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Salvador-BA, 2016
• Peças tracionadas são aquelas sujeitas à solicitações axiais de
tração, geralmente denominadas tração simples.
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• No dimensionamento analisam-se primeiramente as condições de
resistência e, em seguida, as condições de estabilidade da barra.
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Distribuição de tensões Normais na seção
Regime elástico
Ref: http://www.cesec.ufpr.br/metalica/09/09-texto.htm
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Distribuição de tensões Normais na seção
fu
Nu Nu
Após escoamento
Ref: http://www.cesec.ufpr.br/metalica/09/09-texto.htm
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Ref: https://www.youtube.com/watch?v=9J9YBHudVIs
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Estados limites aplicáveis
• Estados limites últimos
– Escoamento da seção bruta
– Ruptura da seção líquida
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Escoamento da seção Bruta
Ref: https://www.youtube.com/watch?v=D8U4G5kcpcM 10
Escoamento da seção Bruta
Ref: https://www.youtube.com/watch?v=uW0PRpw-RCU
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Ruptura da seção líquida efetiva
Ref: https://www.youtube.com/watch?v=5EjQUEBQyuY 12
ELU – Barras tracionadas: Verificações
• Condição geral de segurança: N t ,Sd N t,Rd
• Verificar: Seção bruta e Seção líquida
N N
Ag f y
N t , Rd a1 1,1
Escoamento da
seção bruta: a1
PARA
COMBINAÇÕES
Ae f u
Ruptura da
N t , Rd a 2 1,35
seção líquida: a2
PARA
COMBINAÇÕES
NORMAIS
Ae área efetiva da seção transversal
fu resistência última do aço
a2 coeficiente de minoração da resistência
EXCETO PARA BARRAS REDONDAS COM
EXTREMIDADES ROSQUEADAS (ITEM 5.2.2)
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- COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS
- Força resistente de cálculo (Tabela 3 da NBR 8800:2008)
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Dimensionamento no Estado Limite Último (ELU)
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- Ligações parafusadas
- Disposições construtivas
- Dimensões máximas de furos
Diâmetro Diâmetro do Diâmetro do Dimensões do Dimensões do
nominal do furo padrão furo furo pouco furo muito
parafuso (d) alargado alongado alongado
< 12,5 d+0,8 d+1,5 (d+0,8)x(d+6) (d+0,8)x(2,5d)
12,5 d+1,5 d+5 (d+1,5)x(d+6) (d+1,5)x(2,5d)
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ELU – Barras tracionadas: Verificações
d e d b 1,5mm 2mm
Diâmetro parafuso Folga padrão Furo puncionado (estampagem)
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ELU – Barras tracionadas: Verificações
Seção transversal líquida dos furos
• Numa barra com furos, a área líquida (An) é obtida subtraindo-se
da área bruta (Ag) as áreas dos furos contidos em uma mesma
seção reta da peça.
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ELU – Barras tracionadas: Verificações
Ct coeficiente de redução
da área líquida
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Concentração de tensões
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ELU – Barras tracionadas: Determinação de Ct
- Todos os elementos da seção conectados:
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ELU – Barras tracionadas: Determinação de Ct
- Forças transmitida em parte dos elementos da seção:
ec ec
ec
Ct 1 Ts
c ec
G de Ts
0,60 ≤ Ct ≤ 0,90
G de Ue G de Ud
G de Ti
G ec
ec Ti
Ue Ud
c: Nas ligações soldadas: comprimento da solda. Nas ligações parafusadas é a
distância do 1º ao último parafuso da linha de furação com maior número de
parafusos na direção da força axial.
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ELU – Barras tracionadas: Determinação de Ct
- Forças transmitida em parte dos elementos da seção:
ec
Ct 1 b
b
c ec
G G
0,60 ≤ Ct ≤ 0,90 d
ec
d
ec G
G ec
espessura con
c b
c b espessura constante)
d2
d 2d b ec
2
ec 4 ( d b)
4 ( d b)
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ELU – Barras tracionadas: Determinação de Ct
- Forças transmitida em parte dos elementos da seção:
ec
Ct 1 G
ec
c D
ec
0,60 ≤ Ct ≤ 0,90
G
D
- D ≤ c < 1,3 D ec
- c ≥ 1,3D Ct =1,0
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Barras tracionadas: Exemplos
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Barras tracionadas: Exemplos
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ELU – Barras tracionadas: Determinação de Ct
- Quando a forças de tração for transmitida somente por
soldas transversais:
Ac Ag
Ac
Ct Ag área da seção transversal da seção
Ag Ac área da parte conectada
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ELU – Barras tracionadas: Determinação de Ct
- Chapas planas quando a força de tração for transmitida
somente por soldas longitudinais na direção da
solicitação em ambas as bordas:
w 2b Ct = 1,0
w
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ELS – Barras tracionadas
LIMITE DE ESBELTEZ DE PEÇAS TRACIONADAS
• O índice de esbeltez é muito importante no dimensionamento
de peças comprimidas, nas quais pode ocorrer o fenômeno
da flambagem.
• Nas peças tracionadas, o índice de esbeltez não tem
importância fundamental, pois o esforço de tração tende a
retificar a haste, reduzindo a excentricidade construtiva inicial.
• Contudo, as Normas fixam valores mínimos de coeficiente de
esbeltez, a fim de reduzir efeitos vibratórios provocados por
impactos, vento, etc.
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ELS – Barras tracionadas
- Excetuando-se tirantes de barras redondas pré-tracionadas
ou outras barras que tenham sido montadas com pré-tensão.
barra 300
máx 300
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ELS – Barras tracionadas
1 300
1
rz
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Barras tracionadas – Exemplo 1
- Verificar a barra 1 a tração
Envoltória de esforços:
N c , Sd 80,4 kN (Compressão)
N t , Sd 109,1 kN (Tração)
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Barras tracionadas – Exemplo 1
- Pré-dimensionamento:
Testar A 11,6cm 2
2L 64 x 4,76 rx 1,98cm
2L 2 1/2” x 3/16” ry 2,87cm
rz 1,24cm
y 1,75cm
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Barras tracionadas – Exemplo 1
Estado limite último de escoamento da seção bruta
Agfy 11,6 25
N t , Rd N t , Rd 263,6kN
a1 1,1
Estado limite último de ruptura da seção efetiva
N t , Rd
Ae f u Ae Ct . An
a 2
An 11,6 2 0,476 1,25 0,15 0,2 10,08cm 2
Ct 1 c
e Ct 1 17,5 0,77
c 75
c 2 3d p 2 3 12,5 75mm
ec yCG 17,5mm 0,77 10,08 40
N t , Rd 230kN
1,35
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Barras tracionadas – Exemplo 1
Resistência da seção: N t , Rd 230kN
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Barras tracionadas – Exemplo 2
CH 16.0
30 30 30 30
Nt,Sd
35 70 70 35
2U 203x17,10 kg/m
Vista frontal
- Calcular Nt,Rd.
- Parafusos: db = 19 mm.
- Aço ASTM A36: fy=250MPa e fu=400MPa.
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Barras tracionadas – Exemplo 3
35
C 50
50
35
3000
Ng, Nq
A B
Nm
4000
N t,Sd
lc
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Barras tracionadas – Exemplo 4
- Determinação da força de tração solicitante de cálculo:
- ELS – Esbeltez:
910
248 lim 300
3,67
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Barras tracionadas – Barras ligadas por pino
Agfy
a) Escoamento da seção bruta: N t , Rd
a1
b) Resistência à pressão de contato na área projetada do pino (ligação).
2tbef f u
c) Ruptura da seção líquida por tração: N t , Rd
a 2
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Barras tracionadas – Barras ligadas por pino
bef é a largura efetiva: 2t + 16 mm, mas não maior que a distância real da
borda do furo à borda mais próxima da peça, medida na direção
perpendicular à força axial atuante.
dp é o diâmetro do pino.
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Barras tracionadas – Barras ligadas por pino
Requisitos:
- Furo do pino deve estar situado na meia distância entre as bordas da barra
na direção normal à força axial atuante.
- Quando o pino tiver por função também impedir movimentos relativos entre
as partes conectadas, o diâmetro do furo (dh) pode ser no máximo 1,0 mm
maior que o do pino (dp).
- O comprimento da chapa, além da borda do furo, deve ser maior que: 2bef d p
- Os cantos da barra, além do furo de passagem do pino, podem ser cortados
em ângulos de 45º em relação ao eixo longitudinal, desde que a área líquida
da seção entre a borda do furo e a borda cortada, num plano perpendicular
ao corte, não seja inferior àquela necessária além da borda do furo,
paralelamente ao eixo da peça.
- O pino deve ser dimensionado como barra submetida a momento fletor e força
cortante.
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5. Duas chapas 7/8” x 300 mm são emendadas por traspasse com 8
parafusos de Ø22mm (7/8“). Verificar se as dimensões das chapas são
satisfatórias para uma carga axial de tração característica de 850 kN,
proveniente de uma carga variável de utilização, admitindo-se aço MR
250 (ASTM A36).
Para aço MR 250: fyk= 250 MPa fuk = 400 MPa
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6. Duas chapas (280 mm x 20 mm) são emendadas por traspasse com
furos d = 20 mm, abertos por punção. Calcular o esforço resistente de
cálculo das chapas, admitindo-se submetidas à tração axial. Dado: Aço
MR 250 (ASTM A36).
Para aço MR 250: fyk= 250 MPa fuk = 400 MPa
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7. Para o perfil [U 381 x 50,4 kg/m ] (15"), em aço MR 250 da figura,
calcular o esforço resistente de tração. O diâmetro dos conectores é d =
22mm. Área da seção transversal do perfil Ag = 64,2 cm².
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8. Para a cantoneira [L 178 x 102 x 12,7] (7” x 4” x l/2”) indicada na Figura,
determinar:
a) a área líquida, sendo os conectores de diâmetro d = 22 mm (7/8");
b) o maior comprimento admissível, para esbeltez máxima = 240.
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