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Tractatus Logico-Philosophicus (1921) – Ludwig Wittgenstein

Comentários gerais acerca do aforismo 3 e seus corolários

Aluno: Luiz Henrique da Silva Santos

1. Argumento da substância e teoria da figuração

2 O que ocorre, o fato, é o subsistir dos estados de coisas.


2.01 O estado de coisas é uma ligação de objetos (coisas).
2.02 O objeto é simples.

2.021 Os objetos formam a substância do mundo. Por isso não podem ser compostos.

2.0211 Se o mundo não possuísse substância, para uma proposição ter sentido dependeria de
outra proposição ser verdadeira.

2. 0212 Seria, pois, impossível traçar uma figuração do mundo (verdadeira ou falsa).
2.024 Substância é o que subsiste independentemente do que ocorre.

3 Pensamento é a figuração lógica dos fatos.

3.12 Chamo signo proposicional o signo pelo qual exprimimos o pensamento. E a proposição
é o signo proposicional em sua relação projetiva com o mundo.
3.22 Na proposição o nome substitui o objeto (In a proposition a name is the representative
of an object).

2. O sentido da proposição

3.13 À proposição pertence tudo que pertence à projeção, não, porém, o que é projetado.

Portanto, a possibilidade do que é projetado, não, porém, este último. [...]

Está contida na proposição a forma de seu sentido, não, porém, seu conteúdo.

3.141 A proposição não é uma mistura de palavras. (Do mesmo modo que o tema musical não
é uma mistura de sons.)

A proposição é articulada.

3.1431 A essência do signo proposicional se torna muito clara quando, em vez de o pensarmos
composto de signos escritos, o pensamos composto de objetos espaciais (tais como mesas,
cadeiras, livros).
A posição espacial oposta dessas coisas exprime, pois, o sentido da proposição.

3. Ontologia de relações

3.1432 Não: "O signo complexo 'aRb' diz que a por R se relaciona com b", mas: que "a" por
um certo R se relaciona com "b", isto quer dizer que aRb. (Instead of, ‘The complex sign
“aRb” says that a stands to b in the relation R’, we ought to put, ‘That “a” stands to “b” in a
certain relation says that aRb.’)

4. Nomes denotam objetos

3.202 Os signos simples empregados nas proposições são chamados nomes.

3.203 O nome denota o objeto. O objeto é sua denotação. ('A' é o mesmo signo que 'A')

3.23 Postular a possibilidade de signos simples é postular a determinabilidade do sentido.

5. Composicionalidade e análise: simples e complexo

3.24 A proposição que trata do complexo acha-se numa relação interna com a proposição que
trata das partes constituintes dele.

O complexo só pode ser dado por sua descrição, e esta concordará ou não concordará com ele.
A proposição que se ocupa de um complexo inexistente não será absurda (nonsensical), mas
simplesmente falsa.

3.25 Existe apenas uma e uma única análise completa da proposição.

3.26 O nome não é para ser desmembrado ademais por uma definição: é um signo primitivo.

3.318 Concebo a proposição – do mesmo modo que Frege e Russell – como função das
expressões que nela estão contidas.

6. Princípio do contexto

3.3 Só a proposição possui sentido; só em conexão com a proposição um nome tem


denotação.

3.327 O signo determina uma forma lógica somente junto de sua utilização lógico-sintática.

3.33 Na sintaxe lógica a denotação de um signo não há de desempenhar papel algum, a


sintaxe deve elaborar-se sem que surja a preocupação com a denotação, devendo pressupor
apenas a descrição das expressões.

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