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Operacional Padrão
POP/SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM
ENFERMAGEM/04/2016
Versão 1.0
Procedimento Operacional
Padrão
POP/SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM
ENFERMAGEM/04/2016
Versão 1.0
® 2016, Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.Ebserh.gov.br
EXPEDIENTE
Produção
HISTÓRICO DE REVISÕES
OBJETIVO.............................................................................................................................. 8
APLICAÇÃO.......................................................................................................................... 8
INFORMAÇÕES GERAIS..................................................................................................... 8
1 - ASSISTENCIAIS.............................................................................................................. 14
Mensuração de Dor................................................................................................................. 18
1.2 - Identificação................................................................................................................... 23
Identificação do Cliente.......................................................................................................... 24
1.4 - Registro.......................................................................................................................... 60
5
Oferta de Refeições ao Cliente Adulto................................................................................... 78
1.7 - Biossegurança................................................................................................................. 88
Influenza A/H1N1................................................................................................................... 89
2 - ADMINISTRATIVAS...................................................................................................... 156
6
Confecção da Escala Mensal de Folga dos Enfermeiros....................................................... 198
3 - ESPECÍFICAS.................................................................................................................. 237
7
OBJETIVOS
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
INFORMAÇÕES GERAIS
8
Disponibilizar a estrutura da ROP em formato eletrônico (doc);
Fornecer a identificação da ROP: o código e número de classificação que discrimina em
qual categoria ela se encaixa;
Anexos: 0
Nº da Classificação
9
Modelo A
Orientações para confecção de Rotinas de Enfermagem
10
NORMAS (caixa alta, negrito, tam 12)
Nas normas, poderá conter tópicos sobre:
Finalidade a que se destina o equipamento, material ou a área física (Exemplo: As salas de emergên-
cia do pronto socorro deverão ser utilizadas exclusivamente para atendimentos de emergência).
Os aprazamentos estabelecidos para determinadas atividades (Exemplo: as geladeiras destinadas à
guarda de medicamentos deverão ser limpas a cada 15 dias, nas 1ª e nas 3ª semanas do mês, às 4ª
feiras).
Especificação dos materiais a serem utilizados (Exemplo: as pulseiras para identificação da mãe e
do recém-nascido (RN) deverão ser confeccionadas em material lavável e na cor branca).
Determinação do local onde os materiais estarão disponíveis ou poderão ser adquiridos (Exemplo:
as caixas de lençol descartável deverão ser disponibilizadas pelo Almoxarifado e guardadas no
armário de aço da sala de procedimentos).
O horário de funcionamento dos serviços (Exemplo: Os treinamentos de Educação Continuada se-
rão oferecidos em horário de trabalho e os minicursos fora do horário de trabalho).
Outras informações relevantes também poderão ser descritas.
Cada ROP deverá ser construída utilizando fonte Times New Roman, tamanho 12 (exceto o histórico
de revisão), espaço entrelinhas 1/2 e com margens superior 3,5 cm; inferior 2 cm; esquerda 3 cm; di-
reita 1,5 cm.
As normas deverão ser descritas usando marcadores (bolinha preta).
As frases deverão ser iniciadas com o sujeito da oração e ter verbos auxiliares no futuro do presente.
Exemplos: As pulseiras de identificação deverão ser guardadas (...); Os medicamentos em uso
poderão ficar acondicionados (...).
Utilizar frases claras, completas e de fácil entendimento, evitando informações desnecessárias e
parágrafos longos.
Não construir frases atribuindo funções e responsabilidades a outras categorias profissionais. Quando
necessário, descrevê-la de modo indireto.
Exemplo correto: A enfermagem deverá solicitar a retirada das cortinas ao Serviço de Higieniza-
ção.
Exemplo incorreto: O serviço de Higienização deverá retirar as cortinas.
O número de anexos deverá ser citado ao longo da norma, em negrito (Exemplo: Os sinais vitais de-
verão ser anotados na ficha de controle de sinais, conforme Anexo 1).
Quadros, fotos e figuras poderão ser apresentados na norma ou virem como anexos.
11
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
(caixa alta, negrito, tam 12) (caixa alta, negrito, tam 12) (caixa alta, negrito, tam 12)
O profissional de enfermagem Descrever a ação relacionada Descrever a condu-
que pratica a ação. ao agente. ta/alternativa diante da impossibi-
lidade do cumprimento da ação.
Pode aparecer mais de uma Iniciar com o verbo no infiniti- Os autores e/ou revisores de-
vez na rotina, de acordo vo. verão ressaltar que as não con-
com a sequência desta. formidades deverão ser registra-
Utilizar marcadores (ponto pre-
das no sistema de notificações
Observação: O enfermeiro to).
de eventos adversos e queixas
deve sempre indicar a ação,
técnicas (Vigihosp).
e ao final, monitorá-la.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por (Gestor da Norma):
Citar a data, os responsáveis pela ela- Citar data, os responsáveis pela revisão Citar data e o responsável pela aprovação
boração e a unidade de trabalho (Fonte e unidade (Fonte Times New Roman, (Chefe da Divisão de Enfermagem)
Times New Roman, espaço simples e espaço simples e tamanho 10). (Fonte Times New Roman, espaço sim-
tamanho 10). ples e tamanho 10).
08/2016 08/2016
12
Anexo 1
FINALIDADE:
ÂMBITO DE APLICAÇÃO COMPETÊNCIA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
NORMAS
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
13
DESCRIÇÃO DAS TAREFAS
1 – ASSISTENCIAIS
Sinais Vitais
Verificação de Sinais Vitais em Adultos Assistencial SVT 01
Mensuração de Dor Assistencial SVT 02
14
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ROP: ENF-SVT/01
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
A equipe de enfermagem deverá considerar, para aferição de rotina, os seguintes sinais vitais
(SSVV): Temperatura (T), Pulso Arterial (P) e/ou Frequência Cardíaca (FC), Pressão Arterial (PA),
Frequência Respiratória (FR) e Dor.
A aferição dos SSVV deverá seguir o Procedimento Operacional Padrão (POP) Institucional
“Aferição da Pressão Arterial”, “Aferição da Temperatura Corporal” e “Mensuração do Pulso
Arterial e dos Movimentos Respiratórios”, disponível a toda equipe de Enfermagem.
O registro dos SSVV deverá ser realizado na folha de sinais vitais, no instrumento de coleta de
dados “Investigação de enfermagem 24 horas” e na ficha de anestesia na parte relacionada à
recuperação pós-anestésica.
A aferição dos SSVV também poderá ser feita através dos valores fornecidos pelo monitor
multiparamétrico.
A verificação da dor deverá ser feita utilizando a escala de dor, padronizada na instituição, em todos
os clientes hospitalizados e, principalmente, os que apresentarem dor aguda de repetição ou dor
crônica, sendo essa avaliação necessária antes e após a aplicação do analgésico prescrito ou
realização de procedimentos que causem dor.
Frequência de anotação dos SSVV: de acordo com a prescrição médica e/ou de enfermagem:
Clientes clinicamente estáveis: uma vez a cada plantão, até uma hora e trinta minutos do início
do plantão ou conforme prescrição.
Clientes clinicamente instáveis: a cada duas horas ou conforme prescrição.
Clientes em pós-operatório imediato: a cada 15 minutos na primeira hora, a cada 30 minutos na
15
segunda hora e, a cada hora, a partir da terceira hora.
Cliente pós-operatório de cirurgia cardíaca: a cada hora nas primeiras 24 horas.
Caso não for possível a verificação dos SSVV no horário padrão, este horário deverá ser circulado e
justificado na evolução de enfermagem.
O horário padrão para verificação dos sinais vitais serão:
2/2h- 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 2, 4;
4/4h- 10, 14, 18, 22, 06;
6/6h- 10, 16, 22, 04;
8/8h- 16, 24, 8.
Todos os profissionais de saúde serão responsáveis pela notificação no Sistema de Notificações de
Eventos Adversos e Queixas Técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos à saúde.
16
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Registrar os sinais vitais em impressos No caso de ausência de
específicos. anotação, o enfermeiro deverá
pesquisar o motivo e orientar
o responsável a cumprir as
normas.
Enfermeiro
Verificar novamente o sinal vital alterado, Em caso de o cliente estar
Técnico/Auxiliar de
num prazo máximo de 40 minutos. usando drogas vasoativas,
enfermagem
aferir novamente no prazo
máximo de 15 minutos.
Supervisionar a rotina.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
10/2012 10/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha Gilmar Rosa Silva
Diretor de Enfermagem HC-UFTM
08/2014
08/2014
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Gilmar Rosa Silva
Coren-MG: 192453
Chefe da Divisão de Enfermagem HC- UFTM
10/2016 10/2016
17
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ROP: ENF-SVT/02
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
FINALIDADE: Padronizar a forma de mensurar a dor dos clientes no ambiente intra-hospitalar, a fim de
evitar/prevenir eventos adversos relacionados à assistência e garantir a segurança e conforto dos clientes.
NORMAS
A dor deverá ser considerada como o 5° sinal vital e sua mensuração deverá ser realizada no momento
da verificação dos demais sinais em cada turno e sempre que necessário.
A equipe de enfermagem deverá utilizar a Escala de Faces para mensurar a dor de clientes pediátricos,
e a Escala Visual/Verbal numérica (EVN) para clientes conscientes e com boa capacidade cognitiva.
A EVN poderá ser aplicada em clientes analfabetos e com dificuldades visuais, pois não exige
obrigatoriamente contato visual do cliente com a escala, poderá ser falada.
A mensuração deverá ser feita através dos escores que vão de 0 a 10. Escore maior que 8 é considerado
dor insuportável.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Figura 1: Escala visual/verbal numérica (EVN)
As escalas de faces e de EVN estão disponíveis na parte inferior da Folha de Sinais Vitais.
18
A avaliação da dor em clientes sedados e/ou em ventilação mecânica deverá ser realizada utilizando a
escala de dor comportamental (Behavioral Pain Scale - BPS).
A mensuração deverá ser feita através dos escores que vão de 3 a 12. Escore maior que 6 é considerado
inaceitável.
A anotação da dor referida deverá ser feita na Folha de Sinais Vitais, no campo denominado “Dor pré”,
com os valores numéricos referentes à intensidade.
Quando se fizer necessária intervenção medicamentosa para o controle da dor, esta deverá ser
mensurada novamente após uma hora e proceder anotação na Folha de Sinais Vitais, no campo
denominado “Dor 1h pós”.
A anotação na Folha de Sinais não substitui a anotação na ficha de Evolução de Enfermagem que
deverá conter os dados de início da dor, localização, intensidade, periodicidade dos episódios
dolorosos e fatores de melhora ou piora, descrição da intervenção realizada e reavaliação.
19
A intervenção medicamentosa para o controle da dor seguirá o seguinte algoritmo, baseado na Escada
analgésica da Organização Mundial de Saúde (OMS), DE ACORDO COM A PRESCRIÇÃO
MÉDICA:
20
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Avaliar as condições cognitivas do cliente e
Enfermeiro
definir qual melhor escala a ser utilizada.
21
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thais S Guerra Stacciarini SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
08/2014 08/2014
Daniela Galdino Costa SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 192453 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
05/2015
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Coren-MG 192453
07/2016
Renata Maria Dias de Abreu
07/2016
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Coren-MG 192453
22
1.2 - Identificação
Identificação
23
ROP: ENF - IDE/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 01
Rotina Operacional Padrão (ROP)
IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE
FINALIDADE: Identificar corretamente o cliente para assegurar que o cuidado a ser prestado seja
realizado para a quem se destina, a fim de prevenir erros e eventos adversos.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO COMPETÊNCIA
Unidades assistenciais vinculadas à Divisão de Enfermeiro, Técnico/Auxiliar de Enfermagem e
Enfermagem (DE) Escriturário Hospitalar
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Regulamento Interno, Lei do Exercício Profissional, Resolução da
Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC/Anvisa) nº 36/2013, RDC nº
53/2013 e Portaria 2095 de setembro de 2013.
NORMAS
A identificação do cliente hospitalizado deverá ser feita por meio de pulseiras brancas e placas a beira
leito. A identificação do cliente em atendimento ambulatorial (Hospital Dia, Pequenas Cirurgias,
Central de Quimioterapia, Hemodinâmica e Unidade de Radioterapia), será feita por meio de
etiquetas.
Os dados de identificação das pulseiras e das etiquetas, exceto recém-nascido (RN), serão: nome
completo, sem abreviatura; registro geral hospitalar (RG), data de nascimento e nome da mãe.
Os dados de identificação das pulseiras dos RNs serão: identificador “RN”, nome da mãe, RG
hospitalar da mãe, data e horário de nascimento, sexo e peso ao nascer. Os RNs que, por indicação
médica, necessitarem permanecer internados deverão ser identificados com RG hospitalar próprio.
Os serviços e as unidades assistenciais responsáveis pela admissão do cliente farão a impressão dos
dados de identificação nas pulseiras e/ou nas etiquetas, após a certificação da documentação do
cliente, sendo:
Unidade de Regulação Assistencial (Serviço de Admissão e Alta) – Clientes admitidos
eletivamente;
Centro Cirúrgico (CC) e Alojamento conjunto - RNs;
Recepções do Pronto Socorro (PS) Adulto, Infantil e Ginecológico-Obstétrico – Clientes
admitidos de urgência/emergência.
24
Ambulatórios Maria da Glória e de Especialidades - Clientes submetidos a colonoscopia,
endoscopia e pequenos procedimentos cirúrgicos.
Radioterapia - Clientes submetidos à radioterapia e procedimentos com contraste endovenoso.
As pulseiras deverão ser identificadas com tinta termossensível por meio de impressora específica.
Não deverão ser identificadas à caneta ou similares.
A identificação a beira leito do cliente hospitalizado será realizada por meio de placas de papel
impressas (Anexo A) e preenchidas por meio digital ou manual.
Os dados da placa de identificação a beira leito serão: nome completo do cliente, RG hospitalar, data
de nascimento, clínica, data de admissão, classificação de risco (queda e lesão por pressão - LPP) e
alergia. No CC, os dados serão os mesmos acrescidos de cirurgia proposta e tipo de anestesia.
O cliente deverá ser identificado com risco para queda quando obtiver um escore ≥ a 25 pontos (riscos
moderado e alto) utilizando a escala de Morse; e com risco para LPP, para um escore ≤ a 14 pontos
(riscos moderado e alto) utilizando a escala de Braden (Ver ROP de classificação de risco para quedas e de
LPP).
A investigação para alergia deverá ser feita por meio de fontes primárias (perguntando para o próprio
cliente e familiares) e secundárias (prontuário e outros documentos).
Os clientes admitidos sem documentação, em caráter de urgência/emergência, serão identificados com
um número de RG hospitalar provisório e com o identificador “Sem Nome” na pulseira e na placa a
beira leito, até a apresentação dos documentos de identificação.
A equipe de enfermagem deverá entrar em contato com o Serviço Social para auxílio na obtenção das
informações necessárias para identificar corretamente o cliente que esteja como "Sem Nome".
Os locais para o posicionamento da pulseira de identificação serão, preferencialmente, os punhos da
mão não dominante para adultos e os tornozelos para RNs.
A substituição da pulseira deverá ser feita sempre na presença de outro profissional e, em casos de
RNs, sempre na presença de um familiar.
Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta ao cliente serão responsáveis pelo
processo de identificação, tais como:
Providenciar a troca da pulseira quando não íntegra ou com os dados de identificação com pouca
visibilidade;
Providenciar a reposição da pulseira, imediatamente, quando retirada para a realização de algum
procedimento;
25
Todos os procedimentos e cuidados realizados no cliente (administração de medicamentos e de
hemocomponentes, realização de exames e de cirurgias, coleta de materiais e outros) deverão ser
realizados após TRIPLA IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE, por meio da:
Pulseira de identificação
Identificação a beira leito
Identificação verbal do cliente ou do seu acompanhante, se for possível (Qual é o seu nome
completo?)
Todos os profissionais de saúde deverão ser responsáveis pela notificação no Sistema de notificações
de eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos.
Anexo A
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AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Admitir o cliente na unidade assistencial e Providenciar outra
confirmar as informações contidas na pulseira de pulseira quando houver
identificação. dados incorretos,
incompletos e/ou ilegíveis.
Se o cliente não estiver
portando a pulseira por
motivos de recusa ou de
alguma contraindicação
(grandes queimaduras,
anasarca e outras), fixá-la
junto a placa de
identificação a beira leito e
fazer justificativa no
prontuário.
Enfermeiro, Avaliar as condições do membro em que a Se houver necessidade,
Técnico e Auxiliar de pulseira está fixada. por indicação clínica de
Enfermagem rodízio para instalação da
pulseira, o novo local e a
justificativa deverão ser
registrados no prontuário.
Para evitar o
garroteamento do membro
deixar de 1 a 2 cm de
espaço.
Explicar ao cliente e/ou acompanhante o
propósito da pulseira e da identificação a beira
leito, a fim de torná-lo participante ativo desse
processo.
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AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Acomodar os clientes com nomes de grafias Em caso de não haver
Enfermeiro, ou pronúncias iguais ou parecidas em possibilidade de acomodar
Técnico e Auxiliar de enfermarias diferentes, preferencialmente. tais clientes em enfermarias
Enfermagem diferentes, acomodá-los o
mais distante possível um
do outro.
Preencher a placa de identificação a beira Em caso de não haver
Escriturário Hospitalar leito com os dados do cliente. Digitar (usar letra escriturário na unidade, a
Times New Roman, tamanho 36) ou escrever equipe de enfermagem
manualmente (usar caneta pincel). deverá assumir essa ação.
Enfermeiro Envolver a placa de identificação a beira leito
Técnico e Auxiliar de em involucro plástico e fixá-la no local indicado
Enfermagem por unidade (parede, cama ou porta).
Realizar a classificação de risco para LPP e Providenciar a troca da
Queda e a investigação sobre a existência de identificação a beira leito
Enfermeiro alergias (medicamentosa, alimentar e outros). quando alterar a
Registrar o (s) risco (s) e a presença de alergia, classificação de risco.
se houver, na placa de identificação a beira leito.
Enfermeiro
Técnico e Auxiliar de
Enfermagem Verificar a integridade da pulseira, Se a pulseira estiver
periodicamente. danificada ou com os dados
de identificação pouco
visíveis, providenciar outra.
28
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Retirar a pulseira do cliente, imediatamente Não retirar a pulseira,
antes à saída, na alta hospitalar. em caso de óbito. A pulseira
não substitui a necessidade
da identificação do corpo
Enfermeiro (nome completo, RG
Técnico e Auxiliar de hospitalar, data e horário do
Enfermagem óbito, unidade e responsável
pelos cuidados com o corpo
após morte).
Picotar a pulseira com tesoura com pontas
arredondadas e desprezá-la em recipiente de
descarte de resíduo comum. Evitar utilizar
lâminas de bisturi e similares ou rasgá-la.
29
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
04/2014 04/2014
Viviane Filgueira Gilmar Rosa Silva
Coord. Unidades de Terapia Intensiva Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
11/2014
Nucleo de Segurança do Paciente 11/2014
Renata Maria Dias de Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
05/2016
Daniela Galdino Costa-SEE/DE 05/2016
COREN-MG: 192453 Renata Maria Dias de Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Thaís Santos Guerra Stacciarini SEE/DE
COREN MG: 106.386
Viviane Filgueira
Coord. Unidades de Terapia Intensiva
30
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO ROP: ENF-IDE/02
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem
Anexos: 0
Rotina Operacional Padrão (ROP)
IDENTIFICAÇÃO E TROCA DO SISTEMA DE INFUSÃO
FINALIDADE: Definir as ações para a identificação e troca do sistema de infusão de dieta, soro, san-
gue e de medicações (equipo, conectores, extensores), a fim de prevenir eventos adversos e garantir a
qualidade e segurança na assistência de enfermagem.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO COMPETÊNCIA
Unidades assistenciais vinculadas à Divisão de En- Enfermeiro e Técnico/Auxiliar em Enfermagem
fermagem (DE).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde,
2013 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Regulamento Interno e normas da Comis-
são de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HC-UFTM
NORMAS
Os equipos de infusão deverão ser trocados, respeitando o aprazamento instituído:
Soroterapia, medicamentos sob infusão contínua – 72 horas
Soroterapia e medicamentos sob infusão intermitente – após o uso (equipo com gotejamento
gravitacional)
Dieta enteral – 24 horas
Dieta parenteral – ao término da solução (geralmente 24 horas)
Hemocomponentes e hemoderivados, exceto plaquetas – ao término de cada bolsa
Plaquetas – até o término da décima bolsa
Administração de quimioterápicos – a cada infusão
Infusão de alguns medicamentos específicos (efeito de adsorção) – recomendações do fabricante
Pressão venosa central (PVC) – 24 horas
Pressão Intra-Arterial (PAI) – a cada 5 dias, com sistema fechado, usar o equipo durante toda
permanência da mesma.
Os equipos deverão ser selecionados, respeitando a sua indicação:
Equipo de infusão enteral (*BIC) – **cor azul
Equipo de infusão parenteral (*BIC; gravitacional macro ou microgotas) - **transparente
Equipo de infusão parenteral fotossensível (BIC) – **cor alaranjada
31
Equipo de infusão gravitacional com filtro transparente em poliamida 200 µ (uso em
hemocomponentes) - **transparente
Equipo para aferição de PVC - ** transparente
Equipo para aferição PAI - ** transparente
O equipo que for contaminado durante a sua manipulação deverá ser descartado, imediatamente.
Os conectores (three way) e extensores deverão ser trocados em conjunto com o equipo.
O equipo deverá ser identificado com data, horário e nome do responsável, logo abaixo da ampola
de gotejamento.
Os equipos de infusões de hemoderivados ou hemocomponentes de uso único, reposições volêmicas
nas emergências e medicamentos que serão desprezados logo após o uso não necessitam ser identifi-
cados.
O sistema de infusão deverá ser trocado, preferencialmente, após o banho do cliente, conforme
padronização institucional. O ajuste do horário não deverá ultrapassar o tempo de aprazamento
instituído.
Os frascos de infusão venosa, instalados no cliente, deverão possuir rótulo de identificação e conter
as seguintes informações: nome do cliente completo, leito, data, componentes da solução, volume,
nº do esquema, nº de gotas ou mililitros por hora, hora de início e término da infusão e assinatura le-
gível do profissional responsável pelo preparo e instalação.
Os frascos de infusão deverão ser identificados assim que preparados e confirmar a identificação
imediatamente antes de ser instalados.
O rótulo deverá ser colocado invertido de maneira que possa ser lido depois que estiver instalado e
não deverá impedir a leitura do rótulo original da solução que está sendo infundida.
As soluções isotônicas prescritas deverão ser trocadas a cada 24 horas.
As bolsas de nutrição parenteral parcial e nutrição parenteral total e as bolsas de hemoterápicos de-
verão vir com os rótulos com a identificação do cliente e deverão ser minuciosamente conferidos an-
tes de ser instalados (Ver ROP de Dupla checagem).
*Bomba de infusão contína (BIC) **Cor poderá variar de acordo com o fabricante
Todo profissional de saúde deverá ser responsável pela notificação no Sistema de notificações de
eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam acarretar em e-
ventos adversos.
32
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Identificar os frascos com soluções que serão O medicamento deverá ser
infundidos no cliente. instalado assim que
preparado. Em caso de
intercorrências que
impossibilitem a infusão
imediata, deverá ser
observado o tempo de
estabilidade e o local de
armazenamento
Trocar o sistema de infusão após o banho, se for o Caso não seja possível
caso, para padronização. seguir a padronização de
troca após o banho, seguir
com o aprazamento
instituído.
33
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Enfermeiro Identificar qualquer fator contribuinte ao erro ou ao Se identificado, tomar
evento adverso. ações preventivas e propor
educação em serviço.
Registrar no Vigihosp.
APROVAÇÃO
07/2014
07/2014
Gilmar Rosa Silva
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
COREN-MG 192453
10/2016 10/2016
34
1.3 – Limpeza e Organização
Limpeza e Organização
35
ROP: ENF-LOR/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
O enfermeiro da unidade deverá fazer escala de serviço designando o profissional responsável pelos
cuidados diários com o expurgo.
O expurgo deverá dispor de bancada, vaso sanitário para desprezar efluentes relacionados a
assistência aos clientes e pia com torneira para lavagem de materiais.
Os materiais (comadres, papagaios, baldes e outros) usados que aguardam limpeza, os hampers
(cestos) de roupa suja fechados e o lixo devidamente acondicionado em lixeiras com tampa, deverão
ser estocados no expurgo, permanecendo pelo menor tempo possível.
Os hampers com roupa suja deverão ser identificados com nome da unidade, data e horário. Os
recipientes de descarte de perfuro-cortante, que estejam no limite máximo da capacidade (2/3)
deverão ser fechados e lacrados com fita adesiva e armazenados no expurgo até sua remoção pelo
Serviço de Higienização.
A equipe de enfermagem deverá observar o local de armazenamento desses recipientes para evitar que
sejam depositados sob superfícies molhadas.
Os acessórios utilizados para assistência respiratória (máscaras de nebulização simples e contínua) e
bandejas utilizadas, após a separação dos materiais descartáveis e pérfurocortante, deverão ser
acondicionadas em saco plástico preto e armazenados, temporariamente, no expurgo e encaminhadas
à Central de Materiais e Esterilização (CME) ao final do plantão, respeitando os horários:
Manhã: das 7h às 12h
36
Tarde: das 13h às 17h30min
Noite: das 19h às 5h30min
O profissional responsável pelos cuidados com o expurgo deverá utilizar avental de mangas longas,
luvas e máscara cirúrgica ao realizar a lavagem dos materiais.
Todos os profissionais que utilizarem essas dependências deverão se responsabilizar pela manutenção
da organização; no final do plantão o profissional escalado deverá conferir e organizar o que não
estiver correto.
Todo profissional de saúde deverá ser responsável pela notificação no Sistema de notificações de
eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos.
37
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Guardar as cadeiras de banho e rodas na sala de
Técnico/Auxiliar
utilidades.
de
Enfermagem Encaminhar o material a ser esterilizado ou
desinfetado à CME.
Supervisionar a organização das dependências.
Identificar os fatores contribuintes ao erro e ao Se identificado, tomar
evento adverso. ações preventivas e propor
educação em serviço.
Enfermeiro Notificar no Vigihosp as
não conformidades
relacionadas ao processo de
organização e uso do
expurgo.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thaís S. Guerra Stacciarini Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
10/2014
10/2014
Gilmar Rosa Silva
Daniela Galdino Costa SEE
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Coren-MG: 192453
07/2016
07/2016
Renata Maria Dias de Abreu
Daniela Galdino Costa SEE
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Coren-MG: 192453
38
ROP: ENF-LOR/02
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
A limpeza da geladeira destinada à conservação e armazenamento de medicamentos deverá ser feita a
cada 15 dias ou quando a camada de gelo estiver maior que 0,5 cm e sempre que apresentar sujidade
visível.
Os medicamentos deverão ser retirados da geladeira e transferidos para a caixa térmica/isopor com
termômetro específico para verificação da temperatura.
A temperatura da geladeira e da caixa térmica deverá ser mantida entre +2 e +8 °C.
O responsável pela limpeza deverá providenciar: luvas de procedimentos, organizar a caixa
térmica/isopor com gelo reutilizável rígido, termômetro para controle da temperatura interna,
compressas ou panos limpos, bacia com água limpa, balde, pano de chão, sabão líquido neutro, fichas
de controle de limpeza e de registro de controle da temperatura.
O funcionário escalado deverá preparar a caixa térmica/isopor cobrindo as paredes internas com gelo
reutilizável rígido e colocar o sensor do termômetro na parte central da mesma e aguardar que atinja
temperatura entre 2º a 8ºC para transferir os medicamentos ou soluções. Neste momento de
transferência o funcionário deverá olhar a validade e integridade dos medicamentos e soluções.
A geladeira de medicamentos somente poderá ser desligada após a transferência dos medicamentos e
soluções ali armazenados para a caixa térmica/isopor.
39
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Realizar escala de serviço designando um Caso a limpeza não ocorra
funcionário para realizar o descongelamento e na data programada, realizá-
limpeza da geladeira. la o mais rápido possível.
Entrar em contato com o serviço de farmácia para
Enfermeiro providenciar a caixa térmica/isopor e o gelo
reutilizável rígido, com pelo menos 24 horas de
antecedência.
Providenciar as fichas de controle de
limpeza/desinfecção e do controle diário da
temperatura da geladeira de medicamentos.
Verificar a integridade e limpeza da caixa Caso a integridade da
térmica/isopor. caixa esteja comprometida
devolvê-la na farmácia com
Comunicação Interna (CI)
descrevendo as falhas.
Em caso de sujidades
realizar a limpeza da caixa
antes de organizá-la.
Técnico/Auxiliar Organizar a caixa térmica/isopor com o gelo
de Enfermagem reutilizável rígido e termômetro.
Aguardar a climatização da caixa térmica/isopor.
40
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Desligar a geladeira da rede elétrica e aguardar o
descongelamento.
Colocar pano de chão próximo a porta da
geladeira para evitar que a água escorra pelo piso.
Calçar luvas de procedimento, recolher com
auxílio de compressa ou pano limpo e de um balde o
excesso de água acumulado no fundo da geladeira.
Após o descongelamento, lavar a geladeira por
dentro e por fora com água e sabão líquido neutro
usando uma compressa ou pano limpo.
Trocar as luvas de procedimento e secar a
geladeira de dentro para fora.
Colocar o gelo reutilizável rígido no congelador e
Técnico/Auxiliar
ligar a geladeira na rede elétrica.
de Enfermagem
Realizar a desinfecção do termômetro com uma
compressa embebida com pequena quantidade de
álcool 70% e friccionar três (3) vezes em toda a
superfície e extensão do cabo, inclusive no sensor
(bulbo) deixando secar espontaneamente.
Introduzir o termômetro no interior da geladeira
pelo lado de fixação das dobradiças da porta com o
posicionamento de seu sensor (bulbo) verticalmente
na parte central da segunda prateleira.
Resetar o termômetro.
Anotar na ficha do controle diário da temperatura
da geladeira de medicamentos a data e horário.
41
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Realizar o registro da limpeza e descongelamento
Técnico/Auxiliar
na ficha de controle de limpeza/desinfecção e do
de Enfermagem
controle diário da temperatura da geladeira de
medicamentos.
Conferir a limpeza e a guarda dos medicamentos
e soluções.
Conferir a temperatura da geladeira e o registro
nas fichas.
Enfermeiro Identificar os fatores contribuintes ao erro e Se identificado tomar
eventos adversos. ações preventivas e propor
educação em serviço.
Notificar no Sistema de
notificações de eventos
adversos e queixas técnicas
(Vigihosp) as não
conformidades que possam
acarretar em eventos
adversos.
42
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Viviane Filgueira Gilmar Rosa Silva
Coordenadora de Enfermagem Diretor de Enfermagem HC-UFTM
das Unidades de Tratamento
Intensivo Adulto e Coronariana 08/2014
08/2014 Gilmar Rosa Silva
Daniela Galdino Costa SEE/DE Chefe da Divisão da Enfermagem HC-UFTM
Coren: 192453
10/2016
10/2016 Renata Maria Dias de Abreu
Daniela Galdino Costa SEE/DE Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Coren: 192453
43
ROP: ENF-LOR/03
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
Os biombos disponíveis no HC são:
De PVC sanfonado com rodízios
De suporte metálico cortinado em lona vinílica com rodízios
Os biombos, quando fora de uso, deverão ser guardados na sala de utilidades das unidades de inter-
nação ou no próprio quarto do cliente, quando privativo.
Os biombos não deverão ser transferidos de um cliente para outro, nos casos de isolamento de conta-
to, sem prévia limpeza e desinfecção.
Os biombos que estiverem em uso deverão ser limpos uma vez por dia e sempre que apresentar suji-
dade visível.
Os passos para limpeza e desinfecção são:
Limpar com pano úmido com água e sabão líquido, da parte superior para a inferior em ambas as
faces e por último os rodízios.
Remover a espuma e sujidades com pano úmido ou água corrente
Secar com pano seco
Desinfetar com pano umedecido com álcool 70%. Esperar secar e reaplicar por mais duas vezes.
44
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Escalar o responsável pela limpeza e
Enfermeiro desinfecção dos biombos.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
04/2010 04/2010
Marina Hygina Ribeiro Cunha Gilmar Rosa Silva
Diretor de Enfermagem HC-UFTM
03/2012
03/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha
Gilmar Rosa Silva
Diretor de Enfermagem HC-UFTM
07/2014
Daniela Galdino Costa SEE/DE
07/2014
COREN–MG: 192453
Gilmar Rosa Silva
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
10/2016 10/2016
45
ROP: ENF-LOR/04
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
Rotina Operacional Padrão (ROP)
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ARTIGOS NÃO CRÍTICOS E SEMICRÍTICOS
FINALIDADE: Promover a limpeza e/ou desinfecção de artigos e utensílios não críticos e semicríticos
reprocessáveis, a fim de prevenir transmissão de micro-organismos e promover a segurança do
profissional e do cliente.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO COMPETÊNCIA
Unidades assistenciais vinculadas à Divisão de Enfermeiro e Técnico/Auxiliar de Enfermagem
Enfermagem (DE).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Regulamento interno, Normas da Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
BRASIL. Anvisa. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. 2013.
BRASIL. Anvisa. Limpeza e desinfecção de superfícies, 2010.
NORMAS
Os artigos/utensílios descritos no quadro abaixo (metais, vidrarias, plástico, acrílicos) deverão ser
limpos e desinfetados nas unidades, sob a responsabilidade da enfermagem. Independentemente do
processo a ser submetido, todo artigo usado deverá ser considerado como contaminado, sem levar em
consideração o grau de sujidade presente.
O processo de limpeza e desinfecção deverá iniciar do local mais limpo para o mais sujo, trocando as
luvas e os panos de limpeza, sempre que for necessário.
Os passos do procedimento de limpeza (L) serão:
Limpar com pano úmido com água e sabão líquido.
Remover a espuma e sujidades com pano úmido ou água corrente*.
Secar o local com pano seco.
Os passos do procedimento de desinfecção (D) serão:
Desinfetar com pano umedecido com álcool 70%.
Esperar secar e reaplicar por mais duas vezes.
46
ARTIGOS PRODUTO FREQUÊNCIA
Óculos de proteção L *Água e Sabão Após o uso
Avental de chumbo L/D Água e Sabão / Álcool 70% Final do plantão
Papagaio/Comadre L/D *Água e Sabão/ Álcool 70% Final do plantão (Expurgo)
Maca L/D Água e Sabão / Álcool 70% Após o uso
Carrinho de transporte de material L/D Água e Sabão / Álcool 70% Final do plantão
limpo
Carrinho de transporte de materiais L/D Água e Sabão / Álcool 70% Após o uso
contaminados
Carrinho de urgência (externo) L/D Água e Sabão / Álcool 70% 1 vez/dia
Mesa auxiliar L/D Água e Sabão / Álcool 70% Final do plantão
Mesa de curativo L/D Água e Sabão / Álcool 70% Após o uso
Cadeira de banho L/D *Água e Sabão/ Álcool 70% Após o uso
Cadeira de transporte L/D Água e Sabão / Álcool 70% 1 vez/dia
Geladeira L Água e Sabão A cada 15 dias
Bandejas/cuba rim L/D *Água e Sabão / Álcool 70% Após o uso
Biombo L/D Água e Sabão / Álcool 70% 1 vez/dia
Estetoscópio/Termômetro D Álcool 70% Após o uso
Laringoscópio L/D Água e Sabão / Álcool 70% Após o uso (expurgo)
Esfigmomanômetro (braçadeira L/D Água e Sabão / Álcool 70% Após o uso
plástica)
Banheira L/D *Água e Sabão/ Álcool 70% Após o uso
Escadinha L Água e Sabão 1 vez/dia
Frasco coletor intermediário L/D *Água e Sabão /Hipoclorito Final do plantão
Quadro 1 – Descrição de artigos, tipos de produtos e frequência
Os artigos em contato direto ou indireto com clientes com indicação de precauções por contato
deverão ser de uso exclusivo, ou limpos e desinfetados imediatamente após.
A desinfecção deverá ser realizada após a limpeza, quando indicados os dois processos.
Os artigos utilizados na coleta de excretas (comadre, papagaio e frasco coletor intermediário) deverão
ser preenchidos com água e sabão líquido ou desincrustante, deixados de “molho”, se necessário, e
lavados com água e sabão líquido, auxiliado por esponja ou escova. O procedimento deverá ser
realizado no expurgo da unidade e com uso apropriado de equipamentos de proteção individual - EPI
(luvas de borracha antiderrapante de cano longo, avental impermeável, óculos protetor e máscara
cirúrgica).
47
O expurgo deverá ser mantido limpo e organizado, ver ROP “Uso e organização do expurgo”.
Não utilizar álcool 70% em artigos de acrílico.
Encaminhar os artigos que necessitam de desinfecção de médio e alto nível e esterilização à Central
de Materiais e Esterilização (CME).
Todos os profissionais de saúde serão responsáveis pela notificação, no Sistema de notificações de
eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos.
48
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thaís S Guerra Stacciarini – SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
03/2014 03/2014
Thaís S Guerra Stacciarini – SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Luciana Paiva – CCIH/HC/UFTM Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
10/2016 10/2016
49
ROP: ENF-LOR/05
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
O enfermeiro da unidade deverá fazer uma escala de serviço designando o profissional responsável
pelos cuidados diários com a rouparia e sala de utilidades.
A rouparia deverá dispor de armário fechado de material lavável para guarda de lençóis, cobertores e
roupas do hospital fornecidas ao cliente (conjunto de calça/bermuda e camisa e camisolas).
Os armários deverão ser limpos, quinzenalmente, ou sempre que necessário, com pano úmido em
água e detergente neutro e pano úmido em água para retirar o sabão, e após passar álcool por três
vezes esperando secar entre as aplicações. A limpeza e desinfecção deverão ser realizadas do lado
interno e externo do armário.
A equipe de enfermagem deverá armazenar somente roupas e artigos não esterilizados nestes
armários, e os artigos esterilizados deverão ser guardados em outros locais exclusivos para essa
finalidade.
As roupas deverão ser recebidas em sacos plásticos transparentes, guardadas imediatamente após o
recebimento e distribuídas aos clientes após o banho e sempre que necessário.
A equipe de enfermagem deverá garantir a limpeza da sala evitando manipular os armários e todos os
itens usando luvas e aventais descartáveis contaminados.
As macas, cadeiras de rodas e de banho, hampers (cestos), biombos e esfignomanômetro de pedestal e
outros deverão passar por limpeza e desinfecção após o uso e guardados na sala de utilidades.
Todos os profissionais que utilizarem essas dependências deverão se responsabilizar pela manutenção
da organização do ambiente; no final do plantão o profissional escalado deverá conferir e organizar o
50
que não estiver correto.
Todos os profissionais de saúde serão responsáveis pela notificação, no Sistema de notificações de
eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp), de não conformidades relacionadas ao processo de
organização de a rouparia e sala de utilidades.
51
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thaís S. Guerra Stacciarini Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
10/2014
Gilmar Rosa Silva
10/2014 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Daniela Galdino Costa - SEE
Coren-MG: 192453
10/2016 10/2016
52
ROP: ENF-LOR/06
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
Limpeza e Desinfecção Concorrente (diária) da Unidade do Cliente
53
de Enfermagem.
Os produtos utilizados para a limpeza e a desinfecção das unidades, respectivamente, sob a
responsabilidade da enfermagem serão:
Superfícies – água, sabão líquido e álcool 70%.
A responsabilidade pela limpeza e desinfecção do chão, paredes, janelas, vidraças, das tubulações das
redes de gases, das maçanetas das portas, dos interruptores de luz, dos recipientes de descarte, dos
dispensadores de sabão e de álcool gel, do porta-papel toalha e dos banheiros será do Serviço de
Higienização.
Os produtos padronizados para a limpeza e desinfecção das unidades, respectivamente, sob a
responsabilidade do Serviço de Higienização serão:
Chão, parede e teto – água, sabão e desinfetante a base de quaternário de amônio ou hipoclorito à
1%
Interruptores de luz; dispensadores; porta-papel – água e sabão e álcool 70%
O processo de limpeza e desinfecção deverá seguir algumas recomendações, tais como:
Iniciar a limpeza do local mais limpo para o mais sujo, trocando as luvas e os panos de limpeza,
sempre que for necessário.
Não passar álcool 70% em materiais de acrílico e em visores de monitores.
Não jogar água e molhar demasiadamente os móveis no processo de limpeza.
O pano de limpeza deverá estar úmido, principalmente quando utilizado nos eletrônicos
Dar atenção especial à limpeza nos locais com maior risco de contaminação (grades, maçaneta da
porta e interruptores de luz).
Limpeza e Desinfecção Terminal da Unidade do Cliente
A limpeza e a desinfecção terminal da unidade do cliente deverão ser realizadas quando:
Desocupação do leito (óbito, alta hospitalar e transferência intra-hospitalar).
Áreas críticas – semanalmente. O Enfermeiro da unidade deverá normatizar o horário e designar
os funcionários responsáveis.
Áreas semicríticas – quinzenalmente. O Enfermeiro da unidade deverá normatizar o horário e
designar os funcionários responsáveis.
A responsabilidade pela limpeza e desinfecção terminal dos equipamentos eletrônicos, mobiliários
(cama, poltrona, cadeira, bancadas, mesas de refeição e de cabeceira), colchão, anexos da rede de
gases, suporte de soro, biombo e da escadinha será da equipe de enfermagem.
54
A responsabilidade pela limpeza e desinfecção terminal do chão, das paredes, da rede de gases, do
teto, das janelas e vidraçarias, das portas, dos lustres, do ar condicionado, dos interruptores, dos
dispensadores de sabão e de álcool gel, dos porta-papel toalhas e dos banheiros será do Serviço de
Higienização.
A responsabilidade pela limpeza e desinfecção terminal do ventilador mecânico, suas conexões e dos
acessórios de monitores multiparamétricos (cabos, módulos, bolsa com manguito) será da Central de
Equipamentos (CE), de acordo com a Rotina Operacional padrão (ROP) “Desinfecção dos Aparelhos
Permanentes na Unidade pela Central de Equipamentos”, disponível na CE.
O processo de limpeza e de desinfecção terminal deverá seguir algumas recomendações, tais como:
Seguir os passos descritos no POP Institucional “Limpeza e desinfecção terminal de unidade”,
disponível a toda a equipe de enfermagem.
Iniciar a limpeza do local mais limpo para o mais sujo, trocando as luvas e os panos de limpeza,
sempre que for necessário.
Limpar as paredes de cima para baixo; o teto em sentido unidirecional e o chão com máquina de
lavar piso, realizando movimentos “oito deitado” em um único sentido, conforme rotina de
“Limpeza e Desinfecção” atualizada em 2014, do então Serviço de Zeladoria.
O chão deverá ser o último local a ser limpo.
Manter a cama descoberta após a limpeza e desinfecção terminal até a solicitação de sua ocupação.
Caso fique desocupada, deverá ser desinfetada diariamente com álcool 70%. Na presença de
sujidade visível limpar com água e sabão.
Os produtos utilizados na limpeza e desinfecção terminal serão os mesmos utilizados na concorrente.
Todos os profissionais de saúde deverão ser responsáveis pela notificação no Sistema de
notificações de eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam
acarretar em eventos adversos.
55
Foto A - Unidade do Cliente
*Área crítica: aquela onde existe risco aumentado para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela exe-
cução de processos envolvendo artigos críticos ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela pre-
sença de pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de microrganismos de importância
epidemiológica. Ex.: salas de cirurgia, unidades de tratamento intensivo, salas de hemodiálise, leitos ou salas de isolamento,
centrais de material e esterilização, bancos de sangue e área suja de lavanderia hospitalar.
*Área semicrítica: aquela onde existe risco moderado a baixo para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência,
seja pela execução de processos envolvendo artigos semicríticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em
pacientes não críticos e que não apresentem infecção ou colonização por microrganismos de importância epidemiológica. Ex.:
enfermarias, consultórios, área limpa de lavanderia hospitalar.
56
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Definir o melhor horário para realizar a limpeza e Observar periodicidade
desinfecção concorrente da unidade do cliente. das áreas críticas e
RT de Enferma-
semicríticas.
gem
57
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Realizar a limpeza e a desinfecção concorrente
da unidade do cliente, conforme a ROP.
Realizar a limpeza e a desinfecção terminal da
unidade do cliente, conforme a ROP.
Auxiliar/Técnico Solicitar reposição de sabonete líquido, Na ausência de
de Enfermagem degermante antisséptico, álcool 70% gel, papel- profissionais do Serviço de
toalha e papel higiênico. a Higienização, cabe à
enfermagem a reposição
imediata e a comunicação
ao serviço responsável, para
alterar a previsão de
consumo diário.
Comunicar à equipe de Enfermagem o término da Comunicar a equipe de
limpeza (Serviço de Higienização). enfermagem algum dano na
estrutura física, mobiliários
ou equipamentos.
Supervisionar o cumprimento da rotina e do Se identificado qualquer
POP e a integridade dos mobiliários e materiais. fator contribuinte ao erro ou
ao evento adverso, tomar
ações preventivas e propor
educação em serviço para
Enfermeiro
toda a equipe.
Registrar no Vigihosp os
eventos adversos
relacionados ao processo de
limpeza e desinfecção da
unidade do cliente.
Investigar as causas dos
danos. Solicitar reparo ou
compra dos materiais
danificados.
58
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha (SEE) Gilmar Rosa da Silva
Thaís S. Guerra Stacciarini (SEE) Diretor de Enfermagem HC-UFTM
03/2014 03/2014
Thaís S. Guerra Stacciarini (SEE) Gilmar Rosa da Silva
Luciana Paiva (CCIH) Diretor de Enfermagem HC-UFTM
Silvana Pedrosa (TMO)
06/2016 06/2016
59
1.4 - Registro
Registro
60
ROP: ENF-REG/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
A temperatura da geladeira de medicamentos deverá permanecer entre dois e oito graus centígrados
positivos (+2º a +8ºC).
A geladeira deverá ser mantida em local arejado e afastado da incidência de luz solar direta ou outra
fonte de calor e longe da parede cerca de 20 cm.
A equipe de enfermagem deverá verificar a existência de acúmulo de gelo no interior da geladeira
(camada superior a 0,5 cm), se isso ocorrer transferir os medicamentos para caixa térmica em
temperatura entre +2°C e +8ºC ou para outro refrigerador e proceder ao degelo e limpeza.
O degelo deverá ser realizado a cada 15 dias, mesmo quando a camada de gelo estiver inferior a 0,5
cm.
61
A temperatura da geladeira de medicamentos deverá ser mensurada através da utilização de
Termômetro Digital de Máxima e Mínima fixado na parte externa.
O Termômetro Digital de Máxima e Mínima é composto por um cabo extensor que deverá ser
introduzido no interior da geladeira pelo lado de fixação das dobradiças da porta com o
posicionamento de seu sensor (bulbo) verticalmente na parte central da segunda prateleira.
62
O botão de máximo-mínima (Máx/Mín) deverá ser usado para consular a maior e menor temperatura
na memória, além da temperatura atual. Caso for pressionado por dois (2) segundos a memória se
apagará.
O botão ALE quando pressionado inicia a função alarme que aparecerá na tela ALE ON, no entanto,
se pressionar novamente o botão ALE o alarme desliga.
Para ajustar o alarme da temperatura externa e interna o botão ALE deverá ser pressionado por três
(3) segundos e após o ajuste, quando a temperatura sair do pré-ajuste, o alarme será acionado.
O termômetro deverá ser desinfetado com uma compressa embebida em pequena quantidade de álcool
70% e friccionar três vezes em toda superfície e extensão do cabo, inclusive no sensor (bulbo) e
deixar secar espontaneamente, todas as vezes que realizar a limpeza da geladeira a cada 15 dias.
A borracha da porta da geladeira deverá ser verificada se está com vedação adequada, frequentemente.
O gelo reutilizável rígido deverá ser colocado no congelador na posição vertical, pois servem para
manter a temperatura baixa em caso de defeito e falta de energia.
63
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Realizar escala, destinando funcionário para
Enfermeiro da verificar a temperatura da geladeira.
Unidade Providenciar ficha de controle de registro da
temperatura da geladeira.
Realizar a leitura da temperatura mínima, máxima Se apresentar valores
e atual indicada. inferiores a +2 e superiores
a +8, deverá ser verificado
novamente após duas horas
e se continuar fora da faixa
ideal o enfermeiro deverá
comunicar com o Setor de
Técnico/Auxiliar Engenharia Clínica do HC-
de enfermagem UFTM. Notificar no
Sistema de notificações de
eventos adversos e queixas
técnicas (Vigihosp).
Resetar o termômetro.
Aguardar por 5 minutos sem que ocorra a abertura
da porta da geladeira.
Pressione o botão de máximo-mínima para mostrar
à maior e menor temperatura na memória.
Pressionar três vezes o botão de máximo-mínima
para mostrar a temperatura atual.
Registrar em impresso próprio (ficha de controle
da temperatura) os resultados da leitura
acompanhada de data, horário e assinatura do
primeiro nome legível.
64
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Identificar os fatores contribuintes ao erro e ao Se identificado, tomar
evento adverso. ações preventivas e propor
educação em serviço.
Notificar no Vigihosp as
Enfermeiro não conformidades
relacionadas ao processo
de controle de temperatura
de geladeira de
medicamentos.
Supervisionar o cumprimento da rotina. Comunicar o não
Enfermeiro/ cumprimento da rotina ao
RT de Enfermagem Chefe da DE do HC-
UFTM para que juntos
tomem as devidas
providências.
65
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Viviane Filgueira Gilmar Rosa Silva
Coordenadora de Enfermagem Diretor de Enfermagem HC-UFTM
das Unidades de Terapia
Intensiva
02/2013
02/2013
Viviane Filgueira
Gilmar Rosa Silva
Coordenadora de Enfermagem das
Diretor de Enfermagem HC-UFTM
Unidades de Terapia Intensiva
08/2014 08/2014
10/2016 10/2016
66
ROP: ENF-REG/02
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Art. 14 do Código de Defesa do consumidor; Artigo 4, 16, 50 do Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem; Regulamento Interno
NORMAS
Os procedimentos (administração de medicações e cuidados) realizados pela enfermagem deverão ser
checados na prescrição médica e de enfermagem (Sistema de Assistência de Enfermagem),
imediatamente, após a realização. É proibido checar antes de realizar.
A checagem deverá ser realizada pelo profissional que realizou o procedimento, com caneta azul ou
preta, para período compreendido das 06h30min às 18h30min e vermelha das 18h30min às
06h30min.
Os procedimentos realizados por ordem verbal em situações de urgência/emergência deverão ser
checados em momento posterior após prescrição médica.
A padronização do símbolo de checagem (ɤ) deverá ser respeitada, o uso de traços, rabiscos e X
deverão ser evitados. Deverá ser registrado o primeiro nome do profissional junto ao símbolo de
checagem.
A equipe de enfermagem deverá escrever o primeiro nome com letra legível e pequena para não
ocupar muito espaço na prescrição.
Os itens da prescrição que forem suspensos deverão ter os horários circulados (“bolados”) e realizar
67
justificativa na evolução de enfermagem.
Os itens da prescrição não realizados por outra razão que não seja a suspensão deverão ser
justificados e comunicados ao enfermeiro responsável para a tomada de providencias cabíveis e /ou
registro da conduta em prontuário.
O item checado erroneamente deverá ser bolado, transcrito o horário novamente para ser checado em
momento pertinente. É proibido o uso de corretivos e rasuras.
Todos os profissionais de saúde deverão ser responsáveis pela notificação, no Sistema de notificações
de eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp), de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos.
68
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Checar os procedimentos, imediatamente após Bolar" os horários dos
realização. procedimentos não
realizados.
Não checar os
procedimentos antes de
realizá-los.
Não acumular as
checagens para o final do
Equipe de plantão.
Enfermagem Não permitir que outra
pessoa cheque o
procedimento e nem checar
procedimentos executados
por outro profissional.
Registrar na evolução de enfermagem todos os Justificar na evolução de
procedimentos realizados, por horário. enfermagem os
procedimentos não
realizados, incluindo os
suspensos.
Notificar no Vigihosp as
não conformidades.
Verificar se os horários dos procedimentos No caso de ausência de
foram devidamente cumpridos e checados. checagem, o enfermeiro
deverá conferir a causa e
orientar a equipe.
Enfermeiro Identificar os fatores contribuintes ao erro e ao Se identificado, tomar
evento adverso. ações preventivas e propor
educação em serviço.
Notificar no Vigihosp as
não conformidades.
69
*Nove (9) Certos:
Trata-se dos passos a serem seguidos antes de medicar, com objetivos de minimizar os possíveis er-
ros de medicação.
70
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisador por: Aprovado por:
10/2012 10/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Diretor de Enfermagem HC-UFTM
08/2014
Daniela Galdino Costa SEE/DE 08/2014
Coren-MG: 192453 Gilmar Rosa Silva
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
02/2015
02/2015
Thaís Santos Guerra Stacciarini SEE/DE
Renata Maria Dias de Abreu
Coren-MG: 106386
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
10/2016 10/2016
Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
Coren-MG: 192453 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
71
1.5 – Higiene e Conforto
Higiene e Conforto
Rotina Classificação Código Nº
Uso de Solução Bucal a Base de Digluconato de Clorexidina Assistencial HCO 01
0,12%
72
ROP: ENF-HCO/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
O frasco da solução de antisséptico bucal a base de digluconato de clorexidina 0,12% deverá ser
identificado imediatamente após a sua abertura (data, hora e profissional responsável pela
abertura) e armazenado no posto de enfermagem em local limpo, fresco e seco.
73
horas por 15 dias ininterruptos. É indicado o intervalo de 15 dias para iniciar o próximo ciclo.
O antisséptico a base de digluconato de clorexidina 0,12% (uso tópico) deverá ser aplicado em
toda a cavidade bucal (palato, gengiva, bochecha, língua, dentes/próteses e qualquer dispositivo
presente), após a higienização bucal, seguindo os mesmos passos dessa técnica.
74
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Prescrever a aplicação da solução Não utilizar o antisséptico
antisséptica em toda cavidade bucal, após a bucal todas as vezes que for
Enfermeiro higienização, utilizando o método mais realizada a higiene bucal.
adequado a capacidade de autocuidado e as Atender a prescrição de
necessidades do cliente. 12/12h.
Higienizar as mãos.
Reunir os materiais para a higienização
bucal.
Abrir e identificar novo frasco do Desprezar o frasco em uso,
antisséptico ou verificar a sua data de se ultrapassado o prazo de
abertura. validade.
Colocar 15 mL da solução em um Desprezar o produto, se
recipiente descartável (copinho plástico). alterações na cor e no odor.
Realizar ou auxiliar o cliente na
higienização bucal, conforme prescrição de
enfermagem.
Realizar ou auxiliar o cliente na aplicação Comunicar ao enfermeiro,
do antisséptico bucal a base de digluconato de se observado alergias,
Enfermeiro e clorexidina 0,12%, conforme prescrição de irritação, escurecimento dos
Técnico/Auxiliar em enfermagem. dentes e outros. Enfermeiro
Enfermagem deverá solicitar a avaliação
do cirurgião dentista, se
necessário. Ramal 5579.
Se houver alguma não
conformidade ao uso do
antisséptico bucal, fazer a
notificação no Sisstema de
notificações de eventos
adversos (Vigihosp).
75
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Registrar a realização da higiene com o
uso do antisséptico, os achados da avaliação
da cavidade bucal e medidas adotadas no
Enfermeiro relatório de enfermagem.
Supervisionar o cumprimento da norma. Se identificada alguma não
conformidade, tomar medidas
preventivas e de educação em
serviço.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
05/2016 05/2016 05/2016
Thaís Santos Guerra Stacciarini Eva Claudia Venâncio de Senne Renata Maria Dias de Abreu
COREN-MG 106.386 - SEE CCIH/HC/UFTM Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
76
1.6 – Nutrição e Eliminação
NUTRIÇÃO E ELIMINAÇÃO
ROTINA CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO Nº
Oferta de Refeições ao Cliente Adulto Assistencial NUT 01
Infusão Segura de Nutrição Enteral Assistencial NUT 02
77
ROP: ENF-NUT/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
As refeições serão fornecidas ao cliente e ao seu acompanhante pelo Serviço de Nutrição
As refeições serão oferecidas em horários pré-estabelecidos (Quadro 1).
Refeições Horário
Café da manhã 08 às 09 horas
Almoço 11h30min às 12h30min
Lanche da tarde 14 às 15 horas
Jantar 17h30min às 18h30min
Ceia 20 às 22 horas
Quadro 1.
A escolha dos alimentos e o estabelecimento de um horário diferenciado para a oferta poderão ser
autorizados pelo nutricionista quando o cliente não estiver aceitando a dieta hospitalar, por não ter
se adaptado à rotina hospitalar ou por ter perdido o horário da refeição, devido a exames e
procedimentos cirúrgicos.
A autorização para a entrada de alimentos de fora do hospital deverá ser dada pelo Serviço de
Nutrição, mediante justificativa.
As dietas oferecidas pelo Serviço de Nutrição estarão classificadas de acordo com a consistência e
composição em:
78
Composição
Consistência
Dieta livre Dieta hipossódica
Dieta hipocalêmica
Dieta branda Dieta hipolipídica
Dieta pastosa Dieta hiper/hipocalórica
Dieta hiper/hipoproteica
Dieta líquida-pastosa Dieta obstipante
Dieta líquida Dieta laxativa
Dieta para diabéticos (Mulheres - 1500 cal Homens -
Dieta líquida restrita 1800 cal)
Dieta para renal crônico
Dieta zero
As refeições (consistência e tipo de alimentos) oferecidas ao cliente deverão respeitar a sua
condição clínica, limitações para o autocuidado e preferências.
As refeições serão oferecidas ao cliente pela enfermagem quando este apresentar algum déficit para
o autocuidado (descoordenação motora, rebaixamento do nível de consciência, bebês e crianças
pequenas, força muscular diminuída, dentição e mucosa oral prejudicadas, disfagia e odinofagia).
Os acompanhantes poderão oferecer a refeição ao cliente quando autorizados e orientados pela
enfermagem ou fonoaudióloga.
Todos os profissionais da saúde serão responsáveis pela notificação no Sistema de notificações de
eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp), de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos à saúde.
79
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Prescrever o oferecimento da dieta com ou
Enfermeiro
sem auxílio da enfermagem.
Conferir a dieta fornecida com a prescrição Devolver a refeição ao
médica. Serviço de Nutrição e
comunicar ao enfermeiro, em
caso de dietas diferentes das
prescritas.
Posicionar corretamente o cliente no leito, Comunicar ao enfermeiro
preferencialmente sentado ou em decúbito o sobre impossibilidade de
mais elevado possível. oferecer dieta com o cliente
bem posicionado, por
inabilidade deste ou por
indicação médica contrária.
Manter a cabeça do cliente levemente fletida
(sentido queixo-tórax).
Manter-se no mesmo nível do cliente.
Enfermeiro,
Selecionar o dispositivo de oferta mais Substituir o dispositivo por
Técnico e Auxiliar
adequado, considerando as limitações do outro quando observar
de Enfermagem
cliente e a consistência da dieta (colher, garfo, dificuldade na deglutição ou
seringa, canudo, copo). risco para broncoaspiração.
Oferecer a refeição ao cliente ou orientar o Comunicar ao enfermeiro se
acompanhante como fazê-la e supervisionar a identificado qualquer fator
oferta. contribuinte à eventos
adversos, como tosse durante
e após a ingestão, engasgos,
queda na saturação de
oxigênio (O2), cansaço,
dispneia e escape ou sobra de
alimentos na boca.
80
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Quantificar/qualificar a aceitação da Comunicar ao enfermeiro
refeição. se a ingesta não foi adequada.
81
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha Gilmar Rosa Silva
Diretor de Enfermagem HC-UFTM
07/2014
Thaís S Guerra Stacciarini- 07/2014
07/2014
SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Ana Lúcia L M Almeida - CRN 1502
Daniela Galdino Costa SEE/DE Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
Chefe da Unidade de Nutrição Clínica
UFTM
10/2016
10/2016
Renata Maria Dias de Abreu
Daniela Galdino Costa
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Coren-MG: 192453
* Revisão a cada 2 anos, ou antes, se necessário
82
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ROP: ENF-NUT/02
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
Equipe de Terapia Nutricional
Rotina Operacional Padrão (ROP)
INFUSÃO SEGURA DE NUTRIÇÃO ENTERAL (NE)
FINALIDADE: Normatizar ações para a infusão e prevenção de desperdício de dieta enteral e de eventos
adversos relacionados à infusão, para garantir a qualidade e a segurança na assistência de enfermagem.
NORMAS
A dieta enteral tem validade de 06 horas em temperatura ambiente e de 24 horas sob refrigeração (2ºC a
8ºC), de acordo com recomendações do fabricante.
Os frascos de dieta enteral não poderão ficar estocados nas unidades de internação.
O frasco de dieta sob refrigeração deverá ser mantido, pelo menos, 30 minutos fora da geladeira para
climatização, antes de sua infusão.
Os frascos de dieta enteral deverão ser encaminhados junto ao cliente, em situações de transferência intra-
hospitalar.
A infusão da dieta enteral deverá ser interrompida durante o transporte intra-hospitalar e durante a
realização de procedimentos que requeiram cabeceira abaixada.
O Serviço de Nutrição deverá ser comunicado quando o cliente tiver indicação da interrupção temporária
da dieta (exames, perioperatório, vômitos, extubação recente e outros).
Os frascos de dieta deverão estar identificados com o nome completo do cliente, Registro Geral Hospitalar
(RG), volume, período de infusão, tipo de dieta, número do leito, composição qualitativa e quantitativa dos
componentes, velocidade da administração, via de acesso, data e hora da manipulação, prazo de validade,
lote, condições de temperatura, nome e nº do conselho de classe, para garantir o rastreamento.
A NE não pode ser transferida para outro tipo de recipiente sem avaliação do Serviço de Nutrição.
A dieta enteral poderá ser infundida através de cateter posicionado no estômago, duodeno ou jejuno, de
acordo com a prescrição médica. A realização da gastrostomia e da jejunostomia serão de responsabilidade
83
médica.
A passagem do cateter enteral deverá ser realizada pelo enfermeiro, conforme Procedimento Operacional
Padrão (POP) Institucional “Cateterismo Enteral”, disponível a toda a equipe de enfermagem, com
exceção dos casos que houver necessidade de guia por endoscopia.
Os cuidados com a infusão de dieta e prevenção de broncoaspiração deverão ser realizados pela equipe de
enfermagem, conforme Plano de Intervenções Institucional “Prevenção de Broncoaspiração”, disponível
no endereço eletrônico:
http://www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm/plano-de-intervencoes-de-enfermagem-institucional
A necessidade de nutrição enteral deverá constar na prescrição médica, bem como o tipo de dieta e fluxo
de infusão.
A equipe de enfermagem, ao administrar medicamentos pelo cateter enteral em uso para dietas, deverá
clampar o equipo da dieta durante a administração e lavar o cateter com 20 ml de água filtrada, antes e
após a administração, só após retornar o fluxo da dieta.
A dupla checagem da dieta enteral deverá ser realizada antes da instalação, sendo que:
1º profissional: confere os dados do cliente e da dieta→ conecta equipo ao frasco→ coloca na Bomba de
Infusão Contínua (BIC) e programa→ chama outro profissional para checar;
2º profissional: confere os dados do cliente e da dieta e a programação da BIC→ acompanha o momento
da conexão do equipo ao cateter enteral do cliente e o início da infusão.
A dupla checagem poderá ser realizada por:
Enfermeiro – Enfermeiro
Enfermeiro – Técnico/Auxiliar de Enfermagem
Técnico/Auxiliar de Enfermagem – Técnico/Auxiliar de Enfermagem
Todos os profissionais de saúde são responsáveis pela notificação, no Sistema de notificações de eventos
adversos e queixas técnicas (Vigihosp), de não conformidades que possam acarretar em eventos adversos
relacionados ao processo de infusão de dieta enteral ou que demonstrem desvio de qualidade.
84
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Prescrever os cuidados de enfermagem
Enfermeiro
relacionados a dieta.
Receber a dieta enteral do Serviço de Nutrição, Recusar/Devolver o frasco ao
conferir o rótulo com a prescrição médica e Serviço de Nutrição e
observar as características físicas da dieta e comunicar ao enfermeiro, se
validade. houver mais de um frasco na
unidade ou se observado
alguma não conformidade.
Verificar o posicionamento e a permeabilidade Em caso de obstrução ou
do cateter de 6/6 horas cateter mal posicionado, retirar
e verificar necessidade de
repassar
Posicionar o cliente no leito com a cabeceira Se for contraindicada a
elevada (30 a 45°). elevação da cabeceira,
Enfermeiro monitorar a infusão
Técnico/Auxiliar de constantemente, a fim de
enfermagem prevenir e identificar,
precocemente, episódio de
broncoaspiração.
Conferir os dados da dieta e do cliente com os
da prescrição antes de conectar o equipo ao
cateter.
Instalar a dieta enteral em bomba de infusão,
mediante dupla checagem.
Identificar o equipo (data, hora e nome do
profissional) e trocar a cada 24 horas.
Iniciar a infusão de acordo com a vazão
prescrita.
85
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Enfermeiro Monitorar a infusão constantemente. Parar a infusão em caso de
Técnico/Auxiliar de não conformidades e notificar
enfermagem no Vigihosp.
Enfermeiro
Técnico/Auxiliar de
enfermagem
86
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
08/2011 08/2011
Thais S. Guerra. Stacciarini Gilmar Rosa Silva
COREN: 106.386 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
03/2014
03/2014
Thaís S Guerra Stacciarini - SEE
Gilmar Rosa Silva
Danielli Soares Barbosa - EMTN
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN: 100.456
HC-UFTM
Ana Lúcia L. Moreira de Almeida
Dr. Daniel Ferreira da Cunha
CRN-9: nº 128
Responsável pela equipe de Terapia
Nutricional e Disciplina de
Nutrologia.
02/2016
Danielli Soares Barbosa - EMTN
Aderbal Garcia Junior – EMTN 02/2016
CCIH Nutrologia.
10/2016
Daniela Galdino Costa – SEE
Luana Barbosa Zago – Equipe
10/2016
Multiprofissional de Terapia
Renata Maria Dias de Abreu
Nutricional (EMTN)
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Eva Cláudia Venãncio de Sene –
Vigilância em Saúde e Qualidade
Hospitalar
Luciana Paiva – Vigilância em Saúde
e Qualidade Hospitalar
87
1.7 - Biossegurança
BIOSSEGURANÇA
ROTINA CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO Nº
Influenza A/H1N1 Assistencial BIO 01
Cultura e Vigilância para Bactérias Multirresisten- Assistencial BIO 02
tes
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Assistencial BIO 03
88
ROP: ENF-BIO/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 1
Rotina Operacional Padrão (ROP)
INFLUENZA A/H1N1
FINALIDADE: Estabelecer medidas de proteção, de segurança, de controle e de cuidados no atendi-
mento aos casos suspeitos/confirmados de síndrome gripal com agravamento ou de síndrome respirató-
ria aguda grave.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde. Protocolo estadual para assistência e
vigilância aos casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave com ênfase na influ-
enza. Minas Gerais, 2013. 47p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde. Protocolo de tratamento de influenza.
2015. Brasília-DF. 2015.
NORMAS
Os casos de síndrome respiratória aguda grave deverão ser notificados pelo médico plantonista, por
meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e comunicados ao Núcleo de Vigilância
Epidemiológica (NUVE).
É recomendado que todos profissionais de saúde, assim como os profissionais de suporte (funcioná-
rios da limpeza, secretariado/escrituração, manutenção, recepção, triagem e outros), que poderão en-
trar em contato direto com o cliente com suspeita ou diagnóstico confirmado de influenza A/H1N1,
89
estejam vacinados contra influenza.
Os tipos de precauções preconizados ao atendimento ao cliente com H1N1 (caso suspeito ou confir-
mado) serão de contato e respiratório por aerossol.
As precauções deverão ser obrigatórias a todos os profissionais de saúde e de limpeza e aos familiares
que entrarem em contato com o cliente (caso confirmado ou suspeito) à uma distância inferior a um
metro, durante o período de transmissibilidade do vírus.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) indicados serão: avental descartável de manga longa,
com punho e gramatura 50 g/m²; máscara PFF2 (N95); gorro; óculos protetor e luvas.
Os EPIs estarão disponibilizados nas unidades de internação, exceto a máscara N95 e o óculos de pro-
teção.
O óculos de proteção (de uso pessoal e não descartável) poderão ser adquirido na Sala de Segurança
do Trabalho (2° andar-corredor administrativo).
A máscara N95 poderá ser adquirida no Sala de Segurança do Trabalho ou na farmácia do Pronto So-
corro (PS), nos seguintes horários:
Sala de Segurança Trabalho (ramal 5276) Farmácia do OS (ramal 5181)
7h às 11h e 13h às 17h – segunda à sexta-feira Horários fora do funcionamento da sala de entrega de
EPI
A máscara N95 (PFF2) é de uso individual e deverá ser descartada ao final de cada plantão, ou antes,
se danificada ou com sujidade visível.
A máscara N95 poderá ser liberada aos acompanhantes/visitantes, mediante solicitação do enfermei-
ro.
Os EPI (avental, luva, gorro e máscara N95) deverão ser desprezados em recipiente de descarte, com
pedal, para resíduos infectantes.
É recomendado que o número de visitas seja restrito ao cliente com suspeita de influenza A/H1N1
(síndrome gripal com agravamentos ou insuficiência respiratória aguda grave) durante o período de
transmissibilidade do vírus. A permanência de um acompanhante deverá ser evitada, salvo exceções,
como em unidades pediátricas.
90
entrada no âmbito hospitalar ou orientados a colocar máscara cirúrgica e respeitar as orientações da
“etiqueta da tosse”.
A confirmação laboratorial do diagnóstico de influenza H1N1 será pelo resultado do exame de pes-
quisa da reação em cadeia da polimerase (PCR) para H1N1, realizada por meio de coleta de amostra
nasofaríngea.
Os métodos de coleta de amostra nasofaríngea serão o aspirado nasofaríngeo para clientes em venti-
lação mecânica e o swab combinado (1 amostra orofaríngea e 2 amostras nasofaríngeas– cada nari-
na) para os clientes em respiração espontânea.
A amostra nasofaríngea deverá ser coletada no terceiro dia após o início dos sintomas,
preferencialmente, podendo o prazo ser estendido até o sétimo dia. Não colher a amostra após 24
horas do início do antiviral Oseltamivir (Tamiflu®).
A amostra de secreção nasofaríngea coletada deverá ser identificada (nome completo do cliente; data
de nascimento; data e horário da coleta; registro geral (RG) hospitalar, material coletado e nome do
profissional responsável), envolvida em invólucro plástico, acondicionada na caixa térmica e enca-
minhada ao laboratório pela enfermagem, imediatamente.
A caixa térmica, específica para este fim, deverá ser retirada no Laboratório de Patologia Clínica pe-
lo escriturário hospitalar.
91
O tempo de precauções respiratórias e por contato (isolamento) no atendimento ao cliente adulto se-
rá durante o tempo de uso do antiviral ( + 1 dia), exceto, crianças e clientes imunodeprimidos que o
prazo será estendido para 10 dias de internação nesta instituição.
O transporte do cliente deverá ser restrito, mas na necessidade, a equipe deverá paramentar-se com
máscara N95, luvas de procedimento, gorro e avental descartável, e o cliente, com máscara cirúrgica,
caso esteja em respiração espontânea. A equipe do local de destino deverá ser comunicada,
antecipadamente, sobre o diagnóstico do cliente, para a adoção de medidas cabíveis.
O familiar que tiver contato próximo com o cliente (caso suspeito e confirmado) deverá ser
orientado a procurar um serviço de saúde, na presença de sinais sugestivos de uma síndrome gripal.
Os funcionários que realizarem procedimentos que gerem aerossóis ou que manipularem amostras
clínicas de clientes com suspeita ou diagnóstico confirmado, sem o uso adequado dos EPIs, deverão
receber quimioprofilaxia com o fosfato de Oseltamivir (Tamiflu®), conforme prescrição médica, ex-
ceto os vacinados a mais de 15 dias. O uso do Tamiflu® deverá ser iniciado até 48 horas após a ex-
posição. Os funcionários expostos deverão seguir o fluxograma de atendimento, descrito abaixo:
Intervalo
máximo
Prescrição do antiviral em Preencher o formulário ”Liberação
receituário simples de Oseltamivir para contactantes nos de
casos de influenza por H1N1” 48 horas
O antiviral destinado a quimioprofilaxia será liberado pelo Setor de farmácia, mediante a apresenta-
ção da prescrição médica e do formulário “Liberação de Oseltamivir para contactantes nos casos de
influenza por H1N1
92
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
06/2013 06/2013 06/2013
Thaís S Guerra Stacciarini (SEE) CCIH NASS/SESMT NUVE Gilmar Rosa da Silva
COREN-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
04/2016 04/2016
NUVE Renata Maria Dias de Abereu
NSP / CCIH Chefe da Divisão deEnfermagem HC-UFTM
SEE
SOST/NASS/SESMT
93
ANEXO B
94
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ROP: ENF-BIO/02
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, et al. the Healthcare Infection Con-
trol Practices Advisory Committee (HICPAC). Guideline for Isolation Precautions: preventing transmis-
sion of infectious agents in healthcare settings, 2007.
Regulamento Interno do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente e das equipes de Seguran-
ça do Trabalho (Engenharia e Medicina) da UFTM e do HC
NORMAS
O método para a investigação de VRE e KPC será o de coleta de amostra na mucosa retal por meio de
swabs.
Os passos para a coleta de amostra retal para cultura por meio de swab deverão seguir o procedimento
operacional padrão da instituição, disponível a toda a equipe de enfermagem.
As coletas de vigilância para pesquisa de VRE e KPC serão realizadas nos clientes das Unidades de
Terapia Intensiva Adulto (UTI-A) e Coronariana (UTI-C) e Pronto Socorro (PS) Adulto da instituição.
As amostras coletadas por 2 swabs com meio de transporte "Stuart", "Amies" ou "Cary-Blair" deverão
ser identificadas (nome completo do cliente, registro geral (RG) hospitalar, número de solicitação do
Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários (AGHU), unidade, data e horário da coleta,
identificação do coletor e a especificação em um dos swabs de “Pesquisa de VRE” e no outro
“Pesquisa de KPC” e encaminhadas ao laboratório do HC-UFTM. O encaminhamento da amostra
deverá ser o mais rápido possível, apesar de enterobactérias apresentarem estabilidade mínima de 4
horas em temperatura ambiente nesses meios de transporte. Caso seja impossível realizar a coleta em
95
swab com meio de transporte encaminhá-lo imediatamente a cada coleta.
As coletas de vigilância nas demais unidades de internação poderão ser indicadas nos clientes do grupo
de risco para VRE e KPC ou nos clientes pertencentes a uma enfermaria onde foi identificado um caso
confirmado por colonização ou infecção por essas bactérias. Nesse último, a confirmação do VRE ou
KPC poderá, casualmente, ser encontrada em resultados de coletas de amostra para cultura de rotina
(urina, ferida, fezes, ponta de cateter, líquido ascítico, líquor e sangue) ou de mucosa retal.
Os clientes pertencentes ao grupo de risco são: transplantados (<6 meses), no pós-operatório de
cirurgias abdominais e torácicas, imunodeprimidos, em hemodiálise ou diálise peritonial internados ou
não, com uso prévio de vancomicina, cefalosporinas de 3ª geração ou carbapenêmicos, gravemente
enfermos com tempo de hospitalização superior a 7 dias e com dispositivos invasivos.
O cliente com diagnóstico confirmado de VRE ou KPC deverá ter indicação de isolamento privativo
por precaução de contato até a obtenção de resultado negativo de cultura da amostra retal. O prazo
entre as coletas será de uma semana.
O isolamento por coorte poderá ser indicado na ausência de quartos privativos e na vigência de
múltiplos casos suspeitos ou confirmados de colonização/infecção por VRE ou KPC. Nessa situação,
um profissional de enfermagem poderá prestar os cuidados em mais de um cliente, considerando as
condições clínicas.
Os clientes em isolamento em quartos/unidades coletivas deverão ocupar os últimos leitos da unidade e
as bancadas deverão ser mantidas o mais desocupadas possível.
Os cuidados com o cliente infectado ou colonizado deverão ser realizados por um profissional de
enfermagem exclusivo, porém, na impossibilidade absoluta de isolá-lo privativamente ou em coorte, o
mesmo profissional poderá prestar assistência a outros clientes não infectados ou colonizados, desde
que orientado pelo enfermeiro a adotar medidas de precaução por contato e realizar identificação
visível no leito especifico.
A assistência de enfermagem aos clientes colonizados (assintomáticos) ou infectados (sintomáticos)
por VRE ou KPC deverá seguir o Plano de Intervenções em Enfermagem “Cliente colonizado ou
infectado por bactérias multirresistentes”, disponível no sítio eletrônico:
http://www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm/plano-de-intervencoes-de-enfermagem-institucional
O uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) deverá ser obrigatório a todos os profissionais de
saúde, à equipe de suporte e aos familiares que entrarem em contato com o cliente colonizado ou infec-
tado por vre ou kpc.
96
Os EPI a serem utilizados serão: avental (descartável, de manga longa, punhos elásticos, abertura
posterior e não esterilizado) e luvas (procedimento ou esterilizadas), e se houver risco de respingos,
utilizar também máscara cirúrgica, gorro e óculos protetor.
UTI-A
UTI-C
Serão realizadas coletas de vigilância, nos clientes com período de internação na instituição igual ou
superior a 7 dias.
As coletas de amostras retal para vigilância deverão ser realizadas às segundas-feiras, sendo:
- Leitos 225-01, 225-02, 225-07, 225-08 e 231 no turno Matutino
- Leitos 225-03, 225-04, 225-05, 225-06 e 226 no turno Vespertino
PS Adulto
97
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Identificar a necessidade de coletar os
swabs retal e solicitar o exame no AGHU.
Explicar o procedimento e a sua finalidade Em caso de não obter o
ao cliente e/ou familiar e obter o seu consentimento, mesmo após
consentimento. explicação da importância,
anotar no relatório de
enfermagem que o cliente não
Enfermeiro autorizou a realização do
procedimento.
Identificar os swabs a beira leito antes de
realizar a coleta.
Garantir privacidade do cliente, posicioná-
lo e realizar a coleta, conforme procedimento
operacional padrão da instituição.
Trocar de luvas de procedimento e
acondicionar os swabs em embalagem plástica
e colocá-los dentro da embalagem terciária.
Receber a embalagem terciária do
enfermeiro contendo os swabs.
Escriturário Hospitalar Encaminhá-los ao laboratório,
imediatamente e protocolar.
Registrar a realização do procedimento de
coleta em impresso próprio e arquivá-lo em
pasta especifica nas UTIs. Nas demais
unidades de internação, registrar a realização
do procedimento no prontuário.
Enfermeiro Comunicar a equipe e estabelecer
isolamento por precaução de contato até
resultado da análise microbiológica (em
clientes admitidos) e manter em caso de
resultado positivo.
Prescrever os cuidados ao cliente em iso-
lamento por precaução de contato, seguindo o
Plano de Intervenções de Enfermagem “Cliente
colonizado ou infectado por bactérias multirre-
sistentes”.
98
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisador por: Aprovado por:
Thaís Santos Guerra Stacciarini Daniela Galdino Costa SEE/DE Gilmar Rosa da Silva
05/2016 05/2016
10/2016
10/2016
Renata Maria Dias de Abreu
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
COREN-MG 192.453
Luciana Paiva
99
ROP: ENF-BIO/03
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 01
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
Os profissionais da área de saúde deverão fazer uso de dispositivos ou produtos, de uso individual ou
coletivo, destinado à proteção de riscos, suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
O profissional admitido deverá ser orientado pela unidade de segurança do trabalho responsável
sobre o uso dos EPI.
O profissional deverá receber os equipamentos adequados ao risco da unidade escalada e o uso é
obrigatório.
O trabalhador que se acidentar na execução de suas atividades, independente do uso de EPI, deverá
comunicar à sua chefia imediata para dar andamento no preenchimento da “Ficha de Análise de
Acidente” e receber atendimento médico.
Os profissionais de saúde deverão usar sapatos fechados e confortáveis segundo recomendação da
NR 32.
Os equipamentos de segurança mais usados nos serviços de enfermagem, de acordo com o agente
são:
100
Risco biológico: luvas, óculos, aventais descartáveis, gorros. Em locais úmidos e com grande
quantidade de material infectante: Centro Cirúrgico (CC), Central de Materiais e Esterilização
(CME), Necropsia; Situações de limpeza ambiental e outros, usar também botas de borracha ou
sapato fechado impermeável.
Risco químico: máscaras, óculos, luvas e aventais impermeáveis;
Risco radiológico: avental, protetor de tireoide e óculos plumbíferos, luvas e dosímetro
individual.
Os trabalhadores não devem sair do local de trabalho usando EPI e, quando possuírem mais de um
emprego, não devem usar EPI de uma empresa em outra.
A equipe de enfermagem deverá realizar limpeza e/ou desinfecção dos EPI.
101
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Exigir o uso adequado dos EPIs por todos os Caso a instituição não
colaboradores da sua unidade de trabalho. ofereça EPI, encaminhar
Comunicação Interna (CI) a
DE.
Escalar profissionais para realizar a limpeza e/ou
desinfecção dos EPI de uso coletivo.
Orientar a equipe sobre o local de guarda dos
EPI.
Enfermeiro Reforçar periodicamente as orientações sobre o
uso de EPI aos trabalhadores.
Motivar a equipe e orientar todos os
colaboradores quanto aos aspectos de segurança,
riscos das atividades e necessidade de uso do EPI.
Solicitar a troca dos EPI de uso coletivo
danificados.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
02/2012 02/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha Gilmar Rosa
Diretor de Enfermagem
10/2016
10/2016
Renata Maria Dias de Abreu
Daniela Galdino Costa / SEE
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
Coren: 192453 UFTM
* Revisão a cada 2 anos ou antes, se necessário.
102
1.8 – Coleta e Transporte de Exames
103
ROP: ENF-CTE/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Revisões: 03
Hospital de Clínicas
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
A prescrição para a coleta de urina é de responsabilidade do médico e a do modo de coleta, do
enfermeiro.
O modo de coleta variará de acordo com as condições clínicas do cliente; capacidades de
autocuidado, de colaboração e de compreensão das informações; idade e tipo de exame.
Os dispositivos de coleta de urina poderão ser: saco coletor pediátrico; recipiente graduado com
tampa, esterilizado ou não; cateter vesical; preservativo urinário e bolsa coletora para cistostomia.
O procedimento de coleta de urina deverá seguir os passos descritos nos procedimentos operacionais
padrão “Coleta de Amostra de Urina” Coleta de Amostra de Urina para Urocultura por Saco Coletor
Pediátrico” e “Coleta de Amostra de Urina por Saco Coletor Pediátrico”, disponíveis a toda a equipe
de enfermagem.
Os tipos de exames mais comuns solicitados na instituição são: urina tipo 1, urocultura e urina 24
horas.
Os volumes das amostras de urina a serem coletados serão: 10 mL para a urina tipo 1; 2 mL para
urocultura e 10 mL para urocultura e urina tipo 1, juntas.
As amostras de urina para cultura deverão ser coletadas em recipientes graduados esterilizados.
O período da coleta de amostra de urina será determinado de acordo com o tipo de exame solicitado
(Quadro 1). Para a realização de urocultura, preferencialmente, colher o jato médio da primeira
104
micção do dia, mas, se não for possível, respeitar o tempo mínimo de 4 horas de retenção urinária,
para clientes não cateterizados.
A coleta de amostra de urina deverá ser por meio de dispositivo próprio em cateter vesical de
demora, se for o caso, após a desinfecção do local com álcool 70%. Utilizar agulha de fino calibre
para a aspiração. Não desconectar o sistema fechado de cateterismo vesical de demora para a coleta
de amostra de urina.
Não há recomendação de troca de cateter vesical de demora para a obtenção de amostra de urina
para cultura.
O cateterismo vesical intermitente (alívio) para a obtenção de amostra de urina será o método de
escolha, somente após ter tentado outros métodos ou quando prescrito. Seguir o procedimento
operacional padrão “Cateterismo Vesical Intermitente”, disponível a toda a equipe de enfermagem.
Adotar medidas de precaução padrão durante a coleta e o manuseio do recipiente.
A amostra de urina deverá ser encaminhada ao laboratório, imediatamente após a coleta. Não deverá
ultrapassar trinta minutos. Ver ROP “Transporte de amostras biológicas”.
105
Tipos de amostra Características
Primeira amostra de manhã Mais concentrada. Melhor avaliação para nitrato, proteína, testes de
gravidez, exame microscópico e rastreamento de rotina.
Amostra aleatória Mais conveniente. Colhida em qualquer momento. Boa para rastreamento
químico, rastreamento de rotina e exame microscópio.
Coleta limpa (jato médio) Usada para coleta aleatória e cultura.
Segunda amostra (micção dupla) A primeira amostra da manhã é desprezada. Utilizada para
acompanhamento do diabetes mellitus.
Pós-prandial Colhida duas horas após uma refeição.
Tempo determinado Colhida toda a amostra dentro de um período estabelecido
Amostra de cateter Cultura bacteriana
Aspiração suprapúbica Cultura bacteriana, citologia.
Quadro 1. Alguns tipos de Coleta de Amostra de Urina mais comuns Fonte: Fischbach; Dunning III (2010)
Todos os profissionais da equipe de saúde deverão ser responsáveis pela notificação, no Vigihosp,
de não conformidades relacionadas ao processo de coleta de amostra de urina.
106
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Acondicionar a amostra dentro de recipiente já
identificado e depois em invólucro plástico e
colocar dentro de um recipiente rígido, térmico e
Enfermeiro com tampa, conforme ROP “Transporte de
Técnico e Auxiliar material biológico”.
de Enfermagem Entregá-los ao escriturário hospitalar ou
mensageiro, juntamente com o número do pedido.
Anotar a realização do procedimento e as
características da urina no prontuário.
Protocolar os exames. Não receber o recipiente
Escriturário de coleta, caso não esteja
Hospitalar devidamente acondicionado.
ou Mensageiro Encaminhar as amostras.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
04/2010 04/2010
Marina Hygina Ribeiro Cunha Gilmar Rosa Silva
Thaís S Guerra Stacciarini Diretor de Enfermagem HC-UFTM
COREN MG: 106.386 03/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha – SEE/DE 03/2012
Gilmar Rosa Silva
Diretor de Enfermagem HC- UFTM
03/2014
Thaís S Guerra Stacciarini – SEE/DE/HC 03/2014
Marcelo Costa Araújo - SPC/HC/UFTM Gilmar Rosa Silva
10/2016 Chefe da Divisão de Enfermagem HC- UFTM
107
ROP: ENF-CTE/02
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 0
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
As amostras biológicas a serem transportadas incluem, mas não se restringem a:
Excreção
Secreção
Sangue e seus componentes
Tecidos
Amostras de fluidos
Partes do corpo
O transporte de amostras biológicas poderá ser para fins de pesquisa, diagnóstico, investigação,
tratamento e prevenção de doenças.
Os materiais biológicos transportados no Hospital de Clínicas (HC-UFTM) serão considerados como
categoria B, a qual inclui amostras que se sabe ou se suspeita que contenham agentes infecciosos
causadores de doenças em humanos, como amostras de clientes com suspeita de estarem infectados
com microrganismos patogênicos ou amostras conhecidamente positivas/reativas.
O acondicionamento correto do material a ser analisado é fundamental para garantir a conservação das
propriedades biológicas das amostras.
O armazenamento temporário, quando indicado, está inserido no processo de transporte, sendo de
108
responsabilidade da equipe de enfermagem da unidade onde a amostra foi coletada.
Os destinatários que poderão receber materiais biológicos serão:
Patologia Clínica
Patologia Cirúrgica
Hemocentro
Todas as amostras biológicas deverão ser identificadas, em fita adesiva, com: nome completo do
cliente sem abreviações, número do Registro Geral no HC (RG), data, hora, nome do material
biológico, unidade onde a amostra foi coletada e identificação do coletador.
As amostras biológicas que serão transportadas deverão ser acondicionadas em embalagens de boa
qualidade, as quais devem ser suficientemente resistentes, de modo a evitar qualquer perda de
conteúdo que possa ser causada em condições normais de transporte.
As embalagens deverão ser constituídas por três componentes:
Embalagem (ns) primária (s): recipientes que entram em contato direto com o material
biológico; podem ser de vidro, plástico, metal e outros. Ex.: tubos de coleta.
Embalagem secundária: com capacidade para envolver e conter a (s) embalagem (ns) primária
(s). Pode ser constituída por saco plástico, saco plástico tipo bag, caixa de PVC, metal e outros.
Embalagem terciária/externa: recipientes com rigidez adequada. Pode ser constituída por PVC,
metal e outros. É vedado, como material de embalagem externa, o poliestireno expandido (isopor),
sacos plásticos e outros materiais sem rigidez, resistência e impermeabilidade apropriadas
O controle de temperatura, quando indicado, durante o transporte do material biológico deverá
contar com termômetros que registrem a temperatura máxima e mínima acoplados ao sistema de
embalagem.
Algumas amostras requerem determinadas temperaturas para sua conservação. Em geral, na
instituição são utilizados dois intervalos de temperaturas para transporte, a depender do material:
Temperatura ambiente: 20ºC a 24ºC (excreções, secreções, fluídos, sangue para análise e
concentrados de plaquetas após identificado reação transfusional), desde que encaminhados
imediatamente.
Temperatura de refrigeração: 1ºC a 10ºC (concentrado de hemácias e demais hemocomponentes
após identificado reação transfusional).
O transporte de sangue e componentes para transfusão será de responsabilidade do serviço de
Hemoterapia, com exceção dos casos de reação transfusional, em que a enfermagem deverá realizar o
transporte (retorno) da bolsa, mesmo que vazias, ao hemocentro.
O transporte dos materiais coletados pela equipe do Laboratório será de responsabilidade desses
109
profissionais.
Todos os profissionais de saúde deverão ser responsáveis pela notificação no Sistema de notificações
de eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp), de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos à saúde.
110
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Colocar gelo reutilizável rígido entre a
embalagem secundária e terciária, quando
indicado refrigeração.
Entregar o material devidamente No CC, os produtos
acondicionado ao Escriturário Hospitalar e cirúrgicos poderão
informa-lo sobre o local de entrega. permanecer,
Equipe de temporariamente, em
111
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Registrar a coleta e encaminhamento das
amostras no prontuário do cliente.
Receber a embalagem terciária do
Escriturário Hospitalar.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
05/2016 06/2016 05/2016
Daniela Galdino Costa/ SEE Thaís Santos Guerra Stacciarini / SEE Renata Maria Dias de Abreu
Coren-MG: 192453 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
UFTM
06/2016
Vigilância em Saúde e Segurança do
Paciente
112
1.9 – Medicamentos
MEDICAMENTOS
ROTINA CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO Nº
Solicitação e Conservação de Heparina Assistencial MED 01
Conservação de Pomadas, Gel e Creme após Abertura Assistencial MED 02
Dupla checagem e Identificação dos Medicamentos de Assistencial MED 03
Alta Vigilância/Potencialmente Perigosos
113
ROP: ENF-MED/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
114
deverá ser realizada pelo enfermeiro.
O frasco-ampola de múltipla dose de heparina 5.000 UI poderá ser de uso coletivo, desde de que os
cuidados com a abertura do recipiente e com a conservação sejam rigorosamente seguidos:
115
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Solicitar o frasco-ampola de heparina 5.000
UI à farmácia, por meio de impresso próprio,
informando o nome do cliente, o registro geral, a
Enfermeiro unidade e a indicação.
Verificar, antes, se há frasco aberto dentro do
prazo de validade.
Encaminhar o impresso à farmácia e pegar o
Escriturário hospitalar
fármaco.
Receber o fármaco e armazená-lo em local
apropriado. Comunicar ao enfermeiro, se for o
caso.
Seguir as condutas normatizadas para a
abertura do frasco e aspiração da dose prescrita,
conforme procedimento operacional padrão
"Preparo de medicamentos", disponível a toda a
equipe de enfermagem.
Realizar o procedimento destinado ao uso da Não há indicação do uso
heparina. dessa heparina para a
monitorização da pressão
arterial invasiva (PAI),
Enfermeiro
exceto em unidades
Técnico/Auxiliar em
neonatais e pediátricas
enfermagem
Comunicar ao médico
imediatamente caso
identifique situações que
possam indicar
complicações.
Seguir as condutas normatizadas para a
conservação da heparina 5.000 UI.
116
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Enfermeiro Descartar o frasco-ampola após 7 dias da data
Técnico/Auxiliar em de abertura, em recipiente para perfuro-
enfermagem cortantes.
Supervisionar o cumprimento das normas e o Se identificado, tomar
prazo de validade da heparina após aberta. medidas preventivas e
Monitorar a dupla checagem deste propor educação em
Enfermeiro medicamento, pois é potencialmente perigoso. serviço. Notificar no
Identificar qualquer fator contribuinte ao erro Vigihosp as não
ou ao evento adverso. conformidades.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
02/2015
CCIH
10/2016
10/2016 – SEE/DE
Renata Maria Dias Abreu
Daniela Galdino Costa
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
COREN-MG: 192.453
117
ROP: ENF-MED/02
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
Rotina Operacional Padrão (ROP)
CONSERVAÇÃO DE POMADA, GEL E CREME APÓS ABERTURA
FINALIDADE: Padronizar as formas de conservação de pomada, gel e creme após abertura, a fim de
prevenir/evitar eventos adversos.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO COMPETÊNCIA
Unidades de internação vinculadas à Divisão de Enfermeiro e Técnico/Auxiliar de Enfermagem
Enfermagem
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Regulamento interno e Normas da Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH)
NORMAS
Os recipientes (bisnagas, frascos e potes) com os produtos (creme, óleo, gel ou pomada) violados, ou
seja, abertos, deverão ser identificados com os dados do cliente (nome do cliente completo, Registro
Geral (RG) hospitalar, leito, data e hora de abertura e nome do profissional), exceto aqueles
acondicionados em saches.
Os produtos acondicionados em bisnaga, frasco ou pote poderão ser de uso coletivo, desde que tenha
indicação e o manuseio seja feito sem contaminá-lo. No caso de bisnaga, deve-se desprezar a primeira
porção e só usar a porção seguinte. As substâncias acondicionadas em potes deverão ser manuseadas
com espátula esterilizada ou não, que deverá ser desprezada após o uso.
Os produtos acondicionados em saches deverão ser de uso individual, abertos no momento de usar, e
as sobras, desprezadas.
Alguns exemplos dos produtos em creme, óleo, gel e pomada, mais utilizados na instituição são:
protetor cutâneo à base de retinol, pomada composta, xilocaína gel, agentes tópicos para curativos
(papaína, fibrase, sulfatiazina de prata, ácido graxo essencial, hidrogel), cremes dermatológicos e
outros.
As tampas das bisnagas e dos potes, quando abertas, deverão ser colocadas com a parte interna para
cima sobre superfícies limpas, quando manuseadas.
Os produtos em potes, frascos e bisnagas violados e de uso individual deverão ser armazenados na
unidade do cliente (mesa de cabeceira). Se necessário acondicioná-los em geladeira. Estes não
poderão ter sido expostos à contaminantes e deverão estar envolvidos em invólucro plástico e
118
separados dos demais.
Os produtos em potes, frascos e bisnagas violados e de uso coletivo deverão ser armazenados em
algum local do armário da enfermagem específico para esse fim. A quantidade deverá ser prevista e
preparada no posto de enfermagem. É proibido levar o recipiente até a unidade do cliente,
principalmente se ele tiver indicação de precauções por contato.
Todos os profissionais de saúde deverão ser responsáveis pela notificação no Sistema de notificações
de eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos à saúde.
119
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Supervisionar o uso e a conservação da
pomada, do creme ou do gel.
Determinar os casos em que a indicação de uso
coletivo do produto passa a ser de uso individual
Enfermeiro (Indicação de Precaução por Contato).
Determinar se as sobras dos produtos serão
desprezadas (indicação de precauções por contato)
ou entregues ao cliente/familiar na alta hospitalar.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Marina Hygina Ribeiro Cunha Gilmar Rosa Silva
SEE/DE Diretor de Enfermagem HC-UFTM
03/2014 03/2014
10/2016 10/2016
Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
Chefe de Divisão de Enfermagem HC-UFTM
120
ROP: ENF-MED/03
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 01
Divisão de Enfermagem Anexos: 1
NORMAS
Todos medicamentos classificados como alta vigilância/potencialmente perigosos deverão ser
administrados após a dupla checagem. A dupla checagem é a conferência dos dados do cliente e do
medicamento por dois profissionais, de modo independente e simultâneo.
As classes de medicamentos de alta vigilância/potencialmente perigosos, que deverão ser
administrados após a dupla checagem, estão listados no Manual Fármaco-Terapêutico do HC da
UFTM (ANEXO A). Alguns dos principais são:
Drogas vasoativas (ex: Nitroglicerina, Nitroprussiato de Sódio, Norepinefrina, Vasopressina,
Epinefrina, Dopamina, Dobutamina)
Medicamentos na forma lipossomal e seus correspondentes (ex: Anfotericina Lipossomal,
Doxorrubicina lipossomal, Anfotericina B Desoxicolato, Cloridrato de Doxorrubicina)
Eletrólitos (cloreto de potássio 10%, fosfato ácido de potássio 2 mEq/mL, sulfato de
magnésio 50% e outros)
Sedativos de uso oral e endovenoso (ex: Midazolan, Propofol)
Bloqueadores neuromusculares (ex: Succinilcolina, Pancurônio, Rocurônio)
Antiarrítmicos endovenosos (ex: Lidocaína, Amiodarona)
Nutrição parenteral
Analgésicos opióides endovenosos e de uso oral (ex: Metadona, Morfina, Nalbufina,
Fentanila, Petidina)
121
Hipoglicemiantes orais (ex: Glibenclamida, Metformina)
Insulinas (NPH e Regular)
Antitrombóticos (ex: Heparina, Complexo Protombínico, Clopidogrel)
Quimioterápicos antineoplásicos de uso oral e parenteral
Contrastes radiológicos
Os medicamentos de alta vigilância/potencialmente perigosos dispensados pela farmácia deverão
estar envolvidos em embalagens plásticas coloridas, de acordo com classe do medicamento. Estas
embalagens deverão ser removidas somente no momento do preparo do medicamento.
Os profissionais da unidade assistencial envolvidos na dupla checagem de medicamentos de alta
vigilância/potencialmente perigosos poderão ser o enfermeiro, o farmacêutico, o médico ou o
técnico/auxiliar em enfermagem.
Os medicamentos de alta farmacovigilância que não forem administrados por motivos justificáveis
deverão ser devolvidos à farmácia no final de cada plantão. Proibido estocagem no posto e junto as
sobras de outros medicamentos.
Os dados do cliente e do medicamento a serem duplamente checados serão:
Dados do cliente: nome completo, número do registro geral (RG), data de nascimento e número
do leito
Dados do medicamento: nome, dose, horário, diluente, vazão, volume, via, dispositivo (cateteres
gástrico, enteral, vesical, intravascular central ou periférico e outros) e método de infusão do
medicamento (bomba de infusão; equipo de micro ou macrogotas; bomba de seringa; seringa)
As técnicas de preparo e de administração do medicamento deverão seguir os passos do
Procedimento Operacional Padrão em Enfermagem (POP).
É proibido o preparo de medicamentos de diferentes clientes ao mesmo tempo pelo mesmo
profissional e/ou preparo simultâneo de medicamentos de diferentes horários.
Os medicamentos preparados que não serão administrados por infusão lenta ou contínua (vias oral,
gástrica/enteral, endovenosa rápida, intramuscular, subcutânea, sublingual e outras) deverão ter o
seu invólucro/recipiente (seringa, copo descartável, blister e outros) identificados com os dados do
cliente (nome completo, RG e número do leito) e do medicamento (nome, hora, dosagem e via), por
meio de fita adesiva, antes de sua administração.
Os medicamentos preparados com prescrição de infusão lenta ou contínua por meio de bomba de
infusão contínua, bomba de seringa ou por gotejamento gravitacional deverão estar identificados
com rótulo padronizado na instituição. O rótulo de soro padronizado deverá estar preenchido com:
data e hora do preparo; nome completo do cliente, sem abreviatura; enfermaria/leito; descrição do
medicamento – soluto-solvente-volume-vazão; primeiro nome do profissional e carimbo.
Os medicamentos deverão ser administrados no cliente após a confirmação do nome completo, do
número do registro geral (RG) e da data de nascimento, obtidos por meio da pulseira, da placa a
beira leito e, quando possível, da apresentação verbal do cliente/acompanhante. Consultar a rotina
operacional padrão “Identificação do Cliente”.
122
Todos os profissionais de saúde deverão ser responsáveis pela notificação no Sistema de
notificações de eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades que possam
acarretar em eventos adversos à saúde.
123
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Localizar o cliente, conforme o número de Se dados divergentes,
leito descrito na prescrição médica. fazer correções no sistema,
e se for necessário, notificar
no Vigihosp.
Enfermeiro e Identificar o cliente, por meio da pulseira,
placa a beira leito e relato verbal do cliente ou
Técnico/Auxiliar de
acompanhante, juntamente com outro
Enfermagem
profissional (DUPLA CHECAGEM).
Comparar os dados de identificação do
cliente e da medicação preparada na prescrição
e médica, juntamente com outro profissional
(DUPLA CHECAGEM).
Solicitar ao profissional colaborador que
Profissional colabo- cheque o cálculo do medicamento, quando
rador houver (DUPLA CHECAGEM).
Instalar o medicamento, checando a via, o
dispositivo e o gotejamento/vazão, juntamente
com outro profissional (DUPLA CHECAGEM).
Enfermeiro e Administrar o medicamento, seguindo os Comunicar ao
Procedimentos Operacionais Padrão. enfermeiro ou ao médico
Técnico/Auxiliar de plantonista, qualquer fator
Enfermagem que impossibilite ou que
dificulte a administração do
medicamento.
Identificar, externamente, a bomba de Caso a etiqueta/fita de
infusão ou a bomba de seringa com o nome do identificação não seja
medicamento, quando for o caso. plastificada, ela deverá ser
Preencher a etiqueta/fita adesiva trocada a cada 24 horas,
(tamanho mínimo de 6 cm de após a limpeza e
comprimento e de 2 cm de largura) com desinfecção concorrente da
Enfermeiro e
o nome do medicamento e plastificá-la. bomba de infusão.
Técnico/Auxiliar de Fixar a etiqueta na parte frontal/anterior
Enfermagem da bomba, em local visível.
Identificar o equipo, quando for o caso:
124
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Fixar a fita adesiva logo após a ampola
de gotejamento.
*Consultar ROP “Identificação e troca do
sistema de infusão”
Registrar a data, o horário, a descrição do Se identificado qualquer
medicamento (nome, dose, volume da diluição, fator contribuinte ao erro ou
via, vazão/gotejamento), a realização da dupla ao evento adverso, notificar
Enfermeiro e checagem, o nome do profissional colaborador, no Vigihosp.
os resultados (desejados e não desejados) e as
Técnico/Auxiliar de condutas tomadas no relatório de enfermagem.
Enfermagem Exemplo:
12:00h. Administrado amiodarona
300mg/3mL (EV), em bolus, em veia do dorso
da mão (D), conforme prescrição médica. Du-
pla checagem com a técnica de enfermagem
Maria Ribeiro. Observado melhora clínica da
arritimia. Sem intercorrên-
cias............(Assinatura e Carimbo)
Técnico/Auxiliar de
Enfermagem Profissional que participou na dupla checagem
– No verso da prescrição médica, registrar o
nome, item e horário do medicamento checado,
fazer um visto sobre o horário e relatar o
E
primeiro nome do profissional, de forma legível,
conforme exemplo:
Profissional colabo-
rador Dopamina – item 8
125
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Registrar o nome, dosagem, vazão e via do
Enfermeiro medicamento de alta vigilância no Formulário
de Investigação 24 horas, em campo específico.
Supervisionar o cumprimento das normas. Se identificado qualquer
Enfermeiro/ fator contribuinte ao erro ou
ao evento adverso, tomar
Responsável Técnico
medidas preventivas e
propor educação em serviço.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
02/2015 02/2015 02/2015
Thaís Santos Guerra Stacciarini Viviane da Silva Alves Filgueira Renata Maria Dias Abreu
06/2016 06/2016
10/2016
Renata Maria Dias Abreu
10/2016
Carolina S. Capitelli Fuzaro Chefe da Divisão de Enfermagem
Farmacêutica -Serviço de Farmácia HC/UFTm
HC/UFTM
126
ANEXO A
Antitrombóticos (anticoagulantes) Varfarina, Heparinas não fracionada e de baixo peso molecular (Enoxaparina),
Complexo Protombínico, Trombolíticos (Alteplase), Inibidores da glicoproteína
IIb/IIIa (Tirofibana), Ticagrelor, Clopidogrel.
Analgésicos opióides endovenosos e de Metadona, Morfina. Nalbufina, Petidina (meperidina), Fentanila, Alfentanila,
uso oral Sufentanila, Remifentanila
Solução cardioplégica -
127
Medicamentos Específicos
Água estéril para inalação e irrigação em embalagens de 100 mL ou volume superior
Epinefrina subcutânea
Ocitocina endovenosa
Prometazina endovenosa
Fonte: Manual Fármaco-Terapêutico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, 2016.
128
1.10 - Classificação de Risco
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
129
ROP: ENF-CRI/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 01
Divisão de Enfermagem Anexos: 03
NORMAS
A classificação de risco para quedas será realizada através da aplicação da escala de Morse (Anexo
1).
A escala deverá ser aplicada por enfermeiro a todos os clientes adultos no momento da admissão, na
mudança do estado clínico e de consciência e a cada 24 horas, nas unidades de internação Adulto.
A aplicação da escala deverá ser dividida entre os enfermeiros dos turnos: matutino, vespertino e
noturnos par e ímpar.
O enfermeiro deverá marcar uma única opção para cada item.
As classificações por escore da escala de Morse, variam de 0 a 125, sendo:
0 a 24 = Sem risco;
25 e 44 = Moderado risco;
≥ Alto risco
As intervenções de enfermagem na prevenção de quedas serão aplicadas a todos os clientes,
conforme o risco classificado, e também aos não classificados (recém-nascidos e crianças), de
acordo com o Plano de Intervenção de Enfermagem “Quedas: Prevenção e atendimento imediato”,
disponível no sítio eletrônico do HC:
http://www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm/plano-de-intervencoes-de-enfermagem-institucional
O folder institucional “Quedas no ambiente hospitalar: todos juntos na prevenção” (Anexo 2) deverá
ser entregue a todos os clientes internados, na admissão.
130
O registro das quedas ocorridas deverá ser realizado para os eventos com dano e sem danos aos
clientes.
Os indicadores relacionados a quedas serão o número de clientes:
Admitidos e avaliados para risco de quedas
Internados e avaliados para risco de quedas
Alto risco para queda
Risco moderado para queda
Baixo risco para queda
Sofreram quedas com danos
Sofreram quedas sem danos
Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta ao cliente serão responsáveis
pelo registro das quedas no Sistema de notificações de eventos adversos e queixas técnicas
(Vigihosp).
131
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Marcar uma única opção para cada item da
escala de Morse:
Histórico de Quedas Os clientes, onde não for
possível investigar o
histórico de quedas (clientes
inconscientes, sem
acompanhantes e sem essa
informação registrada no
prontuário), deverão ser
pontuados com 0 (zero).
Diagnóstico Secundário Deverá ser considerado o
diagnóstico médico
Enfermeiro registrado no prontuário.
Auxílio na deambulação
Estado mental
132
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Entregar o folder institucional e realizar as As orientações realizadas
orientações verbais para o cliente e responsáveis e deverão ser registradas na
por escrito no verso do folder, se for o caso. evolução de enfermagem.
Enfermeiro Prescrever o Plano institucional de Nas unidades onde não há
intervenções. prescrição de enfermagem
as intervenções deverão ser
registradas na evolução de
enfermagem.
Implementar o plano de intervenções em
Enfermeiro/ enfermagem da instituição para prevenção de
Técnico/Auxiliar quedas.
de Enfermagem Registrar na evolução de enfermagem as Os eventos adversos
intervenções realizadas. deverão ser registrados no
Vigihosp.
Avaliar a resposta do cliente à aplicação do Registrar na evolução de
plano de intervenções e realizar as alterações enfermagem as novas
pertinentes, se for o caso. orientações e intervenções.
Preencher a planilha institucional de
“Classificação de clientes por risco de queda
Enfermeiro (Morse), (Anexo 3), no campo “Risco de
quedas/nº de clientes”:
O risco classificado
Nº de clientes admitidos
Nº de clientes admitidos/avaliados
Nº de clientes internados
Nº de clientes internados/avaliados
Registrar na planilha as quedas ocorridas.
Registrar no verso da planilha o nome
completo do cliente, Registro Geral (RG)
hospitalar, horário da queda, local onde ocorreu o
evento e os danos identificados.
133
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Enfermeiro Assinar e carimbar a planilha.
Consolidar o nº dos clientes classificados no
campo “Total/Dia”.
Realizar o fechamento mensal dos dados
obtidos através da planilha.
Calcular os indicadores gerais relacionados a
Quedas.
RT de Enfermagem Registrar os indicadores na planilha “Núcleo Em caso de não enviar os
de Segurança do Paciente” e encaminhar para o dados até a data limite,
setor de Vigilância em Saúde e Segurança do estes deverão ser
Paciente, entre os dias 5 e 7 de cada mês, em encaminhados o mais
formato eletrônico para o endereço: rápido possível, sendo
ccih@he.uftm.edu.br. justificados junto a DE.
Identificar qualquer fator contribuinte ao erro Se identificado, tomar
RT de ou ao evento adverso. ações preventivas e propor
Enfermagem/ educação em serviço.
Enfermeiro Registrar os eventos
adversos no Vigihosp.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
06/2016 06/2016 06/2016
Daniela Galdino Costa Eva Cláudia Venâncio de Sene Renata Maria Dias de Abreu
COREN-MG 192453 Vigilância em Saúde e Segurança do Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Paciente
Luciana Paiva
Vigilância em Saúde e Segurança do
Paciente
134
Anexo 1 – Escala de Morse
135
Anexo 2 - Folder institucional “Quedas no ambiente hospitalar: todos juntos na prevenção”
136
Anexo 3 - Planilha Institucional de Classificação de clientes por risco de queda (Morse)
Classificação de Clientes Por Risco de Queda (Morse) Hospital de Clínicas
Divisão de Enfermagem
TOTAL
137
Notificação de Quedas no ambiente Hospitalar
Divisão de Enfermagem - Serviço de Educação em Enfermagem Unidade/Enfermaria______________________________________
Mês_____________________2016
Hospital de Clínicas
Data Nome do Paciente e RG Horário da Queda Local onde ocorreu a Danos Identificados Enfº Responsável/Coren
Queda
Notificação no Vigihosp
Total de Quedas Identificadas ( ) Sim ( ) Não
RT de Enfermagem____________________________________
138
ROP: ENF-CRI/02
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 02
NORMAS
As lesões por pressão (LPP) serão avaliadas através da classificação de risco e da identificação do
número (nº) de lesões/classificação de LPP.
A classificação de risco para LPP deverá ser realizada utilizando a escala de Braden (Anexo 4).
A escala deverá ser aplicada por enfermeiro a todos os clientes adultos no momento da admissão e a
cada 24 horas, nas unidades de internação.
A aplicação da escala deverá ser dividida entre os enfermeiros dos turnos: matutino, vespertino e
noturnos par e ímpar.
O enfermeiro deverá marcar uma única opção para cada item.
As classificações por escore da escala de Braden, variam de 6 a 23, sendo:
> 17 = sem risco;
15 e 16 = risco leve;
Entre 12 e 14 = risco moderado e
≤ 11 = risco alto.
As intervenções de enfermagem na prevenção das LPP serão aplicadas quando for obtido o escore ≤
16.
A identificação do nº de Úlceras/Classificação de LPP será realizada de acordo com as definições da
NPUAP, sendo:
139
Estágio/Grau I
Estágio/Grau II
Estágio/Grau III
Estágio/Grau IV
Não classificadas
Os indicadores relacionados a LPP serão o nº de úlceras de cada estágio/grau.
140
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Prescrever o Plano de Intervenções de Nas unidades onde não há
Enfermagem Institucional “Prevenção de Úlcera prescrição de enfermagem
por Pressão” e o Protocolo Assistencial as intervenções deverão ser
Institucional “Prevenção e Tratamentos de Úlcera registradas na evolução de
Enfermeiro por Pressão” em clientes com risco ou com a LPP enfermagem.
instalada. Sítio eletrônico do HC:
http://www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm/plano-de-
intervencoes-de-enfermagem-institucional
141
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Preencher na planilha os campos:
Nº de clientes admitidos
Nº de clientes admitidos/avaliados
Nº de cliente internados
Nº de clientes internados/avaliados
142
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thais S. G. Stacciarini SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Coren-MG: Diretor de Enfermagem HC-UFTM
07/2014 07/2014
Daniela Galdino Costa SEE/DE Gilmar Rosa Silva
COREN-MG 192453 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
06/2016
06/2016 Renata Maria Dias de Abreu
Daniela Galdino Costa SEE/DE Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
COREN-MG 192453
Luciana Paiva
Vigilância em Saúde e Segurança do
Paciente
143
Anexo 4 – Escala de Braden
144
Classificação de Lesão por Pressão (LPP)
Hospital de Clínicas – Divisão de Enfermagem
SEE
Unidade/Enfermaria: _________________________________________________________ Mês: _________/ 2016
Nº de clientes/Risco de LPP (Braden) Nº de Úlceras/Classificação de LPP (NPUAP) Nº/Clientes Nº/Clientes Nº/Clientes Nº/Clientes Total/ Enfermeiro (a)/Coren
Data
Turno
Admitidos Admitidos Internados Internados Dia
Sem Risco Leve Moderado Alto Estágio Estágio Estágio Estágio N/E Avaliados Avaliados
(>17) (15-16) (12-14) (≤ 11) 1 2 3 4
M
01/06
T
N
M
02/06
T
N
M
03/06
T
N
M
04/06
T
N
M
05/06
T
N
M
06/06
T
N
M
07/06
T
N
M
08/06
T
N
M
09/06
T
N
M
10/06
T
N
Total
*Nº número * N/E Não Estadiada *M manha *T tarde *N noite *NPUAP National Pressure Ulcer Advisory Panel
145
Data Nome do Cliente e RG Local Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Não/Estadiada Enfº Responsável/Coren
Data Data Data Data Data
146
1.11 – Transferência
TRANSFERÊNCIA
147
ROP: ENF-TRA/01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 02
148
com ele para a unidade de destino. Porém, para o Centro Cirúrgico (CC), a Sala de Recuperação Pós
Anestésica (SRPA), as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Adulto/Coronariana/Neonatal/Pediátrica e
a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal deverá atender a especificidade de cada uma destas
unidades.
O prontuário, as medicações e os exames realizados durante a internação na unidade de origem do
cliente deverão ser entregues e protocolados no ato da transferência na unidade de destino.
A transferência do cliente não deverá ocorrer entre os horários das 06 às 07 horas, 12 às 13 horas e das
18 às 19 horas, que correspondem ao período de passagem de plantão, com exceção dos clientes do
CC, SRPA, UTI e Sala de Emergência do Pronto Socorro (PS). Importante salientar que em casos de
emergência deverá ser contactado a unidade de destino para efetivar as transferências em horário de
passagem de plantão.
A limpeza, a desinfecção terminal (nos casos de alta, óbito, transferência de leitos) da unidade e a
arrumação da cama deverão ser realizadas conforme o Procedimento Operacional Padrão - POP
"Limpeza e Desinfecção Terminal de Unidade" e POP "Arrumação de Cama Hospitalar", disponíveis a
toda a equipe de enfermagem, no prazo máximo de 02 horas, incluindo a limpeza realizada pelo
serviço de higienização.
A limpeza, a desinfecção terminal da unidade com remoção e enceração (realizada a cada 3 meses)
deverá ser realizada conforme o Procedimento Operacional Padrão - POP "Limpeza e Desinfecção
Terminal de Unidade", no prazo máximo de 04 horas nas unidades de internação e nas unidades de
terapia intensiva no prazo máximo de 08 horas, exceto os isolamentos que o prazo máximo será de 03
horas.
Os clientes internados na Sala de Emergência do PS Adulto poderão ser encaminhados sem realizar a
higienização corporal devido ao ambiente/estrutura desta unidade. Em casos de pós-operatório
imediato com restrição de manipulação, descrita em prontuário pelo médico cirurgião responsável, os
clientes poderão ser encaminhados sem higienização corporal.
Todos os profissionais envolvidos na assistência do cliente deverão ser responsáveis pela notificação
no Sistema de notificações de eventos adversos (Vigihosp) de não conformidades e eventos adversos
relacionados ao processo de transferência de clientes.
149
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Confirmar a liberação do leito de destino do Caso não seja possível
cliente com a equipe do Núcleo Interno de contato com representantes
Regulação (NIR), através do telefonista do HC, do NIR, deverá contactar
discando o número 09. com o enfermeiro do
acolhimento.
Confirmar com o enfermeiro da unidade de Caso o leito não esteja
Enfermeiro da
destino se o leito se encontra preparado para admitir disponível o enfermeiro da
unidade de ori-
o cliente e informar as condições clínicas do mesmo. unidade de destino deverá
gem
comunicar a unidade de
origem o momento que
poderá ocorrer a
transferência, observando o
prazo máximo de 2 horas.
Verificar se o leito está preparado adequadamente
para receber o cliente e informar ao enfermeiro da
Enfermeiro da
unidade de origem.
unidade de desti-
Informar que haverá a admissão do cliente ao
no
técnico/Auxiliar de enfermagem.
Preparar o leito para recepcionar o cliente de
acordo com as condições clínicas do mesmo.
Técnico/Auxiliar
de enfermagem da
unidade de desti-
no
150
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Orientar/supervisionar a equipe de enfermagem
que irá transferir o cliente seguindo o protocolo de
Transporte intra hospitalar de clientes.
Enfermeiro da Comunicar ao escriturário hospitalar sobre a Caso o enfermeiro não
unidade de ori- consiga comunicar, a ação
transferência do cliente.
será do Técnico/Auxiliar de
gem Enfermagem responsável
pelo cliente.
151
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Preparar o cliente para transferência.
152
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Realizar exame físico céfalo-caudal, avaliar a
presença de dispositivos invasivos, lesões, curativos,
instalar os equipamentos e prestar cuidados imediatos
necessários.
Avaliar o risco de queda, risco de lesão por
pressão e alergias nas unidades assistenciais com
clientes adultos.
Identificar o cliente conforme a ROP Em unidades
"Identificação do Cliente” e registrar na placa de assistenciais a
Enfermeiro da
identificação a beira leito alergias e os riscos de responsabilidade pelo
unidade de ori-
queda e de lesão por pressão. preenchimento, exceto dos
gem
riscos, da placa de
identificação a beira leito é
do Escriturário Hospitalar,
mas na ausência desse
profissional a equipe de
enfermagem deverá
preencher a placa.
Anexar a placa de identificação do cliente
conforme a ROP "Identificação do Cliente”.
Equipe de enfer-
Orientar o cliente e o acompanhante sobre as
magem da unida-
normas e rotinas da unidade.
de de origem
Proceder o relatório/evolução de enfermagem de
admissão do cliente.
Receber e organizar o prontuário, as medicações Em unidades que não
e os exames, acondicionando-os em locais tiver o Escriturário
Escriturário específicos de guarda, com exceção da papeleta que Hospitalar, o prontuário do
Hospitalar da uni- deverá ser entregue ao membro da equipe de cliente deverá ser
enfermagem responsável pelo cliente. organizado pelo técnico de
dade de destino
enfermagem responsável
pelo cliente.
153
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Escriturário Registrar a entrada do novo cliente no AGHU.
Hospitalar da uni-
dade de destino
Realizar a limpeza e a desinfecção terminal do Caso não tenha reserva
Técnico/Auxiliar leito após a transferência do cliente respeitando o do leito, não proceder a
de enfermagem da prazo máximo de 2 horas, deixando-o preparado o arrumação da cama e a
unidade de ori- próximo cliente. disposição de
gem equipamentos, mas realizar
a limpeza/desinfecção com
álcool 70% a cada 24 horas.
Seguir o POP “arrumação
de cama”, disponível a toda
a equipe de enfermagem.
Supervisionar a limpeza do leito realizado pela Em caso de não
equipe de enfermagem e serviço de higienização conseguir realizar a limpeza
após a saída do cliente. em até 02 horas realizar a
Comunicação Interna (CI)
para o RT de Enfermagem
para informar o motivo.
Enfermeiro da Supervisionar os procedimentos de enfermagem e
unidade de ori- da escrituração.
gem Identificar qualquer fator contribuinte ao erro ou Se identificado, tomar
evento adverso. ações preventivas, propor
educação em serviço.
154
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
02/2015 02/2015
Fabíola Cardoso de Oliveira SEE Renata Maria Dias de Abreu
Carla Maria de S. e Oliveira DE Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
155
2 – Administrativas
156
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO ROP: ENF-ADM/01
Hospital de Clínicas Revisões: 0
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
Os materiais e medicamentos utilizados nas unidades assistenciais e administrativas, deverão ser
solicitados por meio eletrônico através de Requisição de Material (RM), disponível no Aplicativo de
Gestão de Hospitais Universitários (AGHU).
Para esta rotina deverão ser considerados como solicitantes os (as) enfermeiros, para requisitar os
artigos médicos hospitalares, e os escriturários (as), secretários (as) para requisição de materiais de
escritório.
O ícone deverá estar disponível na tela de trabalho de todo computador ou no Portal de serviços, no
Portal de serviços do Setor de Gestão de Processos e de Tecnologia da Informação (SGPTI), com o
acesso liberado a colaboradores em atividade, vinculados a instituição e cadastrados ao aplicativo.
Os usuários deverão ser capacitados pelos membros do membros do Núcleo de Informática em Saúde
(NIS), sendo que o treinamento poderá ser solicitado através do ramal 7000, ou através do endereço
eletrônico: http://www.ebserh.gov.br/web/aghu/estoque/videotutoriais por meio de vídeos tutoriais.
O usuario e senha de cada profissional deverá ser de uso pessoal e intransferível, sendo que é muito
importante realizar o logout (Sair) do sistema ao finalizar as atividades necessárias no aplicativo.
A quantidade de materiais e medicamentos solicitada deverá ser avaliada conforme quantidade de
157
clientes internados ou procedimentos agendados na unidade.
O acumulo de estoque deverá ser evitado nas unidades.
A quantidade de materiais e medicamentos solicitada deverá ser avaliada conforme quantidade de
clientes internados ou procedimentos agendados na unidade.
O acúmulo de estoque deverá ser evitado nas unidades.
As requisições de medicações (mesmo que de uso coletivo) e materiais restritos como: cateter venoso
central de inserção periférica de longa permanência (PICC); cateter enteral, cateter umbilical e outros,
deverão ser vinculadas ao atendimento do cliente a RM.
158
159
160
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Verificar a quantidade de material de consumo Na impossibilidade de
disponível na unidade e determinar a quantidade a realizar a conferência do
ser solicitada. material, deverá ser
realizado o pedido mínimo
com justificativa em
Comunicação Interna (CI)
para o Responsável Técnico
(RT) da Unidade.
Solicitar os materiais/medicamentos as unidades Na ausência do produto no
de abastecimento, conforme catálogo de produtos catálogo o enfermeiro
deverá realizar pedido de
padronizados no HC (Almoxarifado Central
compra e encaminhar para o
(CEMAM; Almoxarifado Hospital de Clínicas – Serviço de Padronização de
AHC e Farmácia Central), disponível no sítio Materiais
Apenas em caráter de
eletrônico/HC, página:
Enfermeiros/ urgência e exceção, os
http://www.ebserh.gov.br/web/hc- requisitantes que optarem
Escriturário
uftm/almoxarifado por condensar os pedidos,
Hospitalar /
ou seja, confeccionar um
Secretários RM visando contemplar
dias consecutivos, deverão,
de posse do número da RM,
entrar em contato com os
colaboradores do
Almoxarifado, ramais 5688
ou 5650, avisar que o
respectivo pedido de
material se refere a dois
dias, por exemplo. Outras
demandas e/ou
particularidades
imprescindíveis deverão ser
tratadas e acertadas nos
supracitados ramais,
mediante prévia
comunicação à chefia do
almoxarifado.
161
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Buscar no Almoxarifado Interno do HC O serviço de almoxarifado
materiais restritos e torpedos de oxigênio não dispensará produtos não
solicitados através de RM. requisitados e fora do
horário. Em caso de
impossibilidade de realizar
o pedido, o enfermeiro
Escriturário deverá entrar em contato
Hospitalar com outra unidade e
solicitar empréstimo.
Os colaboradores lotados
no Almoxarifado interno do
HC não podem deixar o
local para realizar entrega
de material nas unidades.
Receber os materiais restritos e entregues pelas Realizar contado com o
Escriturário unidades de abastecimento. serviço de abastecimento
Hospitalar / Equipe Conferir quantidade e data de validades dos caso seja encontrado
de enfermagem materiais entregues. inconformidades nos
Guardar os materiais nos locais determinados. produtos entregues.
162
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
04/2016 06/2016 06/2016
Daniela Galdino Costa/ SEE Ana Carolina Rodrigues da Silva Renata Maria Dias de Abreu
Coren-MG: 192453 RT da Central de Quimioterapia e Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Radioterapia
Antônio Cassemiro Gonçalves
Treinamento Permanente do AGHU 10/2016
Kleber Pereira Silva
Chefe do Setor de Almoxarifado
163
ROP: ENF-ADM/02
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
164
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Encaminhar o material a ser copiado direta-
Secretária ou mente ao serviço de Protocolo.
Escriturário Verificar agendamento de horário.
Hospitalar
Buscar as cópias.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thaís S. Guerra Stacciarini Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC-
UFTM
07/2014
07/2014
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Gilmar Rosa Silva
COREN-MG 192453
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
10/2016 10/2016
165
ROP: ENF-ADM/03
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
Os equipamentos e mobiliários utilizados na assistência à saúde deverão estar em perfeito estado de
conservação e funcionamento.
A manutenção corretiva dos equipamentos poderá ser realizada pelo Setor de Engenharia Clínica do
HC, por empresas terceirizadas contratadas e também pelos representantes técnicos das empresas
cujas marcas são utilizadas no hospital.
A manutenção preventiva/corretiva dos equipamentos específicos, fixos nas unidades assistenciais
como: monitor multiparamétrico, desfibrilador, eletrocardiógrafo, oxímetro de pulso e de transporte
e acessórios serão feitas rotineiramente por pessoal técnico qualificado contratado como prestador de
serviço, acompanhado pela equipe da Central de Equipamentos (CE) e pelo Setor de Engenharia
Clínica
Os defeitos ou falhas apresentados nos equipamentos e acessórios descritos acima deverão ser
comunicados, por escrito, a enfermeira da CE que se responsabilizará pela sua substituição e
posterior solicitação de manutenção, sempre que possível.
As solicitações de manutenção corretiva dos demais equipamentos utilizados no hospital deverão ser
encaminhadas ao SMH.
As solicitações de manutenção corretiva dos mobiliários, vazamentos, quebra de torneiras e pinturas
deverão ser encaminhadas ao Setor de Infraestrutura Física.
A periodicidade das manutenções preventivas será definida pelos representantes técnicos,
166
juntamente com a CE e SMH.
O livro de controle de materiais permanentes da unidade deverá ser mantido na unidade, para
registrar todos os equipamentos e mobiliários existentes, as saídas, devoluções e baixas patrimoniais.
O preenchimento do impresso de solicitação de manutenção deverá ser preenchido com nome do
enfermeiro responsável, ramal da unidade, nome do equipamento/mobiliário, número patrimonial e
descrição dos problemas apresentados.
Deverá ser dada baixa patrimonial nos equipamentos e mobiliários cujo conserto seja inviável.
Todo profissional de saúde deverá ser responsável pela notificação no Sistema de notificações de
eventos adversos e queixas técnicas (Vigihosp) de não conformidades relacionadas ao processo de
manutenção do estado de conservação e funcionamento dos equipamentos e mobiliários.
167
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Responsável Orientar toda a equipe a usar equipamentos e
Técnico (RT) de mobiliários em bom estado de funcionamento.
Enfermagem e
Enfermeiro
168
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Comunicar ao RT de enfermagem da unidade sobre
Enfermeiro a saída de um equipamento, que não tenha reposição, e
que possa comprometer o desenvolvimento do serviço.
Protocolar o pedido.
Encaminhar o pedido ao Setor de Engenharia
Escriturário Clínica ou ao Setor de Infraestrutura Física.
Hospitalar Encaminhar materiais de fácil transporte e leves
junto com pedido.
Relacionar os materiais retirados/recebidos no livro
de controle da unidade.
Enfermeiro Receber e atestar o serviço realizado.
Supervisionar rotina.
Identificar qualquer fator contribuinte ao erro ou Caso identificado propor
evento adverso. educação em serviço.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thaís S. Guerra Stacciarini Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
05/2014
05/2014
Gilmar Rosa Silva
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Chefe da Divisão de Enfermagem- HC-
Coren-MG 192453
UFTM
08/2016
08/2016
Renata Maria Dias de Abreu
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
Coren-MG 192453
UFTM
* Revisão a cada 2 anos ou antes, se necessário.
169
ROP: ENF-ADM/04
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 01
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Parecer do Conselho Regional de Enfermagem (Coren)/Gerência de Fiscalização (GEFIS), - SP, nº
27/2010 - Evasão de pacientes: conceito, responsabilidade e formas de preservação
Art. 12. do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
Art. 3° e 4° do Código Civil Brasileiro
Normativa Operacional Institucional “Evasão Hospitalar”
NORMAS
170
preventivas tomadas, no caderno de intercorrências da unidade e no prontuário do cliente.
171
Providenciar duas cópias da ata notarial e A cópia da Ata Notarial
encaminhá-las ao serviço de assistência social e à para a Ouvidoria poderá ser
ouvidoria do HC-UFTM. encaminhada no horário de
funcionamento deste
Responsável
serviço.
Técnico de
Encaminhar memorando a chefia do Serviço de
Enfermagem
Hotelaria informando a evasão hospitalar.
Supervisionar o cumprimento da rotina. Se identificado alguma
não conformidade, tomar
medidas preventivas e
propor educação em
serviço.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thaís S. Guerra Stacciarini Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem HC- UFTM
05/2016
Thaís S. Guerra Stacciarini –
SEE
05/2016
Renata Maria Dias de Abreu
Mara Danielle Felipe Pinto Rodrigues-
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
RT de Enfermagem da Unidade GO
UFTM
172
ROP: ENF-ADM/05
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 02
Divisão de Enfermagem Anexos: 02
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Regulamento Institucional da Divisão de Enfermagem HC-UFTM.
Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 293/2004.
FUGULIN, M.F.T; SILVA, S.H; SHIMIZO, H.E; CAMPOS, F.P.F. Implantação do Sistema de
Classificação de Pacientes na Unidade de Clínica Médica do Hospital Universitária de São Paulo. Ver
Med HU-USP. 1994; 4 (1/2):63-8.
FUGULIN, F.M.T; GAIDZISKI, R.R; KURCGANT, P. Sistema de Classificação de pacientes:
identificação do perfil assistencial dos pacientes das unidades de internação do HU-USP. Rev Latino-am
Enfermagem, v.13, n.1, 2005;
KURCGANT, P (Coordenadora). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
NORMAS
A classificação de clientes possibilita estimar a demanda de cuidados de enfermagem, sendo
essencial para dimensionar pessoal, planejar custos e garantir o padrão de qualidade da assistência.
O SCP Fugulin et al. (1994), deverá ser aplicado por enfermeiro (a) a todos os clientes adultos
admitidos ou que já estejam internados nas enfermarias, uma vez ao dia e repetir a cada 24 horas.
173
O SCP Fugulin et al., deverá:
A unidade de PSA deverá utilizar os SCP Fugulin et al. (1994) somente nos clientes que
permanecerão em observação por períodos superiores a 24 horas.
A classificação dos clientes deverá ser dividida pelos enfermeiros dos turnos: matutino, vespertino e
noturno par e ímpar.
O instrumento deverá ser aplicado por 03 (três) meses típicos (sem feriados prolongados e que a
unidade não esteja exposta a nenhum tipo de ocorrência) consecutivos, sendo: agosto, setembro e
outubro, para que se obtenha uma amostra que reflita o perfil dos clientes atendidos em cada
unidade.
Na unidade de Alojamento Conjunto (AC) as puérperas deverão ser classificadas como cuidado
intermediário (embora apresentem perfil para cuidado mínimo), uma vez que, a assistência de
enfermagem contempla também o recém-nascido (RN).
174
Ao cliente crônico com idade superior a 60 anos, sem acompanhante, classificado pelo SCP com
demanda de assistência intermediária ou semi-intensiva deverá ser acrescido de 0,5 às horas de
Enfermagem.
175
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Providenciar local para guarda dos instrumentos
RT de em branco e preenchidos, na própria unidade.
Enfermagem
Aplicar o SCP Fugulin et al. (1994). No AC, caso o
Anexo 6 enfermeiro julgue
necessário classificar o RN
separadamente da mãe
deverá utilizar o Sistema de
Classificação de Pacientes
Pediátricos.
Realizar o somatório dos escores e classificar o
cliente, de acordo com o Quadro 2.
Enfermeiro Guardar os impressos preenchidos em local
apropriado.
Preencher o consolidado de “Classificação de
Clientes Fugulin”. Anexo 7
Identificar qualquer fator contribuinte ao erro Se identificado, tomar
ou ao evento adverso. ações preventivas e propor
educação em serviço.
RT de Realizar consolidado dos escores pontuados
Enfermagem pelos enfermeiros durante os três meses.
176
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
01/2016 01/2016
Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
COREN-MG 192453 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
UFTM
08/2016 08/2016
Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
COREN-MG 192453 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
UFTM
Silvana Pedrosa
RT de Enfermagem do Pronto Socorro
Adulto
177
Anexo 6 - Classificação de Clientes por Complexidade Assistencial (Fugulin)
178
Cuidados Intensivos:
Pacientes recuperáveis, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade de funções vitais, que
requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.
Cuidados Semi-Intensivos:
Pacientes recuperáveis, sem risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais que re-
queiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.
Alta Dependência:
Pacientes crônicos que requeiram avaliações médicas e de enfermagem, estável sob o ponto de vista
clínico, porém com total dependência das ações de enfermagem quanto ao atendimento das necessi-
dades humanas básicas.
Cuidados Intermediários:
Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem que requeiram avaliações médicas e
de enfermagem, com parcial dependência de enfermagem para o atendimento das necessidades hu-
manas básicas.
Cuidados Mínimos:
Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem que requeiram avaliações médicas e
de enfermagem, mas fisicamente auto-suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas
básicas.
179
Anexo 7 – Consolidado Fugulin
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Classificação de Clientes por Complexidade Assistencial (Fugulin) Divisão de Enfermagem
180
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Classificação de Clientes por Complexidade Assistencial (Fugulin)
Divisão de Enfermagem
TOTAL MÊS
181
ROP: ENF-ADM/06
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 0
Divisão de Enfermagem Anexos: 2
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Regulamento Institucional da Divisão de Enfermagem HC-UFTM;
Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 189/1996;
Resolução COFEN Nº 293/2004;
DINI, A.P; FUGULIN, F.M.T; VERÍSSIMO, M. D. L.O. R; GUIRARDELLO, E.B. Sistema de
classificação de pacientes pediátricos: construção e validação de categorias de cuidados. Rev. Esc.
Enferm USP, v.45, n.3, p.575-580, 2011.
KURCGANT, P (Coordenadora). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
NORMAS
A classificação de clientes possibilita estimar a demanda de cuidados de enfermagem, sendo
essencial para dimensionar pessoal, planejar custos e garantir o padrão de qualidade da assistência.
A classificação de clientes pediátricos deverá ser realizada utilizando o Sistema de Classificação de
Pacientes Pediátricos (SCPP) (Anexo 8), composto por 11 indicadores de demanda de enfermagem:
Atividade,
Intervalo de aferição de controles,
Oxigenação,
Terapêutica medicamentosa,
Alimentação e hidratação,
182
Eliminações,
Higiene corporal,
Integridade cutâneo mucosa,
Mobilidade e deambulação,
Rede de apoio e suporte e
Participação do acompanhante.
A classificação dos clientes deverá ser dividida pelos enfermeiros dos turnos: matutino, vespertino e
noturno par e ímpar.
O instrumento deverá ser aplicado por três meses típicos (sem feriados prolongados e que a unidade
não esteja exposta a nenhum tipo de ocorrência) consecutivos, sendo: agosto, setembro e outubro,
para que se obtenha uma amostra que reflita o perfil dos clientes atendidos em cada unidade.
Os recém-nascidos (RNs) em bom estado geral, em Alojamento Conjunto (AC) ou em internações
sociais, deverão ser classificados juntamente com a mãe. Os RNs e demais clientes infantis que
estejam internados, devido a uma patologia, deverão ser classificados através do SCPP.
183
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Disponibilizar o instrumento SCPP aos
enfermeiros da unidade.
Orientar os enfermeiros quanto a aplicação do Quando houver
instrumento. impedimento do tipo:
interdição e/ou reforma de
enfermarias, remanejar a
aplicação do instrumento
para outros meses (desde
RT de Enfermagem que sejam meses típicos e
consecutivos)
Realizar a divisão dos leitos entre os
enfermeiros dos turnos: matutino, vespertino,
noturno par e ímpar.
Providenciar local para guarda dos instrumentos
em branco e preenchidos, na própria unidade.
Aplicar o SCPP.
Realizar o somatório dos escores e classificar o
cliente, de acordo com o Quadro 1.
Enfermeiro Guardar os impressos preenchidos em local
apropriado.
Identificar qualquer fator contribuinte ao erro ou Se identificado, tomar
ao evento adverso. ações preventivas e propor
educação em serviço.
Realizar consolidado (Anexo 9) dos escores
pontuados pelos enfermeiros durante os três meses.
RT de Enfermagem
184
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Chefe da Divisão Utilizar o consolidado para dimensionar o
de Enfermagem e quantitativo dos diferentes níveis de formação dos
RT de Enfermagem profissionais de enfermagem para cobertura
assistencial.
Identificar qualquer fator contribuinte ao erro ou Se identificado, tomar
ao evento adverso. ações preventivas e propor
educação em serviço.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
01/2016 01/2016
Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
COREN-MG 192453 Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
10/2016
10/2016
Daniela Galdino Costa SEE/DE
Renata Maria Dias de Abreu
COREN-MG 192453
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
185
ANEXO 8
Cuidados Mínimos
Lactente ou toddler, estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, acompanhado pela mãe ou
responsável, em período integral, com o acompanhante executando atividades de alimentação,
higiene e conforto, independente da enfermagem.
Pré-escolar ou escolar estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, acompanhado por uma
pessoa de confiança em período integral, em conjunto com a qual realizam ações de auto cuidado,
independente da enfermagem.
Adolescente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, tendo ou não acompanhante em
período integral, colabora com o tratamento e realiza ações de auto-cuidado sob a supervisão do
enfermeiro.
Cuidados Intermediários
Lactente ou toddler, estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, acompanhado pela mãe ou
responsável, em período integral, com o acompanhante executando atividades de alimentação,
higiene e conforto, mas requer orientações do enfermeiro para essas atividades.
Pré-escolar ou escolar estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, acompanhado por uma
pessoa de confiança em período integral, em conjunto com a qual realizam ações de auto cuidado,
mas requer orientações do enfermeiro para essas atividades.
Adolescente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, tendo ou não acompanhante em
período integral, colabora com o tratamento e realiza ações de auto-cuidado, mas requer orientações
do enfermeiro para essas atividades.
Cuidados de Alta dependência
Lactente ou toddler ou pré-escolar ou escolar estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem,
portador ou não de alguma patologia crônica que, mesmo com acompanhante em período integral,
precisa de auxílio nas atividades de alimentação, higiene e conforto e/ou outros cuidados específicos
de enfermagem.
Adolescente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, portador ou não de alguma
patologia crônica, que independente da presença do acompanhante, não colabora com o tratamento
e/ou precisa de auxílio nas atividades de alimentação, higiene e conforto ou outros cuidados
específicos de enfermagem
Cuidados Semi-Intensivos
Paciente pediátrico (RN, lactente, pré-escolar, escolar ou adolescente) sujeito a instabilidade de
sinais vitais ou de níveis glicêmicos, sem risco iminente de morte, que, independentemente de ter um
acompanhante necessita de assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.
Cuidados intensivos
Paciente pediátrico (RN, lactente, pré-escolar, escolar ou adolescente) em estado grave, sujeito a
instabilidade das funções vitais, com risco iminente de morte, e que necessita de assistência de
enfermagem e médica permanente e especializada.
186
Anexo 9 - Instrumento de Classificação de pacientes pediátricos
02 pontos Sonolento
02 pontos Necessidades de medicamentos por via tópica, inalatória, ocular e/ou oral
187
INTEGRIDADE CUTÂNEO MUCOSA: Necessidade de manutenção ou restauração da integridade
cutaneomucosa.
01 ponto Pele íntegra sem alteração da cor em toda a área corpórea
04 pontos Nutrição parenteral ou via oral com paciente apresentando dificuldade de deglutição
ou risco para aspiração
ELIMINAÇÕES: Capacidade da criança ou adolescente apresentar eliminações urinária e intestinal
sozinha, e/ou necessidade de uso de sondas.
01 ponto Vaso sanitário sem auxílio
04 pontos Sonda vesical de alívio ou estomas ou uso de comadre ou urinol ou fraldas (necessi-
dade de dois profissionais para a troca)
HIGIENE CORPORAL: Capacidade da criança ou adolescente realizar, necessitar de auxílio ou de-
pender totalmente para a higiene corporal.
01 ponto Banho de aspersão sem auxílio
188
MOBILIDADE E DEAMBULAÇÃO: Capacidade da criança ou adolescente de mobilizar voluntari-
amente o corpo ou seguimentos corporais.
01 ponto Deambulação sem auxílio
02 pontos Presença de uma pessoa de confiança acompanhando-o por mais de 12 horas ao dia
189
ROP: ENF-ADM/07
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de enfermagem Anexos: 1
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: CLT, lei 8.112 de 11/12/90, Acordo Coletivo Trabalhista (ACT)
Ebserh 2016/2017, Memorando nº 94/GAS/HC/UFTM
NORMAS
190
O RT da escrituração deverá seguir a mesma normativa para agendamento das férias dessa equipe.
O agendamento de férias dos RTs obedecerá aos mesmos critérios dos demais colaboradores, não
podendo o período de férias dos supracitados convergir com o período dos substitutos.
Após a confecção do mapa anual de férias, a DE encaminhará o documento à Divisão de Gestão de
Pessoas para as devidas homologações. As posteriores alterações de períodos de férias também serão
encaminhadas à Divisão de Gestão de Pessoas para as atualizações necessárias.
CRITÉRIOS
As férias dos colaboradores poderão ser registradas no formulário de preferência de férias da seguin-
te maneira:
- Empregados públicos e servidores: um período de 30 dias ou dois períodos de 15 dias;
- Empregados públicos com mais de 50 anos: um período de 30 dias ou dois períodos de 15 dias
(mediante preenchimento e assinatura de termo de opção)
- Empregados da Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu): um período de 30 dias.
Aos colaboradores que não registrarem suas preferências de férias serão designados os períodos dis-
poníveis.
São critérios de desempate para os colaboradores da mesma Unidade, turno de trabalho e/ou bloco
de cobertura que solicitarem férias no mesmo período, na ordem:
1º - Colaboradores que apresentaram maior assiduidade, norteada pelo histórico do ano anteri-
or;
2º - Colaboradores que não usufruíram férias em até dois anos anteriores no mês pleiteado;
3º- Sorteio entre as partes, em caso de impasse, nas situações em que haja a igualdade de con-
dições.
Poderão participar do sorteio os colaboradores que estiverem presentes no dia, hora e local marcado
para a reunião do fechamento do mapa de férias, ou representados por procuração por escrito, desti-
nada ao propósito, apresentada até o início da reunião.
191
- A situação dos colaboradores estudantes ou com filhos em período escolar. Estes poderão sair
de férias em qualquer mês do ano, independentemente dos períodos de férias escolares, atenden-
do as condições da Unidade.
Os colaboradores com direito a parcelamento de férias poderão fazê-lo, de acordo com a legislação
vigente e as normatizações internas, não podendo coincidir com o parcelamento das férias de outro
colaborador da mesma hierarquia, Unidade, turno e/ou bloco de cobertura. Os períodos parcelados
deverão ser divididos, obrigatoriamente, com outro colaborador da mesma hierarquia, da mesma u-
nidade, do mesmo turno de trabalho e/ou bloco de cobertura, se disto não resultar prejuízo para o
serviço.
Para os colaboradores da Ebserh que fracionarem o período de férias, deverá obrigatoriamente ser
respeitado o intervalo mínimo de trinta dias entres os períodos fracionados. (ACT 2016 – 2017).
Para os colaboradores da Ebserh, atendendo a legislação vigente, será concedido se assim o deseja-
rem, o abono pecuniário, independentemente da faixa etária:
- A opção ou não por abono pecuniário deverá obrigatoriamente ser informada na programação
anual de férias. As opções definidas não poderão ser modificadas após entrega da programação
anual à DE.
- Na opção por abono pecuniário não poderá haver a concessão de folgas consecutivas no perío-
do, devendo o colaborador usufruir das folgas, de acordo com a escala normal, sendo obedecido
o intervalo entre folgas, conforme legislação vigente.
Os colaboradores que trabalham oito horas diárias não concorrerão com os colaboradores que tra-
balham seis horas diárias, apenas obedecerão às coberturas dos blocos.
Tendo em vista a disponibilização de agendamento das férias através de negociação entre equipes e
chefias e, desde que não prejudique a Unidade, será permitida, em casos excepcionais, somente
uma alteração de período, via requerimento, com antecedência mínima de sessenta dias do período
agendado. Deixa-se claro que depois de efetivada a alteração, ela não mais poderá ser modificada.
Quando o período de férias estiver agendado para o ano posterior ao do calendário do agendamento,
haverá necessidade de criação de mapa suplementar que contemple este agendamento, obedecendo
192
ao período aquisitivo e vontade do colaborador, sendo também necessária reunião com a equipe para
a concordância do processo, com registro em ata. Está vedada a alteração deste período de férias,
salvo em situações que estejam sujeitas ao ajuste de recursos humanos na escala mensal, com a fina-
lidade de proporcionar assistência adequada ao cliente do HC-UFTM.
Para colaboradores da UFTM, o período de férias pactuado na reunião de programação deverá ser
solicitado no Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal (SIGEPE) até o dia trinta e um de
agosto do ano anterior ao do usufruto das férias, devendo estar em consonância com o mapa de a-
gendamento da Unidade.
Os colaboradores da UFTM que não efetuarem a solicitação de férias no SIGEPE até a data acima,
terão suas férias programadas, conforme o mapa definitivo das férias e as condições da Unidade.
Os colaboradores CLT, com período aquisitivo a partir de setembro, programarão suas férias, de a-
cordo com as condições de cada Unidade, não deixando acumular duas férias.
Todo o processo de agendamento de férias, bem com as alterações necessárias deverão passar pela
Secretaria da DE, para posterior envio à Divisão de Gestão de Pessoas.
O que não estiver em consonância com o mapa definitivo das férias e/ou não obedecer ao fluxo indi-
cado nos itens anteriores deste POP, será de responsabilidade única de seus solicitantes e executores,
isentando a DE de quaisquer responsabilidades relativas ao ato.
193
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Distribuir aos RTs da Enfermagem os
DE
formulários para registro de preferência de
férias.
Orientar a equipe de enfermagem e
escriturários hospitalares sobre as
RT de Enfermagem normatizações para definição do período de
férias de cada profissional.
Definir, juntamente com os enfermeiros,
data da reunião com os técnicos e auxiliares
de enfermagem e convocá-los.
Definir data da reunião com os
escriturários e convocá-los.
Registrar suas preferências no formulário
Técnico/Auxiliar de
próprio.
enfermagem
Participar da reunião para definição do
mapa de férias.
Registrar suas preferências no formulário
Escriturário Hospita-
próprio.
lar
Participar da reunião para definição da
escala de férias.
Reunir com a equipe de técnicos/auxiliares
de enfermagem da unidade e elaborar prévia
da escala de férias, de acordo com os
Enfermeiro critérios deste POP.
194
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Avaliar a prévia da escala de férias dos
técnicos/auxiliares em relação à necessidade
da unidade e as normas referentes a cada
tipo de vínculo empregatício e elaborar o
mapa definitivo.
Encaminhar o mapa definitivo e o livro ata
RT de Enfermagem assinado a DE.
Reunir com a equipe de enfermeiros e
elaborar mapa de férias da categoria de
acordo com os critérios desta rotina.
Registrar as reuniões em ata e colher
assinatura dos participantes.
Encaminhar o mapa definitivo e o livro ata
assinado a DE.
Reunir com os escriturários e elaborar a
escala de férias.
Encaminhar a escala pronta e o livro ata
assinado a DE.
Definir data da reunião com os
RT de Enfermagem
escriturários e convocá-los.
da Escrituração Elaborar escala de férias da categoria de
Hospitalar acordo com os critérios desta rotina.
195
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 06/2014 03/2012
Thaís S. Guerra Stacciarini Daniela Galdino Costa SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 COREN-MG 192453 Diretor de Enfermagem/HC/UFTM
06/2014
04/2016 Gilmar Rosa Silva
Daniela Galdino Costa SEE/DE Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-MG 192453 HC/UFTM
06/2016 06/2016
Divisão de Enfermagem Renata Maria Dias de Abreu
Consultoria
Roberta Alves Carvalho Santos
Unidade Jurídico HC
196
ANEXO 9 – Informativo sobre os critérios de escolha de férias e folgas
197
ROP: ENF-ADM/08
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: CLT, Lei 8112 de 11/12/90 e Lei n° 9527 de 10/12/07 Constituição de
1998. Acordo Coletivo Trabalhista de 2015/2015(ACT)
NORMAS
A escala de trabalho dos enfermeiros assistenciais da DE, de vínculos UFTM, Ebserh e Funepu será
confeccionada, de acordo com a disponibilidade da Unidade do trabalho e, se possível, atenderá a
preferência do profissional.
Os rascunhos de escala deverão ser entregues aos enfermeiros até o 4º dia do mês anterior e as
preferências de folga deverão ser registradas em impresso próprio, o qual estará disponível na
Unidade até o 4º dia do mês anterior ao que será programado. Este será distribuído por Unidade e
constará o número de folgas dos enfermeiros dos turnos: matutino, vespertino e noturno.
As preferências de folgas que sejam consideradas imprescindíveis pelos enfermeiros deverão ser
circuladas, até no máximo 50% do número total de folgas.
Os profissionais de enfermagem de vínculos empregatícios Ebserh e Funepu terão direito a folgar no
mínimo um (01) domingo precedido por um sábado por mês e os profissionais de enfermagem de
vínculo empregatício UFTM terão direito a folgar um (01) domingo por mês, sendo permitido seguir a
condição dos vínculos da Ebserh e Funepu, se não houver comprometimento do índice de segurança
técnica da Unidade. Os colaboradores da UFTM deverão folgar, no máximo, após o 8º dia de trabalho
consecutivo e os colaboradores da Funepu/Ebserh deverão folgar após o 6º dia consecutivo de
trabalho. Cabe ressaltar que poderão folgar com intervalo menor do que o citado anteriormente.
A quantidade máxima de folgas consecutivas será de cinco (05) para os colaboradores dos plantões
198
diurnos e de três (03) para os colaboradores dos plantões noturnos, de acordo com:
- a disponibilidade da Unidade e índice de segurança técnica;
- autorização do RT da Unidade e do chefe da DE;
- existência de crédito de horas positivas do colaborador ou com programação de reposição das horas
em até no máximo 60 dias.
Em datas festivas relacionadas ao período natalino, réveillon, carnaval e semana santa a quantidade
máxima de folgas consecutivas para os colaboradores dos plantões diurnos serão de sete (07) e de
cinco (05) para os colaboradores dos plantões noturnos, respeitando a regra acima e sempre utilizando
o número de folgas do mês.
O RT deverá analisar a carga horária na escala vigente, antes de confeccionar a escala do mês
seguinte. Os débitos e créditos deverão ser acertados, na medida do possível, mantendo no máximo 20
horas negativas ou positivas diurnas e 24 horas negativas ou positivas no período noturno, tendo o
prazo de 60 dias para a regularização destas horas. Não será concedido folga dupla ao enfermeiro que
tiver débito igual ou superior a 20 horas diurnas (negativas) e igual ou superior a 24 horas noturnas
(negativas), exceto naqueles casos em que o colaborador deva folgar em um domingo precedido pelo
sábado.
No caso de crédito de horas, poderá ser concedida folga por compensação de horas (Fch), excedendo
o número de folgas do mês.
Para fins de adequação de escala, poderão ser concedidas folgas adicionais ao mês, independente do
crédito/débito de horas.
Os RTs deverão distribuir o rascunho da escala para a equipe de enfermeiros assistenciais e estes
deverão realizar reunião entre os colegas para acertos na escala e devolver ao RT da Unidade.
O RT da Unidade deverá avaliar o rascunho e verificar se o número de profissionais escalados é
suficiente para garantir a segurança dos clientes na assistência de enfermagem.
O rascunho da escala, apreciado pelo RT, deverá ser entregue na DE para o RT Administrativo até o
10º dia do mês anterior contendo a assinatura dos enfermeiros escalados no verso.
O RT Administrativo de Recursos Humanos da DE deverá fazer o balanço geral da escala dos
enfermeiros assistenciais de todos os blocos de cobertura e finalizar o balanço até 12º dia do mês
anterior.
A escala aprovada pela DE deverá ser disponibilizada nas unidades até o 15° dia do mês anterior.
199
Os enfermeiros que trabalham oito (08) horas diárias folgarão sábados, domingos, feriados e recessos,
de acordo com calendário da Instituição ou escala feita pelo RT da Unidade.
Os enfermeiros deverão seguir a escala de trabalho rigorosamente e, em caso de necessidade de troca
de folga/plantão ou troca de turno (no período diurno), deverá ser realizado um requerimento (usar
impresso de requerimento ou comunicação interna) solicitando a troca e justificando a necessidade,
com antecedência de 48 horas do dia a ser trocado ou pretendido. O pedido deverá ser realizado em
casos extremos (Ex.: óbitos de entes queridos que não sejam contemplados como licença pelas
legislações pertinentes, doenças de familiares e outros casos eventuais).
Em caso de necessidade de troca de plantão/folga deverá ser realizado requerimento e a análise e
autorização deverão ser feitas pelo Chefe da DE, utilizando critérios de avaliação para casos
extremos, observando o Acordo Coletivo Trabalhista, a CLT, a garantia da segurança do cliente,
comum acordo entre os proponentes e Unidade de lotação dos proponentes.
O RT e a chefia da DE deverão avaliar o requerimento, verificar se a segurança do cliente será
garantida, se há comum acordo entre os solicitantes da troca e se os proponentes pertencem à mesma
Unidade.
As solicitações de abono do ACT deverão ser solicitadas com 15 dias de antecedência e deverão
seguir as determinações contidas no acordo.
A escala de revezamento e demais alterações da escala, devem cumprir as determinações dos Acordos
Coletivos de Trabalho vigentes.
Uma cópia da escala deverá ser encaminhada a DIVGP do HC, outra ao DRH da Funepu e uma escala
geral deverá ser enviada à Assessoria de Comunicação do HC para publicação no sítio eletrônico da
Instituição. A escala original permanecerá na DE e todas as alterações deverão ser registradas nela.
200
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
RT Administrativo Distribuir os impressos de preferência de
de Recursos Hu- folga aos RTs das Unidades, até o 4o dia do
manos mês anterior.
201
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Receber as solicitações de recursos humanos
para substituições de Licenças Saúde.
RT Administrativo
Verificar a possibilidade de remanejamento e Em caso de
de Recursos Hu-
cobertura das solicitações de recursos impossibilidade de
manos
humanos. coberturas, informar ao RT
da unidade e ao enfermeiro
assistencial do turno.
Fixar uma cópia da escala correspondente
em cada unidade.
Secretárias da DE
Encaminhar uma cópia para os DIVGP do
HC e DRH da FUNEPU e para a Assessoria de
Comunicação do HC
Cumprir a escala. Confeccionar
requerimento ou
Comunicação Interna (CI) e
Enfermeiro da uni- encaminhar ao RT, quando
dade necessárias alterações, com
antecedência de 48 horas
Realizar justificativa no
espelho de ponto caso seja
deferido solicitação de troca
de plantão ou de troca de
turno após escala pronta.
Supervisionar o cumprimento da escala.
202
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
RT de Enfermagem Encaminhar a Comunicação Interna (CI)
deferidas ou indeferidas ao RT Administrativo
de Recursos Humanos.
Emitir parecer sobre solicitações de folga
compensável e troca de plantões noturno e
entregar ao RT responsável e/ou solicitante.
Chefe da DE Emitir parecer sobre a solicitações e
entregar.
Supervisionar o cumprimento da rotina.
203
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
03/2012 03/2012
Thaís S. Guerra Stacciarini Gilmar Rosa Silva
Coren-MG 106.386 Diretor de Enfermagem
HC/UFTM
07/2014
Daniela Galdino Costa SEE/DE 07/2014
COREN-MG 192453 Gilmar Rosa Silva
Chefe da Divisão de Enfermagem
HC/UFTM
10/2014
Viviane da Silva Alves Filgueira
COREN-MG 152226 10/2014
Renata Maria Dias de Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem
Mara Danielle Felipe Pinto Rodrigues
HC/UFTM
COREN-MG 98406
07/2016
Viviane da Silva Alves Filgueira
COREN-MG 152226
07/2016
Mara Danielle Felipe Pinto Rodrigues Renata Maria Dias de Abreu
COREN-MG 98406 Chefe da Divisão de Enfermagem
HC/UFTM
204
ROP: ENF-ADM/09
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
205
técnica da Unidade.
Os servidores da UFTM deverão folgar, no máximo, após o 8° dia consecutivo de trabalho e os
colaboradores da Funepu e Ebserh após o 6° dia consecutivo de trabalho. Cabe ressaltar que os
mesmos poderão folgar com intervalo menor do que o citado anteriormente.
A quantidade máxima de folgas consecutivas será de cinco (05) dias para os colaboradores dos
plantões diurnos e de três (03) dias para os colaboradores dos plantões noturnos, de acordo com:
- disponibilidade da Unidade e o índice de segurança técnica;
- autorização do enfermeiro, do RT da Unidade e do chefe da DE;
- a existência de crédito de horas positivas do colaborador ou de programação de reposição das horas
em até no máximo 60 dias.
Em datas festivas relacionadas ao período natalino, réveillon, carnaval e semana santa a quantidade
máxima de folgas consecutivas para os colaboradores dos plantões diurnos serão de sete (07) dias e de
cinco (05) dias para colaboradores dos plantões noturnos, respeitando a regra acima e sempre
utilizando o número de folgas do mês.
O enfermeiro responsável pela equipe de enfermagem e o responsável técnico pela escala dos
escriturários deverão analisar a carga horária da equipe na escala vigente, antes de confeccionar a
escala do mês seguinte.
Os débitos e créditos deverão ser acertados, na medida do possível, mantendo no máximo 20 horas
negativas ou positivas no período diurno e 24 horas positivas ou negativas no período noturno, tendo
o prazo de 60 dias para a regularização destas horas. Não será concedida folga dupla ao profissional
que mantiver um débito igual ou superior a 20 horas negativas diurnas e igual ou superior 24 horas
negativas noturnas, exceto naqueles casos em que o colaborador deva folgar em um domingo
precedido pelo sábado.
No caso de crédito de horas, poderá ser concedida a folga por compensação de horas (Fch),
excedendo o número de folgas do mês.
Para fins de adequação de escala, poderão ser concedidas folgas adicionais no mês, independente do
crédito/débito de horas.
O mapa da escala de trabalho deverá ser confeccionado pelo enfermeiro com caneta vermelha,
constar assinatura no verso dos profissionais escalados, entregues ao RT da Unidade e devolvidos ao
RT administrativo até o 8° dia do mês anterior ao do exercício.
206
O RT Administrativo deverá analisar o rascunho e verificar se o número de profissionais escalados é
suficiente para garantir a segurança dos clientes na assistência e, se for necessário, realizar as
alterações pertinentes.
A escala aprovada pela DE deverá ser disponibilizada nas Unidades até o 15° dia do mês anterior.
Os técnicos/auxiliares de enfermagem e escriturários que trabalham oito (08) horas diárias folgarão
sábados, domingos, feriados e recessos de acordo com calendário oficial da Instituição, ou com a
escala feita pelo enfermeiro responsável da Unidade.
Os colaboradores deverão seguir a escala de trabalho rigorosamente e, em caso de necessidade de
troca de folga/plantão ou troca de turno (período diurno), deverá ser realizado um requerimento (usar
impresso de requerimento ou comunicação interna) solicitando a troca e justificando a necessidade,
com antecedência de 48 horas do dia a ser trocado ou pretendido. O pedido deverá ser realizado em
casos extremos (Ex.: óbitos, doenças de familiares e outros casos eventuais).
O enfermeiro e o RT da Unidade deverão avaliar o requerimento, verificando se a segurança do
cliente será garantida, se há comum acordo entre os solicitantes da troca e se os proponentes
pertencem à mesma Unidade.
A autorização deverá ser feita pelo Chefe da DE, utilizando critérios de avaliação para casos
extremos, observando a legislação pertinente e a garantia de segurança do paciente.
A escala de revezamento e demais alterações da escala de trabalho devem cumprir as determinações
dos ACTs vigentes.
Uma cópia da escala deverá ser encaminhada à Divisão de Gestão de Pessoas do HC, outra ao
Departamento de Recursos Humanos da Funepu e uma escala geral deverá ser enviada à Assessoria de
Comunicação do HC para publicação no sítio eletrônico da Instituição. A escala original permanecerá
na DE e todas as alterações deverão ser registradas nela.
207
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
RT Administrativo Distribuir os impressos de preferência de folga
de Recursos Hu- aos RTs das Unidades, até o 4o dia do mês
manos anterior.
208
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Comunicar ao enfermeiro a necessidade de
alterações no rascunho da escala
Fazer as adequações necessárias. Se houver problemas
devolver para o enfermeiro
Confeccionar a escala de trabalho dos Se houver alteração o
escriturários. enfermeiro da unidade deverá
Enfermeiro * RT específico dos escriturários comunicar ao colaborador
Registrar as alterações no rascunho para
digitação.
209
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Deferir, juntamente como RT, sobre Em caso de deferimento
solicitações de troca de folgas, troca de turno e favorável a troca os solicitantes
folga compensável. deverão se comprometer a
Enfermeiro cumprir o acordo, dentro do
mês vigente. Caso um dos
colaboradores não cumpra a
troca, este deverá receber falta.
RT de enfermagem Supervisionar o cumprimento da escala
210
ROP: ENF-ADM/10
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 0
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Regulamento Institucional da Divisão de Enfermagem HC-UFTM.
KURCGANT, P (Coordenadora). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-
gan, 2011.
MORENO,N.T.B; CARVALHO, R; PORFÍRIO, R.B.M. Dimensionamento de pessoal em centro ci-
rúrgico ortopédico: real x ideal. Rev. SOBECC São Paulo, v.19, n.1, p.51-57, 2014.
VITURI, D.W; LIMA, S.M; KUWABARA, C.C.T; GIL, R.B; ÉVORA, Y, D.M. Dimensionamento de
enfermagem hospitalar: modelo OPAS/OMS. Texto Contexto Enfer, Florianópolis, v.2, n.3, p.547-
556.
NORMAS
O dimensionamento de enfermagem nas unidades de internação deverá ser realizado com base na
classificação de clientes adultos e pediátricos.
A classificação de clientes adultos relacionados a demanda de cuidados de enfermagem deverá ser
feita utilizando Fugulin et al. (1994), e de clientes pediátricos utilizando Dini 2006.
As unidades especiais são caracterizadas por locais, onde são desenvolvidas atividades
especializadas por profissionais de saúde, em regime ambulatorial, ou para atendimento de demanda
ou de produção de serviços, com ou sem auxílio de equipamentos de alta tecnologia.
As unidades especiais deverão considerar o sítio funcional. São unidades especiais:
211
Unidades Especiais
Centro cirúrgico (BC)
Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA)
Centro de Material e Esterilização (CME)
Hospital Dia (HD)
Unidade de Radiologia e Diagnóstico
Pronto Socorro Adulto (PSA) - Código, Acolhimento e Consultórios
Hemodinâmica
Pronto Socorro Infantil (PSI)
Quadro 1: Discriminação das unidades especiais
212
Para realizar o dimensionamento, unidades de internação e especiais, deverá ser acrescido ao
cálculo o Índice de Segurança Técnica (IST), não inferior a 15% (1.15), sendo (8,33% para cobertura
de férias e 6,67 à taxa de absenteísmo) para garantir recursos humanos suficientes diante das
ausências previstas e não previstas, assim:
QP: Km X THE
213
Para o cálculo do THE deverá ser considerado:
P: número de Pacientes
CM; CI; CSI E CIt: tipo de cuidados descritas no Qua-
dro 2
Km é uma constante:
Km (20) 0,4025
Km (24) 0,3354
Km (30) 0,2683
Km (36) 0,2236
Km (40) 0,2012
Quadro 4: Constante de Marinho unidades de internação
214
Cálculo do dimensionamento de enfermagem para Sítios Funcionais:
Obs.: O número total de profissionais de 2 a 6ª feira deverá ser multiplicado por 5 (seg, ter, qua, qui,
sex);
Já o número de total de profissionais de sábado e domingo deverá ser multiplicado por 2 (sábado e
domingo), sendo:
215
Para o corredor: 4 enfermeiros de 2 a 6ª = 4x5= 20 profissionais Total: 20 + 8= 28 28 SF
4 enfermeiros de Sab/Dom = 4x2= 8 profissionais
216
Considerando o dimensionamento de técnico de enfermagem do Corredor do PSA, com uma carga
horária diária de 6 horas e 36 horas semanais:
gem
217
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Conferir os cálculos realizados pelos RTs.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
08/2016 08/2016
Daniela Galdino Costa DE/SEE Renata Maria Dias de Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
10/2016 10/2016
Silvana Pedrosa Renata Maria Dias de Abreu
Enfermeira HC/UFTM Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
218
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ROP: ENF-ADM/11
Hospital de Clínicas Revisões: 0
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
A transferência entre unidades de profissionais vinculados à DE poderá ser solicitada pelo próprio
profissional ou por ato administrativo, indicado pelo Responsável Técnico (RT) de enfermagem e/ou
chefia da DE.
As transferências solicitadas por trabalhadores serão efetivadas após parecer da Comissão de
Avaliação de Transferência de Funcionários (CATF), conforme POP “Transferência interunidades por
solicitação de profissionais.
A transferência do colaborador por indicação do RT de enfermagem ou da chefia da DE, em função
de medida administrativa, por necessidade do serviço, deverá seguir os seguintes critérios:
Perfil técnico incompatível com as necessidades da unidade;
Profissional apresentando inassiduidade e impontualidade rotineira no turno escalado para o
trabalho;
Restrições ocupacionais;
219
Não-conformidades, indicadas pelas avaliações do período de experiência e/ou avaliação de
desempenho anual (mínimo de 45 dias trabalhados).
A transferência de profissionais para adequação do dimensionamento de enfermagem deverá seguir os
critérios abaixo:
Perfil técnico incompatível com as necessidades da unidade e/ou turno;
Menor tempo de efetivo labor na unidade e/ou turno.
O ato administrativo para transferência de funcionários/servidores só poderá ser realizado com a
garantia de permanência do mínimo de segurança técnica na assistência à saúde na origem.
As trocas de turno dentro da mesma unidade serão gerenciadas pelo RT de enfermagem responsável
pela unidade, mediante autorização da Chefia da DE.
Os remanejamentos realizados pela DE por ato administrativo e os realizados pelo RT de enfermagem
dentro da mesma unidade deverão ser informados a CATF através de relatórios que constem a
motivação da transferência, o nome completo do profissional transferido, o turno e a unidade de
origem e de destino.
As folgas e férias dos profissionais transferidos serão ajustadas para atender as necessidades da
unidade de destino.
O profissional recém transferido, por ato administrativo, deverá ser apresentado aos profissionais da
unidade de destino e orientado, em pasta funcional, sobre a necessidade deste serviço.
Os profissionais transferidos de turno poderão solicitar um prazo de uma semana para adequação de
necessidades pessoais, mas deverão continuar trabalhando neste período no turno original.
As descrições das tarefas relacionadas a transferência de profissionais de enfermagem por ato ad-
ministrativo serão norteadas pelo Fluxograma A (Figura 1), abaixo:
220
221
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
08/2016 08/2016
Daniela Galdino Costa DE/SEE Renata Maria Dias de Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
UFTM
08/2016
10/2016 Renata Maria Dias de Abreu
Thaís Santos Guerra Stacciarini Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
UFTM
222
ROP: ENF-ADM/12
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Hospital de Clínicas Revisões: 01
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
223
Os membros da CATF avaliarão as solicitações de troca considerando:
Parecer do serviço médico oficial favorável à transferência;
Necessidade e especificidade da unidade;
Qualificação, competência, habilidade e experiência do profissional requerente;
Ordem cronológica das solicitações;
Possibilidade de reposição, desde que solicitada pelo RT de enfermagem;
Indicação de unidade o/ou turno de trabalho registrado na solicitação, nas ocasiões em que o
colaborador esteja interessado somente na unidade, independentemente do turno (registrar a
expressão “Qualquer turno”), ou somente no turno, não fazendo distinção de unidade (registrar a
expressão “Qualquer unidade) ”.
Adequação devido à restrição médica, quando houver, comprovada por laudo médico;
Autorização do RT de enfermagem da unidade de origem;
Anuência do RT de enfermagem da unidade de destino.
A solicitação de troca de unidade pelo profissional recém integrado poderá ser realizada a partir da
admissão, com a avaliação do pedido pela CATF, na oportunidade de transferência, somente após 45
dias de efetivo labor, prazo para a primeira avaliação de desempenho.
Os documentos emitidos ou recebidos pela CATF para esclarecimento de situações específicas poderão
ser consultados pelos solicitantes envolvidos.
O colaborador transferido deverá permanecer, no mínimo, um ano no setor, podendo solicitar uma
transferência por ano, no máximo, três vezes durante a jornada laboral na instituição, salvo as
transferências concretizadas por ato administrativo da chefia da DE.
As folgas e férias dos profissionais transferidos serão ajustadas para atender as necessidades da unidade
de destino.
224
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Buscar impresso específico de solicitação
de transferência na DE.
Preencher a solicitação adequadamente. Impressos com dados
Profissional solicitante incompletos e/ou ilegíveis
serão devolvidos ao
solicitante para adequação.
Solicitar a ciência da chefia imediata e
parecer do RT de enfermagem.
Enfermeiro/ Confirmar a ciência da solicitação de
transferência no impresso e devolver ao
RT de Enfermagem
solicitante.
Avaliar, realizar o parecer com descrição da Em face ao parecer desfa-
necessidade de reposição ou impossibilidade de vorável a transferência do
concessão do pedido, assinar, carimbar e solicitante, mesmo com repo-
devolver ao solicitante. sição, por motivos adminis-
trativos específicos da unida-
RT de Enfermagem do de, e não havendo outros im-
setor de origem do pedimentos que desfavoreça
solicitante a realocação, o RT deverá
registrar esse posicionamento
no impresso de solicitação de
transferência, que será ane-
xado a pasta funcional do
trabalhador.
Profissional solicitante Encaminhar a solicitação a CATF na DE.
225
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Emitir parecer favorável ou desfavorável ao Junto ao parecer desfavo-
solicitante, na ocorrência de vagas. rável, emitir justificativa de
não realocação.
Arquivar a solicitação na
pasta de controle de transfe-
rência, em caso de não con-
cessão.
Registrar a transferência na via de Caso a solicitação conste a
solicitação da comissão e dar baixa no banco de expressão “Qualquer unida-
Membros da CATF
dados. de” ou “Qualquer turno” a
CATF oferecerá, na vigência
de vaga, o turno ou a unidade
disponível, e se o solicitante
não tiver interesse para a vaga
oferecida será excluído do
banco de dados.
Comunicar ao RT de enfermagem a ao
solicitante a concessão da transferência.
Receber relatórios emitidos pela chefia da
DE relacionados a transferências de
profissionais da enfermagem por ato
administrativo.
RT de enfermagem do Apresentar o profissional transferido a
setor de destino do equipe do setor de destino.
solicitante Efetuar a admissão do recém-chegado na
pasta funcional, com as devidas orientações.
Todos os profissionais Identificar as situações Caso identificado, procurar
incluídos na compe- específicas/particulares não contempladas os membros da CATF, auto-
tência nessa rotina. res, revisores ou responsável
pela aprovação da rotina.
226
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
08/2016 08/2016 08/2016
Membros da CATF: Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM
Wilson Leal Júnior
Presidente da CATF
227
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ROP: ENF-ADM/13
Hospital de Clínicas Revisões: 0
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
Rotina Operacional Padrão (ROP)
PASSAGEM DE PLANTÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
FINALIDADE: Padronizar a passagem de plantão da equipe de enfermagem, vinculada à Divisão de
Enfermagem (DE) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM)
ÂMBITO DE APLICAÇÃO COMPETÊNCIA
Unidades e profissionais vinculados a DE. Chefe da DE e demais profissionais de
enfermagem
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Lei 8112 11/12/1990;
Decreto-Lei 5452 01/05/1943;
Regulamento de Pessoal – Ebserh, Divisão de Gestão de Pessoas Janeiro/2014;
Resolução COFEN 311/2007;
Resolução COFEN 293/2004;
Lei 7498 25/06/1986.
NORMAS
A passagem de plantão da enfermagem deverá ser realizada entre os membros da mesma categoria, ou
seja, enfermeiro enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem técnico/auxiliar de enfermagem,
e sempre que possível passar o plantão com a equipe multiprofissional reunida.
A passagem de plantão deverá ocorrer na entrega ou na troca de turno de trabalho (Manhã/Tarde, Tar-
de/ Noite e Noite/ Manhã).
A equipe de enfermagem deverá transmitir à equipe do próximo turno de trabalho, de modo objetivo,
claro e conciso, as informações sobre os acontecimentos que envolvam a assistência direta e indireta
ao cliente, bem como assuntos de interesse institucional, que aconteceram durante o período trabalha-
do. Destacam-se:
Clínica Cirúrgica
Clínica Médica
Enfermarias do Pronto Socorro Adulto (PSA)
Ginecologia/Obstetrícia (4º andar)
Neurologia
Onco-hematologia
Ortopedia
Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCI) - Berçário
Unidade de Doenças Infecto Parasitárias (UDIP)
Unidade de Terapia Intensiva – UTI (Adulto, Coronário e Neonatal)
O Livro Ata, específico para este fim, será utilizado para o registro da passagem de plantão, nas de-
mais unidades, sendo:
Centro Cirúrgico, nas Salas Operatórias e na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA)
Corredor do PSA
Ginecologia e Obstetrícia 2º e 3º andar
Pediatria
Pronto Socorro Infantil (PSI)
229
A equipe de enfermagem, na passagem de plantão, deverá:
Ser pontual, conforme o horário de entrada no trabalho (06h30min, 12h30min e 18h30min)
Manter a conduta ética durante a passagem de plantão.
Utilizar nomenclatura adequada, com linguagem clara, direta e objetiva.
Manter organização e a concentração para receber as informações fornecidas pelo colega.
Citar todos os clientes hospitalizados que recebeu sua assistência de enfermagem.
Ser cauteloso ao expor situações particulares do cliente que exigem sigilo profissional.
As faltas não previstas, licenças-médica, óbito de familiares e outros, assim como os atrasos deverão
ser comunicados com antecedência, ao enfermeiro da unidade assistencial e ao Responsável Técnico
(RT) de enfermagem ou Plantonista Administrativo (PA), para adequação do quantitativo de profis-
sionais em tempo hábil.
230
Possibilidades para recebimento de plantão/Unidades Alternativas
Unidades Assistenciais
diretas e indiretas
1ª Possibilidade 2ª Possibilidade 3ª Possibilidade
231
Neste caso, a chefia da DE deverá ser comunicada imediatamente pelo Enfermeiro e/ou RT para a to-
mada de devidas providências.
A passagem de plantão dos escriturários hospitalares deverá ser realizada, no posto de enfermagem,
utilizando o fechamento do Censo Diário (número de clientes internados, admitidos, transferidos e a
localização de todos os clientes na unidade) e registro das informações relevantes e pendências no Li-
vro-Ata, específico da escrituração.
232
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Escriturário Passar o plantão verbalmente e/ou por
Hospitalar escrito.
Dirigir-se ao local de passagem de plantão.
233
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
04/2016 04/2016 04/2016
Fabiola Cardoso de Oliveira Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
Thaís Santos Guerra Stacciarini SEE/DE Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM
234
235
236
3 – ESPECÍFICAS
ESPECÍFICAS
237
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ROP: ENF-ECC/01
Hospital de Clínicas Revisões: 03
Divisão de Enfermagem Anexos: 0
NORMAS
238
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Verificar:
Se o fio da placa neutra não está rompido; Utilizar outro equipa-
mento;
239
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Colocar a placa de retorno o mais próximo possível
do local de cirurgia e manter um desfibrilador pronto
para uso, quando não for possível utilizar
instrumentos bipolares.
Supervisionar a rotina.
240
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisador por: Aprovado por:
01/2010 01/2010
Janaina Jussara de Souza Gilmar Rosa Silva
COREN – MG 60.732 Diretor de Enfermagem HC-UFTM
07/2013 07/2013
Daniela Galdino Costa SEE/DE Gilmar Rosa Silva
Diretor de Enfermagem HC-UFTM
08/2016 08/2016
Daniela Galdino Costa SEE/DE Renata Maria Dias de Abreu
Juliana dos Santos DE Chefe da Divisão de Enfermagem HC-
UFTM
241
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO
MINEIRO (HC-UFTM)
Avenida Getúlio Guaritá, 130
Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG |
Telefone: (34) 3318-5200 | Sítio: www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm