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Aula 04

500 Questões de Administração Financeira e Orçamentária - Banca FCC

Professor: Sérgio Mendes

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500 Questões Comentadas da FCC
Administração Financeira e Orçamentária
Prof. Sérgio Mendes Aula 04

QUESTÕES COMENTADAS – PARTE V

APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA

Olá amigos! Como é bom estar aqui! 09262143907

Hoje estaremos mais próximos de conseguir nosso objetivo do que estávamos


ontem. Continue focado que você vai conseguir!

Hoje teremos mais questões da FCC e chegaremos a marca de 200 questões


comentadas!

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500 Questões Comentadas da FCC
Administração Financeira e Orçamentária
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

MAIS OUTRAS QUESTÕES SOBRE TEMAS


APRESENTADOS NAS AULAS ANTERIORES

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

1) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O


instrumento que compreende as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária
anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento,
denomina-se
(A) Parceria Público-Privada.
(B) Plano Plurianual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) Fundo de Participação.

Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988:


“§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento”.

Resposta: Letra C 09262143907

2) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) A


Lei Orçamentária Anual compreende o
(A) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de
investimento das empresas.
(B) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento
das empresas.
(C) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.
(D) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes
orçamentárias.
(E) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o
orçamento da seguridade social.

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A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de


investimentos das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

Resposta: Letra E

3) (FCC - Agente Administrativo – MPE/RS – 2010) A lei que


compreende as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, é
(A) a Lei de Improbidade Administrativa.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária anual.
(D) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Resposta: Letra E

4) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Quando a lei


estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada, está instituindo
(A) a lei orçamentária anual.
(B) as diretrizes orçamentárias.
(C) o orçamento da seguridade social.
(D) o orçamento das empresas estatais. 09262143907

(E) o plano plurianual.

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as


diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.

Resposta: Letra E

5) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) Sobre as finanças públicas


disciplinadas na Constituição Federal, considere:

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I. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um instrumento intermediário


entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
II. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública para
investimentos que ultrapassem um ano devem ser estabelecidos no
PPA.
III. As metas e as prioridades da administração pública para um
período de um ano devem ser estabelecidas na LOA.
IV. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo
para um período de um ano devem ser estabelecidos na LDO.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II, III e IV.
(E) III e IV.

I) Errado. A LDO é um instrumento intermediário entre o PPA e a LOA.

II) Correto. O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo


Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá
ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

III) Errado. As metas e as prioridades da administração pública para um


período de um ano devem ser estabelecidas na LDO.

IV) Errado. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo


para um período de um ano devem ser estabelecidos na LOA.
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Logo, apenas o item II está correto.

Resposta: Letra C

6) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Com relação ao orçamento


fiscal, no âmbito da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a
alternativa correta.
(A) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos,
autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, além das
empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam

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provenientes de participação acionária, pagamento de serviços


prestados e transferências para aplicação em programas de
financiamento.
(B) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social,
quer sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos
e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, além das
empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.
(C) Inclui todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações
instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e
sociedades de economia mista em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(D) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos,
autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, incluindo os
órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de
saúde, previdência e assistência social, bem como seus fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público e as empresas
públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(E) Inclui os poderes da União, as empresas públicas e sociedades de
economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta
quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação
acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para
aplicação em programas de financiamento.

Nossa questão (dificílima, por sinal) pede a opção correta em relação ao


Orçamento Fiscal:

a) Correta. A alternativa cita que compõe o orçamento fiscal as empresas


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públicas e sociedades de economia mista controladas que recebem


recursos não provenientes de: participação acionária, pagamento de serviços
prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento. Se
recebem recursos e não são provenientes de tais fontes, então os recursos que
irão receber são os destinados a pagamento de despesas com pessoal e/ou de
custeio em geral e/ou de capital. Assim, está configurado o conceito de
empresa estatal dependente que está inserido no Orçamento Fiscal.

b) c) d) Erradas. Essas alternativas afirmam que compõem o orçamento fiscal


as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Tal
afirmação, sem ressalvas, está errada, porque caracteriza a composição do
Orçamento de Investimentos das Estatais.

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e) Errada. Está incompleta. Faltam os órgãos e entidades, fundos, autarquias e


fundações instituídas e mantidas pela União.

Resposta: Letra A

7) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A lei orçamentária


anual deve compreender o orçamento
(A) do Poder Executivo, somente.
(B) dos Poderes Executivo e Judiciário, somente.
(C) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o
orçamento da Seguridade Social.
(D) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o
orçamento das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

a) b) Erradas. O Poder Executivo consolida a LOA, mas ela compreende o


Orçamento de todos os Poderes e do Ministério Público.

c) Errada. O orçamento da Seguridade Social abrange todas as entidades e


órgãos a ela vinculados, tanto da Administração Direta como da Administração
Indireta.

d) Errada. A LOA também compreende os fundos e fundações instituídos pelo


Poder Público.

e) Correta. O orçamento de investimentos compreende as empresas que a


União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito
a voto.

Resposta: Letra E 09262143907

8) (FCC - Analista Judiciário – Apoio Especializado - TRT- 18°


Região-2008) A Constituição Federal, no capítulo das Finanças
Públicas e na seção dos orçamentos, prevê que leis de iniciativa do
Poder Executivo estabelecerão:
I. o plano plurianual;
II. as diretrizes orçamentárias;
III. os orçamentos anuais.
É correto o que consta em
(A) II e III, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.

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(E) III, apenas.

Segundo o art. 165 da CF/1988:


“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais”.

Logo, é correto o que consta em I, II e III.

Resposta: Letra C

9) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Assinale a alternativa que


define corretamente uma das mudanças introduzidas no processo
orçamentário pela Constituição Federal de 1988.
(A) Recuperou a figura do planejamento na administração pública
brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento por meio da
criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
(B) Concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além
do Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da
Seguridade Social.
(C) Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de
proposição de lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo
orçamentário.
(D) Unificou o processo orçamentário, desde a definição de diretrizes
para o exercício financeiro subseqüente no PPA, até a aprovação da Lei
Orçamentária Anual (LOA).
(E) Eliminou a multiplicidade de peças orçamentárias, unificando-as no
Orçamento Fiscal.

a) Correta. A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento


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na administração pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento


por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

b) Errada. O orçamento monetário foi extinto.

c) Errada. A prerrogativa é apenas do Executivo para proposição de lei em


matéria orçamentária.

d) Errada. Não houve unificação do ciclo orçamentário no PPA e na LOA.


Temos ainda a LDO e diversos instrumentos infralegais.

e) Errada. Há, além do Orçamento Fiscal, os Orçamentos da Seguridade


Social e de Investimento das Estatais.

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Resposta: Letra A

10) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Considere as afirmações em


relação ao Orçamento Público no Brasil.
I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e
o orçamento da seguridade social.
II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a
elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes,
objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano
plurianual.
III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual
procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos
objetivos e metas fixadas para um período de cinco anos.
IV. A Lei dos Orçamentos Anuais é o instrumento utilizado para a
consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que
foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade.
V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública.
São verdadeiras APENAS as afirmações
(A) II e IV.
(B) I, II, IV e V.
(C) II e III.
(D) I, IV e V.
(E) I, II e III.

I) Correto. Segundo o §5º do art. 165 da CF/1988, a LOA compreenderá:


 O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
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 O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou


indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
 O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

II) Correto. A LDO é o elo entre o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual.

III) Errado. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual


procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos
e metas fixadas para um período de quatro anos.

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IV) Correto. A Lei dos Orçamentos Anuais é o orçamento propriamente dito,


logo a LOA é a materialização por meio de ações dos programas que foram
previstos no PPA, visando ao atendimento e bem-estar da coletividade.

V) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

Logo, são verdadeiras apenas as afirmações I, II, IV e V.

Resposta: Letra B

AVALIAÇÃO E CONTROLE

11) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) A fiscalização


contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União
e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, de acordo com a Constituição Federal será
exercida
I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas.
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder.
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara,
mediante controle externo.
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e V.
(B) I, II e V. 09262143907

(C) III e IV.


(D) I e III.
(E) I, III e IV.

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da


União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder (art. 70 da CF/1988).

Logo, está correto o que se afirma apenas em I e III.

Resposta: Letra D

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12) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO –


2015) O controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, compreenderá,
a) apenas, a análise da legalidade dos atos de que resultem a
arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a
extinção de direitos e obrigações, sendo que a verificação da
legalidade dos atos de execução orçamentária será sempre
subsequente à prática do ato.
b) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do
programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de
realização de obras e prestação de serviços e será exercido,
internamente, de modo preferencial e privativo, pelo Poder Legislativo.
c) unicamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo
haver, a qualquer tempo, como forma de controle externo,
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os
responsáveis por bens ou valores públicos.
d) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do
programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de
realização de obras e prestação de serviços, e será exercido,
internamente, pelo Poder Executivo.
e) exclusivamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo
haver, a qualquer tempo, como forma de controle interno,
levantamento, prestação ou tomada de contas do principal responsável
legal por bens ou valores públicos.

a) Errada. O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros,


a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização
da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações. Ainda, a
verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
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concomitante e subsequente.

b) Errada. O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros, a


análise do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
Entretanto, ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação, caberá o referido controle. Logo, tal
controle não é privativo do Legislativo.

c) e e) Erradas. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando


instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo,
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por
bens ou valores públicos. Entretanto, a fidelidade funcional dos agentes da

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administração, responsáveis por bens e valores públicos, não é o único item


do controle da execução orçamentária.

d) Correta. Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por
bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o art. 75
[legalidade (I), fidelidade funcional (II) e cumprimento do programa de
trabalho (III)], sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão
equivalente.

Resposta: Letra D

13) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) Servidores


responsáveis pelo setor de controle interno de determinado órgão da
Administração direta federal identificam irregularidades na execução
financeira de contrato de prestação de serviços, ainda em vigor,
celebrado em decorrência de processo licitatório e contratação
considerados oportunamente regulares pelos órgãos de controle
externo. Nessa hipótese, à luz da disciplina constitucional da matéria,
os servidores responsáveis pelo controle interno
(A) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, cabendo ao Congresso
Nacional determinar a suspensão da execução contratual e solicitar, de
imediato, ao Executivo as medidas cabíveis.
(B) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, ao qual compete
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determinar, de imediato, a suspensão da execução contratual e


solicitar ao Executivo a adoção das medidas cabíveis.
(C) estarão dispensados de dar ciência das irregularidades ao Tribunal
de Contas da União, em virtude de processo licitatório e contrato já
terem sido analisados e considerados regulares pelo órgão de controle
externo, cuja jurisdição sobre a contratação assim se encerrou.
(D) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o
Tribunal de Contas da União, ao qual compete requerer ao Poder
Judiciário a suspensão da execução contratual e solicitar, de imediato,
ao Executivo as medidas cabíveis.
(E) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o

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Tribunal de Contas da União, ao qual compete determinar, de imediato,


a suspensão da execução contratual e solicitar ao Executivo a adoção
das medidas cabíveis.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária.
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o TCU decidirá a
respeito.

Resposta: Letra A

14) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) A Constituição Federal estabeleceu um elenco de
competências ao controle externo que abrange a sustação de
contratos. Nos termos do que dispõem tais normas constitucionais, o
ato de sustação de contrato
(A) será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará
ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
(B) é de competência do Tribunal de Contas, desde que esteja
previamente autorizado pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado
Federal.
(C) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados.
(D) será efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no
prazo de 180 dias ou então exaure-se-á a competência.
(E) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a
decisão ao Senado Federal.
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No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo


Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a
respeito.

Resposta: Letra A

15) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Na Administração


pública, a Constituição Federal adotou dois sistemas de controle, o
interno e o externo. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno que tem,
dentre outras, a finalidade de

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(A) representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos


apurados, a partir da realização de auditoria nos órgãos públicos.
(B) denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Ministério
Público, quando constatadas nas transações realizadas por entidades
da Administração pública.
(C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos
e entidades da Administração, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
(D) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
de pessoal, a qualquer título, na Administração direta e indireta,
incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) prestar as informações solicitadas pelo Poder Legislativo, sobre a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

Na alternativa “C”, segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo,


Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de:
“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”.

As demais alternativas estão relacionadas às atribuições do controle externo.

Resposta: Letra C 09262143907

16) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão


– 2014) Nos termos estabelecidos pela Constituição federal NÃO é
atribuição constitucional do Tribunal de Contas da União
(A) julgar as contas as contas dos administradores e demais
responsáveis por recursos públicos.
(B) julgar as contas do Presidente da República.
(C) sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado,
comunicando à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
(D) apreciar, em regra, para fins de registro, a legalidade dos atos de
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos

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do tratado consultivo.

Na alternativa “B”, compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas


prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio.
Entretanto, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo. Para os demais
administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos compete
ao TCU o julgamento das contas.

As demais alternativas estão corretas.

Resposta: Letra B

17) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania


– Assembleia Legislativa/PE – 2014) O controle da execução
orçamentária constitui matéria de extrema relevância para a
Administração geral do orçamento a ponto de a Lei Federal nº
4.320/1964 dedicar o seu Título VIII para tratar dessa matéria. De
acordo com a referida lei, a execução orçamentária
a) implicará controle da fidelidade funcional dos agentes da
Administração, responsáveis por bens e valores públicos, bem como
controle da variação patrimonial de seu cônjuge ou companheiro, de
seus parentes, na linha reta, até o segundo grau, e, na linha colateral,
até o quarto grau.
b) é efetuada, internamente, pelo Poder Legislativo, quando não
existir Tribunal de Contas ou órgão equivalente, ou quando esses
órgãos não exercerem, por qualquer motivo, essas atribuições.
c) é controlada, externamente, pelo Poder Legislativo, que terá por
objetivo verificar a probidade da Administração, a guarda e o legal
emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
d) implicará controle do cumprimento do programa de trabalho
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expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e


prestação de serviços, sendo que tal controle caberá necessariamente
a órgão diverso do incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação.
e) implicará controle da legalidade dos atos de que resultem a
arrecadação da receita ou a realização da despesa, sendo que a
verificação da legalidade dos atos de sua execução será apenas
subsequente.

a) Errada. O controle da execução orçamentaria compreenderá a legalidade


dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa,
o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; a fidelidade funcional dos
agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos; o

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cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em


termos de realização de obras e prestação de serviços. A Lei 4320/1964 não
trata de controle patrimonial de cônjuge ou de parentes.

b) Errada. O Poder Legislativo exerce o controle externo.

c) Correta. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá


por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego
dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

d) Errada. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a


outro indicado na legislação, caberá o controle do cumprimento do programa
de trabalho.

e) Errada. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será


prévia, concomitante e subsequente.

Resposta: Letra C

18) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia


Legislativa/PE – 2014) O Sr. José de Arimatéia foi nomeado pelo
Ministro da Educação como responsável pelo Controle Interno do
ministério. Durante suas atividades, verificou a existência de
irregularidade nos convênios realizados com municípios de
determinada região do país, envolvendo políticos e servidores
administrativos. De acordo com a Constituição Federal, seu
procedimento deverá ser:
(A) dar ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.
(B) dar ciência ao Sr. Ministro responsável pela pasta, sob pena de
demissão do cargo.
(C) dar ciência ao Sr. Presidente da República sobre as irregularidades
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verificadas na pasta, sob pena de responsabilidade solidária.


(D) dar ciência à Câmara dos Deputados sob pena de responsabilidade
solidária com os atos realizados no referido ministério.
(E) não efetuar qualquer registro, pois a responsabilidade pelos
recursos é do ordenador das despesas.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária.

Resposta: Letra A

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19) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014)


Sobre fiscalização orçamentária e financeira do Poder Judiciário
estadual, é correto afirmar que
(A) não existe fiscalização orçamentária e financeira das contas do
Poder Judiciário estadual, pois ele não possui orçamento próprio.
(B) o Poder Judiciário estadual se submete apenas à fiscalização
interna por órgão próprio, não se submetendo a controle externo pelo
Poder Legislativo.
(C) a fiscalização orçamentária e financeira das contas do Poder
Judiciário estadual é feita pelo Ministério Público.
(D) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de
competência do Poder Legislativo estadual, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado.
(E) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de
competência do Superior Tribunal de Justiça, sendo suas contas
homologadas ou não pelo Supremo Tribunal Federal.

No âmbito dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante, aplicando as disposições federais naquilo que couber. Nos
estados, é realizado pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado.

Resposta: Letra D

20) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Se


o Presidente da República não apresentar suas contas ao Congresso
Nacional dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa,
(A) será instaurado processo de Impeachment perante o Senado
Federal.
(B) o Tribunal de Contas da União deverá notificar o Presidente a
prestar suas contas em 10 dias, sob pena de instauração de processo
de improbidade administrativa. 09262143907

(C) competirá à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas


do Presidente da República.
(D) o Congresso Nacional deverá notificar o Presidente da República a
prestar suas contas em 30 dias, sob pena de intervenção federal.
(E) os pagamentos das despesas do Poder Executivo, relacionadas com
a Administração Direta, ficarão bloqueados até que sejam
apresentadas as contas.

Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de


contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso
Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa (art. 51,
II, da CF/1988).

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Resposta: Letra C

21) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


A efetividade, dentro do ciclo de políticas públicas, é definida como
(A) equilíbrio de ações.
(B) resultado planejado.
(C) minimização de custos.
(D) transformação real.
(E) atingimento de metas.

A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os


resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos
esperados) que motivaram a atuação institucional. Permite verificar se um
dado programa produziu efeitos no ambiente externo em que interveio, em
termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou ambientais.
Assim, define-se como a capacidade de se transformar uma realidade a
partir do objetivo estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo.

Resposta: Letra D

22) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Para garantir a plena fiscalização


orçamentária, a Constituição Federal prevê sistemas de controle
interno e externo da execução do orçamento. Quanto aos mencionados
sistemas, é correto afirmar:
(A) O controle externo é exercido exclusivamente pelo Poder
Legislativo e tem por fim verificar a probidade da Administração, a
guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei
de Orçamento.
(B) O controle interno é exercido de forma integrada no âmbito dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e, dentre suas finalidades,
está o exercício do controle das operações de crédito.
(C) Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento
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de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao


Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade subsidiária.
(D) Decorre do controle externo o dever do Poder Executivo,
semestralmente, prestar contas ao Poder Legislativo, nos prazos
previstos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios.
(E) O controle interno compreende a verificação da legalidade dos atos
de execução orçamentária, a qual será sempre prévia ou subsequente.

a) Errada. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, tem


por fim verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81 da Lei
4320/1964).

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b) Correta. O controle interno é exercido de forma integrada no âmbito dos


Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e, dentre suas finalidades, está o
exercício do controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União (art. 74, III, da CF/1988).

c) Errada. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de


qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas, sob pena de responsabilidade solidária.

d) Errada. De acordo com o art. 82 da Lei 4.320/1964, o Poder Executivo,


anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas
Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

e) Errada. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será


prévia, concomitante e subsequente (art. 77 da Lei 4.320/1964).

Resposta: Letra B

23) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O controle externo, a cargo do


Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete:
(A) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente
da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
noventa dias a contar de seu recebimento.
(B) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
excluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
público.
(C) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta,
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incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,


excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão,
bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
(D) realizar, por iniciativa da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, vedada a iniciativa
própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas
dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo
capital social a União participe, de forma direta ou indireta,
independentemente dos termos do tratado constitutivo.

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Questão baseada nos incisos I a V do art. 71 da CF/1988.

a) Errada. Compete ao TCU apreciar as contas prestadas anualmente pelo


Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.

b) Errada. Compete ao TCU julgar as contas dos administradores e demais


responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

c) Correta. Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos


atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como
a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

d) Errada. Compete ao TCU realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos


Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções
e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.

e) Errada. Compete ao TCU fiscalizar as contas nacionais das empresas


supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou
indireta, nos termos do tratado constitutivo.

Resposta: Letra C
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24) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O Tribunal de Contas da União


NÃO tem competência para
(A) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei complementar,
que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao
dano causado ao erário.
(B) prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões,
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.
(C) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres,
a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

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(D) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências


necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
(E) sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

Questão baseada nos incisos VI a X do art. 71 da CF/1988.

Na alternativa “A”, compete ao TCU aplicar aos responsáveis, em caso de


ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em
lei (não necessita que seja uma lei complementar), que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.

As demais alternativas são transcrições corretas dos incisos citados.

Resposta: Letra A

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/18 - 2013)


Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres,
a Estado, ao Distrito Federal ou a Município é atribuição constitucional
(A) do Congresso Nacional.
(B) do Tribunal de Contas da União.
(C) do Supremo Tribunal Federal.
(D) das Assembleias Legislativas Estaduais.
(E) das Câmaras Municipais.

Ao Tribunal de Contas da União compete fiscalizar a aplicação de quaisquer


recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município (art. 71,
VI, da CF/1988).

Resposta: Letra B 09262143907

26) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Nos


termos da Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, será exercida pelo
(A) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Controladoria Geral da União.
(B) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Secretaria Federal de Controle
Interno.
(C) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.

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(D) Congresso Nacional, mediante auxílio do Tribunal de Contas da


União, e pela Controladoria Geral da União.
(E) Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, pelo sistema de controle interno e pelo Ministério
Público.

A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder.

Resposta: Letra C

27) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A competência


para julgar, mediante controle externo, as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República é do
(A) Congresso Nacional.
(B) Supremo Tribunal Federal.
(C) Tribunal de Contas da União.
(D) Senado Federal.
(E) Conselho Nacional de Justiça.

Compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas anualmente


pelo Presidente da República, mediante parecer prévio. Entretanto, é da
competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas
prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo.

Resposta: Letra A
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28) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A decisão do


Tribunal, da qual resulte imputação de débito ou cominação de multa,
torna a dívida
(A) solidária.
(B) líquida e certa.
(C) não parcelável.
(D) homologável.
(E) judicial.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão


eficácia de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa.

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Resposta: Letra B

29) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) O controle


externo das contas dos municípios é realizado
(A) pelo Tribunal de Contas da União.
(B) pela Câmara Municipal.
(C) pelo Tribunal de Contas do Estado.
(D) pelo Tribunal de Contas do município.
(E) pela Assembleia Legislativa do Estado.

Nos âmbitos dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante ao nível federal, aplicando as disposições federais naquilo que
couber. Nos municípios, é exercido pela Câmara Municipal, com auxílio
também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas do
Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de Contas
dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás).

Resposta: Letra B

30) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Dentre as


finalidades do Sistema de Controle Interno definidas na Constituição
Federal, figura a de
(A) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio ao Distrito Federal ou a Município.
(B) receber petições, reclamações ou queixas de qualquer pessoa
contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas.
(C) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
(D) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União.
(E) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
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de pessoal, a qualquer título, na administração direta, incluídas as


fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

a) Errada. Compete ao controle externo fiscalizar a aplicação de quaisquer


recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

b) Errada. Compete às Comissões do Congresso Nacional receber petições,


reclamações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das
autoridades ou entidades públicas (art. 58, § 2º, IV, da CF/1988).

c) Errada. Compete ao controle externo assinar prazo para que o órgão ou


entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se
verificada ilegalidade.

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d) Correta. Compete ao controle interno exercer o controle das operações de


crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

e) Errada. Compete ao controle externo apreciar, para fins de registro, a


legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e
pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento
legal do ato concessório.

Resposta: Letra D

31) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) A


fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo sistema de
controle interno de cada Poder e, mediante controle externo, pelo
(A) Senado Federal, com o auxílio do Banco Central.
(B) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Banco Central.
(C) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
(D) Presidente da República, com o auxílio do Ministro do
Planejamento.
(E) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o


auxílio do Tribunal de Contas da União.

Resposta: Letra C

32) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) A


decisão do Tribunal de Contas da qual resulte cominação de multa tem
eficácia de título
(A) pecuniário.
(B) executivo.
(C) de dívida solidária.
(D) judicial.
(E) público.

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As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão


eficácia de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa.

Resposta: Letra B

33) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Dispõe a Lei nº


4.320/64 que o controle da execução orçamentária compreenderá:
I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e
obrigações.
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis
por bens e valores públicos.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetários e em termos de realização de obras e prestação de
serviços.
Está correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.

Segundo a Lei 4.320/1964:


Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens
e valores públicos;
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
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Logo, todos os itens estão corretos: I, II e III.

Resposta: Letra E

34) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) Cabe ao Congresso


Nacional a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial da União quanto à
I. legalidade.
II. legitimidade.
III. economicidade.
IV. aplicação das subvenções.
V. renúncia de receitas.

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Está correto o que se afirma em


(A) I, II e III, somente.
(B) I, II, III, IV e V.
(C) I, III e V, somente.
(D) II, III e V, somente.
(E) III, IV e V, somente.

A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Logo, todos os itens estão corretos: I, II, III, IV e V.

Resposta: Letra B

35) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Considere as seguintes finalidades


do sistema de controle interno, contidas na Constituição Federal, que
os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter de forma
integrada:
I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União,
Distrito Federal, Estado e Municípios.
II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos
e entidades da administração federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado.
III. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I. 09262143907

(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.

I) Errado. É finalidade do sistema de controle interno avaliar o cumprimento


das metas previstas no Plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União. Não inclui Distrito Federal, Estado e
Municípios.

II) Correto. É finalidade do sistema de controle interno comprovar a legalidade


e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,

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financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem


como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

III) Correto. É finalidade do sistema de controle interno exercer o controle das


operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União.

Logo, apenas os itens II e III estão corretos.

Resposta: Letra E

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

36) (FCC – APOPF/SP – 2010) Acerca dos princípios orçamentários


que devem ser observados pelo Estado de São Paulo é correto afirmar:
(A) O Princípio da Clareza se sobrepõe ao do Equilíbrio, sendo possível
contrair dívida pública, desde que seja respeitado o Princípio da
Clareza.
(B) O Princípio da Anualidade estabelece que o orçamento público
deve ser votado um ano antes do início do ano fiscal.
(C) O Princípio da Unidade propõe que cada um dos poderes deve ter
um orçamento diferente, já que eles são independentes.
(D) Os princípios orçamentários são regras que visam dar consistência
ao processo orçamentário, principalmente no que diz respeito a seu
controle pelo Poder Judiciário.
(E) O Princípio da Universalidade dispõe que todas as receitas e
despesas públicas devem ser incorporadas ao orçamento.

a) Errada. Não há sobreposição dos princípios. Todos devem ser respeitados.

b) Errada. Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser


elaborado e autorizado para um período de um ano.
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c) Errada. O Princípio da Unidade determina que exista um orçamento único


para cada ente, unificando o orçamento de cada um dos poderes.

d) Errada. Ainda que contribuam para o controle, os princípios orçamentários


não têm como foco principal o seu controle pelo Poder Judiciário.

e) Correta. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve


conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

Resposta: Letra E

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37) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009)


De acordo com as disposições constitucionais e legais relativas à Lei
Orçamentária Anual (LOA), é INCORRETO afirmar que
(A) a iniciativa da elaboração da proposta orçamentária é sempre do
Poder Executivo, a qual deve ser encaminhada ao Poder Legislativo.
(B) o Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta
orçamentária, sem a possibilidade de fazer qualquer tipo de alteração.
(C) a LOA conterá o orçamento fiscal, da seguridade social e dos
investimentos das empresas em que o Poder público, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital votante.
(D) todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
(E) a lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos
suplementares e para contratação de operações de crédito.

a) Correta. A iniciativa da elaboração da proposta dos instrumentos de


planejamento e orçamento é sempre do Poder Executivo, a qual deve ser
encaminhada ao Poder Legislativo para a discussão e aprovação.

b) É a incorreta. O Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta


orçamentária, com a possibilidade de fazer alterações por meio de emendas.

c) Correta. Integram a LOA o orçamento fiscal, o orçamento de investimento


das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

d) Correta. De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e


despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.

e) Correta. Segundo o princípio da exclusividade, a LOA não conterá dispositivo


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estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização


para abertura de créditos suplementares e para contratação de operações de
crédito.

Resposta: Letra B

38) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) No Brasil,


em relação à lei orçamentária, é correto afirmar que
(A) poderá conter autorização para contratação de operações de
crédito, exceto as efetuadas por antecipação de receita.
(B) integrará seu projeto de lei o Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,

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relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e


montante da dívida pública.
(C) deverá conter normas relativas ao controle de custos e à avaliação
dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
(D) seu projeto de lei deverá ser acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) deverá discriminar também as despesas de capital para o exercício
seguinte, desde que em consonância com a lei das diretrizes
orçamentárias.

a) Errada. A LOA poderá conter autorização para contratação de operações de


crédito, inclusive as efetuadas por antecipação de receita. É uma das
exceções ao princípio da exclusividade.

b) Errada. Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo


de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e
primário e montante da dívida pública.

c) Errada. A LDO deverá conter normas relativas ao controle de custos e à


avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.

d) Correta. De acordo com o § 6º do art. 165 da CF/1988, o projeto da LOA


deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito decorrente
de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.

e) Errada. A LOA deverá discriminar também as despesas de capital para o


exercício a que se refere, desde que em consonância com a lei das diretrizes
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orçamentárias.

Resposta: Letra D

39) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Em relação


aos princípios previstos na Constituição brasileira e na Lei n° 4.320, de
1964, que devem nortear a elaboração do orçamento público em nosso
país, é correto afirmar que o Princípio da:
(A) Especificação estatui que o Orçamento não consigne dotações
globais para atender indiferentemente despesas de diferentes
naturezas, ressalvadas as exceções previstas na Lei n° 4.320, de 1964.
(B) Não Afetação das receitas permite a vinculação de impostos a
órgãos, fundos ou despesas e não admite qualquer tipo de exceção.

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(C) Programação dispõe que o Poder Executivo pode, em alguns casos,


como na implantação dos créditos extraordinários, modificar o
orçamento sem autorização do Poder Legislativo.
(D) Anualidade implica que o orçamento deve ter a vigência de um
ano, que coincide com o calendário civil, e não admite exceções,
mesmo nos casos de créditos especiais e extraordinários.
(E) Exclusividade implica que o orçamento do Governo Federal
somente inclua as receitas e despesas da administração direta e
indireta, vedando, inclusive, a autorização prévia de créditos
suplementares na peça orçamentária.

a) Correta. O princípio da especificação determina que as receitas e despesas


devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos.
A LOA não pode consignar dotações globais para atender indiferentemente
despesas de diferentes naturezas, ressalvadas as exceções previstas na Lei
4320/1964.

b) Errada. O princípio da não afetação das receitas veda a vinculação de


impostos a órgãos, fundos ou despesas, admitindo ressalvas constitucionais.

c) Errada. O princípio da programação decorre da necessidade da


estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento
deva ter o conteúdo e a forma de programação.

d) Errada. O princípio da anualidade implica que o orçamento deve ter a


vigência de um ano, que no nosso país coincide com o calendário civil, e
admite exceções, como nos casos de créditos especiais e extraordinários
autorizados nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

e) Errada. O princípio da exclusividade implica que o orçamento do Governo


Federal somente inclua matérias atinentes a receitas e despesas, com
exceção da autorização prévia de créditos suplementares e operações de
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crédito.

Resposta: Letra A

40) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) NÃO se trata de


princípio constitucional financeiro, mas de princípio constitucional
tributário, o princípio da
(A) anterioridade.
(B) universalidade.
(C) unidade.
(D) publicidade.
(E) não-vinculação dos impostos.

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O princípio apenas tributário é o da anterioridade. Os outros quatro também


são princípios orçamentários (e financeiros também, numa visão mais ampla).

Resposta: Letra A

41) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De


acordo com a Constituição Federal, o projeto de lei orçamentária anual
deve compreender
(A) apenas o orçamento fiscal, em respeito ao princípio da
exclusividade.
(B) somente o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social,
uma vez que as empresas estatais, por serem pessoas jurídicas de
direito privado têm orçamento próprio.
(C) todas as despesas correntes e de capital do Poder Público que está
elaborando o orçamento.
(D) apenas as receitas de capital que ultrapassarem o montante das
despesas de capital.
(E) somente o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das
fundações geridas pelo Poder Público.

a) b) e) Erradas. A LOA compreende o Orçamento Fiscal, da Seguridade Social


e de Investimentos das Estatais.

c) Correta. Pelo princípio da Universalidade, todas as receitas e despesas


devem constar do orçamento do ente público que o está elaborando.

d) Errada. Pelo princípio da Universalidade, todas as receitas e despesas


devem constar do orçamento, não apenas o montante das receitas de capital
que superar as despesas de capital.

Resposta: Letra C
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42) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Considere as assertivas abaixo.


I. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei.
II. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração

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da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação


tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) II e III, apenas.

I) Correto. De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária


anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

II) Correto. Consoante o § 6º do art. 165 da CF/1988, o projeto de lei


orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

III) Correto. Segundo a CF/1988, a lei de diretrizes orçamentárias


compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

Logo, todos os itens estão corretos: I, II e III.

Resposta: Letra B
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43) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as


seguintes afirmações:
I. A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma
regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.
II. A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da
seguridade social.
III. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito.

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IV. Caberá à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a


vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual,
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

I) Errada. O plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,


diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.

II) Correta. Integram a LOA o orçamento fiscal, o orçamento de investimento


das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

III) Errada. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à


previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo nessa proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de
operações de crédito.

IV) Correta. De acordo com o art. 165, § 9º, da CF/1988, caberá à lei
complementar dispor, entre outros, sobre o exercício financeiro, a vigência, os
prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária anual.

Logo, está correto o que se afirma somente em II e IV.

Resposta: Letra D
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44) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A


doutrina não considera princípio orçamentário o princípio da
(A) legalidade.
(B) exclusividade.
(C) unidade.
(D) programação.
(E) anterioridade.

A doutrina não considera o princípio da anterioridade como orçamentário e


sim tributário. Os outros quatro são orçamentários.

Resposta: Letra E

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45) (FCC – Procurador - Recife – 2008) A respeito do orçamento


público, a Constituição Federal consagra o princípio da não-vinculação
de receitas de impostos a órgãos, fundos ou despesas com várias
ressalvas onde admite-se vinculação de receita. Dentre tais ressalvas
constitucionais cita-se a
(A) repartição do produto da arrecadação dos impostos sobre
importação e sobre exportação de produtos.
(B) destinação de recursos para as ações e serviços públicos
relacionados com a segurança pública.
(C) destinação de recursos para realização de atividades relacionadas
com a segurança nacional.
(D) destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do
ensino e para realização de atividades da administração tributária.
(E) prestação de garantias às operações de crédito em geral, exceto
por antecipação de receita.

As letras “A”, “B” e “C” não têm nenhuma relação com as exceções, todas
erradas.
A letra “E” poderia gerar alguma dúvida. No entanto, justamente as únicas
operações de crédito que podem ser vinculadas são as por antecipação de
receita orçamentária (ARO). Logo, a alternativa está errada.
A resposta correta é a letra “D”, pois a destinação de recursos para
manutenção e desenvolvimento do ensino e para a realização de atividades da
administração tributária são ressalvas ao princípio da não vinculação.

Resposta: Letra D

46) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Tendo em vista os princípios


orçamentários, é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de
racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central,
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não precisam integrar o orçamento.


(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da
despesa pública.
(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de
orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona,
na lei orçamentária, o princípio da exclusividade.

a) Errada. O princípio da racionalidade é um dos princípios doutrinários do


processo de planejamento, assim como a aderência e a previsão. Foge ao
escopo de nosso conteúdo e dos editais, mas a título de conhecimento, o
princípio da racionalidade trata da busca de alternativas compatíveis com
os recursos disponíveis.

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b) Errada. As fundações públicas dependentes ou não do Estado integram o


orçamento, seguindo o princípio da universalidade.

c) Errada. As dotações globais estão em desacordo com o princípio da


especificação, o qual exige detalhamento da despesa pública.

d) Errada. Vincular impostos à despesa contraria o princípio da não


vinculação.

e) Correta. A autorização para abertura de créditos suplementares é uma das


exceções ao princípio da exclusividade. A outra é a autorização para operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

Resposta: Letra E

47) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-


2008) Em relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é
correto afirmar:
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido
rigidamente, uma vez que não há exceções previstas na Constituição
Federal.
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária
possa conter autorização para abertura de créditos suplementares.
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida
com o ano civil.
(D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação
das despesas.
(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei n°
4.320/64.

a) Errada. Há exceções constitucionais ao princípio da não afetação de


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receitas.

b) Correta. A autorização para abertura de créditos suplementares é uma das


exceções ao princípio da exclusividade. A outra é a autorização para operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

c) Errada. O princípio da anualidade ou periodicidade determina que o


orçamento coincida com o ano civil.

d) Errada. Não há exceções ao princípio da universalidade.

e) Errada. O princípio da unidade tem previsão na Lei 4320/1964:

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Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de


forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade

Resposta: Letra B

48) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-


2008) Com relação aos princípios que devem nortear a elaboração do
orçamento, analise:
I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da
exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto,
ressalva os casos de autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito.
II. O artigo 5° da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei
orçamentária não consigne dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a diversos tipos de despesas, entra em confronto
com o princípio orçamentário da unidade.
III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os
créditos especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício
financeiro seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado
nos últimos quatro meses do exercício corrente, demonstra que o
princípio orçamentário da anualidade não é adotado em nosso país.
IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art.
167 da Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem
qualquer tipo de ressalva.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) IV.
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I) Correto. As exceções ao princípio da exclusividade são autorização para


abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
mesmo que por antecipação de receita.

II) Errado. A não consignação de dotações globais para indiferentes


despesas não contraria nenhum princípio. A consignação de dotações globais
para indiferentes despesas contraria o princípio da especificação.

III) Errado. A Constituição Federal brasileira, ao estabelecer que os créditos


especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro
seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício corrente, apresenta exceções ao princípio orçamentário da
anualidade.

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IV) Errado. O princípio da não vinculação das receitas possui diversas


ressalvas constitucionais.

Logo, apenas o item I está correto.

Resposta: Letra A

49) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei


Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão
das receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos
suplementares, decorre do princípio orçamentário da
(A) totalidade.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) especificação.
(E) não-vinculação.

O princípio que veda dispositivos estranhos à fixação de despesas e à previsão


das receitas, ressalvada a autorização para abertura de créditos
suplementares, é o princípio da exclusividade. Lembro que a outra ressalva
é para a autorização de operações de crédito, ainda que por ARO.
Resposta: Letra B

50) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) Sobre


o princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal
dispõe:
I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou
despesa, ressalvados os casos previstos em lei complementar.
II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de
recursos para ações e serviços públicos de saúde, para o
desenvolvimento do ensino e para a realização de atividades da
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administração tributária.
III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita ou para
prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de
débitos para com esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

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I) Errado. Realmente é vedada a vinculação de receita de imposto a órgão,


fundo ou despesa, porém ressalvados os casos previstos na Constituição e
não em lei complementar.

II) Correto. As exceções ao princípio da não vinculação são as destinações de


recursos para repartição constitucional dos impostos; ações e serviços públicos
de saúde; desenvolvimento do ensino; realização de atividades da
administração tributária; prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita; e garantia, contragarantia à União e pagamento de
débitos para com esta.

III) Errado. Não é vedada a prestação de garantias às operações de crédito


por antecipação de receita, tampouco a vinculação para garantia,
contragarantia e pagamentos de débitos, pois estão entre as exceções
constitucionais ao princípio da não afetação de receitas.

Logo, apenas o item II está correto.

Resposta: Letra D

E aqui terminamos nossa aula 4.

Na próxima aula teremos questões sobre créditos adicionais.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

MAIS OUTRAS QUESTÕES SOBRE TEMAS


APRESENTADOS NAS AULAS ANTERIORES

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

1) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O


instrumento que compreende as metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as
alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento, denomina-se
(A) Parceria Público-Privada.
(B) Plano Plurianual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) Fundo de Participação.

2) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) A Lei


Orçamentária Anual compreende o
(A) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de
investimento das empresas.
(B) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das
empresas.
(C) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.
(D) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes
orçamentárias.
(E) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o
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orçamento da seguridade social.

3) (FCC - Agente Administrativo – MPE/RS – 2010) A lei que compreende


as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, é
(A) a Lei de Improbidade Administrativa.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária anual.
(D) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

4) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Quando a lei estabelece,


de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração

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pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para


as relativas aos programas de duração continuada, está instituindo
(A) a lei orçamentária anual.
(B) as diretrizes orçamentárias.
(C) o orçamento da seguridade social.
(D) o orçamento das empresas estatais.
(E) o plano plurianual.

5) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) Sobre as finanças públicas disciplinadas


na Constituição Federal, considere:
I. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um instrumento intermediário entre o
Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
II. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública para
investimentos que ultrapassem um ano devem ser estabelecidos no PPA.
III. As metas e as prioridades da administração pública para um período de um
ano devem ser estabelecidas na LOA.
IV. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo para um
período de um ano devem ser estabelecidos na LDO.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II, III e IV.
(E) III e IV.

6) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Com relação ao orçamento fiscal, no


âmbito da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a alternativa correta.
(A) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e
fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta
quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária,
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pagamento de serviços prestados e transferências para aplicação em


programas de financiamento.
(B) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer
sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, além das empresas públicas e
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(C) Inclui todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações
instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e sociedades de
economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto.

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(D) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e


fundações instituídas e mantidas pela União, incluindo os órgãos e entidades a
quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência
social, bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder
público e as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito
a voto.
(E) Inclui os poderes da União, as empresas públicas e sociedades de
economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos
que não sejam provenientes de participação acionária, pagamento de serviços
prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento.

7) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A lei orçamentária anual deve


compreender o orçamento
(A) do Poder Executivo, somente.
(B) dos Poderes Executivo e Judiciário, somente.
(C) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o
orçamento da Seguridade Social.
(D) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o
orçamento das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.

8) (FCC - Analista Judiciário – Apoio Especializado - TRT- 18° Região-2008)


A Constituição Federal, no capítulo das Finanças Públicas e na seção dos
orçamentos, prevê que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I. o plano plurianual;
II. as diretrizes orçamentárias;
III. os orçamentos anuais.
É correto o que consta em
(A) II e III, apenas. 09262143907

(B) I e III, apenas.


(C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.
(E) III, apenas.

9) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Assinale a alternativa que define


corretamente uma das mudanças introduzidas no processo orçamentário pela
Constituição Federal de 1988.
(A) Recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira,
mediante a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano
Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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(B) Concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além do


Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da Seguridade
Social.
(C) Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de proposição
de lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo orçamentário.
(D) Unificou o processo orçamentário, desde a definição de diretrizes para o
exercício financeiro subseqüente no PPA, até a aprovação da Lei Orçamentária
Anual (LOA).
(E) Eliminou a multiplicidade de peças orçamentárias, unificando-as no
Orçamento Fiscal.

10) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Considere as afirmações em relação


ao Orçamento Público no Brasil.
I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de
investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade
social.
II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração
dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas
da administração pública, estabelecidos no plano plurianual.
III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se
ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas
fixadas para um período de cinco anos.
IV. A Lei dos Orçamentos Anuais é o instrumento utilizado para a consequente
materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando
ao atendimento e bem-estar da coletividade.
V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública.
São verdadeiras APENAS as afirmações
(A) II e IV.
(B) I, II, IV e V.
(C) II e III. 09262143907

(D) I, IV e V.
(E) I, II e III.
AVALIAÇÃO E CONTROLE

11) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) A fiscalização contábil,


financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades
da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, de acordo
com a Constituição Federal será exercida
I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas.
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder.

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IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, mediante


controle externo.
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e V.
(B) I, II e V.
(C) III e IV.
(D) I e III.
(E) I, III e IV.

12) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO – 2015) O


controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº 4.320/1964,
compreenderá,
a) apenas, a análise da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da
receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e
obrigações, sendo que a verificação da legalidade dos atos de execução
orçamentária será sempre subsequente à prática do ato.
b) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do programa
de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de
obras e prestação de serviços e será exercido, internamente, de modo
preferencial e privativo, pelo Poder Legislativo.
c) unicamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da administração,
responsáveis por bens e valores públicos, podendo haver, a qualquer tempo,
como forma de controle externo, levantamento, prestação ou tomada de
contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
d) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do programa
de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de
obras e prestação de serviços, e será exercido, internamente, pelo Poder
Executivo.
e) exclusivamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo haver, a
qualquer tempo, como forma de controle interno, levantamento, prestação ou
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tomada de contas do principal responsável legal por bens ou valores públicos.

13) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) Servidores


responsáveis pelo setor de controle interno de determinado órgão da
Administração direta federal identificam irregularidades na execução financeira
de contrato de prestação de serviços, ainda em vigor, celebrado em
decorrência de processo licitatório e contratação considerados oportunamente
regulares pelos órgãos de controle externo. Nessa hipótese, à luz da disciplina
constitucional da matéria, os servidores responsáveis pelo controle interno
(A) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, cabendo ao Congresso
Nacional determinar a suspensão da execução contratual e solicitar, de
imediato, ao Executivo as medidas cabíveis.

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(B) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das


irregularidades ao Tribunal de Contas da União, ao qual compete determinar,
de imediato, a suspensão da execução contratual e solicitar ao Executivo a
adoção das medidas cabíveis.
(C) estarão dispensados de dar ciência das irregularidades ao Tribunal de
Contas da União, em virtude de processo licitatório e contrato já terem sido
analisados e considerados regulares pelo órgão de controle externo, cuja
jurisdição sobre a contratação assim se encerrou.
(D) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o Tribunal
de Contas da União, ao qual compete requerer ao Poder Judiciário a suspensão
da execução contratual e solicitar, de imediato, ao Executivo as medidas
cabíveis.
(E) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o Tribunal
de Contas da União, ao qual compete determinar, de imediato, a suspensão da
execução contratual e solicitar ao Executivo a adoção das medidas cabíveis.

14) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) A Constituição Federal estabeleceu um elenco de competências ao
controle externo que abrange a sustação de contratos. Nos termos do que
dispõem tais normas constitucionais, o ato de sustação de contrato
(A) será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará ao Poder
Executivo as medidas cabíveis.
(B) é de competência do Tribunal de Contas, desde que esteja previamente
autorizado pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal.
(C) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a decisão
à Câmara dos Deputados.
(D) será efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no prazo
de 180 dias ou então exaure-se-á a competência.
(E) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a decisão
ao Senado Federal. 09262143907

15) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Na Administração pública, a


Constituição Federal adotou dois sistemas de controle, o interno e o externo.
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno que tem, dentre outras, a finalidade de
(A) representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados, a partir da realização de auditoria nos órgãos públicos.
(B) denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Ministério Público,
quando constatadas nas transações realizadas por entidades da Administração
pública.
(C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e

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entidades da Administração, bem como da aplicação de recursos públicos por


entidades de direito privado.
(D) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na Administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) prestar as informações solicitadas pelo Poder Legislativo, sobre a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e
sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

16) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão – 2014)


Nos termos estabelecidos pela Constituição federal NÃO é atribuição
constitucional do Tribunal de Contas da União
(A) julgar as contas as contas dos administradores e demais responsáveis por
recursos públicos.
(B) julgar as contas do Presidente da República.
(C) sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado, comunicando à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
(D) apreciar, em regra, para fins de registro, a legalidade dos atos de
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado
consultivo.

17) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania –


Assembleia Legislativa/PE – 2014) O controle da execução orçamentária
constitui matéria de extrema relevância para a Administração geral do
orçamento a ponto de a Lei Federal nº 4.320/1964 dedicar o seu Título VIII
para tratar dessa matéria. De acordo com a referida lei, a execução
orçamentária
a) implicará controle da fidelidade funcional dos agentes da Administração,
responsáveis por bens e valores públicos, bem como controle da variação
patrimonial de seu cônjuge ou companheiro, de seus parentes, na linha reta,
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até o segundo grau, e, na linha colateral, até o quarto grau.


b) é efetuada, internamente, pelo Poder Legislativo, quando não existir
Tribunal de Contas ou órgão equivalente, ou quando esses órgãos não
exercerem, por qualquer motivo, essas atribuições.
c) é controlada, externamente, pelo Poder Legislativo, que terá por objetivo
verificar a probidade da Administração, a guarda e o legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
d) implicará controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em
termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de
serviços, sendo que tal controle caberá necessariamente a órgão diverso do
incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na
legislação.

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e) implicará controle da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da


receita ou a realização da despesa, sendo que a verificação da legalidade dos
atos de sua execução será apenas subsequente.

18) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia Legislativa/PE


– 2014) O Sr. José de Arimatéia foi nomeado pelo Ministro da Educação como
responsável pelo Controle Interno do ministério. Durante suas atividades,
verificou a existência de irregularidade nos convênios realizados com
municípios de determinada região do país, envolvendo políticos e servidores
administrativos. De acordo com a Constituição Federal, seu procedimento
deverá ser:
(A) dar ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
(B) dar ciência ao Sr. Ministro responsável pela pasta, sob pena de demissão
do cargo.
(C) dar ciência ao Sr. Presidente da República sobre as irregularidades
verificadas na pasta, sob pena de responsabilidade solidária.
(D) dar ciência à Câmara dos Deputados sob pena de responsabilidade
solidária com os atos realizados no referido ministério.
(E) não efetuar qualquer registro, pois a responsabilidade pelos recursos é do
ordenador das despesas.

19) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Sobre


fiscalização orçamentária e financeira do Poder Judiciário estadual, é correto
afirmar que
(A) não existe fiscalização orçamentária e financeira das contas do Poder
Judiciário estadual, pois ele não possui orçamento próprio.
(B) o Poder Judiciário estadual se submete apenas à fiscalização interna por
órgão próprio, não se submetendo a controle externo pelo Poder Legislativo.
(C) a fiscalização orçamentária e financeira das contas do Poder Judiciário
estadual é feita pelo Ministério Público.
(D) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de
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competência do Poder Legislativo estadual, com auxílio do Tribunal de Contas


do Estado.
(E) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de
competência do Superior Tribunal de Justiça, sendo suas contas homologadas
ou não pelo Supremo Tribunal Federal.

20) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Se o


Presidente da República não apresentar suas contas ao Congresso Nacional
dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa,
(A) será instaurado processo de Impeachment perante o Senado Federal.
(B) o Tribunal de Contas da União deverá notificar o Presidente a prestar suas
contas em 10 dias, sob pena de instauração de processo de improbidade
administrativa.

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(C) competirá à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do


Presidente da República.
(D) o Congresso Nacional deverá notificar o Presidente da República a prestar
suas contas em 30 dias, sob pena de intervenção federal.
(E) os pagamentos das despesas do Poder Executivo, relacionadas com a
Administração Direta, ficarão bloqueados até que sejam apresentadas as
contas.

21) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013) A


efetividade, dentro do ciclo de políticas públicas, é definida como
(A) equilíbrio de ações.
(B) resultado planejado.
(C) minimização de custos.
(D) transformação real.
(E) atingimento de metas.

22) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Para garantir a plena fiscalização


orçamentária, a Constituição Federal prevê sistemas de controle interno e
externo da execução do orçamento. Quanto aos mencionados sistemas, é
correto afirmar:
(A) O controle externo é exercido exclusivamente pelo Poder Legislativo e tem
por fim verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
(B) O controle interno é exercido de forma integrada no âmbito dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário e, dentre suas finalidades, está o exercício
do controle das operações de crédito.
(C) Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas, sob pena de responsabilidade subsidiária.
(D) Decorre do controle externo o dever do Poder Executivo, semestralmente,
prestar contas ao Poder Legislativo, nos prazos previstos nas Constituições e
nas Leis Orgânicas dos Municípios. 09262143907

(E) O controle interno compreende a verificação da legalidade dos atos de


execução orçamentária, a qual será sempre prévia ou subsequente.

23) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O controle externo, a cargo do


Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
(A) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente
da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa
dias a contar de seu recebimento.
(B) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, excluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, e as

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contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de


que resulte prejuízo ao erário público.
(C) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
(D) realizar, por iniciativa da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de
Comissão técnica ou de inquérito, vedada a iniciativa própria, inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, independentemente dos
termos do tratado constitutivo.

24) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O Tribunal de Contas da União NÃO tem
competência para
(A) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei complementar, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário.
(B) prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer
de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados
de auditorias e inspeções realizadas.
(C) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a
Estado, ao Distrito Federal ou a Município.
(D) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
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(E) sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a


decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/18 - 2013) Fiscalizar a


aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio,
acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito
Federal ou a Município é atribuição constitucional
(A) do Congresso Nacional.
(B) do Tribunal de Contas da União.
(C) do Supremo Tribunal Federal.
(D) das Assembleias Legislativas Estaduais.
(E) das Câmaras Municipais.

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26) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Nos termos


da Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, será exercida pelo
(A) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Controladoria Geral da União.
(B) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Secretaria Federal de Controle Interno.
(C) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
(D) Congresso Nacional, mediante auxílio do Tribunal de Contas da União, e
pela Controladoria Geral da União.
(E) Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, pelo sistema de controle interno e pelo Ministério Público.

27) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A competência para


julgar, mediante controle externo, as contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República é do
(A) Congresso Nacional.
(B) Supremo Tribunal Federal.
(C) Tribunal de Contas da União.
(D) Senado Federal.
(E) Conselho Nacional de Justiça.

28) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A decisão do Tribunal, da


qual resulte imputação de débito ou cominação de multa, torna a dívida
(A) solidária.
(B) líquida e certa.
(C) não parcelável.
(D) homologável.
(E) judicial.
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29) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) O controle


externo das contas dos municípios é realizado
(A) pelo Tribunal de Contas da União.
(B) pela Câmara Municipal.
(C) pelo Tribunal de Contas do Estado.
(D) pelo Tribunal de Contas do município.
(E) pela Assembleia Legislativa do Estado.

30) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Dentre as


finalidades do Sistema de Controle Interno definidas na Constituição Federal,
figura a de
(A) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio ao Distrito Federal ou a Município.

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(B) receber petições, reclamações ou queixas de qualquer pessoa contra atos


ou omissões das autoridades ou entidades públicas.
(C) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
(D) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União.
(E) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta, incluídas as fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

31) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) A fiscalização


contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo sistema de controle interno de cada Poder e, mediante controle externo,
pelo
(A) Senado Federal, com o auxílio do Banco Central.
(B) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Banco Central.
(C) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
(D) Presidente da República, com o auxílio do Ministro do Planejamento.
(E) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

32) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) A decisão do


Tribunal de Contas da qual resulte cominação de multa tem eficácia de título
(A) pecuniário.
(B) executivo.
(C) de dívida solidária.
(D) judicial.
(E) público.

33) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Dispõe a Lei nº


4.320/64 que o controle da execução orçamentária compreenderá:
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I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a


realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações.
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens
e valores públicos.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
Está correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.

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34) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) Cabe ao Congresso Nacional a


fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União quanto à
I. legalidade.
II. legitimidade.
III. economicidade.
IV. aplicação das subvenções.
V. renúncia de receitas.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II e III, somente.
(B) I, II, III, IV e V.
(C) I, III e V, somente.
(D) II, III e V, somente.
(E) III, IV e V, somente.

35) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Considere as seguintes finalidades do


sistema de controle interno, contidas na Constituição Federal, que os poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter de forma integrada:
I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano plurianual, a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União, Distrito Federal, Estado
e Municípios.
II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
III. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II. 09262143907

(E) II e III.

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

36) (FCC – APOPF/SP – 2010) Acerca dos princípios orçamentários que


devem ser observados pelo Estado de São Paulo é correto afirmar:
(A) O Princípio da Clareza se sobrepõe ao do Equilíbrio, sendo possível contrair
dívida pública, desde que seja respeitado o Princípio da Clareza.
(B) O Princípio da Anualidade estabelece que o orçamento público deve ser
votado um ano antes do início do ano fiscal.
(C) O Princípio da Unidade propõe que cada um dos poderes deve ter um
orçamento diferente, já que eles são independentes.

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(D) Os princípios orçamentários são regras que visam dar consistência ao


processo orçamentário, principalmente no que diz respeito a seu controle pelo
Poder Judiciário.
(E) O Princípio da Universalidade dispõe que todas as receitas e despesas
públicas devem ser incorporadas ao orçamento.

37) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) De


acordo com as disposições constitucionais e legais relativas à Lei Orçamentária
Anual (LOA), é INCORRETO afirmar que
(A) a iniciativa da elaboração da proposta orçamentária é sempre do Poder
Executivo, a qual deve ser encaminhada ao Poder Legislativo.
(B) o Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta orçamentária, sem a
possibilidade de fazer qualquer tipo de alteração.
(C) a LOA conterá o orçamento fiscal, da seguridade social e dos investimentos
das empresas em que o Poder público, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital votante.
(D) todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos
seus totais, vedadas quaisquer deduções.
(E) a lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, exceto a autorização para abertura de créditos suplementares e para
contratação de operações de crédito.

38) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) No Brasil, em


relação à lei orçamentária, é correto afirmar que
(A) poderá conter autorização para contratação de operações de crédito,
exceto as efetuadas por antecipação de receita.
(B) integrará seu projeto de lei o Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a
receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública.
(C) deverá conter normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
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(D) seu projeto de lei deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado


do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) deverá discriminar também as despesas de capital para o exercício
seguinte, desde que em consonância com a lei das diretrizes orçamentárias.

39) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Em relação aos


princípios previstos na Constituição brasileira e na Lei n° 4.320, de 1964, que
devem nortear a elaboração do orçamento público em nosso país, é correto
afirmar que o Princípio da:
(A) Especificação estatui que o Orçamento não consigne dotações globais para
atender indiferentemente despesas de diferentes naturezas, ressalvadas as
exceções previstas na Lei n° 4.320, de 1964.

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(B) Não Afetação das receitas permite a vinculação de impostos a órgãos,


fundos ou despesas e não admite qualquer tipo de exceção.
(C) Programação dispõe que o Poder Executivo pode, em alguns casos, como
na implantação dos créditos extraordinários, modificar o orçamento sem
autorização do Poder Legislativo.
(D) Anualidade implica que o orçamento deve ter a vigência de um ano, que
coincide com o calendário civil, e não admite exceções, mesmo nos casos de
créditos especiais e extraordinários.
(E) Exclusividade implica que o orçamento do Governo Federal somente inclua
as receitas e despesas da administração direta e indireta, vedando, inclusive, a
autorização prévia de créditos suplementares na peça orçamentária.

40) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) NÃO se trata de princípio


constitucional financeiro, mas de princípio constitucional tributário, o princípio
da
(A) anterioridade.
(B) universalidade.
(C) unidade.
(D) publicidade.
(E) não-vinculação dos impostos.

41) FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De acordo


com a Constituição Federal, o projeto de lei orçamentária anual deve
compreender
(A) apenas o orçamento fiscal, em respeito ao princípio da exclusividade.
(B) somente o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social, uma vez
que as empresas estatais, por serem pessoas jurídicas de direito privado têm
orçamento próprio.
(C) todas as despesas correntes e de capital do Poder Público que está
elaborando o orçamento.
(D) apenas as receitas de capital que ultrapassarem o montante das despesas
de capital. 09262143907

(E) somente o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das fundações


geridas pelo Poder Público.

42) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Considere as assertivas abaixo.


I. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
II. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.

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III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) II e III, apenas.

43) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as seguintes


afirmações:
I. A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada,
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
II. A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de
investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.
III. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito.
IV. Caberá à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência,
os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV. 09262143907

44) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A doutrina


não considera princípio orçamentário o princípio da
(A) legalidade.
(B) exclusividade.
(C) unidade.
(D) programação.
(E) anterioridade.

45) (FCC – Procurador - Recife – 2008) A respeito do orçamento público, a


Constituição Federal consagra o princípio da não-vinculação de receitas de
impostos a órgãos, fundos ou despesas com várias ressalvas onde admite-se
vinculação de receita. Dentre tais ressalvas constitucionais cita-se a

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(A) repartição do produto da arrecadação dos impostos sobre importação e


sobre exportação de produtos.
(B) destinação de recursos para as ações e serviços públicos relacionados com
a segurança pública.
(C) destinação de recursos para realização de atividades relacionadas com a
segurança nacional.
(D) destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e
para realização de atividades da administração tributária.
(E) prestação de garantias às operações de crédito em geral, exceto por
antecipação de receita.

46) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Tendo em vista os princípios


orçamentários, é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central, não
precisam integrar o orçamento.
(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da despesa
pública.
(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona, na lei
orçamentária, o princípio da exclusividade.

47) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008) Em


relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é correto afirmar:
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido rigidamente,
uma vez que não há exceções previstas na Constituição Federal.
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária possa
conter autorização para abertura de créditos suplementares.
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida com o ano
civil.
(D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação das
despesas. 09262143907

(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei n° 4.320/64.

48) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Com


relação aos princípios que devem nortear a elaboração do orçamento, analise:
I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da
exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto, ressalva os
casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito.
II. O artigo 5° da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei orçamentária não
consigne dotações globais destinadas a atender indiferentemente a diversos
tipos de despesas, entra em confronto com o princípio orçamentário da
unidade.

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III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os créditos


especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro
seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício corrente, demonstra que o princípio orçamentário da
anualidade não é adotado em nosso país.
IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art. 167 da
Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem qualquer tipo de
ressalva.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) IV.

49) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei


Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das
receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos suplementares,
decorre do princípio orçamentário da
(A) totalidade.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) especificação.
(E) não-vinculação.

50) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) Sobre o


princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal dispõe:
I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa,
ressalvados os casos previstos em lei complementar.
II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de recursos para
ações e serviços públicos de saúde, para o desenvolvimento do ensino e para a
realização de atividades da administração tributária.
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III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de garantias


às operações de crédito por antecipação de receita ou para prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

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GABARITO

1 C
2 E
3 E
4 E
5 C
6 A
7 E
8 C
9 A
10 B
11 D
12 D
13 A
14 A
15 C
16 B
17 C
18 A
19 D
20 C
21 D
22 B
23 C
24 A
25 B
26 C
27 A
28 B
29 B
30 D
31 C
32 B
33 E
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34 B
35 E
36 E
37 B
38 D
39 A
40 A
41 C
42 B
43 D
44 E
45 D
46 E
47 B
48 A

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49 B
50 D

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