDO, 2010).
É evidente as relações de pobreza, crescimento econômico e desigualdades sociais
presentes nos estados nordestinos, e a educação ofertada, realidade essa que somente será
superada através um sistema educacional eficiente conduzindo a redução dos índices de
pobreza e aumento do crescimento econômico e social da população (BARBOSA, 2011).
3

O processo da gestão dos estados e suas unidades acadêmicas é fundamental para


superar as dificuldades oriundas do cenário de desigualdades. A ideia padronizada de gestão
como sendo apenas aplicação de ações técnicas vem se contrapor no século atual com o fato
da reflexão dialógica, onde o indivíduo passa a ser um agente participativo e com suas
características próprias discorda de ações prontas baseadas em números e estatísticas, fazendo
uso da reflexão e dialogando com o meio (TENÓRIO, 1998).
O uso da palavra gestão diretamente ligada com a palavra administração se dá pelo
conceito destes estarem associados com o ato de gerir ou mesmo administrar, remetendo
assim, a ideia primordial, onde o gestor é visto apenas como um organizador de ações e
fiscalizador de execuções. Esses significados não se aplicam mais os dias atuais, onde já
existe o ser reflexivo e não mais o ser passivo (DIAS, 2002).
Na gestão educacional é fundamental a participação consciente e esclarecida de toda a
comunidade escolar nas decisões sobre a orientação e planejamento do trabalho institucional.
Essa visão se associa ao fortalecimento da democratização do processo pedagógico,
responsabilização e participação de todos nas decisões necessárias e na sua efetivação, através
do compromisso coletivo com resultados educacionais cada vez mais significativos
(PARO,2007).
O dinamismo intenso da realidade e seus movimentos, é o grande causador das
mudanças dos fatos e fenômenos, que obrigam a todos a trocar as palavras usadas para
representar tais expressões. Esse dinamismo favorece a mudança do uso do termo
administração para gestão educacional. O desenvolvimento na qualidade da educação reflete
bem esse dinamismo, pois demanda uma orientação mais global e abrangente, com visão a
longo prazo, visto que ações rápidas são vistas apenas como um paliativo e não como uma
ação eficaz e significativa (LÜCK,2009).
A precariedade dos investimentos nas escolas públicas por parte dos governos, vem
aumentando o abismo existente entre as diversas modalidades de ensino existente. Associado
a essa realidade os discentes se sentem cada vez mais desmotivados, frutos também de um
cenário socioeconômico precário e de uma família com representantes com baixa
escolaridade. Esse contexto torna a ideia de sucesso muitas vezes algo distante ou até mesmo
impossível, o que dificulta cada vez mais a elevação na qualidade do ensino público (SILVA
et al., 1993).
As escolas com todas as dificuldades enfrentadas, devem montar projetos que
envolvam os alunos e possibilitem a diminuição do processo de exclusão social, trazendo
temáticas importantes para a vida desses indivíduos, enquanto o governo por sua vez deverá
4

implementar programas sociais extraescolares, como forma de motivar esses alunos e até
mesmo capacitá-los cada vez mais. É importante lembrar que a participação da União nas
escolas públicas estaduais e municipais, é de extrema importância, para tentar equacionar de
forma mínima os níveis de qualidade do ensino de todo país, mesmo ainda sendo algo
distante, é necessário que o governo federal faça intervenções nos parâmetros e currículos de
forma nacional, dando igualdade de direitos à uma boa educação como rege a constituição
federal (DOURADO et al, 2007).
Os novos métodos educacionais que estão surgindo, trazem a gestão escolar como uma
união de diversos setores, perpassando a estrutura organizacional, qualidade de ensino e visão
dos participantes, até uma redefinição do papel sociopolítico da educação escolar, bem como
da responsabilização dos pais no desempenho escolar dos filhos. E paralelo a isso, surge a
democratização, que traz como medidas, o processo de eleição dos gestores e a participação
de todos no funcionamento burocrático da escola por meio do conselho escolar que atua
diretamente na administração da unidade escolar (GOHN, 2006).
Essa democratização por sua vez, não vem demonstrando os resultados esperados, fato
esse relacionado o ponto de não se encontrar sendo efetivamente implantada como previsto
teoricamente. A relação de qualidade do ensino com a democracia, apresenta generalizado
descontentamento com o ensino oferecido pelas escolas públicas em todas as instancias
avaliadoras. E talvez essa insatisfação denuncie na prática a ausência desse processo
democrático por parte dos seus participantes (FREITAS, 2000).
A qualidade de ensino não pode ser medida apenas de forma quantitativa. Não será a
quantidade de informação ou a quantidade de conteúdos repassados aos sujeitos que
qualificará o nível dos discentes. A qualidade da educação vai muito além de números, pois
para a satisfação e plenitude individual e convivência social se faz necessária a apropriação de
cultura, que humaniza o homem e atualiza-o como ser histórico, adquirindo assim valores,
gostos, gestos, comportamentos, hábitos e posturas que facilitam esse convívio social e por
sua vez não podem ser avaliados por testes ou provas de conhecimento (PARO, 2007).
Nessa perspectiva o estudo avaliou como diferentes formas de gestão de instituições
públicas de ensino podem interferir na qualidade do processo de aprendizagem e a
importância de um planejamento estratégico. Com base nisso a pesquisa buscou fazer um
comparativo entre a gestão de uma escola estadual e outra municipal do RN, que possui uma
clientela semelhante, e realidade de gestão totalmente diferentes, para tentar compreender
como ocorre o processo de ensino-aprendizagem e os problemas enfrentados nessas
instituições.
5

METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada em duas escolas públicas de Ensino Fundamental e EJA, no


município de Macaíba/RN, sendo uma da Rede Municipal e a outra da Rede Estadual de
Ensino, sendo exploratória através de questionários, com perguntas direcionadas a um
levantamento de informações dos discentes e das gestões nos últimos dez anos, traçando
assim o perfil da escola. O segundo levantamento foi realizado por meio de perguntas
estruturadas em cinco eixos, destinadas a toda comunidade escolar, tendo como objetivo
analisar a atuação da gestão escolar nos diversos olhares. Esse foi aplicado aos responsáveis,
funcionários e professores (APÊNDICE A).
O questionário além de fazerem um levantamento rápido dos perfis dos integrantes da
escola analisou se a atuação da gestão é democrática, oportunizando a participação da
comunidade escolar nas tomadas de decisões e a transparência nas prestações de contas das
verbas escolares, assim sendo possível fazer uma comparação entre duas gestões de redes de
ensinos diferentes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quando pesquisados os Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) das


escolas envolvidas, do município de Macaíba, do Estado do Rio Grande do Norte e do Brasil,
tivemos os seguintes resultados: a escola municipal e estadual em 2005 da região pesquisada
demonstrou valores inferiores a 2,5; enquanto as médias do município e do estado foram
superiores a 2,5; e a do Brasil foi de 3,5. Em 2007 os valores foram os seguintes: a escola
municipal 2,5; enquanto a escola estadual e a média do RN foram superiores a 3,0; e a
Nacional superior a 3,5. Em 2009 a escola municipal ficou inferior a 2,0; enquanto a média do
município e a escola estadual acima de 2,5; a estadual acima de 3,0; e a nacional ficou em 4,0.
No ano de 2011 a média do município ficou abaixo de 3,0; a média estadual e a escola do
estado ficaram abaixo de 3,5; a escola do município acima de 3,5 e a do Brasil acima de 4,0.
O último IDEB calculado em 2013 apresentou os seguintes resultados, a escola municipal
inferior a 3,0; a média do município e a escola estadual acima de 3,0; o RN ficou acima de 3,5
e o Brasil continuou acima de 4,0 (figura 1).
6

6.0
5.5
5.0
4.5 EE PROF PAULO NOBRE ENS
Média do IDEB

4.0 FUNDAMENTAL E EJA


3.5 CENTRO DE ED MUL PEDRO
3.0 GOMES DE SOUZA
2.5 Macaíba
2.0
1.5
Rio Grande do Norte
1.0
0.5
0.0 Brasil
2013
2005
2007
2009
2011

2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
Ideb Observado Metas Projetadas

Figura 1. IDED - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Através dos Indicadores Educacionais do Ministério da Educação e Cultura (MEC),


foi possível observar que o IDEB das escolas pesquisadas está abaixo do Índice Nacional,
muito embora estejam sempre próximo ou até mesmo superior à média estadual e municipal o
que podemos caracterizar as duas escolas como boas no que diz respeito ao nível de
aprendizado. Quando fazemos relação do IDEB observado ambas as escolas conseguiram
manter-se próximas ou superiores com as metas projetadas, o que revela um bom trabalho da
equipe nesse processo.
Na cidade de Macaíba houve um aumento no Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica - IDEB, considerando as escolas municipais e estaduais, atingindo 3,9 no 5º ano e 3,1
no 9º ano, representando um aumento de 11,14% e 6,9% respectivamente em relação ao ano
de 2011, mostrado assim, que o sistema educacional atualmente implantado está surtindo
algum efeito positivo.
Esses índices colocam Macaíba em 16º Lugar no RN com relação ao 5º ano e 14º com
relação ao 9º ano. Na região metropolitana de Natal, Macaíba ficou em 4º lugar no 5º ano e 3º
lugar no 9º ano. Todos esses dados, mostram a responsabilidade assumida pelo governo
municipal, reforçando a hipótese apontada, no que diz respeito à descentralização federativa
aplicada atualmente nos estados e municípios (MORAIS, 2014).
A média de alunos por turma na escola municipal nos anos finais do ensino
fundamental foi superior a 30 alunos em 2011, inferior a 27 em 2012, superior a 27 em 2013 e
de 24 alunos em 2014 (figura 2); enquanto na escola estadual a média nos anos finais foi
superior a 36 alunos em 2011, inferior a 36 em 2012, inferior a 33 alunos em 2013 e 2014
(figura 3).
7

42 42
39 39
36 36
33 33
30 30
27 27
24 24
21 21
18 18
15 15
Anos 6° ano 7° ano 8° ano 9° ano Anos 6° ano 7° ano 8° ano 9° ano
Finais Finais

2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014

Figura 2. Média de Alunos por Turma do Figura 3. Média de Alunos por Turma da
Centro de Educação Municipal Vereador Pedro Escola Estadual Professor Paulo Nobre
Gomes de Souza

A média de alunos por turma é um fator considerável no que se diz respeito à


qualidade do processo de ensino-aprendizagem e reflete diretamente nos índices educacionais.
Podemos observar que nos últimos quatro anos (2011 a 2014) esse número vem diminuindo
cada vez mais, e pode ser esse o fator preponderante no aumento do IDEB das escolas, uma
vez que professores e alunos conseguem interagir de uma melhor forma, e as atividades
educacionais são desenvolvidas de maneira mais tranquila e com melhores resultados.
Com a relação aos tamanhos das turmas de escolas públicas de ensino, foi verificado
que esse não é um fator preponderante para a baixa qualidade da aprendizagem, e sim a
quantidade de horas-aulas que esses alunos têm. Foi comprovado que alunos que tem menos
de 4 horas-aulas diárias têm menos rendimento que alunos que ficam mais que 4 horas-aulas
na escola (MENEZES FILHO, 2007).
A taxa de aprovação do 6º ao 9º ano do ensino fundamental da instituição municipal
foi inferior a 80% em 2011 e 2012, superior a 70% em 2013 e superior a 50% em 2014
(figura 4); enquanto que do 6º ao 9º ano da instituição estadual foi de 70% em 2011, inferior
a 70% em 2012 e superior a 70% nos anos de 2013 e 2014 (figura 5).
8

100 100
90 90
80 80
Percentual (%)

Percentual (%)
70 70
60 60
50 50
40 40
30 30
20 20
6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 6º ao 9º 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 6º ao 9º
Ano Ano

2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014

Figura 4. Taxa de Aprovação do Centro de Figura 5. Taxa de Aprovação da Escola


Educação Municipal Vereador Pedro Gomes Estadual Professor Paulo Nobre
de Souza

Em 2011 e 2012 a taxa de reprovação do 6º ao 9º ano da escola municipal foi superior


a 20%, em 2013 foi inferior a 20% e em 2014 novamente superior a 20% (figura 6); enquanto
que na escola do estado essa taxa foi superior a 10% em 2011, inferior a 10% em 2012,
novamente superior a 10% em 2013 e inferior a 40% em 2014 (figura 7).
50 70
45
60
40
50
Percentual (%)

Percentual (%)

35
30 40
25
20 30
15 20
10
10
5
0 0
6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 6º ao 9º 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 6º ao 9º
Ano Ano
2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014

Figura 6. Taxa de Reprovação do Centro de Figura 7. Taxa de Reprovação da Escola


Educação Municipal Vereador Pedro Gomes Estadual Professor Paulo Nobre
de Souza

A taxa de abandono dos alunos do 6º ao 9º ano da escola do município foi inferior a


10% em 2011, superior a 10% em 2012 e 2013, e novamente em 2014 inferior a 10% (figura
8); já na escola do estado a taxa de abandono do 6º ao 9º ano foi inferior a 10% em 2011 e
2012, inferior a 5% em 2013 e 0% em 2014 (figura 9).
9

25 25

20 20
Percentual (%)

Percentual (%)
15 15

10 10

5 5

0 0
6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 6º ao 9º 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 6º ao 9º
Ano Ano

2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014

Figura 8. Taxa de Abandono do Centro de Figura 9. Taxa de Abandono da Escola


Educação Municipal Vereador Pedro Gomes Estadual Professor Paulo Nobre
de Souza

Comparando as três taxas (aprovação, reprovação e abandono) é possível observar que


em ambas as escolas oscilam muito os valores, o que reflete tanto no desempenho da unidade,
quanto no empenho dos profissionais envolvidos e dos próprios discentes, sendo essas taxas
um dos fatores que medem o IDEB das escolas, e por isso, é que deixam de representar
apenas números e passam a ter um papel importante no processo de ensino-aprendizagem.
É imprescindível que os profissionais da educação vejam esses números como
consequências dos trabalhos realizados, e que estes são reflexos de todo o processo de ensino
de cada instituição, onde toda a comunidade é tão responsável quanto os próprios docentes e
discentes.
É necessário que as políticas públicas que visam melhorar o sistema educacional criem
mecanismos para diminuir as taxas de abandonos e reprovações e aumentar a taxa de
aprovação, para tanto devem ser definidas metas realistas baseadas em indicadores
mensuráveis, que tenham um acompanhamento para verificar a eficácia e possiblidade de
correções de rumos (KLEIN & FONTANIVE, 2009).
Do total de colaboradores pesquisados na escola do município 47% são alunos, 23%
professores, 2% funcionários, 23% pais ou responsáveis, 2% coordenadores e 3% gestores
(figura 10), enquanto que na escola estadual 48% são alunos, 19% professores, 3%
funcionários, 27% pais ou responsáveis, 1% coordenadores e 2% gestores (figura 11).
10

Funcioná Gestor Gestor


Coordena Funcioná
rio 3% 2% Coorden
dor rio
2% ador
2% 3% 1%

Professor Professor
23% 19%

Aluno
47%

Aluno
48%
Pai/Resp
Pai/Resp onsável
onsável 27%
23%

Figura 10. Função dos Colaboradores dos Figura 11. Função dos Colaboradores dos
Entrevistados do C. E. M. Ver. Pedro Gomes Entrevistados da Escola Estadual Professor
de Souza Paulo Nobre

Essa amostragem nas duas escolas representa um quantitativo suficiente para que seja
possível analisar o entendimento de toda comunidade escolar a respeito da gestão democrática
implantada nas escolas e a aplicação do processo de democratização por parte da gestão.
O processo de ensino-aprendizagem é composto de quatro elementos, onde o aluno é o
mais importante, e as principais variáveis de influência são a capacidade intelectual,
experiências anteriores, disposição e boa vontade, interesse, estrutura socioeconômica e saúde
(SANTOS, 2001).
A maior parte dos colaboradores sendo alunos possibilita uma visão real de todo o
processo educacional que está acontecendo, uma vez que esses são a base para o sucesso ou
não dos objetivos das escolas, assim como também os professores e os pais ou responsáveis
tem grande influência no desenvolvimento do processo.
Na escola municipal mais de 50% dos entrevistados tem nível fundamental de
escolaridade, menos de 20% têm nível médio, 10% têm nível superior e 20% têm pós-
graduação, e na escola estadual mais de 50% dos entrevistados tem nível fundamental de
escolaridade, mais de 20% têm nível médio, mais que 10% têm nível superior e menos de
10% têm pós-graduação (figura 12).
11

60
50

Percentual (%) 40
30 Pedro Gomes
20 Paulo Nobre
10
0
Ens. Ens. Médio Ens. Superior Pós Graduado
Fundamental

Figura 12. Nível de Escolaridade dos Colaboradores

O nível de escolaridade vai revelar a equidade da educação atual, onde a procura por
níveis mais altos de ensino está cada vez maior e que a comunidade escolar está buscando
novos conhecimentos, colaborando de forma mais eficiente para o desenvolvimento do
processo democrático das escolas, e tornando-se cidadãos mais conscientes e participativos.
O nível de escolarização dos agentes passivos da comunidade escolar reflete
diretamente no processo educacional da instituição. O sucesso escolar dos alunos, por
exemplo, depende do apoio direto e sistemático da família, onde pais com mais instrução
conseguem acompanhar o ritmo escolar dos filhos, enquanto que aqueles que têm pouca
escolaridade não conseguem dar o apoio necessário aos discentes (CARVALHO, 2000).
A renda familiar na escola municipal e estadual respectivamente mostrou que do total
de entrevistados de cada escola mais que 30% tem renda de até 1 salário mínimo contra
menos que 30%, mais que 40% está entre 1 e 3 salários mínimos contra mais que 50%, e que
menos que 30% tem renda acima de 3 salários mínimos contra menos que 20% (figura 13).
60
50
Percentual (%)

40
30
20 Pedro Gomes
10 Paulo Nobre
0
Até R$ 788,00 R$ 788,00 a R$ Acima de R$ 2367,00
2367,00
Renda Familiar

Figura 13. Renda Familiar dos Colaboradores

Esse é mais um fator que mostra que uma grande parte da comunidade escolar está
numa faixa de renda salarial satisfatória, ou seja, estão trabalhando e de acordo com os níveis
de escolaridade estão alcançando maiores salários.
12

Isso vem só mostrar que as instituições de ensino, estão cada vez mais participando da
formação dos envolvidos no processo educacional de cada instituição, e que assim como estão
buscando novos conhecimentos, estão se qualificando mais, para conseguirem melhores
empregos e salários.
O desejo de aspirações e ascensão escolar e social por parte dos pais para com seus
filhos vem auxiliando no aumento pela procura por níveis mais elevados de escolarização e
consequentemente elevando a renda familiar, fazendo com que mais pessoas migrem para a
classe-média (CARVALHO, 2000).
A quantidade de colaboradores que residem em casa própria em ambas às escolas é
superior a 30%, igual ou superior a 50% moram em casa própria dos pais e menos de 20%
moram em casas alugadas (figura 14).
80
Percentual (%)

60

40
Paulo Nobre
20 Pedro Gomes
0
Própria Própria dos Pais Alugada
Casa

Figura 14. Tipo de Moradia dos Colaboradores (Casa)

O acesso à casa própria está cada vez maior, e deve ser reflexo do crescimento de
níveis de escolaridades e consequentemente de maiores salários.
É possível notar que uma pequena parcela mora em casa alugada, o que reforça a ideia
de que a educação melhora a qualidade de vida de todos, e isso é fruto de todo um trabalho
desenvolvido nas instituições de ensino.
Quando pesquisados sobre quantas pessoas moram na sua casa incluindo você, a
pesquisa apresentou os seguintes resultados: na escola municipal menos de 5% moram só,
menos de 10% moram com mais uma pessoa, menos que 30% moram com mais duas pessoas,
mais que 25% moram com mais três pessoas, menos de 20% moram com mais quatro
pessoas, 5% moram com mais cinco pessoas e mais de 10% moram com seis ou mais pessoas,
na escola estadual menos de 5% moram só, menos de 10% moram com mais uma pessoa,
20% moram com mais duas pessoas, 40% moram com mais três pessoas, menos de 20%
moram com mais quatro pessoas, menos que 5% moram com mais cinco pessoas e menos de
5% moram com seis ou mais pessoas (figura 15).
13

50
Percentual (%) 40
30
20
Pedro Gomes
10
Paulo Nobre
0
1 2 3 4 5 6 Acima de
6
Número de moradores

Figura 15. Quantidade de pessoas que moram na sua casa (Incluindo você)

A quantidade de pessoas que moram numa mesma casa vem apenas reforçar a ideia de
que as famílias não são mais tão numerosas como no século passado, e que o nível de
conhecimento vem influenciar diretamente nesse fator, pois é perceptível que pessoas mais
instruídas tendem a formar uma família com menos indivíduos e consequentemente a renda
per capta familiar se torna cada vez mais elevada, sendo possível uma melhoria significativa
na qualidade de vida de todos.
Foi na segunda metade do século XX que as condições de moradias urbanas
melhoraram significativamente, pois cresceu o número de moradias próprias, diminuiu a
quantidade de moradores por domicílio e aumentou a quantidade de cômodos por habitantes,
apresentando melhores perspectivas no que chamamos de Brasil urbano (ALVES, 2008).
Ainda com relação à moradia a pesquisa mostra que na escola municipal menos que
5% das casas tem apenas dois cômodos, 5% tem três cômodos, mais de 5% tem quatro
cômodos, 15% tem cinco cômodos, mais que 20% tem seis cômodos e mais de 45% tem
acima de seis cômodos, na escola do estado menos que 5% das casas tem dois cômodos, a
mesma taxa se mantem em três cômodos, mais que 10% tem quatro cômodos, 30% tem cinco
cômodos, 20% seis cômodos e mais de 35% acima de 6 cômodos (figura 16).
50
45
40
Percentual (%)

35
30
25 Pedro Gomes
20
Paulo Nobre
15
10
5
0
2 3 4 5 6 Acima de
Quantidade de Cômodos 6

Figura 16. Quantidade de cômodos tem sua casa


14

Esses dados continuam reforçando o pressuposto de que os cidadãos estão em


ascendência, e que estão buscando cada vez mais qualidade de vida, além de grande parte já
possuírem casa própria estas estão cada vez maiores e mais divididas, para que seja possível
acomodar todos os moradores da melhor forma possível.
Com relação à compreensão da formação da equipe gestora da escola do município
mais de 10% entendem que é formada apenas por diretor e vice-diretor, mais de 80% já
enxergam os coordenadores como integrantes dessa equipe e apenas 1% vê apenas o diretor,
já na escola estadual menos de 10% entende que a gestão é formada de diretor e vice-diretor e
mais de 90% vê os coordenadores como integrantes dessa equipe (figura 17).
100
90
80
70
Percentual (%)

60
50 Pedro Gomes
40 Paulo Nobre
30
20
10
0
Somente Diretor Diretor e Vice-Diretor Diretor, Vice-Diretor e
Coordenadores

Figura 17. Formação da Equipe Gestora na visão da comunidade escolar

A participação dos coordenadores nas ações que envolvem o andamento das unidades
escolares é importante para que a comunidade escolar os enxerguem como parte integrante da
equipe gestora da escola. Isso só vem mostrar que muitas vezes o diretor e seu vice, tomam a
frente de todo o processo e os coordenadores, ficam ocultos, assumindo por muitas vezes um
papel irrelevante no desenvolvimento das ações educativas.
Os coordenadores são tão responsáveis quanto os diretores, pois eles têm a função de
fazer as ligações diretas e indiretas dos processos que envolvem professor-aluno, e a própria
direção, ou seja, é uma ponte norteadora do processo de ensino-aprendizagem.
O coordenador além de toda função de organizar, planejar, é a pessoa mais capacitada
para centralizar as conquistas do grupo e assegurar que as boas ideias tenham continuidade.
Só assim será possível uma formação contínua dos professores (AUGUSTO, 2006).
Entre os colaboradores da escola municipal 41% consideram a equipe gestora sempre
assídua e pontual, 33% acham que isso acontece frequentemente, 25% disseram que isso
15

acontece às vezes e 1% disse nunca ter acontecido (figura 18), enquanto que na escola do
estado 43% consideram a equipe gestora sempre assídua e pontual, 31% acham que isso
acontece frequentemente e 26% disseram que isso acontece às vezes (figura 19).

Nunca Nunca
1%
As vezes As vezes 0%
25% Sempre 26% Sempre
41% 43%

Frequent
Frequent
emente
emente
31%
33%

Figura 18. Consideram a equipe gestora do C. Figura 19. Consideram a equipe gestora da
E. M. Ver. Pedro Gomes de Souza assídua e Escola Estadual Professor Paulo Nobre assídua
pontual e pontual

A assiduidade e pontualidade da equipe gestora deve ser algo muito importante, pois é
essa equipe que primeiro deve mostrar exemplo, por serem os líderes da escola, são sempre
observados e serão espelhos de todos os outros integrantes da comunidade escolar.
Alunos, professores e funcionários se baseiam no comportamento diário dos gestores,
e é nesse momento onde eles devem mostrar bons exemplos, para que seja possível cobrar dos
demais o cumprimento da frequência e do horário.
O trabalho do educador deve se pautar não somente com palavras e sim com o
exemplo. O gestor precisa ter condições de fazer com que a comunidade perceba a
importância e a necessidade da sua presença na escola, pois todos são igualmente importantes
e necessários para o bom funcionamento da mesma, assim como a questão da pontualidade,
pois são "pequenas" situações cotidianas interferem na qualidade da educação (BRAGA,
2014).
Quando questionados sobre a participação da equipe gestora no processo pedagógico a
pesquisa nos mostrou os seguintes resultados: na escola municipal 22% considera que a
gestão sempre participa do processo pedagógico, 39% considera a participação
frequentemente, 31% diz que isso acontece às vezes e 8% acha que nunca participa (figura
20); na escola estadual 40% diz que a gestão sempre participa do processo pedagógico, 30%
16

considera a participação frequentemente, 25% diz que isso acontece às vezes e 5% acha que
nunca participa, na escola estadual (figura 21).

8% 5%

22%

25%
40%
31%

39%
30%

Sempre Frequentemente As vezes Nunca Sempre Frequentemente As vezes Nunca

Figura 20. A participação da equipe gestora do Figura 21. A participação da equipe gestora da
C. E. M. Ver. Pedro Gomes de Souza no Escola Estadual Professor Paulo Nobre no
processo pedagógico. processo pedagógico.
A participação efetiva de toda a equipe gestora no processo pedagógico deve ser algo
comum e perceptível por toda a comunidade escolar, pois são tão responsáveis quanto à
equipe de professores, e devem assumir a função de liderança para que seja possível uma
interação de todos, pois é essa equipe que deve nortear os processos educacionais que serão
desenvolvidos.
Para que a gestão alcance os objetivos educacionais, em seu sentido amplo, é
necessário o desempenho adequado e dinâmico nas relações interpessoais que ocorrem no
contexto da organização escolar, entendidos e assumidos por seus membros, com empenho de
todos quanto a sua realização (LUCK, 1998).
A equipe gestora deve deixar claro sua preocupação no âmbito pedagógico e ser
participante ativo de todo seu desenvolvimento.
Em relação a prestação de contas dos recursos financeiros da escola, 20% dos
entrevistados da escola municipal diz que isso sempre acontece, 19% diz acontecer
frequentemente, 27% acha que acontece às vezes e 34% diz isso nunca acontecer (figura 22);
enquanto que na escola estadual 45% diz acontecer sempre, 20% acha que acontece com
frequência, 20% também diz que acontece as vezes e 15% diz nunca acontecer (figura 23).
17

15%
20%

34%

45%
20%

19%

27% 20%

Sempre Frequentemente As vezes Nunca Sempre Frequentemente As vezes Nunca

Figura 22. A equipe gestora do C. E. M. Ver. Figura 23. A equipe gestora da Escola
Pedro Gomes de Souza presta conta dos Estadual Professor Paulo Nobre presta conta
recursos financeiros da escola. dos recursos financeiros da escola.

Prestar contas dos recursos financeiros recebidos pela instituição pública de ensino
não deve ser apenas algo comum, e sim é uma obrigação da gestão em fazer.
Todo e qualquer recurso público deve ser prestado contas com todos os cidadãos e
principalmente com a comunidade escolar. A documentação deve ser afixada em local de
acesso a todos, e deve ser disponibilizado para a comunidade.
Foi possível observar que na pesquisa, mesmo que as gestões façam essa prestação de
contas regularmente com a população, não está deixando claro para todos que isso acontece,
portanto, a equipe gestora tem o dever de está sempre comunicando que a documentação está
sempre acessível a todos que desejarem ver, e frequentemente, está lembrando a importância
da participação de todos no processo da administração de tais recursos.
A concepção da escola como comunidade educativa implica não só no incentivo da
participação dos pais e outros agentes locais, e sim na prestação de contas, que será entendida
como avaliação integrada de todos os programas desenvolvidos na escola (FORMOSINHO,
2000).
Em relação ao conhecimento sobre a existência do conselho escolar na escola, 69%
dos pesquisados da escola municipal dizem saber de sua existência, 5% dizem não saber se
existe e 27% disseram nunca ter ouvido falar; já na escola estadual 56% disse que sabem da
existência do conselho, 9 % acham que não existe e 35% nunca ouviu falar (figura 24).
18

35
Paulo Nobre 9
56 Nunca ouvi falar
27 Não
Pedro Gomes 5
Sim
69

0 20 40 60 80
Percentual (%)

Figura 24. Existe Conselho Escolar em sua Escola?

A existência do conselho escolar em toda instituição pública de ensino é obrigatória


para que se recebam recursos financeiros dos governos, porém muitas vezes se torna apenas
algo burocrático, e os integrantes passam a ser assinantes de documentos, o que não deveria
acontecer, pois é o conselho escolar quem deve atuar na tomada de toda e qualquer decisão
juntamente com a equipe gestora.
O conselho escolar não só existe como tem em sua composição representantes de
todos os segmentos que compõem a comunidade escolar, e são esses representantes, os
responsáveis em ajudar a manter da melhor forma o andamento pedagógico e administrativo
das instituições de ensino.
O conselho escolar deve ser um espaço participativo da comunidade na gestão da
escola pública, por se tratar de um processo de construção coletiva que vem derrubar o
modelo centralizado que existia anteriormente, mas para que as instituições alcancem
efetivamente sua autonomia, democracia, descentralização não basta apenas um discurso
vazio, têm que haver mudanças efetivas quanto à participação da comunidade escolar (LUIZ
et al., 2010)..
A função do conselho escolar é conhecida por 58% dos entrevistados da escola
municipal, quanto que 13% diz não saber qual é a função e 30% achar que sabe mais ou
menos; na escola do estado 36% sabe qual é esta função, 33% não sabe e 31% acha saber
mais ou menos (figura 25).

58
Percentual (%)

60
36 33 Sim
30 31
40
13 Não
20
Mais ou Menos
0
Pedro Gomes Paulo Nobre

Figura 25. Você sabe a função Conselho Escolar?


19

O conselho escolar é tão responsável quanto à própria gestão, e este deveria assumir
tais responsabilidades principalmente na tomada de decisões pedagógicas e administrativas.
É dever dos conselheiros se mostrar participantes e deixar claro para toda a sociedade
quem são e quais as funções assumidas nesse conselho, além de convocar assembleias e
registar tudo em atas no livro do conselho escolar, além de promover eleições abertas para a
composição do conselho, sempre que o prazo esteja próximo ao fim, obedecendo sempre a
legislação vigente.
A ideia da gestão democrática é que a escola é parte da sociedade e, portanto, deve ser
o espaço de aprendizado de práticas democráticas e igualitárias que poderão contribuir para
melhorar as relações sociais. A comunidade por meio do conselho escolar deverá ser
coordenada pelo diretor que no conselho assume a função de membro nato, e ajudará a
organizar todo o processo democrático (LUIZ et al., 2010).
O conselho escolar se reuniu mais que três vezes esse ano segundo 9% dos
colaboradores da pesquisa da escola do município, de uma a três vezes disse 47% e nenhuma
vez acha 44%; na escola estadual 12% dizem ter se reunido mais que três vezes, 32% acha
que foi reunido de uma a três vezes e 56% diz que o conselho escolar nunca se reuniu (figura
26).

12%
Paulo Nobre 32%
Mais que 3 vezes
56%
de 1 a 3 vezes
9% Nenhuma
Pedro Gomes 47%
44%

Figura 26. Quantas vezes o conselho escolar se reuniu no ano letivo de 2015?

As assembleias do conselho escolar devem ser convocadas sempre que necessário


tanto para tomada de decisões administrativas ou pedagógicas, quanto para fazer avaliações
do andamento da unidade escolar, ou até mesmo para planejar novas ações a serem tomadas
para o enfrentamento de possíveis problemas que venham a surgir na instituição.
O grande problema é que muitas vezes essas convocações não acontecem ou não são
divulgadas, o que impossibilita a participação dos conselheiros, e as atas surgem no livro do
conselho como sendo uma ação burocrática, e a gestão por sua vez toma atitudes que acham
mais coerentes com suas ideias, podendo interferir diretamente e indiretamente no trabalho de
alguns profissionais ou participantes do processo de ensino.
20

Quando indagados sobre a atuação do conselho escolar na escola, 27% dos


entrevistados da escola municipal disse sempre acontecer, 23% acha que o conselho atua
frequentemente, 38% diz acontecer as vezes e 13% disse nunca ter atuado; na escola do
estado 26% acha que o conselho sempre atua, 15% diz acontecer frequentemente, 23% diz
que acontece as vezes e 36% disse nunca ter acontecido (figura 27).

38%

36%
27%
26%

23%

23%
15%
Pedro Gomes FR

13%
Paulo Nobre FR

Sempre Frequentemente As vezes Nunca

Figura 27. O conselho escolar é atuante?

A atuação do conselho não deve ser apenas assinando documentos, e sim colaborando,
juntamente com a equipe gestora no planejamento e execuções de ações que envolvam o
processo pedagógico e administrativo da instituição escolar, para que seja feito sempre da
melhor maneira, e que aconteça de forma coerente com a realidade de todos os envolvidos
respeitando sempre as legislações vigentes.
Nas decisões do colegiado 19% da escola municipal diz que o conselho escolar sempre
acata, 28% acha que são acatadas frequentemente, 31% diz acontecer as vezes e 22% diz
nunca serem acatadas as decisões; enquanto isso na escola estadual 18% diz que o conselho
escolar sempre acata as decisões do colegiado, 17% diz acontecer frequentemente, 18% acha
que acontece as vezes e 47% diz nunca ter acontecido (figura 28).
50
45 47
40
Percentual (%)

35
30 31
28
25
20 22
19
18 17 18
15 Pedro Gomes FR
10
5 Paulo Nobre FR
0

Figura 28. O conselho escolar acata a decisão do colegiado?


21

Acatar as decisões do colegiado é algo obrigatório por lei, pois uma vez levado a
discussão em assembleia e deliberado alguma ação, todos devem aceitar ou entrar com algum
recurso para ser revertido ou não a decisão.
O conselho escolar se tornou o órgão mais importante da escola, sendo possível até
passar por cima de uma decisão das secretarias municipais e estaduais desde que não esta não
seja contraria as legislações vigentes, e que tenha acontecido nas formas previstas em lei.
Nas assembleias convocadas pelo conselho escolar para deliberações, deve ser dado
tempo de fala e discussão igualitária para todos os membros, para que as decisões tomadas
sejam mais fortes e coerentes (GOMES & ANDRADE, 2009).
Quando indagados se a gestão escuta e aceita propostas da comunidade escolar 25%
dos entrevistados da escola municipal disse acontecer sempre, 27% acha que acontece
frequentemente, 23% diz acontecer às vezes e 25% disse nunca ter acontecido; na escola
estadual 27% dos entrevistados disse acontecer sempre, 23% acha que acontece
frequentemente, 35% diz acontecer às vezes e 15% disse nunca ter acontecido (figura 29).
40
Percentual (%)

30
20
10 Pedro Gomes FR
0
Paulo Nobre FR

Figura 29. A Gestão escuta e aceita propostas da comunidade escolar?

É papel da equipe gestora escutar sempre as propostas lançadas pela comunidade


escolar, e juntos decidirem se serão aceitas ou não, levando sempre em consideração as
necessidades da escola, bem como priorizando aqueles que beneficie o maior número de
interessados.
As reuniões devem ser convocadas sempre que forem necessárias tomadas de ações
que envolvam a todos, para que sejam ouvidos os representantes de cada segmento, dividindo
assim a responsabilidade da gestão com toda a comunidade escolar.
A participação da comunidade na construção de novas alternativas e reformulação de
novos métodos são importantes para que todos se sintam entusiasmados e integrados no que
diz respeito ao processo educacional dos alunos, e a gestão por meio da escola que deverá
propiciar um espaço decisivo, onde haverá uma verdadeira aposta no projeto de educação
moral, prevalecendo sempre a coletividade (SANTOMÉ, 2001).
22

Já com relação à participação da comunidade nos gastos dos recursos financeiros da


escola 19% dos colaboradores da escola municipal disseram acontecer sempre, 28% disse não
haver participação, 31% dizem acontecer às vezes e 22% diz nunca ter acontecido; enquanto
que na escola estadual 18% dos colaboradores disseram acontecer sempre, 17% disseram não
haver participação, 18% acham que acontece às vezes e 47% nunca ter havido participação
(figura 30).
50

40
Percentual (%)

30
47
20
28 31
10 19 22 18 18
17
0
Pedro FR
Gomes PauloFR
Nobre

Sempre Frequentemente As vezes Nunca

Figura 30. A Gestão pergunta a comunidade escolar como deve ser gasto os recursos financeiros da
Escola?

Dividir com todos os envolvidos a responsabilidade com os gastos dos recursos


financeiros da escola é a maneira mais inteligente de uma gestão agir, pois tira de si toda a
responsabilidade e a transferi para todos, além de tornar todo o processo da compra
transparente, para que não haja desconfianças e não tenha riscos de denuncias ou até mesmo
processos.
A Caixa Escolar se fez necessária para que a escola tivesse autonomia financeira, mas
para que ela seja efetivamente ativa os três órgãos que a compõe deve cumprir o seu papel, de
planejar, executar e fiscalizar, e que todos os membros se sintam entusiasmados em contribuir
para sua eficiência, mas para isso o gestor que assume a função de presidente da Caixa
Escolar, deverá ser democrático (NETO & ALMEIDA, 2000).
A gestão da escola municipal reuniu os professores nenhuma vez segundo 35% dos
entrevistados, de 1 a 3 vezes disseram 9% e mais que 3 vezes falaram 56%; na escola estadual
os professores foram reunidos nenhuma vez segundo 27% dos entrevistados, de 1 a 3 vezes
disseram 5% e mais que 3 vezes falaram 69% (figura 31).
23

35

Gomes
Pedro
9
56

27

Nobre
Paulo
5
69

0 10 20 30 40 50 60 70 80
Percentual (%)

Nunca ouvi falar


Nenhuma Não
De 1 a 3 vezes Sim
Mais que 3 vezes

Figura 31. Quantas vezes a gestão reuniu Professores no ano de 2015?

Reunir os professores sempre que necessário é fundamental para o andamento da


unidade escolar, pois os mesmos são os grandes responsáveis pelas práticas educacionais
aplicadas com os discentes, por tanto é imprescindível que a gestão discuta com os docentes
todos os assuntos que sejam relevantes para que haja um ótimo rendimento nos processos de
ensino-aprendizagem.
Quando questionados sobre a quantidade de vezes em que a gestão reuniu pais esse
ano, na escola municipal 58% responderam nenhuma vez, 13% de 1 a 3 vezes e 30% mais que
3 vezes; na escola estadual 36% responderam nenhuma vez, 33% de 1 a 3 vezes e 31% mais
que 3 vezes (figura 32).

Sim
Nenhuma Não
De 1 a 3 vezes Mais ou Menos
Mais que 3 vezes
58%

36% 33%
30% 31%

13%

PedroFR
Gomes PauloFR
Nobre

Figura 33. Quantas vezes a gestão reuniu Pais no ano de 2015?

É importante manter a família dos alunos sempre próximas da escola, pois somente
com um trabalho conjunto entre pais e escola que serão possíveis bons resultados, e para que
isso ocorra é necessário que a gestão reúna pais e responsáveis pelo menos uma vez a cada
24

bimestre, para que seja levada a discussão todos os assuntos relevantes ao bom desempenho
dos discentes e a concretização do trabalho pedagógico desenvolvido pela escola.
Sobre os Indicadores Educacionais da Escola, 23% dos entrevistados da escola
municipal falaram que a gestão apresenta esses resultados as vezes, 17% disseram nunca ter
acontecido, 39% que acontece frequentemente e 20% disseram acontecer sempre; na escola
estadual 30% falaram acontecer as vezes, 9% nunca ter acontecido, 30% disseram acontecer
frequentemente e 31% disseram acontecer sempre (figura 33).

30
9
Paulo Nobre
30
31
23
17
Pedro Gomes
39
20

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Percentual (%)

As vezes Nunca Frequentemente Sempre

Figura 33. A Gestão apresenta e discute os Indicadores Educacionais da Escola?

Apresentar os Indicadores Educacionais a toda comunidade escolar é papel da gestão e


é fundamental que isso ocorra sempre que sair dados novos, para que todos tomem ciência do
resultado dos trabalhos e façam uma auto avaliação de seu desempenho no processo de ensino
aprendizagem que está sendo desenvolvidos, pois todos são responsáveis pelo cumprimento
dos objetivos finais da instituição.
A Educação e avaliação devem andar de mãos dadas, pois é necessário avaliar o
aprendizado dos alunos, para que se possa medir a qualidade do ensino oferecido, e a partir
disto planejar políticas educacionais que propiciem sempre melhores resultados e corrijam
falhas possivelmente encontradas. O IDEB pondera os resultados do SAEB, Prova Brasil e
dos indicadores de desempenho final, portanto os índices de aprovação, reprovação e
abandono são fundamentais para esse cálculo (PAZ & RAPHAEL, 2010).
A respeito do papel da gestão ser fundamental no crescimento ou decrescimento dos
Indicadores Educacionais 23% dos colaboradores da escola municipal disseram concordar
fortemente, 47% apenas concordam, 22% discordam e 8% discordam fortemente; na escola
estadual 28% concordam fortemente, 60% concordam, 10% discordam e 2% discordam
fortemente (figura 34).
25

Pedro Gomes FR Paulo Nobre FR

60
Percentual (%)

47
28
23

22

10

2
Concordo Fortemente Concordo Discordo Discordo Fortemente

Figura 34. A Gestão tem papel fundamental no crescimento ou decrescimento desses Indicadores?

A gestão como organizadora dos processos desenvolvidos na escola tem seu papel
fundamental no crescimento ou decrescimento dos indicadores educacionais, muito embora
são os professores que desenvolvem suas praticas em sala de aula com os alunos, mas é a
função da gestão subsidiar os professores em suas atuações e portanto acabam sendo
corresponsáveis nos resultados obtidos pela escola.
Por último a pesquisa questionou os entrevistados sobre a atuação da gestão na
proposição de atividades educacionais voltadas para a melhoria dos indicadores e 25% da
escola municipal disseram acontecer sempre, 11% acham que acontece frequentemente, 53%
disseram acontecer as vezes e 11% nunca ter acontecido; na escola estadual 24% da escola
municipal disseram acontecer sempre, 33% acham que acontece frequentemente, 30%
disseram acontecer as vezes e 13% nunca ter acontecido (figura 35).

53
Percentual (%)

33 30
25 24

11 11 13

Pedro Gomes Paulo Nobre

Sempre Frequentemente As vezes Nunca

Figura 35. A Gestão propõe atividades educacionais voltadas para melhoria dos Indicadores?

A equipe gestora tem a obrigação de propor a toda comunidade escolar atividades


educacionais voltadas para a melhoria dos indicadores, pois são tão responsáveis quanto os
professores e pais, e como gestão deve cumprir seu papel de juntamente com toda a equipe da
escola elaborar, executar e avaliar sempre os projetos que serão desenvolvidos durante o ano
letivo.
26

A formação continuada dos professores deve ser uma prática, pois é a partir dela que
se pode constatar deficiências e apontar metodologias para a elevação do desempenho dos
alunos. A Gestão deve discutir e desenvolver coletivamente ações que envolvam todos no
processo de ensino-aprendizagem, para que se alcancem sempre os melhores resultados
(VIDAL & VIEIRA, 2011).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que a gestão consiga realizar seu trabalho da melhor forma possível e obter os
melhores resultados é fundamental a colaboração de toda a comunidade escolar, pois cada um
é tão responsável pelo bom funcionamento das escolas públicas quanto à própria equipe
gestora.
O que difere as duas instituições públicas analisadas é a forma como a gestão é
escolhida, na rede municipal ocorre por escolha da secretaria de educação, enquanto na rede
estadual a escolha é feita democraticamente através de eleição, porém em ambas as escolas o
gestor ou a equipe gestora deverá ter a mesma função e terá que cumprir o papel de gerir a
unidade de ensino da mesma maneira.
Cada gestão tem uma ferramenta poderosa em suas mãos que é o conselho escolar, que
deverá auxiliar no gerenciamento da escola e dividir as responsabilidades nas tomadas de
decisões, o que não acontece com tanta frequência segundo a pesquisa.
Cabe ao gestor ou a equipe gestora reunir sempre o conselho ou até mesmo pais e
professores para mantê-los sempre a par de tudo que está acontecendo, bem como sobre os
recursos financeiros recebidos pela escola.
Portanto, a democratização na gestão escolar surgiu para ajudar a equipe gestora a
enfrentar todos os problemas que existem nas escolas públicas e que devem ser solucionados
para que seja cumprido de forma eficaz o direito a educação dado pela constituição federal, e
que seja como for a forma de gestão aplicada, a união de todos deve ser a fundamentação
necessária para que se alcance os objetivos pretendidos.
27

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419-434, set./dez. 2011
29

APÊNDICE A
Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – IFESP
Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extenção em Educação – NEPE
Curso de Especialização em Gestão de Processos Educacionais
Pós-Graduação Lato Sensu
Prezado Colaborador:
Solicitamos a sua colaboração para que seja possível investigar a atuação da Gestão da sua escola e
tentar relacionar com o desenvolvimento pedagógico na última década, através de cinco eixos (Colaborador,
Equipe Gestora, Gestão e o Conselho Escolar, Gestão Participativa, Gestão e os Indicadores Educacionais).
Este questionário visa analisar os possíveis problemas enfrentados pela gestão escolar e comparar a
gestão de uma escola da rede estadual e da rede municipal de ensino.
Questionário
1. Colaborador:
1.1 Função:  Aluno  Pai/Responsável  Professor  Funcionário  Gestor  Coordenador
1.2 Nível de Escolaridade:  Ens. Fundamental  Ens. Médio  Ens. Superior  Pós Graduado
1.3 Renda Familiar:  Até R$ 788,00  R$ 789,00 a R$ R$ 2367,00  Acima de R$ 2368,00
1.4 Você mora em uma casa:  Própria  Própria dos Pais  Alugada
1.5 Quantas pessoas moram na sua casa (Incluindo você)?  2  3  4  5  6  Acima de 6
1.6 Quantos cômodos tem sua casa?  2  3  4  5  6  Acima de 6
2. Equipe Gestora:
2.1 A Equipe Gestora é composta de:  Somente Diretor  Diretor e vice-diretor  Diretor, Vice-Diretor e
Coordenadores
2.2 A Equipe Gestora é assídua e pontual?  Sempre  Frequentemente  As vezes  Nunca
2.3 A Equipe Gestora participa do processo pedagógico?
 Sempre  Frequentemente  As vezes  Nunca
2.4 A Equipe Gestora faz a prestação de contas dos recursos públicos da Escola?
 Sempre  Frequentemente  As vezes  Nunca
3. Gestão e o Conselho Escolar
3.1 Existe Conselho Escolar em sua Escola?  Sim  Não  Nunca ouvi falar
3.2 Você sabe qual a função do Conselho Escolar?  Sim  Não  Mais ou Menos
3.3 O Conselho Escolar é atuante (Fiscaliza e participa das decisões da escola)?  Sempre  Frequentemente  As
vezes  Nunca
3.4 Quantas vezes o Conselho Escolar reuniu o colegiado esse ano?  Nenhuma  de 1 a 3 vezes  Mais que 3
vezes
3.5 Em suas Assembleias, o Conselho Escolar acata a decisão do colegiado?  Sempre  Frequentemente  As
vezes  Nunca
4. Gestão Participativa
4.1 A Gestão escuta e aceita propostas da Comunidade Escolar (Pais, Professores, Funcionários e Alunos)?  Sempre
 Frequentemente  As vezes  Nunca
4.2 A Gestão pergunta a comunidade escolar como deve ser gasto os recursos financeiros da Escola?  Sempre 
Frequentemente  As vezes  Nunca
4.3 Quantas vezes a Gestão reuniu Professores esse ano?  Nenhuma  de 1 a 3 vezes  Mais que 3 vezes
4.4 Quantas vezes a Gestão reuniu Pais esse ano?  Nenhuma  de 1 a 3 vezes  Mais que 3 vezes
5. Gestão e os Indicadores Educacionais
5.1 A Gestão apresenta e discute os Indicadores Educacionais da Escola (IDEB, Taxas de Aprovação, Reprovação e
Abandono, etc.)?  Sempre  Frequentemente  As vezes  Nunca
5.2 A Gestão tem papel fundamental no crescimento ou decrescimento desses Indicadores?
 Concordo Fortemente  Concordo  Discordo  Discordo Fortemente
5.3 A Gestão propõe atividades educacionais voltadas para melhoria dos Indicadores?
 Sempre  Frequentemente  As vezes  Nunca

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