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Doutoranda em Saúde Coletiva – DINTER IMS/ UERJ & UEA. Mestre em Direito Ambiental pela
Universidade do Estado do Amazonas. Especialista em Administração Pública com ênfase em Direito
Público. Professora Assistente “D” de Direito Administrativo da Universidade do Estado do Amazonas.
Bacharela em Filosofia – Universidade Federal do Amazonas.
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Pós Graduando em Direito Público - Universidade do Estado do Amazonas & OAB/AM. Bacharel em
Direito – Universidade do Estado do Amazonas.
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foi lapidado pela doutrina contemporânea, a fim de demonstrar a nova razão de ser do
Direito Administrativo. Justificativa: Esta pesquisa se justifica pelo tratamento
constitucionalizado dado a matéria, visto que com o nascimento da Constituição
Federal de 1988 o uso da interpretação tornou-se fundamental para a aplicação do
direito. Assim, tentou-se agregar essa nova visão como alternativa de sopesar a falsa
percepção de uma supremacia Estatal excessiva, visto que o interesse público líquido
harmoniza direitos individuais (como os de propriedade) à finalidade pública. Dar
função social a propriedade ou preservar um bem ambiental, através do tombamento,
são exemplos de como o interesse público concilia direitos individuais com a sua
finalidade, qual seja, o bem coletivo. Estratégia metodológica: Da análise dos bens
públicos e do conceito de meio ambiente no cenário pós-moderno, buscou-se uma
fundamentação para a nova aplicabilidade do poder estatal. Resultados: Através deste
estudo, percebeu-se que uma das características da pós modernidade é a
reformulação da relação dos cidadãos com o Estado. Atribuir o interesse público como
líquido fomenta a ideia de um Estado interpretador que enaltece os direitos
individuais. Conclusão: Assim, constatou-se uma nova compreensão do interesse
público: a legalidade deu lugar a juridicidade administrativa, fundamento que
desvencilha a Administração Pública da ideia positivista tradicional e, assim, abrindo
espaço para uma pluralidade normativa garantidora. Tal feito contribui para se
entender que o interesse público não visa apenas a supremacia da Administração
Pública quando em conflito com o particular. Embora seja uma expressão de difícil
definição, o interesse público, quando acobertado pelo espírito constitucional, reduz
incertezas , obscuridades e abusos na seara administrativa.
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Entretanto este Estado Liberal se acobertou pelos interesses da burguesia,
servindo a liberdade apenas como instrumento da liberdade de mercado.
Assim, tal Estado Liberal não vingou, e ao longo do século XIX, reações
populares levaram o Estado de Direito à forma social, com afirmação da igualdade
como seu postulado. Entretanto, este novo regime continuou autoritário, mas com
outra roupagem: “maior invasão na medida em que avança à modelação da vida
privada, de sua alma, do espírito de cada indivíduo, dos costumes da sociedade, tudo
conforme a ideologia dominante.” (PIRES, 2014, p. 376).
A terceira fase do Estado Direito – democrático – emergiu após a 2ª Guerra
Mundial, neste cenário : “busca-se redescobrir o que se perdeu ao longo do caminho, a
liberdade e a igualdade, e seguir adiante, encontrar a fraternidade, a composição
integral, portanto, do ideário da Revolução Francesa, liberdade, igualdade e
fraternidade” (PIRES, 2014, p. 376).
Neste contexto, a “razão humana” torna-se instrumento necessário não só
para se entender o Estado de Direito, mas também entender o Interesse Público em
sua forma líquida.
O uso da razão crítica, nesse cenário, promoveu um raciocínio delicado sobre
a sociedade, visto que acaba com essa marca de solidez do que é produzido –
característica do positivismo –, buscando entender o mundo contemporâneo de forma
reflexiva. Essa nova forma de pensar inicia a pós modernidade.
Zygmunt Bauman demoninou nosso tempo como líquido (modernidade
líquida), para explicar o mundo contemporâneo e a nova roupagem do interesse
público, visto que tais transformações também foram sentidas no Direito
Administrativo. (PIRES, 2014).
Embora este ramo do direito tenha nascido em uma sociedade autoritária, na
qual a legalidade serviu como privilégio do Estado que diminuía a autonomia dos
cidadãos, atualmente sua concepção busca observar preceitos constitucionais na
realização das atividades estatais, prevalecendo interesses coletivos em detrimento de
interesses individuais subjetivos. Alguns direitos – como a cidadania, o
desenvolvimento nacional e os valores sociais do trabalho – são realizados graças ao
exercício do interesse público líquido. (PIRES, 2014).
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O Direito Administrativo está atrelado a um conjunto de regras e princípios
que dinamizam o Estado. Atualmente, tal ramo do direito vem se modificando por
meio do fenômeno da Constitucionalização. Tal mudança modifica preceitos
normativos basilares – como a legalidade e a supremacia do interesse público – com
objetivo de apresentar uma nova roupagem as garantias e direitos dos cidadãos.
(SIQUEIRA, 2016).
A legitimação do Direito Administrativo, assim como a construção de suas
normas e a sua aplicação aos casos concretos devem necessariamente levar em
consideração as ideias de, supremacia da Constituição.
O Direito Administrativo contemporâneo, e por consequência óbvia, o
interesse público que o permeia, não podem ficar alheios às transformações e
inovações no novo constitucionalismo. É exatamente neste universo de modificações
que se pretende discorrer sobre a ideia do interesse público. Para este novo olhar deu-
se o nome de “novo Administrativismo”. (SIQUEIRA, 2016, p. 10).
Essa nova visão do Direito Administrativo, influenciada pelo
neoconstitucionalismo, dinamiza a nova forma de se interpretar o interesse público, e
se ostenta como “caminho apto a sanar o hiato entre a compreensão tradicional dos
institutos administrativistas e o reconhecimento da necessidade de filtragem
constitucional de todo o direito”. (SIQUEIRA, 2016, p.122).
O Interesse público deve vislumbrar o “dever ser” para além da concepção da
lei como norma positivada; deve estar amparado pela Constituição, além de
reconhecer a relevância da interpretação e dos princípios na construção do bem geral.
Com este espírito, é possível que a Administração Pública construa uma
sociedade livre e solidária, que garanta o pleno desenvolvimento social, diminuindo os
preconceitos vividos pelas minorias e promovendo o bem estar coletivo. Analisar o
interesse público contemporâneo traz a ideia de um Direito Administrativo não
arraigado a legalidade – lei em sentido estrito. Embora estejam intimamente ligados
(legalidade e interesse público), para formação do bem comum, o Direito deve ter
como ponta de partida o textos jurídicos plurais. (SIQUEIRA, 2016).
Assim, a legalidade administrativa deu lugar a juridicidade – visão
contemporânea de um agir vinculado a Constituição Federal, que reconhece o “dever
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ser” além da ideia positivista tradicional, dando espaço à pluralidade normativa,
utilizando-se de princípios e regras constitucionais para a sua aplicação.
Vale destacar que a legalidade não foi extinta do mundo jurídico, a esta foi
dada uma roupagem constitucional. Neste sentido, a análise do que é interesse público
deve passar pelo crivo da juridicidade administrativa.
O uso de textos jurídicos plurais, ou seja, a juridicidade, tem valor significativo
quando se busca analisar o que é interesse público. Isto porque a expressão é
considerada aberta – possui vários significados.
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civilização do Brasil, construído sobre a miscigenação de povos indígenas, negros e
europeus, resultando em uma sociedade plural e desigual. Neste sentido, o interesse
público deverá ser múltiplo, tendo em conta as variedades de tutelas jurídicas que
compõem a coletividade. Quanto a aplicabilidade do Interesse Público, esta é feita em
favor de todos os cidadãos. Por este ângulo, deve-se levar em conta não apenas a
quantidade de pessoas, mas também a qualidade. Assim, mesmo que haja grande
quantidade de pessoas em determinado seguimento social, este grupo, em termos de
qualidade, pode não fazer jus a aplicabilidade do Interesse Público. Neste diapasão é
necessário analisar tais elementos, quais sejam, quantidade e qualidade, para se fazer
jus a tutela jurídica pretendida com fundamento no Interesse Público. (SIQUEIRA,
2016).
Em se tratando de minorias qualitativas - negros, índios, etc – não é razoável
ou compatível com a juridicidade constitucional excluí-las da hipótese de tutela
fundamentado na ideia de interesse público legítimo, pois o ordenamento jurídico
brasileiro consagra proteção a todos.
Por fim, deve-se esclarecer o uso da expressão “pedras de toque”, utilizada
pela doutrina brasileira, a exemplo do renomado administrativista Celso Antônio
Bandeira de Mello, para se referir a supremacia do interesse público sobre o privado e
a indisponibilidade do interesse público. Tais desdobramentos do interesse público
representam a base do regime jurídico administrativo.
Em relação a supremacia do interesse público sobre o privado, “trata-se de
verdadeiro axioma reconhecível no moderno Direito Público. Proclama a superioridade
do interesse da coletividade, firmando a prevalência dele sobre o do particular, como
condição, até mesmo, da sobrevivência e a asseguramento deste último” (MELLO,
2008, p. 69).
A supremacia do interesse público sobre o privado é pressuposto que não
possui previsão expressa na Constituição Federal, sendo verificada implicitamente e
alicerçada pela doutrina brasileira. Este pressuposto remete a ideia de que um
interesse privado não pode prevalecer quando em conflito com um interesse público.
Para a doutrina moderna, o entendimento de que o interesse público é
supremo e absoluto em relação ao particular traz questionamentos e críticas: hoje,
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tomando por base a ideia de supremacia da constituição, a dignidade humana e os
direitos fundamentais, o Poder Público não deve atuar a partir da lógica da
supremacia do interesse público, mas sim diante da máxima da proporcionalidade e a
luz da Constituição Cidadã. (SIQUEIRA, 2016).
No que tange a indisponibilidade do interesse público pela Administração –
também chamado de finalidade pública (DI PIETRO, 2014, p. 67) – tal axioma refuta a
premissa de que “sendo interesses qualificados como próprios da coletividade –
internos ao setor público –, não se encontram à livre disposição de quem quer que
seja, por inapropriáveis”. (MELLO, 2008, p. 74).
Embora não haja previsão constitucional, este pressuposto não carece de
proteção jurídica, tal ideia está entranhada ao interesse público. Exemplos disso
encapam todo o Direito Administrativo: tombamento de bem público; permissão de
uso de bem público; afetação dos bens públicos; necessidade licitação para aquisição
ou alienação de bens, etc. Em alguns exemplos citados o particular até pode usar o
bem, porém encontra limites normativos que impedem a apropriação pelo particular.
Posto os conceitos doutrinários a respeito dos elementos que compõem o
interesse público, vale ressaltar o posicionamento moderno da doutrina
adminstrativista.
Atualmente as pedras de toque são vistas, pela doutrina mais moderna, como
regras, visto que “por serem mais exatas do que os princípios, seguem a lógica do tudo
ou nada, devendo ser aplicadas na exata medida daquilo que prescrevem ”. (SIQUEIRA,
2016, p. 212).
O uso da proporcionalidade e da hermenêutica deve ser feito quando houver
conflitos de interesse público versus interesse privado. Além disso, estes últimos, sob a
ótica constitucional pós positivista, são visto como direitos fundamentais individuais,
devendo a ponderação ser feita quando houver colisão no caso concreto.
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estudo a respeito dos bens públicos à luz do Direito Administrativo visto que
compreender este instituto torna-se crucial para analisar o contributo do interesse
público ante a proteção ambiental da propriedade.
Ressalta-se que análise introdutória a respeito do Estado e do que é interesse
público torna-se ponto estratégico para dar viabilidade a forma de como a
Administração Pública intervém na propriedade, pois visa coibir abusos, desvios de
finalidade, delimita obrigações, etc.
Quando se fala dos bens públicos, alguns conceitos devem ser trazidos a baila
para que se entenda a pertinência da matéria. Estes são: dominio público; dominio
eminente; conceito de bens públicos e suas características.
Em relação ao domínio público, a doutrina aponta duas acepções do instituto,
embora afirme que seja uma expressão aberta sem um sentido preciso.
A primeira acepção é no sentido de que os bens públicos pertencem ao
Estado, ou seja, fazem parte do domínio da Administração Pública. “neste caso, o
adjetivo público fica entrelaçado à noção de Estado, a quem é conferido um poder de
dominação geral.” (CARVALHO FILHO, 2014, p. 1155).
Noutro sentido, a expressão domínio público significa um conjunto de bens
designados a sociedade, seja de forma direta ou indireta. Por esta perspectiva, não só
o patrimônio estatal é considerado bem público; todos os bens utilizados pelo público
em geral são considerados desta forma. São bens públicos “mesmo quando fossem
diversos dos bens que normalmente são objeto de propriedade (como praças públicas,
por exemplo) ou quando se caracterizassem pela inapropriabilidade natural (como o
ar, por exemplo).” (CARVALHO FILHO, 2014, p. 1155).
Em relação ao domínio eminente, este leva em conta o poder político que o
Estado possui – poder decorrente de sua soberania – significando dizer que todas as
formas de intervenção da Administração Pública sobre a propriedade decorre do
domínio eminente.
A ideia de domínio eminente está intimamente ligado ao interesse público,
pois é considerado como um poder que influencia não só a propriedade, mas também
as pessoas e os bens que encontram no seu território. Da mesma forma que o
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interesse público, o domínio eminente não é um poder arbitrário e está sujeito ao
direito e interpretações.
Por fim, vejamos o conceito de bens públicos:
Como se percebe, este conceito, dado pelo nobre doutrinador José dos Santos
Carvalho Filho, limita a definição dos bens ao direito civil.
Atualmente a melhor interpretação busca integrar a propriedade privada
atrelada a uma finalidade pública. Neste sentido é o Enunciado n. 287 do Conselho da
Justiça Federal, concluído na IV Jornada de Direito Civil:
Assim é o regime jurídico da gestão dos bens públicos: quando estes forem
públicos estarão sujeitos ao regime de direito público. Quanto aos bens particulares,
caso sua finalidade esteja afetada a uma atividade pública, estes serão considerados
como propriedade pública. Todos estes possuem como características:
inalienabilidade; impenhorabilidade e a imprescritibilidade.
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Para uma primeira corrente, defendida por José Afonso da Silva, o bem
ambiental tem como fim o interesse público, e usa com base no art. 225 da
Constituição Federal que define como “bem de uso comum do povo”.
O bem ambiental não pode ser tomado por particulares, “significa que o
proprietário, seja pessoa pública ou particular, não pode dispor da qualidade do meio
ambiente a seu bel prazer, porque ela não integra a sua disponibilidade [...]. São bens
de interesse público, dotados de um regime jurídico especial, enquanto essenciais à
sadia qualidade de vida e vinculados, assim, a um fim de interesse coletivo”. (SILVA,
2013, p.88).
Já uma segunda corrente inova ao considerar o bem ambiental como terceiro
gênero do de bem, acabando com a dicotomia pública- privada.
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englobar a tutela de direitos de natureza indivisível que possui como titulares pessoas
indeterminadas. Por este ângulo, o art. 225 da Carta da República estabelece uma
estrutura que não pode ser considerada nem pública e nem privada, configurando-se
uma nova realidade jurídica.
Por fim, ressalta-se que a realidade do bem ambiental como direito difuso é
pautada em dois aspectos que compõe o aludido artigo: o aspecto de uma essencial
qualidade de vida; e o de um bem de uso comum usufruído por todos.
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Por fim, alguma apontamentos merecem ser feitos em relação ao bem
ambiental, aliado a ideia de interesse público líquido, frente a intervenção do Estado
na propriedade.
Embora o direito de propriedade seja o direito individual de usar, gozar e
dispor da coisa, este encontra limites de cunho estatal quando coexistem direitos
alheios de caráter público.
Nestes casos, quando ocorre a colisão entre interesses individuais e interesses
públicos, o estudo da propriedade – sai do âmbito civil e passa a ser objeto de análise
do direito público. (DI PIETRO, 2014).
A Constituição da República de 1988, em seu art. 5º, incisos XXII e XXIII
garante o direito de propriedade e informa que esta atenderá a sua função social.
Outrossim, o mesmo documento indica – em seu art. 170, III – a vinculação da
propriedade na defesa do meio ambiente.
Percebe-se que o exercício da propriedade está subordinado a preservação
do meio ambiente em benefício do interesse coletivo; tais direitos se mostram
compatíveis entre si. Ainda sobre a função social da propriedade, a Constituição
Federal deixa claro: esta só é cumprida se garantida a qualidade ambiental.
Variadas são as formas de intervenção do Estado na propriedade -
desapropriação, ocupação temporária, tombamento, servidão administrativa, etc. Em
todos os casos, as concepções de proteção ambiental devem ser respeitadas, visto que
o interesse público está entranhado como fundamento basilar, não só em relação aos
bens públicos, de uso comum do povo, mas também aos bens particulares, quando
ocorre o tombamento, por exemplo - neste caso, a preservação de um o bem cultural
passa a assumir uma finalidade pública.
Enfim, a aplicação do interesse público líquido se mostra cada vez mais viável
na busca de um meio ambiente saudável. A partir desta perspectiva decisões mais
concretas podem ser tomadas pelo Poder Judiciário em relação a intervenção do
Estado na propriedade, por exemplo; O Poder Legislativo pode se inspirar na
consecução de leis que atendam os anseios sociais e o Poder Executivo pode se valer
de uma interpretação que não busca a sua supremacia absoluta em relação a um
conflito com um particular. A partir destas premissas, novas formas de proteção
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poderão ser postas no mundo jurídico visto que nesses casos o Poder Público tem a
obrigação de intervir, visto sua posição de garantidor.
O interesse público, em sua forma líquida, pode ser ponto crucial – na pós
modernidade – para explicar e resolver os problemas de intervenção do Estado
propriedade de cunho ambiental, visto que dependem de uma interpretação mais
detalhada, precisa e igualitária.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
CARVALHO FILHO, José dos Santos. 27. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen
Júris, 2014.
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DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27 ed. São Paulo, Atlas, 2014.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro – 14ª ed. rev.,
atual. e ampl. e atual. Em face da Rio + 20 e do novo “Código” Florestal – São Paulo,
2013.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 21ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2012.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 37. ed. atual. São Paulo:
Malheiros, 2011.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito Administrativo. 26. ed. São Paulo,
Malheiros, 2008.
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Malheiros:
São Paulo, 2013.
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