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A teoria histórica moderna precisa considerar não somente os métodos de pesquisa que devem ser utilizados para investigar o passado, mas também o tipo de discurso atualmente produzido por historiadores no curso da longa carreira da história enquanto disciplina. Como a narrativa tem sido e continua a ser o modo predominante de escrita histórica, o principal problema de uma teoria do discurso histórico é explicar sua persistência. Uma boa perspectiva para essa análise é fornecida pela tropologia, através de suas noções de linguagem figurativa derivada da retórica neoclássica. O autor discute esses pontos e também responde a críticas feitas ao seu trabalho.
A teoria histórica moderna precisa considerar não somente os métodos de pesquisa que devem ser utilizados para investigar o passado, mas também o tipo de discurso atualmente produzido por historiadores no curso da longa carreira da história enquanto disciplina. Como a narrativa tem sido e continua a ser o modo predominante de escrita histórica, o principal problema de uma teoria do discurso histórico é explicar sua persistência. Uma boa perspectiva para essa análise é fornecida pela tropologia, através de suas noções de linguagem figurativa derivada da retórica neoclássica. O autor discute esses pontos e também responde a críticas feitas ao seu trabalho.
A teoria histórica moderna precisa considerar não somente os métodos de pesquisa que devem ser utilizados para investigar o passado, mas também o tipo de discurso atualmente produzido por historiadores no curso da longa carreira da história enquanto disciplina. Como a narrativa tem sido e continua a ser o modo predominante de escrita histórica, o principal problema de uma teoria do discurso histórico é explicar sua persistência. Uma boa perspectiva para essa análise é fornecida pela tropologia, através de suas noções de linguagem figurativa derivada da retórica neoclássica. O autor discute esses pontos e também responde a críticas feitas ao seu trabalho.
A HISTORIA ESCRITA
teoria e hist6ria da historiogratia
Angelika Epple + Amo Webling
Carlo Ginzburg * Frank R. Ankersmit
Hayden White + Horst Walter Blanke
Jém Riisen * Jurandir Malerba (Org.)
Masayuki Sato » Massimo Mastrogregori°
Enredo e verdade
na escrita da histéria
‘ayden Wee
Aelaboracao do enredo e seus limites
Existe uma inexpugna dadeem toda representagiodo fenémeno
histérico, A relatividade da representacio ¢ fungao da linguagem usada para
descrever e, desse modo, constituir eventos passados como possiveis objetos
de exp! fo quando, como nas ciéncias sociais,
alinguagem téenicaémuitousada. Exp! ssabertamente parecem
se aproximar apenas daqueles eventos - por exemplo, aspectos quantitativos
e, por essa razio, menstrdveis - que podem ser denotaclos pelos protocolosA.questio que nasce com respeito a “elaboragao de entedo hist6rico” no
estudo do nazismoe da solucio final éesta: existe algum limite sobre o tipo de
estéria que pode ser contada de maneira responsével sobre esses fendmenos?
Podem esses eventos ter seus entedos responsavelmente elaborados em.
quaisquer modos, simbotos, tipos de enredo e géneros que nossa ci
fommece para fazer sen
pertencem a uma classe especial de eventos, tais que, diferentes da Revolucso
Francesa, da Guerra Civil Americana, da Revoluigio Russa ou da Grande
Arrancada Chinesa, devem ser vistos como manifestando apenas uma es
que possui enrecios elaboraveis de uma 36 forma esi
turezas donazismoedas mites
absolutos no que pode ser verdadeiramente dito sobre eles? Colocam limites
os usos que padem ser feitos delas pelos escritores de ficgdo ou poesia?
Emprestanrse a elaboragio de enredo em tima dada qu
ou sio seu significado especifico, como de outros ev
infinitamente interpretaveis e basicamente indeterminaveis?
Narratividade, elaboracgdo do enredo
0 problema do Holocausto
Saul Friedlander tem em algum outro lugar diferenciado doi
|Questdes que podem surgir na consideracio da
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baseadas no que costumava ser [vista como] modos inc
Obviamente, consideradas relatos de eventos jé estabelecidos
“*narrativas que competem” podem ser enterididas, criticadas ¢
classificadas com base em sua fidelidade ao registro factual, sua
veis de elaboragio
de enredi
como fatos,
compreensividade e a coeréneia de quaisquer argumentos que elas possam
conter. Mas relatos narratives nao consistem apenas em afirmagSes factuais
(proposicies existencias singulares) SS RURERSS aStabSTEMIEMEMOS,
(RSHEIspat easton pel merase oye istae atom siteansioemadg
IBRIEREAP Entre esses elementos estio aqueles padres de est6ria genéricos
que reconhecemos como provedores de “enredos”, Dessa maneira, um relato
narrativo pode representar um grupo de eventos que tem a forma e 0
significado de um épico ou uma est6ria trigica, e um outro pode representar
mesmo grupo~com igual plausibilidade e em violar nenhum registro factual =
2 Aqui, oconflitoentre “narrativas que competem” tem
menos a ver com os fatos da matéria em questo do que com os diferentes
significados da est6ria pelos quais os fatos possam ser contemplados na
elaboragao do enredo.
similares. £ essa relagio entre uma dada estoria, contada sobre uma série de
eventos, a mesma daquela obtida entre uma afirmagao factual eseu referente?
Pode-se dizer que séries de eventos reais sio intrinsecamente trégi
3, cOmicas
ow épicas, de forma que a representagio desses eventos como est6ria trégica,
jca ou épica possa ser avaliada pela sua exatiddo factual? Ou tudo tem a
‘ver com a perspectiva por meio da qual os eventos S30 vistos?
perspectiva por
produtos de linguagem objetiva) e interpretagies desses fatos (consideradas
produto de uma ou mais metalinguagens) nao nos ajuda quando se trata de
interpretagdes produzidas por modos de claboragto de entedo usados para
representar 0s fatos que evidenciam a forma ¢ 0 significado de diferentes
tipos de est6rias, Nés no somos ajucados pela sugestao de que “narrativas
que competem” sio um resultado “dos fatos” interpretados por um historiador
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