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A Autoridade Espiritual do Cristão

Observando a existência de uma grande necessidade de informações sobre o


funcionamento da autoridade espiritual e não conhecendo escritos significativos
nessa área, tentei oferecer uma descrição desse conceito. O material a seguir foi
desenvolvido ao longo de vários anos de estudo e de aconselhamento envolvendo
situações em que a autoridade era uma parte vital da solução dos problemas
espirituais.
Após buscar a Deus em muita oração, o autor acredita que este material é
consistente com a Palavra de Deus e pode ser uma ajuda real para aqueles que
usarão os conceitos aqui apresentados, juntamente com a própria Palavra de
Deus. Que o leitor encare com seriedade os conceitos apresentados. Existe muita
coisa em jogo para deixar de se satisfazer com a total apropriação dos benefícios
que Deus tornou disponíveis para o crente.
As Escrituras são muito claras na definição de uma posição de autoridade.
Conforme apresentado nas Escrituras, isso é mais uma posição de
responsabilidade do que de poder. Paulo declara a existência e coloca em
perspectiva a autoridade e o poder do cristão, quando diz:
"Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o
Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me
envergonharei." [II Coríntios 10.8].
"Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos
comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias
almas; porquanto nos éreis muito queridos. Porque bem vos lembrais, irmãos, do
nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados
a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus. Vós e Deus sois
testemunhas de quão santa, e justa, e irrepreensivelmente nos houvemos para
convosco, os que crestes. Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos
e consolávamos a cada um de vós, como o pai a seus filhos; para que vos
conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e
glória." [I Tessalonicenses 2.8 – 12].
Nesses versos Paulo diz claramente que recebeu poder de Deus e que o
propósito desse poder é a edificação da igreja. Ele descreve sua preocupação
pela igreja e como trabalhou em favor dos convertidos, como um pai faria.
Descreve como procedeu para o benefício daqueles que receberam o evangelho.
Ele também demonstrou o funcionamento de uma autoridade espiritual quando,
em 1 Coríntios, "entregou certa pessoa a Satanás para a destruição da carne..."
A partir dessa e de outras Escrituras, fica claro que Deus estabeleceu posições de
autoridade.
A autoridade tem um requisito de responsabilidade nos reinos natural e
espiritual. A autoridade na família é representada pela preocupação e pela
proteção dos membros. Inclui proteger, ensinar, aconselhar e prover as
necessidades da família. Os aspectos espirituais dessas responsabilidades
precisam ser atendidas, bem como as seculares.
O requisito secular da autoridade cristã é primeiramente serviço; isto é,
amar, sustentar, preocupar-se, instruir e atender às necessidades da família. O
conceito de um domínio autocrático no lar é totalmente contrário ao conceito
adequado da autoridade cristã. A autoridade não é superioridade. No que se
refere a Deus, somos todos iguais diante dele, e isso inclui suas considerações
pelo homem e pela mulher. O Senhor considera o casamento cristão como uma
parceria. Ele atribuiu responsabilidades diferentes ao marido e à mulher, mas
isso não torna a mulher menos importante. Existem muitos países no mundo em
que o marido tem uma posição de autoridade no lar e a mulher é tratada como
uma escrava. Esse conceito não é da criação; é da queda. Você não encontrará o
cristianismo verdadeiro nos países em que essa situação existe.
Não é Deus, mas sim Satanás, que trabalha para colocar as mulheres em
sujeição aos homens. Até mesmo dentro da igreja cristã, entretanto, o conceito
que o homem é o dominador do lar pode ser encontrado. É uma perversão das
Escrituras, pois Deus indica claramente que o homem deve ser o protetor e o
provedor da família. A Bíblia declara que, em um casamento, a primeira
preocupação do homem deve ser com sua mulher. A mulher, por sua parte, deve
compreender e se apropriar da cobertura da autoridade para que ela seja
plenamente eficaz. Sob essa cobertura, ela pode ser uma parceira ativa no
funcionamento da autoridade na família. Isso é de especial importância quando
existem crianças no lar, pois haverá ocasiões em que a mãe precisará resistir a
Satanás na ausência do pai.
Existem muitos bons livros disponíveis sobre as relações marido/mulher no
contexto secular. A área onde há uma falta de ensino, ou pior, onde há um falso
ensino, é no que se refere aos aspectos espirituais do casamento e da conduta da
família.
O casamento foi estabelecido por Deus e, portanto, está sujeito aos critérios
que ele determinou. O casamento cristão é uma aliança entre três partes. O
marido e a mulher são os participantes óbvios; no entanto, o Senhor também
participa na aliança. Os votos são feitos diante dele e debaixo da sua autoridade.
Assim, o Senhor não somente tem um forte desejo que a aliança do casamento
seja mantida, como também tem um interesse investido no casamento. Deus
tem um compromisso de sustentar a aliança do casamento.
Com todo o ataque que Satanás lança contra o casamento hoje, precisamos
de toda a ajuda que pudermos conseguir. Todavia, se você não fizer do Senhor
parte da solução quando houver alguma dificuldade, está negligenciando seu
recurso mais valioso. Para aqueles que invocam ao Senhor, ele honrará seu
compromisso com o casamento, trazendo seu poder e autoridade para ajudar de
acordo com as solicitações feitas.
Uma vez que esses critérios estejam estabelecidos, podemos começar a
olhar para o conceito de autoridade no lar. Para que o cabeça do lar possa
proteger os membros da família dos ataques satânicos, o Senhor proveu um
acesso especial ao seu poder na posição de autoridade. Esse é um poder
espiritual a ser utilizado para enfrentar os esforços que Satanás faz para
influenciar os membros da família. Como somente a Palavra de Deus pode
equipar alguém para operar adequadamente nessa posição, é necessário que
cada um em posição de autoridade cristã examine as Escrituras para
compreender a conduta e as responsabilidades associadas com essa posição. As
Escrituras declaram uma progressão da autoridade:
"Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem
a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo." [I Coríntios 11.3].

Autoridade Bíblica

O suporte bíblico ao conceito da autoridade é mais por exemplos do que por


instrução. O Antigo Testamento está repleto de exemplos do funcionamento da
autoridade; um dos mais claros é o de Moisés. Deus atribuiu a Moisés uma
posição de poder, de autoridade e de responsabilidade. Embora Moisés
compreendesse, por volta dos quarenta anos, que tinha sido selecionado para
liderar os israelitas na saída do Egito, ainda precisou passar mais quarenta anos
no deserto preparando-se para a responsabilidade. O funcionamento da
autoridade por meio de Moisés foi demonstrado nas pragas lançadas contra o
Egito.
Outro exemplo de seu funcionamento foi quando os israelitas lutaram contra
os amalequitas:
"E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas
Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés
levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão,
Amaleque prevalecia." [Êxodo 17.10 – 11].
Muitas vezes Deus honrou as intercessões de Moisés em favor de Israel. A
profundidade da preocupação de Moisés pela nação é demonstrada quando ele se
colocou entre ela e a ira de Deus:
"Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro,
que tens escrito." [Êxodo 32.32].
Arão também intercedeu pelos israelitas quando a ira do Senhor se acendeu
contra eles:
"E estava [Arão] em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga."
[Números 16.48].
Jesus demonstrou que a autoridade é uma posição de responsabilidade ao
liderar seus discípulos e prover para eles. Em João 17, Jesus expressa sua
aplicação desses princípios:
"Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho
guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da
perdição, para que a Escritura se cumprisse." [João 17.12].
A perda de Judas não foi uma falha da autoridade de Jesus, mas uma ato da
vontade de Judas que o tirou para fora dessa autoridade.

Mulheres em Autoridade

O Antigo e o Novo Testamento falam das mulheres com profundo respeito


por elas como pessoas e por seu trabalho no reino de Deus. Embora a cultura
israelita fosse patriarcal, o Antigo Testamento dá um lugar proeminente ao
caráter, liderança e serviço de muitas mulheres. Isso é bem evidente nos títulos
"profetiza" e "juíza" dados à muitas mulheres, e na participação delas na
adoração individual e familiar a Deus.
No Novo Testamento, a pronta aceitação e inclusão de mulheres no
ministério de Jesus está em contraste com o desdém e a atitude condescendente
de muitos de seus contemporâneos. Os encontros registrados entre Jesus e
várias mulheres ilustram sua disposição de associar-se com elas e seu respeito
por sua inteligência e fé. A igreja primitiva seguiu o padrão de Cristo, incluindo
as mulheres como membros plenos. Elas tiveram um papel significativo na vida
da igreja, ensinando os homens e as mulheres e cuidando dos necessitados.
O Novo Testamento afirma que as mulheres e os homens são igualmente
membros do sacerdócio de todos os crentes, por meio da fé em Jesus Cristo. As
Escrituras ensinam claramente que homens e mulheres são iguais, tendo o
mesmo relacionamento com Deus. No entanto, as Escrituras também revelam
uma ordem em seus relacionamentos uns com os outros e para com Deus. Para
Deus, igualdade não significa que somos iguais diante dele. A discussão do Novo
Testamento dessas relações está enraizada em uma ordem divina que não é
anulada pela nova criação.
As Escrituras mostram que a provisão para a cobertura de autoridade para
uma mulher deve vir de seu pai ou de seu marido. Qual então é a condição de
uma mulher quando não há um homem em uma posição de autoridade
espiritual? Não é uma questão fácil de responder. Entretanto, o princípio da
Palavra de Deus é que ele é quem provê as necessidades do crente em todas as
áreas em que este não tenha as forças. Assim, quando outra necessidade está
faltando, a mulher deve buscar essa autoridade diretamente em Jesus Cristo.
Quando a mulher é solteira e está sozinha, deve buscar em Jesus Cristo a
autoridade, como buscaria de um pai humano e cristão que vive em perfeita
comunhão com Deus. Os princípios bíblicos de autoridade espiritual,
apresentados daqui para frente, devem ser usados pela mulher solteira para sua
própria proteção. Todas as provisões de Deus para a implementação do poder da
autoridade estão disponíveis para a mulher para seu próprio bem.
No caso da mulher que é mãe solteira, a implementação da autoridade é
mais complexa. É mais difícil para uma mãe manter uma cobertura sobre as
crianças do que é para o pai. Ela precisa compreender melhor e interceder mais
do que o pai, pois será mais atacada por Satanás do que no caso em que há um
pai e uma mãe. Satanás sempre concentra seus ataques nos pontos em que
identifica alguma debilidade. Entretanto, o Senhor prometeu que nunca nos
deixará nem nos desamparará e a mulher que confiar em suas promessas poderá
obter toda a ajuda de Deus. A mulher que compreende bem os princípios bíblicos
pode ser tão vitoriosa na guerra espiritual quanto um homem.
Quando há um pai presente no lar, mas ele não é um crente que vive dentro
da vontade de Deus, a mulher ainda pode buscar a autoridade de Jesus.
Entretanto, essa condição é talvez a mais difícil que uma mãe cristã pode
enfrentar, porque ela está restringida, pois não deve tentar usurpar a autoridade
do pai, e por outro lado está preocupada com a condição espiritual das crianças.
Ela precisa orar e interceder pelos filhos e pelo marido, em total confiança no
Senhor, que ele poderá ajudá-la mesmo nessas circunstâncias.

O Ataque à Família

O principal esforço de Satanás atualmente é destruir a família. Ele sabe que


se puder destruir as famílias, poderá destruir o que resta da base moral da
sociedade. Satanás ataca a família de muitas maneiras. Ele usa a opressão,
divisão, rebelião, doenças, brigas, divórcio, preocupações financeiras e muitas
outras formas. O humanismo secular, que atualmente está sendo ensinado nas
escolas públicas, é destrutivo para a família cristã. As doutrinas fundamentais do
humanismo secular são: egoísmo, rebelião e auto-exaltação. Esses conceitos
estão em oposição direta aos conceitos cristãos de serviço e de humildade.
Uma grande área do ataque de Satanás são as crianças. Ele está atacando
as mentes das crianças por meio da televisão, dos jogos de computador e jogos
demoníacos [como Dungeon and Dragons (também chamado de Caverna e
Dragões), etc.]. Outra área são os brinquedos ocultistas. Ele também está
usando as escolas para influenciar as mentes das crianças.
Esses e outros métodos estão sendo usados para criar fortalezas nas mentes
das nossas crianças. Fortalezas são mentalidades, estabelecidas por meio das
influências demoníacas que fixam mentiras na mente. Três grandes fortalezas
que Satanás está colocando nas mentes das crianças são a fortaleza da violência
por meio da televisão, uma fortaleza de sexo por meio da pornografia (mas
também por meio da televisão e das aulas nas escola), e uma fortaleza de magia
e ocultismo por meio da televisão e das escolas.
Deus ofereceu os meios de enfrentarmos os ataques satânicos. Ele
responderá às nossas petições quando estiverem de acordo com seus propósitos.
Há um requisito que o cristão conduza-se de acordo com os padrões morais do
Senhor, para que ele possa responder aos pedidos de ajuda. A autoridade é
responsável por enfrentar aos ataques que Satanás lança contra a família. Deus
ofereceu os meios de se opor aos ataques satânicos delegando, dentro da
posição de autoridade, um acesso ao seu poder. A autoridade funciona de acordo
com:
 Nossa preocupação com a família
 Nossa persistência na intercessão
 Nossa compreensão do poder que há no nome de Jesus
 Nossa conformação com o critério cristão de conduta
 Nossa capacidade de reconhecer os ataques satânicos contra a família
 O tempo que dedicamos à leitura e meditação na Palavra de Deus

Aprendemos a vontade de Deus e a nossa posição de autoridade a partir da


leitura da Bíblia. O chefe da família precisa crer que a Bíblia é a verdadeira e
perfeita Palavra de Deus.
"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja
perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." [II Timóteo 3.16 – 17].
Se uma pessoa questiona a inerrância da Bília, a base sobre a qual ela
acessa a autoridade de Deus é colocada em dúvida e uma posição eficaz de
autoridade não pode ser estabelecida. A pessoa precisa saber na mente e em seu
espírito que a Palavra de Deus é tão eficaz hoje quanto era no tempo dos
apóstolos. Deus não muda [Malaquias 3.6] e sua Palavra também não muda. A
Palavra de Deus é para nós hoje e é tão eficaz quanto nos tempos apostólicos. O
chefe da família precisa compreender o significado da vitória de Jesus sobre
Satanás.
"E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles
triunfou em si mesmo." [Colossenses 2.15].

A Autoridade do Crente

Deus designou o marido como o chefe do lar e espera que ele atue nessa
posição. Deus também forneceu o poder, por meio do nome de Jesus, para
enfrentar os ataques de Satanás. Exatamente como Jesus ordenou que os
espíritos imundos deixassem aqueles que estavam afligidos, o chefe do lar pode
usar o nome de Jesus para ordenar aos espíritos das trevas que deixem sua
família. Se houver briga no lar, o marido deve repreendê-la no nome de Jesus.
Quando a natureza de cada problema for discernida, o chefe do lar deve se
posicionar contra o problema, repreendendo as forças das trevas que vieram
contra o lar. Satanás tentará contornar a autoridade do chefe do lar e trazer seu
ataque de outra parte. Se o chefe da família compreender isso, pode derrotar o
inimigo toda vez, por meio do uso do nome de Jesus Cristo.
A Bíblia nos diz para resistirmos firmes na batalha. Se os resultados não
forem imediatos, ou se Satanás contra-atacar, fortaleça-se na Palavra e confie
nas promessas de Deus. Seja persistente, reafirme sua posição de autoridade
diariamente, se necessário. Quando Satanás e seus demônios atacarem sua
família, repreenda-os no nome de Jesus Cristo, e use a Palavra de Deus contra
eles, como Jesus também fez quando foi tentado.
Para o crente, a batalha espiritual também ocorre principalmente na mente.
O que você crê define como você se comporta na batalha. O que você sabe da
sua posição de autoridade determina a eficácia de como você a utiliza. Você
precisa conhecer o que o Senhor oferece. Sem esse conhecimento, está
desarmado. Autoridade é poder delegado. Seu valor depende da força que está
por trás do usuário. O crente que está plenamente consciente do poder divino
que está por trás dele e de sua própria autoridade pode enfrentar o inimigo sem
temor. Atrás da autoridade do crente está o poder infinitamente maior que o dos
inimigos, e que eles são impelidos a reconhecer.
Para funcionar eficientemente em uma posição de autoridade, a pessoa
precisa ser honesta consigo mesma e com Deus. A falta de honestidade mantém
certas áreas da vida em trevas. Os espíritos demoníacos se fortalecem nessas
trevas. A honestidade ajuda a trazer essas áreas para a luz. Qualquer pecado
que não tenha sido confessado ou abandonado dá aos demônios o "direito legal"
de assediar. Peça que Deus o ajude a ver a si mesmo como ele o vê e trazer para
a luz tudo aquilo que não o agrada.
"Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu:
Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do
meu pecado." [Salmos 32.5].
"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os
meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo
caminho eterno." [Salmos 139.23 – 24].
Finalmente, creia que aquilo que pode parecer impossível para nós é
possível para Deus, pois nada é realmente impossível para Deus. Ele tem toda a
autoridade e todo o poder, e tudo isso está disponível para nós agora por meio
do nome de Jesus Cristo. Ele triunfou sobre Satanás e todas as forças das trevas
e da maldade. Ele obteve essa vitória para nós. Por meio de Jesus Cristo, somos
vitoriosos sobre Satanás e sobre tudo o que ele enviar contra nós! Precisamos
compreender que, embora o crente seja comissionado por Deus como seu
representante para fazer a obra de Deus aqui na Terra, não temos em nós
mesmos o poder de Deus. Exercemos autoridade no nome de Jesus Cristo, mas é
Deus quem impõe a obediência.
Se não virmos um efeito imediato das ordens dadas no nome de Jesus
Cristo, uma das duas seguintes condições se aplicam: Ou não é de acordo com
os propósitos de Deus, ou ainda não é o tempo de ser feito. Há um ensino atual
que o homem pode ser participante da natureza divina, que Deus nos permite
utilizar seu poder para realizar nossos desejos - que Deus comprometeu-se a
prover aquilo que reivindicamos se usarmos o nome de Jesus. Essa doutrina é a
inversão dos papéis do servo e do senhor. As Escrituras são bem claras que nós é
quem servimos ao Senhor e não o contrário. Chega a ser estranho que isso
precise ser explicado, porém essa estranha doutrina está sendo amplamente
ensinada, de modo que precisamos estar cientes para não sermos enganados.

O Poder do Trono

A atividade demoníaca sempre bate em retirada onde há um exercício ativo


da autoridade pelo crente. No entanto, em muitas das denominações cristãs, a
inerrância da Palavra de Deus está sendo colocada em dúvida pelos principais
líderes da igreja. Restam poucas instituições teológicas em que a Bíblia Sagrada
ainda é reconhecida como a autêntica Palavra de Deus. Da mesma maneira, o
Espírito de Deus está sendo desonrado pela falta de consideração à sua pessoa e
à sua autoridade. Assim, há um retorno às condições espirituais dos incrédulos, e
os poderes demoníacos estão novamente pressionando nosso país e nossa
população.
Vamos lembrar freqüentemente que estamos assentados bem acima de
todas as potestades do ar, e que elas estão em sujeição a nós. À medida que
nossa fé aprende a usar o nome e a autoridade de Jesus Cristo, veremos as
forças espirituais obedecendo de forma que nos surpreenderão. À medida que
permanecemos em Cristo, nossas orações serão cada vez menos para fazer
petições, e cada vez mais manifestarão o exercício de autoridade para
repreender as forças das trevas nas nossas vidas e em nossas famílias.
Embora a crença assim nos introduza ao nosso lugar de poder do trono,
somente a humildade garantirá que o reteremos. À medida que comparamos a
graça abundante de Deus e nossa própria profunda indignidade, surge a questão,
precisamos dessa advertência? Se pensamos que não há perigo algum, sabemos
pouco da praga dos nossos próprios corações. As forças contra as quais lutamos
nos conhecem bem melhor do que conhecemos a nós mesmos. Quando as
atacamos, com pouco ou nenhum poder em uma guerra prolongada, o golpe de
retorno dessas forças geralmente é rápido e esmagador. Com a estratégia
desenvolvida em uma longa experiência em batalhas espirituais, elas sabem que
o ataque é o melhor modo de defesa. Uma das suas armas testadas é o orgulho
espiritual, e freqüentemente, demonstra ser eficaz.
A vitória sobre as potestades do ar, de Satanás para baixo, é uma
possibilidade demonstrada. No entanto, sua obtenção é por meio do emprego da
ajuda de Deus somente. Desde o Éden, o homem busca mostrar-se auto-
suficiente. O desejo de ser independente é algo que até mesmo o coração
regenerado do crente não supera totalmente. Freqüentemente, logo após algum
sinal de vitória ser obtido, vem um sutil sussurro do inimigo, e o crente é
rapidamente pelado de suas forças, achando que está forte.
Com humildade, pode haver audácia no Nome. A verdadeira audácia é fé em
plena manifestação. Quando Deus fala, permanecer parado não é humildade, é
descrença. No exercício da autoridade divina, é necessário coragem e não temer
nada, somente a Deus, e estender as mãos para repreender tudo o que for
armado contra o crente e sua família. No entanto, com essa coragem, precisa
haver um comunhão íntima e contínua com Deus, um espírito que esteja alerta à
sua vontade e uma mente firmada na Palavra de Deus.
Se o crente definitivamente aceitar seu assento e começar a exercer a
autoridade espiritual que isso lhe confere, rapidamente perceberá que é um
homem marcado. Embora antes ele cresse na presença e na operação dos
poderes das trevas, vem agora uma nova consciência da existência e da
iminência delas. Amargamente, elas se sentem incomodadas e resistem à
entrada do crente em seus domínios e interferindo em suas operações. De forma
implacável e maligna, concentram seu ódio contra ele em uma guerra intensa
que pode não ter descanso. Se os ataques contra o espírito do crente forem
resistidos com sucesso, os assaltos podem vir na mente, no corpo, na família, ou
nas circunstâncias.
O lugar de privilégio especial torna-se, portanto, um lugar de especial
perigo. Todavia, como o próprio Deus, com um propósito eterno em vista,
introduziu seu povo nessa esfera, não podemos duvidar que tenha tomado
providências para nossa proteção. O único lugar de segurança é a ocupação do
próprio assento. Esse assento está "bem acima" do inimigo. Se o crente
permanecer em Cristo, ficando firme pela fé em sua posição, não poderá ser
tocado pelo inimigo. Conseqüentemente, o inimigo usa todas as suas artimanhas
para fazê-lo cair, pois uma vez que ele esteja fora do seu assento, não é mais
perigoso, e está vulnerável ao ataque.
O crente encontra uma torrente constante de acusações em seu coração.
Essas acusações o conturbarão até que ele descubra que o propósito do inimigo é
lança-lo contra si mesmo, e, criando um sentimento de inutilidade, fazê-lo descer
do lugar da perfeita fé. Ele aprende a "vencê-lo pelo sangue do Cordeiro", isto é,
apresenta o sangue como sua única resposta a essas acusaões. No entanto,
aprende um uso adicional para essa provisão divina. O sangue representa não
somente a limpeza da culpa e do poder do pecado, mas também é o testemunho
da total vitória do Calvário. Uma vez que isso tenha sido entendido, o crente vê
que não tem de lutar contra o inimigo, mas simplesmente manter sobre ele um
triunfo já obtido, os benefícios do qual ele compartilha em sua plenitude.
A total compreensão não vem toda de uma vez, mas, à medida que ele
mantém sua posição e exerce a autoridade, haverá um aperfeiçoamento gradual
na guerra nos lugares celestiais.

A Conduta do Cristão

Em muitas passagens no Novo Testamento o crente é instruído a não pecar.


A implicação é que o pecado terá um efeito negativo em sua vida. As Escrituras
deixam claro que o crente não está debaixo da Lei no que concerne à salvação.
Entretanto, o critério moral apresentado pelo Novo Testamento é basicamente o
mesmo que a Lei. Os critérios morais de Deus não mudaram; somente os
requisitos de Deus para a nossa salvação.
O reino espiritual está à nossa volta, mas não somos capazes de acessá-lo.
Nossos cinco sentidos não propiciam nenhum contato com o reino espiritual.
Somos totalmente dependentes do Senhor para todo o nosso conhecimento
nessa área. O reino espiritual já existia antes de o reino natural ser criado e é
mais real que o reino físico em que vivemos.
Para compreender o significado do pecado, precisamos observar seus efeitos
no reino espiritual. Lidamos com as coisas espirituais com base nas informações
que o Senhor nos dá. Além das palavras que o Espírito Santo nos dá diretamente
a nós, a única outra fonte autorizada são as Escrituras. Todas as informações que
são fornecidas pelo Espírito Santo estarão de acordo com as Escrituras, e todas
as informações recebidas "espiritualmente" precisam ser julgadas de acordo com
as Escrituras antes de serem aceitas. O crente tem uma posição, fornecida por
Deus, no reino de Deus. Essa é uma posição "legal" que é uma posição de
perfeita justiça por meio de Cristo, e garante a salvação. Isso não é o mesmo
que a condição do crente no reino natural. As Escrituras indicam claramente que
existem fatores no reino natural que afetam nossa condição.
Nossa condição é afetada pela nossa conduta. É também afetada por nossa
capacidade de nos apropriarmos da aliança e da promessa de Deus de nos
ajudar. Deus oferece nossa posição e o homem controla seu estado; não,
entretanto, por sua própria força, mas com o Espírito Santo. Essa posição
espiritual e nossa condição presente estão envolvidas é expressas em muitas
passagens nas Escrituras:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito... 4) Para que a
justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas
segundo o Espírito... 10) E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está
morto por causa do pecado, mas o espirito vive por causa da justiça." [Romanos
8.1, 4, 10]
"Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando
ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?... E cumpriu-se a Escritura, que diz: E
creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o
amigo de Deus." [Tiago 2.21 – 23].
"Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica a justiça é justo, assim como
ele é justo." [I João 3.7].
Nesses versos, bem como em muitos outros, há uma clara indicação que
existe uma posição espiritual e uma condição natural envolvidas. Tentar igualar
as duas torna o conteúdo desses versos contraditórios. Se nossa posição
espiritual garante nossa salvação, qual então é o significado da nossa condição
no reino natural? Em Romanos 8:1 há uma clara indicação que seguir as
inclinações da carne traz condenação. No entanto, é claro nas Escrituras que, por
meio de Cristo, o crente tem uma posição de justiça no reino de Deus. Assim, as
conseqüências para o crente seguir a carne precisam referir-se à carne e não à
salvação.
Se a condenação não for contra nossa posição espiritual, precisa então estar
relacionada com a nossa condição. Isto é, a condenação pode ser contra nós no
mundo natural, embora não se refira à nossa posição com Deus. Se não se
relaciona com nossa posição diante de Deus, então segue-se que é Satanás
quem traz condenação contra nós no mundo natural.
A maldição da lei, no Antigo Testamento, dava a Satanás acesso contra
aquele que pecava.
Romanos 8.4 diz claramente que a lei funciona de acordo com a conduta.
Assim, podemos ainda trazer a maldição da lei sobre nós por meio do pecado, e
embora a lei não se aplique mais para a salvação, o critério moral expresso nela
ainda tem efeito na nossa condição no reino natural.
Romanos 8.10 indica que o corpo pode estar "morto" ao mesmo tempo em
que o espírito está vivo, se houver pecado na vida da pessoa. Nesse contexto, a
morte significa separação, não aniquilação. Assim, o verso implica que o pecado
separa o corpo da associação de Deus embora ele esteja presente, como o
Espírito Santo, dando vida ao espírito humano. Sob essa condição, o corpo não
teria a proteção de Deus e estaria vulnerável ao ataque satânico. A vida do
espírito "por causa da justiça" é obviamente a justiça de Cristo atribuída a nós, e
não por nossos próprios méritos. Novamente, vemos aqui que o pecado abre a
porta para a aflição demoníaca na mente e no corpo.
Em Tiago 2.21 – 23, vemos a referência a uma justificação que aplica-se à
condição de Abraão e uma justiça que refere-se à sua posição. Finalmente, I João
3.7 apresenta uma justiça que é atribuída ao desempenho bem como alocação.
Como nossa posição nos céus baseia-se totalmente nos méritos de Cristo, segue-
se que esse verso refere-se à nossa condição bem como à nossa posição.
As leis morais do Antigo Testamento ainda são normativas para a conduta.
Logicamente, algumas mudanças sociais afetaram a aplicação de almas leis,
como por exemplo a morte por apedrejamento. No Novo Testamento, fica claro
que as restrições alimentares e as leis governamentais não estão mais em vigor;
a única restrição alimentar que o Novo Testamento prescreve é contra comer
carne com sangue. Deus não estabelece a Lei para seu próprio benefício, mas
para o benefício do homem. Enquanto os judeus obedeceram a Lei, estiveram
sob a proteção de Deus. Quando desobedeceram a Lei, Satanás obteve acesso e
pôde atacá-los. Quando o homem peca, dá a Satanás autoridade sobre sua vida.
"Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o
corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado."
[Romanos 6.6]
Da mesma foram como a Lei protegia os israelitas do ataque satânico, assim
também a obediência ao critério moral de Deus protege o crente dos ataques
demoníacos.
Quando Adão escolheu seguir a Satanás, rebelando-se contra Deus,
entregou a Satanás a autoridade que lhe tinha sido entregue por Deus. Tendo
dado sua autoridade a Satanás, Adão não teve como reivindicá-la de volta. Assim
também ocorre hoje, quando o homem entrega a autoridade em sua vida a
Satanás, não tem a capacidade de recuperá-la. Felizmente, o crente tem acesso
a um poder maior, por meio de Jesus Cristo, pelo qual pode superar a posição
que Satanás ganhou. O chefe do lar tem a capacidade por meio da delegação de
autoridade do Senhor, de restaurar para si e para sua família tudo o que Satanás
tirou dele. É instrutivo olhar para as diretrizes para a seleção dos presbíteros e
diáconos, conforme prescritas nas Escrituras, para obter uma compreensão dos
critérios de conduta para o chefe da família.
"Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho,
não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não
contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus
filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a
sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)" [I Timóteo 3.2 – 5].
Embora esses sejam critérios para a liderança na igreja, um padrão similar
aplica-se ao chefe do lar. O chefe da família, homem ou mulher, mantém uma
forte posição cristã por meio do tempo dedicado para a leitura e meditação na
Palavra. Todas essas virtudes mencionadas acima contribuem para uma posição
positiva de autoridade.
Deus colocou o chefe da família em uma posição crucial. Ele (ou ela) pode
escolher abençoar sua família, ou pode bloquear Deus de chegar a ela, porque a
bênção de um pai dirige o fluxo das dádivas de Deus. Quando os pais oram e
seguem os princípios de Deus de autoridade e de santidade, o espírito e a alma
das crianças serão nutridos... Afinal, santidade não é religiosidade ou legalismo.
É a vida de amor sacrifical vivida diariamente na família. É amor profundo,
expresso pessoalmente no lar. É obediência à Palavra de Deus.
Atualmente, existem muitas famílias em que não existe a figura paterna.
Nesses casos, a mãe precisa buscar no Senhor a cobertura de autoridade. O
Senhor é então um marido para a mulher e um pai para seus filhos. Debaixo
dessa cobertura, a mulher assume então total poder de autoridade sobre seus
filhos. É importante nessa circunstância, que todo o poder de autoridade negativa
do pai seja quebrada no nome de Jesus.
Como a tarefa de prover a cobertura de autoridade é mais difícil para a mãe
solteira do que quando o pai e a mãe estão presentes, seria apropriado para uma
mãe reivindicar as bênçãos do Senhor para si mesma e para seus filhos quando
não houver um pai para fazer isso.

Autoridade Negativa
Até agora, vimos o lado positivo da autoridade. O aspecto negativo aparece
quando a cabeça não exerce a função de autoridade, ou pior, quando está em
uma posição de iniqüidade. A lei da autoridade de Deus oferece proteção e
bênção aos símplices. Uma perversão da autoridade pode oferecer ao inimigo um
modo de atacar aqueles que estão submetidos a uma cobertura incrédula. As
congregações ficam sujeitas aos espíritos religiosos que ensinam heresias por
meio de um pastor. As crianças ficam abertas aos ataques de forças que
controlam seus pais incrédulos, e as mulheres ficam vulneráveis para as forças
que estão trabalhando por meio de seus maridos. Aquele que está na posição de
autoridade e envolve-se em imoralidade não pode oferecer a cobertura espiritual,
que é uma parte necessária da autoridade. Não somente todas essas atividades
precisam parar, mas todas as conexões com o passado precisam ser rompidas,
abandonadas e confessadas.
O pecado é mais do que um ato; é um estilo de vida da descrença que
resulta na desobediência à Palavra de Deus - uma exaltação de si mesmo acima
de Deus. Deus não força ninguém a agir de forma correta. Quer que nos
voltemos para ele com disposição no coração e pela fé, e em arrependimento. Fé
em Deus é mais do que conhecimento; é uma atitude de confiança, cedendo à
autoridade de Deus.
"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoardor dos que o
buscam." [Hebreus 11.6].
Quando uma pessoa estabelece um padrão de respostas pecaminosas,
permite que Satanás crie fortalezas em sua vida. Embora o Senhor Jesus tenha
vencido o inimigo por meio da sua morte na cruz, o inimigo fixa-se em qualquer
terreno que tenha tomado antes da conversão de um indivíduo. Isso aplica-se a
todos os membros da família; pai, mãe, filho ou filha. Somente por meio do
nome de Jesus Cristo e da conduta cristã santa é que o inimigo pode ser
desalojado e expulso.
Enfrentamos tribulações e circunstâncias difíceis somente porque Deus
permite que venham sobre nós. Qualquer outra teologia diz que Deus não está
no controle e que Satanás é maior; ele não é. Deus é maior e mais poderoso.
Somente aquilo que passa pela mão de Deus, que ele permite, tocará nossas
vidas. Deus estabeleceu um critério moral que, se seguido, restringe o acesso de
Satanás ao homem. Transgredir esse critério moral abre a porta para a aflição
demoníaca. Para tornar uma proteção eficiente em sua família, o chefe precisa
obedecer a Deus e seguir seus passos. O profeta Jeremias descreve o que
aconteceu com Israel quando o povo quebrou a aliança e perdeu a proteção.
Falando pelo povo, ele diz:
"O jugo das minhas transgressões está atado pela sua mão; elas estão
entretecidas, subiram sobre o meu pescoço; e ele abateu a minha força;
entregou-me o Senhor nas mãos daqueles a quem não posso resistir."
[Lamentações 1.14].
O que está acontecendo hoje na igreja, em que muitos estão sucumbindo
aos ataques satânicos? Poucos têm compreensão para resistir. Satanás está
vindo contra eles e as forças deles falham. Freqüentemente, isso está relacionado
com o pecado na vida do cristão. Eles recusam-se a serem examinados pela
Palavra de Deus ou de se submeter à sua autoridade; não estão vindo para a luz
para terem seus pecados expostos. Em vez disso, praticam fornicação e lascívias
de todos os tipos. Sentam-se passivamente diante de seus ídolos na televisão e
consomem material pornográfico. Outros não oram o suficiente, não buscam o
Senhor diariamente, e não têm comunhão íntima com seu amado Salvador.
Depois, ficam se perguntando por que o inimigo saqueia seus lares. Como
podemos ser tão cegos! Nossos pecados forçaram o Senhor a remover seu
escudo de proteção à nossa volta.
A autoridade eficiente requer uma ruptura com todo o envolvimento com a
imoralidade e com o ocultismo. Tudo isso propicia a aflição demoníaca sobre o
chefe da família e, por meio dele, sobre todos os membros da família. Algumas
áreas de aflição demoníaca são:
 Drogas (incluindo álcool, fumo, tranqüilizantes (Valium, Fenobarbitol, etc.);
 Idolatria familiar (Êxodo 20:5); imoralidade de todos os tipos; perversões
sexuais (homossexualidade, pornografia, etc.);
 Desonestidade (mentir, furtar, dar falso testemunho, etc.);
 Atividades ocultistas (adivinhação, encantamentos, percepção extra-
sensorial, telepatia, parapsicologia, astrologia, clarividência, feitiçaria, o jogo
Dungeon and Dragons (A Caverna do Dragão), o símbolo da paz, a estrela
de Davi, tatuagens; cura ocultista (curas psíquicas, curas espirituais,
imposição das mãos em seitas ou no ocultismo) cura da Ciência Cristã, curas
psiquiátricas, etc.);
 Religiões não-cristãs (inclusive seitas, Ciência Cristã, Unidade, Islamismo,
Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Catolicismo Romano, Hinduísmo,
Budismo, o Caminho, Unitarianos, Igreja da Unificação do Reverendo Moon,
Bahai, etc.);
 Ordens e sociedades secretas (Maçonaria, Estrela do Oriente, Sociedade
Rosa-Cruz, etc.);
 Idolatria (imagens ou pôsteres de unicórnios, cavalos voadores (Pégaso),
fadas, magos, duendes, seres demoníacos, astros da música Rock, astros do
cinema, santos católicos, etc.);
 Conduta pessoal (raiva, violência, inveja, ciúmes, orgulho);
 Filmes ocultistas e muitos programas de televisão (a maioria dos programas
infantis, incluindo desenhos produzidos pelos estúdios Walt Disney);
 Jogos de azar (dados, bingo, baralho, cassinos, corrida de cavalos, loteria,
etc.);
 Música Rock (incluindo o assim chamado Rock cristão ou "música cristã
contemporânea").

A Música Que Mata

Um ataque particularmente insidioso contra nossa juventude está sendo


feito por meio do Rock and Roll. A música Rock pode não ser o problema mais
sério na igreja, mas está bem no topo da lista. Existem basicamente três tipos de
músicas comumente apreciadas: Sacra ou cristã, mundana, que inclui a maior
parte da música popular, baladas, sertanejo, Rhythm and Blues, regional, Nova
Era, Rock moderno, incluindo Rock and Roll, Hard Rock, Acid Rock, Heavy Metal,
e o Rock cristão.
A música Rock começou a ser difundida a partir de meados dos anos 50. Ela
era acompanhada por um espírito que logo promoveu as drogas, o sexo ilícito, e
as perversões. Lester Bangs, um autor secular que escreve sobre a música Rock,
diz:
"O Rock contemporâneo é o gênero que mais se identificou com a violência e
a transgressão, rapina e carnificina."
"O Heavy Metal orquestra o niilismo tecnológico - é o trem mais rápido para
lugar nenhum, o que pode ser a razão de parecer tão bom e fazer tanto sentido
aos fãs."
"As palavras realmente não importam, pois a música é a mensagem..."
A mensagem da música é clara, e acrescentar as palavras "Jesus Cristo" nas
letras não faz a mínima diferença.
"Na luta entre as palavras e a música, uma luta que existe há séculos, a
música mais freqüentemente domina."
O Beatle George Harrison compôs a canção My Sweet Lord [Meu Querido
Senhor] para glorificar seu guru indiano possesso por demônios, que tinha
Satanás como seu mestre. O Rock seguiu o caminho da degradação. O que
anteriormente era mal tornou-se literalmente dominado por Satanás. O Rock
moderno iniciou com o mergulho ao próprio inferno. Desde então, acrescentou a
rebelião, o sexo ilícito, a perversão, a adoração a Satanás, homossexualidade,
drogas, mais todas as outras formas de maldade que as trevas podem promover.
Há uma justificativa sendo usada por aqueles que promovem o "Rock
cristão", ou como algumas vezes é chamado, "Música Cristã Contemporânea",
que ele é necessário para atrair os adolescentes a Jesus Cristo. Esse argumento
não é suportado pela evidência que muitos estão sendo salvos dessa forma.
Realmente, o fato é que a música cristã contemporânea é destrutiva ao
compromisso cristão dos crentes jovens, e até mesmo a muitos dos artistas. Se
essa lógica fosse válida, as igrejas deveriam abrir bares e lojas de artigos
eróticos para colocar a igreja e os cristãos em maior contato com os incrédulos.
Isso pode parecer ridículo, mas não é menos lógico do que usar a música de
Satanás para atrair pessoas a Cristo. Deus usaria os jogos de azar ou a maconha
para sua glória? É possível que o Senhor use a música Rock, que há muito tempo
promove as drogas, o álcool, as perversões, o satanismo, e diversas outras
formas de plano satânico para desviar? Podemos limpar um pouco o Rock e usá-
lo para a glória de Deus?
Os concertos de Rock cristão são piores que os do tipo secular, pois são
insidiosos em suas ações. Os concertos de Rock secular pelo menos são óbvios
no que representam.
As letras não mudam o conteúdo da música nem sua mensagem subliminar.
A música converte a mensagem cristã em um formato de casa noturna que é
inadequado para uso na igreja. Trazer um objeto imundo ao templo não santifica
o objeto; pelo contrário, contamina o templo. Colocar o nome de Jesus na música
Rock não santifica a música; profana o santo nome do Senhor.
Não há beleza no Rock. Ele contém apenas apelo à carne. Há uma batida
hipnótica na música Rock que subjuga a vontade e coloca a mente em um estado
de estupor. Essas são exatamente as condições que o ocultismo apresenta como
um meio de permitir o acesso espiritual à mente humana. Os efeitos da batida do
Rock são os mesmo que os do álcool e das drogas na mente. Basta observar as
reações do público em um concerto de Rock para reconhecer que, para muitos, o
controle racional foi totalmente perdido. Exatamente como as drogas, a música
Rock abre portas para a entrada de demônios na vida da pessoa.
O conceito de usar coisas mundanas para promover o evangelho é uma
praga na igreja hoje. Muitos afirmam que o Espírito Santo pode usar a psicologia,
a confissão positiva, etc. A afirmação é que simplesmente por que elas não são
mencionadas na Bíblia, não devem ser descartadas como instrumentos úteis.
Entretanto, Deus diz:
"Não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-
as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas
se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta."
[Efésios 5.11 – 13].

A Cura da Família
É irrealista imaginar que somos purificados automaticamente das
associações satânicas do passado, ou que nos tornamos imunes das
conseqüências de nossas ações no presente. As forças sobrenaturais guerreiam
constantemente na alma, mente, emoções e no corpo, buscando obter o
controle. A salvação não exime ninguém dessa batalha; somente nos capacita
para vencê-la.
O corpo torna-se mais vulnerável ao ataque quando o espírito está
enfraquecido por causa do pecado, negligência, ou rebelião. Os problemas de
saúde freqüentemente estão enraizados na atividade demoníaca. Os crentes
também estão sujeitos a desequilíbrios emocionais e à enfermidade. Ceder
nossos pensamentos ao inimigo constitui um convite para o controle demoníaco,
o que ele aceita prontamente. É por isso que somos exortados a levar cativo todo
o entendimento à obediência de Cristo [II Coríntios 10.5]. É ilógico acreditar que
a atividade espiritual ocorra fora do corpo do crente.
As crianças adquirem as bênçãos e as maldições para as quais os pais se
qualificam até a terceira e quarta geração. Ficamos abertos a um possível ataque
por causa dos pecados de nossos antepassados. Deus pronunciou maldições
sobre os rebeldes e sobre seus descendentes. No caso de alguns pecados, a
maldição alcança até a décima geração, como é o caso dos bastardos.
[Deuteronômio 23.2]
Essas maldições hereditárias, ou penalidades para o pecado, podem ser
reforçadas pelos demônios. Dependendo da natureza da ofensa, os espíritos
malignos podem trabalhar nas vidas dos descendentes para duplicar as
transgressões dos pais e trazer a miséria da punição. O alcoolismo, a lascívia e
todos os tipos de perversão, rebelião e o envolvimento com o ocultismo são
exemplos comuns. As maldições herdadas dos pais e dos antepassados podem
ser quebradas no nome de Jesus Cristo, pois as Escrituras declaram:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os estão em Cristo Jesus,
que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito
de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte." [Romanos 8.1
– 2].
Declarar a si mesmo livre da maldição da Lei de acordo com a Palavra de
Deus, no nome de Jesus, destrói qualquer posição que Satanás tenha adquirido
por causa dos pecados dos nossos pais e deixa os demônios sem posição pela
qual possam permanecer. É importante que todas as maldições hereditárias
sejam quebradas dessa forma. Não é necessário conhecer os detalhes das
maldições hereditárias para quebrá-las. Quando os detalhes são suspeitos, como
é o caso em que um antepassado esteve envolvido em uma religião ocultista
como a feitiçaria, Maçonaria ou Catolicismo Romano, a maldição da idolatria deve
ser quebrada especificamente nessa área. Caso contrário, um pronunciamneto
geral para quebrar todas as maldições hereditárias no nome de Jesus Cristo
deverá ser suficiente. Novamente, se houver uma indicação de uma servidão
ocultista similar àquela de um antepassado, a persistência em quebrar as
maldições hereditárias na área específica pode ser necessária.
As maldições proferidas podem ser simples frases negativas, ou poderosos
feitiços ou encantamentos pronunciados por bruxas e outros praticantes do
ocultismo. De ambas as formas, o Diabo faz seu trabalho para garantir que elas
venham a acontecer nas vidas das pessoas. Elas podem ser enfrentadas com
afirmações positivas e renúncias, seguidas pela expulsão dos demônios
acompanhantes.
As maldições funcionam por meio da transferência do acesso secular aos
espíritos demoníacos. Os demônios estão restritos ou recebem acesso aos
homens de acordo com as leis espirituais estabelecidas por Deus. Embora
tenhamos apenas um conhecimento limitado dessas leis espirituais,
compreendemos a partir da leitura das Escrituras que elas existem. O livro de Jó
nos dá certo entendimento do funcionamento dessas leis.
O que restringe uma pessoa de tomar ações contra outra pessoa são
basicamente as leis seculares. O homem, no entanto, pode atacar outro homem
se estiver disposto a arcar com as conseqüências previstas na lei, ou se puder
escapar da lei. Como o homem não está restringido pelas leis espirituais do
mesmo modo que estão os espíritos demoníacos, se houver uma alocação de
acesso do homem aos espíritos demoníacos, esses demônios, que de outro modo
estariam restringidos pelas leis espirituais de Deus, poderão atacar o homem.
Os homens podem implementar o acesso demoníaco a si mesmos ou a seus
descendentes por meio de juramentos ou compromissos feitos por meio da
idolatria ou envolvimentos imorais. Os homens também dão aos demônios
acesso contra outros por meio de maldições, ou até orações feitas para controlar
outras pessoas. Deus não honrará as orações que são feitas para controlar outras
pessoas, sejam elas de boas ou más intenções, porque Deus não trabalha para
superar nosso livre arbítrio. No entanto, os demônios intervirão para realizar
aquilo que é pedido, ser for para o benefício deles, e poderão ganhar acesso por
causa do intento daquele que está orando. Essa transferência de acesso dos
homens aos espíritos é a base de grande parte do ataque demoníaco.
Lembre-se sempre que a autoridade, dada por Deus ao crente, é sobre as
potestades do ar e nunca sobre os outros homens ou suas vontades. O crente é
chamado para combater as forças invisíveis, mas para trazer libertação aos seus
irmãos. O propósito constante de Satanás é a subjugação da vontade humana a
si mesmo; o propósito de Deus é a total libertação da vontade para que o espírito
liberto, por meio da feliz aquiescência na vontade divina, possa glorificar seu
Criador. O controle humano da vontade de outra pessoa conforme manifestado
na hipnose, etc., é obtido por meio do ocultismo em conjunção com espíritos
malignos, e é ilícito para o cristão, como é a magia, que é diretamente proibida
na Bíblia.
O cristão tem o direito de reivindicar a proteção de Deus contra todas as
maldições e encantamentos. Quebrar todas as maldições no nome de Jesus é a
chave, em muitos casos, na superação dos ataques demoníacos que pareceriam
não ter nenhuma base remanescente de acesso. Os resultados das maldições
atuais ou antigas podem trazer perdas financeiras, problemas de saúde,
instabilidade emocional, divisão no lar e muitos outros tipos de problemas.
Entretanto, Jesus Cristo já obteve a vitória sobre Satanás e sobre todas as forças
da impiedade, e em seu nome todas as maldições podem ser quebradas e seus
efeitos eliminados. Para sua própria vida e família, a seguinte oração e afirmação
deve ser feita:
"Como um filho de Deus, resgatado pelo precioso sangue do Senhor Jesus
Cristo, eu aqui e agora renuncio e repudio todos os pecados de meus
antepassados. Tendo sido libertado do reino das trevas e transportado para o
reino do Filho do amor de Deus, cancelo todas as operações demoníacas que
foram passadas para mim, ou por meio de mim aos meus descendentes, a partir
dos meus antepassados. Tendo sido crucificado com Jesus Cristo e gerado para
caminhar em novidade de vida, cancelo todas as maldições que foram colocadas
sobre mim e sobre meus descendentes. Anuncio a Satanás e a todas as suas
forças que Cristo tornou-se uma maldição por mim e por minha família quando
foi cravado na cruz. Tendo sido crucificado e ressuscitado com Cristo e
assentando-me com ele nos lugares celestiais, declaro que pertenço e estou
eterna e completamente comprometido com o Senhor Jesus Cristo. Faço tudo
isso no poder e na autoridade do nome do Senhor Jesus Cristo. Amém."
Essa oração é uma pequena modificação da que foi sugerida por E. B.
Rockstad, em que o efeito das declarações foi estendido para incluir a família e
os descendentes. Tanto o marido quanto a mulher devem fazer essa declaração.

As Questões da Falta de Perdão, da Amargura, da Culpa, etc.

A falta de perdão é um causa comum, se não a principal para a opressão


demoníaca entre os cristãos. Mateus 18.34 – 35 diz que seremos entregues aos
"atormentadores" se não perdoarmos em nossos corações. Muitas vezes não é a
falta de vontade de perdoar, mas uma atitude passiva com relação às feridas
infligidas pelos outros. Se não forem tratadas corretamente, as pequenas feridas
podem se transformar em grandes problemas espirituais. A falta de perdão pode
produzir enfermidades crônicas de todos os tipos, instabilidade emocional e
incapacidade de progredir na vida espiritual. Os atormentadores permanecerão
conosco até que perdoemos aqueles que são responsáveis e repreendamos os
demônios. O demônio infrator permanecerá, embora sem direitos legais, a não
ser que lhe ordenemos que se retire.
O perdão perfeito requer que o Espírito Santo traga à mente aquelas
pessoas escondidas no nosso passado que nos feriram. Por meio da oração, Deus
revelará as raízes de amargura e aqueles a quem precisamos perdoar. Um
exame diligente no nosso passado deve ser feito para soltar as amarras legais
que os demônios atormentadores podem ter tomado. Deus traz à lembrança
aqueles que nos negligenciaram, nos rejeitaram e nos desapontaram. Aqueles
que são mais próximos de nós normalmente têm o poder de nos ferir mais.
Precisamos perdoar verbalmente aqueles que nos feriram e dizer perdôo em
nome de Jesus à medida que as pessoas forem lembradas. Não é necessário que
sintamos camaradagem e afeição por aqueles que nos feriram, nem temos de
concordar com suas ações. Perdoamos com nossa vontade, não com nossas
emoções. Deus irá, no tempo apropriado, suprir a cura para as feridas do
passado se declararmos o perdão. A culpa é um sintoma de amargura,
ressentimento e da falta de perdão profundamente enraizadas e,
freqüentemente, ocultas. Se você está conturbado com culpa ou vergonha
persistente, verifique essas coisas ocultas em sua vida.
Uma área de grande acesso satânico é uma raiz de amargura. A amargura
cresce por causa da rejeição. Ela se manifesta como ressentimento, isolamento,
auto ferimentos e falta de perdão. Uma raiz de amargura fará uma criança (e
algumas vezes um adulto) pensar da seguinte forma: Embora eles não me
amem, eu os farei sentirem-se tristes por mim, e então me darão alguma
atenção. Eu me ferirei para que se sintam culpados por minha causa. Eu os
punirei fazendo as coisas que menos querem que eu faça. Quando virem meu
sofrimento, realmente se lamentarão. Eles não se preocupam se estou sofrendo e
os odeio por isso. Outros obtêm simpatia quando sofrem, e eu não; portanto,
tenho menos valor. Não sou reconhecido quando sou bem sucedido; de modo
que vou fracassar. É culpa deles que eu esteja sofrendo. Deus não se preocupa
com o fato de eu estar sofrendo. Se ele se preocupasse, faria parar; portanto, é
culpa dele que eu esteja sofrendo, pois poderia fazer parar.
Os pensamentos que Satanás traz são, é claro, mais complexos dos que
essas frases, mas esses são os argumentos mais básicos. A verdade é, Satanás é
quem está causando a dor. Ele é quem encontrou uma brecha na família e está
fazendo os membros se tratarem mal entre si. Deus compreende a nossa dor. Ele
o ama e quer ajudá-lo, mas enquanto a raiz de amargura permanecer ele não
intervirá para removê-la, porque fazer isso deixaria a causa da falta de perdão
sem tratamento. Você precisa determinar e compreender a causa da amargura,
se ela estiver presente, e lidar com ela por meio do perdão.
É muito importante que cada membro da família seja tratado com
consideração para que a amargura não se infiltre. Todos precisam de
reconhecimento e de aceitação. Tratar um membro de forma injusta abrirá a
porta para a entrada de sentimentos de rejeição. A partir disso, pode surgir a
amargura, rebelião e até idéias de autodestruição. Satanás já fez muitas pessoas
cometerem suicídio por causa de um espírito de amargura. Onde houver uma
operação apropriada da autoridade, isso pode ser evitado.
O tratamento injusto e autocrático de uma criança pode trazer sentimentos
severos de rejeição. A negligência séria de uma criança também resultará nesses
mesmos sentimentos. Esses sentimentos normalmente estão enterrados na
memória e pode levar um tempo considerável antes que a pessoa (criança ou
adulto) chegue ao ponto de perdoar aqueles que estiveram envolvidos.
Algumas vezes, é necessário disciplinar uma criança. As Escrituras instruem
o pai a manter a ordem na casa. Algumas vezes, a punição precisa ser praticada
para preservar a ordem. A punição física deve ser o último recurso, e mesmo
assim, certamente não deve ser tão severa ao ponto de causar ferimentos. Na
maioria dos casos, a perda de privilégios deve ser suficiente para chamar a
atenção da criança. O medo nunca deve ser usado para fazer uma criança
obedecer, pois pode ser traumático e abrir a porta para aflição espiritual. Por
exemplo, uma criança que recebe o castigo de ser colocada em um quartinho
escuro ou ficar presa dentro de um guarda-roupas pode vir a desenvolver
claustrofobia no futuro.
Uma criança não deve ser disciplinada sem que a razão para suas ações seja
compreendida. Muitas vezes, o problema decorre mais de um mal-entendido do
que de um desvio de conduta. Se uma criança for (ou pensar que for) castigada
injustamente, poderá vir a sentir ressentimentos.

Enfrentando o Ataque Demoníaco

Antes que qualquer forma de disciplina seja usada, deve-se considerar a


possibilidade de existir uma influência demoníaca envolvida nas ações da criança.
A rebelião é uma forma freqüente de interferência demoníaca no lar, e deve ser
encarada como uma guerra espiritual antes de confrontá-la no mundo natural.
Punir uma criança com um espírito rebelde somente promoverá
ressentimento e agravará o problema. Embora a punição possa trazer obediência
na hora, se existirem influências espirituais envolvidas, o problema
provavelmente reaparecerá no futuro. O autor já viu discórdias e brigas no lar,
em que esforços seculares falharam completamente, mas que foram resolvidos
rapidamente por meio do exercício da autoridade espiritual pelo chefe da família.
É preciso compreender que muitos dos nossos problemas vêm da ação de
demônios. Eles trazem opressão, desespero, rebelião, brigas, enfermidade e até
morte. Se as pessoas não estiverem dispostas a creditar esses tipos de
problemas aos agentes satânicos, não poderão enfrentá-los por meio da guerra
espiritual. É necessário familiarizar-se com as Escrituras para compreender a
extensão em que os demônios podem trazer esses tipos de aflições. Quando
"desmitologizamos" as Escrituras – milagres, curas, línguas, libertação, etc. –
não interpretamos os autores inspirados; simplesmente os chamamos de
mentirosos.
Em quase todos os relatos de curas realizadas por Jesus, existe a menção
que ele estava expulsando espíritos malignos. Embora nem todas as
enfermidades ou problemas emocionais sejam causados pela ação dos demônios,
muitos são, e é necessário que aquele que esteja em autoridade discirna quando
esse é o caso e trate o problema de forma apropriada. As Escrituras não nos dão
uma fórmula para lidar com as aflições demoníacas. Entretanto, dá conceitos e
fundamentos e muitos exemplos de como Jesus e os apóstolos lidaram com essas
condições. Muitas vezes existem pecados passados e presentes que não foram
adequadamente confessados e abandonados. Para que a libertação possa ser
obtida, é necessário lidar com isso por meio do arrependimento, da confissão e
da renúncia.
As pessoas que saem das seitas ou do ocultismo geralmente apresentam
problemas emocionais até que todos os aspectos da idolatria tenham sido
tratados. Todos os compromissos feitos à pessoas ou aos ídolos precisam ser
renunciados, bem como todas as doutrinas que não têm base bíblica. Quaisquer
juramentos ou rituais realizados também precisam ser renunciados. Além disso,
é importante ir diante do Senhor em oração e renunciar a qualquer submissão ao
líder da seita (seja profeta, papa, pastor, sacerdote, etc.). Será necessário ter
um conhecimento significativo da natureza ocultista das doutrinas e rituais de
uma seita ou culto para que todos os acessos demoníacos sejam quebrados. A
ajuda de alguém de fora pode ser necessária se a pessoa em posição de
autoridade não tiver esse conhecimento. A pessoa que saiu de uma seita/culto
pode não compreender com o que precisará lidar e necessitará de ajuda para
compreender o que precisa ser renunciado, confessado e abandonado.
Qualquer envolvimento prévio com aborto é uma porta aberta para o ataque
demoníaco. A experiência obtida em aconselhamento mostra que o trauma
emocional e espiritual de um aborto é extremo e requer uma intervenção
especial e cura do Senhor para aliviar a opressão espiritual. Uma forte inclinação
para o suicídio é um efeito posterior freqüente de um aborto planejado. As
pessoas que ajudaram na realização do aborto também precisarão lidar com esse
envolvimento, mesmo que tenha sido apenas na concordância com a realização
do aborto.

O Lugar da Intercessão

A oração intercessória é uma parte importante - se não for a mais


importante de todas - de cumprir com a responsabilidade da autoridade. Jesus
demonstra a operação da intercessão em João 17, em que pede que o Pai proteja
seus discípulos e aqueles que vierem a crer nele por meio da sua palavra.
"Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste,
porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas;
e nisso sou glorificado. E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no
mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste,
para que sejam um, assim como nós... Não peço que os tires do mundo, mas que
os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na
tua verdade; a tua palavra é a verdade... E não rogo somente por estes, mas
também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos
sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um
em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." [João 17.9 – 11; 15 – 17;
20 – 21].
Na intercessão, vamos diante do Senhor e fazemos petições por outras
pessoas. Apresentamos os argumentos que forem apropriados para obter a
intervenção de Deus para realizar aquilo que não podemos fazer. É importante
que aqueles que estiverem em posição de autoridade na igreja cristã intercedam
por aqueles por quem têm responsabilidade.
Nas petições e orações, estamos preocupados com nossas necessidades; na
intercessão, estamos preocupados com as necessidades e interesses de outrem.
A intercessão é o aspecto altruísta e generoso da oração. Na intercessão, o
crente está atuando como um intermediário entre Deus e o homem. Ele se
esquece de si mesmo e de suas próprias necessidades em sua identificação com
as necessidades daqueles por quem está orando. A oração de Abraão pela
população de Sodoma [Gênesis 18.22 – 23 e a de Moisés por Israel [Êxodo 32.1
– 14] são exemplos clássicos de intercessão. Orar no nome de Jesus não é
meramente fazer uma oração ritual. Usar esse nome sem conhecer pessoalmente
aquele a quem pertence não tem valor algum. Jesus associou claramente a
importância de um relacionamento pessoal com ele ao uso de seu nome. É o
próprio Jesus quem preciso conhecer e amar como meu amigo; e quando ele é
meu amigo, então me empresta seu nome para que eu leve minhas petições ao
Pai. Jesus ensina isso no capítulo 15 de João:
"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não
chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-
vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito
conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos
nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que
tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." [João 15.14 – 16]
Os verdadeiros intercessores nunca reivindicam nada com base em seus
próprios méritos. Eles sabem que não é seu caráter, seu compromisso, e sua
bondade que traz resultados. Sabem que podem aproximar-se do trono celestial
somente por meio dos méritos do seu Salvador.
Muitas vezes o intercessor se colocará entre as forças que estão atacando e
a pessoa atacada. Isso somente deve ser feito se o Espírito Santo dirigir ou
quando tal ação estiver de acordo com a Palavra. No caso do chefe do lar, é
parte da sua responsabilidade de autoridade fazer exatamente isso. Entretanto, o
chefe não assume essa posição em sua própria força, mas vai no nome de Jesus
e com a autoridade desse nome. Agindo assim, ele está de acordo com os
propósitos da Palavra, e pode esperar plenamente que o Senhor honre sua
posição e lhe dê apoio nela.
Existem condições que precisam estar presentes para Deus responder à
oração. As Escrituras apresentam muitas das condições que são necessárias para
obter aquilo que pedimos a Deus. Há um ensino atual que tudo o que precisamos
é fazer algo em nome de Jesus com fé suficiente, e Deus fará aquilo acontecer.
Entretanto, as Escrituras colocam mais condições na oração respondida do que
apenas fé. A fé é essencial para ter a oração respondida. Orar sem crer não trará
a intervenção de Deus. Quando oramos, com fé, e de acordo com os propósitos
de Deus, ele responderá:
"Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito." [João 15.7]
Nesse verso, Jesus vincula especificamente o compromisso de Deus de
responder com nossa posição com ele e com nossa conformidade com a Palavra.
Em muitas passagens nas Escrituras, Jesus diz aos discípulos que eles receberão
aquilo que pedirem em seu nome. O contexto total das Escrituras coloca
condições no intento da afirmação de Jesus, embora não seja sempre tão
diretamente evidente como é em João 15.7. A fé é necessária, mas não devemos
expandir as promessas de Deus lendo em suas palavras compromissos que ele
não tinha em mente. Ore com fé, mas também de acordo com os propósitos de
Deus, conforme ele mostra em sua Palavra.
Orar em concordância com outros também terá um grande efeito quando
estivermos no trabalho do Senhor. Em muitas passagens nas Escrituras, Deus
indica que a cooperação de seu povo em sua obra traz mais prontamente sua
intervenção. Deus ouve nossas preocupações. Quanto maior for nossa
preocupação genuína por aqueles por quem estamos intercedendo, mais eficaz
será nosso apelo ao Senhor. Quando estivermos aflitos e preocupados com outra
pessoa, nossas petições ao Senhor serão com sinceridade e urgência. O Senhor
responderá aos anseios dos nossos corações.
Quando intercedemos, precisamos utilizar um argumento da Palavra. Deus
honrará suas promessas se nós o lembrarmos delas. Não que Deus esqueça de
suas promessas, mas ele atua com base nelas quando as expressamos em
nossas petições. O princípio de acesso à aliança é que o auxílio será dado quando
for solicitado. Muitos não recebem porque não compreendem. Davi compreendeu
o princípio da aliança e reivindicou vitória na situação em que todos os outros só
viam derrotas. A expectativa da resposta de Deus sempre repousará com a
aplicação das verdades de Deus tiradas da Palavra para atender às necessidades
expressas diante do Senhor.
A posição pela qual o membro da família é apresentado diante do Senhor
não é com base em seus méritos, mas nos méritos de Jesus Cristo. Jesus os fez
dignos de receberem de Deus de acordo com as promessas da aliança. Nossas
petições são feitas com base nesses argumentos e similares, de acordo com a
promessa da Palavra. Deus também honra a posição de vida e de bênção para a
família quando o pai e o marido (o chefe da família) as reivindica:
"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho
proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que
vivas, tu e a tua descendência." [Deuteronômio 30.19]
Homens de todas as épocas oraram (muito corretamente) com o senso que
existiam dificuldades nas regiões celestiais a vencer. Como vemos em Daniel 10,
superar essas dificuldades pode requerer tempo e persistência consideráveis. A
persistência é uma parte importante da oração respondida. Existem muitos
relatos de pais que intercederam durante vários anos até virem seus filhos serem
libertos da servidão a Satanás. Muitos relatos nas Escrituras mostram a
importância da oração persistente e importuna. O próprio Cristo orava
freqüentemente e encorajou a persistência na oração para recebermos as
bênçãos de Deus.
O louvor deve ser parte de toda oração. As Escrituras estão repletas com os
louvores ao Senhor e com relatos de homens piedosos que lhe davam louvores.
O louvor atribui ao Senhor a posição que ele deve ter em nossas vidas. Louvar ao
Senhor é uma forma de nos colocarmos em um relacionamento apropriado com
ele. Quando chegamos diante do Senhor em oração, precisamos estar em uma
posição de humildade. As Escrituras dizem que só podemos ir a ele como
criancinhas. Quando louvamos, atribuímos a Deus a posição de majestade e de
exaltação que lhe são devidas. Por meio do louvor, chegamos a uma
compreensão de quão fracos e miseráveis nós, pobres mortais somos, e quão
dependentes somos da intervenção de Deus em todas as coisas de natureza
espiritual. O louvor é um serviço apropriado ao Senhor.
Freqüentemente, parece que o número das orações não respondidas é maior
que o das respondidas. Na maior parte das vezes isso é verdade. Entretanto, a
falha não é de Deus, mas nossa. Algumas vezes, precisamos entender que Deus
respondeu nossa oração, mas a resposta é: "Espere" ou até mesmo "Não". Em
alguns casos, para quem está sofrendo com a perda de um parente, ou com um
filho rebelde, Deus parece ser excessivamente lento. Entretanto, como um pai
que diz a um filho para esperar até o final do jantar para receber um doce, Deus
sempre sabe melhor e seu tempo é impecável! Como diz o velho ditado, "Deus
pode ser lento, mas nunca se atrasa!".
Mas, além das vezes em que Deus diz não ou aguarde, por que a oração
falha freqüentemente - mesmo quando aquilo pelo que estamos intercedendo é
obviamente a vontade de Deus (por exemplo, a salvação de alguém)? Embora
em muitos casos não saibamos a resposta, existem diversas razões para que
uma oração não seja respondida. A separação de Deus é uma causa comum para
as orações não serem respondidas.
"Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar;
nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades
fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu
rosto de vós, para que não vos ouça." [Isaías 59.1 – 2]. A falta de perdão
também é uma causa para que uma oração não seja respondida.
"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
celestial vos perdoará a vós." [Mateus 6.14 – 15].
A fé é necessária para a oração ser respondida. A falta de fé fará com que o
Senhor não responda às nossas petições.
"E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos
enfermos, impondo-lhes as mãos. E estava admirado da incredulidade deles. E
percorreu as aldeias vizinhas, ensinando." [Marcos 6.5 – 6].
Uma posição errada com Deus também fará com que ele não responda:
"Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto,
se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou
a videira, vós as varas; que está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque
sem mim nada podeis fazer." [João 15.4 – 5].
Aquilo que pedimos a Deus precisa estar de acordo com seus propósitos. Um
motivo errado fará com que não recebamos nossa petição.
"Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos
deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é
inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo,
constitui-se inimigo de Deus." [Tiago 4.3 – 4].
A vitória que Jesus teve sobre Satanás, ele venceu não para si mesmo, mas
para nós. Precisamos reivindicar continuamente essa vitória. O uso fiel dessa
vitória, obtida para nós, derrota os ataques de Satanás contra a família.
Os propósitos para a vinda de Cristo foram libertar os cativos e destruir as
obras do Maligno. Quando intercedemos pelos outros para que obtenham esses
efeitos em suas vidas, estamos de acordo com o propósito do Senhor. Podemos
acreditar que em toda situação, onde as circunstâncias permitirem, o Senhor
intervirá para prover aquilo que foi solicitado. Para aqueles que, por escolha ou
por engano, escolheram seguir as obras da carne, seguindo a Satanás, Deus
pode ter de persuadi-los por meio das circunstâncias para obter resultados.
Nesses casos, são necessários tempo e persistência até que os resultados
possam ser vistos. Em alguns casos em que uma pessoa se entrega ao pecado ou
a Satanás, até mesmo a intervenção de Deus não será suficiente para fazê-la
mudar de idéia.
Deus o encontrará onde você estiver. Muitas vezes vemos novos cristãos
recebendo respostas às suas orações embora muitas das condições para as
orações serem respondidas não existam em suas vidas. Parece que Deus faz
exceções para aquele que não tiveram tempo de aprender seus critérios.
Entretanto, essa consideração não dura indefinidamente. É importante estudar a
Palavra e continuar a crescer espiritualmente. Não demore a começar a se
apropriar das promessas do Senhor e receber os benefícios dele.

Preocupações Especiais com os Filhos Adolescentes

Muitas das consultas que recebemos envolvem a oração pelos filhos,


especialmente os filhos crescidos (acima de 12 anos). O sistema mundano faz
um bom trabalho e nossos filhos estão sendo bombardeados diariamente pelo
humanismo secular, pelos direitos dos homossexuais, pela inversão dos valores e
pelo ocultismo. Até mesmo as crianças de bom coração e mentes estão sendo
atraídas por conceitos estranhos. Freqüentemente, mesmo não sendo por falta
delas próprias, nadam diariamente em um esgoto de idéias tolas e não têm
nenhuma noção disso, como um peixe que não tem noção da água em que está
nadando, até que morra intoxicado.
Os pais precisam compreender que freqüentemente não é por alguma falta
deles que o filho envolveu-se com drogas, sexo, homossexualidade, ou feitiçaria.
Todas essas coisas são apresentadas às nossas crianças pelos professores e pela
mídia como caminhos maravilhosos e "avanços no estilo de vida". Até mesmo as
crianças que recebem educação à distância (educação no próprio lar) ou que
estão em escolas cristãs podem se desviar. Pode ser que os pais tenham feito
pouquíssima coisa errada. Lembre-se, até mesmo os "filhos" de Deus (Adão e
Eva), que viviam em um ambiente perfeito, com comunhão perfeita com o
Criador tiveram problemas.
Entretanto, isso posto, ainda é de partir o coração para um pai descobrir que
seu filho esteja andando por caminhos claramente fora dos propósitos do Senhor.
Quase diariamente recebemos ligações de (presumivelmente) bons pais cristãos
cujos filhos envolveram-se em feitiçaria, mormonismo, drogas, sexo ou até
mesmo adoração ao Diabo! O que esses pais podem fazer, à luz das questões já
apresentadas referentes à autoridade?
A primeira coisa que os pais devem fazer é examinar suas próprias vidas e
as dos antepassados. Antes da salvação, estiveram envolvidos em seitas ou com
o ocultismo? Tiveram pais ou avós que estiveram envolvidos com isso? Os
problemas mais comuns que passam de uma geração a outra [veja Êxodo 20.5]
são:
1. Maçonaria ou envolvimento com seitas.
2. Espiritismo ou outras práticas ocultistas.
3. Embriaguez.
4. Suicídio.
5. Imoralidade sexual.
6. Várias formas de doença mental (não que as doenças mentais
propriamente sejam pecado, mas normalmente derivam de alguma
maldição hereditária que precisa ser quebrada).

Se qualquer uma dessas práticas existe em suas vidas ou nas vidas dos
antepassados, eles devem orar e pedir ao Senhor que quebre todos os pecados
hereditários (veja o modelo de oração apresentado anteriormente). Fazer isso
pode ajudar 50% na limpeza dos assuntos do jovem.
A próxima etapa é compreender que, de acordo com os princípios de
autoridade referidos anteriormente, Deus lhe deu os filhos e a autoridade
espiritual final sobre eles. Vocês (pais ou avós) podem literalmente orar COMO
SE FOSSEM ELES!! (Compreenda o poder que está por trás dessa verdade
espiritual). Você pode ir diante do trono de Deus em oração e arrepender-se por
eles, expulsar os espíritos malignos deles, ou pedir as bênçãos de Deus para
eles!
Como mencionado anteriormente, isso é absolutamente verdadeiro para
todos os filhos até a maioridade. É verdadeiro para as filhas até que elas se
casem. É verdadeiro em um grau menor para os homens adultos e para as filhas
casadas, mas continua verdadeiro! Embora possa parecer sexista, é bíblico!
Existem muitos precedentes bíblicos para esses conceitos. Observe como
(conforme mencionado anteriormente) Jó intercedia por seus filhos. Observe
como o voto de uma mulher pode ser anulado por seu pai sob certas
circunstâncias [Números 30.3 e seguintes]
Portanto, se (por exemplo) seu filho ou filha está se envolvendo com Wicca
[uma forma de Magia Branca], você pode perfeitamente ir diante do trono de
Deus em oração (assumindo que sua própria vida esteja em boa ordem e que
seu relacionamento com o Senhor esteja perfeito) e fazer o seguinte:

1. Repreender Satanás em nome do Senhor Jesus Cristo e reivindicar seu filho


como um filho resgatado pelo sangue de Deus (assumindo que ele já
recebeu a Cristo em sua vida);
2. Reivindicar a cobertura do sangue do sacrifício de Jesus Cristo no Calvário
sobre todos os pecados que seu filho possa ter cometido (você não precisa
conhecer os detalhes; Deus já conhece!). Peça que o Senhor perdoe
especificamente qualquer pecado de blasfêmia (juramentos, invocar o santo
nome de Deus em vão, etc.), rebelião, feitiçaria, e (se você achar que for
apropriado) pecados na área sexual;
3. Pedir que o Senhor Jesus interceda por seu filho e tire os dedos do Diabo
dos ouvidos do seu filho e tire as mãos do Diabo dos olhos do seu filho para
que ele possa ouvir a voz do Espírito Santo novamente.
4. Pedir que o Senhor repreenda e afaste quaisquer espíritos enganadores de
perto de seu filho;
5. Pedir que o Senhor corte quaisquer laços ímpios (sexuais ou amizades) entre
seu filho e quaisquer associações impuras que ele possa ter - físicas
(pessoas) ou na alma (alguns jovens que lutam com masturbação podem na
verdade ter atraído castas de demônios da lascívia sexual, chamados de
súcubos e íncubus, para perto deles - esses demônios são atraídos por causa
das fantasias ou da lascívia sexual);
6. Peça que o Senhor repreenda e afaste os espíritos da adivinhação que
possam estar capacitando seu filho a ter a ilusão do poder do ocultismo.
Peça que o Senhor Jesus Cristo faça os encantamentos do seu filho caírem
por terra e suas tentativas de operar com a magia falhar. Ele fará isso!
7. Peça que o Senhor Jesus revele-se novamente ao seu filho de uma forma
soberana e poderosa, de acordo com sua perfeita vontade; que o seu filho
seja novamente atraído à verdadeira luz de Cristo;
8. Finalmente, no nome do Senhor Jesus Cristo, e pelo poder de seu sangue,
peça diante do trono de Deus pelo bem-estar espiritual do seu filho. Declare
no nome de Jesus e pela autoridade que você recebeu como pai ou mãe que
Satanás não tem direitos sobre esse filho, pois ele está coberto pelo sangue
de Jesus Cristo e é um filho de Deus. Peça que o Senhor Jesus silencie o
acusador dos irmãos.

Não subestime a autoridade que você tem, ou como crente em Cristo, OU


como um pai que recebeu uma das mais sagradas obrigações - criar um filho até
que ele atinga a idade adulta. Deus lhe deu esse filho, e você tem todo o direito
de pedir ao Senhor por sabedoria espiritual e orientação para ajudar a criá-lo.
Você também tem o direito de ordenar a Satanás que se afaste de seus filhos e
vindicar o sangue de Jesus sobre eles diariamente.
Compreenda que ainda assim, isso pode ser uma luta; Algumas vezes, os
adolescentes colocam muito do seu ego em seus caminhos rebeldes. Você pode
expulsar os demônios e eles podem bem (freqüentemente sem saber) convidá-
los de volta por causa do comportamento. É como manter as moscas afastadas
do lanche em um piquenique. As moscas tendem a voltar. Você precisa ser
persistente. Peça que o Senhor dê ao adolescente um tempo de clareza espiritual
para que ele compreenda quão perigosas suas escolhas realmente se tornaram.
Além disso, é importante escolher o campo de batalha com cuidado no
relacionamento emocional com o adolescente. Não lançe todo o peso emocional
ou espiritual que você tenha em discussões sobre se ele deve ou não tingir o
cabelo ou usar uma calça jeans toda rasgada para ir à escola. Essas coisas são
relativamente irrelevantes. Desse modo, você ainda parecerá para seu filhos
como tendo autoridade moral no que se refere às coisas sérias, como drogas,
atividade sexual, ou servidão ao ocultismo.
Descanse nestas palavras das Escrituras:
"Educa a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer
não se desviará dele." [Provérbios 22:6]
Muitos jovens passam por alguns períodos difíceis em que estão testando as
escolhas e desafios que você, como pai ou mãe, gostaria que eles não
estivessem passando. Os adolescentes acham que sabem melhor que os adultos
ou que os adultos não os compreendem. É uma situação má que é piorada pela
cultura juvenil que cresceu em torno deles nas duas últimas gerações.
Entretanto, quase sempre eles retornam à sanidade espiritual depois de certo
tempo.
Lembre-se, a idéia de "adolescência" era desconhecida cem anos atrás -
para não dizer nos tempos bíblicos. Antes do início do século XX, a maioria dos
jovens - ao tempo em que atingiam a puberdade, já estavam trabalhando em
tempo integral. (A puberdade também vinha muito mais tarde! Há cem anos, a
maioria das pessoas atingia a puberdade somente por volta dos 15 ou 17 anos!)
Eles não tinham muito tempo para se rebelar porque sempre assumiam as
responsabilidades de um adulto logo cedo. Por exemplo, José e Maria
provavelmente tornaram-se noivos quando Maria tinha por volta dos 15 anos!
Nossa cultura secular moderna criou uma zona artificial na vida do jovem
chamada "adolescência", que realmente não é bíblica, e então passou a
preencher essa zona com todo o tipo de rebelião e com imagens vis - começando
no período pós-guerra até o final do século XX, em que sexo, sodomia e rebelião
agora são glorificados na cultura da música Rock e na MTV. Não é de se admirar
que os jovens (até mesmo os melhores deles) estejam lutando com tantos
problemas. Eles estão experimentando coisas que Deus nunca quis que
experimentassem.
Lembre-se, porém, que o Senhor não está surpreendido por nada disso. Em
Jesus Cristo e no poder da autoridade, ele nos deu os instrumentos necessários
para lutarmos pelas nossas famílias. Todo esse "conflito de gerações" artificial foi
previsto há 2.400 anos, e uma resposta foi fornecida pelo Senhor:
Malaquias 4:4: "Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei
em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos. Eis que vos enviarei o
profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; e ele
converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos seus pais;
para que eu não venha e fira a terra com maldição." O manto da profecia está
sobre todos os crentes verdadeiros que têm o testemunho de Jesus Cristo:
Apocalipse 19:10: "E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-
me: Olha, não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o
testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito
de profecia."
Se você tem o testemunho de Jesus Cristo e especialmente, se é o chefe de
uma família, pode se mover no espírito de profecia para proclamar nas regiões
celestiais que sua família pertence a Deus e que Satanás não tem o poder de
interferir - certificando-se que sua própria vida pessoal esteja em ordem diante
de Deus.
O segredo está na intercessão paciente, poderosa, baseada nas Escrituras e
dirigida pelo Espírito Santo. Peça que ele o dirija em suas orações por toda sua
família. Ele fará isso!

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