Parâmetros Curriculares Nacionais e Autonomia da Escola, J. M. Pires Azanha
A leitura dos textos de Azanha leva-nos a considerar os modelos epistemológicos em
relação às práticas pedagógicas e o quanto uma metodologia de ensino implica numa concepção teórica a respeito do sentido do mesmo, uma teoria do conhecimento, que por muitas vezes ultrapassa o domínio das discussões educacionais e se apóia na filosofia. Seus textos aproximam e atualizam a discussão quando a relação teoria-metodologia e política é colocada no interior da realidade brasileira e nos lança a questão: o quanto a prática pedagógica pode permitir cerceamentos teóricos padronizados de cima para baixo, como no caso da (frágil) imposição dos PCN? A resposta de Azanha nos convida a colocar os pés no chão e atentar para o fato de que o verdadeiro embate teórico-prático se dá em situação real, em sala de aula e o professor deve ter poder para discernir sobre ele, uma vez que é ele quem está em contato com seus alunos e que deve dar conta do conteúdo a ser ensinado.continuam este caminho e o arrematam (claro que esta é uma discussão que não termina, dizemos “arrematar” em um sentido lógico), pois o texto de Azanha