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Apostila de Administração

de

Serviços Radiológicos

3º Módulo

CETEC - UNIFEB

Como aprendemos Como retemos o que foi aprendido


1% através do gosto 10% através do que lêem
1,5 % através do tato 20% através do que escutam
3,5% através do olfato 30% através do que vêem
11% através da audição 50% através do que vêem e escutam
83% através da visão 70% através do que dizem e discutem
90% através do que dizem e logo realizam

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GESTÃO EM SAÚDE

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO EM RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM


EM SAÚDE

Inclui as atividades relativas à administração de empresa prestadora de serviços de Radiologia e


Diagnóstico por Imagem e que objetivam elevar a qualidade dos serviços e o nível de satisfação do
cliente/paciente.

COMPETÊNCIAS

Definir os objetivos de uma empresa de prestação de serviços de radiodiagnóstico, identificando as


responsabilidades da mesma em relação à comunidade.
Conhecer modelo de estrutura organizacional de empresa de serviços de radiodiagnóstico.
Reconhecer as rotinas de trabalho dos diversos setores da clínica ou hospital de modo a adequar os
serviços de radiodiagnóstico às especificidades de cada setor.
Identificar formas de organização e relação de trabalho nas atividades de Radiologia e Diagnóstico
por Imagem, caracterizando espaços e limites de atuação do profissional de nível técnico.
Conhecer e interpretar legislação específica da atividade e Código de Defesa do Consumidor,
utilizando-os como balizadores das atividades profissionais.
Identificar os procedimentos de excelência no atendimento ao cliente/paciente.
Identificar os padrões de controle e manutenção da qualidade no processamento de imagens.
Selecionar técnicas de documentação e arquivamento de imagem em meio analógico e digital.

HABILIDADES

Executar atividades administrativas referentes ao processo de trabalho utilizando recursos da


informática. Aplicar princípios éticos na execução do trabalho.
Padronizar protocolos de execução de exames, realizando o controle de qualidade dos serviços
prestados.

BASES TECNOLÓGICAS
Administração de serviços de radiodiagnóstico.
Formas de relação de trabalho na área.
Rotinas de procedimentos em radiodiagnóstico.
Controle de qualidade em radiodiagnóstico.

Administração de Serviços Radiológicos

Os hospitais e demais estabelecimentos congêneres são continuamente fiscalizados pelos órgãos


públicos e por entidades das classes profissionais afins, no que diz respeito aos padrões de
qualidade do atendimento devido à peculiaridade que têm de atender à saúde e à vida.
O atendimento das metas e objetivos que lhes garantam o nível de qualidade requerido obriga os
gestores a implantarem processos de atendimento que permitam o rápido diagnóstico das
patologias. Um dos instrumentos que propicia essa eficácia é o de Diagnóstico por Imagens, o
qual contempla diferentes métodos de exame e tecnologias variadas para gerar imagens da
constituição esquelética do corpo humano e dos órgãos internos que o compõe.
Nessa classificação, insere-se a Radiologia Médica Convencional, caracterizada por ter um amplo
espectro funcional no apoio ao diagnóstico médico.

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Sob outro aspecto, a evolução tecnológica na área da saúde tem sido uma constante, obrigando as
instituições a acelerarem o ritmo de imobilizações de equipamentos médico-hospitalares,
objetivando manterem-se competitivas através do incremento da qualidade dos serviços.
Isso provoca mudanças constantes na estrutura de custos das organizações. Assim,
independentemente do porte e da estrutura de custos de uma instituição prestadora de serviços de
radiologia médica convencional, a empregabilidade no custeamento das atividades são muito alto.
Os direcionadores, por sua vez, contribuem para o controle da eficiência das atividades uma vez
que o custo total flutuará na mesma razão da sua variação.
Isso permite ao gestor visualizar as atividades que não agreguem valor dentro de um processo
produtivo, e também contribui para a avaliação do desempenho dos centros de atividades.
O hospital é a instituição destinada a prestação de serviços integrados de saúde , em regime de
internação e atendimento externo
Antigamente o hospital era essencialmente uma instituição de assistência aos pobres, como
também de separação e exclusão.
Atualmente a saúde e a vida viraram mercadorias e o hospital uma empresa.
O atendimento médico perdeu seu vinculo de responsabilidade direta junto ao paciente, e isto
devido ao avanço tecnológico, que colocou todo tipo de parafernália
( equipamentos) a separá-los.
Além disto, os convênios e os médicos contratados pelos hospitais não podem manter regularidade
no atendimento.
A cada consulta praticamente um novo médico é designado para atendê-las
A relação, ou seja, a interação médico - paciente tão importante na manutenção da saúde fica
totalmente liquidada e sem expectativas futuras.
Na atualidade o hospital é essencialmente um centro de atendimento médico curativo e preventivo.
Ele funciona conjuntamente como um hotel, um restaurante, uma farmácia, um centro de controle
de pesquisa, um centro comunitário e uma escola.
Esses setores são integrados e não pode afirmar qual o mais importante, e qual o que mais
contribui para o bom funcionamento do hospital.
Certamente, a ausência de qualquer desses setores é imediatamente percebido.

Sistema Hospitalar

O hospital pode ser considerado como um sistema “um conjunto ou reunião de coisas
interdependentes, formando uma unidade complexa: um todo composto de partes arranjadas de
forma ordenadas, de acordo com algum esquema ou planas”.
O arranjo das partes, de forma ordenada, revela-se no hospital através da sua departamentalização
ou divisão em Unidades Administrativas, e a escolha de um esquema ou plano que as integrem,
fundamenta-se em características comuns como a natureza das atividades ou operações a serem
realizadas ou como afinidade profissional, trabalhada, ou ainda, como a separação física das partes
atuantes.
É desta forma que a organização se faz presente constituindo os subsistemas do hospital com seus
recursos humanos e materiais, com a sua autoridade e poder de decisão, formalizados no ato
normativo chamado Regimento.

Sistema: Reunião de coisas interligadas formando uma unidade complexa que obedece a um plano
diretor.
Sub- Sistema: Departamentos, Divisões, Unidades administrativas, agrupadas conforme natureza
das atividades e afinidades.

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Órgão
Administrativo
do Hospital

Administrador do
Hospital

Diretor dos Diretor dos Serviços Diretor dos Diretor dos


Serviços de Serviços Serviços de
Administrativo Enfermagem Profissionais Apoio

Contabilidade Pessoal Pediatria Unidade 1ª Radiologia Laboratório Manutenção Limpeza


Térrea andar

Arquivo Registro Unidade Obstetrícia Farmácia Psiquiatria Lavanderia Nutrição e


Médico 2º Andar 2º andar Dietética

Centro Pronto Reabilitação Terapia de Esterilização Almoxari-


Cirúrgico Socorro Instalação fado

Ambulató ECG
rio
Funções do Hospital

Medicina Preventiva
Participando com um atendimento em nível de Saúde Pública evitando doenças, prolongando a
vida e desenvolvendo a saúde física e mental e a eficiência.
São atividades suas neste setor:
Educação Sanitária
Supervisão e acompanhamento da gravidez e do nascimento
Higiene e segurança do trabalho
Imunizações e controle de moléstias transmissíveis

Medicina curativa:
Oferecendo uma assistência integral aos pacientes (atendendo-o em suas necessidades físicas,
psicológicas e sociais) promovendo o diagnóstico precoce e pronto atendimento da invalidez
através de:

- Diagnóstico em serviços ambulatoriais


- Assistência nas urgências acidentes e doenças
- Tratamento curativo das doenças: clinico cirúrgicos e especiais

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Ensino
Promovendo oportunidades de aprendizagem para profissionais da saúde (estudante ou não)
através de uma estruturação que viabilize e efetive tal função, através dos registros seguintes:
- estatuto ou contrato social
- regulamento do hospital
- regimento interno de cada unidade administrativa
- Biblioteca especializada
- Profissionais habilitados e específicos em cada unidade
- programa anual de treinamento em serviços
- contabilidade organizada
- planejamento das atividades de ensino e treinamento das chefias para atendimento dos
profissionais em processo de aprendizagem
- avaliação dos resultados administrativos e da qualidade da pratica profissional
- comissão conjunta para tratamento dos principais problemas da administração.

Pesquisa
Para desenvolver suas funções de prevenir a doença, restaurar a saúde e promover o ensino o
hospital deve ser uma organização dinâmica, necessitando para tanto, um centro de pesquisas
médicas e administrativas, orientado para a obtenção de meios adequados para a realização dos
objetivos programados.

- planejamento dos serviços de saúde da comunidade


- equipamentos e instalações hospitalares
- estrutura organizacional
- humanização do hospital
- avaliação de resultados
- estatísticas das patologias, internações, óbitos, nascimentos
- Controle de infecção hospitalar

Os Hospitais são classificados de diversas formas, porém considerando-se sempre, parâmetros


determinados.
Assim temos os hospitais classificados:

Hospitais Gerais: são aqueles que atendem varias especialidades médicas


Hospitais Especiais: são aqueles que atendem a uma determinada especialidade médica.

Capacidade de Leitos:
Hospitais pequeno porte: capacidade normal ou de operação de até 49 leitos
Hospitais de médio porte: capacidade normal ou de operação de 50 a 199 leitos
Hospitais de grande porte: capacidade de 200 a 499 leitos.

Propriedade de controle
Hospitais oficiais: são aqueles que pertencem a órgãos oficiais da administração direta ou indireta
federal, estadual ou municipal
Hospitais particulares ou privados: São aqueles que pertencem à pessoa jurídica de direito privado.

Corpo Clinico
Hospital de corpo clinico aberto: é aquele que, tendo ou não, médicos efetivos , permite a outros
médicos a internação e o cuidado de seus pacientes

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Hospital de corpo clinico fechado: é aquele que possui corpo clinico efetivo, sendo o exercício de
profissionais estranhos facultado apenas em caráter e mediante permissão especial.

Administração Especial:
Administração é a racionalização de recursos humanos e materiais.
Qualquer tentativa de se organizar uma diretriz, que oriente uma linha administrativa, seria vã, sem
antes conhecer os propósitos da atividade.
As analises iniciais deverão ser encaminhadas no sentido de determinar as principais funções a
serem desempenhadas.

Funções do Serviço de Raios-X


O principal objetivo, naturalmente é auxiliar na definição de um diagnóstico, através de exploração
radiológica. Porem muitas outras funções de elevada relevância são atinentes e esta especialidade.

Função Especial: auxilia na definição do diagnóstico através da exploração radiológica

Funções Gerais:
a) Efetuar todos os exames radiológicos a que se propõe
b) Manter condições adequadas de atendimento
c) Propiciar todos os meios de Proteção e Higiene das Radiações ao meio ambiente, ou Usuário e
ao Trabalhador
d) Prestar assistência radiológica em todos os setores do hospital
e) Criar e manter condições de atendimento de emergência
f) Manter quadro de profissionais competentes
g) Elaborar estatísticas
h) Manter serviço como campo de aprendizado.

Como vemos existe uma variedade de funções diferentes e temos que discernir as áreas a que se
referem exclusivamente á Produção ou q que se diz respeito ao serviço de Apoio.
O primeiro aspecto importante é determinar a distribuição das funções escalonadas em cada área.
Para isto necessita- se da elaboração de um ornograma.

ORNOGRAMA DO SERVIÇO
Muitas definições são atribuídas ao ornograma, e a mais simples assim define:

* Ornograma é a apresentação gráfica da organização de um serviço indicando funções, atribuições


e as etapas de trabalho relacionadas entre si.

De fato, é um instrumento de maior importância, por permitir a descentralização de funções


importantes, tornando cada um destes setores mais dinâmicos e mais eficazes.
Vejamos alguns princípios fundamentais da Administração Geral. Para melhor compreensão desta
ciência:

1) A administração deve ser dividida em áreas que desempenhem funções afins.


2) Cada área devera ter um responsável especializado
3) O numero máximo de turmas, setores, seções ou áreas será de oito e o mínimo de dois. Isto não
quer dizer que seja proibido, por exemplo, manter uma seção com mais de oito setores,mais
assim, que a eficiência de um encarregado diminui, à medida que aumenta o numero de áreas.
4) Esta proporção é aplicada também no pessoal: Cada líder, chefe ou encarregado devera se
responsabilizar no mínimo por dois elementos e no máximo por oito.

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5) Hierarquia é o escalonamento de graduação de autoridades ou de categoria.
6) Mesmo sendo hierarquicamente superior um encarregado, não deve interferir em outro setor
para evitar a dualidade de comando, salvo nos casos forçados pelo bom senso.
7) O escalonamento do ornograma deverá ser rigorosamente obedecido

Diretor

Secretaria

Chefe do serviço
Médico

Secretaria

Recepção

Limpeza

Técnico de R.X Técnico de R.X Enfermagem

Administração especifica do serviço de R.X


O conjunto das atividades de um serviço de radiodiagnostico esta dividido em duas áreas distintas:
administração comercial e administração técnica.

Administração Comercial
Normas, leis, plantas, equipamentos, material, documentos, estatísticas, manutenção, serviços
externos.
O termo comercial pode às vezes confundir dando uma falsa impressão de empresa destinada a
comercialização de determinados produtos, porem traduz bem as funções que lhe dão atribuídas
quais sejam:

Normas e Leis de Construção e Instalação:


A unidade de radiologia constitui um dos serviços de diagnóstico e tratamento, devendo servir,
como os demais, tanto a pacientes internados como pacientes externos, tendo, portanto, de estar
próxima desses últimos, bem como unidade de emergência, quando esta existe, e da circulação de
acesso aos pacientes internados.
Sua localização mais apropriada é no andar térreo que, alem da proximidade daquelas unidades,
oferece as seguintes vantagens:

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I) Maior firmeza para sustentação dos trilhos onde correm os aparelhos;
II) Economia de material e mão de obra por não haver necessidade de isolamento do piso,
dirigindo-se o fluxo para a própria terra;
III) Facilidade para a instalação de força elétrica e do transformador de alta tensão necessários para
o aparelho.

A unidade de radiologia não deve estar localizada acima de pavimentos ou locais onde é exigida a
permanência prolongada de pessoas ou onde o material possa ser afetado por eventual
contaminação radiológica, como e o caso do almoxarifado, da farmácia, despensa, etc.
A localização deve possibilitar também ampliações futuras, tendo em vista o progresso
tecnológico.
De modo geral, podemos considerar suficiente a instalação de um aparelho para cada 100 leitos.
Quando o hospital dispuser de um ambulatório bastante desenvolvido, essa proporção poderá ser
aumentada.
Os hospitais de pequeno porte não necessitarão, obrigatoriamente, de um aparelho fixo, que exige
um área de cerca de 25 metros quadrado, podendo ser previsto um aparelho de menor capacidade,
tipo transportável; nesse caso a área para a sala de exames poderá se menor.
Para os hospitais de médio e grande porte, deve ser previsto aparelho transportável para unidade de
emergência e para o centro cirúrgico, sala de espera ou local reservado para pacientes em macas ou
cadeiras de rodas.

1 – A construção de um serviço de radiodiagnostico, pó ser destinado a uma atividade que utiliza


radiações, esta sujeita a Normas e Leis, visando, principalmente a higiene e proteção.

2 – O Órgão que determina as regras de construção e proteção radiológica é a ABNT


(Associação Brasileira de Normas Técnicas)

3 - Estas normas referem-se a:


- Dimensões das salas de exames
- Blindagem das Paredes
- Material Utilizado.

4 - Alem das normas especificas da construção a ABNT, orienta as características dos acessórios
de proteção e a adequação das instalações elétricas.

5 - Determina os equipamentos de proteção.

ABNT recomenda que para o uso de aparelhos transportáveis deve –se :

1 - Tomadas simples polarizadas a 30 Amperes para o R.X transportáveis deve estar


Identificados para o uso de R.X
2 - Usar Cordão de 15 metros de comprimento
3 - Para os aparelhos de descarga capacitiva ou alimentador, não haverá necessidade de tomadas
polarizadas
4 – Colocar alimentador independente para os aparelhos de Raios-X, com capacidade suficiente
para prevenir que a queda de tensão ultrapasse a 5%.
5 – O aparelho de maior potencia deverão ter um transformador independente para o alimentador
da unidade de Raios-X a fim de garantir maior segurança da instalação elétrica e rendimento
previsto

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ELABORAÇÃO DE PLANTAS FISICAS (MODELO)
A preocupação durante a construção não deve ser somente nos sentidos previstos por lei.
Um dos aspectos mais importantes é a funcionabilidade.

A planta devera prever os seguintes compartimentos:


a) Recepção com sala de espera
b) Sala de relatório (interpretação radiográfica)
c) Sala de Arquivo
d) Sala de exame
e) Câmara escura
f) Sala de identificação
g) Sala de enfermagem
h) W.C
i) Secretaria
j) Copa, etc.;

A recepção devera estar colocada num ponto de fácil acesso ao usuário e no mesmo ambiente da
sala de espera, que deverá ter dimensões suficientes para abrigar confortavelmente, pelo menos o
dobro da capacidade de atendimento do serviço.
A Sala de relatório deverá ser um ambiente de tranqüilidade e de preferência á prova de som.
O arquivo deverá ter dois arquivamentos diferentes:
a) Arquivo ordinário
b) Arquivo Cientifico

As salas de Raios-X devem ser revestidas de chumbo, banheiro dentro da sala, devera ter
dimensões suficientes para abrigar o equipamento de Raios-X.

Além dessas recomendações legais para segurança deve-se ter:

a) porta de acesso com um mínimo de 1,20 m de largura

b)um corredor ou ante-sala de dimensões suficientes para manobra de cama e maca

c) comunicação direta ou próxima da sala de espera e câmara escura

Câmara escura ampla e com dois ambientes: úmido e seco

Sala de identificação e analise técnica, junto à câmara escura.

Sala de enfermagem dividida para medicamentos e preparação de pacientes

Deve-se observar ainda:

1) As blindagens devem ser continuas e sem falhas;

2) A blindagem das paredes pode ser reduzida acima de 210 cm do piso, desde que devidamente
justificado;

3) Particular atenção deve ser dada à blindagem da parede com "bucky" mural para exame de
tórax e às áreas atingidas pelo feixe primário de radiação;

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4)Toda superfície de chumbo deve estar coberta com revestimento protetor com lambris, pintura
ou outro material adequado.

b) Cabine de comando com dimensões e blindagem que proporcione atenuação suficiente para
garantir a proteção do operador. Deve-se ainda observar os seguintes requisitos:

1) cabine deve permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação


visual do paciente mediante um sistema de observação eletrônico (televisão) ou visor apropriado
com, pelo menos, a mesma atenuação calculada para a cabine;

2) Quando o comando estiver dentro da sala de raios-X, é permitido que a cabine seja aberta ou
que seja utilizado um biombo fixado permanentemente no piso e com altura de 210 cm, desde que
a área de comando não seja atingida diretamente pelo feixe espalhado pelo paciente;

3) A cabine deve estar posicionada de modo que, durante as exposições, nenhum indivíduo possa
entrar na sala sem ser notado pelo operador;

4) Deve haver um sistema de reserva ou sistema alternativo para falha eletrônica, no caso de
sistema de observação eletrônico.

c) Sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo internacional da
radiação ionizante acompanhado das inscrições: "raios-X, entrada restrita" ou "raios-X, entrada
proibida a pessoas não autorizadas”.

d) Sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do aviso
de advertência: "QUANDO A LUZ VERMELHA ESTIVER ACESA, A ENTRADA É
PROIBIDA". A sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos
indicando que o gerador está ligado e que pode haver exposição. Alternativamente, pode ser
adotado um sistema de acionamento automático da sinalização luminosa, diretamente conectado ao
mecanismo de disparo dos raios-X.

e) Quadro com as seguintes orientações de proteção radiológica, em lugar visível:

1) "Não é permitida a permanência de acompanhantes na sala durante exame radiológico, salvo


quando estritamente necessário e autorizado”

2) "Acompanhante quando houver necessidade de contenção de paciente, exija e use


corretamente a vestimenta plumbífera para sua proteção”

f) Quadro no interior da sala em lugar e tamanho visível ao paciente, com o seguinte aviso: “Nesta
sala somente pode permanecer um paciente de cada vez”.

g) Vestimentas de proteção individual para pacientes, equipe e acompanhantes, e todos os


acessórios aos procedimentos previstos para a sala, conforme estabelecido neste Regulamento.
Deve haver suportes apropriados para sustentar os aventais plumbíferos de modo a preservar a sua
integridade.

4.4 Junto ao painel de controle de cada equipamento de Raios-X devem ser mantidos um protocolo
de técnicas radiográficas (tabela de exposição) especificando, para cada exame realizado no
equipamento, as seguintes informações:

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a) Tipo de exame (espessuras e partes anatômicas do Paciente) e respectivos fatores de técnica
radiográfica;

b) Quando aplicável parâmetro para o controle automático de exposição;

c) Tamanho e tipo da combinação tela-filme;

d) Distancia foco-filme;

e) Tipo e posicionamento da blindagem a ser usada no paciente.

f) Quando determinado pela autoridade sanitária local, restrições de operação do equipamento e


procedimentos de segurança.

4.5 A sala de Raios-X deve dispor de somente do equipamento de Raios-X e acessórios


indispensáveis para os procedimentos radiológicos a que se destina.

4.6 0 serviço de radiodiagnóstico deve implantar um sistema de controle de exposição médica de


acordo a evitar exposição inadvertida de pacientes grávidas, incluindo avisos de advertência como:

"MULHERES GRÁVIDAS OU COM SUSPEITA DE GRAVIDEZ: FAVOR INFORMAREM AO


MÉDICO OU AO TÉCNICO ANTES DO EXAME”.

4.7 As instalações móveis devem ser projetadas e utilizadas observando-se os níveis de restrições
de dose estabelecidos neste Regulamento.

A CÂMARA ESCURA deve ser planejada e construída considerando-se os seguintes requisitos:

a) Dimensão proporcional à quantidade de radiografias e ao fluxo de atividades previstas no


serviço.

b) Vedação apropriada contra luz do dia ou artificial. Atenção especial deve ser dada à porta, passa
chassis e sistema de exaustão.

c) O (s) Interruptor (es) de luz clara deve(m) estar posicionado(s) de forma a evitar acionamento
acidental.

d) Sistema de exaustão de ar de forma a manter a pressão positiva no ambiente.

e) Paredes com revestimento resistente à ação das substâncias químicas utilizadas, junto aos locais
onde possam ocorrer respingos destas substancias.

f) Piso anticorrosivo, impermeável e antiderrapante.

g) Sistema de iluminação de segurança com lâmpadas e filtros apropriados aos tipos de filmes
utilizados, localizado a uma distancia não inferior a 1,2 m do local de manipulação.

4.8 A câmara escura para revelação manual deve ser provida de cronômetro, termômetro e tabela
de revelação para garantir o processamento, nas condições especificadas pelo fabricante dos
produtos de revelação.

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4.9 Deve ser previsto local adequado para o armazenamento de filmes radiográficos, de forma que
estes filmes sejam mantidos:

a) Em posição vertical.

b) Afastados de fontes de radiação.

c) Em condições de temperatura e umidade compatíveis com as especificações do fabricante.

4.10 A iluminação da sala de interpretação e laudos deve ser planejada de modo a não causar
reflexos nos negatoscópios que possam prejudicar a avaliação da imagem.

4.11 Salas de enfermagem dividida para medicamentos e preparação de pacientes.

SELEÇÃO DE PESSOAL:
O pessoal é composto de mão de obra especializada, distribuídas nas seguintes atribuições:
a) Médicos
b) Técnico de Radiologia
c) Técnico de Enfermagem
d) Recepcionista
e) Digitador
f) Escriturarias
h) Serviços Gerais

Os Médicos e o pessoal Técnico deverão apresentar habilitação profissional com registro de órgãos
oficiais competentes.
A recepcionista devera receber treinamento amplo nos seguintes aspectos:
a) Linguagem especifica da área
b) Identificação dos exames solicitados
c) Distribuição de Exames
- Especializados
- Convencionais
- Executor (médico ou técnico)

O profissional Técnico em Radiologia Médica - Modalidade Radiodiagnóstico deve, ao longo de


sua carreira, ter as seguintes competências:

a) identificar a estrutura e a organização do sistema de saúde vigente;

b) interpretar e aplicar normas do exercício da profissão e os princípios éticos que regem conduta
do profissional;

c) identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho;

d) planejar e organizar o trabalho na perspectiva de um atendimento de qualidade;

e) identificar e organizar o trabalho na perspectiva de um atendimento de qualidade;

f) diferenciar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos;

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g) manejar aparelhos de Raios-X para tirar radiografias, sob direção do médico, a fim de facilitar
o diagnóstico;

h) realizar a orientação do cliente/paciente, quando do agendamento do exame, com relação aos


cuidados e/ou restrições que devem preceder o procedimento;

i) realizar o preparo psicológico do cliente/paciente, para obter sua colaboração e minimizar o


estresse durante o procedimento;

j) preparar o paciente para exposição aos Raios X, identificando os cuidados e procedimentos


necessários;

k) correlacionar a anatomia humana com a anatomia radiológica;

l) acionar os comandos dos aparelhos, regulando a duração e a intensidade da exposição;

m) revelar, lavar e secar os filmes radiográficos;

n) efetuar pequenos reparos nas máquinas;

o) registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com as exigências de seu campo de atuação;

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
A profissão de Técnico em Radiologia tem algumas peculiaridades com amparo legais.
a) Jornada de 24 horas semanais
b) Piso salarial de 2 salários mínimos de categoria.
c) Adicional de insalubridade de 40% sobre o salário.
d) Controle semestral de hemograma
e) Controle anual de saúde.
f) Horas extraordinárias máximas de 2 horas/dia
g) Uso do dosimetro para controlar as doses de radiações ionizantes recebidas.
h) Afastamento obrigatório da atividade insalubre se comprovada doença profissional de caráter
radioativo.

SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
A seleção dos equipamentos deverá ser baseada nas características de cada conjunto de aparelhos e
a área da radiologia a que se propõe a atender.

1) Para a radiologia geral é suficiente uma unidade geradora de médio porte.


2) Os exames especializados simples requerem somente acessórios acopláveis ao gerador de
médio porte
- Radioscopia com seriografo
- Mesa de exame basculante
3) Para a realização de exames convencionais é necessário um gerador de grande porte.
4) É necessário pelo menos um aparelho de pequeno porte,

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS

Todo equipamento de raios-x diagnósticos importado ou fabricado no País deve estar de acordo
com os padrões nacionais, com os padrões internacionais que o Brasil tenha acordado, além dos
requisitos estabelecidos neste Regulamento.

a) Todo equipamento de raios-x diagnósticos deve ser projetado e construído visando


garantir que:

(i) seja facilitada a execução de exposições médicas a níveis tão baixos quanto racionalmente
exeqüíveis, consistente com a obtenção da informação diagnóstica necessária;

(ii) eventuais falhas em um único componente do sistema possam ser imediatamente detectadas,
para prevenir exposições não planejadas de pacientes e operadores;

(iii) seja mínima a probabilidade de ocorrência de erro humano como causa de exposições não
planejadas. b) O equipamento de raios-x deve possuir:

(i) documentação fornecida pelo fabricante relativa às características técnicas, especificações de


desempenho, instruções de operação, de manutenção e de proteção radiológica, com tradução para
a língua portuguesa, quando se tratar de equipamento importado;

(ii) certificação da blindagem do cabeçote quanto à radiação de fuga.

c) Componentes tais como gerador, tubo, cabeçote, mesa e sistema de colimação devem
possuir identificação própria (marca, tipo, número de série), mediante etiqueta fixada em
lugar visível, e documentação conforme item anterior.

d) A terminologia e os valores dos parâmetros de operação devem estar exibidos no painel de


controle do equipamento em linguagem ou simbologia internacionalmente aceita,
compreensível para o usuário.

e) Os parâmetros operacionais, tais como tensão do tubo, filtração inerente e adicional, posição do
ponto focal, distância fonte-receptor de imagem, tamanho de campo (para equipamento distância
fonte-receptor de imagem constante), tempo e corrente do tubo ou seu produto devem estar
claramente indicados no equipamento.

f) A emissão de raios-x, enquanto durar a exposição radiográfica, deve ser indicado por um sinal
sonoro e luminoso localizado no painel de controle do aparelho.

g) As taxas de kerma no ar fora da região de exame, devido à radiação de fuga ou espalhamento,


devem ser mantidas em níveis tão baixos quanto racionalmente exeqüível, levando-se em conta as
restrições apresentadas neste Regulamento.

h) Os equipamentos radiográficos devem ser providos de dispositivo que corte automaticamente a


irradiação ao final do tempo, dose, ou produto corrente-tempo selecionados.

i) O botão disparador deve ser do tipo que permita interromper a exposição a qualquer momento
dentro do intervalo selecionado de exposição, observando-se ainda os seguintes requisitos:

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(i) a emissão do feixe de raios-x deve ocorrer somente enquanto durar a pressão intencional sobre
o botão disparador, exceto em CT;

(ii) para repetir a exposição, deve ser necessário aliviar a pressão sobre o botão e pressioná-lo
novamente, salvo em casos de seriografia automática;

(iii) o botão disparador deve estar instalado de tal forma que seja difícil efetuar uma exposição
acidental.

j) Todo equipamento com anodo rotatório deve ter dois estágios de acionamento do feixe.

Não deve ser autorizada a importação de equipamentos de raios-x cuja utilização tenha sido
proibida por razões sanitárias no país de origem ou por recomendação explícita de organismos
internacionais.

Todo equipamento de fluoroscopia deve possuir:

a) Sistema de intensificação de imagem.

b) Dispositivo para selecionar um tempo acumulado de fluoroscopia. Este tempo não deve exceder
5 min sem que o dispositivo seja reajustado. Um alarme sonoro deve indicar o término do tempo
pré-selecionado e continuar soando enquanto os raios-x são emitidos, até que o dispositivo seja
reajustado.

Decorridos 10 min sem que seja reajustado o dispositivo, a exposição será interrompida.

Alternativamente, o dispositivo pode interromper a exposição ao final do tempo selecionado.

c) Diafragma regulável para definir o feixe útil.

d) Cortina ou saiote plumbífero inferior/lateral para a proteção do operador contra a radiação


espalhada pelo paciente, com espessura não inferior a 0,5 mm equivalente de chumbo, a 100 kVp.

e) Sistema para impedir que a distância foco-pele seja inferior a 38 cm para equipamentos fixos e
30 cm para equipamentos móveis.

f) Sistema para garantir que o feixe de radiação seja completamente restrito à área do receptor de
imagem.

g) Um sinal sonoro contínuo quando o controle de "alto nível" estiver acionado.

Todo equipamento de mamografia deve possuir

a) Dispositivo para manter compressão firme na mama de forma a assegurar uma espessura
uniforme na porção radiografada. A placa de compressão deve produzir uma atenuação de, no
máximo, o equivalente a 2 mm de PMMA. A força de compressão do dispositivo deve estar entre
11 e 18 kgf

b) Suporte de receptor de imagem com transmissão menor que 1 µGy por exposição a 5 cm, sem a
presença da mama, para valores máximos de kVp e mAs empregados.

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c) Tubo especificamente projetado para mamografia, com janela de berílio.

d) Gerador trifásico ou de alta freqüência.

e) Escala de tensão em incrementos de 1 kV.

f) Distância foco-pele não inferior a 30 cm.

g) Tamanho nominal do ponto focal não superior a 0,4 mm.

Os fabricantes de equipamentos de mamografia devem disponibilizar fantoma de mama para testes


de qualidade de imagem.

Todo equipamento de tomografia linear deve possuir

a) Método para ajustar a posição do centro de corte.

b) Indicação da posição do centro do corte.

Todo equipamento de tomografia computadorizada, CT, deve possuir

a) Meios que permitam a determinação visual do plano de referência.

b) Dispositivo que permita ao operador interromper, a qualquer instante, qualquer varredura de


duração maior que 0,5 s.

c) Indicação visual, no painel de controle, dos parâmetros de técnica, incluindo espessura de corte
e incremento de varredura, antes do inicio de uma série.

d) Meios para ajustar os números de CT, de modo que os dados de calibração no fantoma de água
produzam números iguais a zero.

Os fabricantes de equipamentos de CT devem disponibilizar fantoma para calibrações e testes de


constância, incluindo ruído e uniformidade da imagem.

Fica proibida a utilização de sistemas de CT de primeira e segunda geração.

A documentação fornecida pelo fabricante, relativa às características técnicas e operacionais dos


equipamentos de raios-x, deve estar facilmente disponível no serviço para a equipe de trabalho, o
pessoal de manutenção e a autoridade sanitária.

MATERIAL DE CONSUMO
O material de consumo, aqui referido são os utilizados exclusivamente na confecção das
radiografias e não incluem os de escritório e limpeza.
1. Os filmes e écrans para a realização de exames convencionais devem ter uma sensibilidade
uniforme.
2. O serviço deve manter alguns pares de écrans de alta definição.
3. Exames de mamografia utilizar somente os filmes específicos.
4. Os químicos de qualidade inferior podem danificar totalmente o padrão das radiografias.
5. Contrastes: Omnipaque, Urografina, Hypaque, Bariogel etc.

16
DOCUMENTAÇÃO E ESTATISTICA
Uma das formas mais eficientes para a evolução é basear o aprimoramento nas atuações passadas,
quer seja para aperfeiçoar com bom resultado ou para evitar a repetição de fracasso. Para tanto é
necessário manter uma Documentação e estatística o mais fiel possível.

1) Todo atendimento devera ser transcrito em requisições próprias e mantidas juntamente com os
respectivos resultados em arquivos.
2) A estatística é o reflexo real da produtividade e da curva de perda.
3) A administração não poderá descuidar do aspecto lucros e perdas que pode causar o fracasso da
organização.
4) Os gráficos representativos de Estatística devem incluir:
a) Numero de exames realizados
b) Tipo de exames
c) Despesa com material de consumo
d) Despesa com manutenção
e) Produção por aparelho
f) Produção por técnico
g) Lucros e perdas.

MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


Os equipamentos radiológicos pertencem á uma classe de tecnologia bastante avançada e necessita
de uma assistência técnica altamente especializada.
Alguns procedimentos são importantes para a preservação destes aparelhos.
1) Manter um sistema criterioso de conservação e limpeza diária.
2) Seguir rigorosamente as instruções de manuseio
3) Jamais alterar as características originais
4) Observar os sinais de limite de segurança
5) Não utilizar material d qualidade inferior nas instalações
6) Evitar sobrecarga de rede
7) Instalar transformadores de capacidade superior ao limite de consumo dos aparelhos
8) Manter peças de reposição
9) Algumas peças são passiveis de danificação mesmo sem uso, como as ampolas de raios-X e as
válvulas. Estas peças não devem ser mantidas em estoque
10) Existe uma opção viável que é adquirir a peça, porem mantê-la em poder do fornecedor, até o
momento da necessidade.É um excelente meio de se prevenir contra as possíveis demoras
ocasionais pelo processo de importação
11) Os aparelhos novos, normalmente tem um período de garantia que varia de fabricante
12) As peças perecíveis seguem o critério de garantia denominada “Pro Hata” tempo. Isto quer
dizer que, se o período de garantia for de 1 ano

A cada mês de funcionamento da peça, perde-se um doze avos do valor da peça.


Exemplo: Um tubo foi adquirido por R$ 6.000 com garantia de 1 ano.
Após a instalação, funcionou durante 3 meses e fundiu. O fornecedor reembolsa R$ 4.500.00

SERVIÇOS EXTERNOS
Uma das características dos serviços de Radiodiagnóstico é atender sempre clientes de outras
especialidades médicas. Quer dizer, que o serviço não tem uma clientela própria.
Além disso, o nosso sistema de assistência médica é baseado na realização de convênios com
grupos assistenciais, estatais e privados.

17
Daí resultar-se na necessidade de um contato permanente com os clientes que são os especialistas e
os órgãos conveniados.

ADMINISTRAÇÃO TECNICA
As atividades relacionadas nesta área são aquelas que se diz respeito á produção do trabalho
especifico, qual seja, realização de radiografias.
Suas principais funções são:
a) Interpretação e triagem dos exames
b) Determinação da metodologia exploratória
c) Fluxograma
d) Controle de qualidade
e) Organização dos exames programados
f) Preparação do paciente para o exame
g) Produção mínima - por equipamento – por executor (médico/técnico)
h) Treinamento especifico.

INTERPRETAÇÃO E TRIAGEM
Há uma tendência natural dos profissionais a desenvolverem uma preferência por um determinado
aparelho, ou alguns tipos de exame. Esta função visa identificar e distribuir os exames por
executor. A orientação para a interpretação dos pedidos médicos foi descrita em metodologia
Exploratória

METODOLOGIA EXPLORATÓRIA
Repetições de exame ocasionam dois principais efeitos negativos:
a) Expor o paciente a radiação desnecessária
b) Prejuízo material e perda de tempo

A orientação correta do método e acessório depende de vários aspectos que envolvem


conhecimentos especiais e deve ser exercida com critério para se obter resultado técnico e maior
segurança ao paciente.

FLUXOGRAMA
A atividade do serviço de radiodiagnóstico muito se assemelha á produção de linha de uma fabrica.
Acompanhando o pedido médico, desde o momento que chega a recepção, até a entrega do
resultado, nota-se que existe uma interligação entre as etapas.
a) Recepção: O pedido médico é transformado em requisição própria.
O paciente e encaminhado para a sala de espera e a requisição para a triagem.
b) Triagem : Interpreta, determina o método e encaminha a requisição a sala de exame.
c) Sala de exame: Paciente e requisição são confrontados para a realização da radiografia. O
paciente retorna a sala de espera e a requisição passa a acompanhar o filme.
d) Câmara Escura: A requisição permanece na sala de identificação, aguardando o filme,
encaminhando para o processamento
e) Câmara Clara: Depois de analisada a radiografia, a requisição passa a acompanhar a mesma e
são enviadas para a sala de interpretação.
f) Sala de Interpretação: A radiografia é transformada num laudo médico e enviada para a
digitação.
g) Sala de Laudos: Após ser digitado, o radiografia e envelopada juntamente com primeira via
e entregue ao paciente, e a segunda via anexa as guias de convênio e a requisição e remetida ao
arquivo.

18
Figura 1 – Mapa de Atividades da Radiologia Médica Convencional.

Secretaria Câmara clara Câmara escura

Recepcionar Realizar Revelar Filmes


Pacientes exames

Interpretar Analisar a Qualidade


Resultados das imagens

Registrar
Laudos

O Setor Administrativo tem como setor de apoio os subcentros de atividades onde se realizam os
processos de Recepção de Pacientes, Interpretação de Resultados e Registro dos Laudos.
O Setor Operacional, por sua vez, recebe o nome de Setor Técnico, onde são executadas as
atividades de Realizar Exames Convencionais, Realizar Exames Contrastados e Revelar Filmes
Radiológicos.
A atividade Analisar Imagens não requer grande consumo de recursos. A sua representatividade
em relação aos custos totais montou em 1.6%, todavia, essa atividade consta no Mapa de
Atividades porque é essencial ao processo como um todo, pois, se uma imagem não apresentar os
atributos que a qualifiquem como proveitosa à formação da convicção dos médicos radiologistas
deve ser repetida, gerando, assim, outro processo de realização de incidências radiológicas.
Em seguida, são mostradas as tarefas que compõem as atividades rastreadas e os recursos
consumidos em cada uma delas. As atividades consideradas relevantes que compõem o processo
de produzir imagens radiológicas são listadas no Dicionário das Atividades, a seguir.

Atividade Recepcionar Paciente - Recepção


Setor: Apoio
Sub-Centro de Atividades: Secretaria
Tarefas: Identificar e cadastrar os pacientes. Preencher a requisição de exame. Instruir os
pacientes.
Recursos: Mão-de-obra Administrativa/ Energia Elétrica/ Depreciação
In Put: Requisição Médica para realizar Exame Radiológico
Out Put: Requisição de Exame Radiológico
Medida de Saída: Número de Pacientes
Definição: A recepcionista identifica o paciente ou o seu responsável. Compara a requisição
médica com a identidade do paciente e o documento que comprova o convênio, caso não seja
particular.
Preenche o Livro de registro e emite a requisição de exame com o respectivo número de ordem de
registro.
A seguir, o exame é agendado. Caso o exame seja do tipo contrastado, o paciente ou responsável
recebe instruções dietéticas e tem seu exame agendado. Isso se deve a que as vias digestivas, ou se
for o caso, as vias urinárias ou venosas, são preenchidas com substâncias contrastantes quando da
realização das incidências de modo que possam ser visualizadas radiologicamente.

19
Atividade Realizar Exame Convencional-Técnico de Raios-x
Setor: Técnico
Sub-Centro de Atividades: Câmara Clara
Tarefas: Preparar o exame e realizar as incidências
Recursos: Mão-de-Obra Técnica/ Depreciação / Energia Elétrica / Filmes Radiológicos
In Put: Requisição de Exame Radiológico
Out Put: Imagens Radiológicas
Medida de Saída: Número de Exames Convencionais
Definição: O técnico em radiologia, após examinar a requisição de exame apresentada pelo seu
condutor ou acompanhante, seleciona os chassis colocando nesse a identificação do exame e do
técnico. Conduz o paciente para a sala de exames.
Posiciona o paciente para executar a incidência. Sai da sala de exames, vai até o painel de controle
do equipamento de Raios- X e seleciona os fatores de exposição. Executa a incidência e
reposiciona o paciente.

Atividade Realizar Exames Contrastados


Setor: Técnico
Sub-Centro de Atividades: Câmara Clara
Recursos: Mão-de-Obra Técnica/ Depreciação / Energia Elétrica / Material Médico /
Medicamentos
In Put: Requisição de Exame
Out Put: Imagens Radiológicas
Medida de Saída: Número de Exames Contrastados
Definição: O técnico em radiologia, após examinar a requisição de exame apresentado pelo
paciente ou seu acompanhante, executa a anamnese e a entrevista do paciente para certificar-se de
que foram cumpridas as instruções dietéticas.
A seguir, instrui o paciente a colocar o avental para exames, seleciona os chassis colocando nesse a
identificação do exame e do técnico e conduz o paciente para a sala de exames. Injeta a substância
de contraste à base de Iodo para que esta preencha as vias urinárias do paciente. Se for exame das
vias digestivas injeta Sulfato de Bário ou o paciente ingere composto contrastante.
Posiciona o paciente para executar as incidências. Seleciona os fatores de exposição e executa a
incidência. Reposiciona o paciente para outra incidência e repete a operação. Ao final das
incidências, os chassis são colocados no escaninho da Câmara Escura para serem revelados. Após
a revelação, o técnico avalia as imagens. Se forem reprovadas, repete as incidências. Caso sejam
aprovadas, retira a Pinça de Knutson da uretra do paciente e o libera.

Atividade Revelar Filmes – Técnico de Raios –x


Setor: Técnico
Sub-Centro de Atividades: Câmara Escura
Tarefas: Retirar filmes dos chassis e colocá-los na processadora. Realimentar os chassis com
filmes e colocá-los no escaninho.
Recursos: Mão-de-Obra Técnica/ Depreciação / Energia Elétrica / Composto Revelador
In Put: Número de Chassis
Out Put: Películas Reveladas
Out Put: Número de Imagens
Medida de Saída: Número de Exames
Definição: O Técnico de Câmara Escura recolhe os chassis no escaninho. Retira as películas dos
chassis e as coloca na processadora. A seguir, alimenta os chassis vazios com novos filmes e os
coloca no escaninho para que sejam recolhidos pelos técnicos na Câmara Clara para novo uso.

20
Atividade Analisar a Qualidade da Imagem de Exames Convencionais e Contrastados
Setor: Técnico
Subcentro de Atividades: Câmara Clara
Tarefas: Colocar as películas reveladas no Negatoscópio e avaliar a qualidade da imagem.
Recursos: Mão-de-Obra Técnica/ Depreciação / Energia Elétrica. Agrupados na atividade Realizar
Exames Convencionais.
In Put: Películas Reveladas
Out Put: Exames Avaliados
Medida de Saída: Número de Incidências
Definição: O técnico em radiologia aguarda a revelação dos filmes com o número do exame e as
suas iniciais fixadas na película.
Os filmes revelados são pegos na saída da processadora. De posse das películas correspondentes
aos exames que realizou, o técnico as coloca no negatoscópio. Este equipamento contém uma luz
fluorescente no seu interior e permite que a luminosidade passe através de uma chapa acrílica
especial sobre a qual são colocadas as películas a serem examinadas. Assim, as partes do corpo
humano que foram radiografadas salientam-se pelo contraste que é apurado pela luminosidade,
permitindo, então, que a imagem possa ser avaliada minuciosamente. Observação: Atividade
acessória às atividades relevantes.

Atividade Interpretar Resultados – Médicos Radiologistas


Setor: Apoio
Centro de Atividades: Laudo Médico
Tarefas: Colocar as imagens no negatoscópio e interpretar os resultados. Gravar o laudo em fita
cassete.
Recursos: Serviços de Pessoa Jurídica / Energia Elétrica / Depreciação
In Put: Imagens Radiológicas
Out Put: Laudos médicos gravados em fita cassete ou escritos a próprio punho.
Medida de Saída: Número de Laudos
Definição: O médico radiologista coloca as películas referentes ao exame que será laudado no
negatoscópio. Interpreta as imagens e grava verbalmente o laudo em fita cassete para que sejam
transcritas e digitadas.

Atividade Registrar Laudos


Setor: Apoio
Centro de Atividades: Digitação
Tarefas: Transcrever o laudo médico do exame gravado em fita cassete e digitar a transcrição.
Imprimir o laudo e juntar às películas respectivas.
Recursos: Mão-de-Obra Administrativa/ Depreciação/ Energia Elétrica/ Material de Expediente
In Put: Laudos médicos gravados em fita cassete
Out Put: Laudos médicos imprimidos
Medida de Saída: Número de Exames
Definição: O digitador colocar fones de ouvido para ouvir o laudo gravado pelo médico
radiologista, enquanto digita a transcrição no computador. Após, imprime o laudo e anexa-o às
películas do exame respectivo.

21
Controle de Qualidade
Já vimos que a qualidade radiográfica muitas vezes é interpretada como sendo subjetivo isto e,
depende do gosto pessoal.
Porem uma variação na qualidade não permite um padrão constante. E se o padrão varia, a
possibilidade de erro de leitura das radiografias aumenta.
Todo equipamento de raios-x diagnósticos deve ser mantido em condições adequadas de
funcionamento e submetido regularmente a verificações de desempenho.
Atenção particular deve ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer deterioração na qualidade da
radiografia deve ser imediatamente investigada e o problema corrigido.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

A aplicação deste Regulamento implica em reavaliações de instalações, equipamentos,


procedimentos, qualificação profissional e de práticas. As autoridades sanitárias locais podem
reduzir em atos normativos os prazos estabelecidos. As exigências abaixo devem ser atendidas no
menor tempo possível, não ultrapassando os prazos indicados, contados a partir da data de
publicação deste Regulamento.

a) Um ano para que sejam adquiridos apenas equipamentos que atendam aos itens relativos
certificação de blindagem do cabeçote e teste de aceitação. Os equipamentos já instalados devem
ser avaliados por um especialista em física de radiodiagnóstico (ou certificação equivalente) no
prazo máximo de três anos.

b) Quatro anos para que as exigências relativas à qualificação profissional sejam cumpridas.

c) Três anos para implantação do sistema de garantia da qualidade e respectivos assentamentos.

d) Um ano para que sejam desativados ou substituídos os equipamentos de abreugrafia


convencional.

e) Cinco anos para substituir os atuais sistemas convencionais de fluoroscopia por sistema com
intensificador de imagem. A partir da data da publicação deste Regulamento Técnico somente
devem ser instalados equipamentos de fluoroscopia com intensificadores de imagem.

f) Um ano para que sejam substituídos ou desativados os sistemas de disparo com retardo de raios-
x de uso odontológico.

g) Um ano para que sejam substituídos nos equipamentos odontológicos os controladores de


duração de exposição mecânicos por eletrônicos e com sistema de disparo do tipo "deadman".

h) Três anos para atendimento dos requisitos de calibração dos instrumentos de dosimetria de feixe
e de monitoração de área.

i) Um ano para que sejam utilizados em radiografias apenas filmes verdes e telas intensificadoras
de terras raras correspondentes, ou outros receptores de imagem com sensibilidade maior ou igual.

6.3 Em casos de relevante interesse de saúde pública, o prazo estabelecido no item

6.2-e) pode ser dilatado, em ato normativo, a critério da autoridade sanitária local.

22
6.4 Até que sejam concluídos os estudos de implementação do sistema de calibração em termos
das novas grandezas operacionais no LNMRI-IRD/CNEN, devem ser utilizadas as seguintes
grandezas;

a) Dose individual, para monitoração individual visando a estimativa da dose efetiva em


exposições ocupacionais.

b) Dose de extremidade, para estimativa da dose equivalente nas extremidades em exposições


ocupacionais.

c) Dose externa, para monitoração do ambiente de trabalho e sua circunvizinhança.

O Programa de Qualidade inclui: Testes bianuais, anuais, testes semestrais, e semanais.

Alguns motivos para o Controle de Qualidade

1. Imagens de baixa qualidade podem induzir diagnósticos errados;

2. Imagens de baixa qualidade dificultam o diagnóstico;

3. Imagens de baixa qualidade muitas vezes são rejeitadas, implicando em repetição do


procedimento, desta forma elevando os custos do serviço;

4. Em muitos casos a imagem inadequada implica em maior exposição ao paciente, técnicos e


médicos à radiação, bem como a uma redução da vida média dos tubos de raios-x

Testes Anuais

1. Exatidão do indicador de tensão do tubo (kVp);

2. exatidão do tempo de exposição, quando aplicável;

3. camada semi-redutora;

4. alinhamento do eixo central do feixe de raios-x;

5. Rendimento do tubo (mGy / mA min m2);

6. Linearidade da taxa de kerma no ar com o mAs;

7. reprodutibilidade da taxa de kerma no ar;

8. reprodutibilidade do sistema automático de exposição;

9. tamanho do ponto focal;

10.integridade dos acessórios e vestimentas de proteção individual;

23
Testes Semestrais

1. Exatidão do sistema de colimação;


2. Resolução de baixo e alto contraste em fluoroscopia;
3. Contato tela-filme;
4. Alinhamento de grade;
5. Integridade das telas e chassis;
6. Condições dos negatoscópios;
7. Índice de rejeição de radiografias (com coleta de dados durante, pelo menos, dois meses).

Testes Mensais
Mamografia: Em cada equipamento de mamografia deve ser realizada, mensalmente uma
avaliação da qualidade de imagem com um fantoma mamográfico equivalente ao adotado pela
ACR (American College of Radiology). Fantoma Mamografico: é um simulador radiográfico para
a mama, contendo estruturas semelhantes a encontradas na mama

Testes para Mamografia

_ Alinhamento do campo de radiação

_ Operação do controle automático de exposição

_ Força de compressão

_ Imagem de simulador de mama

_ Padrão de qualidade de imagem

_ Qualidade de imagem com o simulador

_ Padrão de desempenho da imagem em mamografia

_ Operação da câmara escura

_ Qualidade do processamento

_ Sensitometria e limpeza dos chassis

Testes Semanais

1. Calibração, constância e uniformidade dos números de CT;

2. Temperatura do sistema de processamento;

3. sensitometria do sistema de processamento.

OBSERVAÇÃO: Testes relevantes devem ser realizados sempre que houver indícios de problemas
ou quando houver mudanças, reparos ou ajustes no equipamento de raios-x.

24
Condições dos Ambientes

a) Sinalização visível nas portas de acesso, contendo o símbolo internacional da radiação ionizante
acompanhado da inscrição: "raios-x, entrada restrita" ou "raios-x, entrada proibida a pessoas não
autorizadas";

b) Quadro com as seguintes orientações de proteção radiológica, em lugar visível:

“Paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbífera para sua proteção durante
exame radiográfico";

“Não é permitida a permanência de acompanhantes na sala durante o exame radiológico,


salvo quando estritamente necessário";

“Acompanhante, quando houver necessidade de contenção de paciente, exija e use corretamente


vestimenta plumbífera para sua proteção durante exame radiológico".

Níveis de Referência – Raios X

Exames Dose ( mGy)


Coluna Lombar AP 10
Coluna Lombar Perfil 30
Abdome, Urografia Excretora e Colescistografia AP 10
Tórax AP 0,4
Tórax perfil 1.5
Mama CC Grande 10

Todo profissional, Técnicos e Tecnólogos em Radiologia estão sujeitos a um código de ética


que inclui responsabilidade pelo controle e limitação da exposição à radiação dos pacientes sob
seus cuidados. Sempre usar um dosímetro. Embora o dosímetro não diminua a exposição do
usuário, a existência de registros precisos em longo prazo do dosímetro ajuda na avaliação de um
programa de segurança radiológica

Para reduzir a exposição do paciente

1. Repetição mínima de radiografias


2. Filtração correta
3. Colimação precisa
4. Proteção de área especifica (proteção das gônadas)
5. Proteção para gestantes
6. Uso de fatores de exposição ótimos e combinações écran-filme de alta velocidade.

25
FICHA DE CADASTRO DE INSTITUIÇÃO

Com a finalidade de permitir a padronização dos dados cadastrais mínimos e a implementação de


uma base de dados nacional sobre os serviços de radiodiagnósticos, as autoridades sanitárias locais
devem providenciar a preparação de fichas cadastrais conforme especificação apresentada neste
Anexo.

Instituições de radiodiagnóstico médico

Tipo de movimentação cadastral - 2 alternativas: cadastro inicial ou alteração de cadastro

Código da Instituição

Natureza da Instituição

Razão Social / CGC

Setor/Departamento

Endereço (rua, av., número e complemento)

CEP ,DDD/TELEFONE/ FAX

Titular/Proprietário

Provê Dosímetro Individual?

Responsável Técnico pelo setor

CPF ,CRM

Substituto do responsável técnico

CPF , CRM

Mobilidade do aparelho

Identificação da Sala

Fabricante e modelo

Quantidade de tubos

Exames que realiza (códigos no verso)

Número de exames/mês

Exame mais freqüente

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Ref.: Número de referência do aparelho. Devem ser cadastrados todos os aparelhos de raios-x
existentes no serviço.

Mobilidade do Aparelho: Indicar com a letra F se o equipamento for Fixo, com M se for do tipo
móvel/ transportável, com V se o aparelho estiver instalado em veículo.

Identificação da sala: Indicar o número da sala ou outro tipo de identificação onde está localizado
o aparelho. Caso haja mais de um aparelho nesta sala, repetir a identificação. Para aparelho móvel,
identificar a localização mais freqüente do mesmo.

Fabricante e modelo: Indicar o nome do fabricante (ou marca) e o modelo do aparelho.

Quantidade de tubos: Indicar a quantidade de tubos de raios-x que o aparelho possui.

Exames que realiza: Utilizando os códigos abaixo, indicar os tipos de exames realizados com o
aparelho.

Número de exames/mês. Indicar o número de exames radiológicos que são realizados por mês com
o aparelho. Nos casos de grandes variações mensais, indicar o número médio.

Exame mais freqüente: Utilizando os códigos abaixo, indicar o exame mais freqüente realizado
com este aparelho.

CÓDIGO DE EXAMES

Códigos Exames gerais


01 Crânio/face
02 Coluna
03 Extremidades
04 Pélvis/bacia
05 Tórax
05 Abreugrafia

3) Alvará de funcionamento - Licença ou autorização de funcionamento ou operação do serviço


fornecida pela autoridade sanitária local. Também chamado de licença ou alvará sanitário.

(4) Área controlada - Área sujeita a regras especiais de proteção e segurança com a finalidade de
controlar as exposições normais e evitar exposições não autorizadas ou acidentais.

(5) Área livre - Área isenta de controle especial de proteção radiológica, onde os níveis de
equivalente de dose ambiente devem ser inferiores a 0,5 mSv/ano.

(6) Autoridade competente - Autoridade municipal, estadual ou federal, que dispõe de poderes
legais para decidir sobre alguma matéria tratada neste Regulamento.

(7) Autoridade sanitária - Autoridade competente, no âmbito da área de saúde, com poderes legais
para baixar regulamentos e executar licenciamento e fiscalização, inclusive na área de segurança e
proteção radiológica.

27
(8) Autorização - Ato administrativo pelo qual a autoridade competente emite documento
permitindo ao requerente executar uma prática ou qualquer ação especificada no item "Obrigações
Gerais" deste Regulamento.

(9) Blindagem - Barreira protetora. Material ou dispositivo interposto entre uma fonte de radiação
e seres humanos ou meio ambiente com o propósito de segurança e proteção radiológica.

(10) Camada semi-redutora - CSR - Espessura de um material especificado que, introduzido no


feixe de raios-x, reduz a taxa de kerma no ar à metade. Nesta definição, considera-se excluída a
contribuição de qualquer radiação espalhada que não estava presente inicialmente no feixe
considerado.

(11) Carga de trabalho -(semanal) - W - Somatório dos produtos da corrente pelo tempo (mAs)
utilizados na semana. Aproximadamente, o produto do número de radiografias semanais pelo mAs
médio utilizado. Para relatórios de levantamento radiométrico e para planejamento de blindagem,
os seguintes valores típicos de carga de trabalho semanal, podem ser utilizados como orientação
para a obtenção de valores realistas.

Equipamento de Radiodiag. Pacientes p/ dia 100kVp 125kVp 150kVp


Unidade de radiografia geral 24 320 160 80
Unid. de radiografia de Tórax 60 160 80 -
Tomógrafo computadorizado 24 - 5000 -
Unidade de fluoroscopia* 24 750 300 -
Unidade de fluoroscopia* 24 750 300 -
Unid. de procedimentos 8 700 280 140
especiais
Unid.de rad. dentária intra-oral 24 4 - 30 - -
Unidade de radiografia 24 200 - -
panorâmica
Mamógrafo 24 2000 - -

(12) CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear.

(13) Colimador - Dispositivo ou mecanismo utilizado para limitar o campo de radiação.

(14) Condições de ensaio de fuga - São definidas pelos parâmetros específicos utilizados para
medir radiação de fuga em cabeçotes de equipamentos de raios-x diagnósticos, estabelecidos como
segue:

(a) para equipamento com energia armazenada em capacitores: tensão máxima (kVp) especificada
pelo fabricante e número máximo de exposições especificado pelo fabricante para 1 h com o
menor mAs disponível, desde que superior a 10 mAs;

(b) para equipamento com operação pulsada: número máximo de pulsos especificado pelo
fabricante para 1 h de operação na tensão máxima (kVp);

28
(c) demais tipos de equipamento: tensão máxima (kVp) especificada e a máxima corrente contínua
de tubo especificada pelo fabricante para a máxima kVp.

(15) CT - Tomografia computadorizada. Produção de imagens tomográficas através de medidas


múltiplas de transmissão de raios-x e processamento computacional.

(16) Detrimento - O dano total esperado para um grupo de indivíduos e seus descendentes como
resultado da exposição deste grupo à radiação ionizante. Determinado pela combinação dos danos
à saúde (por unidade de dose) compreendidos pela probabilidade condicional de indução de câncer
letal, câncer não letal, danos hereditários e redução da expectativa de vida.

(17) Dose absorvida - D - Grandeza expressa por D = d /dm, onde d é o valor esperado da energia
depositada pela radiação em um volume elementar de matéria de massa dm. A unidade SI de dose
absorvida é o joule por quilograma, denominada gray (Gy).

(18) Dose - Dose absorvida, dose efetiva, dose equivalente, equivalente de dose, dependendo do
contexto.

(19) Dose coletiva - Expressão da dose efetiva total recebida por uma população ou um grupo de
pessoas, definida como o produto do número de indivíduos expostos a uma fonte de radiação
ionizante pelo valor médio da distribuição de dose efetiva destes indivíduos. A dose coletiva é
expressa em sievert-homem (Sv-homem).

(20) Dose de entrada na pele - DEP - Dose absorvida no centro do feixe incidente na superfície do
paciente submetido a um procedimento radiológico. Inclui retro-espalhamento.

(21) Dose de extremidade - Grandeza operacional para fins de monitoração individual de


extremidades, obtida em um monitor de extremidade, calibrado em termos de kerma no ar, pelo
fator f = 1,14 Sv/Gy.

(22) Dose efetiva - E - Média aritmética ponderada das doses equivalentes nos diversos órgãos. Os
fatores de ponderação dos tecidos foram determinados de tal modo que a dose efetiva represente o
mesmo detrimento de uma exposição uniforme de corpo inteiro.

A unidade de dose efetiva é o joule por quilograma, denominada sievert (Sv). Os fatores de
ponderação dos tecidos, wT, são apresentados na publicação No 60 da ICRP (1991), com os
seguintes valores: para osso, superfície óssea e pele, 0,01; para bexiga, mama, fígado, esôfago,
tireóide e restante, 0,05; para medula óssea, cólon, pulmão e estômago, 0,12; e para gônadas, 0,20.

(23) Dose equivalente - HT - Grandeza expressa por HT = DTwR, onde DT é dose absorvida
média no órgão ou tecido humano e wR é o fator de ponderação da radiação. Para os raios-x, wR =
1 e a dose equivalente é numericamente igual à dose absorvida. A unidade SI de dose equivalente é
denominada sievert, Sv.

(24) Dose individual - Hx - Grandeza operacional definida pela CNEN para monitoração
individual externa a feixes de fótons, obtida multiplicando-se o valor determinado pelo dosímetro
individual utilizado na superfície do tronco do indivíduo, calibrado em kerma no ar, pelo fator f =
1,14 Sv/Gy.

(25) Exposição médica - Exposição a que são submetidos:

29
a) pacientes, em decorrência de exames ou tratamentos médicos ou odontológicos;

b) indivíduos não ocupacionalmente expostos que voluntariamente ajudam a confortar ou conter


pacientes durante o procedimento radiológico (acompanhantes geralmente familiares ou amigos
próximos);

c) indivíduos voluntários em programas de pesquisa médica ou biomédica e que não proporciona


qualquer benefício direto aos mesmos.

Registro - Ato pelo qual o Ministério da Saúde autoriza a fabricação, a comercialização e


uso/consumo de produtos de interesse à saúde. Esta exigência aplica-se também a produtos
importados.

Responsáveis principais - Empregadores e titulares.

Responsável legal - Indivíduo responsável perante a justiça por um estabelecimento. Este


indivíduo é geralmente o diretor ou o proprietário, quando não existe diretoria.

Responsável técnico ou RT - Médico que atende aos requisitos de qualificação profissional


estabelecidos neste Regulamento e que assina o termo de responsabilidade técnica perante a
autoridade sanitária local.

Serviço de radiodiagnóstico, ou simplesmente serviço - Estabelecimento, ou um setor definido do


estabelecimento ou instituição, onde se realizam procedimentos radiológicos médicos ou
odontológicos.

Nesta definição estão incluídos os consultórios odontológicos com equipamento de raios-x


diagnósticos.

Símbolo internacional da radiação ionizante - Símbolo utilizado internacionalmente para indicar a


presença de radiação ionizante. Deve ser acompanhado de um texto descrevendo o emprego da
radiação ionizante.

Vestimenta de Proteção Individual - Aventais, luvas, óculos e outras blindagens de contato


utilizadas para a proteção de pacientes, de acompanhantes autorizados ou de profissionais durante
as exposições.

PREPARAÇÃO PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM


Compreende as atividades de seleção da técnica a ser utilizada, a partir dos pedidos de exames, e o
preparo específico do cliente/paciente de acordo com o método de visualização de imagem. O
preparo do paciente consiste em determinar como ele devera se apresentar para a execução do
exame, segundo as exigências técnicas. O responsável legal pelo serviço deve manter um sistema
de assentamento de dados, conforme discriminado neste Regulamento, sobre os procedimentos
radiológicos realizados, sistema de garantia da qualidade, controle ocupacional implantado e
treinamentos realizados.

30
COMPETÊNCIAS

 Identificar as técnicas de anamnese utilizadas em diagnóstico por imagem.


 Diferenciar as características dos principais exames radiodiagnósticos, a partir das solicitações
médicas.
 Correlacionar à anatomia humana com a anatomia radiológica.
 Identificar os protocolos de preparação prévia para os exames radiográficos do sistema
digestório.
 Reconhecer a importância do preparo psicológico do cliente/paciente para a realização de
exames radiológicos.
 Conhecer o manuseio adequado do equipamento com vistas ao estabelecimento da intensidade de
corrente e radiação.
 Identificar cuidados e restrições que envolvem a preparação para os diferentes procedimentos.

HABILIDADES

 Aplicar técnicas de anamnese, utilizando formulários adequados, quando for o caso, empregando
e interpretando a terminologia específica da área.
 Realizar preparo psicológico do cliente/paciente, no sentido de obter sua colaboração e
minimizar o estresse durante o procedimento.
 Colocar o paciente na posição adequada para visualização dos órgãos a serem diagnosticados.
 Selecionar os elementos e/ou órgãos mais significativos a serem visualizados no diagnóstico por
imagens, de acordo com a suspeita clínica.
 Realizar a orientação do cliente/paciente, quando do agendamento do exame, no sentido dos
cuidados e/ou restrições que devem preceder o procedimento.

REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS


A fim de produzir uma dose mínima para o paciente, consistente com a qualidade aceitável da
imagem e o propósito clínico do procedimento radiológico, os médicos, os técnicos e demais
membros da equipe de radiodiagnóstico devem selecionar e combinar adequadamente os
parâmetros abaixo discriminados. Atenção particular deve ser dada aos casos de Radiologia
Pediátrica e Radiologia
 Inclui as atividades relativas ao posicionamento radiológico do cliente/paciente e aos
procedimentos relacionados à execução do exame e à operação dos aparelhos e equipamentos
utilizados em radiodiagnóstico.
 Distinguir as características básicas da formação da imagem, empregando os conceitos e
princípios das diferentes modalidades de imagens.
 Associar a imagem radiológica obtida com possíveis patologias descritas nos pedidos de exames.
 Selecionar alternativas de posicionamento do paciente monitorizado de modo a garantir a
estabilidade dos sinais vitais e viabilizar a realização do procedimento radiológico.
 Identificar os fatores geométricos que afetam a qualidade da imagem.
 Selecionar e associar técnicas radiográficas diversificadas utilizadas para identificar as diferentes
patologias e situações clínicas.
 Correlacionar as técnicas radiodiagnosticas com o processamento químico das imagens.
 Identificar, diferenciar e seguir os padrões estabelecidos para a obtenção de imagens
radiodiagnosticas em Pediatria.
 Identificar as condutas para realização de exames radiodiagnósticos de emergência e pacientes
politraumatizados e/ou acidentados.

31
.BASES TECNOLÓGICAS

 Protocolos de posicionamento para exames de radiodiagnóstico.


 Patologia aplicada: principais processos patológicos associados aos sistemas orgânicos.
 Mamografia: indicações, contra-indicações e procedimentos técnicos.
 Rotinas para a realização de exames radiológicos de membros superiores, inferiores, de tórax e
abdome, da coluna vertebral, do crânio e face.
 Procedimentos radiográficos especializados: técnicas radiológicas em urografia excretora,
uretrocistografia, trânsito intestinal, enema opaco.
 Procedimentos radiológicos em Pediatria

PROCESSAMENTO QUÍMICO DE FILMES

Compreende as atividades de processamento químico das películas radiográficas por meio de


métodos químicos, a laser e a seco.

COMPETÊNCIAS
 Identificar a composição de filmes e écran e a relação entre os mesmos.
 Reconhecer produtos químicos utilizados e caracterizar o processamento químico de películas
radiográficas mediante diversos métodos de procedimento de imagens.
 Identificar procedimentos técnicos de revelação em câmara escura e de avaliação da qualidade da
imagem obtida, em câmara clara, estabelecendo ou não a necessidade de repetir o exame.

HABILIDADES

 Proceder à limpeza dos sistemas de processamento químico.


 Selecionar os chassis, filmes e écran adequados ao procedimento solicitado.
 Realizar a revelação dos filmes, procedendo à avaliação primária das imagens obtidas.

BASES TECNOLÓGICAS

 Processamento químico de filmes.


 Composição de filmes e écran: relações entre ambos; funções do écran.
 Métodos de processamento químico de películas radiográficas por meios automáticos e manuais.
 Rotinas de limpeza e conservação dos sistemas de processamento químico de filmes.
 Critérios de avaliação da qualidade das imagens.
 Procedimentos técnicos em câmara escura e câmara clara.
 Reúne atividades que envolvem a administração de meios de contraste químico para estudo de
processos fisiológicos ou patológicos mediante exames radiológicos dinâmicos.

COMPETÊNCIAS

 Caracterizar os meios de contrastes radiológicos, sua ação e efeitos colaterais e sua respectiva
atividade nos diferentes locais de ação no organismo humano.
 Caracterizar as formas de contaminação e infecção hospitalar visando à prevenção do choque
pirogênico na administração intravenosa de meios de contraste radiológicos.
 Identificar os riscos de reação alérgica aos meios de contraste radiológicos visando à prevenção
de iatrogenias.

32
 Avaliar reações do paciente aos meios de contraste, identificando os procedimentos de prestação
de primeiros socorros em casos de intercorrências.
 Selecionar materiais, equipamentos e acessórios utilizados na administração de meios de
contraste.

Preparo aos pacientes

Urografia Excretora:
Exame com contraste injetado por via endovenosa. Tempo de duração do exame:
aproximadamente 30 minutos.

Preparo:
Para a realização deste exame, é necessário estar em jejum por 10 horas com restrição de líquido
durante este período; e tomar laxante na véspera.
- Tomar de 2 a 4 comprimidos de DULCOLAX, dependendo do peso, na véspera pela manhã até
10h00;
- Dieta leve durante todo dia;
- Jejum absoluto a partir das 22h00 até a hora do exame;
O exame deve ser agendado previamente. No dia marcado, chegar com 15 minutos de
antecedência.

Obs: Em alguns casos, em pacientes portadores de cálculos, quando necessário, fazemos


radiografias tardias de 8 a 24 horas após a injeção do meio de contraste. Este exame é realizado
com injeção e contraste à base de iodo. Para pacientes com alergia comprovada ao iodo, asma,
insuficiência respiratória, a urografia excretora é contra-indicada.

Enema Opaco:
O exame é realizado com introdução de contraste (geralmente bário) através do reto. Tempo de
duração do exame: de 30 a 60 minutos.

Preparo:
Na Ante Véspera e na Véspera:
- 7h00 h: Chá com torradas ou café / 12h00: Almoço constituído de caldo de carne ou frango, suco
de frutas coado, gelatina / das 13h00 às 17h00: tomar 1 copo de água de hora em hora / 18h00:
Jantar (o mesmo do almoço) / 20h00: Tomar de 2 a 4 comprimidos de DULCOLAX, dependendo
do peso.

No Dia do Exame:
- Chá ou café.
O exame deve ser agendado previamente. No dia marcado, chegar com 15 minutos de
antecedência.

Esôfago:
Não necessita de preparo prévio. Exame realizado com ingestão de contraste britado por via oral.
Tempo de duração do exame: aproximadamente 20 minutos. O exame deve ser agendado
previamente. No dia marcado, chegar com 15 minutos de antecedência.

Estômago e Duodeno:
Exame realizado com ingestão de contraste baritado por via oral. Tempo de duração do exame:
aproximadamente 30 minutos.

33
Preparo:
- Jejum absoluto de 12 horas de alimentos sólidos e 8 horas para líquidos.
O exame deve ser agendado previamente. No dia marcado, chegar com 15 minutos de
antecedência.

Trânsito intestinal:
É um exame que o paciente ingere o contraste baritado por via oral, necessita permanecer na
clínica de 3 a 5 horas e excepcionalmente fazemos radiografias tardias de 8 a 10 horas.
Dependendo da solicitação médica, fazer radiografia de 24 horas principalmente em crianças
quando se pesquisa Megacolon.

Histerosalpingografia:
Exame realizado para pesquisa de esterilidade. Na maioria das vezes, é quase indolor pelo tipo de
contraste que utilizamos. Não há necessidade de sedação ou analgésico para realizar este exame. O
exame só poderá ser realizado até 10 dias após a última menstruação.

Abdome Simples
Tomar de 2 a 4 comprimidos de DULCOLAX, dependendo do peso, na véspera pela manhã até
10h00;
Dieta leve durante todo dia;
Jejum absoluto a partir das 22h00 até a hora do exame;
O exame deve ser agendado previamente. No dia marcado, chegar com 15 minutos de
antecedência.

Mamografia
Preparo e informações: - De preferência marque o exame para a semana após a sua menstruação,
quando as mamas estão menos sensíveis. - Se tiver mamografia anterior, não se esqueça de levá-la
no dia do exame, para comparação. - Não use cremes, talco ou desodorante no dia do exame.
Tempo de duração do exame: De 15 a 30 minutos. O exame deve ser agendado previamente. No
dia marcado, chegar com 15 minutos de antecedência.

Densitometria Óssea

Tempo de duração deste exame:


15 minutos.

Preparo:
O Paciente que ingeriu contraste por via oral (bário para realizar exames de esôfago, estômago,
trânsito intestinal) ou contraste para tomografias computadorizada, deverá esperar de 04 a 07 dias
para realizar este exame.

Preparo para T.C

Tempo de realização dos exames: de 15 a 30 minutos.


Para exames que necessitam de injeção do contraste (abdome, pelve, tórax, pescoço, crânio, sela
túrcica; ou quando há suspeita de tumor) e necessário jejum de pelo menos 4 horas.

34
-Exames que habitualmente não necessitam de contraste (como por exemplo: coluna cervical,
coluna dorsal, coluna lombar, tórax de alta resolução ou com cortes finos, mastóides, membros
superiores e inferiores, seios da face, abdome e pélvis para pesquisa de cálculo). Não necessitam
de preparo. No caso de exame de abdome e pelve, habitualmente o paciente necessita ingerir o
contraste via oral. É necessário no dia marcado, chegar com 90 minutos de antecedência, para
tomar o contraste em doses fracionadas.

Obs:
- Pacientes que tomam medicamentos para Diabetes a base de Metformina (DIMEFORM,
GLIFAGE, GLUCOFORMIM, METFORMIM, METFORM), deverão suspender a medicação por
48 horas após o exame.
- Pacientes com mais de 140 kg não poderão realizar tomografias computadorizadas em nossos
aparelhos.
- Como o contraste injetado é a base de iodo, o exame é contra-indicado para pacientes com alergia
comprovada ao iodo, asma e ou insuficiência respiratória.

Preparo para RMN

01 - Chegar a clinica com 30 minutos de antecedência para entrevista e orientação.


02 - Estar com os cabelos secos e sem nenhum tipo de substância química como: gel, laquê, etc.
03 - Estar sem maquiagem.
04- Pacientes com marca-passo cardíaco, neuroestimuladores, estão proibidos de realizar exames
de Ressonância Magnética.
05- Jejum de 6 horas para pacientes que serão submetidos a esse exame.
06 - Pacientes portadores de clip de aneurisma cerebral farão o exame somente com a confirmação
da procedência do mesmo (marca tipo do material).
07 - Pacientes portadores de pinos e próteses metálicas poderão realizar o exame, dependo da
região a ser estudada.
08 - Pacientes com Holter poderão realizar o exame, somente após a retirada do aparelho.
09 - Pacientes claustrofóbicos, com movimentos involuntários, crianças não colaborativas,
demência, são casos em que se requer a anestesia geral, e sugerimos que seja feita em ambiente
hospitalar.
10 - Necessidade de jejum de 6 horas para pacientes que serão submetidos a exames de
colangiografia.
11 - Trazer exames anteriores.
12 - É aconselhável a não realização do exame em pacientes ate o 3º mês de gravidez.
13 - Pacientes submetidos à cirurgia de catarata poderão realizar o exame normalmente.

PRODUÇÃO MÍNIMA
A capacidade máxima de produção de cada equipamento esta relacionada com a agilidade do
executor. Há que se fazer distinção dos problemas próprios de cada caso.
Por exemplo: uma coluna lombar tem 3 incidências demora em media 5 minutos para ser
realizado, depois que o paciente se encontra na mesa de exame, mas dependendo do estado geral,
pode levar 10 minutos ou ate mais
Os problemas que podem contribuir para a demora são:
Chamar o paciente na sala de espera
Troca de roupa se necessário
Preparação do material de identificação
Espera para a troca e saída do paciente da sala.

35
Se computarmos o tempo gasto num paciente de boas condições físicas, o atendimento dos itens
acima consome em média 15 minutos.
Considerando que para realização do exame se gasta apenas 5 minutos, conclui que mais de 90%
de tempo e perdido na preparação. Portanto e aconselhável que:
O vestiário deve ser fora da sala de exames
Mantenha uma atendente para auxiliar a preparação.

Direcionadores Percentuais / Agrupadores dos Recursos


Dentre os recursos consumidos, consta o material médico. Esses são referentes ao montante de
débitos na aquisição dos filmes radiológicos usados nos exames, e às substâncias para formar o
composto químico que é utilizado pela processadora no processo de revelar e fixar as imagens
radiológicas nas películas. A medida dos filmes é em centímetros quadrados, pois a superfície dos
mesmos varia. As medidas dos filmes radiológicas são fornecidas em centímetros, sendo eles em
13x18, 18x24, 15x40, 24x30, 35x35 e 35x43.
No entanto, os filmes são indexados pelo fornecedor em metros quadrados. O consumo de material
direto, então, será determinado em função do número de incidências e do tamanho dos filmes
usados em cada tipo de exame.

O agrupamento dos custos às atividades


Realizar Exames Convencionais e Realizar Exames Contrastados passou por um tratamento
específico, pois cada exame possui um custo a ser rastreado segundo o que consome de filmes
radiológicos, ou seja, de acordo com o número de incidências de cada exame e o tamanho dos
filmes utilizados em cada incidência.
O Sistema de Custeio por Atividades tem se caracterizado como uma importante ferramenta
gerencial dada a sua capacidade de praticamente eliminar os rateios subjetivos e propiciar aos
gestores uma visão das atividades que não agreguem valor.
Os sistemas tradicionais de custeio estão basicamente voltados para o cálculo e informação de
custos históricos, mesmo que em moeda constante e, principalmente, para a avaliação de
inventários, uma das etapas preparatórias para a elaboração das demonstrações contábeis.
Os critérios que irão ser usados na avaliação e escolha dos direcionadores devem contemplar as
relações de causa e efeito entre as atividades, os recursos e os produtos
Os consumos de filmes radiológicos por tipo de exame contrastado são mostrados a seguir:

Tabela 1 - Consumo de Filmes Radiológicos por Grupo de Exame e Atividade Relevante.

Atividade Consumo

Realizar Exame Contrastado R$ 1.624,38


Realizar Exame Convencional R$ 32.791,23
Total por Atividade R$ 34.415,61

Direcionadores de Recursos
As despesas gerais são distribuídas em grupos de custos por atividade, não por departamentos,
sendo cada grupo de custos correspondente a um tipo de atividade.
Para a aplicação no Setor de Radiologia Médica Convencional, primeiramente foi preciso
considerar os seguintes aspectos:
a) Soma de exames convencionais com o uso de substâncias de contraste, ou exames contrastados;

36
b) os objetos de custo por tipo, ou seja, os exames contrastados e exames convencionais requerem,
em igual intensidade, as atividades de Recepcionar Pacientes, Revelar Filmes, Interpretar
Resultados e Registrar Laudos;
c) o tempo empregado para realizar exames, porquanto não se pode estabelecer um tempo de
atendimento padronizado para a realização de cada exame. Isso se dá porque o tempo de
atendimento depende da idade do paciente, das condições patológicas, da necessidade de ser
conduzido ou não e do número de incidências em cada exame.
d) na Câmara Clara são realizados os exames convencionais e os que requerem o uso de
substâncias de contraste, sendo que esses exames consomem a mesma mão de obra.

 Para a atividade Recepcionar Pacientes utilizou- se o número de pacientes atendidos.


 Para a atividade Revelar Filmes considerou-se o número de incidências havidas em todos os
exames, pois é a medida efetiva de consumo dessa atividade.
 Esse direcionador é o resultado do produto do número dos diferentes tipos de exames pela
quantidade de incidências respectivas, e a soma da quantidade de exames realizados.
 Para a atividade Interpretar Resultados considerou- se o número de exames, porquanto a cada
exame é apensado um laudo independentemente da quantidade de incidências.
 Para a atividade Registrar Laudos foi utilizado o número de laudos registrados, cujo valor é
igual ao número de exames, ou seja,
 Para as atividades Realizar Exames Convencionais e Realizar Exames Contrastados a medida
de saída utilizada foi número desses exames por ser o parâmetro que melhor expressa o consumo
de recursos.

Os custos segregados por elementos de custos e por atividades são mostrados na Tab. 2.
Tabela 2 - Elementos de Custos na Radiologia Médica Convencional

Material de
Atividades Limpeza e Material Medica-
Elementos de custos Higiene Depreciação Energia Médico Revelador mentos

Recepcionar Pacientes 2.386,95 547,61


Exames Convencionais 771,41 18.371,72 976,34 32.791,23 _ 275,22
Contrastados 12,15 281,64 14,96 1.624,38 6.313,48
Revelar Filmes _ 4.903,32 1.255,87 308.857,20
Interpretar Resultados 995,33 642,15
Registrar Laudos 1.595,00 942,77
Total Elementos de Custos 783,56 28.533,98 4.379,70 34.415,61 308.857,20 6.588,70

Serviços de
Atividades M.D.O Pessoa Manu- Material de Outras Total por
Elementos de custos Administrativa. Jurídica tenção Expediente Despesas Atividades

Recepcionar Pacientes 8.137,15 3.314,51 14.386,22


Exames Convencionais 20.492,89 246.790,04
Exames Contrastados 322,85 11.296,72
Revelar Filmes _ 352.043,59
Interpretar Resultados 183.018,34 184.655,82
Registrar Laudos 24.411,45 1.152,00 34.731,23
Total por Elementos de Custos 32.548,60 183.018,34 20.815,74 3.314,51 1.152,00 837.273,67

Foram realizados 93.122 exames convencionais e 1.467 exames contrastados, num total de 94.589
exames, sendo que dentro desses grupos de exames, estão contidos os diferentes tipos e os
respectivos atributos de consumo.
Uma exemplificação da sistemática empregada é, a seguir, mostrada.

37
Para um exame contrastado do tipo Clister Opaco são utilizadas 4 filmes com as medidas 35 x 43,
e 6 filmes com as medidas 24 x 30 cm .
Calculando a superfície total tem-se:

4 x [ 35 x 43 ] = 6.020 cm2
6 x [ 24 x 30 ] = 4.320 cm2 ----------- 6.020 + 4.320 = 10.340 cm2

Portanto, a superfície total consumida no exame corresponde à soma das áreas dos tipos de filmes
usados nesse exame.
Os preços unitários dos filmes radiológicos correspondentes em metros quadrados são:
R$ 0,38945 para o filme de 35 x 43, e R$ 0,08813 para o filme de 24 x 30.

Logo o consumo em unidades monetárias é:


[ 4 x 0,38945 ] + [ 6 x 0,08813 ] = R$ 2,0866 (4)

Custo Unitário dos Filmes Radiológicos

Medida do Filme Área em cm2 Área em m2 Preço Unitário por m2 Custo Unitário do Filme
13 x 18 234 0,02340 R$ 0,40 R$ 0,00931
18 x 24 432 0,04320 R$ 0,73 R$ 0,03173
15 x 40 600 0,06000 R$ 1,02 R$ 0,06120
24 x 30 720 0,07200 R$ 1,22 R$ 0,08813
30 x 40 1200 0,12000 R$ 2,04 R$ 0,24480
35 x 35 1225 0,12250 R$ 2,13 R$ 0,26097
35 x 43 1505 0,15050 R$ 2,59 R$ 0,38945

A soma dessas atividades cujo valor representa o que todos os objetos de custos consumirão por
serem necessárias ao processo de produção de imagens radiológicas.
Portanto, custo das medidas comuns será acrescentado ao custo das medidas dos exames
convencionais e exames contrastados.

Custo dos Grupos de Consumo de Número de Exames

Grupos de Consumo de Custos agrupados Número de Exame custos de


Filme Radiológico por grupos de consumo realizado por medidas
Quantidades em cm2 grupos de consumo

1505 R$ 19.633,54 7415 R$ 2,65


1200 R$ 10.829,86 4267 R$ 2,54
720 R$ 16.202,20 6757 R$ 2,40
600 R$ 124,98 53 R$ 2,36
432 R$ 1.410,80 606 R$ 2,33
Totais R$ 48.201,38 25802

O custeio das atividades para a realização dos exames convencionais segue a mesma sistemática,
diferenciando-se dos anteriores no que concerne ao número de vezes que consome a atividade.

FORMAS DE RELAÇAO DE TRABALHO NA AREA DE RADIODIAGNÓSTICO


(treinamento do pessoal)

Um dos nossos objetivos é: "A satisfação mediante a utilização de nossos produtos e serviços é
de extrema importância para nossa empresa."

Software administrativo para Clínicas de Diagnóstico que permite controle total sobre a clínica,
agilizando a sua tomada de decisão em um ambiente de fácil utilização. Esta linha de software é
desenvolvida com tecnologia SQL, onde é voltada para a administração de Clínicas de Diagnóstico
com um grande volume de informações, permitindo inclusive interligar várias unidades clínicas via

38
comunicação remota (rádio, ASDL, Frame Relay, etc.. ). O sistema é composto pelos módulos
abaixo:

Multi-Clínicas
Pode configurar o sistema para trabalhar em várias unidades clínicas, centralizando os dados em
um único local, agilizando o trabalho do setor de faturamento e mantendo um histórico único do
paciente.

Agenda
Agenda você agiliza a marcação dos exames dos pacientes facilitando assim o trabalho das
atendentes com a utilização de agendas específicas para cada tipo de exame.

Características
 Criação de agendas específicas para um determinado tipo de exame/sala/médico;

 Criação de horários para encaixe;

 Visualização de todas as agendas criadas para um determinado exame e seus horários ocupados;
 Travamento de horários que não podem ser utilizados;
 Visualização e impressão de orçamentos;
 Permite efetuar registro de atendimento a partir dos dados do agendamento, diminuindo tempo
do atendimento do paciente;
 Centralização de agendamentos das unidades clínicas.

Recepção de pacientes
Recepção você tem facilidade para encontrar os atendimentos realizados de um determinado dia e
manter um cadastro único de paciente, permitindo ter um histórico eficiente.

Características

 Realização de pesquisa para pacientes já cadastrados;


 Cadastramento de novos pacientes no próprio atendimento;
 Impressão de ficha de atendimento com protocolo de retirada;
 Impressão de etiquetas para envelope e identificação de filme;
 Emissão e impressão de atestados e recibos;
 Cadastramento de ficha financeira do paciente;
 Registro de local de atendimento;
 Dados completos de cadastramento, permitindo visualizar dia/hora e por quem o atendimento do
paciente foi realizado;

Emissão de Laudos
Laudo você tem a facilidade de editar e criar laudos de qualquer procedimento cadastrado no
atendimento do paciente.

Características

 Formatação do texto de laudo;


 Histórico do paciente;
 Registro de Entrega de exames;

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 Envio de laudos por e-mail;
 Visualização da impressão para análise de estética;
 Cadastro de Frases mais utilizadas, permitindo inseri-las a partir de uma combinação de teclas;
 Cadastro de laudo padrão e variações para procedimentos, agilizando o processo de digitação do
laudo;
 Cálculo de fórmulas inseridas em laudos padrões;
 Possui alguns layouts para emissão do laudo;
 Registro de diagnóstico do laudo;
 Estatísticas de diagnóstico entre períodos;

Controle de Caixa
Neste módulo o sistema registra todos os recebimentos nos atendimentos, em moeda, como
também toda movimentação de caixa, facilitando a conferência.

Características

 Abertura e fechamento de caixa;


 Lançamento de recebimento;
 Lançamentos de Débitos ou Créditos no caixa;
 Pesquisas das movimentações;
 Vários relatórios para conferência.

Faturamento
No módulo Faturamento você tem a qualquer momento informações dos atendimentos realizados,
podendo consultar e emitir valor de fatura de cada convênio.

Características

 Permite criar várias tabelas de valores (AMB, Particular e SUS);


 Permite criar várias tabelas de materiais;
 Permite criar várias tabelas de medicamentos;
 Vários layouts de relatórios para envio ao convênio;
 Pesquisa do faturamento a qualquer momento;
 Registro de fatura e glosas;
 Possibilidade de exportação de qualquer relatório para Excel, Word, etc...;
 Exportação do faturamento em disquete conforme o layout fornecido pelos convênios
(personalizamos conforme a necessidade);
 Vários relatórios gerenciais;
 Maior número de gráficos para acompanhamento administrativo.

Relatórios

Além de fornecer relatórios dos cadastros, fornece também vários relatórios para gerenciamento da
clínica, permitindo acompanhar dia-a-dia a produção da clínica. Estes estão distribuídos em cada
módulo do sistema.

Características

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 Relatórios de Cadastros;
 Relatórios da Recepção;
 Relatórios da Agenda;
 Relatórios Gerenciais;
 Relatórios para Vigilância Sanitária;
 2a. via de laudos;
 Produtividade por usuários;
 Orçamentos de exames;
 Possibilidade de exportação de qualquer relatório para Excel, Word, etc...;
 Configuração de margens e local de impressão;
 Etiquetas para envelope e identificação;

Segurança
No módulo de segurança você tem o poder de definir as tarefas e módulos que o usuário poderá
acessar dentro do sistema.

Características

 Bloqueio de módulos ou processo específico para cada usuário do sistema;


 Solicitação de senha nas operações de agendamento, atendimento, laudo e entrega de exame;
 Direito de acesso a faturamento à unidades específicas.

Controle de Estoque
No módulo Controle de Estoque permite um controle simples do almoxarifado da clínica, com
registro de entradas e saídas de qualquer tipo de material / medicamento.

Características

 Cadastro de Grupo de Produtos, Produtos (material, medicamentos, etc...), Fornecedor e Setores


da clínica;
 Movimentação de Entrada e Saída de produtos;
 Relatórios de acompanhamento de saldo em estoque, com controle em saldo mínimo estipulado
para o produto;
 Relatórios estatísticos de movimentações;

Mala Direta
Mala Direta você pode gerar documentos e cartas de correspondência para pacientes, médicos
solicitantes, convênios e contatos pessoais.

Características

 Cadastro de Contatos;
 Cadastro de Cidades;
 Cadastro de Documentos vinculados a base de dados de Contatos, Cadastro de Pacientes,
Cadastro de Médicos e Cadastro de Convênios;
 Filtro para impressão de documentos;

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Suporte

Temos técnicos especializados onde fornecemos várias formas de suporte, são elas:

 Via fone, fax, e-mail;


 Via conexão remota, utilizando PC Anywhere ou VNC 3.3.2 (freeware);

Tabela de Códigos e Exames

1.21.102 Abdômen simples – AP (1 inc)


1.21.103 Abdômen - AP - LAT ou localizada (2 INC)
1.21.104 Abdômen agudo (4 INC)
1.21.105 Planigrafia de osso ou subsidiária a outros exames (5 inc)
1.21.106 Mamografia - bilateral ( 6 INC)
1.21.109 Densitometria óssea duo energética (um segmento)
1.21.110 Esqueleto (incidências básicas): crânio, coluna, bacia, membros ( 19 INC)
1.21.112 Densitometria óssea duo energética (coluna lombar + fêmur ou dois segmentos)
1.21.119 Ductografia (por mama) 4 inc

Bacia e Membros Inferiores


1.21.053 Bacia 1 inc
1.21.054 Radiopelvimetria ou bacia em duas posições 2 inc
1.21.055 Articulações sacro-ilíacas 3 inc
1.21.056 Articulação coxo-femoral (cada lado) 2 inc
1.21.057 Coxa 2 inc
1.21.058 Joelho: AP - lateral 2 inc
1.21.059 Joelho ou rótula: AP - LAT - axial 3 inc
1.21.060 Perna 2 inc
1.21.061 Articulação tíbio-társica 2 inc
1.21.062 Pé ou pododáctilos 2 inc
1.21.063 Calcâneo 2 inc
1.21.064 Escanometria 3 inc
1.21.065 Joelho: AP - LAT - oblíquas + 3 axiais 7 inc
1.21.066 Panorâmica de membros inferiores 1 inc

Órgãos Internos do Tórax


1.21.069 Tórax: PA 1 inc
1.21.070 Tórax: ápico-lordótica 1 inc
1.21.071 Tórax: PA - LAT 2 inc
1.21.072 Tórax: PA (ins. e exp.) - LAT 3 inc
1.21.073 Tórax: PA - LAT - oblíquas 4 inc
1.21.074 Coração e vasos da base: PA - LAT 2 inc
1.21.075 Coração e vasos da base: PA - LAT - oblíquas 4 inc

Aparelho Geniturinário
1.21.088 Esôfago 8 inc
1.21.089 Estômago e duodeno 20 inc
1.21.090 Esôfago - hiato - estômago e duodeno 24 inc
1.21.091 Trânsito e morfologia do delgado 6 inc
1.21.092 Clister opaco (duplo contraste) 6 inc
1.21.094 Estudo do delgado com duplo contraste enteroclise 6 inc
1.21.095 Urografia venosa com bexiga pré e pós-micção 7 inc
1.21.097 Uretrocistografia 6 inc
1.21.098 Urografia venosa minutada 1-2-3 10

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Crânio e Face
1.21.001 Crânio: PA - LAT 2 inc
1.21.002 Crânio: PA - LAT - Bretton ou Towne 3 inc
1.21.003 Crânio: PA - LAT - oblíquas ou Bretton-Hirtz 4 inc
1.21.004 Mastóides ou rochedos - bilateral 8 in
1.21.006 Órbitas: PA - LAT - oblíquas - Hirtz 4 inc
1.21.007 Seios da face: FN - MN - LAT 3 inc
1.21.008 Seios da face: FN - MN - LAT - Hirtz 4 inc
1.21.009 Sela: PA - LAT - Bretton ou Towne 3 inc
1.21.010 Maxilar inferior: PA - oblíquas 3 inc
1.21.011 Ossos da face: MN - FN - LAT - Hirtz 4 inc
1.21.012 Arcos zigomáticos - malar - estilóides: AP - oblíquas 3 inc
1.21.013 Articulação têmporo-mandibular - bilateral 4 inc
1.21.014 Adenóides - lateral 1 inc
1.21.015 Cavum: LAT - Hirtz ou boca aberta e fechada 2 inc
1.21.016 Condutos auditivos internos 4 inc
1.21.017 Panorâmica de mandíbula - ortopantomografia 1 inc
1.21.018 Teleperfil em cefalostato - sem traçado 1 inc
1.21.019 Teleperfil em cefalostato - com traçado 2 in
1.21.022 Radiografia oclusal 1 inc

Coluna Vertebral
1.21.027 Coluna cervical: AP - LAT - TO ou flexão 3 inc
1.21.028 Coluna cervical: AP - LAT - TO oblíquas 5 inc
1.21.029 Coluna cervical: funcional ou dinâmica 7 inc
1.21.030 Coluna dorsal: AP - lateral 2 inc
1.21.031 Coluna lombo-sacra 3 inc
1.21.032 Coluna lombo-sacra com oblíquas + selet. L5/S1 5 inc
1.21.033 Coluna lombo-sacra: funcional ou dinâmica 7 inc
1.21.034 Sacro-cóccix 4 inc
1.21.035 Coluna dorso-lombar para escoliose: PA - LAT 2 inc
1.21.036 Coluna dorso-lombar dinâmica para escoliose 4 inc
1.21.037 Coluna total para escoliose panorâmica (telespondilografia
1.21.039 Coluna dorsal: AP - LAT - oblíquas 4 inc

Esqueleto Torácico e Membros Superiores


1.21.040 Esterno 3 inc
1.21.041 Articulação esterno-clavicular 3 inc
1.21.042 Costelas - por hemitórax 2 inc
1.21.043 Clavícula 2 inc
1.21.044 Omoplata ou ombro três posições 3 inc
1.21.045 Articulação acrômio-clavicular 2 inc
1.21.046 Articulação escápulo-umeral 2 inc
1.21.047 Braço 2 inc
1.21.048 Cotovelo 2 inc
1.21.049 Antebraço (2 INC)
1.21.050 Punho: AP - perfil – oblíquas (4 INC)
1.21.051 Mão ou quirodáctilos (2 inc)
1.21.052 Mãos e punhos para idade óssea (1 inc)

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