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VII JORNADAS NACIONAIS DO IAD

ENCONTRO DOS ADVOGADOS DO CRP

PORTO

24 de novembro de 2017
LANÇAMENTO DE HONORÁRIOS
QUESTÕES PROBLEMÁTICAS
✓ LANÇAMENTO de HONORÁRIOS- SITUAÇÕES PROBLEMÁTICAS

✓ Contabilização de Sessões;

✓ Exoneração do passivo restante;

✓ Renovação do encargo do FGADM no pagamento da pensão de


alimentos;

✓ Incidentes pós trânsito:


▪ Revogação da suspensão da pena de prisão
▪ Cúmulo Jurídico
❖ CONTABILIZAÇÃO de SESSÕES
Quando a sessão se inicia no período da manhã, é interrompida, por exemplo, para
almoço, e se prolonga pelo período da tarde, quantas sessões devem contabilizar-se
para efeitos de remuneração à/ao Advogada/o ?

A POSIÇÃO DA DGAJ
Uma única sessão.

A POSIÇÃO DO IAD/OA
Posição espelhada no ponto 5.6 do Título II (Forma de lançamento do pedido de
honorários) do Capítulo I (Pedido de honorários em nomeação para processos) do
Elucidário do Acesso ao Direito (2015): “caso a sessão se tenha iniciado no período da
manhã, tenha sido interrompida e se prolongue pelo período da tarde, deverão ser
contabilizadas duas sessões”.

Porém, ao contrário dos demais procedimentos referidos no ponto 5 do Título II, o


procedimento relativo a sessões que decorram de manhã e de tarde não logrou a
desejável uniformização no grupo de trabalho integrado por representantes da Ordem
dos Advogados e do Ministério da Justiça, (designadamente DGAJ e IGFEJ).
CONTABILIZAÇÃO de SESSÕES- PROBLEMÁTICA JURISPRUDENCIAL
Jurisprudência divergente sobre contabilização de sessões. A situação tem vindo a ser
dirimida divergentemente pelos Tribunais da Relação de Coimbra e do Porto.

JURISPRUDÊNCIA FAVORÁVEL- 2 sessões


1) Acórdão do TRC de 12 de outubro de 2016 (transitado em julgado), disponível em
http://www.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/1d5d11062d8d137b80258
04c00359d58?OpenDocument ,
2) Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 10 de maio de 2017, proferido no Processo
1074/15.5PIPRT-B.P1, (transitado em julgado), disponível em
http://www.dgsi.pt/jtrp.nsf/56a6e7121657f91e80257cda00381fdf/e18fe6702961ff2b80258128003
0d7a7?OpenDocument
Ministério Público interpôs recurso extraordinário para fixação de jurisprudência- pendente.
3) Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 07 de junho de 2017, proferido no
Processo 2/14.0GACLD-C.C1 (comarca de Leiria. Leiria-Instância Central- Seção Criminal- J2
(Acórdão não transitado em julgado)
4) Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 08 de novembro de 2017, proferido no
Processo 664/14.8GAPFR-A.P1 (transitou em julgado ?), disponível em
http://www.dgsi.pt/jtrp.nsf/56a6e7121657f91e80257cda00381fdf/02bb1d583e376575802581de0
034f7b7?OpenDocument
CONTABILIZAÇÃO de SESSÕES- PROBLEMÁTICA JURISPRUDENCIAL
Jurisprudência divergente sobre contabilização de sessões. A situação tem vindo a ser
dirimida divergentemente pelos Tribunais da Relação de Coimbra e do Porto.

JURISPRUDÊNCIA DESFAVORÁVEL- 1 sessão


1) Acórdão do TRP de 02/07/2014 (transitado em julgado), disponível em
http://www.dgsi.pt/jtrp.nsf/56a6e7121657f91e80257cda00381fdf/e3df294d2094593080257
d10005051ce?OpenDocument&ExpandSection=1,2,3,4,5,6,7

2) Acórdão do TRP de 22/03/2017- Processo nº 52/10.5GAPNF-A.P1, 2ª Seção Criminal,


Comarca de Porto Este – Penafiel.
Arguida a nulidade do acórdão(art. 379, n. 1, al. c), do CPP) por omissão de pronúncia
sobre inconstitucionalidades. Em 10 de maio de 2017, foi proferido acórdão que
indeferiu a nulidade, sem contudo conhecer de todas as inconstitucionalidades
suscitadas. Foi arguida nova nulidade. Acórdão que indeferiu esta nova nulidade,
notificado em 22/06/2017.
Interposto recurso para o Tribunal Constitucional.
INCIDENTES PÓS TRÂNSITO
▪ Revogação da suspensão da pena de prisão- Acórdão do TRL
de 04/07/2017- Processo 334/14,7PAVPV-A.L1- Recuso Penal
(Comarca dos Açores- Juízo Local Criminal de Praia da Vitória)
INCIDENTES PÓS TRÂNSITO
▪ Revogação da suspensão da pena de prisão
INCIDENTES PÓS TRÂNSITO

▪ Cúmulo Jurídico- Acórdão do TRL de 08/11/2017, Processo nº


419/13.7 PAVPV-A.L1- Recurso Penal- Comarca dos Açores-
Juízo Local Criminal de Praia da Vitória

▪ Importa a fundamentação do acórdão do TRL em matéria de


revogação da suspensão da pena de prisão.
▪ EXONERAÇÃO do PASSIVO RESTANTE
A exoneração do passivo restante é um incidente- n.° 1, al. e) do artigo 230. °
do CIRE. Não é admissível que se faça uma interpretação restritiva e se pretenda incluir
o incidente de exoneração do passivo restante no pagamento do próprio processo de
insolvência, ao abrigo do ponto 4.4, da Portaria n.° 1386/2004, de 10/11, com as
alterações introduzidas pela Portaria n.° 210/2008, de 29/2.
Os incidentes são objeto de compensação e estão previstos no ponto 5. da tabela
anexa à Portaria n.° 1386/2004, de 10/11.

A exoneração do passivo restante é tipificada como incidente e tem um


quadro de autonomia em relação ao processo de insolvência. Pode correr
autonomamente (desde logo no caso da insolvência ser requerida por credor, situação
em que o insolvente pode depois requerer a exoneração do passivo restante) ou
enxertado naquele (no caso da insolvência ser requerida pelo insolvente, a exoneração
deve ser requerida na petição inicial).
Apoia esta posição, o Acórdão da Relação de Coimbra de 24/04/2012, proferido no
processo 399/11.3TBSEI.-E.C1 da 2.° Secção Cível, refere: "Tendo sido proferida decisão
judicial a declarar fortuita a insolvência dos requerentes/insolventes, ainda que por
força da aplicação do n.° 4 do art.° 188.°, do CIRE, não deve o incidente de
exoneração do passivo restante ser indeferido com base no preceituado no artigo 238.°,
n. ° 1, alínea d), do mesmo Código".
Renovação do encargo do FGADM no pagamento da pensão de alimentos
em benefício da criança A, em substituição do devedor principal C.

✓ Nos termos do art. 3º do DL 164/99, de 13 de maio, a intervenção do


FGADM tem por pressuposta a declaração de incumprimento – em
incidente judicial próprio, presentemente, de acordo com a norma do art.
41º do RGPTC – e a constatação processual da impossibilidade de
realização coerciva da prestação alimentícia, nos termos do art. 48º deste
último diploma legal.
✓ Enquadramento remuneratório: não podendo ser remunerado pelo ponto
5 da tabela, por não estarmos perante um incidente autónomo, igual
conclusão se nos afigura dever ser tirada a respeito do subsidiário ponto
13, atenta a bitola remuneratória correspondente – exatamente igual à
dos incidentes processuais (8 UR’s).
✓ Intervenção deve ser remunerada de acordo com o ponto 6 da tabela
anexa à Portaria 1386/2004, de 10.11, por se tratar, extensivamente, de
intervenção ocasional em ato isolado do processo.
! MUITO OBRIGADO!

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