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BRASILEIRA 5007
Segunda edição
28.04.2008
Válida a partir de
28.05.2008
ICS 77.140.50
ISBN 978-85-07-00681-7
Número de referência
ABNT NBR 5007:2008
11 páginas
© ABNT 2008
ABNT NBR 5007:2008
© ABNT 2008
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................2
4 Classificação..................................................................................................................................................2
5 Requisitos específicos..................................................................................................................................3
5.1 Fabricação......................................................................................................................................................3
5.1.1 Processos.......................................................................................................................................................3
5.1.2 Desoxidação...................................................................................................................................................3
5.2 Modo de entrega ............................................................................................................................................3
5.3 Soldabilidade .................................................................................................................................................3
5.4 Proteção superficial ......................................................................................................................................3
5.5 Ordem de compra ..........................................................................................................................................4
6 Requisitos gerais...........................................................................................................................................4
6.1 Requisitos gerais e tolerâncias....................................................................................................................4
6.2 Composição química.....................................................................................................................................4
6.3 Características mecânicas ...........................................................................................................................5
6.3.1 Ensaio de tração ............................................................................................................................................5
6.3.2 Ensaio de dureza ...........................................................................................................................................5
6.3.3 Ensaio de embutimento Erichsen................................................................................................................5
6.3.4 Ensaio de dobramento ..................................................................................................................................5
7 Marcação, identificação e embalagem ......................................................................................................10
8 Inspeção e recebimento..............................................................................................................................10
8.1 Inspeção visual ............................................................................................................................................10
8.2 Lote ...............................................................................................................................................................10
8.3 Amostra ........................................................................................................................................................10
8.3.1 Composição química, dureza, tração, dobramento, embutimento, qualidade e acabamento de
superfície......................................................................................................................................................10
8.4 Aceitação e rejeição ....................................................................................................................................11
8.5 Certificado ....................................................................................................................................................11
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 5007 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28), pela Comissão de Estudo
de Produtos Planos de Aço (CE-28:000.03). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08,
de 31.08.2005 a 30.10.2005, com o número de Projeto ABNT NBR 5007. O seu 2º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 12, de 18.12.2007 a 15.02.2008, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 5007.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5007:1982), a qual foi tecnicamente
revisada.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para encomenda, fabricação e fornecimento de tiras relaminadas
de aço de baixo teor de carbono, em bobinas ou não, produzidas com espessura até 6 mm (inclusive).
1.2 Estes produtos são próprios para conformação a frio e também para o revestimento de superfície.
Em contrapartida, não são apropriados para tratamento térmico de têmpera e revenimento.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5902, Determinação do índice de embutimento em chapas de aço pelo método Erichsen modificado
ABNT NBR 6153, Produto metálico – Ensaio de dobramento semi-guiado – Método de ensaio
ABNT NBR 6364, Defeitos de superfície, forma e dimensões em produtos laminados planos de aço não revestidos
– Terminologia
ABNT NBR 6673, Produtos planos de aço – Determinação das propriedades mecânicas à tração – Método de
ensaio
ABNT NBR 8164, Folhas e chapas de aço de baixo carbono – Determinação da anisotropia plástica e do expoente
de encruamento
ABNT NBR NM 87:1996, Aço-carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição química
ABNT NBR NM 146-1, Materiais metálicos. Dureza Rockwell. Parte 1: medição de dureza Rockwell (escalas A, B,
C, D, E, F, G, H e K) e Rockwell superficial (escalas 15N, 30N, 45N, 15T, 30T e 45T)
ABNT NBR NM 188-1, Materiais metálicos – Dureza Vickers – Parte 1: Medição da dureza Vickers
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5903, ABNT NBR 6364,
ABNT NBR 6215 e os seguintes.
3.1
tira de aço-carbono relaminada
produto obtido por laminação a frio de uma tira laminada a quente ou de uma tira cortada de chapa laminada a
quente e decapada, até alcançar a espessura requerida. Algumas vezes emprega-se recozimento intermediário
para facilitar a posterior redução a frio ou para obter o grau de dureza ou as características mecânicas desejadas
na tira acabada
3.2
redução a frio
processo de reduzir a espessura da tira em temperatura inferior à temperatura de recristalização
3.3
recozimento
processo de aquecimento da tira até uma temperatura adequada, seguida de um resfriamento com velocidade
apropriada, objetivando a redução de dureza, para facilitar o trabalho a frio, produzindo uma microestrutura
requerida e/ou obtendo propriedades mecânicas desejadas
3.3.1
recozimento em caixa
recozimento em tira em um recipiente hermético, seguido de um resfriamento controlado
3.3.2
recozimento contínuo
recozimento em forno contínuo de atmosfera controlada, seguido de um resfriamento controlado
3.4
laminação de acabamento
processo a que se submete a tira recozida para obtenção das características mecânicas, superficiais ou de forma,
mediante laminação a frio para pequena redução de espessura.
3.5
acabamento de superfície
acabamento caracterizado de acordo com o grau de rugosidade na superfície da tira
4 Classificação
As tiras relaminadas produzidas segundo esta Norma podem ser fornecidas nos graus G2, G3, G4, G5 e G6.
a) R: recozido;
b) RL: relaminado;
5 Requisitos específicos
5.1 Fabricação
5.1.1 Processos
O processo de produção do aço e de fabricação da tira fica a critério do produtor. Quando solicitado, o usuário
deve ser informado a respeito do procedimento usado.
5.1.2 Desoxidação
Com exceção das qualidades G4, G5 e G6, exceto se estabelecido de outra maneira na ordem de compra, o grau
de desoxidação do aço fica a critério do produtor.
As tiras podem ser entregues em rolos ou em tiras aplainadas. Quando solicitado que as tiras sejam fornecidas em
rolos, deve-se especificar no mínimo o diâmetro interno nominal, o diâmetro externo máximo ou a massa máxima
do rolo.
5.3 Soldabilidade
Estes aços apresentam aptidão à soldagem. No entanto, considerando-se que o comportamento durante e após a
operação de solda depende não somente das características do aço, mas também das dimensões e forma da
peça, o sucesso desta operação depende da correta observação das técnicas e procedimentos aplicáveis a cada
tipo de operação de solda.
Para evitar a oxidação, as tiras são fornecidas com óleo na superfície, que garanta a não ocorrência do defeito,
pelo prazo de três meses após o material estar à disposição do cliente. Através de acordo prévio, podem ser
entregues tiras com a superfície seca, porém sem garantia quanto à oxidação. Os óleos utilizados devem ser
facilmente removíveis por meio de solventes adequados e compatíveis com o meio ambiente.
a) massa, em quilogramas;
c) designação da tira (nos graus G2, G3, G4, G5 ou G6, com suas respectivas classes);
g) acabamento superficial (rugoso, fosco, brilhante, espelhado), conforme ABNT NBR 6353;
j) uso final;
EXEMPLO 1
Pede-se 10 000 kg de tira de aço-carbono relaminada, ABNT NBR 5007 G2 L290, 1,30 mm x 66,5 mm x 2 500 mm. Qualidade
de superfície B, acabamento brilhante (b) ou fosco (f); a ser usada para “placa de identificação de um aparelho de controle de
velocidades”, oleada, peso máximo do pacote 1 000 kg, tolerâncias e requisitos gerais conforme ABNT NBR 6353.
EXEMPLO 2
Pede-se 6 000 kg de rolos de aço-carbono relaminado, ABNT NBR 5007 G3 RL, bordas aparadas, superfície B, acabamento
fosco (f), rolo de 1,90 ± 0,05 mm x 92 + 0,5 / - 0,0 mm, para rebites, diâmetro interno mínimo de 400 mm, diâmetro externo
máximo de 1 500 mm e massa máxima do lote 1 200 kg.
6 Requisitos gerais
Os requisitos gerais para acabamento, superfície, tolerâncias dimensionais e de forma a que devem obedecer as
tiras relaminadas produzidas segundo esta Norma estão descritos na ABNT NBR 6353.
As tiras devem ser fabricadas com aços cujos limites de composição química para análise de panela são
os indicados na Tabela 2. Para as diferenças admissíveis entre a análise de panela e os limites especificados,
deve-se consultar as Tabelas 7 e 8 da NBR NM 87:1996.
Deve ser realizado conforme ABNT NBR 6673 e atender aos valores estabelecidos na Tabela 3. A amostragem
deve ser realizada conforme 8.3. A determinação da anisotropia plástica e do expoente de encruamento deve ser
realizada conforme ABNT NBR 8164.
Deve ser realizado conforme ABNT NBR NM 146-1. A dureza é indicada na Tabela 3 somente a título indicativo.
As escalas de medição estão indicadas na Tabela 5.
O método de medição de dureza Vickers deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 188-1.
Deve ser realizado conforme ABNT NBR 5902 e atender aos valores mínimos estabelecidos na Tabela 4.
Para valores de espessura intermediários, deve-se considerar o valor imediatamente inferior.
Tabela 4 (continuação)
Embutimento Erichsen
G2 G3 G4 G5/G6
Modificado
Espessura
RL R RL R RL RL
mm
3,00 15,5 16,0 16,6 17,2
3,10 15,7 16,2 16,8 17,4
3,20 15,8 16,4 16,9 17,5
3,30 16,0 16,6 17,1 17,7
3,40 16,2 16,7 17,2 17,8
3,50 16,3 16,8 17,6 18,2
3,60 16,5 17,0 17,6 18,2
3,70 16,6 17,1 17,7 18,3
3,80 16,8 17,2 17,8 18,4
3,90 16,9 17,4 17,9 18,5
4,00 17,0 17,5 18,1 18,7
4,10 17,1 17,6 18,2 18,8
4,20 17,2 17,7 18,4 19,0
4,30 17,3 17,8 18,4 19,0
4,40 17,4 17,9 18,5 19,1
4,50 17,5 18,0 18,6 19,2
Espessura Sistema e escala que devem ser utilizados em função da dureza HRb aproximada
e
40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
mm HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
0,10 HV0,2 HV0,2 HV0,2 HV0,2 HV0,2 HV0,2 HV0,3 HV0,3 HV0,3 HV0,3 HV0,3 HV0,3
0,15 HV0,2 HV0,2 HV0,3 HV0,3 HV0,3 HV0,3 HV0,5 HV0,5 HV0,5 HV0,5 HV0,5 HV0,5
0,30 HV 1 HV 1 HV 1 HV 1 HV 1 HV 1 HV 1 HV 1 HV 2 HV 2 HV 2 HV 2
0,35 HV 1 HV 1 HV 1 HV 1 HV 2 HV 2 HV 2 HV 3 HV 3 HV 3 HV 3 HV 3
0,40 HV 2 HV 2 HV 2 HV 3 HV 3 HV 3 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5
0,45 HV 3 HV 3 HV 3 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 10 HV 10
0,50 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 10 HV 10 HV 10 HV 10
0,55 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 5 HV 10 HV 10 HV 10 HV 10 HV 10 HV 10
1,10 30T 30T 45T 45T 45T HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
1,15 45T 45T 45T 45T HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
1,20 45T 45T 45T HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
1,25 45T 45T 45T HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
1,30 45T 45T HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
1,35 45T 45T HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
1,40 45T HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
e ≥ 1,45 HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb HRb
c) grau e classe;
Na embalagem, quando não solicitado em contrário, deve haver no mínimo um plástico envolvendo as tiras em
rolos ou tiras aplainadas sobrepostas a um pallet de madeira e amarradas com fitas de aço.
8 Inspeção e recebimento
Em todos os fardos ou rolos que compõem o lote, deve ser realizada uma inspeção visual para verificar o
comprimento das Seções 4, 5, 6 e 7, recusando-se individualmente os fardos ou rolos insatisfatórios.
8.2 Lote
O lote deve ser constituído por tiras de uma mesma designação e medidas nominais, fabricadas sob as mesmas
condições de produção e apresentadas à inspeção como um conjunto unitário.
8.3 Amostra
Deve ser retirada uma amostra para ensaio de tração, de dobramento e de embutimento, quando for o caso, para
cada 5 t, ou fração, de tiras relaminadas de mesmo grau, mesma classe, mesma espessura nominal e produzidas
nas mesmas condições.
As amostras das tiras relaminadas em bobinas devem ser retiradas da espira externa ou interna. Se o resultado
não atender ao requisito especificado, admite-se a retirada de outra amostra após descarte de uma espira,
devendo os resultados dos novos ensaios ser satisfatórios.
O corpo-de-prova para ensaio de tração deve ser retirado na posição T da Figura 1 e os corpos-de-prova de
dobramento devem ser retirados nas posições DT para o dobramento transversal e DL para o dobramento
longitudinal.
L = largura da tira
8.4.1 As tiras inspecionadas conforme Seção 8, devem ser aceitas se todos os resultados de ensaios
atenderem aos requisitos especificados nesta Norma.
8.4.2 Se qualquer corpo-de-prova não atender aos valores especificados, uma nova amostra, composta de dois
corpos-de-prova, deve ser retirada do mesmo lote ensaiado e submetida a reensaio. Se o resultado do reensaio
do corpo-de-prova não satisfizer os requisitos especificados, o lote é rejeitado, ficando à disposição do fornecedor
reinspecionar o material.
8.4.3 Se o resultado do ensaio do corpo-de-prova não satisfizer os requisitos especificados, o lote é rejeitado,
ficando à disposição do fornecedor reinspecionar o material.
8.4.4 As tiras relaminadas que durante a inspeção de recebimento ou durante a utilização por parte do
comprador evidenciem ou aparentemente não estejam de acordo com o estabelecido nesta Norma devem ser
separadas.
Os critérios de armazenagem e a identificação do lote devem ser mantidos e o produtor deve ser imediatamente
notificado para comprovação do fato. A inspeção deve ser realizada no estabelecimento do comprador e todas as
condições necessárias para comprovação da ocorrência devem ser proporcionadas ao inspetor. Caso seja
constatado que o material não está de acordo com o pedido, este pode ser recusado, a critério do comprador.
Os métodos analíticos a serem aplicados podem ser os utilizados pelo fabricante, se aceitos pelo comprador.
Outros critérios de verificação podem ser utilizados, desde que estabelecidos mediante acordo prévio entre as
partes. Em caso de discrepância entre os resultados da análise informados pelo fabricante e comprovados pelo
comprador, deve ser utilizada uma análise de arbitragem.
8.5 Certificado
Quando requerido na ordem de compra, o fabricante deve fornecer juntamente com o material um certificado no
qual devem constar composição química e demais propriedades mecânicas estabelecidos nesta Norma.