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Capitalização de juros simples

• Capital, é um fator de produção e como tal deve


ser remunerada.

• A remuneração do capital financeiro é o JURO

• Os elementos básicos são: Capital, Tempo, Juro.

• O valor dessa remuneração depende do


rendimento ou do custo de uma unidade de
capital durante uma unidade de tempo: a Taxa de
Juro (expressa em termos percentuais)
Exemplo
• Se a remuneração de 1,00 u.m. no período de
1 ano (unidade de tempo) é de 0,048 u.m.
dizemos que a taxa de juro é de:

• 0,048*100/1,00=4,8%
Variáveis envolvidas na capitalização:
• Capital - Variável que representa um valor e que
está sempre associada a um momento no
tempo, frequentemente o inicio ou o fim do
período de capitalização.

• O período de capitalização ou período de


formação dos juros é um período de tempo de
tempo, habitualmente de duração constante ao
longo de um processo de capitalização, durante
o qual um capital está sob os efeitos de uma
taxa de juro
Variáveis envolvidas na capitalização
• Juro: É o valor gerado pela passagem do tempo de
um período de capitalização sobre um capital, mas
que só está disponível no momento do seu
vencimento (fim do período de capitalização).

• Tempo: Período ou quantidade de tempo em que


decorre o processo de capitalização.

• Taxa de Juro: variável positiva (> 0) de


proporcionalidade entre o capital e o juro, para cada
período de capitalização, expressa em termos
percentuais.
Calculo do juro
• JK : Juro do período K
• Ck-1 : Capital no inicio do mesmo período, isto é, no
momento k-1
• rk : Taxa de juro em vigor no mesmo período
• Logo: JK = rk * Ck-1 (k= 1,2,3,4…)

• Obs: qualquer capital aplicado durante um


determinado período de tempo (período de
capitalização) a uma dada taxa de juro, gera uma
remuneração (juro), que é o produto desse capital
pela taxa de juro em vigor nesse período.
Exercícios
a) Qual o juro gerado num depósito de 600 u.m.
a prazo durante 1 ano, se a taxa anual for de
7%?

b) Se o juro gerado pelo mesmo depósito, no


mesmo período de tempo, fosse de 72 u.m.
qual seria a taxa de juro desse depósito?
Resolução
a)
• C0 = 600u.m.
• r = 7% = 0,07
• J = r*C0 = 0,07* 600u.m. = 42 u.m.

b)
• 72u.m.=r*600u.m. ↔ r=72/600=0,12=12%
Capitalização de juros compostos
• Se um processo de capitalização decorre ao longo de
n períodos (n>0), a taxa de juro em vigor para cada
um desses períodos será fixa ou variável.

• Supondo que no fim de cada período, o juro gerado é


acumulado ao capital existente no inicio do período,
temos:
• C1=C0(1+r1)
• C2 =C1(1+r2) = C0 (1+r1)(1+r2)
• Cn = C0(1+r1)(1+r2)…(1+rn)
• Se a taxa de juro for constante:
• r1=r2=…=r tem-se: Cn = C0 (1 + 𝑟)𝑛
Capitalização simples e composto
• Na capitalização composta, há um aumento de
capital ao longo do processo de capitalização e
há juros de juros (já que o juro de um período é
calculado sobre o capital inicial e os juros
acumulados até ao inicio desse período.).

• Na capitalização simples, os juros são retirados


no momento do seu vencimento.
Exercício
• Suponha que tem um capital inicial de 600 u.m. e
faz um depósito bancário a prazo durante 3 anos,
com uma taxa de juro anual constante de 2%. O
vencimento dos juros é anual, os reembolsos do
capital e dos juros que não são recapitalizados
são colocados pelo banco na sua conta a ordem.

– Que valor é colocado na sua conta a ordem no


final de cada um dos anos, nas seguintes
hipóteses:
Exercício
a) deposito a prazo em regime de juros simples,
com reembolso do capital total no fim do
processo (final do 3 ano);

b) Depósito a prazo em regime de juros


compostos, com reembolso do capital total no
final do processo (final do 3 ano);

c) Deposito a prazo em regime de juros simples,


com 3 reembolsos parciais do capital, 1/3 no
final de cada período
Resolução
• Capital inicial = C0 =600 u.m.
• Taxa de juro anual constante = r=2%=0,02
• Valor colocado na conta a ordem no final de cada
ano (r1, r2 e r3)

a)r1 = r2 = c0*r = 600*0,02=12 u.m.


r3=C0 + C0*r = 600+600*0,02= 612 u.m.

b) r1 = r2 = 0; r3= C0(1 + 𝑟)𝑛 = 600(1 + 0,02)3 =636,72


Resolução
c) r1 = C0/3 +C0 * r = 600/3+600*0,02=212u.m.;
C1=C0-C0/3=400 u.m.

r2 = C0/3 +C1 * r = 600/3+400*0,02=208u.m.;


C2=C1-C0/3=200 u.m.

r3 = C0/3 +C2* r = 600/3+200*0,02=204 u.m.;


Actualização ou desconto
• O estudo do processo de capitalização permite-
nos, entre outras coisas, calcular, em função da
taxa de juro, quanto vai valer num momento
futuro (capital acumulado) um capital colocado
em capitalização num momento anterior.

• Também permite efetuar o calculo inverso,


designado de atualização ou desconto, ou seja,
calcular quanto vale num momento anterior, um
capital que vence num momento futuro.
Exemplo
• Quanto vale hoje a quantia de 800 u.m. a
receber daqui a um ano. Se a taxa de juro r em
vigor for de 5% teremos

• C1 = C0(1+r) ou seja, 800= C0 (1+0,05) =


C0 = 800 (1 + 0,05)−1 =761,90 u.m.

Se a taxa for constante durante n períodos de


capitalização, o capital inicial, correspondente ao
capital final Cn, sera pois: C0 =Cn (1 + 𝑟)−1
Exercício
• Considerando que a taxa de juro anual em vigor
é de 4,5%:
a) Se ganhar um prémio de 700 000 u.m. a
receber daqui a um ano, qual é o valor desse
prémio no momento presente (valor atual)?

b) Se lhe perguntarem o que é mais vantajoso,


receber 1000 u.m. hoje ou 1050 u.m. daqui a
um ano, o que responderia?
Resolução
a) C0 = C1 (1 + 𝑟)−1 = 700 000 (1 + 0,045)−1 = 669 856,46

b) C0 = C1 (1 + 𝑟)−1 = 1050 (1 + 0,045)−1 = 1004,78 u.m. >


1000 (é mais vantajoso receber 1050 u.m. daqui a 1
ano.)
TAEL e TARG
• TAEL: taxa anual efetiva liquida – taxa de juro
paga ao cliente depois de descontadas
comissões e impostos.

• TAEG: Taxa anual de encargos efetiva global –


taxa de juro que o cliente paga e que engloba
as despesas para cobrança dos reembolsos,
encargos fiscais e despesas de concessão dos
empréstimos.
TAEG E TAEL
• É frequente as instituições financeiras
publicarem as taxas de juro de empréstimo para
habitação ou de depósito a prazo. Usualmente s
valores publicitados não correspondem as taxas
nominais, nào correspondendo por isso ao custo
ou beneficio efectivo para o cliente.
Exemplo
• No caso de empréstimos para habitação, o
pagamento das prestações é em geral mensal.
• Se um banco anuncia uma taxa de juro de 6%,
habitualmente isso significa que o cliente vai
pagar uma taxa de juro de 6/12 = 0,5% todos os
meses, o que é mais do que pagar 6% de juros
no final do ano: 0,5% mensal corresponde a uma
taxa efetiva anual de (1 + 0,005)12/1 -1 = 6,17%.
• A diferença pode parecer pequena mas para
valores de capital elevados ela é significativa.
Observação
• Além da diferença, que pode induzir o cliente
a erro, há em geral um conjunto de comissões
e impostos associados a qualquer operação
financeira, que dependem da operação a
realizar e da própria instituição.
Taxa de juro nominal e taxa de juro real.
• O termo nominal pode estar relacionado com a
não consideração do efeito da inflação na taxa de
juro.

• Inflação: Perda de valor do dinheiro, com o


mesmo dinheiro posso adquirir menos bens e
serviços.
Taxa de juro nominal e taxa de juro real.
• O Juro a pagar ou a receber pode ser dividido em 2
componentes: 1 parte para compensar a perda do
valor do dinheiro (inflação) e 1 componente para
remunerar a utilização do capital e o risco dessa
utilização, o juro real.

• Essas 3 variáveis relacionam-se:


– Se a taxa de juro a pagar ou a receber (taxa nominal)
for representado por r
– Se o valor da taxa de inflação for representado por i
– Se o valor da taxa de juro real for representado por r’
Taxa de juro nominal e taxa de juro real
• Teremos no fim de um período de
capitalização:
Cfinal = C0(1+r)=[C0(1+i)] (1+r’) ou seja

r = r’+ i + r’*i
Exercício
a) Se a TAEL de um depósito a prazo for de 6% e a
inflação de 4%, qual é a taxa de juro real do
depósito?

b) Se a TAEG de um empréstimo for de 9% e a


inflação for de 4%, qual é a taxa de juro real do
empréstimo?

c) Se a inflação for de 0% e a taxa de juro real for


de 3%, qual será a taxa de juro nominal?
Resolução
a) r = r’+i+r’i; 0,06=r’+0,04+r’0,04; r’= 0,0192=1,92%

b) r = r’+i+r’i; 0,09=r’+0,04+r’0,04; r’= 0,0481=4,81%

c) r = r’ + i + r’ i; r= 0,03+0+0,03*0=0,03= 3%
Preços correntes e preços constantes
• Se nas operações ou comparações de capitais
ou preços for descontado o efeito da inflação,
diz-se que estamos a trabalhar a preços
constantes;

• Se o efeito da inflação não é descontado , diz-


se que estamos a trabalhar com preços
correntes.
Exemplo
• Sobre uma obra que custe 10 000 000 u.m.,
mais 10 000 000 u.m., a pagar daqui a um
ano, sendo a inflação de 4%, dir-se-ía que tem
um custo total de 20 000 000 u.m. a preços
correntes e um custo total de
10 000 000 + 10 000 000 (1 + 0,04)−1 =
= 19 615 384,7 a preços constantes.
Rendas e amortizações de empréstimos
• Renda: é um conjunto finito ou infinito de
valores com vencimento de periodicidade certa
ou seja são valores pagos ou recebidos com
intervalos de tempo constantes.

• Exemplo: o pagamento de empréstimo para


habitação faz-se habitualmente através de
pagamento com periodicidade constante, em
geral em determinado dia de cada mês
Exemplo
• A prestação mensal para o pagamento de um
empréstimo de 125 000 u.m. com 5% de taxa
de juro anual nominal, a pagar em 25 anos, ou
o calculo do numero de prestações
necessárias para o pagamento do mesmo
empréstimo, se for estabelecido que se
pretende pagar 500 u.m. por mês.
Rendas e amortizações de empréstimos
• Amortização de empréstimo pode ser realizado
de muitas formas:
– Pagamento periódico de juros de capital

– Pagamento apenas de juros com amortização total


do capital no final do prazo

– Pagamento através de uma entrega única do total do


capital mais juros acumulados no final do prazo, etc.
Rendas e amortizações de empréstimos
• O processo mais comum para o pagamento de
créditos a particulares é o da amortização através
de prestações constantes e postecipadas
(significa que a primeira prestação vence no final
do primeiro intervalo de tempo entre
pagamentos em contraposto com antecipada, em
que a primeira prestação vence no momento da
contração da divida.
Rendas e amortizações de empréstimos
• Se o numero de prestações é elevado e estas se
prolongam muito no tempo, numa primeira
fase, em cada prestação paga-se essencialmente
juros e abate-se pouco a divida.

• Com o decorrer do tempo, o capital em divida


vai sendo reduzido, pelo que a parte da
prestação destinada a amortização da divida vai
aumentando, até que, perto do final do
processo de pagamento a quase totalidade da
prestação se destina a esse fim.
Exemplo
• Condições:
– Capital inicial = 10 000 u.m.
– Taxa de juro anual nominal = 20%
– Liquidação= 6 semestralidades constantes e
postecipadas.
Resolução
Semestres Ck-1 Jk Pk Renda
1
2
3
4
5
6
• Ck-1 = Capital em divida no inicio do período K

• Jk = Juro no período K = Ck-1* taxa de juro

• Pk = amortização do capital com prestação K=


prestação k - Jk

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