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AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA

GLOVASKI, Francielle F. B. M. de Souza1


CAVALARI, Nilton2

RESUMO

Avaliação poderia ser definida como coleta e interpretação de informação relevante sobre um
indivíduo para ajudar a tomar decisões válidas, confiáveis e não discriminatórias. Os
primeiros passos são medir e avaliar. Para avaliar a capacidade de movimento de uma criança,
a medida pode se estender do teste formal à observação informal da criança em seu ambiente
natural. A bateria de teste KTK possui uma confiabilidade individual entre 65 a 87, e uma
confiabilidade total de 90, o que demonstra credibilidade para a aplicação deste teste.
Primeiro: há uma preocupação relativa ao mau uso dos testes padronizados para determinar
programas objetivos da Educação Individual (EI); Segundo: os resultados de testes
padronizados oferecem pouca ajuda em determinar técnicas instrutivas ou em tomar decisões;
Terceiro: a exatidão da medida das habilidades de um indivíduo em apenas um contexto e em
um tempo específico e por último, Quarto: o uso ambíguo e às vezes até arbitrário de notas
por letras para descrever o desempenho de um indivíduo. A coordenação corporal entendida
como a interação harmoniosa e econômica do sistema músculo-esquelético, do sistema
nervoso e do sistema sensorial com o fim de produzir ações motoras precisas e equilibradas e
reações rápidas adaptadas à situação, exige: a) uma adequada medida de força que determina
a amplitude e velocidade do movimento; b) uma adequada seleção dos músculos que
influenciam a condução e orientação do movimento; c) a capacidade de alternar rapidamente
entre tensão e relaxação muscular.

Palavras-chave: Avaliação motora. Rendimento. Coordenação corporal. Baterias de testes


KTK.

1
Francielle Fernanda. Barrinovo. Martins de Souza Glovaski, graduada em Educação Física, pela Universidade Norte do Paraná (Unopar) –
Paraná e cursando pós graduação em Psicomotricidade pela UCP e Instituto Rhema Educação em Arapongas – Paraná.
2
Nilton Cavalari, professor orientador, mestre em matemática, pela Universidade Estadual de Londrina(UEL) – Paraná e ex-docente da
Universidade Estadual de Londrina(UEL), Universidade Paranaense(UNIPAR), Universidade Norte do Paraná(Unopar) e Professor do
Instituto Rhema Educação.

Caderno Multidisciplinar de Pós-Graduação da UCP, Pitanga, v. 1, n.3, p. 115-12 5,


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1 INTRODUÇÃO

O presente artigo é o resultado de uma pesquisa sobre a coordenação motora e o


rendimento entre dois grupos femininos e masculinos, através de uma pesquisa bibliográfica,
serão aplicados testes para verificar os rendimentos dos alunos do 4º ano do fundamental. O
trabalho objetivou pesquisar, analisar atividades de coordenação motora e comparar o
rendimento entre os dois grupos. Onde buscou comprovar a hipótese de que quanto mais
atividades de coordenação motora, melhor será o resultado dos meninos foco deste trabalho.
A problematização é a analise das dificuldades dos meninos e meninas em relação à
coordenação motora e suas possíveis facilidades em relação aos exercícios. Deste modo e
visando a comparação da coordenação motora entre os sexos, optamos por realizar uma
pesquisa bibliográfica e discussões. Este trabalho ficou dividido em duas etapas num primeiro
momento será ratado do desenvolvimento da pesquisa conceito de avaliação, tipos de
avaliação, avaliação motora, testes e medidas antropométricas. E num segundo momento os
resultados e discussões deste referido artigo.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o referido tema, usando livros, artigos e
internet. Foi aplicado o teste KTK que consiste em separar dois grupos e aplicar as atividades
tais como: Trave de equilíbrio (EQ), Saltos monopedais (SM), Saltos laterais (SL) e
Transferências sobre plataforma (TP). Foi feita uma avaliação dos dois grupos.

3 DESENVOLIMENTO DA PESQUISA

3.1 Conceito de avaliação

Avaliação poderia ser definida como coleta e interpretação de informação relevante


sobre um indivíduo para ajudar a tomar decisões válidas, confiáveis e não discriminatórias. Os

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primeiros passos são medir e avaliar. Para avaliar a capacidade de movimento de uma criança,
a medida pode se estender do teste formal à observação informal da criança em seu ambiente
natural.
A avaliação é a interpretação daquelas medidas em termos de adequação o quanto ela
se desempenha bem de acordo com as normas de testes avaliáveis ou os comportamentos
objetivos desenvolvidos para aquele determinado individuo, classe ou unidade instrutiva
(GALLAHUE e OZMUN, 2001). A avaliação baseada em normas de testes resulta no
relatório de um padrão de pontuação tal como uma porcentagem, enquanto que a avaliação
baseada em condutas objetivas dá ao avaliador uma indicação do grau de perícia ou imperícia.
Existem muitos instrumentos de avaliação propostos para mensurar habilidades
motoras, existem também métodos de avaliação que representam uma abordagem menos
formal e mais autentica para a avaliação das características motoras de um indivíduo, o
desafio para o avaliador é identificar os procedimentos de avaliação mais apropriados e os
instrumentos para o indivíduo ou grupo que serão avaliados.
Alguns problemas parecem ter surgido na literatura sobre a avaliação. Primeiro, há
uma preocupação relativa ao mau uso dos testes padronizados para determinar programas
objetivos da Educação Individual (EI); segundo, os resultados de testes padronizados
oferecem pouca ajuda em determinar técnicas instrutivas ou em tomar decisões; terceiro, a
exatidão da medida das habilidades de um indivíduo em apenas um contexto e em um tempo
específico, e por último, o uso ambíguo e às vezes arbitrário de notas por letras para descrever
o desempenho de um indivíduo Block (apud GORLA, 2009).

3.2 Tipos de avaliação

Não é surpreendente encontrar um leque de métodos diferentes para identificar


crianças com problemas de desordem de movimento. Segundo Sugden e Wright (apud
GORLA, 2009), vários são os instrumentos de avaliação, dentre os quais citam-se:
a) Teste de Integração Sensorial da Califórnia do Sul Ayres, (apud GORLA, 2009).
b) Teste de Bruininks-Oseretsky de Proficiência Motora Bruininks, (apud GORLA,
2009).
c) Teste de Habilidades de Crianças Jovens Griffiths, (apud GORLA, 2009).

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d) Teste de Sensibilidade Cinestésica Laszlo; Bairstow, (apud GORLA, 2009), Exame


da Criança com Disfunção Neurológica Menor Touwen, (apud GORLA, 2009).
e) Teste de Desenvolvimento Motor Grosso Ulrich, (apud GORLA, 2009).
f) Bateria de Avaliação de Movimento para Crianças – Teste do Movimento ABC
Henderson; Sugden, (apud GORLA, 2009).
g) Teste de Coordenação Corporal para Crianças- KTK Kiphard; Schilling, (apud
GORLA, 2009), entre outros, que constitui instrumento do presente estudo. Um teste é
freqüentemente julgado por sua validade.
Uma das maiores preocupações quando da seleção de instrumentos de avaliação para
examinar processos é verificar por que o teste está sendo utilizado e para que propósito os
resultados serão usados. A esse respeito, Faria Júnior (1986) refere que comumente a
avaliação é confundida com a simples tarefa de testar, medir e observar.
A bateria de teste KTK possui uma confiabilidade individual entre 65 a 87, e uma
confiabilidade total de 90 Kiphard; Schilling, (1976) o que demonstra credibilidade para a
aplicação deste teste. Alguns problemas parecem ter surgido na literatura sobre a avaliação.
Primeiro: há uma preocupação relativa ao mau uso dos testes padronizados para determinar
programas objetivos da Educação Individual (EI); Segundo: os resultados de testes
padronizados oferecem pouca ajuda em determinar técnicas instrutivas ou em tomar decisões;
Terceiro: a exatidão da medida das habilidades de um indivíduo em apenas um contexto e em
um tempo específico e por último, Quarto: o uso ambíguo e às vezes até arbitrário de notas
por letras para descrever o desempenho de um indivíduo Block (apud GORLA, 2009).
Os diferentes instrumentos de avaliação que se delineou, embora contendo alguns
elementos comuns, variam em seus objetivos, idéias e conteúdo. Um teste e freqüentemente
julgado por sua validade. O teste KTK possui uma confiabilidade individual entre 65 e 67, e
uma confiabilidade total de 90 Kiphard e Schilling (apud GORLA, 2009), o que demonstra
credibilidade para a aplicação desse teste no estudo.

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3.3 Avaliação motora


QUADRO 1 - Métodos para identificação e avaliação
Instrumento Autores Idade Termos Avaliação
Teste de Proficiência Motora de Proficiência motora Desenvolvimento Motor Habilidade - aspectos importantes do
Bruininks 1978 4,5 a 14,5 anos
Bruininks-Oseretsky - BOTMP Motora desenvolvimento motor
Teste de Desenvolvimento Motor - avalia o funcionamento
Ulrich 1985 3 a 10 anos Habilidade motora geral Desenvolvimento Motor total
total - TGMD motor total
-avalia o desenvolvimento
Escalas de Desenvolvimento motor Nascimento há 6,9 motor refinado e o
Folio e Fewell 2000 2ª.ed Habilidades motoras de inter-relacionamento
de Peabody - PDMS anos desenvolvimento motor
rudimentar de crianças
Teste Movement Assessment Battery Competência motora Dificuldades motoras Impedimento -identifica crianças com
Henderson e Sugden 1992 4 a 12 anos
for Children - M-ABC motor dificuldades motoras
- identificar e diagnosticar
Teste Korperkoordination test fur problemas de
Kiphard e Schiling 1974 4,5 a 14,5 anos Desenvolvimento motor Coordenação motora geral
Kinder - KTK desenvolvimento motor e de
coordenação motora global.
Basic Gross Motor Assessment - Habilidade Motora Habilidade de Movimento fundamental
Hughes e Riley 1981 5,5 a 12,5 anos
BGMA Habilidade de Movimentos especializados
Visa entender as dificuldades
Teste de Integração Sensorial da motoras e perceptuais em
Ayres 1972 4,5 a 8 anos Dificuldades motoras e perceptuais
Califórnia do Sul crianças que tem desordens de
aprendizado e comportamento
Avalia escala locomotora,
escala de fala, escala de
Teste de habilidades de crianças e Habilidades motoras Locomotora Coordenação olho-mão
Griffiths 1970 Nascimento até 8 anos audição e fala, de coordenação
jovens Performance
olho-mão e testes de
performance.

Fontes: ( Sugden e Wrigth 1998; Burton e Miller 1998 e Burton e Rogderson, 2001).

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QUADRO 2 - Aspectos chave para selecionar um instrumento de avaliação motora total.


Critério Características da seleção
O instrumento selecionado para a
proposta fornecerá medidas para identificar a
Proposta
presença ou ausência da habilidade motora;
Tipo de referência (norma ou critério)
Padronização Validade
Adequação Técnica do Instrumento
Confiabilidade
Adaptar a situação, equipamento e
Fatores não discriminatórios linguagem; O teste deve ser sensível a
diversidade cultural e étnica.
Facilidade de administração do teste;
Facilidade de administração Planilha fácil de ler e marcar; Tempo de
execução do teste; Local de aplicação.
Fornecimento da informação
Ligação instrutiva
instrutiva; Reduzir a quantidade de inferência
Coleta de dados em ambientes
Validade Ecológica confortáveis Familiarização com os materiais
do testes
Fonte: Zittel, L.L. (1994).

3.4 Coordenação Corporal

A coordenação corporal entendida como a interação harmoniosa e econômica do


sistema músculo-esquelético, do sistema nervoso e do sistema sensorial com o fim de
produzir ações motoras precisas e equilibradas e reações rápidas adaptadas à situação, exige:
a) uma adequada medida de força que determina a amplitude e velocidade do movimento; b)
uma adequada seleção dos músculos que influenciam a condução e orientação do movimento;
c) a capacidade de alternar rapidamente entre tensão e relaxação musculares Schilling &
Kiphard, (apud GORLA, 2009).

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Os trabalhos de Schilling & Kiphard (apud GORLA, 2009), sobre o desenvolvimento


da coordenação e suas insuficiências nas crianças de idade escolar levaram à elaboração de
uma bateria de avaliação da capacidade de coordenação corporal. Na sua concepção atual
pretende examinar uma função motora básica, a qual desempenha um papel importante no
desenvolvimento motor da criança à medida que a idade avança.
Após vários estudos empíricos, usando a análise fatorial exploratória como método
estatístico de análise de dados, foi identificado um fator designado por coordenação corporal
que continha os quatro testes atuais da bateria KTK (Körperkoordination Test für Kinder -
KTK), Schilling & Kiphard (apud GORLA, 2009).
Relativamente ao desenvolvimento da capacidade de coordenação corporal em grupos
de rendimento inicial distinto, Willimczik (apud GORLA, 2009), verificou que as diferenças
obtidas no início da idade escolar (6,7 anos) não foram atenuadas, mas ainda aumentaram no
fim do período de observação (até 10,7 anos), pondo em causa o postulado de que a escola
oferece a todos as mesmas possibilidades de desenvolvimento.
A generalidade da investigação relacionada com o desenvolvimento de habilidades e
capacidades motoras tem-se preocupado, sobretudo em descrever em termos de sexo e idade
as diferenças existentes. Na última década tem-se assistido ao estudo das variáveis bio-sociais
como fatores de influência do desenvolvimento e rendimento motor. Um número reduzido de
estudos tem focado os efeitos do ensino no desenvolvimento de capacidades motoras,
sobretudo nas capacidades da área coordenativa, treino quanto à intensidade, tipo de
exercícios e freqüência semanal Al-Hazza; Sulaiman (apud GORLA, 2009).

3.5 Teste

Para a avaliação da coordenação motora foi utilizada a bateria KTK


(Körperkoordinationstest für Kinder — KTK) (5), constituída por quatro itens: (1) trave de
equilíbrio (EQ); (2) saltos laterais (SL); (3) saltos monopedais (SM); e (4) transferências
sobre plataforma (TP). O resultado de cada item é comparado com os valores normativos
fornecidos pelo manual, sendo atribuído a cada item um quociente. O somatório dos quatro
quocientes representa o quociente motor que pode ser apresentado em valores percentuais ou
absolutos, permitindo classificar as crianças segundo o seu nível de desenvolvimento

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coordenativo: (1) perturbações da coordenação; (2) insuficiência coordenativa; (3)


coordenação normal; (4) coordenação boa; (5) coordenação muito boa. A bateria KTK
permite, portanto, dois tipos de análise dos resultados: (1) por prova ou (2) pelo valor global
do QM.

Procedimentos:

Tarefa 1 - Trave de Equilíbrio


Objetivo: estabilidade do equilíbrio em marcha para trás sobre a trave.
Material: Foram utilizadas três traves de 3 metros de comprimento e 3 cm de altura,
com larguras de 6cm, 4,5cm e 3cm.
Na parte inferior são presos pequenos travessões de 15 x 1,5 x 5cm, espaçados de 50
em 50 cm. Com isso, as traves alcançam uma altura total de 5cm. Como superfície de apoio
para saída, coloca-se à frente da trave, uma plataforma medindo 25 x 25 x 5cm. As três traves
de equilíbrio são colocadas paralelamente.

Tarefa 02 - Salto Monopedal


Objetivo: Coordenação dos membros inferiores; energia dinâmica/força.
Material: São usados 12 blocos de espuma, medindo cada um 50 x 20 x 5cm.

Tarefa 03 - Salto Lateral


Objetivo: Velocidade em saltos alternados.
Material: Uma plataforma de madeira (compensado) de 60 x 50 x 0, 8cm, com um
sarrafo divisório de 60 x 4 x 2cm e um Cronômetro.

Tarefa 04 - Transferência Sobre Plataforma


Objetivo: lateralidade; estruturação espaço-temporal.
Material: São usados para o teste, 2 plataformas de 25 x 25 x 5cm e um cronômetro.
As plataformas são colocadas lado a lado com uma distância entre elas de 5cm. Na
direção de deslocar é necessário uma área livre de 5 a 6 metros.

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3.6 Medidas antropométricas

Para a medida de estatura, foi utilizado um estadiômetro de parede WCS com 220 cm, com
escala de precisão de 0,1 cm, juntamente com um cursor. A medida de peso corporal foi realizada por
uma Balança Plena, "Control", com controle remoto com divisão de 100/100 gramas. A composição
corporal foi determinada pela técnica de espessura do tecido celular subcutâneo, por meio da utilização
de um adipômetro científico do tipo CESCORF com precisão de 10 mg. Para tanto, aferidas as dobras
cutâneas Subescapular (SE) e Tricipital (TR), todas conforme padronização descrita por Lohman,
Roche e Martorell (apud GORLA, 2009).

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A generalidade da investigação relacionada com o desenvolvimento de habilidades e


capacidades motoras tem-se preocupado sobre tudo em descrever em termos de sexo e idade
as diferenças existentes.
Foram feitos testes em 50 crianças de ambos os sexos da 4ª série (10 anos), durante
dois meses nas aulas de Educação Física, 25 meninos e 25 meninas, com uma aula semanal de
50 minutos, o grupo inicialmente estava equiparado quando começaram os testes, os
resultados foram aparecendo indicando que a participação em atividades físicas organizadas
durante este tempo tem efeitos positivos no desenvolvimento da capacidade de coordenação
corporal.
Verificou-se então que há diferenças significativas entre os dois grupos, meninos e
meninas, a importância do número de aulas semanais corrobora no desenvolvimento desta
capacidade, quanto mais aulas práticas, melhor o resultado de ambos os sexos principalmente
o dos meninos.
Os testes univariados posteriores revelaram que as diferenças ocorreram no item
Saltos Laterais, os meninos tiveram maior facilidade e se sobre saíram neste teste por ter
maior coordenação, habilidade, força, agilidade do que as meninas por já terem uma atividade
física constante com os treinos de futsal na escola.
Os testes revelaram que as diferenças mesmo pequenas continuaram ocorrendo no
item Saltos Monopedais, pois os meninos em todas as aulas se dedicaram mais, as meninas se

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mostraram atenciosas, porém preguiçosas dificultando sua participação resultando a melhora


dos meninos.
As meninas têm quase sempre uma média de resultados inferior ao grupo dos meninos,
e no caso concreto do item Transferência sobre a plataforma verifica-se que foi ele o
responsável pelo aumento das diferenças encontradas, uma vez que o grupo dos meninos
manteve o rendimento e o das meninas diminuiu.
Os testes posteriores revelaram que as meninas se saíram melhor no item Trave de
equilíbrio, por terem mais concentração, atenção, e melhor equilíbrio que os meninos.

5 CONCLUSÃO

Verificou-se em sua totalidade que os itens da capacidade de coordenação corporal


melhoraram em todos os grupos. Os testes de coordenação motora e a prática de avaliação em
escolares permitem conhecer e promover intervenções a fim de minimizar as dificuldades de
aprendizagem escolar decorrentes das defasagens motoras.
Contudo, e apesar da sua curta duração, constatou-se que em geral as crianças
melhoraram o nível de expressão da coordenação motora.
Em três testes: Saltos laterais, Saltos monopedais e Transferência sobre plataforma, os
meninos foram bem melhores do que as meninas, por terem maior coordenação, habilidade,
força, agilidade, porém as meninas no teste de Trave de equilíbrio tiveram maior
concentração, atenção, e melhor equilíbrio que os meninos, o que representa que os meninos
têm melhor coordenação motora que as meninas, o que realça a importância da educação
física na escola primária.
Sobretudo faz-se necessário o estímulo das atividades físicas, pois essas têm
significativa importância para controlarmos nossos movimentos motores.

ABSTRACT

Assessment could be defined as collecting and interpret relevant information about an


individual to help make decisions valid, reliable and not discriminatory. The first steps are
measured and evaluate. To evaluate the ability of a movement child, the measure can range

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from formal test to informal observation of children in their natural environment. The KTK
test battery has an individual reliability between 65 to 87, and an overall reliability of 90,
demonstrating credibility to application of this test. First, there is concern relating to the
misuse of standardized tests determine the Individualized Education Program goals (EI);
Second, the results of standardized tests offer little help in determining instructional
techniques or making decisions; Third, the measurement accuracy of abilities of an individual
in one context and a specific time and finally, persons: the ambiguous use and sometimes
even arbitrary scores of letters to describe the performance of an individual. The understood
as the coordination body interaction smooth and economical musculoskeletal system, the
nervous system and sensory system in order to produce accurate and balanced motor actions
and reactions quickly adapted to the situation requires: a) an adequate measure of force that
determines the magnitude and speed of movement, b) an adequate selection of the muscles
influence the conduct and direction of motion, c) ability to quickly switch between voltage
and muscle relaxation.

Keywords: Evaluation motor performance. Coordination body. Test batteries KTK.

REFERENCIAS

FARIA JR., A.G. Fundamentos pedagógicos I: avaliação em educação física. Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico, 1986.

GALLAHUE, D. OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor – bebes crianças


adolescentes e adultos. Phorte editora, São Paulo, 2001.

GORLA, J. I.; RODRIGUES, J. L.; BRUNIEIRA, C. A. V.; GUARIDO, E. A. Testes de


Avaliação para pessoas com deficiência intelectual: identificando o KTK. Arq. Ciênc. Saúde
Unipar, n4, v2: maio/ago., 2000.

______ Coordenação corporal de pessoas de deficiência intelectual: avaliação e


intervenção. Campinas (dissertação de mestrado em Educação Física). Universidade Estadual
de Campinas, UNICAMP, 2001.

_______ Avaliação motora em educação física adaptada: teste KTK para deficientes
mentais / José Irineu Gorla, Paulo Ferreira de Araújo. - São Paulo: Phorte, 2009.

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