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Crista: início da sessão; ponto mais alto da

actividade económica que antecede a


contração
7. Ciclos Económicos Cava: Fim da recessão; Ponto mais baixo da
actividade económica antecedendo a retoma.
Duração: Intervalo de tempo (“distância
horizontal”) entre duas cavas (ou duas cristas
ou...).
Amplitude: intensidade das flutuações;
“distância vertical” entre a cava e a crista.

Ciclos económicos
Produto (PIB) potencial (Yp) ou de pleno
emprego: nível de produto real, que cresce ao
longo do tempo, que seria atingido por uma
economia se houvesse uma utilização plena
dos seus recursos.

Recessão ou Produto Real: produto gerado pelos recursos


Expansão
Contração
utilizados.

Desemprego friccional (curto prazo):


situações transitórias; está relacionado com a
dinâmica do mercado.
à Período durante o à Período em que a
economia cresce a à Boom: expansão
qual a economia particularmente forte Desemprego estrutural (longo prazo): pessoas
cresce a uma taxa uma taxa
à Depressão: significativamente e prolongada. cujas aptidões não se adequam às
significativamente
recessão acima do normal. oportunidades de emprego. Pode estar
inferior à normal. particularmente
à Período durante o relacionado com um desemprego tecnológico
à Período durante o aguda ou
qual o PIB real qual o PIB real cresce (introdução de novas tecnologias).
prolongada.
decresce em pelo em pelo menos 2
menos 2 trimestres trimestres Taxa natural de desemprego (up): parte do
consecutivos. consecutivos.
desemprego total atribuível ao desemprego
friccional e ao desemprego estrutural; taxa de
desemprego quando a economia apresenta
desvio nulo (não é expansionista nem
recessivo).
Relação entre desvio do produto e
desemprego cíclico: quanto mais
Muitas vezes este desvio é abaixo/acima do potencial se situar o
medido em proporção do produto, mais acima/abaixo se
produto potencial: tenderá a situar a taxa de
Medição das flutuações
desemprego face ao seu nível
natural.

Lei de Okun
Yt : produto real verificado
no período t Desvio do Produto Desemprego cíclico

Yp,t: produto potencial ou


esperado no período t

Desemprego suplementar
Desvio (ou hiato) do
Desvio recessivo Desvio expansionista que prevalece durante as
produto
recessões.
à Positivo nas recessões
à Negativo nas expansões

Desvio do Produto Desvio do Produto positivo:


negativo: Ocorre quando o Ocorre quando o produto
Diferença entre o produto
produto potencial excede observado excede o produto
observado e o produto Ut: taxa de desemprego
o produto observado; os potencial; os factores
potencial, para um período primários (capital e trabalho) observada no período t.
factores primários (capital
t. são utilizados acima do seu Up,t: taxa “natural” de
e trabalho) são utilizados
“normal”. desemprego no período t.
abaixo do seu “normal”.
Resposta das empresas para resolver estes desvios: BAIXAM OS PREÇOS AUMENTAM OS PREÇOS
8. Procura agregada e
Rendimento no Curto Prazo
Tipos de grandezas no
modelo keynesiano

Variáveis Variáveis
C : CONSUMO PRIVADO
Despesas de consumo das
I : INVESTIMENTO
Despesas realizadas pelas
endógenas exógenas
famílias, influenciado por
empresas em equipamentos,
vários factores, entre os quais
instalações e acumulações de
o preço, o rendimento
stocks. Valor
disponível, etc. desconhecido à Dependem de Valores Não são
Investimento
partida: há um factores do Y;C conhecidos à explicados pelo
Procura agregada: trabalho de modelo. partida. modelo.
Autónomo (--I)
determinação.
totalidade da despesa desejada pelo
conjunto dos agentes económicos (famílias,
empresas, estado e exterior) para um
determinado nível de preços mantendo-se
constantes outros factores como a política
orçamental, a oferta de moeda, etc. ... respeite as
restrições
G: CONSUMO PÚBLICO económicas
NX: EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS
Despesas realizadas pelo ...Contenha uma
Exportações subtraídas das ...contenha uma
Estado com a aquisição de solução para os
importações. situação da qual os
bens e serviços. valores assumidos
agentes não têm
para as variáveis
interesse em sair.
endógenas

Objectivo do
PROCURA INTERNA modelo
Keynesiano:
PROCURA EXTERNA EQUILÍBRIO
que...
RESTRIÇÕES ECONÓMICAS
aparece
Consumo público (G) não Intenções de aquisição

2 agentes económicos:
HIPÓTESES DO MODELO KEYNESIANO porque não há Estado ; o sald o da
SIMPLES: balança de bens e serviço
s (NX) não (despesa) em bens e
ia é fechada.

família e empresas.
aparece porque a econom serviços finais...
1. Não existe Estado
O MODELO KEYNESIANO
2. Economia fechada (não existe sector Intenções de despesa em
Os i
externo) tran mposto consumo privado...
apar sferênc s (T) e a
ecem ias (T s
3. Nível de preços exógeno (não se altera com porq R) nã
Esta u e o Rendimento disponível das
as outras variáveis) do. não há
famílias...
4. Existe capacidade produtiva excedentária
Intenções de despesa em
SEM ESTADO

5. A info sobre a taxa de juro é irrelevante (as Não dependem da


taxa de juro (b=0) investimento...
intenções de investimento não dependem da
taxa de juro à b = 0). ...a preços constantes do
ano base.
Representa a igualdade entre
intenções de aquisição (despesa) e
Como encontrar o valor de equilíbrio de fornecimento (produto) de bens
para o produto neste modelo? e serviços finais.
RESOLVER O SISTEMA EM ORDEM A Y !
Forma reduzida do produto
de equilíbrio dada por:
Número por que se deve multiplicar cada
Qual é a variação do variação do investimento, de modo a se obter
a resultante alteração no produto.
produto com a variação de
uma das variáveis?
(variação de uma variável
endógena devido à É o coeficiente numérico que indica a
dimensão do aumento verificado no produto
variação de uma variável em resposta a cada aumento unitário do
exógena) investimento.

(porque 0< c <1)


Note-se que , donde um aumento
Multiplicador do investimento no investimento provoca um acréscimo
ampliado ou multiplicado do produto
autónomo (acréscimo superior ao do próprio
investimento).

É a natureza deste acréscimo que conduz à


designação de multiplicador (um dado
investimento traduz-se num retorno
ampliado no rendimento que a economia é
capaz de gerar.

O Multiplicador permite conhecer a variação


no rendimento de equilíbrio, dada uma
variação em qualquer valor autónomo.

Para uma variação no investimento ,a


variação no rendimento de equilíbrio será :
ΔY* = (1 / 1 – c ) x Δ
Também o Estado tem intenções de aquisição

1 (despesa) em bens e serviços finais, a preços


constantes do ano base para consumo público.

Os impostos directos (T) reduzem o rendimento


disponível das famílias, enquanto que as
transferências do Estado (TR) aumentam.

COM ESTADO
SEM ESTADO

Representa o investimento privado, que neste


modelo é exógeno.

Representa as intenções de despesa em


investimento, a preços constantes do ano base,
pelos agentes privados e pelo Estado.

Representa as intenções de despesa do Estado em


bens de consumo final, a preços constantes do ano
base. É uma variável exógena.

Representa as intenções de despesa do Estado em


transferências para as famílias, a preços constantes
do ano base. Variável exógena.

1
Intenções de despesa do Estado em bens de

1 investimento, a preços constantes do ano base.


Variável exógena.

1 1 Intenções de receita fiscal do Estado, a preços


constantes do ano base.
3 agentes económicos:
família, empresas, Estado.
G : consumo
público
O MODELO KEYNESIANO

TR : Investimento
Transferências
para as famílias Variáveis Público
exógenas
COM ESTADO

controladas
pelo Estado

Taxa marginal Impostos


de imposto (t) autónomos
Indica a dimensão do aumento
verificado no produto em resposta a
um aumento unitário do consumo
público.

O Impacto de um aumento do consumo público sob o


PIB de equilíbrio é superior ao aumento do consumo
público: efeito multiplicador.
Ou seja, se o consumo público aumenta em 10 u.m., o
aumento do PIB será muito superior a 10, tendo em
conta q o aumento do consumo público também se
pode verificar noutras áreas, como o investimento,
impostos, etc.
Multiplicador do Consumo
Público
As autoridades podem fazer aumentar o nível de
actividade económica aumentando a despesa
pública. Quando se justifica o aumento da
despesa pública? Quando existe capacidade
Multiplicador das Transferências Multiplicador dos Impostos produtiva excedentária; e se pode igualmente
aumentar os impostos ou a dívida pública.

O Multiplicador do consumo público é igual


• É menor que o do consumo público, dado que • Quanto maiores forem os impostos, ao multiplicador do investimento público, do
0<c<1. menos será o produto. Daí o sinal investimento privado ou do consumo
• As transferências têm um comportamento oposto autónomo.
ao dos impostos, porque os movimentos são
negativo.
contrários (os impostos entram para o Estado e as
transferências saem).

São tanto maiores quanto:


à Maior for a propensão
marginal a consumir;
à Menor for a taxa marginal de
imposto.
O saldo orçamental é uma
variável exógena porque
depende das variáveis de
política orçamental e do produto
de equilíbrio.

Saldo orçamental Para obter equilíbrio


orçamental, dever-se-á satisfazer
a condição SO=0.
Saldo orçamental nulo – teorema de
Haavelmo (a dívida pública não varia)
No modelo com orçamento
equilibrado:
à O multiplicador do consumo
público e do investimento público é 1
àO produto aumenta exatamente no
mesmo montante que o consumo ou
o investimento públicos.

Rendimento disponível
das famílias:

Intenções de consumo
privado:

O Saldo orçamental será tanto maior quanto maior a despesa


privada autónoma (consumo + investimento), quanto maior a
receita fiscal e quanto maior a despesa pública (consumo PORQUÊ?
público e transferências).
Se o consumo público ou o
investimento público aumenta,
como equilibrar o orçamento?

Um aumento do consumo ou
investimento público terá de ser
Para que o orçamento se mantenha equilibrado: compensado por:
à Um igual aumento dos
impostos;
à Uma redução igual das
transferências.

Desta forma, o rendimento disponível


Variação do produto de equilíbrio das famílias fica inalterado:
Variação do rendimento disponível: (se o consumo autónomo e o
investimento privado se
mantiverem constantes):
Os agentes não residentes também têm intenções

1 de aquisição (despesa) em bens e serviços


produzidos pelos residentes, a preços constantes do
ano base – as exportações da nossa economia. Os
agentes residentes têm intenções de aquisição

+EM ECONOMIA ABERTA


(despesa) em bens e serviços produzidos pelos não
residentes, a preços constantes do ano base –
importações.
COM ESTADO

1 1
1 1 Intenções de despesa dos não residentes em bens e
serviços nacionais, a preços constantes do ano base.
É exógena.

Intenções de despesa dos residentes, em bens e


serviços finais dos estrangeiros que dependem
positivamente do produto.
4 agentes económicos:
família, empresas,
Estado, exterior.
O MODELO KEYNESIANO
COM ESTADO E COM ECONOMIA ABERTA
A abertura da
economia reduz a
Existe uma nova condicionante:
eficácia da política m, a propensão marginal a
orçamental ! Consumo Público
importar.
(o multiplicador de uma economia
aberta com estado é menor do
que uma fechada com estado) . Quanto maior for a propensão marginal a
Nada garante que o importar (ou seja, com um aumento do
denominador seja menor que 1, produto haverá um aumento maior da
quantidade importada), menor poderá ser o
agora que temos o m a somar. acréscimo do consumo público.

Temos visto nos outros


multiplicadores a imposição de
Exportações que o seu valor será sempre
maior que 1, mas neste caso, será
Efeito multiplicador maior que 0. Porquê?

Quando há um aumento das exportações,


existe um aumento do rendimento. Contudo,
quando existe um aumento do rendimento,
existe um aumento do produto, e, a partir daí,
a propensão marginal a importar será também
Importações (=exportações líquidas negativas) maior. Assim, um aumento nas exportações
pode levar também a um aumento nas
importações.

Multiplicador do consumo público = multiplicador do investimento público = do


investimento privado = do consumo autónomo = das exportações autónomas
Equilíbrio no mercado
dá-se quando as
9. Moeda e Política Monetária intenções de procura
igualam as intenções de
oferta de moeda:
Md = Ms
PROCURA DE MOEDA OFERTA DE MOEDA
: parte da riqueza que um indivíduo escolhe deter sob a forma de moeda. Uma função de oferta de moeda representa as intenções de colocação de
Determinantes da procura: moeda em circulação pelos agentes que a fornecem.
² Taxa de Juro Nominal: quando um indivíduo decide deter uma Neste caso, temos de supor que estamos num regime de câmbios fixos, pois
determinada parte da sua riqueza sob a forma de moeda, está a rejeitar a num regime de câmbios livres, não é possível modelizar a oferta de moeda,
opção de a colocar sob a forma de investimento num activo financeiro, porque é o mecanismo de mercado que a controla, e não o Banco Central.
para ganhar juros. Assim, tudo vai depender da taxa de juro nominal, pois Contudo, não é possível ao Banco Central controlar a quantidade e o preço
quanto maior for a taxa de juro, maior será o retorno de uma aplicação da moeda, simultaneamente. Então surgem 2 hipóteses: situação em que o
num activo, e menor será a quantidade de moeda detida. Banco controla a quantidade de moeda no mercado (M) e situação em que o
² Produto real: afecta os benefícios da detenção de moeda, pois quanto Banco controla o preço da moeda (i).
maior o produto, maior é o volume de transacções, e maiores são as As variações da oferta de moeda induzem a variação da taxa de juro nominal
intenções de deter moeda, para que não haja sempre liquidez disponível que, basicamente então, é o “preço do dinheiro”.
para cobrir essas transacções.
² Inflação/nível de preços: quanto maior for o nível de preços, maiores 1ª hipótese: quando o BC faz
serão as intenções de detenção de moeda, para que seja possível variar a oferta de moeda,
continuar a realizar o mesmo volume de transacções. altera-se a taxa de juro nominal
de equilíbrio:
à Uma expansão monetária
FUNÇÃO PROCURA DA MOEDA: pretende modelizar as intenções de
provoca uma redução da
detenção de moeda (a preços correntes). taxa de juro nominal
Assume que a taxa de juro nominal, o produto real e o índice de preços são à Uma contração monetária
os principais determinantes deste comportamento (pode-se ignorar os provoca um aumento da
outros). taxa de juro nominal.

Md : intenções de detenção
de moeda (é um stock)
i: taxa de juro nominal à 2ª hipótese: Uma redução
Y: produto real da taxa de juro provoca um
P: índice de preços aumento da quantidade de
k: sensibilidade da procura de
moeda em circulação (e
moeda ao produto
h: sensibilidade da procura de
vice-versa).
moeda à taxa de juro
Intenções de investimento:
Atua de forma a reduzir a taxa
de juro nominal

Face a um desvio recessivo


TAXA DE JURO

(Y < Yp)
Taxas de juro reais mais Uma taxa de juro mais Efeitos: estimula o
altas aumenta o custo de alta induz uma procura investimento, aumenta a
oportunidade de investir agregada mais baixa. procura agregada, e aumenta
(FBC) – o investimento o produto e o emprego.

PROCURA AGREGADA
diminui; Como atua o BC na condução
Intenções de consumo da sua política económica?
privado diminuem e de
poupança aumentam. De forma a aumentar a taxa de
juro nominal
Face a um desvio
expansionista
(Y > Yp)
Efeitos: reduz o investimento,
diminui a procura agregada,
(Ou Despesa Interna) reduz o produto e o emprego.

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