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Este capítulo discute a avaliação e formulação na terapia cognitivo-comportamental (TCC). A avaliação TCC envolve uma anamnese completa, exame mental e consideração de fatores biopsicossociais. Uma entrevista diagnóstica fornece informações sobre a adequação do paciente para TCC. A TCC mostrou eficácia para vários transtornos quando usada isoladamente ou com medicamentos. Poucas contraindicações existem, como demência ou distúrbios de personalidade graves.
Originalbeschreibung:
Fichamento - Aprendendo a TCC - Wright, Basco e Thase
Originaltitel
Fichamento - Aprendendo a TCC - Wright, Basco e Thase
Este capítulo discute a avaliação e formulação na terapia cognitivo-comportamental (TCC). A avaliação TCC envolve uma anamnese completa, exame mental e consideração de fatores biopsicossociais. Uma entrevista diagnóstica fornece informações sobre a adequação do paciente para TCC. A TCC mostrou eficácia para vários transtornos quando usada isoladamente ou com medicamentos. Poucas contraindicações existem, como demência ou distúrbios de personalidade graves.
Este capítulo discute a avaliação e formulação na terapia cognitivo-comportamental (TCC). A avaliação TCC envolve uma anamnese completa, exame mental e consideração de fatores biopsicossociais. Uma entrevista diagnóstica fornece informações sobre a adequação do paciente para TCC. A TCC mostrou eficácia para vários transtornos quando usada isoladamente ou com medicamentos. Poucas contraindicações existem, como demência ou distúrbios de personalidade graves.
Fichamento do livro Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental, de Jesse
Wright, Monica Basco e Michael Thase.
Capítulo 3: Avaliação e Formulação
A avaliação para a TCC começa com os aspectos fundamentais utilizados em qualquer forma de psicoterapia: uma anamnese completa e um exame de estado mental. Deve-se dar atenção aps sintomas atuais do paciente, suas relações interpessoais, sua base sociocultural e seus pontos fortes pessoais, além de levar em consideração o impacto da história de seu desenvolvimento, da genética, dos fatores biológicos e das doenças médicas. A avaliação detalhada das influência desses múltiplos domínios permitirá produzir uma formulação de caso multidimensional. Uma vez que as indicações para a TCC baseiam-se amplamente no diagnóstico, a realização de uma entrevista-padrão e de diagnóstico multiaxial fornecerá muitas informações necessárias para avaliar a adequação do paciente para a TCC. Desde a década de 1980, o modelo da TCC bem sendo adaptado e modificado para uma grande variedade de quadros clínicos, ampliando sua abrangência para além do tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade leves a moderados. Sugerimos que a maioria dos paciente avaliados para o tratamento psiquiátrico serão candidatos em potencial para a TCC, seja isoladamente ou combinado com a farmacoterapia adequada. A eficácia como monoterapia (isto é, sem farmacoterapia concomitante) foi estabelecida para uma série de quadros clínicos, sendo a TCC considerada um dos tratamentos de de eleição para o transtorno de depressão maior, os transtornos de ansiedade, a bulimia nervosa e vários outros quadros clínicos. Embora a TCC não seja uma monoterapia adequada para pacientes com esquizofrenia ou transtorno bipolar, foi demonstrado que tem utilidade para esses problemas quando combinada com farmacoterapia. Além disso, uma forma modificada da TCC demonstrou ser últil no transtorno da personalidade boderline. Existem poucas contra-indicações para o uso da TCC (p. ex., demência avançada, outros transtornos amnésicos severos e estados de confusão mais transitórios, como delirium ou intoxicação por drogas). Pessoas com transtorno de personalidade anti-social grave, na simulação ou outros quadros clínicos que comprometem marcadamenre o desenvolvimento de uma relação terapêutica colaborativa e baseada na confiança também não são bons candidatos para a TCC. Os fatores que limitam o uso da TCC nesses quadros também se aplicam a outras formas de psicoterapia.