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No decorrer do tempo, pela própria tendência natural de alguém em abraçar formas
mais concretas de praticar magia, e de se ligar ao processo de união divina, muitos
caminham acabam se tornando obsoletos, ou mesmo infelizes formas de adulteração, as
vezes berrantes, as vezes sutis.
Quando voltamos nossos olhos para o requisito atitude e determinação, sempre nossas
mentes abraçam duas idéias e dois pontos de vista, porque os mesmos contém uma
orientação mais bélica e mais diretamente relacionada com o ato de protestar, contra tudo
de ruim que está sendo feito neste mundo, desde a muito tempo.
Pois há coisas a cerca de ambas as formas e estilos, que além de serem totalmente
diferentes, são muitas vezes opostas, mas a quantidade de detalhes é tão grande que, para
esta pequena abordagem, se faria necessário um esforço de estudo comparado.
Agora notemos que no próprio Líber Al Vel Legis, encontramos passagens do seguinte
calibre: “...Os rituais do velho aeon são nefastos...Que Maria inviolada seja esmagada sob
rodas...Que Isa esteja com Asar...Quem não entender corretamente essas Runas estará
cometendo um erro fatal...Encontre a cabala da língua inglesa...Com meu bico de falcão eu
perfuro os olhos de jesus crucificado. Com minhas asas eu cego a Maomé. Com minhas
garras eu arranco a pele do Mongol, Budista e Din...”.
As em relação a Maomé e jesus, dispensam comentários (aliás este é um dos tópicos que
tanto faz as pessoas suporem o Odinismo como muito similar a Thelema).
Notemos que as pessoas na thelema são incitadas a quebrar com os velhos hábitos, e com
o que chamam de velho aeon.
Então, fica a todos nós a pergunta: Por quê usar de metodologia maçônica, para
desenvolver as pessoas ali???
É citado claramente Isa e Asar, e não há menção correta da Isis dos egípcios, no Egito, ser
conhecida como Isa (há um Asar tebano, felizmente diferente em muito de Osiris, mas é
só).
É incitado o cuidado e atenção com as Runas, e mais, que deve-se procurar a cabala da
Língua Inglesa. E notemos que a única coisa que pode ser dita de algo assim, uma vez que
a língua inglesa não possuí vínculos com o hebraico, é o sentido de tradição que há na
tradução da palavra cabala, o que nos leva a procura pela raiz etimológica e fontes
tradicionais do Bretão, ou seja sua fonte ligada a tradição Nórdica.
Até aqui as pessoas que supõe similaridade excessiva, devem estar quase concluindo que
estão certas. No entanto, há mais detalhes a frente.
Vamos então entrar no desenvolvimento da thelema, para que se possa entender o fato
de uma vez por todas.
Ali, lhe é instruído que os meios e corretos entendimentos do Líber Al Vel Legis, lhe serão
transmitidos.
Contudo, façamos uma pausa aqui.
Como foi citado acima a partir de determinado ponto, a missa gnóstica é usada, e nela os
seguintes elementos estão presentes:
b) Invocação da Terra como útero, que sem o sol não tem fecundidade;
Agora, vejamos logo de início que o Sol no Odinismo é nossa amada deusa Suna
(poderíamos até estabelecer um paralelo com a Surya Hindu, por causa do elemento
Hindo-Ário, mas somente em termos de comparação intelectual).
O Sol ali adorado, cujas chaves internas não são reveladas, e muitas vezes o próprio
sacerdote gnóstico não sabe, é o mesmo que é invocado no horrível Líber C vel Ágape,
escrito por Crowley.
Este livro consta das instruções especiais, para que se possa adentrar realmente pelo
santuário da gnose, indo em direção ao que Crowley chamava de abismo, e lar dos Reis do
Mundo.
“....Aprendei, portanto, agora isto, o terceiro mote de nosso Supremo Conselho, o que
O que quer dizer que Como é acima assim é abaixo; como é fora, dentro é. Não há
parte do homem que não seja Deus; e não há parte de Deus que não tenha sua
contraparte no homem.
Agora aprende também isto, que Deus nunca será conhecido por ti; pois tudo que tu
Agora existem Três que têm testemunho no Céu: O Pai, a Palavra e o Espírito; e
estes Três são Um. E existem três que têm testemunho na terra: O Espírito, a Água
a Água; Sh, o Sangue; e em todas estas existem 358, MShICh, o Messiah; nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, em Sua morte, deu o Espírito, a Água e o Sangue,
como São João deu testemunho em seu Evangelho. Daí ser Jesus Cristo o Alfa ...”
Percebemos assim, que a thelema usado até aqui, mais uma vez nada mais foi do que um
retorno ao cristianismo, que por séculos vem assolando e açoitando o planeta com sua
intolerância, e forma sectarista.
Sua forma de desenvolvimento, engloba a seguinte passagem, que nos dará o ultimato
final sobre o que se passa entre os “espermo-gnósticos” thelemicos:
“...E notem que deus é o homem. Assim sendo, não levantem suas armas contra nenhum
outro homem. Pois a religião de deus, é a religião do homem. Amem ao homem, amem a
deus...”.
Esta chave está vinculada as práticas usadas pelo décimo primeiro grau da thelema.
Agora, uma vez que o sêmen é visto como o veículo do Sol, e portanto o veículo de deus,
pelo ponto de vista dos “espermo-gnósticos” acima.
Notaremos que os antigos vícios de comportamento, ligados a ver a mulher como algo
que deve evoluir para ser um homem, para poder evoluir aos estágios finais, como era
extremamente comum ser observado dentro do gnosticismo.
E sabendo que isso ocorre desta forma, pelo hábito vindo de Heliópolis, de adorar a Rá,
como o primeiro, e aquele que se masturbou e de seu sêmen, originou-se Shu o Ar, Tefnu a
Água e Geb a Terra.
“...Therion é o Yod (letra hebraica fálica) e portanto ele é Adam. Babalon é He-Vau-He, e
portanto ela é Eva...”.
Se nos basearmos nos textos, provas e nas informações de que a TORAH, o SEPHER
YETZIRATH e o TALMUD, foram escritos somente após o ano ZERO desta vulgar era cristã,
perceberemos inclusive que o foram pela fusão dos gregos com os judeus nos tempos em
que serviram aos babilônicos.
Notaremos que o antigo testamento é então uma visão judaica fundida ao platonismo,
sobre os eventos da mitologia suméria, com o advento dos egípcios (caso puramente
Heliopolitano e portanto Fálico Solar).
E teremos então o novo testamento, que é um texto baseado nos ESSÊNIOS, que retrata ao
crestos interno, uma visão do LÚCIFER DOS ROMANOS, e do desenvolvimento interno
(tendo muito de si, vindo do que absorveram dos Hindus, via o mediterrâneo, neste caso
explicitamente, o sistema Védico, e a vida de Krishna como base, em tempos posteriores e
mais dogmáticos).
Chegaremos então ao fato de que os livros judaicos acima, foram escritos dentro do
sistema de pensamento platônico, e com o ajustamento da GEMATRIA, NOTARICOM E
TEMURAH, que são as FORMAS DE ENTENDER A CABALA QUE NASCEU NA VERDADE com
esta fusão dos gregos com os judeus.
Assim sendo a justaposição de termos do Hebraico, que veio do fenício, fundido ao grego
tem suas explicações dentro dos vetores matemáticos de cada letra (que somente são
estudados e aplicados com a gematria o notaricom e a temurah).
Assim sendo, todas as palavras que estão contidas nos livros acima (antigo e novo
testamentos), somente podem ser entendidas dentro da ótica da cabala, e da pré-gnose, o
sistema dos essênios.
. Uma vez que não existe o termo jesus, em hebraico, mas existe o termo Ye-sus (Besta
Divina);
. O que define também uma explicação direta do que o apocalipse também é;
. Apocalipse, é um texto que define o velar duas vezes (re-velar), que implica na verdade
na fonte dos essênios ligada aos HIndus, a respeito da kundalini (a serpente), que se
erguerá e despertará em meio a SETE SELOS, implicando no despertar da BESTA DIVINA
666;
(No Século 16, a versão "J" da letra "I" adotou um novo som, como na
traduzida para outras línguas onde se pode ler na forma por extenso
Assim, podemos ver que Crowley procurou para si, ser apenas e tão somente um vetor
do cristianismo, mas notemos que o fez por puro entendimento errado de suas próprias
bases, e pelo despreparo e incapacidade de abraçar as formas mais corretas de agir em
relação ao que lhe foi apresentado, como vetor e meio de desenvolvimento.
Fica então explicado e extremamente claro, o motivo pelo qual a maioria das mulheres
escarlates enlouqueceram, quase todas elas com exceção de Leia, na Abadia de Cephalu.
Cabendo para isso, apenas o nosso pessoal esforço em direção ao entendimento do que a
forma de atividade acima, pode vir a causar no ser.
Ao se expor ao processo de sigilização usado pelos thelemitas (...notemos que o processo
em si de construir sigilos tão usado por Caoistas e Thelemitas, tem sua fonte em um livro
chamado Galdrabok, que foi impresso na Islândia, a algum tempo, com uma fusão de
formas de magia com selos e sigilos, com a metodologia e técnica do uso da Magia com
Runas, do tradicionalismo nórdico, sendo que há dois Galdraboks, um deles infelizmente é
extremamente ofensivo contra tudo o que não é cristão, e ataca em seu conteúdo a Freija e
Odin...), os selos eram enviados diretamente para serem encubados no corpo sem espírito
(ponto de vista espermo gnóstico), e portanto somente neste momento possuía essência (de
novo, ponto de vista espermo gnóstico), sendo que a mulher daria luz uma “dita” criança
mágica, gerada em sua essência vital, com objetivos específicos, e que se nutriria
justamente da vitalidade da pessoa onde foi gerada (este ponto nunca foi explicado a
nenhuma mulher escarlate, aliás era opinião de Crowley que elas soubessem o mínimo
possível, para não comprometer a operação, como ele mesmo o admitiu).
Além disso, veremos que o Enochiano, engendrado pelo Doutor John Dee e Edward Kelly,
era algo muito diferente do que seria proposto por ambos.
Kelly era um conhecido golpista, e John Dee o Mago da Rainha, nos tempos mais
puritanos e fanáticos que a Inglaterra já conheceu.
Mas o ódio contra judeus sempre foi grande, principalmente depois do Lutheranismo, e o
sentimento de inferioridade perante os judeus (chamados de raça eleita no livro dos
cristãos), sempre pendeu muito entre a corte européia.
Assim, longe de terem entrado em contato com uma comunicação puramente angélica,
ligada ao deus da bíblia, que deu aos ingleses algo tão grande (na verdade por este ponto
de vista maior ) quanto o seu pacto com os judeus.
John Dee e Kelly (que era visto por todos como médium, oficialmente, e portanto seria
algo importante para dar sustentação ao que Dee fazia), produziram:
b) A fonética para o som “C” estando ligado ao Fogo e a criatividade. Em que a fonética
para o “A” liga-se a espírito e inspiração;
c) Palavras como “...MIKLAS...”, que querem dizer em ENOCHIANO simplesmente
“...Poderoso...”;
E assim, a maior base da thelema para consecução de práticas e estilos mágicos, está
diretamente representando, na verdade, uma FORMA PURITANA DE TENTAR VER O
FUTHARK.
Seria na verdade correto afirmar que o potencial e poder que todos sentem ao praticar
com o enochiano, proveniente diretamente da fonética gutural aproximada de Línguas
Nórdicas, e do fator de proximidade com o Futhark e o potencial das Runas.
Como não poderia deixar de ser, Edward Kelly entrou em uma carreira de crimes e
morreu em uma masmorra, após contato com algo que lhes disse que iria destruir a
civilização da forma com eles mesmos a conheciam (curiosamente era uma deusa e foi
encontrada, segundo Dee e Kelly, no Aethyr do Amor), e John Dee faliu e foi perseguido
pela corte.
Assim, de novo temos outra vez a presença Nórdica emprestando poder e lastro, a
vertentes de desenvolvimento, que por não poder estar dentro de sua forma de ser, e pelo
simples fato do despreparo dos que lidam com seus meios e modos, acabaram
simplesmente causando danos e sendo golpeados pelo Wyrd.
Com base em tudo o que foi observado acima, resta-nos apenas perceber que se a
Vontade é a base para o thelemita, Vontade é uma de nossas 9 virtudes.
No entanto não concebemos em momento algum a mulher como algo inferior ou
subdesenvolvido, e muito menos temos o interesse em invocar a cristo, dizendo que não o
fazemos e que desprezamos seu aeon.
Mesmo porque se é para eliminar os vícios dos tempos antigos, porque então não
cogitaram usar Thor, inimigo tradicional do cristo branco?
Há vertentes diferentes disso, é verdade, temos o material typhoniano de Keneth Grant,
que é atacado pelas vertentes mais formais da thelema.
No entanto em nenhum momento, talvez por desconhecimento, Grant cita ou cogita as
fontes nórdicas, que na verdade foram usadas para dar lastro as práticas da thelema.
Podemos desenvolver nossas virtudes e nossos conceitos de Clã, muito além do que um
simples grupo ou Ordem.
Pois nossos mistérios são realmente ancestrais, e não estão limitados a pragas sem
imaginação provenientes do deserto.
E nossa tradição não foi galgada em cima dos vícios e preconceitos sexuais, elevados a
um status de religiosidade e sacralidade (como é o caso do ato de arrancar o pênis,
praticado por sacerdotes de Mitra, outra fonte para o horrível cristianismo, e fator que
explica o comportamento dos padres e pastores).
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Um Drink Com Espíritos — Morte Súbita inc. OVNIs na Lua — Morte Súbita inc.
1 COMENTÁRIO • há 7 meses 1 COMENTÁRIO • há 7 meses
Sebastião Gomes — Muito bom. Não esqueça cara legalzinho — agora conta a do papagaio
do artigo sobre a cachaça.