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FACULDADE SÃO ROQUE

Grasiela Jesuína de Jesus


RA 2015006828 7º Semestre noturno
Direito Civil
Professora: Maria Eduarda

DOS CODICILOS
“Direito das Sucessões”
Capítulo IV

São Roque
2018
DIREITO DAS SUCESSÕES
Capítulo IV
DOS CODICILOS

Art. 1.881. CC “Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito


particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre o seu
enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou,
indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis,
roupas ou joias, de pouco valor, de seu uso pessoal”.

Conceito

• Codicilo “tem origem latina, diminutivo de códex, significa pequeno rolo,


pequeno escrito.
Conforme Maria Helena Diniz;
“codicilo é o ato de disposição de última vontade —mortis causa, portanto em
que o outorgante determina providências sobre o seu enterro, dá esmolas de
pouca monta, lega bens de pequeno valor, nomeia ou substitui testamenteiro
(art. 1 .883), ordena despesas de sufrágio por sua alma (art. 1.998)”.

• O codicilo é bem parecido com o testamento, porém bem menos que o


testamento. Não se trata de um testamento informal, como acontecia no regime
das Ordenações na época do Brasil colônia, (Livro IV, Título 86). Trata-se, por
sinal, de figura em extinção já no tempo da promulgação do Código Civil de 1916,
que dedica ao codicilo os arts. 1.651 a 1.655.

• O objetivo do codicilo é bem limitado, porém o Código não firmou um


método rígido, quantitativo, cabível para todas as circunstancias, produzindo
uma porcentagem para as condições codicilares. A lei cita esmolas “de pouca
monta”, legado de móveis, roupas ou joias “de pouco valor”. Admite uma regra
subjetiva. O montante autorizado nas heranças codicilares é uma questão de
fato, a ser apurada e verificada em cada caso concreto, pelo juiz.
Terá de ser realizado um balanço, comparando o valor da disposição
contida no codicilo com o total dos bens deixados pelo falecido.
Para um homem de poucas posses o montante do codicilo é o seu tudo e
para um milionário pode não ser quase nada.

• Apenas quem tem capacidade civil pode redigir o codicilo, (art. 1.860).
O codicilo tem de ser redigido, por inteiro, datado e assinado seu autor.
Não são permitidas escritas ou assinatura a rogo. É permitido pelo Código
Civil, a utilização de meios mecânicos para a confecção dos testamentos
ordinários (arts. 1.864, parágrafo único, 1.868, parágrafo único, e 1.876, § 2º).

• Proposta legislativa

Foi encaminhada uma proposta ao Deputado Ricardo Fiuza sugerindo a


mudança do dispositivo, que passaria a ter o seguinte texto:

Art. 1.881 Parágrafo único. O escrito particular pode ser redigido


mecanicamente, desde que seu autor numere e autentique, com a sua
assinatura, todas as páginas.
Art. 1.882. Os atos a que se refere o artigo antecedente, salvo direito de

terceiro, valerão como codicilos, deixe ou não testamento o autor.

• O autor do codicilo pode ter feito, ou não, um testamento. Se há


testamento, o codicilo conviverá com ele, integrando-o, completando-o, nos
assuntos que for possível regular através desse ato. Se o outorgante não tiver
testamento, o codicilo terá vida isolada, respeitando-se, quanto ao resto, as
disposições da sucessão legitima.

“Art. 1.883. Pelo modo estabelecido no art. 1.881, poder-se-ão nomear ou


substituir testamenteiros”.

• Pelo codicilo pode-se nomear ou substituir testamenteiros (art. 1.976).


O que prevê este artigo já podia ter sido mencionado no art. 1.881.
“Art. 1.884. Os atos previstos nos artigos antecedentes revogam-se por atos
iguais, e consideram-se revogados, se, havendo testamento posterior, de
qualquer natureza, este os não confirmar ou modificar”.

• O codicilo pode ser revogado por outro codicilo, ou por um testamento


posterior.

• Nem sempre um codicilo posterior revogará o anterior; podem os dois


instrumentos integrar-se, somar-se, complementar-se. O novo codicilo só revoga
o velho se contiver cláusula expressa nesse sentido, ou se as disposições forem
incompatíveis com as deste.

• Quanto ao testamento posterior, se ele revogar, expressamente, o


codicilo, não há dúvida, nem questão. Mas o testamento posterior pode silenciar.
Diz este artigo que os codicilos se consideram revogados se o testamento
posterior os não confirmar ou modificar. Se o testamento que foi feito depois
não fizer referência ao codicilo, entende-se que este foi revogado.

“Art. 1.885. Se estiver fechado o codicilo, abrir-se-á do mesmo modo que o


testamento cerrado”.

• O codicilo, à semelhança do testamento cerrado, e para manter secretas


as suas determinações, pode ser fechado, pelo seu autor, apresentando-se
cerrado e, até cosido. Mesmo lacrado pode estar.1

1
Diniz, Maria Helena. I NOVO CÓDIGO CIVIL COMENTADO. pgs.979-980-981. 4ª ed. São Paulo: Saraiva,
2005.

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