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CAPÍTULO 6

COMPRESSORES

6.1 Principais Tipos de Compressores

Em geral os compressores podem ser divididos em:

a) Compressor de deslocamento positivo

A elevação de pressão ocorre por redução do volume.

- Compressor alternativo

- Compressor rotativo

- Compressor de parafuso

- Compressor Espiral

b) Compressor turbo

O gás é acelerado pelas pás do rotor e a energia cinética é então convertida


em energia de pressão.

- Compressor centrífugo

6.2 Compressores Alternativos

Composto de um cilindro e um pistão que se desloca em movimento


alternativo retilíneo.

6.2.1 Classificação

a) quanto ao número de faces ativas do êmbolo:

- simples efeito: somente um lado do êmbolo;

- duplo efeito: em ambos as faces do êmbolo;

b) quanto ao acionamento:

- direto;

- indireto;
c) quanto à construção:

- aberto (o compressor separado do motor elétrico);

- hermético (Compressor e motor elétrico são colocados numa carcaça


hermeticamente selada - fios elétricos e tubulações de sucção e descarga).

- semi-herméticos (Possui cabeçotes desmontáveis - de maior porte);

d) Quanto ao número de estágios (1,2, 3, ...)

6.2.2 Deslocamento Volumétrico

 D2
PD  .L.N .n º .F
4

D – Diâmetro do cilindro, m

L - curso do pistão, m

N - nº de cilindros

F – número de faces: 1- simples efeito, 2- duplo efeito

PD - deslocamento volumétrico, m3/s

6.2.3 – Diagrama de Funcionamento Ideal

p2 

p1 


3  2  Pressão de Descarga
p2 

p1  4 
1  Pressão de Sucção

V3  V2  V1  V 


6.2.4 – Processo de Compressão:

a) Compressão Isotérmica: A temperatura do gás se mantém constante durante


a compressão. O aumento de temperatura devido à compressão é
compensado pelo resfriamento da parede do cilindro. Isto é praticamente
impossível na situação real.

Considerando o gás como perfeito, a seguinte correlação se observa entre


pressão e volume, antes e após a compressão:

p1v1  p2v2
v1 p2

v2 p1

b) Compressão Adiabática Reversível (isentrópica): O gás é comprimido sem


troca de calor com o meio exterior.

A relação entre pressão e volume será dada por:

p1v1k  p2 v2k

onde k=cp/cv – função do refrigerante

Refrigerante k=cp/cv
Ar 1,4
NH3 1,31 Gás ideal 
R-22 1,16
R-12 1,13

c) Compressão Politrópica: apesar de haver rejeição de calor, a temperatura é


maior do que antes da compressão. Admitindo, o gás como perfeito:

p1v1n  p2 v2n 1,0 < n < k 


politrópico  2´ Isentrópico n=k 
2

T1=T2  2´´  1

Isotérmico n<1 

6.2.5 – Trabalho Teórico Necessário

O trabalho teórico necessário em um compressor alternativo, para cada


rotação, é dado pela área 1-2-3-4.
W   V dp
2 3 4 1
W   V dp   V dp   V dp   V dp
1 2 3 4
2 3
W   V dp   V dp
1 4

Considerando inicialmente que pV k  cte


1
 k
pV k  p1V1k  V  V1  pp1 
 

1
k 
pV  p V
k
4 4
k
 V  V pp4  
4
 

Substituindo V considerando que k é o mesmo na compressão e na expansão:

2 dp 3 dp
W=  V1 p11/ k 1
  V4 p1/4 k 1
1 4
k
p pk

Integrando,
2 3
1/ k   1/ k  
1 1
k k
W V1 p1  p. p  
k
V4 p4  p. p k 
k 1  1 k  1  4

Mas p4  p1 , e p3  p2

k 1
 1 1
 k 1
 1 1

W V1 p1k  p2 p2k  p1 p1k   V4 p1k  p2 p2k  p1 p1k 
k 1   k 1  

 1

 
V1  V4   p2    p1 

k
k p
W 1
k 1  p2 
 

 1

k   
p1 p1 k 
W V1  V4  p1     1 (kJ/ciclo)
k 1 p2  p2 
 

V1 V4
Como m   (considerando v4  v1 )
v1 v4

V1  V4
m (kg/ciclo)
v1
 k 1

 
p1v1    1

W k p2 k
w  (kJ/kg)
m k 1  p1  
 

Note que dh  Tds  vdp . Para processos isentrópicos: dh s  vdp . Então


W   h2  h1  s

- Processo politrópico: substituir k por n ou calcular v2 através de p1v1n  p2 v2n ,


com v2 e p2 , obtém-se h2  W   h2  h1  .

6.2.6 Temperatura do Fluido Refrigerante na Descarga do Compressor

p1V1n  p2V2n  p1v1n  p2v2n

RT
Como pv  RT  v 
p

 R nT1n   R nT2n 
p1  n   p2  n 
 p1   p2 

p11 n T1n  p2(1n )T2n

n 1
n n 1
 T2   p2  T   p  n
     2  2 
 T1   p1   T1   p1 

6.2.7 Rendimento volumétrico Ideal

É a relação entre o volume efetivamente disponível para a aspiração e o


volume teórico, correspondente ao curso total do pistão.

V1  V4
vi 
V1  V3

V3
Definindo: C   fração de espaço morto.
V1  V3

vi 
V1  V4    V1  V4   V3  V3    V1  V3   V3  V4   1  V3  V4 
 
(V1  V3 )  V1  V3  V1  V3  V1  V3 
vi  1 
V4  V3   1   V3  V4  
   1 
(V1  V3 )  V1  V3  V3  

 V4 
vi  1  C  C  
 V3 

de 3 a 4 a massa não varia, então

V4 V4 / m v4 v1
   ideal 
V3 V3 / m v3 v2

 v1 
vi  1  C  C  
 v2 

Como :

pv k  cte

p1v1k  p2v2k
1
v1  p2  k
 
v2  p1 

Substituindo em vi ,

1
 p2  k
vi  1  C  C  
 p1 

Observações:  C   vi

p2
   vi
p1

 k   vi

Efeito da fração de volume morto, C             

V3 V3´   V4 V4 ´   V1   V 
Efeito da relação de pressão
Aumento de  p2  

Redução de  p1  

  4´  
V4 V V1 V 

Efeito do coeficiente isentrópico


Aumento de k 

V4´V  4   V1   V 

6.2.8 Rendimento Volumétrico Real

É a relação entre o volume deslocado durante a efetiva aspiração do gás e


o volume correspondente ao curso do pistão.


 m v
vr  r e al
 r e al 1
PD PD

As diferenças entre rendimento volumétrico real e ideal devem-se a:

a) Queda de pressão na válvula de sucção;

b) Perda de carga na válvula de descarga;

c) Vazamento através das válvulas e dos anéis de vedação do pistão;

d) Aquecimento do gás no curso de admissão;

6.2.9 Rendimento Isentrópico

É a relação entre o trabalho ideal isentrópico e o trabalho real para a


compressão do gás.
Área do diagrama p-V ideal
c 
Área do diagrama p-V real

Área do diagrama 
6.2.10 Rendimento Mecânico p‐V real 

trabalho real necessário para a compressão do gás


m 
trabalho real necessário para acionar o compressor

A diferença deve-se ao: atrito entre o pistão e o cilindro.

6.2.11 Rendimento Global

wt
g    c m
W
m

onde  g   c m - Rendimento global

Potência Consumida na Compressão

 t
mw
W 
g
6.2.12 - Exemplos

(11-1-Stoecker) Dados de catálogo para um compressor de seis cilindros,


operando com R-22 a 29 rps, indicam uma capacidade de refrigeração de 96
kW e uma potência de 29 kW para uma temperatura de evaporação de 5ºC e
uma temperatura de condensação de 50ºC. O desempenho é baseado em 3ºC
de resfriamento de líquido e 8ºC de superaquecimento de gás de aspiração no
compressor. A fração de volume morto é igual a 4,8%. O diâmetro do cilindro é
de 67 mm e o curso do pistão de 57mm.

Calcule:
a) O rendimento volumétrico ideal;
b) O rendimento volumétrico real;
c) Rendimento global.
6.2.13 Efeito das Pressões de Sucção e Descarga sobre o Desempenho de um
Compressor Ideal

a) Efeito da Temperatura de Evaporação (Sucção)

Condições: Tc=35oC, C=4,5%, PD=50l/s, R22

 p2 1/ k 
vi  1  C    1
 p1  

PDvi
m 
v1
Q E  mQ
 E

W  mW

PDvi
m 
v1
b) Efeito da Temperatura de Condensação (Descarga)

Te=-20oC, C=4,5%, PD=50l/s, R22


c) Efeito da Razão de Pressões

C=4,5%, PD=50l/s, R22


6.3 Controle de Capacidade

Objetivo: Equilibrar a capacidade de refrigeração e a carga térmica do sistema.

Consequências da Ausência de Controle:

- Congelamento das Serpentinas:


Restringe a passagem do fluxo de ar
Reduz ainda mais a temperatura de evaporação

- Em Câmaras Frigoríficas
Congelamento de alimentos

- Em Condicionamento de Ar
Redução da temperatura ambiente

Métodos Mais Empregados

a) Método Cíclico (liga-desliga): Instalações de pequeno porte – capacidade


média iguala-se à carga térmica média.

b) Variação da Rotação do Compressor.

c) By-Pass do Gás de Descarga para a canalização de sucção.

Método de baixo rendimento:


- Compressor deve deslocar o mesmo fluxo de massa entre a mesma
diferença de pressão em todas as condições de operação.
- Se o gás for introduzido muito próximo do compressor, a temperatura de
sucção poderá ser muito elevada.


Condensador  2

D.E. 
6
4  Evaporador  Comp 
5  1

2´  2 

5  1  6 

h
d) Levantamento das Válvulas de Sucção:
- Empregado em compressores de alta capacidade.
- Consiste em manter as válvulas de sucção automaticamente abertas tanto
no curso de admissão quanto de descarga.

- Vantagem:
Evita paradas e partidas frequentes do compressor. 90% do desgaste do
compressor ocorre durante a partida quando a lubrificação é deficiente.
Reduz o trabalho de compressão.

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