Sie sind auf Seite 1von 25

Colégio Estadual Central – Belo Horizonte

1954

Este é um grande favorito meu. Com exceção de outros projetos de programa


ambicioso/representativo, esse mostra Niemeyer on his best. Nessa escola o melhor do
modernismo arquitetônico pode ser percebido – é uma obra de qualidade mundial
junto com os trabalhos de Gropius, Corbusier e Mies van der Rohe. Ela também ajuda
a explicar a atual incompreensão por parte de muitos sobre a arquitetura de Niemeyer.

Para todos que conhecem esse colégio, a imagem que vem à cabeça é a figura
aerodinâmica do auditório, que recentemente virou o logotipo do colégio (renomeado
Governador Milton Campos). Porém, aqui Niemeyer se utilizou de uma estratégia
característica dele – reverter a hierarquia dos volumes construídos. O maior destaque
plástico é dado ao elemento secundário do programa – o mais importante é de fato o
bloco horizontal sobre pilotis contendo as salas de aula.

Para os desinformados, as colunas em V preenchidos do térreo podem novamente se


passar pelos caprichos gratuitos do arquiteto. Não é a verdade: a estrutura porticada
desse bloco, modulado com as larguras das 30 salas de aula, apresentam um pequeno
momento fletor próximo à base das colunas, sugerindo o perfil adotado.

A seção também mostra como a ventilação cruzada foi elemento definidor do perfil do
bloco. Além do mais, o lado com maior incidência solar possui uma fachada com
apenas duas fileiras de janelas por questões de conforto – a mais baixa delas na altura
dos olhos dos alunos sentados.
Ao passear pelo terreno fica claro a beleza dos espaços definidos pelas construções,
novamente ordenados de uma maneira precisamente calculada:
O diagrama abaixo mostra a lógica na escolha da forma do auditório:
O mestre trabalhando

Novamente é necessário agradecer ao diretor do colégio por permitir minha entrada na


escola durante as férias!

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1557288
© Tibor Jablonsky
+37
Quatro blocos envoltos por uma área ajardinada determinam o conjunto arquitetônico.
Três destes blocos são retangulares e o quarto bloco, cuja planta tem a forma de um
trapézio isósceles, distingue-se dos demais por seu traçado externo curvilíneo.

Guardar no Meu ArchDaily


© Aleluia Teixeira (CC BY-NC 3.0 BR)

Guardar no Meu ArchDaily


Planta Pavimento Inferior
O bloco de planta trapezoidal abriga o auditório. As faces laterais externas do trapézio
são configuradas a partir de duas curvas opostas que se encontram em dois pontos
opostos e elevados em relação ao solo. Ambas as curvas, portanto, produzem os dois
planos curvos quase idênticos do edifício: seu piso e sua coberta.

Guardar no Meu ArchDaily

Croquis
Uma das faces do edifício, por onde se dá seu acesso principal, é transparente, com
dois módulos diferentes que se intercalam. No primeiro módulo, a parte superior, é um
terço maior do que a parte inferior, ambas fixas. O outro módulo, a proporção 1:3 é
mantida, porém invertida. A porção superior é menor e móvel, e a porção inferior,
maior, é fixa.
Guardar no Meu ArchDaily

© Hudson Menezes
Os outros três blocos estão implantados na porção posterior do lote e são interligados
através do volume maior cujo comprimento mede cinco vezes mais do que sua
largura. Este volume retangular possui térreo em pilotis e mais um pavimento superior
que se conecta a ele por meio de uma rampa linear em concreto.

Guardar no Meu ArchDaily

Planta Pavimento Superior

Guardar no Meu ArchDaily


© Stamo Papadaki, 1956

Guardar no Meu ArchDaily


Corte transversal
 Arquitetos
Oscar Niemeyer
 Localização
Rua Antônio de Albuquerque, 1377 - Funcionários, Belo Horizonte - State of Minas
Gerais, Brasil
 Ano do projeto
1954
 Fotografias
Tibor Jablonsky, Stamo Papadaki, 1956, Aleluia Teixeira (CC BY-NC 3.0
BR), Emmanuel Pinheiro. Cortesia de Nitro Imagens, R. P. Figueiredo,Isabel
Baldoni, Flickr: Portal PBH, Hudson Menezes

Das könnte Ihnen auch gefallen