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Universidade Federal do Maranhão

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia


Departamento de Física
Curso: Engenharia Elétrica
Disciplina: Física Experimental – II

CAPACITOR EM REGIME AC (Corrente Alternada)

Fabiano dos Santos Almeida


EE06114-66

São Luís
2007
OBJETIVO:
 Verificar, experimentalmente, a variação da Reatância Capacitiva (Xc)
com a freqüência f;

MATERIAL UTILIZADO

 01(um) gerador de Sinais de onda senoidal;


 02(dois) Osciloscópios;
 01(um) Capacitor de 0,47μF (Corrente alternada);
 01(um) Resistor de 1KΩ;
 01(uma) Placa de montagem

São Luís
2007
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Chama-se condensador a todo o sistema formado por dois condutores
(armaduras) separados por um isolante de pequena espessura (dielétrico). A
capacidade de um condensador é a razão entre a quantidade de eletricidade Q
e a diferença de potencial nos seus terminais.
C=Q/U
Q - coulombs (C)
U - volts (V)
C - farad (F)

A unidade de capacidade é o farad (F). Esta unidade é um valor muito grande,


pelo que na prática são utilizados os submúltiplos para expressar as capacidades mais
correntes.

μF nF pF
10-6 10-9 10-12

Num condensador, se modificarmos a natureza do dielétrico, sairá


modificada a força de atração existente entre as armaduras. A influência
dessas forças relacionadas com o dielétrico pode ser caracterizada por uma
constante designada por permitividade (e) ou constante dielétrica do meio - a
sua unidade no S.I. é o F/m (Farad por metro).

A permitividade absoluta (e) = permitividade relativa (e r) x permitividade


do vazio (e 0)

e=er x e0

Perdas no dielétrico

Estas são devido ao fato de os isolantes, utilizados em eletrônica, não


serem perfeitos e apresentam certa condutibilidade. Esta é devida a um
deslocamento dos elétrons das camadas periféricas dos átomos. Esta
condutividade aumenta na presença de impurezas, particularmente da umidade
se o dielétrico é poroso. Por outro lado, ao submetermos o condensador a um
campo elétrico variável, as moléculas vão chocar entre si, o que traduz numa
perda de energia. O conjunto destes fenômenos traduz-se por uma energia que
é transformada em calor no dielétrico - perdas dielétricas.
Estas perdas dependem evidentemente da natureza do dielétrico. São
proporcionais à freqüência e ao quadrado do campo elétrico por dado volume.

Condensador para corrente Concebido para funcionar sob tensão


contínua contínua.
Condensador polarizado Concebido para ser utilizado sob tensão
unidirecional, ligado de acordo com a
polaridade indicada.
Previsto para suportar inversão de
Condensador não polarizado
polaridade da tensão contínua aplicada.
Condensador para corrente Concebido essencialmente para funcionar
alternada sob tensões alternadas.

Figura 1
Circuito equivalente de um condensador real.

Utilizando ainda um tratamento vetorial teremos:


Defasa mento entre a tensão e a corrente de um condensador.
 Resistência de isolamento Ri
É a resistência do condensador medida aos terminais submetidos a
uma determinada tensão.
Para valores superiores a 0.1μF, té a constante de tempo de
descarga do condensador sobre a sua resistência de fugas.
 Coeficiente de temperatura da capacidade
Aplicável a condensadores cujas leis de variação da capacidade com
a temperatura são lineares ou aproximadamente lineares.
É a razão entre a variação relativa de capacidade medida nos
extremos e a variação de temperatura que a origina.

A reatância capacitiva (oposição à passagem da corrente alternada)


depende de vários fatores; um deles a capacitância do condensador, pois,
como podemos provar com a experiência da figura 2, se aumentamos a
capacitância do condensador ligado em serie, observamos que a lâmpada se
acende com mais brilho indicando que a oposição diminui. Portanto, a
reatância capacitiva de um condensador diminui quando aumentamos a sua
capacitância.
Figura 2
Aumentando a capacitância, a reatância capacitiva diminui.

Recordando os efeitos de indutância sobre a C.A., notamos que o efeito


do aumento da capacitância sobre a C.A. é contrário ao efeito do aumento de
indutância sobre a C.A.; pois se aumentarmos a indutância de um circuito, a
reatância indutiva também aumentará, enquanto que se aumentarmos a
capacitância de um circuito, a reatância capacitiva diminuirá.

Concluímos, então, que os efeitos da capacitância sobre a C.A. são


contrários aos efeitos da indutância sobre C.A.

Praticamente, os dois fatores que determinam a reatância capacitiva de


um condensador são: a capacitância do condensador e a freqüência da C.A.

Efeito da freqüência num circuito capacitivo

Com um gerador de C.A. de tensão constante, mas de freqüência


variável, variando a velocidade de rotação da armadura é possível realizar a
experiência ilustrada na figura 18, onde vemos um condensador ligado em
série com um amperímetro e um gerador de C.A. Ao fazer a experiência, se
observa que, ao aumentar a freqüência da C.A. de 60 para 120 Hertz, o
amperímetro indica um aumento considerável de corrente (figura 3, à direita).
Isto em termos técnicos significa que a reatância capacitiva de um
condensador diminui à medida que se aumenta a freqüência de C.A.

Figura 3
Aumentando a freqüência da C.A., a reatância capacitiva diminui.

Comparando os efeitos da capacitância com os efeitos da indutância


em relação ao aumento da freqüência, concluímos que são opostos.

Tenha presente, portanto, que os efeitos da capacitância sobre a C.A.


são opostos aos efeitos de indutância sobre a C.A.
A oposição que o condensador apresenta à passagem da C.A. é
também expressa em OHMS, da mesma forma que a resistência de um circuito
e a reatância indutiva.

A reatância capacitiva é calculada pela fórmula:

Xc = 1/(6,28 x f x C)

XC = reatância capacitiva em ohms

6,28 = constante igual a 2 π

f = freqüência em Hertz

C = capacitância do condensador em farad.

PROCEDIMENTO
1. Monte o circuito 1.Ajuste o gerador de sinais para a freqüência de 1K
Hz, onda senoidal.

2. Ajuste a tensão do gerador de sinais observando através da tela do


osciloscópio os valores das tensões de pico-a-pico em cima do resistor
(VRPP), determine anote no quadro 1 a tensão pico-a-pico no capacitor.

VRPP(V) Vref(V) Ief(mA) Vcpp(V) Vcef(V) Xc (KΩ)


1 0,35 0,35 3,00 1,06 3,03
2 0,71 0,71 6,40 2,26 3,18
3 1,06 1,06 10,00 3,53 3,33
4 1,41 1,41 14,00 4,95 3,51

Quadro 1
3. Ajuste o gerador de sinais para 1 VPP , mantendo a tensão constante a
cada medida. Varie a freqüência de acordo com o quadro 2. Meça e
anote para cada caso o valor da tensão de pico-a-pico no resistor e no
capacitor.
f (kHz) VRPP(V) Vref(V) Vcpp(mA) Vcef(V) Ief(mA) Xc (KΩ)
1 0,54 0,19 1,800 0,636 0,19 3,347
2 0,68 0,24 1,160 0,410 0,24 1,070
3 0,75 0,26 0,750 0,265 0,26 1,019
4 0,76 0,268 0,620 0,219 0,268 0,817
5 0,762 0,269 0,520 0,184 0,269 0,684
6 0,77 0,272 0,440 0,155 0,272 0,570
7 0,79 0,279 0,400 0,141 0,279 0,505
8 0,79 0,279 0,338 0,119 0,279 0,426
9 0,8 0,283 0,300 0,106 0,283 0,374
10 0,796 0,281 0,278 0,098 0,281 0,348

Quadro 2

4. Utilize o circuito 1 e conecte os osciloscópios ajustando-os em valores


iguais de volt/ div, além de manter a saída do gerador de sinais na
tensão máxima.
5. Varie a freqüência da fonte observando as alterações nos osciloscópios
dos sinais de tensão em cima do resistor e capacitor.

QUESTIONAMENTO
Com os valores do quadro 2, podemos construir o gráfico Xc = f(f).
Fazendo Algumas análises em cima da experiência podemos inferir que
a resistência não depende da freqüência , mas a reatância capacitiva que é
uma oposição a passagem de corrente alternada no circuito RC essa sim
depende da freqüência.A tensão e a corrente no resistor do circuito RC série
estão em fase, ou seja, o ângulo entre elas é 0º. Já no capacitor a corrente
está defasada 90º em relação à tensão.
Caso o capacitor estivesse em paralelo com o resistor a tensão de saída
seria a mesma de entrada e a corrente do capacitor estaria defasada 90º em
relação a corrente do resistor.

A impedância complexa ZC (em ohms) de um capacitor com capacitância C (em farads)


é:

A freqüência angular s é, em geral, um número complexo,

Onde:

 j representa a unidade imaginária:

 é a constante de decaimento exponencial (em radianos por segundo)


 é a freqüência angular senoidal (em radianos por segundo).

BIBLIOGRAFIA

CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luís. Física Clássica-Eletricidade


vol.5. São Paulo: Atual Editoras, 2000. 584 p.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de


física: Eletromagnetismo vol. 3. Tradução: AZEVEDO, André Soares;
AZEVEDO, José Paulo Soares. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 281 p.

Wikipédia, a enciclopédia livre. Capacitor. 2007. Disponível em:


< http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor>. Acesso em: 06 Ago.2007, 22:00: 38.

Wikipédia, a enciclopédia livre. Circuito RC. 2007. Disponível em:


< http://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_RC>. Acesso em: 07 Ago.2007, 00:22:
38.

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