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INTRODUÇÃO: A Era do Mesozóico teve uma duração de, sensivelmente, 179

M.a., encontrando-se dividida em três períodos: Triásico, Jurássico e Cretácico. Ao


longo destes períodos houve o desenvolvimento e, mais tarde, a extinção de vários
grupos de seres vivos, entre os quais os dinossauros e as amonites, bem como o
aparecimento de mamíferos e o início do seu domínio. Ao longo desta apresentação
iremos apresentar todos estes aspetos e explicar algumas das teorias propostas para
explicar a extinção em massa que marcou esta Era.

TRIÁCICO: No início do período Triácico os répteis diferenciaram-se em várias


formas, tendo sido o grupo dos dinossauros um dos grupos que melhor se adaptou. A
maneira como os ossos da bacia se dispuseram nos dinossauros permitiu-lhes
sustentar o peso do seu corpo de forma a tomarem uma posição reta, e sem esta
característica evolutiva o aparecimento da grande diversidade de seres vivos que
conhecemos desta espécie teria sido difícil.

Nesta Era, a flora dos continentes era caracterizada por um elevado número de
gimnospérmicas, que constituíam o principal alimento dos dinossauros herbívoros
como, por exemplo, os quadrúpedes.

No final do Triásico apareceram os mamíferos e os répteis passaram a ocupar


o espaço aéreo. Entre os répteis voadores o grupo mais conhecido é o dos
Pterossauros, sendo o Pteranodon um exemplo.

JURÁSSICO: É provável que durante o período Jurássico já voasse aquela


que veio a ser considerada a primeira ave: uma ave primitiva batizada de
Archaeopteryx lithographica e até hoje apenas cinco exemplares desta ave foram
encontrados.

Além da expansão dos répteis para o espaço aéreo durante o Triásico, no


Jurássico estes ocuparam o ambiente marítimo. Os répteis que invadiram os mares
desenvolveram as características necessárias para se adaptarem e exercerem
domínio sobre o ambiente, sendo o grupo mais especializado o dos ictiossáuros que
se adaptaram à natação com as suas barbatanas de forma arredondada e formato
hidrodinâmico.
Para além do domínio marítimo por parte dos dinossauros, houve uma
acentuada diversificação na vida marinha: surgiram os peixes teleósteos, uma fase
mais evoluída dos peixes com esqueleto ósseo, e os cefalópodes, uma classe de
moluscos marinhos, que povoaram densamente os mares, tendo as amonites
acentuada relevância. Como as amonites atingiram uma grande dispersão geográfica,
aliando isto à sua rápida evolução, estes seres podem ser classificados como bons
fósseis de idade da Era Mesozóica, em geral, e do Período Jurássico, em particular.

CRETÁCICO: Foi durante o Cretácico que os mamíferos sofreram algum


desenvolvimento e diversificação: de modo a sobreviverem aos seus predadores que
habitavam os mesmos habitats os mamíferos apresentavam pequeno porte e como
apenas se mostravam à noite apresentavam corpos cobertos de pelo para que
conseguissem aguentar as baixas temperaturas noturnas.

Quanto à flora, foi nesta Era que se deu o aparecimento de plantas com flor: as
angiospérmicas. Esta espécie gradualmente ocupou o lugar previamente ocupado
pelas gimnospérmicas – tornaram-se a principal fonte de alimento para os seres
herbívoros. Isto deu-se devido às características que possuíam relacionadas com as
suas cores, os odores que libertavam e o néctar que produziam, que vieram a facilitar
a sua relação de simbiose com outros seres vivos e, assim, a dispersão das suas
sementes foi feita de um modo mais eficaz.

Este terceiro período marca o fim da Era Mesozóica: é este o período de


extinção em massa mais conhecido e estudado da história do nosso planeta.
Extinguiram-se muitos grupos de seres vivos, entre os quais os dinossauros e as
amonites. Ao longo dos tempos numerosas teorias têm surgido numa tentativa de
explicar este acontecimento: algumas baseiam-se em acontecimentos de natureza
geológica- regressões marinhas, atividade vulcânica- e outras de natureza cósmica-
cometas.

Quando o mar avança em direção aos continentes é uma oportunidade de


evolução para os seres marítimos. No entanto, quando há a regressão dos mares a
chance de extinção de espécies aumenta. Assim, períodos de regressão marítima
poderão ter sido promotores de uma extinção em massa.
Outro acontecimento geológico que pode ter causado isto é a atividade
vulcânica. Em determinados períodos a atividade vulcânica poderá ter sido tão intensa
que a quantidade de gases lançados para a atmosfera foi capaz de criar desequilíbrios
demasiado acentuados nos ecossistemas, entre os quais o aumento do efeito de
estufa que leva ao aumento de temperatura. Vários cientistas defendem que o
aumento da temperatura pode fazer com que sejam causadas irregularidades no
nascimento de espécies, fazendo com que nasçam apenas machos ou fêmeas, o que
leva à óbvia extinção destas espécies.

Quanto a teorias com base em acontecimentos de natureza cósmica a mais


famosa e com uma enorme aceitação entre paleontólogos será a teoria desenvolvida
por Walter Alvarez. Este geólogo ao examinar rochas calcárias, devido ao contraste
que fazia com as rochas entre as quais se encontrava, deparou-se com uma pequena
camada de argila avermelhada, de uma espessura de cerca de meio centímetro, que
se terá depositado no mesmo período que marca a extinção dos dinossauros e
amonites. Após a análise da constituição da argila foi possível verificar que o teor de
irídio que esta apresentava era significativamente superior ao que as rochas terrestres
possuem. O irídio, apesar de ser um elemento pouco abundante na crusta terrestre, é
bastante abundante no espaço, o que levou a que a hipótese de que a elevada
quantidade deste elemento poderia ter chegado à Terra devido à colisão de um corpo
oriundo do espaço com o nosso planeta ganhasse forma. Esta colisão teria sido de
impacto tal que uma nuvem extremamente intensa de poeira e de outras partículas se
levantasse, tão espessa que impediu a luz solar de a atravessar e chegar ao solo
terrestre durante, possivelmente, vários anos.

Com este impedimento muitas das cadeias alimentares foram quebradas pela
sua base: a fotossíntese parou e sem esta as plantas verdes morreram; a morte das
plantas verdes os herbívoros não tinham forma de se alimentar e sem estes os
carnívoros ficavam com falta de alimento. Com isto grande parte dos animais teria
morrido, sobrevivendo aqueles que se conseguiam alimentar de carne já em processo
de decomposição. Quanto à flora foram capazes de sobreviver as plantas com
semente e/ou com raízes subterrâneas visto que permaneciam protegidas no solo até
que fosse restabelecido o equilíbrio acima deste e as condições voltassem a ser
favoráveis ao seu desenvolvimento. Quando isso aconteceu, tendo-se assentado a
poeira sobre o solo, ter-se-á originado a camada de argila encontrada por Alvarez.
Apesar da grande aceitação que esta teoria tem também gerou controvérsia na
comunidade paleontológica. Alguns paleontólogos defendiam que a extinção em
massa teria ocorrido de forma lenta e gradual e outros suponham que o elevado teor
de irídio encontrado na camada de argila poderia ter sido trazido por uma atividade
vulcânica muito intensa, visto que se calcula que este seja muito elevado no interior da
crusta terrestre.

Mesmo não havendo consenso universal sobre o que terá levado à extinção
em massa que ocorreu no fim da Era Mesozóica um facto sobre o qual não há dúvidas
é que todos os dinossauros desapareceram, acontecimento este que proporcionou aos
mamíferos um caminho para a sua evolução e a exerção do seu domínio na Era que
se seguiu.

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