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RH 2017.

2 DE 28/12/2017
PÚBLICO - EDITAL No 1
PROCESSO SELETIVO
6

PETROBRAS/PSP
ECONOMISTA JÚNIOR

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.


01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a
seguinte distribuição:
CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
LÍNGUA
LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
PORTUGUESA
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação
1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada
Total: 20,0 pontos Total: 50,0 pontos
Total: 70,0 pontos
b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
02 - O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que
aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao
fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica de
tinta preta, fabricada em material transparente.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material
transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras; portanto,
os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.
Exemplo:
05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O
CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.
06 - Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES está
em ordem e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só
uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais
de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
09 - SERÁ ELIMINADO deste Processo Seletivo Público o candidato que:
a) for surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato;
b) portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro,
eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens,
máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;
c) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
d) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;
e) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.
10 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações
assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
11 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e
ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA.
12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E
30 (TRINTA) MINUTOS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá,
obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados a partir do primeiro dia útil após sua realização, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
CONHECIMENTOS BÁSICOS aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade
–– as atualizações de modelos de smartphones, por
exemplo, na maior parte das vezes apresentam
LÍNGUA PORTUGUESA 55 poucas mudanças em relação ao modelo anterior,
considerando-se seu preço elevado. Em outros
O vício da tecnologia
casos, gasta-se uma quantia absurda em algum
aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade
Entusiastas de tecnologia passaram a semana
prática ou inovadora no cotidiano.
com os olhos voltados para uma exposição de novi-
60 No fim das contas, vale um lembrete que pode
dades eletrônicas realizada recentemente nos Esta-
ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um
dos Unidos. Entre as inovações, estavam produtos
novo smartphone ou alguma novidade de mercado:
5 relacionados a experiências de realidade virtual e à
compare o efeito momentâneo da dopamina com o
utilização de inteligência artificial — que hoje é um
impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu
dos temas que mais desperta interesse em profissio-
65 cartão de crédito com a nova compra.
nais da área, tendo em vista a ampliação do uso des-
O choque ao constatar o rombo em seu orça-
se tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
mento pode ser suficiente para que você decida pen-
10 Mais do que prestar atenção às novidades lan-
sar duas vezes a respeito da aquisição.
çadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16
leva a uma ansiedade tão grande para consumir pro- jan. 2018. Adaptado.
dutos que prometem inovação tecnológica. Por que
tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas
15 só para ser um dos primeiros a comprar um novo mo-
delo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar
1
cifras astronômicas para comprar aparelhos que não
De acordo com o texto, o “vício tecnológico” pode ser ex-
temos sequer certeza de que serão realmente úteis
plicado por
em nossas rotinas?
20 A teoria de um neurocientista da Universidade (A) curiosidade de testar produtos que envolvam experi-
de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida ências de realidade virtual e de inteligência artificial.
desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em (B) dependência de relacionamento virtual que só pode
nosso processo evolutivo como seres humanos, nos- ser obtido pelo acesso a redes sociais.
so cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas (C) necessidade de transformar aparelhos em elementos
25 para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais sagrados pelo excesso de religiosidade.
como sexo, segurança e status social. (D) prazer produzido pelo status social derivado da utiliza-
Nesse sentido, a compra de uma novidade tec- ção de um produto que quase ninguém possui.
nológica atende a essa última necessidade citada: (E) tendência à manifestação de uma personalidade do-
nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que minada por vícios como jogos de azar e alcoolismo.
30 momentaneamente, quando surgimos em nossos
círculos sociais com um produto que quase ninguém 2
ainda possui. De acordo com o ordenamento das ideias no texto, obser-
Foi realizado um estudo de mapeamento cere- va-se que, depois de explicar a função da dopamina no
bral que mostrou que imagens de produtos tecnoló- cérebro, o texto se refere à ideia de que
35 gicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às (A) as pessoas podem desenvolver comportamentos im-
que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa pulsivos, como o gasto excessivo de dinheiro em apa-
se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria relhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade.
exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas (B) é preciso refletir sobre as causas de tanta gente
é quase uma religião para os mais entusiastas. se dispor a dormir em filas gigantescas só para ser
40 O ato de seguir esse impulso cerebral e com- um dos primeiros a comprar um novo modelo de
prar o mais novo lançamento tecnológico dispara em smartphone.
nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado (C) o mapeamento cerebral mostra que imagens de pro-
dopamina, responsável por nos causar sensações de dutos tecnológicos ativam as mesmas partes do cére-
prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica bro que um objeto sagrado para pessoas religiosas.
45 algo que represente uma recompensa. (D) o nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades bási-
O grande problema é que a busca excessiva cas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie,
por recompensas pode resultar em comportamentos tais como sexo, segurança e status social.
impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego (E) os profissionais da área de tecnologia têm demons-
excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. trado grande interesse por produtos relacionados a
50 No caso do consumo, podemos observar a situação experiências de realidade virtual e à utilização de inte-
problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em ligência artificial.

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Alguns adjetivos do texto enfatizam a gravidade do “vício A ideia a que a expressão destacada se refere está expli-
da tecnologia”. citada adequadamente entre colchetes em:
O grupo em que todas as palavras têm essa função é: (A) “relacionados a experiências de realidade virtual e à
(A) gigantescas (. 14), astronômicas (. 17), desenfreada (. 22) utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos
(B) excessiva (. 46), impulsivos (. 48), eletrônicos (. 52) temas que mais desperta interesse em profissionais da
área” (. 5-8) [experiências de realidade virtual]
(C) absurda (l. 57), inovadora (. 59), momentâneo (. 63)
(B) “tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de
(D) prática (. 59), elevado (. 56), problematizada (. 51)
tecnologia nos mais diversos segmentos” (. 8-9)
(E) suficiente (. 67), superiores (. 29), sagrado (. 37)
[inteligência artificial]
(C) “a compra de uma novidade tecnológica aten-
4
de a essa última necessidade citada” (. 27-28)
A vírgula foi plenamente empregada de acordo com as
[segurança]
exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: (D) “O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o
(A) A conexão é feita por meio de uma plataforma espe- mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso
cífica, e os conteúdos, podem ser acessados pelos cérebro a liberação de um hormônio chamado dopa-
dispositivos móveis dos passageiros. mina” (. 40-43) [mapeamento cerebral]
(B) O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito (E) “Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo
grande, porém não é capaz de absorver uma presen- que represente uma recompensa.” (. 44-45) [impulso
ça maior de produtos vindos do exterior. cerebral]
(C) Depois de chegarem às telas dos computadores e ce-
lulares, as notícias estarão disponíveis em voos inter- 7
nacionais. No trecho “Nesse sentido, a compra de uma novidade
(D) Os últimos dados mostram que, muitas economias tecnológica atende a essa última necessidade citada:
apresentam crescimento e inflação baixa, fazendo nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que mo-
com que os juros cresçam pouco. mentaneamente, quando surgimos em nossos círculos
(E) Pode ser que haja uma grande procura de carros im- sociais com um produto que quase ninguém ainda pos-
portados, mas as montadoras vão fazer os cálculos e sui.” (. 27-32), os dois pontos poderiam ser substituídos,
ver, se a importação vale a pena. sem alterar a relação entre as ideias, por
(A) mas
5 (B) para
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o (C) embora
acento grave indicativo da crase deve ser empregado na (D) porque
palavra destacada em: (E) portanto
(A) Os novos lançamentos de smartphones apresentam,
8
em geral, pequena variação de funções quando com-
Segundo as exigências da norma-padrão da língua por-
parados a versões anteriores.
tuguesa, o pronome destacado foi utilizado na posição
(B) Estudantes do ensino médio fizeram uma pesquisa
correta em:
junto a crianças do ensino fundamental para ver como
(A) Os jornais noticiaram que alguns países mobilizam-se
elas se comportam no ambiente virtual.
para combater a disseminação de notícias falsas nas
(C) O acesso dos jovens a redes sociais tem causado
redes sociais.
enormes prejuízos ao seu desempenho escolar, con-
(B) Para criar leis eficientes no combate aos boatos, sem-
forme o depoimento de professores.
pre deve-se ter em mente que o problema de divulga-
(D) Os consumidores compulsivos sujeitam-se a ficar ho-
ção de notícias falsas é grave e muito atual.
ras na fila para serem os primeiros que comprarão os
(C) Entre os numerosos usuários da internet, constata-se
novos lançamentos. um sentimento generalizado de reprovação à prática
(E) As pessoas precisam ficar atentas a fatura do cartão
de divulgação de inverdades.
de crédito para não serem surpreendidas com valores
(D) Uma nova lei contra as fake news promulgada na Ale-
muito altos.
manha não aplica-se aos sites e redes sociais com
menos de 2 milhões de membros.
(E) Uma vultosa multa é, muitas vezes, o estímulo mais
eficaz para que adote-se a conduta correta em rela-
ção à reputação das celebridades.

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A concordância do verbo destacado foi realizada de acor-
do com as exigências da norma-padrão da língua portu-
guesa em:
(A) Com a corrida desenfreada pelas versões mais atuais
dos smartphones, evidenciou-se atitudes agressivas
e violentas por parte dos usuários.
(B) Devido à utilização de estratégias de marketing,
desenvolveu-se, entre os jovens, a ideia de que a
posse de novos aparelhos eletrônicos é garantia de
sucesso.
(C) É necessário que se envie a todas as escolas do país
vídeos educacionais que permitam esclarecer os jo-
vens sobre o vício da tecnologia.
(D) É preciso educar as novas gerações para que se
reduza os comportamentos compulsivos relacionados
ao uso das novas tecnologias.
(E) Nos países mais industrializados, comprovou-se os
danos psicológicos e o consumismo exagerado cau-
sados pelo vício da tecnologia.

10
Considere a seguinte frase:
“Os lançamentos tecnológicos a que o autor se refe-
O
H
re podem resultar em comportamentos impulsivos nos
consumidores desses produtos”.
N
U
SC
A utilização da preposição destacada a é obrigatória para
atender às exigências da regência do verbo “referir-se”, de
A
R
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
É também obrigatório o uso de uma preposição antece-
dendo o pronome que destacado em:
(A) Os consumidores, ao adquirirem um produto que qua-
se ninguém possui, recém-lançado no mercado, pas-
sam a ter uma sensação de superioridade.
(B) Muitos aparelhos difundidos no mercado nem sempre
trazem novidades que justifiquem seu preço elevado
em relação ao modelo anterior.
(C) O estudo de mapeamento cerebral que o pesquisador
realizou foi importante para mostrar que o vício em
novidades tecnológicas cresce cada vez mais.
(D) O hormônio chamado dopamina é responsável por
causar sensações de prazer que levam as pessoas a
se sentirem recompensadas.
(E) As pessoas, na maioria das vezes, gastam muito mais
do que o seu orçamento permite em aparelhos que
elas não necessitam.

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LÍNGUA INGLESA investment in CCUS — were among the key topics
50 discussed by the world’s energy leaders at the IEA’s
Text I 2017 Ministerial Meeting in Paris last week.
A world in transformation: This year, WEO-2017 includes a special focus on
World Energy Outlook 2017 China, where economic and energy policy changes
underway will have a profound impact on the
The resurgence in oil and gas production from the 55 country’s energy mix, and continue to shape global
United States, deep declines in the cost of renewables trends. A new phase in the country’s development
and growing electrification are changing the face of results in an economy that is less reliant on heavy
the global energy system and upending traditional industry and coal.
5 ways of meeting energy demand, according to the At the same time, a strong emphasis on cleaner
World Energy Outlook 2017. A cleaner and more 60 energy technologies, in large part to address poor air
diversified energy mix in China is another major driver quality, is catapulting China to a position as a world
of this transformation. leader in wind, solar, nuclear and electric vehicles and
Over the next 25 years, the world’s growing the source of more than a quarter of projected growth
10 energy needs are met first by renewables and natural in natural gas consumption. As demand growth in
gas, as fast-declining costs turn solar power into the 65 China slows, other countries continue to push overall
cheapest source of new electricity generation. Global global demand higher – with India accounting for
energy demand is 30% higher by 2040 — but still almost one-third of global growth to 2040.
half as much as it would have been without efficiency The shale oil and gas revolution in the United
15 improvements. The boom years for coal are over — in States continues thanks to the remarkable ability of
the absence of large-scale carbon capture, utilization 70 producers to unlock new resources in a cost-effective
and storage (CCUS) — and rising oil demand slows way. By the mid-2020s, the United States is projected
down but is not reversed before 2040 even as to become the world’s largest LNG exporter and a net
electric-car sales rise steeply. oil exporter by the end of that decade.
20 WEO-2017, the International Energy Agency This is having a major impact on oil and gas
(IEA)’s flagship publication, finds that over the next 75 markets, challenging incumbent suppliers and
two decades the global energy system is being provoking a major reorientation of global trade flows,
reshaped by four major forces: the United States with consumers in Asia accounting for more than
is set to become the undisputed global oil and gas 70% of global oil and gas imports by 2040. LNG
25 leader; renewables are being deployed rapidly thanks from the United States is also accelerating a major
to falling costs; the share of electricity in the energy 80 structural shift towards a more flexible and globalized
mix is growing; and China’s new economic strategy gas market.
takes it on a cleaner growth mode, with implications WEO-2017 finds it is too early to write the
for global energy markets. obituary of oil. Global oil demand continues to grow to
30 Solar PV is set to lead capacity additions, pushed 2040, although at a steadily decreasing pace – while
by deployment in China and India, meanwhile in the 85 fuel efficiency and rising electrification bring a peak in
European Union, wind becomes the leading source of oil used for passenger cars, even with a doubling of
electricity soon after 2030. the car fleet to two billion. But other sectors – namely
“Solar is forging ahead in global power markets petrochemicals, trucks, aviation, and shipping – drive
35 as it becomes the cheapest source of electricity up oil demand to 105 million barrels a day by 2040.
generation in many places, including China and 90 While carbon emissions have flattened in recent
India,” said Dr Fatih Birol, the IEA’s executive director. years, the report finds that global energy-related CO2
“Electric vehicles (EVs) are in the fast lane as a result emissions increase slightly by 2040, but at a slower
of government support and declining battery costs but pace than in last year’s projections. Still, this is far from
40 it is far too early to write the obituary of oil, as growth enough to avoid severe impacts of climate change.
for trucks, petrochemicals, shipping and aviation
Available at: <https://www.iea.org/newsroom/news/2017/
keep pushing demand higher. The US becomes november/a-world-in-transformation-world-energy-
the undisputed leader for oil and gas production for outlook-2017.html>. Retrieved on: 14 Nov. 2017. Adapted.
decades, which represents a major upheaval for
45 international market dynamics.”
These themes — as well as the future role of
oil and gas in the energy mix, how clean-energy
technologies are deploying, and the need for more

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The main purpose of Text I is to In the fragments “Solar is forging ahead in global power
(A) predict the imminent decrease of global oil demands in markets as it becomes the cheapest source of electricity
the near future. generation in many places, including China and India”
(B) present an overview of world energy scenarios for the (lines 34-37) and “with India accounting for almost
coming decades. one-third of global growth to 2040” (lines 66-67) forging
(C) report on the increasing role of renewable energy ahead and accounting for mean, respectively,
sources and natural gas. (A) rapidly declining – amounting to
(D) discuss how China’s economic and energy policy (B) dramatically falling – adding up to
changes may shape global trends. (C) rising steeply – being blamed for
(E) anticipate how the US, China and India will transform (D) slowing down – being responsible for
the global energy system in the next decade. (E) progressing steadily – being the reason for

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According to Text I, one of the themes discussed at the All the boldfaced verb phrases express a future action,
IEA’s 2017 Ministerial Meeting in Paris was the EXCEPT in
(A) insufficient investment in clean-energy technologies. (A) “The resurgence in oil and gas production from the
(B) inadequate use of solar energy in global power United States, deep declines in the cost of renewables
markets. and growing electrification are changing the face of
(C) necessary increase in investment in carbon capture, the global energy system” (lines 1-4)
utilization and storage. (B) “the world’s growing energy needs are met first by
(D) questionable leadership of the US in the areas of oil renewables and natural gas as fast-declining costs
and gas production. turn solar power into the cheapest source of new
(E) limited use of EVs due to battery prices and lack of electricity generation” (lines 9-12)
financial help from the government. (C) “WEO-2017 (…) finds that over the next two decades
the global energy system is being reshaped by four
13 major forces” (lines 20-23)
According to Text I, WEO-2017 includes a special focus on (D) “meanwhile in the European Union, wind becomes
China because this country has been the leading source of electricity soon after 2030” (lines
(A) suffering from severe problems derived from poor air 31-33)
quality. (E) “the United States is projected to become the world’s
(B) blamed for substituting heavy industry and coal for largest LNG exporter and a net oil exporter by the end
cleaner energy. of that decade.” (lines 71-73)
(C) responsible for the consumption of 20% of the world´s
natural gas. 17
(D) an undeniable world leader in the areas of wind, solar In the fragment “Still, this is far from enough to avoid
and nuclear energy. severe impacts of climate change” (lines 93-94), Still
(E) facing changes in the economic and energy policy that can be replaced, without changing the meaning of the
will deeply influence its energy mix. sentence, by
(A) Therefore
14 (B) Furthermore
Based on the meanings in Text I, the two items that (C) Nevertheless
express synonymous ideas are (D) In other words
(A) deployed (line 25) – disturbed (E) Because of that
(B) undisputed (line 43) – irrefutable
(C) upheaval (line 44) – stagnation
(D) unlock (line 70) – restrain
(E) incumbent (line 75) – unnecessary
O
H
N
U
H
O SC
N A
U R
SC
A
R

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Text II compared with less than 40% just two years ago. The
55 seven IEA Association countries are Brazil, China,
Brazil joins IEA as an Association country, India, Indonesia, Morocco, Singapore and Thailand.
reshaping international energy governance The agreement will allow the IEA to benefit from
Brazil’s unique experience, which has enabled it to
BRASILIA – The International Energy Agency develop one of the cleanest energy mixes in the world.
and Brazil jointly announced today that the country 60 Thanks to its expertise in global energy market and
joined the IEA as an Association country, opening policy analysis, the IEA can support Brazil’s efforts
new avenues for cooperation towards a more secure
and collaborate in its energy transition.
5 and sustainable energy future with Latin America’s
Available at: <https://www.iea.org/newsroom/news/2017/
largest country. october/brazil-joins-iea-as-an-association-country-resha-
“With today’s announcement of IEA Association, ping-international-energy-govern.html>. Retrieved on: 31
we are taking another important step to place Brazil Oct. 2017. Adapted.
at the centre of global debate on key energy policy
10 issues including renewable energy, energy efficiency, 18
rational use of fossil fuels, energy security and The main intention of Text II is to discuss the Brazilian
sustainable development,” said Fernando Coelho (A) joint effort with the IEA in order to implement The
Filho, Minister of Mines and Energy Biofuture Platform in the near future.
Brazil’s leading expertise in bioenergy, hydro (B) leading expertise in conventional energy and
15 and other forms of clean and conventional energy experience in managing renewable resources.
is recognized around the world, and provides an (C) association with the IEA to replicate the use of
excellent basis to develop solutions for global energy auctions for renewable energies worldwide.
challenges. The country’s experience in managing (D) strategic partnership with the IEA in the field of energy
renewable resources in its energy mix can contribute aiming at a safer and sustainable future.
20 greatly to IEA discussions on a broadened concept (E) ten-year energy efficiency plan and the sharing of its
of energy security. Brazil has also pioneered the use regional and global experiences with Latin American
of auctions for long-term contracts for renewable countries.
energy, a model that is now successfully applied as
19
best-practice world-wide.
Dr. Fatih Birol affirms that “Brazil’s experience shows
25 Brazil and the IEA plan to work jointly across a
that policies do matter” (lines 33-34) because, due to its
wide range of energy-related activities. These include
long-term energy policies, the country
implemention of The Biofuture Platform, which aims
to promote international coordination on advanced (A) was about to change its position from a major oil
low carbon fuels. The IEA will also support the consumer into that of a net oil exporter.
(B) could dramatically increase oil exports to nearly one
30 development of Brazil’s ten-year energy efficiency
million barrels per day to world markets.
plan and co-host an energy efficiency training event
(C) was able to expand its deep-water oil resources and
in Brazil to share regional and global experiences.
restrict biofuels output in the recent years.
“Brazil’s experience shows that policies do
(D) implemented a rewarding biofuels programme that
matter,” said Dr Fatih Birol, the IEA’s Executive helped reduce national oil-demand growth.
35 Director. “Its determined and ambitious long-term (E) succeeded in doubling its oil production in the last
energy policies, developing deep-water oil resources few years as the result of an outstanding increase in
and expanding biofuels output, set an example to deep-water production.
countries around the world. As a result, our latest data
shows that Brazil will become a net oil exporter this 20
40 year, the first major consumer in recent history to ever Comparing Texts I and II, one concludes that
achieve such a turnaround.” (A) only Text I mentions a country that is well-known for its
Dr Birol also congratulated Brazil for its recent clean energy mix.
successful deepwater bid round. After depending on (B) only Text II discusses what the global energy system
oil imports since IEA records began in the 1970s, the will look like in the near future.
45 IEA now finds that Brazil will become a net exporter (C) neither Text I nor Text II expresses concern with the
this year, and exporting nearly one million barrels future of oil production and demand in the next
of oil per day to world markets by 2022. This is the decades.
result of a 50% increase in oil production in the past (D) both Text I and Text II list all the IEA association
decade thanks to a successful push into deep-water countries and discuss how they can benefit from this
50 production, and a biofuels programme that has helped cooperation.
keep domestic oil-demand growth under control. (E) both Text I and Text II mention the importance of
With Brazil, the IEA family now accounts for renewable resources and clean energy technologies
over 70% of the world’s total energy consumption, as a means of meeting energy demand.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 24
A teoria da firma moderna enumera as principais carac-
BLOCO 1 terísticas das firmas que operam num mercado perfeita-
mente competitivo e das que atuam num mercado oligo-
21 polizado.
Na definição clássica de Joe Bain, existem barrreiras à A esse respeito, assegura-se que a firma perfeitamente
entrada numa determinada indústria quando suas carac- competitiva
terísticas estruturais são tais que as firmas estabelecidas
(A) e a oligopolizada possuem curvas de demanda indi-
conseguem fixar seus preços acima do preço considera-
viduais negativamente inclinadas, com relação aos
do competitivo, mas são capazes, simultaneamente, de
impedir, de forma persistente, a entrada de concorrentes preços de mercado.
potenciais. (B) e a oligopolizada procuram produzir bens diferencia-
dos como forma de aumentar suas respectivas fatias
Dentre os elementos seguintes, constitui uma barreira es-
de mercado (market share) frente aos concorrentes.
trutural à entrada de concorrentes:
(C) e a oligopolizada podem recorrer ao registro de mar-
(A) a livre mobilidade dos fatores de produção cas e patentes como forma de preservar ou aumentar
(B) a configuração de plantas produtivas sujeitas a eleva- suas fatias de mercado (market share) frente aos con-
das economias de escala correntes.
(C) a desvantagem absoluta de custos em favor das fir-
(D) e a oligopolizada conseguem maximizar lucros quan-
mas estabelecidas no setor
do as quantidades produzidas são tais que o preço
(D) o predomínio de tecnologias sujeitas a retornos cons-
unitário de venda se iguala ao custo marginal de pro-
tantes de escala
dução.
(E) os custos fixos iniciais relativamente baixos
(E) sempre objetiva maximizar seus lucros no curto e no
longo prazos, enquanto a firma oligopolizada pode
22
O instrumento de política industrial mediante o qual o go- renunciar a esse objetivo no curto prazo, priorizando
verno brasileiro, com o objetivo de fomentar a inovação temporariamente metas como ampliação de suas fa-
e a industrialização nas cadeias produtivas de petróleo e tias de mercado (market-share) ou maximização das
gás natural (P&G) no país, estabelece índices mínimos de vendas dos produtos fabricados.
participação dos fornecedores de máquinas e equipamen-
tos no valor da produção da indústria de P&G é denomi- 25
nado política de(do) O modelo de Mundell-Fleming (IS-LM-BP) é amplamente
(A) quotas de importação utilizado para analisar os impactos decorrentes da adoção
(B) conteúdo local de políticas econômicas em países com diferentes regi-
(C) proteção à indústria nascente mes de câmbio e graus de abertura ao movimento de ca-
(D) comércio estratégico pitais. O Brasil, atualmente, adota um regime de câmbio
(E) similar nacional flutuante e possui um grau bastante elevado de abertura
(ainda que imperfeita) ao movimento de capitais.
23 Nesse caso, suponha que, partindo de uma situação de
O sentimento que hoje dá a tônica no Brasil é o de de- equilíbrio inicial em que haja desemprego involuntário, o
salento. Depois de três anos da mais grave recessão Banco Central do Brasil implemente uma política monetá-
da história do país, a economia dá sinais de recupera- ria expansionista visando a fomentar o nível de emprego.
ção, mas ainda não há investimento para garantir um
De acordo, exclusivamente, com o modelo de Mundell-
novo ciclo de crescimento. Não há investimento porque
-Fleming, os resultados previstos no longo prazo, compa-
a confiança não se recuperou.
rados à situação inicial, seriam os seguintes:
RESENDE, A.L. “O que esperar do Brasil em 2018”. Valor Econômi-
co, Caderno Eu e Fim de Semana, edição impressa de 5 jan, 2018, (A) apreciação da moeda brasileira, porém fluxo de expor-
p.10. tações líquidas e nível de renda agregada inalterados
A proposição teórica que atribui ao estado de confiança (B) apreciação da moeda brasileira, maior fluxo de expor-
dos empresários a principal causa para a ativação dos tações líquidas e maior nível de renda agregada
investimentos está relacionada ao processo de formação (C) depreciação da moeda brasileira, menor fluxo de ex-
das expectativas portações líquidas e menor nível de renda agregada
(A) racionais, proposto por Lucas (D) depreciação da moeda brasileira, maior fluxo de ex-
(B) adaptativas, proposto por Friedman portações líquidas e maior nível de renda agregada
(C) de longo prazo, proposto por Keynes (E) depreciação da moeda brasileira, porém fluxo de
(D) de curto prazo, proposto por Minsky exportações líquidas e nível de renda agregada
(E) do valor de mercado das empresas, proposto por Tobin inalterados

PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR 8


26 28
A regra de Taylor é uma das mais conhecidas regras de A função-demanda inversa de uma firma monopolista foi
política monetária dos bancos centrais. Na formulação estimada pela seguinte equação: p (q) = 190 – 2q, em que
mais simples, ela pode ser expressa como: p é o preço unitário, e q, a quantidade produzida.
it  r n  ( t  m )  (ln Yt  ln Yt* ), Supondo-se que essa firma opere com um custo marginal
, constante de R$ 10,00, seu lucro será maximizado quan-
em que o subscrito t é o horizonte temporal de um ano; do a quantidade produzida (q) e o preço unitário (p) forem,
respectivamente:
i é a taxa de juros básica;
(A) 45 e R$ 100,00
rn é a taxa de juros real natural; (B) 50 e R$ 150,00
(C) 25 e R$ 120,00
t é a taxa de inflação efetiva;
(D) 30 e R$ 180,00
m é a meta de inflação anual; (E) 40 e R$ 110,00
lnYt é o logaritmo do produto efetivo;
29
ln Yt* é o logaritmo do produto potencial, compatível com a Seja X1,X2,...,X6 uma amostra aleatória independente e
taxa natural de desemprego, e identicamente distribuída de tamanho 6, extraída de uma
 e  são os pesos relativos conferidos pela autoridade população com distribuição de densidade de probabilida-
monetária aos objetivos de alcançar a meta de inflação e de fX(x) x -1, se 0x1 ,  e fX(x) 0, caso contrário.
o produto potencial, respectivamente. O parâmetro  foi estimado pelo método dos momentos.
A amostra selecionada forneceu i61 xi  3,6 .
Nesse contexto, suponha um banco central que confira
peso igual aos objetivos de atingir a meta de inflação e o Assim, a estimativa para  é
produto potencial (ou seja,  = 0,5 e  = 0,5). (A) 0,6
Se as evidências confirmarem que a taxa de inflação efe- (B) 0,8
tiva alcança níveis inferiores à meta de inflação, e a taxa (C) 1,2
de desemprego persiste significativamente acima da taxa (D) 1,5
natural de desemprego, a regra de Taylor estabelece que, (E) 3,6
supondo tudo o mais constante, a autoridade monetária
deverá 30
(A) manter constante a taxa de juros básica. A variável aleatória X segue uma distribuição Unifor-
(B) reduzir a taxa de juros real natural. me(0;1). Na certeza de X x, a variável aleatória Y segue
(C) reduzir a taxa de juros básica. uma distribuição Uniforme (0;x).
(D) aumentar a taxa de juros básica. O valor esperado (esperança matemática) de XY, E(XY),
(E) aumentar a taxa de juros real natural. é, portanto,
(A) 1/24
27 (B) 1/18
Segundo as teorias consagradas sobre a função-consu- (C) 1/12
mo, a (D) 1/6
(A) propensão marginal a consumir da renda transitória (E) 1/4
é maior do que a propensão marginal a consumir da
renda permanente. 31
(B) propensão média a consumir dos extratos mais ricos Uma notícia disseminada nas redes sociais tem 2% de
da população de um país é menor do que a propensão probabilidade de ser falsa. Quando a notícia é verdadeira,
média a consumir dos extratos mais pobres. um indivíduo reconhece corretamente que é verdadeira.
(C) propensão média a consumir nas fases de recessão Entretanto, se a notícia é falsa, o indivíduo acredita que é
é menor do que a observada nas fases de expansão verdadeira com probabilidade p.
cíclicas.
A probabilidade de esse indivíduo reconhecer correta-
(D) teoria do ciclo de vida, de Modigliani, assegura que, se
mente uma notícia disseminada nas redes sociais é
a população de um país for dividida nas faixas etárias
jovem, adulta e idosa, a propensão marginal a poupar (A) 0,02p
da faixa idosa será maior do que a da faixa adulta. (B) 10,02p
(E) teoria proposta por Friedman pressupõe que o consu- (C) 0,980,02p
mo das famílias depende fundamentalmente de sua (D) 0,020,02p
renda disponível corrente. (E) 0,020,98p

9 PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR


32 36
As principais formas pelas quais os conflitos podem ser Um gerente de compras de determinada sociedade de
abordados são apresentadas em uma matriz de resolu- economia mista, sediada em município de grande poderio
ções de conflitos e negociação, que considera a intensida- econômico do interior do país, foi informado da existência
de com que o negociador orienta suas intenções e ações de ato lesivo praticado contra a organização. Ele comuni-
para os relacionamentos/pessoas e tarefas/resultados. ca esse fato aos órgãos internos competentes para que
No centro da matriz, encontra-se a estratégia de barga- se tomem as providências necessárias à resolução do
nhar, que tem como ideias associadas: problema.
(A) submeter-se, afastar-se, retrair. Nos termos da Lei no 12.846 de 01/08/2013, para aplica-
(B) dominar, competir, polarizar, coagir, pressionar. ção das sanções decorrentes dos atos lesivos nela previs-
(C) compor, conceder, compartilhar, condicionar, trocar. tos, um dos atos necessários consiste no(a)
(D) ganhar-ganhar, colaborar, solucionar problemas, bus- (A) decurso de prazo para consolidar as informações.
car relações de longo prazo. (B) recebimento da comunicação pelos órgãos de contro-
(E) não se engajar no conflito, acalmar, suavizar, adiar, le externo.
protelar. (C) aprovação de relatório pelo gerente comunicante.
(D) indicação de responsável pelo recebimento das de-
33 núncias.
Nos termos da Lei no 12.813 de 16/05/2013, os Minis- (E) prévia manifestação jurídica, elaborada pela Advoca-
tros de Estado devem, dentre outros atos, divulgar, dia- cia Pública.
riamente, por meio da rede mundial de computadores
— internet —, sua agenda de 37
(A) recebimento de autoridades governamentais Seja V um espaço vetorial de dimensão 8 e U1 e U2
(B) compromissos públicos subespaços vetoriais de V tais que V  U  U . Sabe-se
1 2
(C) confraternizações externas que dim(U2) = dim(U1) + 4.
      
(D) reuniões extraordinárias Sejam v1,v 2 ,v 3  U1 e v 4 ,v 5 ,v 6 ,v 7  U2 , vetores não
(E) visitas privadas    
nulos. Sabe-se que os vetores v 4 ,v 5 ,v 6 e v 7 são linear-
34 mente dependentes.
o
Nos termos da Lei n 13.303 de 30/06/2016, a formação
A maior dimensão que o espaço vetorial gerado por esses
e a extinção de parcerias e outras formas associativas,
7 vetores pode ter é
societárias ou contratuais, a aquisição e a alienação de
participação em sociedades e outras formas associativas, (A) 8
societárias ou contratuais, e as operações realizadas no (B) 7
âmbito do mercado de capitais, respeitada a regulação (C) 6
(D) 5
pelo respectivo órgão competente, são consideradas
(E) 4
(A) acordos contratuais
(B) negociações bilaterais 38
(C)
(D)
oportunidades de negócio
vinculações sociais

Seja f : 0,     a função definida por f(x) = x3.ex.

(E) alternativas empresariais O conjunto imagem da função f é

35 (A) [0,3]
o
De acordo com os termos da Lei n 13.303 de 30/06/2016,
ocorrerá a dispensa de licitação para a compra ou locação  27 
(B) 0,
de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades  e3 
precípuas, quando as necessidades de instalação e loca-
lização condicionarem a escolha do imóvel, desde que o  9
preço seja compatível com o valor de mercado, segundo (C) 0,
 e3 
(A) indicação do vendedor
(B) tabela de preços oficial
(C) critérios definidos pelo Conselho de Engenharia 
(D) 0,  
(D) avaliação prévia
(E) índices imobiliários oficiais (E) 

PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR 10


39 BLOCO 2
Uma empresa executou um plano de redução progressiva
do preço de seu principal produto, ao longo do segundo 41
semestre de 2017. Sempre em regime de incidência Uma empresa apresentou os seguintes resultados finan-
composta, o preço sofreu seis reduções, das quais três ceiros, em milhares de reais, no ano de 2017.
delas foram de 20% cada, e as três restantes foram de Item Inicial Final
10% cada.
Estoque 5.000 7.000
A redução de preço acumulada no semestre é mais pró-
Contas a receber 1.600 2.400
xima de
Contas a pagar 2.700 4.800
(A) 85%
(B) 80% Sabe-se que, no mesmo período, as vendas a prazo fo-
(C) 68% ram de 50 milhões de reais, e o custo das mercadorias
(D) 63% vendidas foi de 30 milhões de reais.
(E) 58%
Assim, o ciclo financeiro dessa empresa, em 2017, foi de,
aproximadamente, quantos dias?
40
O trabalho do auditor externo não contempla a totalida- (A) 15
de das operações realizadas pela empresa para alcançar (B) 42
seus objetivos. Para validar seu trabalho, ele precisa ob- (C) 46
ter razoável margem de segurança sobre os elementos (D) 73
das operações realizadas pela empresa. Como a maior (E) 88
parte do trabalho do auditor é feita por amostragem, ele
precisa eleger um método para colher uma amostra repre- 42
sentativa da população que pretende auditar. Para financiar novos projetos, uma empresa precisa pla-
Nesse sentido, ao estabelecer que a partir de um determi- nejar seu nível de endividamento de longo prazo. Consi-
nado ponto inicial, todo 20o documento, por hipótese, da dere que o custo do capital próprio dessa empresa seja
amostragem seguinte será analisado, ele está separando de 14,1% ao ano, e o custo da dívida antes dos impos-
a amostra dos documentos por seleção tos igual a 8% a.a. Considere que a alíquota tributária
é de 30%.
(A) sistemática
(B) monetária Para que o seu custo médio ponderado de capital seja
(C) de bloco de 9% ao ano, o índice dívida/capital próprio deverá ser de
(D) ao acaso (A) 0,5
(E) aleatória (B) 0,8
(C) 1,2
(D) 1,3
(E) 1,5

43
Uma empresa considera fazer um negócio que demanda
um investimento de 10 milhões de reais. Para tal, leva
em conta dois cenários com iguais chances (50% para
cada), a saber: receber 9 milhões ou 14 milhões, em um
ano. Em uma primeira opção, os proprietários investiriam
O os 10 milhões de reais, sendo 100% de capital próprio.
H Em uma segunda opção, os proprietários usariam ala-
N
U vancagem financeira, investindo 2 milhões de reais do

SC
próprio bolso e financiando os 8 milhões restantes a uma

A
taxa de juro de 10% ao ano.
R Nessas condições, a opção mais alavancada financeira-
mente tem um retorno esperado, em um ano, igual a
(A) 15%
(B) 30%
(C) 35%
(D) 45%
(E) 70%

11 PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR


44 48
Uma das medidas mais usadas em Administração Finan- A direção de uma empresa de grande porte que atua no
ceira é o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), que Brasil apura imposto de renda pelo regime de lucro real.
é o quociente entre o lucro líquido e o patrimônio líquido. Essa empresa orienta seus gestores a considerarem a
Assim, se de um ano para o seguinte, o patrimônio líquido depreciação dos equipamentos em que investiu nas aná-
de uma empresa crescer 5%, e o seu lucro líquido au- lises econômico-financeiras de projetos de investimento,
mentar 15,5%, o ROE dessa empresa terá um aumento uma vez que a depreciação projetada é legalmente
percentual de (A) obrigatória e reduz a projeção do fluxo de caixa livre
(A) 3,1% para a empresa.
(B) 5,5% (B) obrigatória, mas não impacta a projeção do fluxo de
(C) 10,0% caixa livre para a empresa.
(D) 10,5% (C) obrigatória e aumenta a projeção do fluxo de caixa li-
(E) 15,0% vre para a empresa.
(D) opcional, mas não impacta a projeção do fluxo de cai-
45 xa livre para a empresa.
A Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM ou MTIR) (E) opcional, mas aumenta a projeção do fluxo de caixa
de um projeto de investimento que possui fluxo de caixa livre para a empresa.
livre para a empresa, negativo apenas na data zero (ini-
cial), depende dos fluxos de caixas do projeto e de sua(s) 49
taxa(s) O fluxo de caixa livre para uma empresa, decorrente de
um projeto de investimento, é afetado pela necessidade
(A) cambial
de capital de giro operacional líquido no instante zero do
(B) interna de retorno
eixo temporal de análise.
(C) de financiamento
(D) de reinvestimento Ao longo de todo o projeto, as projeções
(E) de financiamento e de reinvestimento (A) devem considerar o capital de giro operacional líqui-
do, mais precisamente sua variação anual.
46 (B) devem considerar o capital de giro operacional líqui-
Ao calcular o payback simples ou nominal de um projeto do, mais precisamente o mesmo valor considerado no
de investimento, um analista tem um instante zero.
(A) resultado que leva em conta o valor do dinheiro no (C) não devem mais considerar o capital de giro operacio-
tempo. nal líquido, pois ele existirá, mas sempre será nulo.
(B) resultado maior que o encontrado pelo payback des- (D) não devem mais considerar o capital de giro operacio-
contado. nal líquido, pois ele não existirá mais.
(C) resultado que considera todos os fluxos de caixa do (E) não devem mais considerar o capital de giro operacio-
projeto. nal líquido, ainda que ele continue existindo.
(D) dado coerente com a matemática financeira.
(E) dado superestimado em termos de velocidade de re-
torno.

47
Dois projetos típicos de investimento, denominados F e
G, apresentam fluxos de caixa livre para a empresa com
sinal negativo apenas no instante zero, sendo o fluxo de
caixa anual de G igual a 1,3 vezes o fluxo de caixa anual
de F. Um analista resolveu calcular o fluxo de caixa incre-
O
H
mental de G em relação a F e encontrou um novo fluxo de
caixa para análise. O Valor Presente Líquido (VPL) desse
N
fluxo, considerando-se uma Taxa Mínima de Atratividade U
SC
(TMA) igual a zero, é positivo.
A TIR encontrada desse fluxo de caixa incremental é A
(A) inexistente R
(B) negativa
(C) positiva
(D) nula
(E) apenas confirmatória de que o projeto de maior TIR
cria mais valor

PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR 12


Para responder às questões de nos 50 a 52, considere a demonstração a seguir, que traz o balanço patrimonial da
Cia. X, publicado para o último exercício social, com valores expressos em milhares de reais.

ATIVO 2017 2016 PASSIVO 2017 2016


ATIVO CIRCULANTE 12.270,00 11.970,00 PASSIVO CIRCULANTE 10.350,00 11.500,00
- Caixa 1.250,00 1.150,00 - Fornecedores 6.380,00 7.070,00
- Contas a receber 4.830,00 4.730,00 - Impostos a pagar 3.970,00 4.430,00
- Estoques 6.190,00 6.090,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE 28.730,00 27.030,00 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 7.500,00 5.000,00
Ativo Realizável a Longo Prazo 3.860,00 3.660,00 - Empréstimos 7.500,00 5.000,00
Investimentos 6.000,00 5.700,00
Imobilizado 14.370,00 13.370,00
Intangível 4.500,00 4.300,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23.150,00 22.500,00
- Capital social 20.000,00 20.000,00
- Reservas 3.150,00 2.500,00
Total do Ativo 41.000,00 39.000,00 Total do Passivo 41.000,00 39.000,00

50
A disposição das contas do balanço patrimonial indica que
(A) a riqueza líquida da entidade não foi alterada no período.
(B) a entidade imobilizou mais capital no período.
(C) os ativos estão apresentados em ordem crescente de liquidez.
(D) os passivos estão apresentados em ordem crescente de exigibilidade.
(E) os itens do ativo com maior conversibilidade superam os de menor conversibilidade.

51
A participação do capital de terceiros no financiamento dos ativos da Cia. X
(A) representa 56,5% em 2017.
(B) reduziu 1,2 ponto percentual.
(C) aumentou no exercício de 2017.
(D) superou a participação do capital próprio nos dois períodos.
(E) não sofreu alteração significativa no período.

52
Após uma análise dos indicadores de liquidez (geral, corrente, seca e imediata) da Cia. X, nos exercícios de 2016 e 2017,
constata-se que o índice de liquidez
(A) geral foi o único que apresentou redução.
(B) seca aumentou 8%.
(C) seca foi alterado pela variação nos estoques.
(D) corrente aumentou menos de 10%.
(E) imediata apresentou a menor variação.

O
H
N
U
SC
A
R

13 PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR


53
Considere o balanço patrimonial de certa empresa, apresentado no Quadro a seguir, cujos valores estão em milhões de
reais.

Ativo circulante 600 Passivo circulante 390


Caixa 30 Fornecedores 180
Títulos e valores mobiliários 60 Salários e contribuições 90
Contas a receber 270 Impostos sobre vendas 75
Estoques 180 Outras contas operacionais 36
Impostos a recuperar 45 Outras contas não operacionais 9
Outras contas não operacionais 15
Ativo não circulante 300 Passivo não circulante 270
Ativo imobilizado 300 Financiamento de longo prazo 270
Patrimônio líquido 240
Ativo Total 900 Passivo e PL 900
A partir dessas informações, é possível determinar que o capital de giro dessa empresa, em milhões de reais, é igual a
(A) 210
(B) 240
(C) 280
(D) 510
(E) 540

Considere os dados a seguir para responder às questões de nos 54 e 55.


A Sociedade Anônima L, quando da análise das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2017,
fez as seguintes anotações, em reais:
Índice de liquidez corrente (Ativo Circulante / Passivo Circulante) 1,82
Índice de liquidez seca [(Ativo Circulante – Estoque) / Passivo Circulante] 1,32
Composição do endividamento (Passivo Circulante / Passivo Exigível) 60%
Capital de terceiros 5.200.000,00

54
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e os aspectos técnico-conceituais da análise das
demonstrações contábeis, o valor do ativo circulante da Sociedade Anônima L, evidenciado no balanço patrimonial de
31 de dezembro de 2017, em reais, é de
(A) 2.080.000,00
(B) 3.120.000,00
(C) 3.785.600,00
(D) 5.678.400,00
(E) 9.464.000,00

55
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e os aspectos técnico-conceituais da análise das demonstra-
ções contábeis, o valor do estoque da Sociedade Anônima L, evidenciado no balanço patrimonial de 31 de dezembro de
2017, em reais, é de
(A) 1.040.000,00
(B) 1.560.000,00
(C) 2.600.000,00
(D) 2.839.200,00
(E) 2.932.800,00

PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR 14


BLOCO 3 58
A destruição dos excedentes das colheitas se impunha,
56 portanto, como uma consequência lógica da política de
O Banco Central do Brasil registrou os seguintes indica- continuar colhendo mais café do que se podia vender
dores relativos ao balanço de pagamentos brasileiro em (...). O que importa ter em conta é que o valor do pro-
2016 (em US$ milhões correntes): duto que se destruía era muito inferior ao montante da
renda que se criava. Estávamos, em verdade, cons-
Balança comercial (bens) 45.037 truindo as famosas pirâmides que anos depois preco-
Serviços - 30.447 nizaria Keynes. Dessa forma, a política de defesa do
Renda primária - 41.080 setor cafeeiro nos anos da grande depressão concre-
tiza-se num verdadeiro programa de fomento da ren-
Renda secundária 2.944 da nacional. Praticou-se no Brasil, inconscientemente,
Conta capital 274 uma política anticíclica de maior amplitude que a que
Conta financeira - 16.415 se tenha sequer preconizado em qualquer dos países
industrializados.
Erros e omissões 6.857
FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil, 32a edição.
Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/pec/Indeco/Port/indeco. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002, pp. 197 e
asp>. Acesso em: 9 jan. 2018. 200-201. Adaptado.
De acordo com os indicadores mencionados, o saldo do De acordo com a interpretação clássica de Celso Furtado,
balanço de pagamentos em transações correntes, em a principal consequência, no longo prazo, da política de
2016, registrou Vargas de destruir os estoques excedentes da produção
(A) déficit de US$ 23.546 milhões de café, como forma de minorar os impactos adversos de-
(B) déficit de US$ 32.830 milhões correntes da grande depressão da década de 1930, foi
(C) déficit de US$ 39.687 milhões
(A) fortalecer a posição econômica do setor cafeeiro após
(D) superávit de US$ 28.896 milhões
a crise.
(E) superávit de US$ 45.037 milhões
(B) viabilizar a estabilização dos preços do café no mer-
57 cado internacional.
Admita que a economia global seja dividida em dois blo- (C) deflagrar o processo de industrialização por substitui-
cos: países desenvolvidos, abundantes em capital; e pa- ção de importações.
íses em desenvolvimento, abundantes em trabalho. Con- (D) promover a industrialização brasileira com base no
sidere, adicionalmente, que ambos os blocos contêm dois aumento das exportações.
setores produtivos: o setor agrícola, que produz bens ho- (E) deslocar a concentração das atividades industriais do
mogêneos, é intensivo em trabalho e opera com retornos Sudeste para o Nordeste do Brasil.
constantes de escala e condições de concorrência perfei-
ta; e o setor industrial, que produz bens diferenciados, é 59
intensivo em capital e opera com retornos crescentes de Em 1974, em um artigo publicado no jornal Opinião, o
escala e condições de concorrência monopolística. economista Edmar Bacha cunhou o termo Belíndia para
De acordo com as novas teorias de comércio internacio- enfatizar que o Brasil, durante o período do chamado “mi-
nal (new trade theories), se os dois blocos se engajassem lagre” econômico (1967-1973), mantinha características
em práticas de livre-comércio puro, os fluxos de comércio da Bélgica, um país rico e de reduzido contingente popu-
entre ambos seriam lacional, e da Índia, um país pobre e populoso.
(A) indeterminados. Nesse sentido, o termo Belíndia procurava confirmar que,
(B) intraindustriais, explicados por economias de escala e nos anos do período do “milagre” econômico brasileiro,
diferenciação de produtos. houve
(C) interindustriais, explicados por vantagens comparativas.
(A) estagnação econômica e aumento da pobreza
(D) predominantemente interindustriais, explicados por van-
(B) crescimento econômico acelerado e aumento da desi-
tagens comparativas, com a possibilidade de uma par-
cela desses fluxos ser intraindustrial, explicada por eco- gualdade social
nomias de escala e diferenciação de produtos. (C) crise da dívida externa e inflação crônica
(E) predominantemente intraindustriais, explicados por eco- (D) estagnação econômica e transferências de renda
nomias de escala e diferenciação de produtos, com a para as famílias mais pobres
possibilidade de uma parcela desses fluxos ser interin- (E) crescimento econômico acelerado e redução da desi-
dustrial, explicada por vantagens comparativas. gualdade social

15 PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR


60 62
Quando o governo aumenta o imposto de importação No início de 2014, o economista Gustavo Franco, um dos
ad valorem de uma mercadoria produzida numa indústria formuladores do Plano Real (1994), assim celebrava os
que funciona sob condições perfeitamente competitivas, 20 anos do bem-sucedido plano de estabilização inflacio-
os principais impactos setoriais na economia local são: nária no Brasil:
(A) níveis de produção, consumo e excedente dos consu- Na próxima sexta-feira, dia 28 de fevereiro de 2014,
midores inalterados quando começarem os trabalhos de carnaval, vamos
(B) redução da produção, aumento do consumo e redu- festejar também os 20 anos da publicação da Medida
ção do excedente dos consumidores Provisória no 434, que introduziu a URV (Unidade Real
(C) redução da produção, redução do consumo e redução
de Valor), uma formidável inovação que assumiu a for-
do excedente dos consumidores
ma de segunda moeda nacional, porém apenas “virtu-
(D) aumento da produção, redução do consumo e redu-
al”, ou “para servir exclusivamente como padrão de va-
ção do excedente dos consumidores
(E) aumento da produção, redução do consumo e aumen- lor monetário” (art. 1). A URV era o real, desde o início.
to do excedente dos consumidores Em seu artigo 2º, a MP 434 já determinava que, quando
a URV fosse emitida em forma de cédulas — e assim
61 passasse a servir para pagamentos —, o cruzeiro real
Alcançamos o fim de um período econômico, o da glo- seria extinto e a URV teria seu nome mudado para real.
balização encabeçada pelo Ocidente, e de um perío- Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/20-anos-
-do-plano-real-11687119>. Acesso em: 20 jan. 2018.
do geopolítico – o momento “unipolar” do pós-Guerra
Fria. Foi isso o que argumentei quase exatamente um A URV foi de capital importância para o programa de
ano atrás. A interrogação era se o mundo vivenciaria o estabilização inflacionária no Brasil (Plano Real, 1994)
esfacelamento da ordem liberal pós-Segunda Guerra porque
Mundial criada pelos Estados Unidos, para um quadro
(A) cumpriu a contento as funções de meio de troca, uni-
de desglobalização e conflito, ou se haveria um renas-
dade de conta e reserva de valor durante seu curto
cimento da cooperação. Após um ano do governo do
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve- período de vigência, entre 1o de março e 1o de julho
mos voltar a esse ponto. Em poucas palavras, o esfa- de 1994.
celamento mostra-se ainda mais provável. (B) permitiu a dolarização permanente da economia bra-
sileira, tanto durante seu curto período de vigência,
WOLF, Martin. Valor Econômico. Edição impressa de 3 jan. 2018.
Adaptado. entre 1o de março e 1o de julho de 1994, como após
sua extinção.
A medida que, caso viesse a ser adotada pelo governo (C) manteve a mesma cotação com o cruzeiro real duran-
dos Estados Unidos, poderia, efetivamente, representar
te seu curto período de vigência, entre 1o de março e
um risco para a continuidade do processo de globalização
1o de julho de 1994, o que permitiu uma rápida estabi-
é a(o):
lização dos preços.
(A) restrição à imigração de trabalhadores estrangeiros. (D) possibilitou a eliminação da chamada inércia inflacio-
(B) intensificação de acordos de integração regional com nária, mecanismo responsável pela realimentação da
países desenvolvidos.
alta inflação brasileira.
(C) revisão da Lei Dodd-Frank, que introduziu mecanis-
(E) foi usada pelos brasileiros como principal meio de pa-
mos de regulamentação do setor financeiro america-
gamento e recebimento durante seu curto período de
no após a crise financeira, em 2008.
vigência, entre 1o de março e 1o de julho de 1994, até
(D) adoção de medidas antidumping contra alguns produ-
tos importados da China, devidamente respeitados os que tal função viesse a ser cumprida pela nova unida-
acordos negociados na Organização Mundial do Co- de monetária, o real.
mércio (OMC).
(E) aumento das alíquotas aduaneiras de importação de 63
todos os bens manufaturados, provenientes da China, Como reação ao primeiro choque internacional do petró-
para níveis superiores aos picos tarifários negociados leo, ocorrido no final de 1973, o governo Geisel (1974-
na Organização Mundial do Comércio (OMC). 1979) implementou o II Plano Nacional de Desenvolvi-
mento (II PND), cujo objetivo prioritário foi
(A) estimular a indústria de bens de consumo duráveis.
O (B) reduzir a participação estatal na economia.
H
N (C) reduzir o nível de endividamento externo.
U
SC
(D) promover a liberalização comercial.
A (E) substituir importações nos setores de insumos
R básicos.

PROVA 6 - ECONOMISTA JÚNIOR 16


64 66
A distinção entre investimento externo direto (IED) ho- Para designar os limites de disponibilidade de petróleo
rizontal e vertical tornou-se analiticamente de pouca são usados os conceitos de recursos, reservas e capaci-
utilidade nas últimas décadas, porque as empresas dade de produção disponível sustentável.
multinacionais passaram a adotar estratégias mais Levando-se em conta as tecnologias disponíveis para re-
complicadas que no passado. Atualmente, as maiores cuperação do petróleo, verifica-se que os recursos petro-
empresas multinacionais adotam “estratégias comple- líferos incluem
xas de integração”, por meio das quais tanto podem se (A) todo o volume de óleo que pode ser efetivamente pro-
engajar, simultaneamente, em IED horizontal e vertical, duzido, incluindo os volumes não descobertos, mas
como também em “plataformas” de investimento direto excluindo as reservas.
(isto é, investimento em subsidiárias para fins de ex- (B) todo o volume de óleo que pode ser efetivamente pro-
portação). duzido, excluindo as reservas e os volumes não des-
HELPMAN, E. Understanding Global Trade. Cambridge, cobertos, do tipo especulativos.
Mas.: Harvard University Press, 2011, p.134. (C) todo o volume de óleo que pode ser efetivamente pro-
A principal mudança decorrente das novas formas de in- duzido, acrescido das reservas e dos volumes não
vestimento externo direto (IED) e das “estratégias com- descobertos.
plexas de integração”, por parte das empresas multinacio- (D) as reservas hipotéticas não viáveis economicamente,
nais nas últimas décadas, foi a consideradas como recursos inferidos.
(E) parte do volume de óleo que pode ser produzido, pois
(A) localização de filiais orientadas para a produção de
as reservas descobertas são inviáveis para exploração.
bens finais, em países com elevado grau de qualifica-
ção da mão de obra.
(B) localização de filiais orientadas para a produção de
67
Observe o trecho abaixo:
bens intermediários, em países com mercados inter-
nos expressivos. (...) se os combustíveis fósseis representam um grande
(C) localização de filiais orientadas para a produção de problema para o meio ambiente, para a energia eles
bens finais e intermediários, em países com elevado representam uma grande solução.
grau de abertura comercial. JUNIOR, H.Q.et al. (organização). Economia da Energia:
(D) “terceirização” (outsourcing) de todas as etapas do fundamentos econômicos, evolução histórica e organização
industrial. Rio de Janeiro. Elsevier, 2016.
processo produtivo para empresas localizadas nos
países asiáticos. O antagonismo descrito pelo autor aponta um conflito que
(E) fragmentação dos processos produtivos em cadeias se traduz em um trade-off de objetivos, o qual o Estado
globais de valor, localizadas em países desenvolvidos deve gerir.
e em desenvolvimento. Esses objetivos são a(o)
(A) mitigação da mudança climática e a garantia da redu-
65 ção de emissões
Mais espanto ainda causou a “matriz do ministro”, a (B) mitigação da mudança climática e a garantia da segu-
Nova Matriz Econômica (...). Em julho de 2012, Man- rança energética
tega anunciaria oficialmente o enterro do tripé. A base (C) diminuição da demanda por energia e o aumento da
da política econômica brasileira não seria mais formada frota de veículos elétricos
pelo triângulo do câmbio flutuante, das metas de infla- (D) aumento da oferta de fontes renováveis e a garantia
ção e do superávit primário. de segurança energética
DE BOLLE, M.B. Como matar a borboleta azul: uma crôni- (E) aumento da segurança energética e o aumento da fro-
ca da era Dilma. Rio de Janeiro: Ed. Intrínseca, p.119. ta de veículos a etanol
No comentário crítico, a economista Mônica de Bolle re-
fere-se à chamada Nova Matriz Econômica, adotada pela
equipe econômica de Dilma Rousseff (2011-2014), cujos
objetivos principais foram
(A) reduzir as taxas de juros e depreciar o real brasileiro. O
H
(B) introduzir o regime de câmbio fixo e apreciar o real
N
brasileiro.
U
SC
(C) eliminar o regime de metas de inflação e aumentar o
superávit primário.
A
(D) reduzir os subsídios fiscais e controlar o crédito ao
consumidor.
R
(E) aumentar a meta de inflação e apreciar o real brasileiro.

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68 70
O MDL envolve a compra (...) de certificados de redu- A inovação tecnológica pode ter um importante papel na
ção de emissões de carbono (créditos de carbono) dos transição de uma economia baseada em combustíveis
países em desenvolvimento (...) fósseis para uma economia sustentável.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/srhu_urba- Para essa transição ser realizada, o desenvolvimento tec-
no/_publicacao/125_publicacao12032009023847>. Acesso em:3
jan. 2018. Adaptado.
nológico deve possibilitar que
(A) os combustíveis fósseis tenham as mesmas carac-
O trecho acima descreve um importante mecanismo para terísticas dos combustíveis renováveis, tais como o
redução de emissão de CO2. mesmo grau de dispersão e renovação.
Uma das principais vantagens econômicas desse meca- (B) os combustíveis renováveis tenham as mesmas ca-
nismo está relacionada ao interesse na compra de Cer- racterísticas dos combustíveis fósseis, tais como o
tificados de Redução de Emissões, já que os custos de mesmo grau de disponibilidade e densidade.
(C) os equipamentos como os filtros de poluição sejam
redução de emissões, por tonelada de CO2 são
desenvolvidos para que os combustíveis fósseis te-
(A) maiores nos países desenvolvidos do que nos países nham o mesmo grau de reciclagem dos combustíveis
não relacionados no anexo I do Protocolo de Quioto. renováveis.
(B) maiores nos países subdesenvolvidos do que nos (D) os equipamentos como os painéis solares, que pos-
países não relacionados no anexo I do Protocolo de suem o mesmo grau de estocabilidade por unidade
Quioto. monetária dos combustíveis fósseis, sejam desenvol-
(C) maiores nos países desenvolvidos do que nos países vidos.
não relacionados no anexo I do Protocolo de Montreal. (E) a eficiência energética diminua o custo econômico de
(D) maiores nos países subdesenvolvidos do que nos paí- usinas à base de combustíveis não renováveis.
ses relacionados no anexo II do Protocolo de Montreal.
(E) menores nos países desenvolvidos do que nos países
relacionados no anexo II do Protocolo de Quioto.

69
Para atender à variação da demanda por energia, um sis-
tema elétrico deve ser flexível na geração e no transporte,
já que há dificuldade na estocagem da eletricidade.
Como não há estoques reguladores, a
(A) geração do fluxo de eletricidade se mantém constante,
raramente ocorrendo capacidade ociosa.
(B) geração do fluxo de eletricidade varia conforme o vo-
lume dos reservatórios das hidroelétricas.
(C) regulação da eletricidade é feita pela transmissão al-
ternada do fluxo, ocasionando sobrecarga em alguns
períodos.
O
H
(D) regulação da eletricidade é feita em termos da gera-
ção do fluxo, ocasionando capacidade ociosa em al-
N
guns períodos.
U
SC
(E) regulação da eletricidade é feita em termos da gera-
ção do estoque, ocasionando sobrecarga em alguns
A
períodos. R

O
H
N
U
SC
A
R

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O
H
N
U
SC
A
R

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