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Aula 09

500 Questões de Direito do Trabalho - Banca FCC


Professor: Antonio Daud Jr

09262143907 - gabriel alves


DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

AULA 09
Comissões de Conciliação Prévia. Direito
Coletivo do Trabalho.
Sumário

Sumário .................................................................................................. 1
2 – Questões comentadas .......................................................................... 2
2.1. Comissões de Conciliação Prévia ......................................................... 2
2.2. Direito coletivo do trabalho ............................................................... 10
3 – Lista das Questões Comentadas ........................................................... 23
2.1. Comissões de Conciliação Prévia ........................................................ 23
2.2. Direito coletivo do trabalho ............................................................... 26
4 – Gabarito............................................................................................ 32
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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
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2 – Questões comentadas
2.1. Comissões de Conciliação Prévia
1. FCC/TRT23 – Técnico Judiciário – Área Administrativa –
2016
A empresa “W” pretende instituir Comissão de Conciliação Prévia, porém
está com dúvidas a respeito da sua composição. Neste caso, para
esclarecer a referida empresa, deve-se informar que, segundo a
Consolidação das Leis do Trabalho, a Comissão instituída no âmbito da
empresa
(A) será composta de, no mínimo, três e, no máximo, nove membros.
(B) 1/3 de seus membros será indicada pelo empregador.
(C) 2/3 de seus membros será indicada pelo empregador.
(D) será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros.
(E) o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de três anos.
Comentários
Gabarito (D), conforme art. 625-B da CLT:
CLT, art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará
as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra
metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo
sindicato de categoria profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os
representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano,
permitida uma recondução. 09262143907

2. FCC/TRT9 – Técnico Judiciário – Área Administrativa -


2015
João, metalúrgico, após a homologação de sua rescisão do contrato de
trabalho celebrado perante órgão sindical de forma idônea, insatisfeito,
propôs demanda contra sua ex-empregadora perante Comissão de
Conciliação Prévia, instituída na localidade de sua prestação de serviços.
Na audiência designada, as partes chegaram a um acordo amigável,
ressalvando expressamente que não faria parte do acordo as diferenças
de FGTS que João entendia devidas. Neste caso, de acordo com a
Consolidação das Leis do Trabalho, João

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Questões comentadas
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(A) não poderá ingressar com reclamação trabalhista, devendo procurar a


Justiça Comum para pleitear diferenças de FGTS que entende devidas.
(B) poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pleiteando todos os direitos que entende devidos
decorrentes de seu extinto contrato de trabalho, uma vez que o acordo
perante a Comissão de Conciliação Prévia não possui eficácia liberatória
geral para a empresa.
(C) poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pleiteando somente os direitos ressalvados no acordo
perante a Comissão de Conciliação Prévia, uma vez que o restante dos
pedidos possui eficácia liberatória geral para a empresa.
(D) não poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pois foi sua a iniciativa de não quitar integralmente os
direitos oriundos do extinto contrato de trabalho.
(E) não poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pois escolheu uma das formas de solução dos conflitos
trabalhistas, que foi a esfera extrajudicial, renunciando ao seu direito de
ação.
Comentários
Gabarito (C). A questão aborda a eficácia do termo de conciliação obtido
perante a Comissão de Conciliação Prévia (CCP). A CLT define que este se
constituirá em título executivo extrajudicial com eficácia liberatória geral,
exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas:
CLT, art. 625-E, parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo
extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas
expressamente ressalvadas.
Assim, como na conciliação de João foi ressalvado expressamente que não faria
parte do acordo as diferenças de FGTS, ele poderá ingressar com reclamação
trabalhista contra sua ex-empregadora, pleiteando somente os direitos
ressalvados no acordo perante a Comissão de Conciliação Prévia, uma vez que
o restante dos pedidos possui eficácia liberatória geral para a empresa.
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3. FCC/TRT4 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2015
A Comissão de Conciliação Prévia instituída no âmbito de empresa
(A) terá 2/3 de seus membros eleitos pelos empregados, em escrutínio,
secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional.
(B) terá 2/3 de seus membros indicados pelo empregador.
(C) será composta de, no mínimo, 2 e, no máximo, 10 membros.
(D) haverá 2 suplentes para cada representante titular.

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(E) será composta de, no mínimo, 3 e, no máximo, 7 membros.


Comentários
Gabarito (C), conforme art. 625-B da CLT:
CLT, art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará
as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra
metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo
sindicato de categoria profissional;

4. FCC/TRT2 – Analista Judiciário – Oficial Avaliador – 2014


Em relação à Comissão de Conciliação Prévia, é correto afirmar:
(A) Na Comissão instituída no âmbito da empresa, o representante dos
empregados ficará afastado de suas atividades normais, atuando apenas
como conciliador durante todo o período do mandato.
(B) Como forma de assegurar o funcionamento ininterrupto da Comissão
instituída no âmbito da empresa, há previsão de dois suplentes para cada
membro titular.
(C) A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e
normas de funcionamento definidas no estatuto do sindicato.
(D) A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no
mínimo, dois e, no máximo, quinze membros.
(E) O mandado dos membros da Comissão instituída no âmbito da
empresa, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.
Comentários
Gabarito inicial (E) – Anulada posteriormente.
A letra ‘A’ está incorreta, pois a simples eleição do representante dos
empregados não enseja seu afastamento de suas atividades normais na
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empresa. O afastamento ocorrerá somente quando este for convocado para


atuar como conciliador. Vejam:
CLT, art. 625-B, § 2º - O representante dos empregados desenvolverá
seu trabalho normal na empresa afastando-se de suas atividades
apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo
computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa
atividade.
A letra ‘B’ também está incorreta, visto que o número de suplentes será igual
ao de titulares:
CLT, art. 625-B, II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem
os representantes titulares;

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A letra ‘C’ igualmente incorreta por contrariar disposições literais da CLT:


CLT, art. 625-C. A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua
constituição e normas de funcionamento definidas em convenção ou
acordo coletivo.
Por fim, as letras ‘D’ e ‘E’ foram inspiradas nas seguintes disposições:
CLT, art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e
observará as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra
metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo
sindicato de categoria profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os
representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano,
permitida uma recondução.
O gabarito preliminar apontou a letra ‘E’ como correta, mas a questão foi
posteriormente anulada, talvez tenha sido porque o termo correto, nesse caso,
é “mandato” e não “mandado” como constante da assertiva.

5. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Oficial Avaliador –


2013
Com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho, a
lei instituiu as Comissões de Conciliação Prévia. Sobre elas, é correto
afirmar que
(A) podem ser constituídas por empresas e os sindicatos, por grupos de
empresas ou ter caráter intersindical.
(B) terão composição tripartite, com representantes dos empregados, dos
empregadores e do governo federal.
(C) é vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros
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titulares da Comissão de Conciliação Prévia, até dois anos após o final do


mandato, salvo se cometerem falta grave.
(D) o termo de conciliação lavrado na Comissão de Conciliação Prévia não
constitui um título executivo extrajudicial, bem como não tem eficácia
liberatória, seja das parcelas expressamente consignadas ou daquelas
ressalvadas.
(E) o prazo prescricional para ação trabalhista não será suspenso ou
interrompido a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia.
Comentários
Gabarito (A), assertiva que está em conformidade com o art. 625-A da CLT:

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CLT, art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões


de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos
empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os
conflitos individuais do trabalho.
CLT, art. 625-A, parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste
artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter
intersindical.
A letra ‘B’ está incorreta porque a composição das CCP é bipartite, sendo
50% de representantes de empregados e 50% de representantes de
empregadores.
CLT, art. 625-B, I - a metade de seus membros será indicada pelo
empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio
secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional;
A incorreção da letra ‘C’ diz respeito ao prazo da garantia provisória de
emprego. A CLT assegura aos representantes dos empregados nas CCP
garantia provisória de emprego, como disposto no artigo abaixo:
CLT, art. 625-B, § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos
empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e
suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem
falta, nos termos da lei.
A letra ‘D’ está incorreta, pois o termo de conciliação constitui sim título
executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral:
CLT, art. 625-E, parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo
extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas
expressamente ressalvadas.
Por fim, a letra ‘E’ está incorreta porquanto, o art. 625-F estabelece que, a
partir da provocação da CCP, o prazo prescricional será suspenso, não
interrompido.
Isto significa que o prazo prescricional voltará a correr após as situações
mencionadas (ao contrário da interrupção, que faria com que o prazo fosse
renovado).
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CLT, art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da


provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo
que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do
esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.

6. FCC/TRT9 – Técnico Judiciário – Área Administrativa –


2013
Com fundamento nas regras instituídas pela CLT sobre as Comissões de
Conciliação Prévia, é INCORRETO afirmar:

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(A) A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de no


mínimo cinco e no máximo quinze membros.
(B) O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da
Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a
partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo
para a realização da sessão de tentativa de conciliação.
(C) É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da
Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o
final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.
(D) O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia
liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.
(E) As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de 10 dias para a
realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do
interessado.
Comentários
Gabarito (A), que propôs erroneamente o quantitativo mínimo para
composição da CCP:
CLT, art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará
as seguintes normas (...).
O fundamento das demais alternativas segue abaixo:
CLT, art. 625-B, § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos
empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e
suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta,
nos termos da lei.

CLT, art. 625-E, parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo


extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas
expressamente ressalvadas.
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CLT, art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez


dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da
provocação do interessado.

CLT, art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da


provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo
que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do
esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.

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7. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011
As Comissões de Conciliação Prévia
(A) terão membros com mandato de dois anos, vedada a recondução.
(B) não poderão ser constituídas por grupos de empresas.
(C) poderão ser instituídas com apenas dois membros.
(D) terão membros com mandato de um ano, vedada a recondução.
(E) terão o dobro de suplentes em relação ao número de seus membros.
Comentários
O gabarito é (C). Todas estas regras estão dispostas no art. 625-B, sendo que
é possível a instituição de CCP com apenas dois membros, como sugere a
alternativa (C):
CLT, art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará
as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra
metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo
sindicato de categoria profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os
representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano,
permitida uma recondução.

8. FCC/TRT4 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, as Comissões de
Conciliação Prévia 09262143907

(A) têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de


conciliação a partir da intimação da parte contrária (reclamada).
(B) não possuem prazo pré-estabelecido na legislação trabalhista supra
mencionada para a realização da sessão de tentativa de conciliação.
(C) têm prazo de trinta dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação a partir da intimação da parte contrária (reclamada).
(D) têm prazo de trinta dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação a partir da provocação do interessado.
(E) têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação a partir da provocação do interessado.
Comentários

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Gabarito (E), pelo disposto no já citado art. 625-F:


CLT, art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez
dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da
provocação do interessado.

9. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2010


De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, as Comissões de
Conciliação Prévia
(A) instituídas no âmbito da empresa terão 1/3 de seus membros
indicados pelo empregador, em escrutínio, secreto, fiscalizado pelo
sindicato da categoria profissional.
(B) instituídas no âmbito da empresa serão compostas de, no mínimo,
dois e, no máximo, dez membros, com mandato de um ano, permitida
uma recondução.
(C) têm prazo de quinze dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação, a partir da provocação do interessado.
(D) devem possuir caráter intersindical, sendo vedada a constituição por
grupos de empresas.
(E) são órgãos administrativos cujo objetivo é a tentativa de conciliação
entre empregados e empregadores, sendo que o seu termo de conciliação
não possui caráter de título executivo extrajudicial.
Comentários
O gabarito é (B), que se relaciona ao art. 625-B:
CLT, art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e
observará as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra
metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo
sindicato de categoria profissional;
09262143907

II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os


representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano,
permitida uma recondução.
Pelo disposto neste mesmo artigo vemos que a alternativa (A) está incorreta.
O erro da alternativa (C) está no prazo para realização da sessão, pois este é
de 10 (dez) dias:
CLT, art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez
dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da
provocação do interessado.

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
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Quanto à abrangência de atuação da CCP, ela pode ser composta no âmbito da


empresa, entre empresas e, também, de modo a abranger mais de um
sindicato, e por isso a alternativa (D) está incorreta:
CLT, art. 625-A, parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste
artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter
intersindical.
Por fim, a alternativa (E) está incorreta porque o termo de conciliação
elaborado pela CCP possui, sim, natureza de título executivo extrajudicial:
CLT, art. 625-E, parágrafo único. O termo de conciliação é título
executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto
às parcelas expressamente ressalvadas.

2.2. Direito coletivo do trabalho


10. FCC/PGE-MA – Procurador - 2016
Considere as seguintes assertivas sobre Direito Coletivo do Trabalho.
I. As Federações em conjunto com as Confederações representativas de
categorias econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções
coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas
vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas
representações.
II. Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de
Trabalho, por deliberação de Assembleia Geral especialmente convocada
para esse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo
a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira
convocação, de um terço dos associados da entidade, se se tratar de
Convenção, e dos interessados, no caso de Acordo, e, em segunda
convocação, de dois terços dos mesmos.
III. Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior
a dois anos.
IV. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou
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parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado à aprovação de


Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, salvo
autorização expressa na própria Convenção ou Acordo.
Está correto APENAS o que consta em:
(A) II e III.
(B) III.
(C) I e IV.
(D) III e IV.
(E) I.
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Gabarito (B)
A assertiva I está incorreta com o dispositivo da CLT, art. 611, § 2º:
CLT, art. 611, § 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações
representativas de categorias econômicas ou profissionais poderão
celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das
categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de
suas representações.

A assertiva II está incorreta, pois foram trocadas as frações de 1/3 com 2/3
previstas no art. 612, caput, da CLT:
CLT, art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos
Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembléia Geral especialmente
convocada para êsse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos,
dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em
primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos associados da entidade,
se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acôrdo, e, em
segunda, de 1/3 (um têrço) dos mesmos.

A assertiva III está correta com o que dispõe a CLT, art. 614, § 3º.
Por fim, a assertiva IV está incorreta, já que a aprovação pela Assembleia
Geral é regra a ser observada em “qualquer caso”, como dispõe o caput do art.
615 da CLT, não tendo margem para a mencionada “autorização expressa na
própria Convenção ou Acordo”:
CLT, art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação
total ou parcial de Convenção ou Acôrdo ficará subordinado, em qualquer
caso, à aprovação de Assembléia Geral dos Sindicatos convenentes ou
partes acordantes, com observância do disposto no art. 612.

11. FCC/TRT23 – Oficial de Justiça Avaliador – 2016


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Em relação às convenções coletivas e aos acordos coletivos de trabalho é


INCORRETO afirmar que
(A) o instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação de
convenção ou acordo coletivo será depositado, para fins de registro e
arquivamento, no órgão competente.
(B) as convenções e os acordos entrarão em vigor cinco dias após a data
da entrega dos mesmos no órgão competente.
(C) os sindicatos representativos de categorias econômicas ou
profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação
sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação
coletiva.

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(D) as cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas


integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser
modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.
(E) nos termos da lei, é de 2 anos o prazo máximo de vigência dos
acordos e das convenções coletivas. Assim sendo, é inválida, naquilo que
ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de termo aditivo que
prorroga a vigência do instrumento coletivo originário por prazo
indeterminado.
Comentários
Gabarito (B), já que o prazo para entrada em vigor é de 3 dias:
CLT, art. 614, § 1º As Convenções e os Acordos entrarão em vigor 3
(três) dias após a data da entrega dos mesmos no órgão referido neste
artigo.
As demais alternativas estão de acordo com os dispositivo abaixo:
CLT, art. 615, § 1º O instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou
revogação de Convenção ou Acordo será depositado para fins de registro
e arquivamento, na repartição em que o mesmo originariamente foi
depositado observado o disposto no art. 614.

CLT, art. 616 - Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou


profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação
sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação
coletiva.

SUM-277 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO


DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE.
As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas
integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser
modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.
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CLT, art. 614, § 3º Não será permitido estipular duração de Convenção


ou Acordo superior a 2 (dois) anos.

12. FCC/TRT3 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2015


Em relação às normas coletivas,
(A) os efeitos de uma convenção coletiva de trabalho só alcançam os
associados dos sindicatos convenentes.
(B) o acordo coletivo de trabalho é ajustado entre um grupo de
empregados e uma ou mais empresas, à revelia dos sindicatos
representativos das categorias profissional e econômica.

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(C) o prazo de duração do acordo coletivo de trabalho é sempre menor do


que o da convenção coletiva de trabalho.
(D) as convenções e os acordos coletivos de trabalho somente têm
vigência após a homologação de seu conteúdo pelo Ministério do
Trabalho.
(E) as convenções e os acordos coletivos de trabalho entrarão em vigor
três dias após a data de entrega dos mesmos no Ministério do Trabalho.
Comentários
Gabarito (E), já que, pelo disposto na CLT, a vigência do instrumento coletivo
está condicionada ao seu depósito no MTE e produzirão efeitos após 3 dias:
CLT, art. 614, § 1º As Convenções e os Acordos entrarão em vigor 3
(três) dias após a data da entrega dos mesmos no órgão referido neste
artigo.
A alternativa A, incorreta, peca ao afirmar que os efeitos de uma convenção
coletiva de trabalho só alcançam os associados dos sindicatos convenentes. A
convenção coletiva abrange toda a categoria profissional na base territorial do
sindicato. Mesmo os não filiados (não “associados”) são abrangidos pelas
disposições da convenção ou acordo coletivos de trabalho.
A alternativa B também está incorreta, porque não há celebração de acordo
coletivo (ou de convenção) sem participação do sindicato dos trabalhadores.
Um grupo de trabalhadores não possui legitimidade para celebrar acordos
coletivos.
Portanto, são legitimados para celebrar as negociações coletivas os sindicatos
obreiro e patronal. No caso dos ACT, os empregadores, diretamente, também
possuem legitimação para celebrá-los.
Quando uma categoria profissional não é organizada em sindicato, é possível
que figure no polo subjetivo da negociação a federação ou confederação que
represente a categoria (CLT, art. 611, § 2º).
A alternativa C está incorreta porque não há diferenciação de duração entre
ACT e CCT. Ambos devem respeitar o prazo máximo de 2 anos:
09262143907

CLT, art. 614, § 3º Não será permitido estipular duração de Convenção


ou Acordo superior a 2 (dois) anos.
Por fim, a alternativa D está incorreta porque o MTE não homologa os
diplomas coletivos, apenas recebe o depósito destes.

13. FCC/TRT16 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014


No tocante às convenções e acordos coletivos de trabalho, considere:
I. O acordo coletivo de trabalho é o instrumento normativo que decorre
da negociação coletiva, sendo firmado, em regra, pelo sindicato da
categoria profissional com uma ou mais empresas.

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

II. O acordo coletivo não é fonte do Direito do Trabalho, uma vez que
estabelece normas genéricas e abstratas.
III. A cláusula de convenção coletiva de trabalho que prevê multa ao
sindicato que descumprir a convenção coletiva classifica-se em
obrigacional.
IV. O prazo máximo de duração de convenção coletiva de trabalho são
três anos, permitida uma única prorrogação desde que dentro deste
período.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I, III e IV.
(C) I, II e III.
(D) I e III.
(E) II e III.
Comentários
Gabarito (D), já que estão corretas apenas I e III.
A assertiva I está correta porquanto contém uma definição de acordos
coletivos de trabalho (ACT), de acordo com a CLT:
CLT, art. 611, § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de
categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem
condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das
acordantes respectivas relações de trabalho.
A assertiva II está incorreta, uma vez que o acordo coletivo de trabalho
(assim como as convenções) é sim uma fonte formal autônoma do Direito do
Trabalho.
A assertiva III está correta, pois, segundo a classificação do Ministro Godinho,
diz respeito a uma obrigação entre as partes contratantes, não incidindo
09262143907

diretamente nos contratos de trabalho dos empregados submetidos à


convenção. Assim, como trata-se de direitos e obrigações entre o sindicato
obreiro e sindicato patronal considera-se uma cláusula obrigacional, ou
contratual (não uma regra jurídica).
A assertiva IV está claramente incorreta em virtude de a duração máxima dos
CCT e ACT ter sido definida pela Consolidação das Leis do Trabalho como sendo
de 2 anos:
CLT, art. 614, § 3º - Não será permitido estipular duração de Convenção
ou Acordo superior a 2 (dois) anos.

14. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

Em relação às normas coletivas de trabalho, é correto afirmar:


(A) Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo pelo
qual se estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito da empresa
ou das empresas acordantes, às respectivas relações de trabalho.
(B) Acordo Coletivo de Trabalho é o acordo de caráter normativo pelo qual
se estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas
representações, às relações individuais de trabalho.
(C) O processo de prorrogação de Convenção ou Acordo será automático,
desde que não haja manifestação expressa em sentido contrário da
Assembleia Geral dos sindicatos convenentes.
(D) Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo
superior a quatro anos.
(E) Os sindicatos representativos de categorias econômicas ou
profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação
sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação
coletiva.
Comentários
Gabarito (E), que utilizou a redação do artigo 616 da CLT:
CLT, art. 616 - Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou
profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação
sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação
coletiva.
Apesar do disposto no artigo, que busca envolver os entes sindicais na
negociação juscoletiva, a CF/88 prevê o dissídio1 como forma de resolver
impasse.
As alternativas (A) e (B), incorretas, inverteram os conceitos de convenção e
acordo coletivo de trabalho:
CLT, art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter
normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de
categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho
09262143907

aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações


individuais de trabalho.
CLT, art. 611, § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de
categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem
condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das
acordantes respectivas relações de trabalho.

1 CF/88, art. 114, § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é
facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça
do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como
as convencionadas anteriormente.

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Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

Assim, temos:

Negociação coletiva

Convenção Coletiva de Acordo Coletivo de Trabalho


Trabalho (CCT) (ACT)

Resultado de negociação entre o Resultado de negociação entre


sindicato patronal e o sindicato uma (ou mais) empresa(s) e o
dos empregados sindicato dos empregados

Nas alternativas (C) e (D), também incorretas, distorceram-se as regras


quanto à prorrogação e validade dos diplomas coletivos (CCT e ACT):
CLT, art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou
revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado,
em qualquer caso, à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos
convenentes ou partes acordantes, com observância do disposto no art.
612.
CLT, art. 614, § 3º Não será permitido estipular duração de Convenção
ou Acordo superior a 2 (dois) anos.

15. FCC/TRT15 – Técnico Judiciário – Área Administrativa –


2013
Considere as seguintes assertivas a respeito das Convenção Coletivas de
Trabalho e sobre os Acordos Coletivos de Trabalho:
I. A Convenção Coletiva de Trabalho é um negócio jurídico de caráter
normativo. 09262143907

II. O Acordo Coletivo de Trabalho é celebrado entre Sindicatos de


categorias profissionais e uma ou mais empresas da correspondente
categoria para estipular condições de trabalho aplicáveis no âmbito da
empresa ou empresas acordantes.
III. As Convenções Coletivas de Trabalho podem ser estipuladas com o
prazo máximo de duração de um ano.
IV. É vedada a prorrogação total ou parcial de Convenção Coletiva de
Trabalho, em razão da necessidade de atenção ao quórum de votação
mínimo deste instrumento.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

(B) I, II e III.
(C) II, III e IV.
(D) I e III.
(E) II e IV.
Comentários
Gabarito (A), pois apenas I e II estão corretas.
A assertiva I está correta, pois realmente as convenções coletivas são
negócios jurídicos, chamadas, inclusive, de negócios jurídicos coletivos. Quanto
ao seu caráter normativo:
CLT, art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter
normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de
categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações
individuais de trabalho.
Já a assertiva II, que aborda os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), está em
consonância com o seguinte dispositivo:
CLT, art. 611, § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de
categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem
condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das
acordantes respectivas relações de trabalho.
A sentença III está incorreta, pois o prazo máximo dos instrumentos coletivos
é de 2 anos.
CLT, art. 614, § 3º Não será permitido estipular duração de Convenção
ou Acordo superior a 2 (dois) anos.
Por fim, a assertiva IV está incorreta, porquanto é admitida sim prorrogação
de tais instrumentos. Relembrando:
CLT, art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou
revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado,
09262143907

em qualquer caso, à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos


convenentes ou partes acordantes, com observância do disposto no art.
612.
§ 1º O instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação de
Convenção ou Acordo será depositado para fins de registro e
arquivamento, na repartição em que o mesmo originariamente foi
depositado observado o disposto no art. 614.
Ademais, quanto à prorrogação, precisamos lembrar que a própria CLT
estabelece vigência máxima de 2 anos para os diplomas coletivos. Sendo assim,
a eventual prorrogação (somada à vigência inicial, deve respeitar este prazo
máximo).

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

16. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2013
A Constituição Federal prevê que é obrigatória a participação dos
sindicatos nas negociações coletivas. Sobre essas negociações, conforme
normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, é correto afirmar
que
(A) as Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de
categorias econômicas ou profissionais não poderão celebrar Convenções
Coletivas de Trabalho para reger as relações das categorias a elas
vinculadas, mesmo que a categoria não esteja organizada em Sindicatos.
(B) a Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo,
pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias
econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no
âmbito das respectivas representações, às relações individuais do
trabalho.
(C) os Sindicatos poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de
Trabalho, mesmo que não seja convocada Assembleia Geral para esse fim
específico, visto que representam os interesses coletivos da categoria.
(D) os Acordos e Convenções Coletivos de Trabalho devem conter a
designação dos Sindicatos convenentes ou dos Sindicatos e empresas
acordantes, podendo ser ajustadas por prazo indeterminado.
(E) os Sindicatos representativos de categorias profissionais poderão
celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente
categoria econômica, que estipulem condições de trabalho aplicáveis no
âmbito de toda a categoria.
Comentários
Gabarito (B), pois se trata da definição legal de CCT (art. 611 da CLT):
CLT, art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter
normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de
categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho
09262143907

aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações


individuais de trabalho.
A letra ‘A’ está incorreta ao afirmar que “não poderão”. Quando uma categoria
profissional não é organizada em sindicato, é possível que figure no polo
subjetivo da negociação a federação ou confederação que represente a
categoria:
CLT, art. 611, § 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações
representativas de categorias econômicas ou profissionais poderão
celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das
categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de
suas representações.

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

A letra ‘C’ também contraria dispositivo da CLT, porquanto a celebração de


ACT ou de CCT somente pode ocorrer mediante assembleia geral convocada
especialmente para esse fim:
CLT, art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou
Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembléia Geral
especialmente convocada para êsse fim, consoante o disposto nos
respectivos Estatutos, dependendo a validade da mesma do
comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços)
dos associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos
interessados, no caso de Acôrdo, e, em segunda, de 1/3 (um têrço) dos
mesmos.
A letra ‘D’ está incorreta, uma vez que o prazo de vigência é cláusula
obrigatória dos instrumentos coletivos.
CLT, art. 613 - As Convenções e os Acordos deverão conter
obrigatoriamente:
I - Designação dos Sindicatos convenentes ou dos Sindicatos e empresas
acordantes;
II - Prazo de vigência;
A letra ‘E’ apresentou incorreção apenas ao final, ao dizer que suas disposições
são aplicáveis a toda a categoria:
CLT, art. 611, § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de
categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem
condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das
acordantes respectivas relações de trabalho.

17. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012


As condições estabelecidas em Acordo Coletivo de Trabalho prevalecerão
sobre as estipuladas em Convenção Coletiva de Trabalho.
Comentários
09262143907

Alternativa incorreta, pois, no Direito do Trabalho, deve-se observar o


princípio da norma mais favorável e, com, isto, é possível que a CCT
prevaleça sobre o ACT.
Nesta linha o art. 620 da CLT:
CLT, art. 620. As condições estabelecidas em Convenção quando mais
favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo.

18. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

O Sindicado A pretende denunciar Convenção Coletiva de Trabalho. O


Sindicato B pretende prorrogar Convenção Coletiva de Trabalho. O
Sindicato C pretende revisar Convenção Coletiva de Trabalho e o
Sindicato D pretende a revogação parcial de Convenção Coletiva de
Trabalho. Nestes casos, ficará subordinada, em qualquer caso, à
aprovação de Assembleia Geral dos respectivos sindicatos convenentes os
procedimentos pretendidos pelos Sindicatos
(A) A, C e D, apenas.
(B) A, B e C, apenas.
(C) A e C, apenas.
(D) B e C, apenas.
(E) A, B, C e D.
Comentários
Gabarito (E), pois todos estes procedimentos devem se subordinar, em
qualquer caso, à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes ou
partes acordantes:
CLT, art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou
revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado,
em qualquer caso, à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos
convenentes ou partes acordantes, com observância do disposto no art.
612.
Quanto à prorrogação, precisamos lembrar que a própria CLT estabelece
vigência máxima de 2 anos para os diplomas coletivos. Sendo assim, a eventual
prorrogação (somada à vigência inicial, deve respeitar este prazo máximo).
A revisão do diploma coletivo é o procedimento pelo qual as partes envolvidas
na negociação decidem alterar determinada (s) cláusula (s) durante a vigência
do mesmo.
Já a denúncia significa que uma das partes pretende não cumprir o
instrumento coletivo em vigor, e comunica a outra parte de sua intenção.
09262143907

Por fim, a revogação (total ou parcial) tem lugar quando as partes decidem,
como o nome sugere, revogar algumas cláusulas - ou a totalidade - do CCT ou
ACT vigorante.

19. FCC/TRT23 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011
Considere as assertivas abaixo a respeito das Convenções e dos Acordos
Coletivos de Trabalho.
I. As Convenções Coletivas, embora de origem privada, criam regras
jurídicas, ou seja, preceitos gerais, abstratos e impessoais.

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

II. No Acordo Coletivo de Trabalho é imprescindível que a pactuação


obreira se firme através do respectivo sindicato, mas não é necessária a
presença do sindicato no polo empresarial da contratação.
III. As Convenções Coletivas de Trabalho incidem em um universo amplo,
caracterizado pela base profissional e econômica representada pelos
respectivos sindicatos.
IV. As Convenções Coletivas de Trabalho devem ser necessariamente
escritas, solenes, mas os Acordos Coletivos de Trabalho podem ser
verbais, dependendo de posterior ratificação pelas partes envolvidas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) I e II.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e III.
(E) III e IV.
Comentários
O gabarito é (D), pois I, II e III estão corretas.
A negociação coletiva se compõe de regras jurídicas (preceitos gerais,
abstratos e impessoais) e, também, de cláusulas contratuais.
As negociações coletivas são normas autônomas, elaboradas com a participação
de seus destinatários, ou seja, não são elaboradas diretamente pelo Estado.
Relembrando o esquema com a natureza do conteúdo das CCT e ACT, a partir
do que verificamos a correção da proposição I:

Conteúdo dos diplomas coletivos

Regras jurídicas 09262143907


Cláusulas contratuais

Geram direitos e obrigações que


irão se integrar aos contratos Criam direitos e obrigações para as
individuais de trabalho das respectivas partes convenentes
respectivas bases representadas. (sindicato obreiro e sindicato
Consubstanciam a razão de ser da patronal na CCT e sindicato obreiro
negociação coletiva, enquanto e empresas pactuantes no ACT).
mecanismo criador de fontes Em geral, têm presença reduzida
normativas autônomas do Direito do nos instrumentos coletivos.
Trabalho.

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

Exemplos: fixação de critérios mais Exemplo: cláusula de negociação


vantajosos para cálculo de em que a empresa se obriga a
adicionais, piso salarial da categoria entregar ao sindicato obreiro a lista
e criação de novas garantias de de nomes e endereços de seus
emprego. empregados.

Já a proposição II trata de uma das diferenças principais entre CCT e ACT,


que são os polos subjetivos pactuantes (de fato, na ACT não há participação do
sindicato patronal):

Principais diferenças entre CCT e ACT

Polos subjetivos Abrangência das normas pactuadas


pactuantes

Na CCT, a negociação é Na CCT, como os sujeitos pactuantes são


entabulada entre sindicatos (o os sindicatos obreiro e patronal, as
sindicato obreiro e o sindicato normas jurídicas por ela definidas
patronal); no ACT a abrangem toda a base territorial das
negociação conta com o categorias profissional e econômica
sindicato obreiro, mas no representadas pelos sindicatos
outro polo da negociação há pactuantes; já o ACT terá aplicação
uma (ou mais de uma) apenas nas empresas que figuraram como
empresa, e não o sindicato polo subjetivo (assim, sua abrangência é
09262143907

patronal. mais restrita que a da CCT).

A proposição III, também correta, menciona as CCT, que são celebradas


entre o sindicato obreiro e o sindicato patronal.
De fato, a CCT incidem em um universo amplo - se comparada à ACT, cuja
abrangência se restringe às empresas que figuraram no polo empresarial.
Por fim, a proposição IV está errada, visto que tanto CCT quanto ACT devem
ser escritos, ou seja, devem ser solenes. Não se admite pactuação verbal de
negociação coletiva.

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Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

3 – Lista das Questões Comentadas


2.1. Comissões de Conciliação Prévia
1. FCC/TRT23 – Técnico Judiciário – Área Administrativa –
2016
A empresa “W” pretende instituir Comissão de Conciliação Prévia, porém
está com dúvidas a respeito da sua composição. Neste caso, para
esclarecer a referida empresa, deve-se informar que, segundo a
Consolidação das Leis do Trabalho, a Comissão instituída no âmbito da
empresa
(A) será composta de, no mínimo, três e, no máximo, nove membros.
(B) 1/3 de seus membros será indicada pelo empregador.
(C) 2/3 de seus membros será indicada pelo empregador.
(D) será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros.
(E) o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de três anos.

2. FCC/TRT9 – Técnico Judiciário – Área Administrativa -


2015
João, metalúrgico, após a homologação de sua rescisão do contrato de
trabalho celebrado perante órgão sindical de forma idônea, insatisfeito,
propôs demanda contra sua ex-empregadora perante Comissão de
Conciliação Prévia, instituída na localidade de sua prestação de serviços.
Na audiência designada, as partes chegaram a um acordo amigável,
ressalvando expressamente que não faria parte do acordo as diferenças
de FGTS que João entendia devidas. Neste caso, de acordo com a
Consolidação das Leis do Trabalho, João
(A) não poderá ingressar com reclamação trabalhista, devendo procurar a
Justiça Comum para pleitear diferenças de FGTS que entende devidas.
09262143907

(B) poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-


empregadora, pleiteando todos os direitos que entende devidos
decorrentes de seu extinto contrato de trabalho, uma vez que o acordo
perante a Comissão de Conciliação Prévia não possui eficácia liberatória
geral para a empresa.
(C) poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pleiteando somente os direitos ressalvados no acordo
perante a Comissão de Conciliação Prévia, uma vez que o restante dos
pedidos possui eficácia liberatória geral para a empresa.

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

(D) não poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pois foi sua a iniciativa de não quitar integralmente os
direitos oriundos do extinto contrato de trabalho.
(E) não poderá ingressar com reclamação trabalhista contra sua ex-
empregadora, pois escolheu uma das formas de solução dos conflitos
trabalhistas, que foi a esfera extrajudicial, renunciando ao seu direito de
ação.

3. FCC/TRT4 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2015
A Comissão de Conciliação Prévia instituída no âmbito de empresa
(A) terá 2/3 de seus membros eleitos pelos empregados, em escrutínio,
secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional.
(B) terá 2/3 de seus membros indicados pelo empregador.
(C) será composta de, no mínimo, 2 e, no máximo, 10 membros.
(D) haverá 2 suplentes para cada representante titular.
(E) será composta de, no mínimo, 3 e, no máximo, 7 membros.

4. FCC/TRT2 – Analista Judiciário – Oficial Avaliador – 2014


Em relação à Comissão de Conciliação Prévia, é correto afirmar:
(A) Na Comissão instituída no âmbito da empresa, o representante dos
empregados ficará afastado de suas atividades normais, atuando apenas
como conciliador durante todo o período do mandato.
(B) Como forma de assegurar o funcionamento ininterrupto da Comissão
instituída no âmbito da empresa, há previsão de dois suplentes para cada
membro titular.
(C) A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e
normas de funcionamento definidas no estatuto do sindicato.
09262143907

(D) A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no


mínimo, dois e, no máximo, quinze membros.
(E) O mandado dos membros da Comissão instituída no âmbito da
empresa, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.

5. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Oficial Avaliador –


2013
Com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho, a
lei instituiu as Comissões de Conciliação Prévia. Sobre elas, é correto
afirmar que

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DIREITO DO TRABALHO P/ FCC
Questões comentadas
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(A) podem ser constituídas por empresas e os sindicatos, por grupos de


empresas ou ter caráter intersindical.
(B) terão composição tripartite, com representantes dos empregados, dos
empregadores e do governo federal.
(C) é vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros
titulares da Comissão de Conciliação Prévia, até dois anos após o final do
mandato, salvo se cometerem falta grave.
(D) o termo de conciliação lavrado na Comissão de Conciliação Prévia não
constitui um título executivo extrajudicial, bem como não tem eficácia
liberatória, seja das parcelas expressamente consignadas ou daquelas
ressalvadas.
(E) o prazo prescricional para ação trabalhista não será suspenso ou
interrompido a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia.

6. FCC/TRT9 – Técnico Judiciário – Área Administrativa –


2013
Com fundamento nas regras instituídas pela CLT sobre as Comissões de
Conciliação Prévia, é INCORRETO afirmar:
(A) A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de no
mínimo cinco e no máximo quinze membros.
(B) O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da
Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a
partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo
para a realização da sessão de tentativa de conciliação.
(C) É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da
Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o
final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.
(D) O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia
liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.
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(E) As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de 10 dias para a


realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do
interessado.

7. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011
As Comissões de Conciliação Prévia
(A) terão membros com mandato de dois anos, vedada a recondução.
(B) não poderão ser constituídas por grupos de empresas.
(C) poderão ser instituídas com apenas dois membros.

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Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

(D) terão membros com mandato de um ano, vedada a recondução.


(E) terão o dobro de suplentes em relação ao número de seus membros.

8. FCC/TRT4 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, as Comissões de
Conciliação Prévia
(A) têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação a partir da intimação da parte contrária (reclamada).
(B) não possuem prazo pré-estabelecido na legislação trabalhista supra
mencionada para a realização da sessão de tentativa de conciliação.
(C) têm prazo de trinta dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação a partir da intimação da parte contrária (reclamada).
(D) têm prazo de trinta dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação a partir da provocação do interessado.
(E) têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de
conciliação a partir da provocação do interessado.

9. FCC/TRT9 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2010


De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, as Comissões de
Conciliação Prévia
(A) instituídas no âmbito da empresa terão 1/3 de seus membros
indicados pelo empregador, em escrutínio, secreto, fiscalizado pelo
sindicato da categoria profissional.
(B) instituídas no âmbito da empresa serão compostas de, no mínimo,
dois e, no máximo, dez membros, com mandato de um ano, permitida
uma recondução.
(C) têm prazo de quinze dias para a realização da sessão de tentativa de
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conciliação, a partir da provocação do interessado.


(D) devem possuir caráter intersindical, sendo vedada a constituição por
grupos de empresas.
(E) são órgãos administrativos cujo objetivo é a tentativa de conciliação
entre empregados e empregadores, sendo que o seu termo de conciliação
não possui caráter de título executivo extrajudicial.

2.2. Direito coletivo do trabalho


10. FCC/PGE-MA – Procurador - 2016
Considere as seguintes assertivas sobre Direito Coletivo do Trabalho.

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Aula 09 – Prof. Antonio Daud Jr

I. As Federações em conjunto com as Confederações representativas de


categorias econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções
coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas
vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas
representações.
II. Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de
Trabalho, por deliberação de Assembleia Geral especialmente convocada
para esse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo
a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira
convocação, de um terço dos associados da entidade, se se tratar de
Convenção, e dos interessados, no caso de Acordo, e, em segunda
convocação, de dois terços dos mesmos.
III. Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior
a dois anos.
IV. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou
parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado à aprovação de
Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, salvo
autorização expressa na própria Convenção ou Acordo.
Está correto APENAS o que consta em:
(A) II e III.
(B) III.
(C) I e IV.
(D) III e IV.
(E) I.

11. FCC/TRT23 – Oficial de Justiça Avaliador – 2016


Em relação às convenções coletivas e aos acordos coletivos de trabalho é
INCORRETO afirmar que
(A) o instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação de
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convenção ou acordo coletivo será depositado, para fins de registro e


arquivamento, no órgão competente.
(B) as convenções e os acordos entrarão em vigor cinco dias após a data
da entrega dos mesmos no órgão competente.
(C) os sindicatos representativos de categorias econômicas ou
profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação
sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação
coletiva.
(D) as cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas
integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser
modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.

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(E) nos termos da lei, é de 2 anos o prazo máximo de vigência dos


acordos e das convenções coletivas. Assim sendo, é inválida, naquilo que
ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de termo aditivo que
prorroga a vigência do instrumento coletivo originário por prazo
indeterminado.

12. FCC/TRT3 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2015


Em relação às normas coletivas,
(A) os efeitos de uma convenção coletiva de trabalho só alcançam os
associados dos sindicatos convenentes.
(B) o acordo coletivo de trabalho é ajustado entre um grupo de
empregados e uma ou mais empresas, à revelia dos sindicatos
representativos das categorias profissional e econômica.
(C) o prazo de duração do acordo coletivo de trabalho é sempre menor do
que o da convenção coletiva de trabalho.
(D) as convenções e os acordos coletivos de trabalho somente têm
vigência após a homologação de seu conteúdo pelo Ministério do
Trabalho.
(E) as convenções e os acordos coletivos de trabalho entrarão em vigor
três dias após a data de entrega dos mesmos no Ministério do Trabalho.

13. FCC/TRT16 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014


No tocante às convenções e acordos coletivos de trabalho, considere:
I. O acordo coletivo de trabalho é o instrumento normativo que decorre
da negociação coletiva, sendo firmado, em regra, pelo sindicato da
categoria profissional com uma ou mais empresas.
II. O acordo coletivo não é fonte do Direito do Trabalho, uma vez que
estabelece normas genéricas e abstratas.
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III. A cláusula de convenção coletiva de trabalho que prevê multa ao


sindicato que descumprir a convenção coletiva classifica-se em
obrigacional.
IV. O prazo máximo de duração de convenção coletiva de trabalho são
três anos, permitida uma única prorrogação desde que dentro deste
período.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I, III e IV.
(C) I, II e III.
(D) I e III.

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(E) II e III.

14. FCC/TRT1 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2013


Em relação às normas coletivas de trabalho, é correto afirmar:
(A) Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo pelo
qual se estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito da empresa
ou das empresas acordantes, às respectivas relações de trabalho.
(B) Acordo Coletivo de Trabalho é o acordo de caráter normativo pelo qual
se estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas
representações, às relações individuais de trabalho.
(C) O processo de prorrogação de Convenção ou Acordo será automático,
desde que não haja manifestação expressa em sentido contrário da
Assembleia Geral dos sindicatos convenentes.
(D) Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo
superior a quatro anos.
(E) Os sindicatos representativos de categorias econômicas ou
profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação
sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação
coletiva.

15. FCC/TRT15 – Técnico Judiciário – Área Administrativa –


2013
Considere as seguintes assertivas a respeito das Convenção Coletivas de
Trabalho e sobre os Acordos Coletivos de Trabalho:
I. A Convenção Coletiva de Trabalho é um negócio jurídico de caráter
normativo.
II. O Acordo Coletivo de Trabalho é celebrado entre Sindicatos de
categorias profissionais e uma ou mais empresas da correspondente
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categoria para estipular condições de trabalho aplicáveis no âmbito da


empresa ou empresas acordantes.
III. As Convenções Coletivas de Trabalho podem ser estipuladas com o
prazo máximo de duração de um ano.
IV. É vedada a prorrogação total ou parcial de Convenção Coletiva de
Trabalho, em razão da necessidade de atenção ao quórum de votação
mínimo deste instrumento.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) II, III e IV.

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(D) I e III.
(E) II e IV.

16. FCC/TRT18 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2013
A Constituição Federal prevê que é obrigatória a participação dos
sindicatos nas negociações coletivas. Sobre essas negociações, conforme
normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, é correto afirmar
que
(A) as Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de
categorias econômicas ou profissionais não poderão celebrar Convenções
Coletivas de Trabalho para reger as relações das categorias a elas
vinculadas, mesmo que a categoria não esteja organizada em Sindicatos.
(B) a Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo,
pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias
econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no
âmbito das respectivas representações, às relações individuais do
trabalho.
(C) os Sindicatos poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de
Trabalho, mesmo que não seja convocada Assembleia Geral para esse fim
específico, visto que representam os interesses coletivos da categoria.
(D) os Acordos e Convenções Coletivos de Trabalho devem conter a
designação dos Sindicatos convenentes ou dos Sindicatos e empresas
acordantes, podendo ser ajustadas por prazo indeterminado.
(E) os Sindicatos representativos de categorias profissionais poderão
celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente
categoria econômica, que estipulem condições de trabalho aplicáveis no
âmbito de toda a categoria.

17. FCC/TRT11 – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012


09262143907

As condições estabelecidas em Acordo Coletivo de Trabalho prevalecerão


sobre as estipuladas em Convenção Coletiva de Trabalho.

18. FCC/TRT24 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011
O Sindicado A pretende denunciar Convenção Coletiva de Trabalho. O
Sindicato B pretende prorrogar Convenção Coletiva de Trabalho. O
Sindicato C pretende revisar Convenção Coletiva de Trabalho e o
Sindicato D pretende a revogação parcial de Convenção Coletiva de
Trabalho. Nestes casos, ficará subordinada, em qualquer caso, à

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aprovação de Assembleia Geral dos respectivos sindicatos convenentes os


procedimentos pretendidos pelos Sindicatos
(A) A, C e D, apenas.
(B) A, B e C, apenas.
(C) A e C, apenas.
(D) B e C, apenas.
(E) A, B, C e D.

19. FCC/TRT23 – Analista Judiciário – Área Administrativa –


2011
Considere as assertivas abaixo a respeito das Convenções e dos Acordos
Coletivos de Trabalho.
I. As Convenções Coletivas, embora de origem privada, criam regras
jurídicas, ou seja, preceitos gerais, abstratos e impessoais.
II. No Acordo Coletivo de Trabalho é imprescindível que a pactuação
obreira se firme através do respectivo sindicato, mas não é necessária a
presença do sindicato no polo empresarial da contratação.
III. As Convenções Coletivas de Trabalho incidem em um universo amplo,
caracterizado pela base profissional e econômica representada pelos
respectivos sindicatos.
IV. As Convenções Coletivas de Trabalho devem ser necessariamente
escritas, solenes, mas os Acordos Coletivos de Trabalho podem ser
verbais, dependendo de posterior ratificação pelas partes envolvidas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) I e II.
(C) II, III e IV. 09262143907

(D) I, II e III.
(E) III e IV.

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‘4 – Gabarito
1. D 11. B

2. C 12. E

3. C 13. D

4. Anulada 14. E

5. A 15. A

6. A 16. B

7. C 17. E

8. E 18. E

9. B 19. D

10. B

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