Sie sind auf Seite 1von 6

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA

SINAIS DISCRETOS

I) INTRODUÇÃO
A notação y[k] significa uma seqüência de números, real ou complexa, definida
para cada inteiro K.
A seqüência y[k] será chamada de sinal digital ou sinal discreto, e o índice k é o
tempo discreto.

Exemplos:
1) seqüência degrau

U[k] = 1 para k  0 u[k]


U[k] = 0 para k<0

0 1 2 3 4 5 6 k

2) seqüência delta

[k] = 1 para k = 0  [k]


 [k] = 0 para k  0

0 k

II) EQUAÇÃO À DIFERENÇA


Uma equação diferencial de 1a. Ordem pode ser escrita como:

ady/dt + y(t) = u(t) (1)

Podemos de forma aproximada definir a derivada de uma função como sendo:

dy  y(t+t) – y(t)
dt t

Reescrevendo a equação 1:
a[y(t+ t) – y(t)] + yt = u(t) t

y(t+ t) = (1 - t/a)y(t) + u(t)t/a (2)


definindo: T=t = cte (período de amostragem)
t = KT (instante de amostragem)
y(t+t) = y(kT +T) = y[(k+1)T] = y(k+1)
y(t) = y(kT) = yk
reescrevendo a equação (2):
y(k+1) = (1-T/a) y(k) + (T/a) u(k)
CEFET-PR Controle Digital Prof. Brero II - 1
Esta é uma equação à diferença de primeira ordem, linear.

Exemplo: dada uma função analógica é possível discretizá-la, substituindo kT (tempo


discreto) no lugar de t (tempo contínuo).

y(t)

y(t) = t

0 1 2 3 t

yk T

y(k) = kT

0 1 2 3 k

III) SISTEMA DISCRETO


Um sistema discreto é uma regra associando a uma seqüência u(k) uma outra
seqüência y(k).

u(k) Sistema y(k)


discreto

IV) DIAGRAMA DE SIMULAÇÃO


É possível simular um sistema discreto, e verificar graficamente sua resposta. Para
isto é necessário implementar o diagrama de simulação. Um diagrama de simulação é
formado pelos seguintes elementos.
a) Elemento atraso

u(k) Z-1 y(k)=u(k-1)

O sinal de entrada aparece na saída atrasado de um período de amostragem.

b) Ganho
O sinal de saída é multiplicado pela valor a. Este valor pode ser positivo, negativo,
maior que 1 ou menor que 1.

CEFET-PR Controle Digital Prof. Brero II - 2


u(k) yk= auk u(k) yk= auk
a a

c) somador
A tensão de saída é a soma dos sinais de entrada.

a c=a+b

b
Exemplos:
a) yk = 2uk + 3uk-1

2
u(k) y(k)

-1 3
z

V) TRANSFORMADA Z
Um sinal continuo (no tempo) pode ser discretizado (no tempo) através de um
dispositivo chamado amostrador. Ele é representado por uma chave que é fechada em
instantes discretos tk durante um intervalo de tempo dk. Ele gera um trem de pulos de
duração dk. dk
t k , dk
f(t) f*(t)

tk

Para simplificar a análise matemática suporemos um amostrador ideal, tal que a


duração dos pulsos seja desprezível e que este trem de pulsos seja representado por um
trem de impulsos de mesma área.
T
f(t) f*(t)

Pode-se imaginar que o sinal amostrado seja gerado pelo produto da função m(t),
trem de pulsos unitários, pelo sinal f(t):

f(t) m(t) f*(t)

vezes =

f*(t) =f(t). m(t)


O sinal m(t) pode ser representado como: 
m(t) =  (t-kT)
k=0

CEFET-PR Controle Digital Prof. Brero II - 3


Então f*(t), será: 
f*(t) =  f(t) (t-kT)
k=0

O valor de f(t) no k-ésimo instante de amostragem será representado por f(kT) ou


f(k) ou fk.
O valor f*(t) será uma seqüência de números representada por:

f*(t) =  f(kT) (t-kT) = { fk }
k=0

A transformada de Laplace de f*(t) é dada por:



F(s) =  f(t) e-st dt
0

Aplicando a transformada de Laplace no sistema amostrado, tem-se:


 
F*(s) = L[f*(t)] =   f(kT) (t-kT) e-st dt
0 k=0

 
F*(s) = L[f*(t)] =  f(kT)  (t-kT) e- st dt
k=0 0


F*(s) = L[f*(t)] =  f(kT) e- kTs
k=0

Onde o termo e-kTs introduz funções não algébricas que fazem com que a análise
de sistemas amostrados utilizando a transformada de Laplace seja inconveniente. Para
evitar esta dificuldade, será feita uma mudança de variável:
z = esT
que transforma o plano complexo S em um outro plano complexo chamado plano
Z, e que permite definir a transformada da função f(t) que é idêntica à transformada de
Laplace do sinal pulsado f*(t). Então:


F(z) = Z{f(k)} =  f(kT) z - k
k=0

Exemplo: Calcule a transformada Z de:


a) f(t) = b t/T, onde b=constante
discretizando a função f(t) pela substituição de t=kT: f k=bk
Aplicando a definição de transformada Z:

CEFET-PR Controle Digital Prof. Brero II - 4


 
F(z) = Z{f(k)} =  f(kT) z -k
=  b k z -k
k=0 k=0

F(z) = 1 + b/z + (b/z)2 + (b/z)3 + ....

A partir da série: a + ar + ar2 + ......+ arn-1 = a(1-r n)/(1-r)

Para que exista a transformada Z, a série deve convergir. Ela irá convergir se |r| <1,
neste caso:

lim a (1-r n ) = a pois lim r n = 0


n 1–r 1–r n

Portanto para |b/z| < 1, existirá a transformada Z e será:


F(z) = 1/(1-b/z) = z/(z-b) para |z| > |b|

Parte prática: Filtro Digital


Implemente um filtro analógico passa-baixa, discretizado pelo método Backward
Difference. Neste método a derivada é aproximada por:

dy  y(t) – y(t-t)
dt t Fazendo t=KT e
O filtro passa-baixa é mostrado a seguir: t = T

vo/vi = 1/RC
R = 1000  s + 1/RC

Vo
fazendo 1/RC= a
C=1  F
Vi
yk = y(k-1) + aTuk
1 + aT

1) Utilizando uma placa conversora A/D, aplique um sinal senoidal na entrada,


utilizando um gerador de funções.
2)Observe o sinal na saída do conversor D/A, variando a freqüência do sinal de
entrada. Obtenha a resposta em freqüência do filtro digital, comparando com a resposta
em freqüência do filtro analógico.

CEFET-PR Controle Digital Prof. Brero II - 5


PROGRAMA MATLAB

w1=1000;
w2=400;
uk1=0;
yka1=0;
yka2=0;
RC=.001;
T=0.0001; % quanto menor T, menor a amplitude do sinal de saída
hold on

N=6; %numeros de ciclos que serao mostrados


x=N/w1;

b=200; % tempo maximo a ser calculado


a=3; %determina quantos ciclos serao mostrados

for t=0:T:x*6.28

u1=sin(w1*t);
u2=sin(w2*t);

%for X=0:.01:b
%u=sin(X);
y1=(T*u1+yka1*RC)/(T+RC);
y2=(T*u2+yka2*RC)/(T+RC);
%y1=0.048*u1+0.048*uk1+yka1*0.905; % Tustim com prewarping
yka1=y1;
yka2=y2;
uk1=u1;
plot(t, u1)
plot(t, u2)
plot(t,y1, '*')
plot(t,y2, '*')
end
hold off

CEFET-PR Controle Digital Prof. Brero II - 6

Das könnte Ihnen auch gefallen