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Já estudamos que que a natureza jurídica do PAGAMENTO JURIDICO diverge na doutrina, são 3 correntes:
FATO: fatos da vida real que importa para o direito (incompleta)
ATO: fato real que depende da vontade humana, mas não regula os efeitos, somente o cria. Ex. Registro de um
recém-nascido, a lei que regula os efeitos.
NEGÓCIO: fato real que depende da vontade humana, mas regula os efeitos.
Em uma obrigação de não fazer, o pgto tem natureza de ATO JURIDICO (não precisa de colaboração do credor)
Quando há mora, o pgto tem natureza de NEGÓCIO JURIDICO, pois precisa da colaboração de ambas as partes.
Quando falamos em mora do credor, não nos referimos à prestação (objeto) e sim aos DEVERES JURIDICOS ANEXOS.
Que são independentes da vontade das partes, clausulas... (lembrar disso)
O credor tem o DEVER de colaborar em uma relação.
Como ele não colabora? Exemplos, quando não comparece a local do pgto; não ser encontrado pelo devedor.
II. REQUISITOS
1. VENCIMENTO DA OBRIGAÇÃO
Obrigação de estar vencida. O credor não é obrigado a receber, mas depende se o prazo favorece o credor ou
devedor.
Se for para favorecer o devedor, o credor DEVE aceitar; Se o prazo for estabelecido em beneficio ao credor, e
devedor querer adiantar, o credor NÃO COMETE A MORA, pois ele pode recusar.
DETALHE: a mora do credor não extingue a obrigação! Uma alternativa ao devedor, é realizar a CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO para
se livrar desta obrigação.
19/10/17
PURGAR ou EMENDAR a mora = impedir que os efeitos da mora se propague, ou seja, continue incidindo na obrigação.
Conceito: Atitude que o moroso toma para impedir que os efeitos da mora continue incidindo na relação.
Utilidade para o credor: É um requisito que se deve verificar (se o objeto imediato da relação ainda tem utilidade para o
credor) para efetuar a purgação da mora. Pois não existe purgação de o objeto perder a utilidade para o credor.
O devedor moroso pode sempre se valer a consignação em pgto para se livrar da obrigação? NÃO. Porque se perder a
utilidade não poderá se valer, seja ela judicial ou extrajudicial.
Se em mora, o credor injustificadamente recusar receber, o devedor pode se valer da consignação em pgto. Pode ser a
qualquer tempo? NÃO. Só enquanto tiver utilidade ao credor.
MORATÓRIOS COMPENSATÓTIOS
Só incidem quando estiver em mora; Incidem quando não está em mora. Ex. juros
Com no máx 1% ao mês; do cheque especial;
Nat. Jurídica: É sanção pelo inadimplemento. Nat. Jurídica: É remuneração (preço) ;
Percentual: quando de instituição financeira
não tem limites;
Termo inicial: é o contrato. Não incide o 398
ou 405, CC.
Purgação Cessação
Não exige atitude
Exige atitude do
do moroso. Ex. Lei
moroso
de isenção do IPTU
25/10/17
1. VISÃO ESTRUTURANTE
Conceito
Natureza Jurídica
Elementos
Conceito de contrato: “É um princípio jurídico bilateral, por meio do qual as partes, visando a atingir interesses
patrimoniais, convergem as suas vontades, criando um dever jurídico principal (dar, fazer e não fazer), e bem assim,
deveres jurídicos anexos decorrentes dos princípios da boa-fé objetiva e função social”
Crítica: acrescentaria “Dignidade da pessoa humana” ao conceito. Ex. Em contratos com plano de saúde que dá cobertura
até X dias e após isso é por conta do usuário, mas pelo princípio da dig. da pessoa humana o juiz emite liminar para que o
contrato continue fornecendo cobertura ao usuário.
2. NATUREZA JURIDICA
Conceito de Negócio Jurídico: “Declaração de vontade dirigido à provocação de determinado efeito jurídico”
É BILATERAL e o que difere do ato, é que neste a vontade apenas o faz existir, os efeitos não podem ser
modulados, e são determinados pela lei. No Neg. Jurídico, a vontade o cria e modula os efeitos.
Ato: registro
ATO Nasc. de criança
efeito: não pode o isentar da herança
Contrato de Neg. jurídico: venda/compra
Negócio
Compra e Venda efeitos modulados: prazo, parcelas
Validade
Dão aptidão para gerar os efeitos para os quais ele foi criado. (Adquire forma humana)
Elementos: Dec. de vontade livre e consciente (além de fazer o contrato existir, faz ter validade), quando há vícios
(dolo, coação) não faz esta declaração ter validade; Sujeito capaz e legítimo; Objeto lícito, possível, determinado
ou determinável; Forma Livre ou Definida em Lei.
Até aqui o instituto existe e tem validade.
Eficácia
Passa a gerar os efeitos para qual foi criado. (Nascimento)
Elementos: Termo; Encargos; Módulo; Condição
1. Conceito: ``Enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do ord.
Jurídico, quer para a sua aplicação, quer para sua elaboração de novas normas``. (Miguel Reale)
Para ser princípios deve seguir esta norma genérica. Valores que norteiam a interpretação dos contratos.
Estes contratos partiam do ponto que todos eram iguais perante a lei.
01/11/2017
Contrato é neg. jurídico bilateral, pois é um acordo de vontades e por tanto sem consenso não há contrato.
3.1 Autonomia da Vontade e os Elementos do Contrato
LIBERDADE de como Contratar: as cláusulas são regidas de acordo coma vontade das partes.
de quem Contratar: as pessoas com quem quer contratar.
de quando Contratar: o dia, hora que quiser contratar
4.1 Fundamento
Idealizado para fornecer às partes a segurança jurídica. Está tão enraizado, que contratamos sem perceber.
4.2 Exceções
Porém, a situação fática era uma quando se contratou, e como os contratos se prolongam no tempo, a igualdade
entre as partes podem mudar, e nisso surgem as exceções: Como a Onerosidade Excessiva dos Contratos.
Como por exemplo, em épocas de crises, seria injusto o Pacta Sun Servanda. O Estado deve intervir na Onerosidade
Excessiva dos Contratos que se dá para uma parte. Neste caso este princípio deve ser ponderado.
Se preocupa com o patrimônio também. Quer dizer que os contratos faz lei entre as partes. E quando se fala partes,
não atingirá terceiros, somente as pessoas diretamente envolvidas na relação.
5.1 Exceções
Elas ocorrem por exemplo, em assembleias de condomínios, onde o que é decido gera efeitos para todos os
condôminos, mesmo não presentes na assebleias