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99
Anexo 1 – Apresentação do programa / planificação anual de História A - 12º ano.….........102
Anexo 6 – Objetivos cognitivos mobilizados para cada item da ficha de avaliação sumativa
………………………………………………………………………………………………127
Anexo 11 - Índice de facilidade antes e após regulação das aprendizagens, por questão
………………………………………………………………………………………….……141
100
Anexo 14 – Plano da aula (role play): “O Médio Oriente na mesa do Conselho de Segurança
da ONU” ……………………………………………………………………………………144
Anexo 17 A/B – Atas da reunião simulada em cada uma das turmas ...……………………164
101
ANEXO 1
Módulo 7 – CRISES, EMBATES IDEOLÓGICOS E Módulo 8 – PORTUGAL E O MUNDO, DA 2ª GUERRA Módulo 9 – ALTERAÇÕES GEOESTRATÉGICAS,
MUTAÇÕES CULTURAIS NA 1ª METADE DO SÉCULO MUNDIAL AO INÍCIO DA DÉCADA DE 80 – OPÇÕES TENSÕES POLÍTICAS E TRANSFORMAÇÕES
XX INTERNAS E CONTEXTO INTERNACIONAL SOCIOCULTURAIS NO MUNDO ATUAL
1.1- Um novo equilíbrio global. 1- Nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico
1.2- A implantação do marxismo-leninismo na Rússia: a 1.1- A reconstrução do pós-guerra. 1- O fim do sistema internacional da Guerra Fria e a
construção do modelo soviético. 1.2- O tempo da Guerra Fria - a consolidação de um Mundo persistência da dicotomia Norte-Sul
1.3- A regressão do demoliberalismo. Bipolar 1.1- O colapso do bloco soviético
1.4-Mutações nos comportamentos e na cultura. 1.3- A afirmação de novas potências 1.2- Os polos de desenvolvimento económico
1.5- Portugal no primeiro pós-guerra. 1.4- O termo da prosperidade económica: origens e efeitos. 1.3- Permanência de focos de tensão em regiões periféricas.
2.1-A Grande Depressão e o seu impacto social 2.1- Imobilismo político e crescimento económico do pós- 2 – A viragem para uma nova era
2.2- As opções totalitárias. guerra a 1974. 2.1- Mutações sociopolíticas e novo modelo económico.
2.3- A resistência das democracias liberais. 2.2- Da Revolução à estabilização da democracia. 2.2- Dimensões da ciência e da cultura no contexto da
2.4- A dimensão social e política da cultura 2.3- O significado internacional da revolução portuguesa. globalização.
2.5- Portugal: o Estado Novo 3- As transformações sociais e culturais do terceiro quartel do 3- Portugal no novo quadro internacional
3- A degradação do ambiente internacional séc. XX
102
Departamento das Ciências Sociais e Humanas
Área Disciplinar de História
Disciplina /Ano: História A – 12º ano Ano Letivo 2011/12
Plano anual – gestão das várias componentes da planificação
2. PORTUGAL DO AUTORITARISMO À
DEMOCRACIA. Compreensão histórica:
(G1,2,3,5,6 e 7)
2.1 – Imobilismo político e crescimento económico
do pós-guerra a 1974.
2.2 – Da Revolução à estabilização da Democracia.
-Temporalidade
2.3 – O significado internacional da revolução
portuguesa. -Espacialidade
-Contextualização
. Identificar a multiplicidade de
factores e a relevância da acção de
indivíduos ou grupos,
relativamente a fenómenos
históricos circunscritos no tempo e
espaço.
104
. Situar e caracterizar aspectos
relevantes de história de Portugal,
europeia e mundial.
Comunicação em História
3º Período (G1 a G10)
* Note-se que, aquando da construção desta planificação, as competências gerais e específicas do ensino básico estavam, ainda, em vigor, motivo pelo qual não as
retirámos do plano anual.
106
ANEXO2 2
ANEXO
Planificação do Módulo 9 – ALTERAÇÕES GEOESTRATÉGICAS, TENSÕES POLÍTICAS E TRANSFORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS NO MUNDO ATUAL
Cronograma
Conteúdos Indicadores de Experiências de
Conceitos Recursos Avaliação (blocos 90’, por
Aprendizagem Aprendizagem
Temáticos Procedimentais Atitudinais subtemas)
O aluno deve ser
1. O fim do sistema - Expressão oral Atenção (1a11) capaz de: - Avaliação formativa Total: 27
internacional da Guerra (1,2a4,6) - Referir causas e 1 – Análise de textos - Manual e com diversificação de
Fria e a persistência da Reflexão(2,3,4,6, consequências de históricos e Enciclopédias, instrumentos de ensino-
dicotomia Norte-Sul - Expressão 8,9) acontecimentos historiográficos / com documentos aprendizagem ao longo
escrita (1, 5,9a11) relevantes elaboração de mapas, diversificados, do módulo:
1.1. O colapso do bloco Interesse (1 a 11) ocorridos a partir gráficos, frisos para promoção de
soviético e a - Utilização dos anos 80: cronológicos, sobre: desenvolvimento 1.1. 3 blocos
“Perestroika”
reorganização do mapa correta de Respeito (1 a 11) .antiga URSS e seu de competências
“Glasnost”
político da Europa de terminologia . desmembramento desmembramento; alvo de exame
Leste. Os problemas da histórica (1a11) Empenho (1 a da URSS (1.1.) nacional:
transição para a economia 11)
de mercado - Confronto de . definição de três .três grandes polos de . Textos históricos
ideias(2a4,6) Objetividade grandes polos de desenvolvimento e historiográficos 1.2 6
1.2. Os polos do (1,3,5,7,9) desenvolvimento económico; (1.2.) . Mapas . Registo de ocorrências
desenvolvimento - Leitura e . Tabelas de ocasionais relativo aos
económico interpretação de Perspicácia . permanência de .focos de tensão em dados aspetos em que os
documentos (2,4,6,8) focos de tensão em regiões periféricas; . Frisos alunos deverão melhorar
- Hegemonia dos históricos / fontes regiões periféricas (1.3.) cronológicos.
Estados Unidos: diversas (1 Autonomia . Gráficos
supremacia militar, a8,10,11) (1,3,5,7,9a11) . conflitos . conflitos localizados e . Esquemas
prosperidade localizados e sua sua relação com o
económica, dinamismo - Pesquisa de Organização relação com o enfraquecimento do
científico e tecnológico noções relativas enfraquecimento do Estado-Nação (2.1.) - Mapas dos
(2,4,6,9)
ao mundo atual Estado-Nação países/ regiões
- Consolidação da (2,4,6,9) . a globalização; (2.2) tratados no
comunidade europeia; Curiosidade . a globalização módulo:
Cidadania
integração das novas - Seleção e .as ligações de Portugal
(2,4,6,8) europeia
democracias da Europa tratamento de .as ligações de à U.E., ao espaço . relativos à antiga
do Sul; a UE e as informação (1a9) Portugal à U.E., ao lusófono e à Ibero- URSS e ao seu
dificuldades na Cooperação espaço lusófono e à América (3) desmembramento
constituição de uma - Preparação (2,4,6) Ibero-América ;
Europa política. grupal para um
debate sobre um Responsabilidade . dos polos de
- Afirmação do espaço assunto (2,4,6) desenvolvimento
(1 a 11)
económico da Ásia- económico;
Pacífico; a questão de - Estabelecimento Iniciativa (1
Timor. de relações entre a4,6,8,10,11) . dos focos de
os diversos tensão periféricos
107
conteúdos Espírito Crítico
abordados (3,4,6) . dos conflitos
(2,4,5,6,7,9) resultantes de
- Modernização e mutações
abertura da China à - Trabalhar em 2 – Jogo didático sociopolíticas e do . Grelha de avaliação do
economia de mercado; a grupo de forma grupal: enfraquecimento empenho e desempenho
integração de Hong ordeira/organizada do Estado-Nação dos alunos em trabalho
Kong e de Macau . quem é quem?- a de grupo/jogo
Encontram-se Encontram-se - Interpretar importância da .dos níveis da
entre parêntesis entre parêntesis breves textos diplomacia norte- globalização
() as experiências () as experiências históricos/ americana para a
1.3. Permanência de focos de aprendizagem de aprendizagem historiográficos hegemonia dos EUA . da abrangência 1.3 3
de tensão em regiões que procuram ir que procuram ir /noticiosos (1.2) do espaço
periféricas ao encontro ao encontro lusófono, da
destes destes conteúdos - Selecionar Ibero-América e
conteúdos. informação da U. E.
relevante a partir de
- Degradação das fontes históricas, - Quadro
condições de existência historiográficas ou
na África subsaariana; noticiosas - Projetor
etnias e Estados. multimédia
- Descobrir as
- Descolagem contida e Tribalismo personalidades que
endividamento externo na Sionismo contribuíram para a
América latina; ditaduras e Fundamentalismo posição cimeira dos
movimentos de guerrilha; EUA no mundo
a expansão das atual
democracias
- Explicitar a 3 – Leitura crítica de
- Nacionalismo e coexistência de três várias fontes(textuais, - Registo de ocorrências
confrontos políticos e polos principais de iconográficas) ocasionais
religiosos no Médio desenvolvimento elucidativas da
Oriente e nos Balcãs económico hoje, transição do sistema
com hegemonia internacional Leste-
dos EUA Oeste para um acentuar
da dicotomia Norte-Sul
- Reconhecer, no (1.3.)
mundo atual a
alteração de um
mundo bipolar
Leste-Oeste para
um acentuar da
dicotomia Norte-Sul
108
4 - Role play: o Médio
- Interpretar fontes . Grelha de avaliação do
diversificadas, Oriente na mesa do desempenho de papéis
incluindo notícias Conselho de Segurança . Grelha de análise
atuais da ONU (1.3). . *Nota: No início qualitativa dos registos
Membros permanentes das aulas: do secretário da reunião
- Decifrar a do C. S. +Portugal recursos de áudio,
geopolítica e decidem: intervenção vídeo, para
geoestratégia ou não quanto à suscitar o
presente na tomada construção de colonatos interesse dos
de posição dos judeus da Cisjordânia discentes. O
países desenvolvimento
relativamente aos de competências
problemas do incidirá
mundo atual essencialmente
nas que serão
- Preparar-se para alvo de exame
encarnar/defender nacional
certo ponto de
vista, a partir de
várias fontes
- Argumentar e
contra-argumentar
- Demonstrar,
perante o professor
e colegas de
grupo/de turma o
seu envolvimento
no trabalho
5 – Resolução de
- Dar a noção de questionários e de
conceitos-chave exercícios de síntese,
para mobilizar . Lista de verificação da
- Complementar vocabulário específico e resolução dos exercícios
informação conhecimentos da de síntese;
adequadamente disciplina com vista a
estruturar pensamento . Grelha de avaliação de
- Sintetizar próprio (tema 1) desempenho num
informação exercício de síntese
109
2. A viragem para uma
outra era 6- Role play 2: O
- Interpretar fontes massacre de Santa . Grelha de análise da 2.1. 5
2.1. Mutações históricas (de Cruz no Tribunal qualidade das
sociopolíticas e novo Direito Internacional de Justiça, intervenções dos alunos
modelo económico Internacional) no âmbito da integração em trabalho de grupo
,historiográficas e de Portugal no contexto
- O debate do Estado- noticiosas internacional:
Nação; a explosão das . partes envolvidas:
realidades étnicas; as - Explicar a maior Indonésia e Timor-
questões influência de Leste; representantes
transnacionais: Portugal, como da comunidade
migrações, segurança, membro da U.E, na internacional – Austrália
ambiente geopolítica e e Portugal (2.1; 3)
geoestratégia
- Afirmação do presente na tomada
neoliberalismo e Interculturalidade de posição dos
globalização da Ambientalismo países
economia. Rarefação da Globalização relativamente aos
classe operária; declínio Neoliberalismo problemas do
da militância política e mundo atual
do sindicalismo.
- Preparar-se para
2.2. Dimensões da ciência encarnar/defender 2.2. 3
e da cultura no contexto certo ponto de vista
da globalização Biotecnologia
Pós-modernismo - Refletir sobre
grandes problemas
da sociedade
contemporânea:
. globalização
. segurança
. direitos humanos
3. Portugal no novo . direito à 7- Análise de mapas,
quadro internacional autodeterminação gráficos e documentos - Registo de ocorrências 3. 4
textuais para ocasionais
- A integração europeia e CPLP - Compreender e compreensão e
as suas implicações. As PALOP explicitar : explicitação:
relações com os países . a integração de . da integração europeia
lusófonos e com a área Portugal na atual de Portugal
iberoamericana U.E . do espaço da
. no espaço da Lusofonia
Lusofonia . da integração de
. no mundo Ibero- Portugal no mundo
Americano Ibero-Americano (3.)
110
Ao longo do módulo:
- Registo de aspetos
8 - Visualização e relevantes referidos
- Extrair informação análise de recursos pelos alunos no quadro
relevante de audiovisuais ( 1 a 3)
conteúdo
audiovisual
- Registo de ocorrências (Consolida
9- ocasionais- consolidação ção de
Construção/organização de conhecimentos conhecimentos:
de esquemas de 0,5)
- Construir conceitos e quadros
esquemas síntese – no quadro ou
organizados de em powerpoint sobre os
conceitos assuntos do módulo - idem
(1a3)
10 - Resolução de
- Resolver exercícios
exercícios propostos no manual e - Ficha sumativa/Teste Teste de etapa -2-
autonomamente, caderno de de etapa resolução+correçã
incidindo em todos atividades do aluno. (1 o
os conteúdos a 3) - Entrega, correção e
estruturantes regulação informativa,
metodológica e
11- Resolução de comunicacional dos
exercícios exercícios da ficha.
complementares para
exame/correção da
- Auto e heteroavaliação
Nota: Ao longo ficha sumativa(1 a 3) Auto e hetero-
final
das aulas, o aluno Avaliação: 0,5
deve ser capaz de
extrair dos recursos Encontram-se a Total módulo: 27
motivacionais negrito os temas do
aspetos pertinentes módulo envolvidos em Total 3º
para a cada experiência de Período:27
compreensão de aprendizagem
conteúdos.
111
ANEXO
ANEXO 3 3
Módulo 9;
Conteúdos Competências Grupo / Questão Tipo de Item Cotações
112
Integração de Portugal na
1,3,5,6,7 II / 1 Resposta restrita 30 Pontos
CEE
Hegemonia dos EUA
1.2. Os polos do desenvolvimento Consolidação da CEE
económico** /União Europeia 1,3,4,5,7 II / 2 Resposta restrita 40 Pontos
Afirmação do espaço
económico Ásia-Pacífico e
modernização e abertura da
China
1.3. Permanência de focos de
tensão em regiões periféricas Questões transnacionais:
migrações, segurança,
ambiente
113
ANEXO
ANEXO4 4
114
1. Enuncie três dos problemas mundiais que, segundo o autor, têm de ser resolvidos para «[…]
construir um mundo novo.» [linha 14].
Adaptado de http://www.infopedia.pt/$adesao-de-portugal-a-cee>.
115
Doc. 3 – Os grandes fluxos migratórios na década de 90 do século XX
1. Refira duas razões que justificam a data de adesão de Portugal à atual U.E, como mostra o
documento 1.
Deve integrar na resposta, além dos seus conhecimentos, os dados disponíveis nos
documentos 1 a 3.
BOM TRABALHO
116
ANEXO
ANEXO 5 5
Nas respostas a cada item, deve ser considerado, de acordo com o tipo de tarefa solicitada, o
desempenho relativamente às competências seguintes:
8. Analisa fontes de natureza diversa, distinguindo informação implícita e explícita, assim como os
respetivos limites para o conhecimento passado;
9. Analisa textos historiográficos, identificando a opinião do autor e tornando-a como uma interpretação
suscetível de revisão dos avanços historiográficos. Analisa adequadamente textos históricos;
10. Situa cronológica e espacialmente acontecimentos e processos relevantes, relacionando-os com os
contextos em que ocorreram;
11. Identifica a multiplicidade de fatores e a relevância da ação dos indivíduos ou grupos, relativamente a
fenómenos históricos circunscritos no tempo e no espaço;
12. Situa e caracteriza aspetos relevantes da história de Portugal, europeia e mundial;
Relaciona a história de Portugal com a história europeia e mundial, distinguindo articulações dinâmicas e
analogias/especificidades, quer de natureza temática, quer de âmbito cronológico, regional ou local;
Elabora e comunica, com correção linguística, sínteses de assuntos estudados:
. estabelecendo os seus traços definidores;
. distinguindo situações de rutura e de continuidade;
. utilizando, de forma adequada, terminologia específica.
117
disciplina. Esta valorização é de cerca de 10% da cotação do item e faz-se de acordo com os
níveis de desempenho descritos no quadro seguinte.
Níveis Descritores
3 Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, ou com erros esporádicos, cuja
gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
2 Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja
gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
1 Composição sem estruturação aparente, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja
gravidade implique perda frequente de inteligibilidade e/ou de sentido.
118
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO
GRUPO I
1. ………………………………………………………………………………………………………………………………… 30 Pontos
4 Nível intercalar 21 23 24
2 Nível intercalar 9 11 12
119
2 ………………………………………………………………………………………………………………………………… 30 Pontos
4 Nível intercalar 21 23 24
2 Nível intercalar 9 11 12
120
GRUPO II
1. ………………………………………………………………………………………………………………………………… 30 Pontos
4 Nível intercalar 21 23 24
2 Nível intercalar 9 11 12
121
2 ………………………………………………………………………………………………………………………………… 40 Pontos
. reforma da fiscalidade
4 Nível intercalar 31 33 34
122
solicitado.
2 Nível intercalar 19 21 22
3. ………………………………………………………………………………………………………………………………… 70 Pontos
123
- Anos 70: quatro Tigres ou Dragões asiáticos, seguidores do exemplo
japonês: mão de obra barata, política de baixos custos de instalação de
empresas, atração de investimento estrangeiro:
- Japão, anos 80: crescimento que se traduziu numa ofensiva dos seus
produtos na Europa e nos EUA – financiamento do défice norte-
americano na época e investimento direto na América do Norte e no
Sudeste Asiático
- Exemplos de atentados:
124
- Genocídios: guerras civis e conflitos localizados
6 Nível intercalar 59 62 64
4 Nível intercalar 45 48 50
125
Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2 Nível intercalar 31 34 36
126
ANEXO
ANEXO 66
Objetivos cognitivos mobilizados para cada item da ficha de avaliação sumativa – B. Bloom (1969) e J. P. Guilford (1967)
No modelo de J. P. Guilford
6. Avaliar
Nota: A branco, encontram-se os objetivos cognitivos não mobilizados no teste, pelo menos diretamente.
127
ANEXO 7A
ANEXO 7A
Pontuação por
30 30 30 40 70 200 Entrega
questão
da
correção
TOTAL para
12º E – Nº dos Questão Questão Questão Questão Questão regulação
por aluno
alunos I. 1 I.2 II.1 II.2 II.3
(pontos)
X
1 25 29 10 24 10 98
X
2 24 30 10 27 43 134
X
3 16 20 30 32 41 139
4 30 30 30 40 63 194
5 30 30 12 34 65 171
6 30 30 30 40 69 194
7 15 25 29 36 59 164
8 29 30 30 40 61 190
X
9 30 30 17 28 17 105
10 30 30 30 39 70 199
11 29 30 15 40 55 169
12 30 27 25 39 69 191
13 30 30 30 40 64 194
14 24 12 30 34 46 146
X
15 24 24 18 34 63 163
16 30 30 30 36 64 190
17 24 24 24 32 45 149
18 24 5 15 22 34 100
19 27 22 24 17 34 124
20 18 24 0 30 25 97
Índice de facilidade:
percentagem em
87% 85% 73% 83% 71% 78%
relação ao total de
pontos, por questão
128
ANEXO 7B
Pontuação por
30 30 30 40 70 200
questão
Entrega da
correção
TOTAL para
Questão Questão Questão Questão Questão
12º F – Nº dos I. 1 I.2 II.1 II.2 II.3
por aluno regulação
(pontos)
alunos
1 7 7 0 22 22 58 x
2 12 18 18 17 15 80 x
3 12 24 0 15 15 66
5 24 30 18 28 64 164 x
6 12 18 24 28 50 132 x
8 30 24 24 28 64 170 x
9 24 7 18 34 57 140 x
10 12 18 7 22 47 106
11 24 12 0 17 43 96
12 18 24 18 34 36 130 x
14 18 24 18 22 43 125
15 7 12 7 17 13 56
16 24 18 0 13 15 70 x
18 18 24 18 34 57 151 x
19 18 24 7 34 64 147 x
20 12 18 0 13 0 43
Média de Pontos
17 18,75 11,0625 23,625 37,8125 108,25
por questão
Índice de
facilidade:
percentagem em
57% 63% 37% 59% 54% 54%
relação ao total de
pontos, por
questão
129
ANEXO
ANEXO 7C7C
Questão
Globalidade
I.1 I.2 II.1 II.2 II.3
12ºE 87% 85% 73% 83% 71% 78%
12ºF 57% 63% 37% 59% 54% 54%
Legenda:
Maior sucesso
Menor sucesso
37% 12ºF
40%
30%
20%
10%
0%
I.1 I.2 II.1 II.2 II.3 Globalidade
130
ANEXO
ANEXO
ANEXO 7D 7D7D
12º E
0,90 0,74
0,87 0,70
0,85 0,83
0,80 0,63
0,73 0,60 0,59
0,70 0,71 0,57
0,54
Valor do índice
Valor do índice
0,61 0,50 0,5
0,60
Índice de dificuldade por Índice de dificuldade por
0,53 questão 0,41 questão
0,50 0,40
0,37
0,40 Índice de discriminação Índice de discriminação por
0,39 0,30
por questão 0,29 questão
0,30 0,25
0,25 0,20
0,20
0,17
0,10
0,10
Correlação entre os índices de facilidade e de discriminação nas questões da ficha de avaliação, tendo em conta Ebel (1965)1
II.1
0,5 II.1 0,5
*Gráfico baseado no modelo apresentado por LAVEAULT, Dany e GREGOIRE, Jacques, 2002, p. 251.
132
1
8
6
4
16
13
12
10
Nº do aluno
ANEXO
Indicador nº…
evidenciar em
História A 12º ano
Competências a
desdobramento por
questão
Indicadores/
ANEXO 8A
8A
1
1
1
1
1
1
1
II. 1 - Fonte iconográfica
1A
+1
Analisa
1-Analisar fontes de natureza
1
1
1
1
1
1
1
1
II.2 – texto histórico e mapa
1B
diversa distinguindo informação
Grelha de avaliação – 12º E
implícita e explícita
II. 3 Fonte iconográfica, texto histórico,
adequadamente…
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1C
mapa
1
1
1
1
1
1
1
I 1.Discurso de Gorbatchev: problemas
2A
+1
2-Analisar textos
historiográficos/históricos,
aspetos…
I.2 Discurso de Gorbatchev: mudanças
5
identificando a opinião do autor
1
1
1
1
1
1
1
1
2B
para URSS Analisa, citando,
1
1
1
1
1
1
1
1
3A
outra Era
1
1
1
1
1
1
1
1
3B
relacionando-os com os
1
1
1
1
1
1
1
3C
+1
Portugal à CEE apenas em 1985
contextos em que ocorreram
Situa cronológica e espacialmente…
1
1
1
1
1
1
1
em finais do Séc. XX; o contexto da
3D
+1
hegemonia dos EUA: fim da Guerra Fria
II. 3 cada aspeto: União Europeia;
1
1
1
1
1
1
1
10
+1
internacional
I. 1. líderes mundiais desconsideram
1
1
1
1
1
1
1
11
+1
ONU
I.2 líderes da URSS: devem dialogar
1
1
1
1
1
1
1
1
12
1
1
1
1
1
1
1
13
4C
+1
Bush e Clinton na hegemonia dos EUA históricos
Competências/indicadores de competência por aluno avaliados na ficha de avaliação sumativa do módulo 9
+1
Verde (Nehru); a ASEAN e APEC;
Segurança: terrorismo/crime organizado
I 1. Problemas mundiais: limites do
1
1
1
1
1
1
1
1
15
+1
17
5C
+1
+1
1
1
1
1
1
1
1
19
europeia/mundial, distinguindo
data de adesão
analogias/especificidades
I. 2 postura de confronto da URSS Vs
1
1
1
1
1
1
1
1
20
7A
postura dialogante
Relaciona... Comunica…
+1
15)
7(+
(100)
6/7
5 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 20 91 7
10( 46 5/7
0 +1 +1 1 1 1 1 +1 0 1 1 1 +1 +1 1 +1 1 +1 +1 1 +1 +1 +10 (91)
2 )
15( 23 7/7
1 1 0 +1 +1 1 1 1 1 1 1 +1 0 +1 1 1 1 +1 1 1 1 1
3 +5 ) (91)
0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 19 86 7
7
13 23 5/7
+1 +1 0 1 1 1 1 +1 1 +1 1 1 +1 0 1 +1 -1 +1 0 1 1 1
9** (+5) (87)
0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 17 77 6
11
0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17 77 5
17
15 9(77) 7/7
0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 +1 1 1 1 +1 0 1 1 1 1 1 1
15 (+2)
1 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 16 73 6/7
14
41 5
0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 9
19
36 4
0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 8
18
36 3
0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 8
20
APRECIAÇÃO GLOBAL
indicadores de compet.
evidenciados antes da 10 11 11 14 14 20 17 12 15 17 17 18 16 11 17 12 18 13 14 19 18 17
regulação:
TURMA (20 alunos)
Nº ALUNOS QUE
EVIDENCIARAM AS
COMPETÊNCIAS NA 11 14 20 18 18 14 19
FICHA DE AVALIAÇÃO
% DE ALUNOS QUE
EVIDENCIARAM AS
COMPETÊNCIAS NA 53 70 100 90 90 70 95
FICHA DE AVALIAÇÃO
APRECIAÇÃO GLOBAL
compet. evidenciadas por
3(
3(+ 3(+ 4(+1 3(+ 4(+ 1(+ 4
indicador (+melhoria) +2 2(+1) 5 4 1(+3) 4(+1) 3(+2) 4(+1) 1(+3) 1(+3) 4 1(+4) 2(+2) 5 3(+2)
alunos que entregaram 2) 2) ) 2) 1) 3) (+1)
correção )
Melhoria em %, por
indicador – alunos que 67 67 50 40 20 0 0 75 25 40 40 20 75 75 20 75 0 80 50 0 20 40
entregaram correção
134
Comparação – desempenho de competências
Melhoria em %, por
competência - turma 13% 10% 7% 13% 13% 13% 5%
Melhoria em %, por
competência – alunos
que entregaram 61% 30 28 53% 44% 50% 20%
correção
Grelha original construída a partir das competências “passíveis de avaliação numa prova escrita de duração limitada”, de acordo com o ME/GAVE, Exame e Informações: Prova Final 2011/2012 - História A, Lisboa, 2011.
Legenda:
1 – indicador evidenciado
0 – indicador não evidenciado
+1 – indicador evidenciado após regulação
-1 – indicador evidenciado antes da regulação, mas não evidenciado após a regulação.
** copiou do manual as questões II.2 e II. 3, em parte.
135
ANEXO
2
8
5
18
19
ANEXO 8B
ANEXO
Nº do aluno
8B8B
Indicador nº…
desdobramento
por questão
12º ano
Competências
a evidenciar
Indicadores/
em História A
1
1
0
1
A
II. 1 - Fonte iconográfica
+1
+1
+1
Analisa
1-Analisar fontes de natureza
0
1
0
0
0
II.2 – texto histórico e mapa
1B
diversa distinguindo informação
implícita e explícita
Grelha de avaliação – 12º F
1
0
0
1
0
adequadamente…
1C
mapa
0
1
1
I 1.Discurso de Gorbatchev: problemas
2A
+1
+1
2-Analisar textos
aspetos…
historiográficos/históricos,
I.2 Discurso de Gorbatchev: mudanças
0
0
1
1
identificando a opinião do autor
2B
+1
Analisa, citando,
para URSS
1
1
1
3A
+1
+1
outra Era
1
1
1
1
1
3B
1
0
1
3C
relacionando-os com os
+1
+1
Portugal à CEE apenas em 1985
contextos em que ocorreram
II.2~polos de crescimento económico
Situa cronológica e espacialmente…
1
0
0
em finais do Séc. XX; o contexto da
3D
+1
+1
hegemonia dos EUA: fim da Guerra Fria
II. 3 cada aspeto: União Europeia;
1
1
1
1
10
+1
internacional
I. 1. líderes mundiais desconsideram
1
1
1
1
11
+1
ONU
Competências/indicadores por aluno avaliados na ficha de avaliação sumativa do módulo 9
1
1
1
1
1
12
1
1
0
13
4C
+1
+1
4D
+1
+1
+1
+1
+1
+1
17
5C
+1
+1
1
1
1
19
europeia, distinguindo
data de adesão
analogias/especificidades
I. 2 postura de confronto da URSS Vs
1
1
1
1
20
7A
+1
postura dialogante
Relaciona... Comunica…
7B
+1
+1
7C
16
10
19
15
(+13)
136
36
59
23
(82)
(82)
(82)
(91)
(91)
13 5(6
12 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 +1 1
(+1) 4)
5/5
10 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 13 (59) 6
14 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 13 (59) 6
7 (+6) 27
16 0 0 0 0 0 1 1 +1 1 +1 1 1 0 0 1 +1 1 0 +1 0 +1 +1
(59)
3/5
3 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 11 50 6
11 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 8 36 4
3 (+5) 23(
1* +1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 +1 0 0 +1 +1 0 0 0 +1
36)
2/5
15 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 6 27 4
20 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 6 27 4
APRECIAÇÃO GLOBAL
indicadores de compet.
evidenciados antes da 5 5 6 6 7 9 12 5 4 12 8 12 5 6 13 3 12 10 4 9 6 13
regulação:
TURMA (16 alunos)
Nº ALUNOS QUE
EVIDENCIARAM AS
COMPETÊNCIAS NA FICHA 6 7 12 12 13 4 13
DE AVALIAÇÃO
% DE ALUNOS QUE
EVIDENCIARAM AS
COMPETÊNCIAS NA FICHA 38 44 75 75 81 25 81
DE AVALIAÇÃO
APRECIAÇÃO GLOBAL
compet. evidenciadas por
3
2 7 4 8 7 3 5 5
indicador (+melhoria) (+ 3 4 3 (+1) 8 (+1) 4 (+3) 6 (+2) 8 (+1) 4 (+1) 4 (+2) 7 (+2) 3 (+4) 6 (+2) 8 (+2)
Resultados - alunos que (+4) (+2) (+3) (+2) (+2) (+5) (+2) (+4)
entregaram correção 4)
Melhoria em %, por
indicador – alunos que 57 0 0 67 25 22 11 43 43 20 25 11 20 33 22 63 29 22 57 25 44 20
entregaram correção
137
Comparação – desempenho de competências
Melhoria em %, por
competência - turma 15% 27% 28% 20% 27% 50% 24%
Melhoria em %, por
competência – alunos que 19% 46% 33% 27% 34% 57% 30%
entregaram correção
Grelha original construída a partir das competências “passíveis de avaliação numa prova escrita de duração limitada”, de acordo com o ME/GAVE, Exame e Informações: Prova Final 2011/2012 - História A, Lisboa, 2011.
Legenda:
1 – indicador evidenciado
0 – indicador não evidenciado
+1 – indicador evidenciado após regulação
-1 – indicador evidenciado antes da regulação, mas não evidenciado após a regulação.
**A aluna nº 1 revelou dificuldades na resolução da ficha de avaliação, mas também na sua correção, copiando excertos do manual sem selecionar os aspetos relevantes.
138
ANEXO9 9
ANEXO
ANEXO 9
Legenda:
Evidência Pouco Satisfatória;
Evidência Insatisfatória.
53
44
38
25
1 2 3 4 5 6 7
Competências (abreviadas):
1-Analisar fontes de natureza diversa ;
2-Analisar textos historiográficos/históricos;
3 - Situar cronológica e espacialmente acontecimentos e processos relevantes;
4 - Identificar a relevância da ação dos indivíduos ou grupos;
5- Situar e caracterizar aspetos relevantes da história mundial;
6 - Relacionar a história de Portugal com a história europeia/mundial;
7 -Comunicar, com correção linguística, situações de rutura e de continuidade.
139
ANEXO1010
ANEXO
ANEXO 10
30
25
25
20
17
16 16
12ºE
15 14 13
12ºF
10 8
6
5
0
I.1 I.2 II.1 II.2 II.3
Questões
140
ANEXO
ANEXO
ANEXO 11
11 11
Índice de facilidade antes e após regulação das aprendizagens, por questão - 12º E vs 12ºF
Antes da regulação
Índice de facilidade antes da regulação/ correção (em %) Índice de facilidade após regulação/correção (em % )
100 120
89
90
78 100 95 95
80 73
68 86 84 83 80
65 82 82
70 62 63 76
80 73
60 57
48 50
50 60
12ºE
40
12ºF
30 40
20
20
10
0 0
I.1 I.2 II.1 II.2 II.3 I.1 I.2 II.1 II.2 II.3
Questões Questões
141
ANEXO 12
ANEXO 12
ANEXO 12 Melhoria do nº de competências evidenciadas em prova escrita (definidas pelo GAVE)
nº 1
Adriana
Patrícia
nº 15
nº 16
nº 12
Helena
nºM.
9
nº 6
nº 9
Ângela
nº 3
nº 18
nº 19
nº 2
Ana Raquel
nº 2
nº 8
nº 1
Ana Cat. Ferraz
nº 5
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
142
ANEXO
ANEXO
ANEXO 131313 Competências que passaram ser evidenciadas após regulação
143
ANEXO
ANEXO 14 14
ANEXO 14
PLANO DE AULA
Ano/Turma: 12º E/ F Aulas nºs 10 e 11; Duração: 90 minutos Professor: Carlos Meireles Data: 02 e 03 / 05 / 2012
Permanência de focos de tensão em regiões periféricas: O Médio Oriente na mesa do Conselho de Segurança da ONU – desempenho
Sumário
de papéis.
Motivação Notícia atual: Israel constrói um muro de segurança na fronteira com o Líbano-1
“A ocupação sionista e a dispersão do povo árabe-palestiniano não lhe fizeram perder a identidade, nem podem apagá-la.” (Carta
Situação - problema
Nacional Palestiniana, 1964).Como?
1. Quais as principais razões da tensão constante no Médio Oriente nas últimas décadas?
Questões 2. Como a ONU intervém nos focos de tensão israelo-árabes e, em particular, israelo-palestinianos?
Orientadoras
Indicadores de
Competências Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avaliação
Aprendizagem
No Médio Oriente, podemos distinguir três Mencione as Após o registo das questões Observação direta.
focos principais de tensão: principais razões da orientadoras da aula, recurso a um Resposta oral,
- Conflitos israelo-árabes; tensão constante no desempenho de papéis que o após debate, à
- conflitos israelo-palestinianos Médio Oriente nas professor explicará(role play): primeira
- conflitos intra-islâmicos últimas décadas. Reunião do Conselho de questão
Estes têm diversas causas principais. Segurança da ONU – 5 membros orientadora.
Enunciamo-las de seguida. permanentes – China, França,
- Médio Oriente Federação Russa, Reino Unido e
.conflitos israelo-árabes Estados Unidos da América; o
(1) Não- reconhecimento do Estado de presidente da reunião será o
Comunicação em Israel pelos árabes, em particular os professor, membro não
História palestinianos, o que levou a imensa permanente do Conselho, no lugar
instabilidade. de Portugal.
Transmissão oral/ - Cada grupo de alunos define um
escrita de ideias (2) Ações de guerrilha e momentos de diplomata-representante, que
chave a partir de conflito declarado – 4 guerras israelo- exporá a posição do seu país.
textos
árabes: - No início, um aluno será
historiográficos/noti
ciosos em contexto 1948, após a criação do Estado de Israel; sorteado para a elaboração da ata
144
de debate/trabalho 1956, Crise do Suez; segundo as anotações tiradas no
de grupo 1967, a Guerra dos Seis Dias decorrer da Reunião
1973, Guerra do Kippur O professor apresenta a ordem de
trabalhos da reunião, destacando o
.Conflitos israelo-palestinianos assunto chave - o pedido da
(1) Criação da OLP (Organização para a Autoridade Nacional Palestiniana,
libertação da Palestina) em 1964, de uma presença da ONU em
reconhecida em 1974 como a única territórios ocupados pelos
representante legítima do povo palestiniano. palestinianos. O professor
(2) O líder Yasser Arafat, é convidado para distribui os textos correspondentes
a Assembleia Geral da ONU, onde a OLP aos vários pontos da ordem de
Tratamento da obtém estatuto de observador e o trabalhos, solicitando que os
informação/utilizaç reconhecimento dos direitos à alunos façam uma análise faseada
ão de fontes: autodeterminação, independência e destes, ponto por ponto, e orienta
soberania do povo Palestiniano os trabalhos. Solicita que os
Seleção em trabalho
diplomatas registem dados
de grupo, de
(3) Ação de grupos palestinianos pertinentes à medida que a
informação
relevante, para extremistas e dissidentes da OLP reunião decorre.
debate no Conselho
de Segurança da (4) Intransigência de governantes israelitas e Ponto 1, 12 minutos. Para
ONU a partir de intensificação da colonização judaica dos introdução ao assunto chave da
fontes diversas/ territórios ocupados reunião, o presidente expõe uma
síntese; apresentação cronológica das
(5) A OLP invade a Jordânia e, depois, o tensões israelo-palestinianas; de
Contextualização e Líbano, com massacre de milhares de vidas: seguida, os alunos analisam
compreensão do “Setembro Negro” jordano à operação documentos escritos relativos ao
históricas: “Paz na Galileia”, perpetrada por Israel ponto em causa.
A operação “Setembro Negro” pelo
. Análise de fontes
várias, fiáveis, e de exército da Jordânia, em 1970, que causou Ponto 2, 8 minutos.
documentos 3000 a 5000 mortos palestinianos, na sua
presentes no manual. maioria civis, leva à deslocação da OLP e Ponto 3, 12 minutos + 3 minutos
dos palestinianos para o Líbano. Visando (15 min.)para cada grupo expor a
destruir as bases da OLP e do seu braço sua posição; Portugal expõe a sua
145
armado, de 1982 a 1985 Israel invade e posição. Solicita que os
ocupa Líbano, com crescentes custos representantes dos outros países
materiais e humanos – um massacre de 1500 exponham e justifiquem perante
palestinianos em campos de refugiados os presentes a posição tomada
sobre o conflito israelo-
palestiniano/ colonatos judaicos –
Conflitos intra-islâmicos podendo ser a favor, contra ou
(1) Revolução islâmica no Irão abstendo-se.
(2) Guerra Irão-Iraque, em que os EUA – aprox. 30 min.
apoiam o Iraque
(3) Invasão e anexação do Koweit pelo
Iraque. O não-cumprimento da Resolução Ponto 4, Depois de ouvidos todos
da ONU que condenava a agressão levam `à os grupos/países membros, são
intervenção armada de forças retiradas as conclusões da reunião.
multinacionais lideradas pelos EUA.
Se os 5 membros do Conselho de
Resposta oral,
Segurança estiverem de acordo, a
Com avanços e recuos desde a criação do após debate, à
Estado de Israel em 1947, contestada pelo Explique de que ONU intervirá no segunda
mundo árabe, a ONU tem intervindo para modo a ONU terreno(observadores, capacetes questão
mediar o conflito. Os membros do Conselho intervém nos focos de azuis,…); caso contrário, agendar- orientadora.
de Segurança deste organismo, em especial tensão israelo-árabes se-á outra reunião para resposta ao
os cinco com direito de veto – EUA, URSS e, em particular, Pedido da Autoridade
(agora Federação Russa), Reino Unido, israelo-palestinianos.
Palestiniana.
França e China – têm tentado negociar com
palestinianos e israelitas um plano de paz Ponto 5. Outros assuntos. Se o
para a região (Ex: Resolução 242 do C. S. assunto em pauta não for
ONU, 22-11-1967), mas sem nunca porem resolvido, será discutido numa
em causa os seus interesses específicos. próxima reunião. Os diplomatas
Com a criação da OLP em 1964, que obteve podem também sugerir assuntos
estatuto de observador da ONU, ganhou que considerem importantes para
mais força a possibilidade de criação de um outras reuniões – ex. situação na
Estado palestiniano independente. Em Síria, existem observadores no
setembro de 2011, o atual presidente da terreno.
146
Autoridade Nacional Palestiniana, criada em
1988, Mahmud Abbas, solicita o estatuto de
Estado de pleno direito, em Assembleia- Reflexão sobre
Geral da ONU, sendo por isso recebido em a situação-
problema.
Ramallah, na Cisjordânia, de forma
entusiástica. As negociações diretas foram
interrompidas em setembro de 2010 e
reatadas no início deste ano, sendo Grelha de
necessária, muitas vezes, a intervenção da avaliação do
trabalho de
ONU, EUA, Rússia e UE tendo em vista
grupo.
chegar a um acordo de paz entre Israel e
Palestinianos até ao final de 2012.
Referências bibliográficas/sitografia:
1- FREIRE, Raquel, “Contenção, Projecção e Envolvimento: a Política Externa Russa para o Grande Médio Oriente” in Nação e Defesa. Coimbra: FLUC, 2008, pp. 140-142. [Em
linha]. [Consult. 2012-04-28]. Disponível na www: <URL: http://comum.rcaap.pt/bitstream/123456789/512/1/NeD121_MariaRaquelFreire.pdf>
2- PINTO, Ana Lídia; CARVALHO, Maria Manuela; NEVES, Pedro (coord.) – Cadernos de História A. Porto: Porto Editora, 2009, pp. 66-81.
3 - Israel constrói um muro de segurança na fronteira com o Líbano [Em linha]. [Consult. 2012-04-30]. Disponível na www: <URL:
http://pt.euronews.com/2012/04/30/israel-constroi-muro-de-seguranca-na-fronteira-com-o-libano/>
4 - As disputas territoriais no Oriente Médio. Veja a evolução do traçado geopolítico numa das regiões mais conturbadas do mundo. [Em linha]. [Consult. 2012-04-30].
Disponível na www: <URL: http://www.estadao.com.br/especiais/as-disputas-territoriais-no-oriente-medio,116792.htm>
5- We the peoples – a stronger UN for a better world- sítio oficial da ONU [Em linha]. [Consult. 2012-04-28]. Disponível na www: <URL: http://www.un.org/en/>.
6- Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas [Em linha]. [Consult. 2012-04-28]. Disponível na www: <URL: http://www.brasil-cs-onu.com/o-
conselho/membros/>
147
7- UNIC Rio de Janeiro. Como funciona? [Em linha]. [Consult. 2012-04-28]. Disponível na www: <URL: http://unic.un.org/imucms/rio-de-janeiro/64/260/como-
funciona.aspx>
9- Agência France-Presse, Palestinianos pedem presença da ONU nos territórios ocupados, 22 de fevereiro de 2012 [Em linha]. [Consult. 2012-04-28]. Disponível na www:
<URL: <http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2012/02/28/interna_internacional,280523/palestinos-pedem-presenca-da-onu-nos-territorios-ocupados.shtml>
10- Israel convoca palestinos a retomar diálogo direto de paz. [Em linha]. [Consult. 2012-04-30]. Disponível na www: <URL:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,israel-convoca-palestinos-a-retomarem-dialogo-direto-de-paz,681484,0.htm>
11- Após discurso na ONU, Abbas é recebido em Ramallah como herói Em linha]. [Consult. 2012-04-30]. Disponível na www:
<URL:http://www.portugues.rfi.fr/mundo/20110925-apos-discurso-na-onu-abbas-e-recebido-em-ramallah-como-heroi>
12 Conselho de Segurança da ONU mostra divergências sobre adesão da Palestina. [Em linha]. [Consult. 2012-04-30]. Disponível na www:
<URL:http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/conselho-de-seguranca-da-onu-mostra-divergencias-sobre-adesao-da-palestina--2
13- China opõe-se à construção de colonatos israelitas nos territórios ocupados. [Em linha]. [Consult. 2012-04-30]. Disponível na www:
URL:http://www.outroladodanoticia.com.br/inicial/8210-china-opoe-se-a-construcao-de-assentamentos-israelenses-nos-territorios-palestinos-ocupados.html
14- Carta Das Nações Unidas - [Em linha]. [Consult. 2012-05-01]. Disponível na www:
<URL:http://www.oas.org/dil/port/1945%20Carta%20das%20Na%C3%A7%C3%B5es%20Unidas.pdf>
148
ANEXO
ANEXO
ANEXO 15A15A
15A
Reuters
Após um discurso histórico na Assembleia das Nações Unidas, em Nova Iorque, o presidente da
Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, foi ovacionado à chegada, neste domingo, a Ramallah,
na Cisjordânia. Ele reafirmou que não haverá negociação de paz se a construção de colonatos
israelitas continuar.
“ Levei à ONU as nossas esperanças, sonhos, ambições, dores, visões de futuro e a importância de
um Estado palestiniano. Não duvidem por um momento que todos escutaram a nossa história e as
nossas aspirações com respeito", afirmou Mahmoud Abbas, em breve discurso neste domingo.
Abbas repetiu neste domingo que não vai negociar com Israel enquanto não houver um bloqueio
total da construção de colonatos israelita na Cisjordânia.
O líder acrescentou que, em Nova Iorque, contou ao mundo “que chegou a hora de uma primavera
palestiniana”, assim com houve a Primavera Árabe - onda de revoltas populares no mundo árabe.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o líder palestiniano
deveria concordar com o pedido do Quarteto para a Paz – formado por Estados Unidos, União
Europeia, Rússia e ONU - para a retomada de negociações diretas, sem pré-condições. O quarteto
pede que um acordo de paz entre israelitas e palestinianos seja alcançado até o final de 2012.
"Se ele (Abbas) quiser alcançar a paz, que coloque de lado todas as condições prévias", disse o
líder israelita.
Adaptado de http://www.portugues.rfi.fr/
149
ANEXO 15B
ANEXO 15B
ANEXO 15B
O Coordenador Especial para o Processo de Paz no Oriente Médio, Robert Serry, classificou
hoje (22/02) como “deplorável” o anúncio de Israel sobre a aprovação de novos colonatos
no território ocupado da Palestina.
“O anúncio de hoje feito por Israel para aprovar um grande número de novas unidades no
colonato de Shilo, no interior do território ocupado palestiniano, e retroativamente legitimar
outras centenas num posto próximo é deplorável e lança-nos para longe do objetivo de uma
solução de dois Estados”, afirmou Serry em comunicado de imprensa.
Mansur declarou ter enviado uma carta aos 15 países membros do Conselho de Segurança
para pedir que organizem uma visita o mais cedo possível.
Segundo fontes oficiais, esta iniciativa tem como base a campanha diplomática realizada por
organismos palestinianos para chamar a atenção sobre o impasse nas negociações com Israel.
"É um bom momento para que o Conselho visite a Palestina e para que seus membros vejam
com os próprios olhos a realidade do povo palestiniano".
Adaptado de http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/
150
ANEXO 15C
ANEXO 15C
ANEXO 15C
151
* Assumida pelo professor para orientar os trabalhos. Este texto não foi entregue, ao contrário dos restantes. Foi
usado pelo docente para argumentar sobre a posição de Portugal.
Adaptado de http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=34365
152
- Posição da China
“A Rússia e a China têm votado juntas no Conselho de Segurança na questão iraniana, mas têm
também competido por contratos de construção de plantas nucleares no Médio Oriente. Uma constante
duplicidade sublinha esta relação marcada por interesses partilhados, mas também por marcos de
desacordo. A luta contra o terrorismo no quadro da Organização de Cooperação de Xangai, e o reforço
da cooperação securitária neste âmbito têm permitido maior proximidade, mas como já referido numa
lógica de dupla contenção. Na Cimeira da Organização de Junho de 2006, os Presidentes Vladimir
Putin e Hu Jintao sublinharam a necessidade de resolução do problema por meios pacíficos. A
participação do Irão como observador na Organização tem permitido aumentar os canais de diálogo.
No entanto, a hipótese do Irão vir a solicitar a adesão, intenção já manifestada publicamente, pode
alterar as regras do jogo.
Se para o Irão o facto de ser membro formal da Organização lhe permitiria outra capacidade de
expressão internacional, alheada do isolacionismo e mais protegida de acções de retaliação do
ocidente, por outro lado, colocaria a Rússia e a China numa situação delicada, face a uma possível
tendência para a instrumentalização da Organização de Cooperação de Xangai como mecanismo de
oposição, e mais ainda, de confrontação directa ao ocidente. Desenvolvimentos que se poderiam
revelar desvantajosos para Moscovo e Pequim, eventualmente numa situação extrema acabando por
envolvê-las num conflito armado que ambas pretendem evitar. De facto, apesar da retórica por vezes
dura, nem a China nem a Rússia têm interesse num corte de relações com Washington, apesar das
muitas divergências existentes.”
- FREIRE, Raquel, “Contenção, Projecção e Envolvimento: a Política Externa Russa para o Grande Médio Oriente” in Nação e Defesa.
Coimbra: FLUC, 2008, pp. 150-155.
O representante permanente da China na ONU, Li Baodong, declarou ontem (18) que o governo
chinês se opõe firmemente à construção de colonatos judeus e de uma parede de isolamento por Israel
nos territórios palestinianos ocupados, entre eles Cisjordânia e Jerusalém Leste.
O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) votou ontem a condenação
da proposta de Israel de construção contínua de colonatos. Porém, devido à oposição dos EUA, a
resolução não foi aprovada.
153
Após a reunião, Li Baodong afirmou que, no momento, a decisão da parte israelita tornou-se o
principal obstáculo que impede a retomada das negociações de paz com a Palestina. Ele reiterou que a
China espera uma solução adequada das divergências por meio do diálogo.
Adaptado de http://www.outroladodanoticia.com.br/inicial/8210-china-opoe-se-a-construcao-de-assentamentos-israelenses-nos-territorios-
palestinos-ocupados.html
154
- Posição do Reino Unido
Adaptado de http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=518613&tm=7&layout=121&visual=49
16-01-2012
O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, afirmou hoje que Israel causa um «imenso
dano» ao processo de paz no Médio Oriente com a construção de colonatos ilegais em
território palestiniano.
Israel não deixou de construir colonatos em território palestiniano, apesar das pressões da
comunidade internacional e da ONU. Apesar das críticas, Clegg disse que Israel é um «guia
de democracia para a região».
«A construção dos colonatos não significa um aumento da segurança dos cidadãos israelitas.
É por isso que a condeno de maneira enérgica», afirmou o responsável britânico.
Abbas deverá reunir-se também com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e
o ministro dos Negócios Estrangeiros, William Hague, para discutir a situação no Médio
Oriente. Depois de Londres, o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana visitará a
Alemanha e a Rússia.
Segundo fontes palestinianas, o motivo da viagem pela Europa é procurar apoios para as
negociações com Israel, que estão a ser mediadas pela Jordânia.
155
A 26 de janeiro, termina o prazo concedido pelo Quarteto de Madrid (Estados Unidos, União
Europeia, Rússia e ONU), para que Israel e Palestina apresentarem as respetivas propostas
para um acordo de paz.
Adaptado de http://www.destakes.com/redir/7b0c83b5f4d07b6c97269ffab2781dc1
156
Posição da Rússia
Contenção, Projeção e Envolvimento: a Política Externa Russa para o Grande Médio Oriente
No mapa geoestratégico da política externa russa, o Grande Médio Oriente assume relevância
acrescida ao incluir o Cáucaso do Sul, o Irão e a Turquia e, deste modo, a adicionar ao jogo estratégico
e de influências, a pesada carta energética em termos de produção, rotas de trânsito e abastecimentos.
No conceito de política externa da “nova Rússia”, de Julho de 2008, uma pequena frase – “a Rússia
pretende desenvolver e aprofundar relações com a Turquia, Egipto, Argélia, Irão, Arábia Saudita,
Síria, Líbano, Paquistão e outros estados fundamentais na região”, dá o mote para uma formulação
ampla em termos geográficos. Mais adiante pode ler-se no documento, e especificamente em relação
ao conflito Israelo-Árabe, que a Rússia procurará contribuir para a estabilização da situação, através da
negociação de um acordo que inclua o estabelecimento de um estado palestiniano independente, uma
afirmação da postura tradicional russa face à diversificação da sua política e ao novo relacionamento
com Israel.
Segue-se uma breve referência ao Iraque, sem conteúdo substantivo de referência, e depois o reforço
das relações da Rússia com os países islâmicos, através da sua participação como estado observador na
Conferência Islâmica e na Liga de Estados Árabes. Este posicionamento é de algum modo inovador,
revelando a importância crescente da variável islâmica no equacionamento das relações de poder
numa nova ordem internacional, que a Rússia pretende multipolar. Além do mais, é sublinhada a
importância das ligações no sector energético, reforçando as relações em termos económicos e
comerciais, mas também securitários.5 Incarnando esta tendência, o crescendo do Euroasianismo na
Rússia com Putin foi evidente, após se ter popularizado com Ieltsin, e assumindo agora com
Medvedev, na “nova Rússia”, uma formulação explícita.
Desta forma, o Médio Oriente tem-se apresentado à Rússia como uma área estratégica relevante em
termos político-securitários e de crescente importância na sua agenda internacional. A presença de
Moscovo no Quarteto é demonstração da sua relevância no quadro internacional e do estatuto que
procura reafirmar neste mesmo quadro. Estes alinhamentos, bem diferentes das relações informadas
pela orientação ideológica característica do período de Guerra Fria, assumem contornos diferenciados
e menos vincados que tornam as leituras dos relacionamentos, hoje com cariz fluído e interdependente,
mais complexas.
O Quarteto é um grupo informal, criado em finais de 2001, e que inclui desde a sua formação a União
Europeia, as Nações Unidas, a Rússia e os Estados Unidos, como mediadores no processo negocial
Israelo-Palestiniano. Mas o padrão tradicional das relações e dos apoios, tão marcado no período de
Guerra Fria, tem vindo a dar lugar a reajustes, com uma maior aproximação de Moscovo a Israel, de
algum modo contrariando o apoio tradicional à causa palestiniana (embora não o questionando), e
pressões russas para um maior envolvimento da Síria em todo o processo. Desenvolvimentos recentes
reflectem estas alterações: as “conversações israelo-sírias foram reavivadas com mediação turca. A
França está preparada para actuar como intermediária. Washington é ainda um actor principal, e
Damasco admite que, sem a sua aprovação explícita, qualquer acordo poderá ser posto em questão”. A
mediação turca e o envolvimento da Síria através da abertura de conversações que quebram o seu
isolamento, têm incutido um novo dinamismo ao processo negocial. “O novo Quarteto é uma simbiose
interessante de forças e interesses. Está a construir um eixo do Golfo Pérsico ao Mar Negro via
Mediterrâneo, e unindo todos os problemas regionais, do Irão ao Cáucaso, incluindo o Médio Oriente,
num todo integrado”.
- FREIRE, Raquel, “Contenção, Projecção e Envolvimento: a Política Externa Russa para o Grande Médio Oriente” in Nação e Defesa.
Coimbra: FLUC, 2008, pp. 140-142.
157
- Posição da França
18 de outubro de 2010
A França disse estar “profundamente dececionada” pela decisão de Israel de retomar a colonização na
Cisjordânia, uma ação que “não é oportuna”, num momento em que são redobrados os esforços para
relançar as negociações entre israelitas e palestinianos, indicou sábado um porta-voz diplomático
francês. “A França pede às autoridades israelitas que retifiquem” a oferta pública para a construção de
238 imóveis em dois bairros de Jerusalém Oriental, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios
Estrangeiros em comunicado.
O Governo francês afirma que o fim das colonizações foi reiteradamente pedido pelo Presidente
Nicolas Sarkozy, e que foi uma das mensagens levada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da
França, Bernard Kouchner, e Espanha, Miguel Ángel Moratinos, que visitaram recentemente a região.
26-11-2009
Paris - O Governo francês mostrou hoje sua satisfação com o anúncio de Israel de suspender durante
dez meses a construção de colonatos judaicos na Cisjordânia, ao considerar que é "um passo em boa
direcção".
O anúncio israelita representa também "uma contribuição positiva para a paz", afirma, em uma
declaração, o ministro de Assuntos Exteriores francês, Bernard Kouchner.
A França, lembra, acha o mesmo que o resto da comunidade internacional, no sentido de que "a
colonização nos territórios palestinos, incluindo Jerusalém Oriental, é um obstáculo para a paz".
Segundo Kouchner, a moratória "se inscreve no espírito" dos encontros que ele mesmo manteve na
semana passada durante sua visita a Israel, destinados a favorecer a retomada das negociações.
Diante do futuro, o ministro expressa sua esperança de que as medidas adoptadas pelas autoridades
israelitas contribuam para "o relançamento sem demora" dessas negociações, que, segundo ele, são "o
único meio de conseguir rapidamente a criação de um Estado palestino viável e que viva em paz e em
segurança junto a Israel".
158
- Posição dos Estados Unidos da América
"O caminho é curto entre Ramallah e Jerusalém, e tudo o que os palestinianos devem fazer é voltar à
mesa de negociações sem condições prévias", disse Yigal Palmor, porta-voz do Ministério de Relações
Exteriores de Israel, segundo a agência de notícias AFP. "Só assim, e não recorrendo ao Conselho de
Segurança, será possível avançar com o processo de paz", completou.
Os EUA dizem condenar a expansão dos colonatos, mas afirmam que levar o caso à ONU só
dificultará a retomada do processo de paz. Israel é aliado de longa data dos americanos e, caso a
administração de Washington não vetasse a resolução, seria bastante criticada pelos parceiros.
159
O processo de paz foi retomado em setembro do ano passado graças à mediação americana, mas o fim
de uma moratória temporária decretada por Israel sobre a expansão das colónias voltou a adiar o
diálogo. Os palestinianos afirmam que só voltam às negociações caso os israelitas interrompam
completamente as construções. A questão dos refugiados palestinos e o status de Jerusalém são outras
complicações que devem ser discutidas entre as partes.
Adaptado de http://www.estadao.com.br/
160
ANEXO
ANEXO
ANEXO 15D
15D
15D
23 de Abril, 2012
Cidades sírias continuam a registar troca de tiros apesar da presença dos observadores
Fotografia: AFP
O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que autoriza o envio
de uma missão de 300 observadores militares desarmados para a Síria, para comprovar que está a
ser cumprido o cessar-fogo estipulado entre as partes. "A aprovação desta resolução é
fundamentalmente importante para impulsionar o plano de paz do emissário especial, Kofi Annan",
afirmou o embaixador da Rússia, Vitaly Churkin, que acrescentou que ela também ajuda “a
estabilizar a presença da ONU na Síria”. O plano de paz de Annan, em vigor desde 12 de Abril,
estipula o fim das hostilidades, a retirada dos tanques das cidades, a libertação dos detidos de forma
arbitrária e o início de um diálogo entre o governo e a oposição. As forças regulares sírias lançaram
um violento ataque a Douma, cidade nas imediações de Damasco, informaram militantes do
Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que anunciou 11 mortos no país. "As forças do
regime apoiadas por carros tomaram Douma com grande poder de fogo", anunciou o Conselho da
Revolução da província de Damasco num comunicado. Segundo o OSDH, dois civis morreram
devido aos intensos bombardeamentos a Douma ontem e pelo menos quatro soldados perderam a
vida na explosão de uma bomba.Um civil morreu num tiroteio num posto de controlo em Htaitat al-
Turkman, também na província de Damasco. “As forças do regime entram diariamente em Douma,
mas hoje é o ataque mais forte”. Douma, cidade de 100.000 habitantes situada a dez quilómetros de
Damasco, tem sido palco de grandes manifestações contra o regime de Bashar al Assad.
Adaptado de http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2012/04/22/forcas-do-regime-sirio-entram-em-douma-proximo-a-
damasco-militantes.htm
161
ANEXO 16A
ANEXO 16A
ANEXO 16A
162
ANEXO 16B
ANEXO 16B
ANEXO 16B
163
ANEXO 17A
ANEXO 17A Ata da reunião simulada -12º E
ANEXO 17 A
12º E, nº 20
164
ANEXO 17B
ANEXO 17B
ANEXO 17 B Ata da reunião simulada -12º F
aluna nº 1
12º F, nº 1
165
ANEXO1818
ANEXO
ANEXO 18
Grelha comparativa - Tomada de posição dos países (grupos de alunos) em ambas as turmas no role play
12º E 12º F
Portugal Intervenção. Importância da defesa dos Direitos Humanos; Intervenção. Importância da defesa dos Direitos
[presidência] * envio de observadores. Humanos; envio de observadores.
E.U.A. Não intervenção. Intervir dificultará o processo de paz. Não intervenção. Intervir dificultará o processo de paz,
embora os EUA realcem a condenação da construção do
colonatos.
França Intervenção. Envio de militares devido à situação perigosa. Intervenção. Envio de observadores
*Papel desempenhado pelo professor, necessariamente com a mesma posição em ambas as turmas.
166