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O que se sabe hoje em dia sobre as práticas musicais da Grécia Antiga deriva
do conhecimento adquirido a partir de contos épicos e antigos escritos que
sobreviveram até os tempos atuais. Nenhuma vestígio real, ou que pode ser
completamente compreendido, de instrumentos ou notação sobreviveu para que se
pudesse historicizar as práticas musicais gregas clássicas.
Santo Agostinho tece um caráter dual da música que ouvia. Um dos sentidos
foca-se nas letras das músicas a que ouvia, evidenciando-se, assim, o caráter funcional
desta música, de ordem religiosa e não contemplativa, focando-se em expor o texto
religioso. No entanto, por outro lado, por vezes, Santo Agostinho sensibilizava-se pela
música, e não apenas pela letra. Nesta ocasião, o Santo revela ter pecado, pois
agregando seu prazer à música e não à letra, ia contra o objetivo meramente religioso,
de fins litúrgicos expostos no texto, ao qual deveria dar, segundo ele próprio, total
atenção e valor.
1. Kyrie;
2. Gloria;
3. Credo;
4. Sanctus;
5. Benedictus;
6. Agnus Dei.
A missa, por outro lado, celebra a última ceia através da oferta e consagração
do pãe e do vinho, e da partilha destes entre os fiés; e caracteriza-se como o mais
importante serviço religioso da igreja católica.
O canto gregoriano consiste numa melodia de linha única cantada em Latim por
vozes masculinas desprovidas de acompanhamento instrumental, apresentando ritmo
flexível e articulado, sem acentuação regular, também sendo baseado em sistemas de
escalas. Este canto tem por finalidade um caráter impessoal e voltado para expressar o
caráter religioso do texto cantado, expondo-se de maneira funcional, isto é, não sendo
voltado à apreciação ou entretenimento do ouvinte.
No século XI, Guido de Arezzo já fazia a utilização de uma pauta com quatro
linhas, as quais apresentavam letras representando as notas fá, dó e até sol. A
utilização da pauta possibilitou o registro preciso de alturas relativas entre notas de
melodias.
Nos modos autênticos, o tenor é a nota um quinta acima da finalis e nos plagais,
o tenor fica uma terça abaixo do tenor do modo autêntico correspondente; no entanto,
um tenor não pode ser a nota si, sendo neste caso, substituído pela nota dó.
Na figura acima, a breve indica a finalis do modo e a semibreve o tenor.
18. O que foi a Escola de Notre Dame? Quem foi Leonin e Perotin?