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Disserte sobre o tema: “Estabelecimento empresarial e contrato de

trespasse”.

De acordo com Coelho (apud Faculdade Unyleya, 2013, p.21):

estabelecimento é “o conjunto de bens reunidos pelo empresário para a


exploração da atividade econômica”, formando uma universalidade de fato,
isto é, o complexo de bens materiais (estoque de mercadorias, mobiliário,
veículos, etc.), e imateriais (marcas, tecnologia, direito ao ponto, etc.),
agregados em um todo, pela vontade do empresário.

Para o Código de Direito Civil, o estabelecimento pode ser interpretado


como o domicílio da empresa, conforme previsto pelo legislador no art. 75, § 1º, do
CC, “Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada
um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.”

Já para o Direito Empresarial, conforme disposto no art. 1.142 do CC,


“Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício
da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.”

Leciona Faculdade Unyleya, 2013 que:

O estabelecimento empresarial, por integrar o patrimônio do empresário, da


sociedade empresária e da Eireli, é também a garantia dos seus credores.
Por essa razão, a circulação do estabelecimento (alienação, usufruto ou
arrendamento) empresarial está sujeita à observância de cautelas
específicas, que a lei criou com vistas à tutela dos interesses dos credores
de seu titular.

Cada empresário individual, sociedade empresária ou Eireli pode ter um


único ou vários estabelecimentos (designados como matriz, agências, lojas,
filiais, sucursais,unidades produtivas, etc.).

Nesse espeque, O Enunciado nº 466 da V Jornada de Direito Civil dispõe


que, “para fins do Direito Falimentar, o local do principal estabelecimento é aquele
de onde partem as decisões empresariais, e não necessariamente a sede indicada
no registro público”.

Faculdade Unyleya (2013, p.23), ensina também que:

(a) o nome empresarial é a identificação do sujeito29;


(b) o título do estabelecimento é a identificação do estabelecimento (nome
fantasia);

(c) a marca é identificação do produto ou serviço da empresa, de uma


coletividade ou uma certificação30; e

(d) o domínio é a identificação do site da empresa.

A alienação do estabelecimento ocorrerá por meio do contrato denominado


de trespasse, podendo ocorrer também no caso do arrendamento e no de usufruto.

Para Ramos (2010), trespasse é:

um contrato oneroso de alienação/transferência do estabelecimento


empresarial. Nota-se que a condição de eficácia perante terceiros é o
registro do contrato de trespasse na Junta Comercial e a sua posterior
publicação. O trespasse acarreta a transferência do conjunto de bens
organizados pelo alienante ao adquirente, para que este, no lugar do
primeiro, prossiga com a exploração da atividade empresarial. Ao assumir a
posição de empresário, o adquirente deve arcar com todos os contratos
celebrados pelo alienante, por força da atividade exercida.

Consoante a este entendimento, tem-se o Enunciado nº 233 aprovado na III


Jornada de Direito Civil, promovida pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho
da Justiça Federal, dispõe que:

a sistemática do contrato de trespasse delineada pelo Código Civil nos arts.


1.142 e ss., especialmente seus efeitos obrigacionais, aplica-se somente
quando o conjunto de bens transferidos importar a transmissão da
funcionalidade do estabelecimento empresarial.

Com brilhantismo pedagógico, Faculdade Unyleya (2013, p.24), apresenta a


diferenciação do trespasse do instituto denominado de cessão de quotas e do
passa-se o ponto, para isso, apresenta a distinção fornecida por AQUINO, 2007, p.
90:
Referências

BRASIL, Código Civil. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Brasília, DF: Senado
Federal, 2002. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em: 10
set. 2017.

FACULDADE UNYLEYA. Direito Empresarial. Brasília - DF. 2013.

RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. Rio de


Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2010. RAMOS, André Luiz Santa Cruz.
Direito empresarial esquematizado. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO,
2010.

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