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Aulas Práticas de Hidraulica

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

Um texto científico deve conter no mínimo as seguintes partes: INTRODUÇÃO,

DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. O relato por escrito, de forma ordenada e minuciosa


daquilo que se observou no laboratório durante o experimento é denominado RELATÓRIO.

Tratando-se de um relatório de uma disciplina experimental aconselha-se compô-lo de forma


a conter os seguintes tópicos:

 TÍTULO: uma frase sucinta, indicando a idéia principal do experimento.

 RESUMO: um texto de cinco linhas, no máximo, resumindo o experimento efetuado,


os resultados obtidos e as conclusões a que se chegou.

 INTRODUÇÃO: um texto, apresentando a relevância do experimento, um resumo da


teoria em que ele se baseia e os objetivos a que se pretende chegar.

 PARTE EXPERIMENTAL: um texto, descrevendo a metodologia empregada para a


realização do experimento. Geralmente é subdividido em duas partes: Materiais e
Reagentes: um texto, apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no
experimento, especificando o fabricante e o modelo de cada equipamento, assim como
a procedência e o grau de pureza dos reagentes utilizados; Procedimento: um texto,
descrevendo de forma detalhada e ordenada as etapas necessárias à realização do
experimento.

 RESULTADOS E DISCUSSÃO: um texto, apresentando resultados na forma de


dados coletados em laboratório e outros resultados, que possam ser calculados a partir
dos dados. Todos os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos,
esquemas, diagramas, imagens fotográficas ou outras figuras. A seguir, apresenta-se
uma discussão concisa e objetiva dos resultados, a partir das teorias e conhecimentos
científicos prévios sobre o assunto, de modo a se chegar a conclusões.

 CONCLUSÃO: um texto, apresentando uma síntese sobre as conclusões alcançadas.


Enumeram-se os resultados mais significativos do trabalho. Não se deve apresentar
nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão.

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 REFERÊNCIAS: Livros, artigos científicos e documentos citados no relatório devem


ser indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a formatação das
referências segundo norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Um Exemplo de Relatório

DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DO CHUMBO SÓLIDO

RESUMO

A densidade do chumbo sólido foi determinada, na temperatura de 303,15 K, pela


razão entre a massa e o volume de corpos de chumbo de tamanhos variados. Obteve-se o
valor 11,4  0,1 g / cm3, o qual apresenta boa concordância com o valor reportado na
literatura.

INTRODUÇÃO

O chumbo é um elemento químico metálico, de número atômico 82, que funde na


temperatura de 600,6 K. Seu símbolo químico é Pb. É aplicado em proteção contra
radiação ionizante, em acumuladores (baterias), soldas, munição, além de outras.
(BARBOSA, 1999)
Densidade é a razão entre a massa e o volume (vide Equação 1). É uma propriedade
física que pode ser utilizada para identificar substâncias. Pelo fato dos sólidos serem bem
pouco compressíveis, a densidade dos sólidos não varia muito com a temperatura.
massa
densidade  (1)
volume
O objetivo deste experimento é determinar a densidade do chumbo sólido e compará-
lo com o valor 11,35 g / cm3 apresentado na literatura. (KOTZ, 2002).

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PARTE EXPERIMENTAL

Materiais e Reagentes

Os seguintes materiais, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo


Agostinho, foram utilizados neste experimento:

 Proveta de vidro (capacidade: 50,0 cm3)


 Balança Técnica (precisão 0,1 g) – Fabricante: Perkin Elmer

As seguintes substâncias, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo


Agostinho, foram utilizadas neste experimento:

 Água destilada
 Corpos de chumbo (tamanhos variados)

Procedimento

Foram pesados três corpos de chumbo, de tamanhos variados, em uma balança técnica,
anotando-se as massa com precisão de 0,1 g. Cada corpo de chumbo foi imerso em uma
proveta de vidro, de capacidade igual a 50,0 cm3, contendo préviamente 25,0 cm3 de água
destilada. A seguir, anotou-se o volume de água deslocado após a imersão de cada corpo de
chumbo. Todo o procedimento foi feito na temperatura ambiente do laboratório, igual a
303,15 K.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores das massas dos corpos de chumbo e dos volumes de água deslocados após
a imersão de cada corpo estão apresentados na Tabela 1. Assumiu-se que o volume deslocado
de água corresponde ao volume do corpo imerso. A densidade de cada corpo de chumbo foi
calculada, a partir dos valores medidos de massa e de volume, utilizando a Equação 1. Por
fim, determinou-se o valor médio da densidade do chumbo e o respectivo desvio-padrão, que
mede a precisão do resultado. O valor obtido para a densidade do chumbo é igual a 11,4  0,1
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g / cm3 e apresenta uma boa concordância com o valor da literatura 11,35 g / cm 3. (KOTZ e
TREICHEL, 2002)

Tabela 1. Valores das massas dos corpos de chumbo, dos volumes de água deslocados e das
densidades calculadas.

Corpo de Chumbo massa / g volume / cm3 densidade / g/cm3

1 57,5 5,0 11,5

2 79,8 7,0 11,4

3 101,7 9,0 11,3

Média 11,4

desvio-padrão  0,1

CONCLUSÃO

A partir de medidas de massa e de volume de corpos de chumbo de tamanhos


variados, determinou-se o valor 11,4  0,1 g / cm3 para a densidade do chumbo sólido, na
temperatura de 303,15 K. Este valor apresenta uma boa concordância com o valor 11,35 g /
cm3, reportado na literatura.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. L. Dicionário de Química. AB Editora: Goiânia, 1999. p.81.

KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr. P. Química e Reações Químicas. 4.ed., v.1, LTC Editora S.A.:
Rio de Janeiro, 2002.

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AULA N 1: Medidas do coeficiente de contração “Cd” em um


orifício/bocal

1. Objetivos:
Entender as perdas relacionadas ao perfil dos fluidos que passam por um orifício/bocal.

2. Importante
Embora não haja uma precisão elevada nos cálculos de volume e nas medidas
realizadas, o experimento em laboratório irá ilustrar bem a transição de valores ideais, obtidos
analiticamente, para valores reais, obtidos de forma empírica. Irá também familiarizar o aluno
com o conceito e os cálculos de vazão de uma forma simples.

3. Materiais

 Reservatório grande com um orifício/bocal contendo água (reservatório 1)


 Reservatório menor, graduado na dimensão adequada (reservatório 2)
 Cronômetro
 Régua ou trena

4. Procedimento Experimental
1) Encher o reservatório de água.
2) Medir a altura H referente ao nível da água e o orifício/bocal.
3) Instalar o reservatório menor de for que, ao abrir o orifício do reservatório 1, a água
seja recolhida totalmente no reservatório 2.
4) Abrir o orifício/bocal do reservatório 1 e cronometrar o tempo necessário para atingir
determinado volume no reservatório 2.
5) Repetir o procedimento 4) por várias vezes utilizando volumes diferentes no
reservatório 2. (cerca de 5 vezes).
Obs. Uma vez medida a altura do reservatório 1, todas as vezes que for
realizada a etapa 4), o reservatório 2 deverá ser realimentado de forma
que não haja variação na altura inicia que fora calculada.

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5. Pós-laboratório
1) Medir a altura H referente ao nível da água e o orifício/bocal.
2) Medir o diâmetro do orifício para o calculo da área.
3) Utilizar a equação de Bernolli e obter a vazão teórica esperada.
4) Construir um gráfico (Volume do reservatório menor) vs (Tempo de enchimento) de
forma a obter-se a vazão média no processo.
5) Comparar a vazão teórica com a vazão obtida.
6) Obter o coeficiente de descarga “Cd” do bocal.

6. Bibliografia

 Apostila/material/notas de Hidraulica 1.
 BISTAFA, Sylvio R. Mecânica dos fluidos: noções e aplicações. SP: Edgar Blucher Ltda., 2010.

 CANEDO, Eduardo L. Fenômenos de transporte. RJ: LTC., 2010.

 F. HEITOR. Manual do engenheiro civil. São Paulo: HEMUS., 2004.

Exemplo:
Em um experimento no laboratório realizado para a determinação do valor médio do
coeficiente de descarga – Cd. Obteve-se os seguintes resultados:
Para 500ml – 30s
Para 800ml – 50s
Para 200ml – 14s
Para 1litro – 65s
Para 1,5 litro – 1,45 min
Determinar:
a) A vazão teórica esperada, sabendo que a carga (h) é 25cm e que o diâmetro do orifício
(D) é3mm.
b) Construir um gráfico (Volume do reservatório menor) vs (Tempo de enchimento do
reservatório) e forma a obter-se a vazão média no processo (coeficiente angular da
reta).
c) Comparar a vazão teórica com a vazão obtida no experimento (vazão real).
d) Obter o coeficiente de descarga “Cd” do bocal.

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