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Profa. Ms. Aline Machado de Zoppa
FMU - Orientadora
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Prof. Ms. Carlos Ausgusto Donini
FMU
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M. V. Jamara Alves Siqeira
Hospital Veterinário - FMU
Agradecimentos
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 10
2. EPIDEMIOLOGIA..................................................................................................... 11
3. ETIOLOGIA................................................................................................................ 11
4. PATOGENIA............................................................................................................... 12
5. ASPECTO CLÍNICO.................................................................................................. 14
6. DIGNÓSTICO............................................................................................................. 15
6.1. Exame clínico............................................................................................................. 15
7. TRATAMENTO CIRÚRGICO................................................................................. 17
7.1. Conduta pré-operatória............................................................................................... 18
7.2. Anatomia cirúrgica..................................................................................................... 19
7.3. Técnica cirúrgica........................................................................................................ 19
7.4. Plastia em feridas incisadas após exérese de neoplasias cutâneas.............................. 20
7.5. Cuidados e complicações pós-operatórios.................................................................. 21
8. QUIMIOTERAPIA..................................................................................................... 21
8.1. Doses e duração.......................................................................................................... 24
8.2. Classificação dos quimioterápicos.............................................................................. 26
8.3. Protocolos quimioterápicos........................................................................................ 30
8.3.1. Para caninos............................................................................................................. 30
8.3.2. Para felinos.............................................................................................................. 33
8.4. Medidas de proteção em quimioterapia...................................................................... 35
9. TRATAMENTO DA DOR ONCOLÓGICA EM PEQUENOS
ANIMAIS.......................................................................................................................... 36
10. ELETROQUIMIOTERAPIA................................................................................... 39
11. PROGNÓSTICO....................................................................................................... 42
12. PROFILAXIA............................................................................................................ 44
13. CONCLUSÃO............................................................................................................ 45
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA....................................................................... 46
LISTA DE QUADROS
Figura 3 Paciente felino, sem raça definida, fêmea de 12 anos de idade com formação
mamária de 10 centímetros de diâmetro, de consistência firme, aderida e
ulcerada....................................................................................................................... 14
Figura 8 Vasos linfáticos e linfonodo axilar próprio corados pelo azul de metileno................ 44
RESUMO
COSTA, C. F. S. NEOPLASIA MAMÁRIA EM FELÍDEOS E CANÍDEOS [Mammary
neoplasia in canines and felines]. 2008. 47f. Trabalho de conclusão de curso de graduação em
Medicina Veterinária das Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, 2008.
The mammary neoplasia is a disease that develops primarily in older females not castrated.
Studies have shown that breast tumors in dogs and cats are related to the production of female
reproductive hormones. While several types of cancer can develop in the breast region, the
most common types are the tumors and breast carcinomas. These formations can
desapercebido pass by the owners for a long period of time, or even be found in a clinical
examination of a consultation. The diagnosis is made through a summation of history,
physical examination and diagnostic tests, but only the test of histopathologic training will
confirm the diagnosis. Although the intervention surgery is currently the most widely used
treatment for breast cancer, there is still the chemotherapy and radiotherapy, which may be
associated with surgical treatment in order to avoid relapses in cases of very aggressive
cancers. Recent studies have shown great effectiveness of eletroquimioterapia, which can be
chosen when conventional treatments are not getting favorable responses. However, it is
known that early castration before puberty, reduces much the probability of developing breast
cancer in animals senile.
Tumores mamários são muito comuns em cães e gatos, sendo que em cães a grande
maioria são benignos, e em gatos, geralmente apresentam-se de forma agressiva e maligna
(MORRIS; DOBSON, 2007, p. 185). Aproximadamente trinta e cinco à cinqüenta por cento
dos tumores mamários caninos e noventa por cento dos tumores mamários felinos são
malignos (FOSSUM, 2008, p.729).
É o segundo tumor mais comum em cães, e o mais comum em cadelas, acometendo
com maior frequência animais idosos (média de dez anos), inteiros ou que foram esterilizados
após o terceiro estro. Em felinos, ocorre com menos frequência, mas ainda é o terceiro mais
comum dentre todos os tumores. Atinge os felinos idosos (média de dez a doze anos), inteiros
e a raça siamês têm um maior risco que as outras raças (BOJRAB, 2005, p. 425).
Animais que recebem progestágenos, com o objetivo de suprimir o estro são mais
susceptíveis à doença (cerca de setenta por cento das cadelas com tratamento prolongado com
progestágenos apresentaram tumor de mama benigno). De modo geral, tumores mamários são
raros em machos e animais jovens de ambos os sexos (NELSON; COUTO, 2006, p. 847).
3. ETIOLOGIA
4. PATOGENIA
Figura 1 - Paciente canino, doberman, fêmea de 9 Figura 2 - Imagem evidenciando o edema nos
anos de idade apresentando um espessamento de pele membros pélvicos no paciente canino, doberman, de
com eritema e aspecto inflamatório nas mamas. 10 anos de idade.
Fonte: Fonte:
http://www.ufrgs.br/favet/revista/342/artigo670.pdf http://www.ufrgs.br/favet/revista/34-2/artigo670.pdf
Acessado em 12/11/2008. Acessado em 12/11/2008.
5. ASPECTO CLÍNICO
Figura 3 - Paciente felino, sem raça definida, fêmea de 12 anos de idade com formação mamária de 10
centímetro de diâmetro, de consistência firme, aderida e ulcerada.
Fonte:
http://juhhazevedo.wordpress.com/2008/07/26/o-caso-da-bolinha/
Acessado em 12/11/2008.
6. DIAGNÓSTICO
Figura 4 - Radiografia latero-lateral de região torácica de um paciente canino, fox paulistinha, fêmea de 15 anos
com metástase pulmonar.
Fonte:
Imagem do arquivo do HOVET-FMU, 2008
7. TRATAMENTO CIRÚRGICO
8. QUIMIOTERAPIA
Para que ocorra maior destruição das células tumorais, os quimioterápicos devem ser
administrados em dose máxima toleradas e durante o menor tempo possível. A posologia
desses medicamentos é baseada na dose máxima tolerada e precisa ser ajustada ao estado do
paciente, ao estadiamento da doença ou à disfunção orgânica (RODASKI; NARDI, 2008, p.
21).
A padronização para administração dos quimioterápicos é em superfície corpórea,
descrita em miligramas por metro quadrado (mg/m2). Existem muitos nomogramas de fácil
consulta para converter quilograma em metro quadrado (Quadro 1 e 2). Animais obesos, ou
com grande acúmulo de líquidos no terceiro espaço (efusões pleurais ou acite) devem ter
doses reajustadas (RODASKI; NARDI, 2008, p. 22).
Doxorrubicina (monoquimioterapia):
Posologia:
Doxorrubicina:
- 30mg/m2 (intravenosa), para cães com mais de dez quilos;
- 25mg/m2 (intravenos), para cães com menos de dez quilos;
Difenidramina:
- 1mg/kg (intramuscular), antes da administração de doxorrubicina;
Sufametoxazol trimetoprina:
- 10 a 20mg/kg (por via oral), a cada doze horas, durante oito dias.
Esquema para administração ver Quadro 3.
Quadro 3 – Esquema para administração de doxorrubicina em cães.
Dia Doxorrubicina
1º X
repetir a aplicação de doxorrubicina, prosseguir a administração a cada três
22º semanas, num total de três a seis sessões.
Fonte: RODASKI; NARDI, 2008
Observações:
A doxorrubicina tem que ser administrada após a aplicação de difenidramina;
Realiza-se hemograma completo, previamente a cada tratamento. Em cães com o
número de neutrófilos inferior a 2000 células/ul, suspender a quimioterapia por três a cinco
dias e se o paciente estiver febril administrar antibiótico sufametoxazol trimetoprina;
Realiza-se auscultação cardíaca antes de cada sessão de doxorrubicina. O exame de
ecocardiograma deve ser realizado antes do inicio do tratamento e outro após quatro ciclos. A
cardiotoxicidade é dose dependente acima de 250mg/m2.
Doxorrubicina e ciclofosfamida
Posologia:
Doxorrubicina:
- 30mg/m2 (intravenosa), para cães com mais de dez quilos;
- 25mg/m2 (intravenosa), para cães com menos de dez quilos;
- 1mg/kg (intravenosa), para cães com menos de dez quilos;
Ciclofosfamida:
- 50 a 150mg/m2 (intravenosa); ou 50mg/m2 (por via oral), a cada 24 horas durante 4
dias.
Difenidramina:
- 2mg/kg (intravenosa), dose máxima de 30mg.
Sufametoxazol trimetoprina:
- 10 a 20mg/kg (por via oral), a cada doze horas, durante oito dias.
Esquema para administração ver Quadro 4.
Quadro 4 – Esquema para administração de doxorrubicina e ciclofosfamida em cães.
Observações:
Esta quimioterapia não é indicada para pacientes com problemas cardíacos;
Realiza-se avaliação cardíaca antes de cada sessão;
Realiza-se exame de hemograma completo incluindo contagem de plaquetas antes de
cada sessão.
Observações:
Este protocolo não é indicado para pacientes com cardimiopatias;
Realiza-se exames de avaliação cardíaca antes de cada sessão;
Este protocolo pode ser indicado como quimioterapia adjuvante após a realização da
cirurgia;
A doxorrubicina tem que ser administrada após a aplicação de difenidramina (1mg/kg,
intramuscular);
Esta terapia também é indicada como quimioterapia paliativa nos casos de presença de
metástases ou tumores não ressecáveis.
Doxorrubicina (monoquimioterapia):
Posologia:
Doxorrubicina:
- 25mg/m2 (intravenosa) ou 1mg/kg (intravenosa), administrado em 15 a 30
minutos, após aplicação de difenidramina;
Difenidramina:
- 1mg/kg (intramuscular);
Esquema para administração ver Quadro 7.
Quadro 7 - Esquema para administração de doxorrubicina em gatos.
Dia Doxorrubicina
1º X
repetir a aplicação de doxorrubicina, prosseguir a administração a cada quatro
28º semanas, num total de quatro sessões.
Fonte: RODASKI; NARDI, 2008
Observações:
Este medicamento é nefrotóxico para felinos, recomenda-se avaliação da função renal,
através da dosagem de uréia, creatinina serica e urinálise tipo I;
A doxorrubicina tem que ser administrada após a aplicação de difenidramina;
Realiza-se auscultação cardíaca, eletrocardiograma e ecocardiografia antes de cada
sessão de doxorrubicina;
Este protocolo é indicado como quimioterapia adjuvante em carcinomas mamários
com objetivo de combater micrometástases em potencial.
Doxorrubicina e ciclofosfamida
Posologia:
Doxorrubicina:
- 25mg/m2 (intravenosa) ou 1mg/kg (intravenosa);
Ciclofosfamida:
- 100 a 150mg/m2 (intravenosa ou por via oral);
Esquema para administração ver Quadro 8.
Observações:
Este protocolo não é indicado para pacientes com cardimiopatias;
Realizam-se exames de avaliação cardíaca antes de cada sessão;
Realiza-se exame de hemograma completo, incluindo plaquetas, urinálise e provas
bioquímicas, antes de cada sessão;
Este protocolo pode ser indicado como quimioterapia adjuvante após a realização da
cirurgia;
A doxorrubicina pode causar nefrotoxicidade em gatos.
10. ELETROQUIMIOTERAPIA
11. PROGNÓSTICO
Figura 8 – Vasos linfáticos e linfonodo axilar próprio corados pelo azul de metileno.
Fonte:
CAMPOS, Marina L. C., 2007.
11. PROFILAXIA